Departamento de Física

Professor Benedito Lobato

Disciplina: Laboratório de Física III.

Turma: Licenciatura em Física (2020). Data: 09/07/2022.

Aluno: Rui Cardoso Tenório Neto.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS - V

CARECE DE MAIS COLETA DE DADOS, RELATÓRIO INCONSISTENTE/INCOMPLETO

1 – Título:

Análise de resistores em série e em paralelo com uma lâmpada.

2 – Objetivos:

Notar e quantificar a diferença que a disposição de um mesmo conjunto de componentes

eletrônicos pode ocasionar em um circuito percorrido por uma corrente contínua.

3 – Referencial Teórico:

Primeiro precisamos definir a corrente elétrica como uma quantidade de carga que se desloca
em um dado intervalo de tempo.

dq
i=
dt

E ainda, que em relação a voltagem, essa expressão vira:

V = iR

Se baseando na lei da concervação da energia,podemos afirmar que quando uma corrente se

ramifica em algo que denominamos “nós”, quando as correntes divididas se reencontram a soma
algébrica das correntes parciais é igual a quantidade inicial de corrente que entrou no nó, assim
chamamos essa relação de lei dos nós.

������ = �1 + �2 + . . . + ��
 Pode ser também definida a potência do circuito, sendo “potência” a taxa de energia tranferida
em um intervalo de tempo.

dU
P=
dt
dU
Tal que V = dq
, assim: dU = dq . V

dq . V
P=
dt

E se valendo da equação 2.0:

i. dt. V
P=
dt

P=iV

E também lembrando que na equação 0.0, V = iR , portanto:

V2
P = i2 R =
R

Chamamos as equações 0.0 de taxa de tranferência de energia elétrica e a 0.0 é a dissipação

resistiva.
No entanto, como podemos imaginar, se um circuito fechado for percorrido do ponto inicial até
o ponto inicial novamente, teríamos uma variação de potencial igual a zero, assim definimos a lei das
malhas, de que ao percorrermos um circuito fechado a soma algébrica das voltagens tem que ser igual
a zero.
Para facilitar essa leitura definamos regras para o sentido da leitura e o sinal das voltagens.

 Regra das resistências: Quando atravessamos uma resistência no sentido da corrente, a variação de
potencial é igual a −iR; quando atravessamos a resistência no sentido oposto, a variação é +iR.

 Regra das fontes: Quando atravessamos uma fonte ideal no sentido do terminal negativo para o
positivo, a variação de potencial é igual a +ε ; quando atravessamos uma fonte ideal no sentido
oposto, a variação é igual a −ε.

 Resistências em série são percorridas pela mesma corrente i, e a soma de cada diferença de potencial é
igual a diferença de potencial total (Lei das Malhas).

 Resistências em paralelo são percorridas pela mesma diferença de potencial, e a soma de cada
corrente elétrica é igual a corrente elétrica inicial antes da ramificação (Lei dos Nós).
4 – Material Utilizado:

Protoboard longa, uma lâmpada de 6V, uma fonte de 12V, um fonte de 9V e uma de 5V
(corrente contínua), 3 jumpers, 6 resistores de 3 resistências diferentes que estão na tabela abaixo.

Resistores. Cores. Resistência. Intervalo de

(Rn) [Ω] resistibilidade.
A M-M-M-D 110 104,5 < RA <115,5
B Vm - Vm - M - D 220 209,0 < RB < 231,0
Tabela 1.0
C L-P-M-D 300 285,0 < RC < 315,0

5 – Procedimentos:

Primeiro foi feita a medida da resistência de cada par de resistores, e, ao obter dois valores foi
feita a média do valor real aproximado de cada resistor usado, ficando assim

Resistência Assim constata-se que os resistores

Resistores. medida estão bons, pois estão no intervalo aceito pelo
(Rn) aproximada. sistema de cores (dourado ± 5%).
[Ω]
Em seguida foi montada na protoboard
A 108 o circuito esquematizado a seguir. No entanto
B 219 para facilitar a nomenclara, ao permutar os
C 296 Tabela 2.0
resistores e a lâmpada, usar um sistema de
nomes é mais simples que observar um novo
esquema todas as vezes, portanto as
disposições serão:

RA RB RC
1º: RA-RB-RC-L
2º: RA-RB-L-RC
V i LED
3º: RA-L-RB-RC
4º: L-RA-RB-RC
Para esse “primeiro caso”, para cada permutação de componetes foi feita a medição da
voltagem, incluindo a tensão que saía da fonte.

