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1. Objetivo
Construir um potenciômetro para se determinar valores baixos de força eletromotriz
(fem) de uma fonte de tensão continua.
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2. Resumo
No estudo desse experimento visou-se determinar valores baixos de força eletromotriz
(fem) pelo método do potenciômetro com circuito abastecido por um a fonte de tensão
contínua. O circuito em questão possuía um conjunto de 10 resistores conectados em série,
sendo que um era uma resistência igual a média dos demais (cerâmicos) calculado e tendo sua
projeção de resistência o comprimento do seu fio metálico medido experimentalmente. Esse
circuito abastecido por uma fonte contínua é interligado a um galvanômetro, uma pilha ou
limão e um potenciômetro em série com um terminal do galvanômetro livre para medição de
leitura de um novo comprimento de fio até seu zero central. Assim obtém-se os dados de
comprimento Lc do fio e calcula-se o valor da resistência equivalente e a ddp da pilha e do
limão. Os erros encontrados de ddp foram baixos, na casa de dois decimais. Ressalta-se que
quanto menor a ddp maior dificuldade de conexão no circuito ao dispositivo leitor assim
maior erro.
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3. Introdução Teórica
Os Resistores são dispositivos responsáveis por inserir uma resistência no circuito, ou
seja, são dispositivos que dificultam a passagem de corrente elétrica. Na área da eletricidade,
eles têm extrema importância, por possibilitarem a manipulação de circuitos, com diferentes
arranjos, dependendo do objetivo.
Pode-se dividir os resistores em dois grupos: fixos e variáveis. O primeiro engloba os
resistores de fio, de filme carbono, de filme metálico, entre outros. Normalmente, são
rotulados com a resistência que possuem. Já o segundo é representado pelos potenciômetros.
Basicamente, um potenciômetro consiste de uma película de carbono ou de um fio,
que ao ser percorrido por um cursor móvel, através de um sistema rotativo ou deslizante,
altera o valor da resistência entre seus terminais. Comercialmente, os potenciômetros são
especificados pelo valor nominal da resistência máxima impresso em seu corpo. [1]
Figura 1 – Estrutura interna do potenciômetro
Para criar um divisor de tensão, é necessário um arranjo especifico, usando uma fonte
de tensão (Vp), um fio de comprimento conhecido, ligado em série (trecho AB) e um medidor
de tensão (Vc) com um cursor ao longo do fio (ponto C).]
O fio do trecho AB deve ser contínuo e possuir seção uniforme. O cursor deve ser
posicionado até que a tensão do fio no trecho AC, chamada Vc, seja igual à da fonte (Vp). A
resistência do fio tem proporcionalidade com o comprimento do fio, chamado, como mostra a
definição de resistência:
L
R=ρ (1)
A
Na equação, percebe-se que a resistência R e o comprimento L são diretamente
proporcionais se respeitadas as considerações citadas.
Então, fazendo o cursor C estar a um determinado comprimento Lc, onde a resistência
no trecho seja igual à Rc, temos:
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Agora, já é possível utilizar o potenciômetro montado para medir ddp. Para isso, é
preciso colocar em paralelo um amperímetro e o dispositivo de tensão Vx a ser descoberta.
Por vezes, também é colocada em série uma resistência a fim de diminuir a corrente e não
danificar o amperímetro.
4. Materiais utilizados
Os materiais necessários para a realização do experimento são:
Fonte ajustável de tensão contínua;
Galvanômetro de zero;
Multímetro digital;
Potenciômetro;
Conjunto de 9 resistores;
Fio metálico;
Pilha;
Limão;
Placa de bornes.
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5. Procedimento Experimental
Inicialmente, montamos o circuito da Figura 5. Ajustamos o comprimento L do fio
de modo a obter uma resistência r de mesmo valor que cada um dos 9 resistores r fornecidos.
Aplicamos uma tensão Vp de (20,0 ± 0,1) V no circuito. Conectamos todos os
resistores em serie. Conectamos uma ddp V x (pilha e limão) e uma resistência qualquer R p.
Primeiro a ddp Vx era de uma pilha, ajustamos o comprimento Lc do fio de modo que o
galvanômetro indicou a posição zero. Medimos o valor do comprimento L c a partir do ponto
B.
Substituímos a pilha por um limão, e repetimos o procedimento anterior.
Com os dados obtidos, calculamos o valor da ddp da pilha e do limão, com seus
respectivos erros.
6. Resultados e discussão
7. Conclusão
Pode-se estudar e determinar os valores de diferença de potencial de fontes
eletromotriz mesmo esses sendo baixos, ressaltando que quanto menor o valor dessa ddp,
mais difícil do aparelho digital realizar a leitura, como exemplificado com o limão como
fonte.
Fica evidente também a relação entre o comprimento de um fio metálico e sua
resistência, convergindo prática e teoria. A ddp da pilha quando comparada a seu valor teórico
(multímetro) apresentou erro um erro baixo. Parte desse erro assim como para medição nos
demais circuitos é atribuída a fonte de tensão contínua apresentar uma instabilidade em seu
valor.
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8. Referencias Bibliográficas
[1]. HALLIDAY, D.; RESNICK, R. & WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol.
III. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 4 a Ed., 1996, Rio de Janeiro/RJ
Brasil.
[2]. Apostila de Laboratório de Física III. p.8. Ilha Solteira. 2014.
[3] UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina. Roteiro-Relatório da
Experiência N° 01: Resistores e A Lei de Ohm. Disponível em:
<http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/vieira/materiais/
Exp1_Resistores_e_a_Lei_de_Ohm.pdf> .Acessado em: 16/06/2017.