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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CÂMPUS DE PALMAS

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

PROFESSOR DR. JADIEL CAPARRÓS DA SILVA

LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS 1

jadiel@uft.edu.br

LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Laboratório 6: Thevenin e Norton

Prof. Dr. Jadiel Caparrós da Silva

PALMAS, 2022/02
THEVENIN E NORTON

Introdução (EEL7040, 2008)


Existem inúmeras técnicas para análises de circuitos elétricos, dentre elas se
destacam dois teoremas, o teorema de Thévenin e o teorema de Norton. Os teoremas
levam os nomes de seus autores, M.L. Thévenin, um engenheiro francês, e E.L. Norton,
um cientista que trabalhou no Bell Telephone Laboratories.

Suponhamos que nos tenha sido dado um circuito e desejamos encontrar a


corrente, tensão ou potência que é fornecida a algum resistor da rede, o qual
chamaremos de carga. O teorema de Thévenin nos diz que podemos substituir toda a
rede, com exceção da carga, por um circuito equivalente que contenha somente uma
fonte de tensão independente em série com um resistor de modo tal que a relação
corrente-tensão na carga não seja alterada. O teorema de Norton é idêntico ao postulado
acima, exceto que o circuito equivalente é uma fonte de corrente independente em
paralelo com um resistor.

Note-se que este é um resultado muito importante. Ele nos diz que, ao examinar
qualquer rede de um par de terminais, toda a rede é equivalente a um circuito simples
consistindo de uma fonte de tensão independente em série com um resistor ou uma
fonte de corrente independente em paralelo com um resistor.

Os objetivos da aula consistem em calcular a tensão, a resistência de Thévenin e


a corrente de Norton e posteriormente medir estes valores no circuito.

A tensão de Thévenin é aquela que aparece nos terminais da carga, quando estes
terminais estão abertos (sem resistor de carga). A resistência de Thévenin é a resistência
vista entre os terminais de carga, com a carga desconectada e os efeitos das fontes
reduzidos à zero (fontes do circuito desligadas).

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➢ Simular

TODAS simulações devem ser anexados ao relatório.

➢ CIRCUITO EM CORRENTE CONTÍNUA

1- Para o circuito da Figura 1, simular os valores de VTH, RTH e IN e preencher a


Tabela 1.

Figura 1: Circuito em análise.


R11 a RL b
10kΩ

R17 10kΩ
15[V]
10kΩ R25 10kΩ
R22 + R24
R14
14k7Ω

Fonte: Próprio Autor.

2- Simule VRL e IRL para cada um dos valores de R L, conforme a Tabela 2.

➢ CIRCUITO EM CORRENTE ALTERNADA

3- Para o circuito da Figura 2, simular os valores de VTH, RTH e IN e preencher a Tabela 4.


OBS: Caso o potenciômetro da sua maleta não estiver regulando no valor indicado neste
Roteiro, use o valor mais próximo ou faça associação dos resistores da Placa M-1101A.

Figura 2 - Circuito em análise. fa =960Hz;


fb =610Hz;
R1=560 Ω;
a
R1 L R2 R2=560Ω
(potenciômetro);
V R3=1kΩ;
C R3 C= 220nF;
L= 100µH;
V=6sen(wt)[V];
b
Fonte: Próprio Autor.

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PARTE EXPERIMENTAL 6

➢ CIRCUITO EM CORRENTE CONTÍNUA


Monte na maleta Minipa, utilizando a placa M-1101A o circuito da Figura 1 e
preencher a Tabela 4, onde:
✓ Montar o circuito sem a resistência de carga R L;
✓ Medir a tensão Vab. Esta será a tensão de Thévenin, pois a carga está aberta;
✓ Retirar a fonte de tensão (torná-la zero) e medir a resistência entre os pontos “a”
e “b”. Esta será a resistência de Thévenin;
✓ Conecte um amperímetro entre os pontos “a” e “b” e meça a corrente. Esta será a
corrente de Norton.