No “segundo caso” foi feito outro tipo de disposição de circuito, esquematizado abaixo

RA Nesse caso foram feitas medições de corrente

LED elétrica em cada resistor e na lâmpada dadas pela tabela
RB
0.0, porém, diferente do primeiro caso foi usada uma fonte
de 5V, porém, a média de voltagem que a fonte fornecia
RC i era de apenas 4,29V, bem abaixo do ideal.
V
E por último o “terceiro caso”foi montado da forma
i
esquematizada abaixo
 Onde também foram medidas as correntes
LED
em cada componente do circuito dados todos na
tabela 0.0
RA

RB
RC
V
i i

6 – Resultados e Discussão:

Para o primeiro caso, onde foi usada a fonte de 12V, temos os seguintes resultados:

Componentes Voltagem medida

RA 1,95 V
RB 3,95 V
RC 5,33 V
L 0,31 V
Fonte 11,58 V

Nesse caso, apenas as voltagens variam dependendo da resistência do componente, e a corrente

que percorre o circuito é constante, isso significa que podemos definir a corrente através de qualquer
componente conhecido, sendo ele RA, RB ou Rc e com essa corrente constante definir a resistividade da
lâmpada. Tomemos RA para o cálculo da corrente

Vn
i=
Rn
VA 1,95
i= =
RA 108

i ≅ 0,018 A

Portanto, basta usar a corrente encontrada com a voltagem que percorre a lâmpada para definir
sua resistência, sendo ela igual a:
��
�� =
�

0,31
�� =
0,018

�� ≅ 17,22 Ω
 Porém, ao somar as voltagens dos componentes (VA+VB+VC+VL) o valor fica 0,04V abaixo da
voltagem que a fonte fornecia, podemos então afirmar uma dissipação de 0,34%.
Sobre as possíveis permutações, em todas as possíveis os valores de voltagem que foram
medidos não mudavam, e sua soma sempre ficava abaixo da fornecida pela fonte em uma valor igual a
0,04V.

Para o segundo caso, onde foi usada a fonte de 5V, temos os seguintes resultados:

Componentes amperagem medida

Fonte
RA 56,1 mA
RB 35,4 mA
RC 0,6 mA
L 92,1 mA

Sendo possível verificar que a potência que sai de cada resistor é igual a:

Pn = in V = (in )²Rn

PA = (iA)²RA = (56,1 × 10−3 )². (110)

PA = 0,346 W

PB = (iB )²RB = (35,4 × 10−3 )². (220)

PB = 0,275 W

PC = (iC )²RC = (0,6 × 10−3 )². (300)

PC = 1,08 × 10−4 W

Para o terceiro caso, onde foi usada a fonte de 9V, temos os seguintes resultados:

Componentes amperagem medida

Fonte ////
RA 82,3 mA
RB 40,1 mA
RC 28,9 mA
L 109,8 mA

7 – Conclusão:

xxxxxxxxxxxxxxxxxx
8 – Referências:

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física, volume 3 :

eletromagnetismo. tradução Ronaldo Sérgio de Biasi. - 10. ed. - Rio de Janeiro : LTC, 2016.

HEWITT, Paul G. Física Conceitual. 12. ed. Tradução de Trieste Freire Ricci. São Paulo:
Bookman Companhia Editora Ltda, 2015.

ROONEY, Anne. A história da física: da filosofia ao enigma da energia escura. Tradução

de Maria Lúcia Rosa. São Paulo: M.Books do Brasil Ltda, 2013.