Tabela 1: Valores Medidos para o Circuito da Figura 1.


Simulado Medidos Erro absoluto (δX) Erro relativo (𝜀)%
VTH 6,32
RTH 14,2K
IN 0,45
Meça os valores de VRL e IRL para cada um dos valores de RL, conforme a
Tabela 2, realizando as medidas e comparando-as com os cálculos realizados.

Tabela 2: Valores Medidos e erros de inserção para o Circuito da Figura 1.


VRL IRL
Erro absoluto Erro relativo Erro absoluto Erro relativo
RL (Ω) Simulado Medido Simulado Medido
(δX) (𝜀)% (δX) (𝜀)%
0 6,32 0,45
1220 0.4 0,42
2k2 0,85 0,45
14,7k 3,25 0,22mA

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Meça o real valor da resistência dos Resistores da Figura 1 e preencha a Tabela 3.

Tabela 3: Valores reais dos resistores.

Lido Medido Lido Medido

R11 9,98 R22+R24


4,86+9,93
R14 10,12 R25 9,95
R17
10,23 R = 14,7k
4,69+10,22

➢ CIRCUITO EM CORRENTE ALTERNADA

Monte o circuito da Figura 2, na maleta Minipa utilizando a placa M-1103A e


preencher a Tabela 4. Medir os valores conforme a tabela a seguir, usando o
osciloscópio para medir o valor de VTH ou multímetro digital para os valores da corrente
de Norton e da resistência de Thevenin.

Tabela 4: Medidos para o Circuito da Figura 2.


fa =920Hz fb =600Hz
Erro absoluto Erro relativo Erro absoluto Erro relativo
RL (Ω) Simulado Medido Simulado Medido
(δX) (𝜀)% (δX) (𝜀)%
VTH 0,7 0,33
RTH 1,56k 1,56k
IN 0,97mA 1mA

Meça o real valor da resistência dos Resistores da Figura 2 e preencha a Tabela 5.

Tabela 5: Valores reais dos resistores.

Lido Medido

R1 566 ohm
R2
626 ohm
R3
1k005
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ANÁLISE DOS EXPERIMENTOS REALIZADOS

Após realizar os experimentos, responder as seguintes questões:


1. Qual a utilidade de se conhecer o equivalente de Thévenin de um circuito na prática?
2. Explique o porquê das diferenças obtidas entre os valores teóricos e práticos de VTH e
RTH;
3. Compare os valores medidos e calculados da corrente de Norton;
4. Comente sobre a validade dos equivalentes de Thévenin e Norton para circuitos em
corrente contínua e em corrente alternada;
5. Se a frequência da fonte de tensão for alterada, os resultados obtidos com os
equivalentes de Thévenin e Norton continuam válidos? Comente.

Bibliografia
• Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Elétrica,
EEL7040 – Laboratório de Circuitos Elétricos I – 2008.

SEU ROTEIRO SERÁ COMPOSTO POR:

CAPA

INTRODUÇÃO (BREVE)

OBJETIVOS (BREVE)

MATERIAIS E MÉTODOS (NÃO ESQUECER DE NADA)

RESULTADOS (práticos e teóricos) E DISCUSSÕES

- CIRCUITO 1:

➢ Imagens da simulação constando o que foi pedido 1 (VTH, RTH e IN);


➢ Tabela 1;
Imagens da simulação constando o que foi pedido 2 (VRL e IRL para os três
valores de resistência) ;
6
➢ Tabela 2;
➢ Tabela 3.

- CIRCUITO 2:

➢ Imagens da simulação constando o que foi pedido 1 (VTH, RTH e IN para as duas
frequências);
➢ Tabela 4;
➢ Tabela 5.

ANÁLISE DOS EXPERIMENTOS REALIZADOS (5 Perguntas)

CONCLUSÕES

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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