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Unidade Acadêmica Itabira

Engenharia Elétrica

Unidade Curricular
Modelagem e Simulação de Sistemas
Elétricos e Magnéticos

Professores:
Geraldo Rodrigues Silveira Neto
Marcilio Cunha Nunes

2021-2
Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos e Magnéticos

Lei de Ohm (revisando da aula passada)


➢ Processo de conversão de energia:

V
I =
R

➢ Analogia: Seringa cheia de água.

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Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos e Magnéticos

Lei de Ohm (revisando da aula passada)

V
I=
R

V = R I

V
R=
I

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Conceitos de Circuitos

➢ Ramo: é um componente simples como um resistor ou outro


elemento;
➢ Nó: é um ponto de conexão entre dois ou mais ramos. O nó
engloba todos os pontos de mesmo potencial;
➢ Laço: Qualquer caminho fechado em um circuito, iniciando-se
em um nó, passando por uma série de nós e retornando ao nó
de partida sem passar por qualquer outro mais de uma vez.
Conceitos de Circuitos

• Componentes estão conectados em série se eles compartilharem


exclusivamente um único nó e, consequentemente, serem
percorridos pela mesma corrente;
• Componentes estão conectados em paralelo se eles estiverem
conectados aos mesmos dois nós e, consequentemente, tiverem a
mesma tensão entre eles.
Conceitos de Circuitos

➢ Um circuito consiste de um número qualquer de elementos


unidos por seus terminais, estabelecendo pelo menos um
caminho fechado através do qual o fluxo possa fluir;
➢ Duas configurações básicas para circuitos, série e a paralela,
constituem a essência de circuitos mais complexos.
Conceitos em Série

Dois elementos estão em série se:


➢ O ponto comum entre os dois elementos não está conectado a
outro elemento percorrido por corrente.

Os resistores R1 e R2
estão em série
porque possuem
apenas o ponto “b”
em comum.
Conceitos em Série

➢ Os resistores R1 e R2 não estão em série porque o ponto


comum entre os dois elementos está conectado a outro
elemento percorrido por corrente (R3).
Conceitos em Série

➢ Em um circuito série a corrente é a mesma através dos


elementos resistivos que o compõem.
Conceitos em Série

➢ A resistência total ou resistência equivalente de resistores


conectados em série é a soma das resistências individuais.

RT = R1 + R2 + + RN
V
IS =
RT
PS = VI

PS = PR1 + PR2 + + PRN


Conceitos em Série

EXEMPLO:
1) Para o circuito determine a resistência total, a corrente
fornecida pela fonte, a queda de tensão nos resistores, a
potência dissipada em cada resistor e a potência fornecida
pela fonte.

Rt= R1+R2+R3=2+1+5=8Ω
I=V/R=20/8=2,5A
Conceitos em Série

1) Calcular a queda de tensão nos resistores, a potência


dissipada em cada resistor e a potência fornecida pela fonte.

VT=5+2,5+12,5=20V
E=20V
V1=? V2=? V3=? P1=? P=V*I=5*2,5=12,5W
V1=I*R=2,5A *2Ω= 5V P2=V*I= 2,5*2,5= 6,25W
V2=2,5A*1Ω=2,5V P3=12,5*2,5= 31,25W
V3=5Ω*2,5A=12,5V PF=V*I=20*2,5=50,00W
PF=P1+P2+P3=50,00W
Conceitos em Série

2) Dado RT e I, calcule R1 e E para o circuito dado:

Rt=R1+R2+R3
R1=Rt-R2-R3=12k Ω -4k Ω -6k Ω
R1=2k Ω

E=? E=Rt*I=12 10^3 * 6.10^-3


E=72 .10^3-3=72.10^0
E=72.1=72V
E=72V
Fontes de Tensão em Série

➢ As fontes de tensão podem ser conectadas em série, para


aumentar ou diminuir a tensão total aplicada a um sistema;
➢ A tensão resultante é determinada somando-se as tensões das
fontes de mesma polaridade e subtraindo-se as de polaridade
oposta.
Fontes de Tensão em Série
Lei de Kirchhoff para Tensões

➢ A Lei de Kirchhoff afirma que a soma algébrica das elevações


e quedas de potencial em uma malha fechada é zero.

V elevacoes = Vquedas

+ E − V1 − V2 = 0

E = V1 + V2
Lei de Kirchhoff para Tensões

➢ A tensão aplicada a um circuito em série é igual à soma das


quedas de tensão nos elementos em série;
➢ A aplicação da Lei de Kirchhoff não precisa seguir um
caminho que inclua elementos percorridos por corrente.

+12 − Vx − 8 = 0
Vx = 4V
Lei de Kirchhoff para Tensões
EXEMPLO:
1) Determine as tensões desconhecidas nos circuitos:

16-V1-4,2-9=0 32-12-Vx=0 Vx-6-14=0


V1=16-4,2-9=2,8V -Vx=-32+12 (-1) Vx=+6+14
V1=2,8 Vx=+32-12 Vx=20V
Vx=20
20=Vx
Lei de Kirchhoff para Tensões

2) Determine V1 e V2 para o circuito mostrado (Casa).


Lei de Kirchhoff para Tensões

3) Usando a Lei de Kirchhoff das tensões, determine a tensão


desconhecida para o circuito: (Casa)
Elementos em Série

4) Para o circuito determine a resistência total, a corrente


fornecida pela fonte, a queda de tensão nos resistores, a
potência dissipada em cada resistor e a potência fornecida
pela fonte. (Casa)
Elementos em Série

➢ Elementos de circuitos em série podem ser intercambiados


sem que a resistência total, a corrente que circula e a potência
consumida pelos diferentes elementos sejam afetados.
Elementos em Série

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO (CASA):


1) Encontre a corrente e as tensões em cada resistor. (Casa)
Divisores de Tensão

➢ A tensão entre os terminais dos elementos resistivos divide-se


na mesma proporção que os valores de resistência;
➢ A razão entre os valores das resistências determina a divisão
da tensão em um circuito c.c. em série.
Divisores de Tensão

➢ Regra dos divisores de tensão:

Rx E
Vx =
RT
Divisores de Tensão

EXEMPLO:
1) Utilizando a regra dos divisores de tensão determine a tensão
V1 para o circuito em série.
Divisores de Tensão

2) Utilizando a regra dos divisores de tensão determine a tensão


V1, V3 e V’ para o circuito em série.
Duplo índice inferior

➢ A tensão Vab é a tensão no ponto a em relação ao ponto b.

Vab = Va − Vb
➢ Vab será positivo se o ponto “a” tem um potencial maior que o
ponto “b”;
➢ Vab será negativo se o ponto “b” tem um potencial maior que
o ponto “a”.
Índice Inferior Único

➢ O índice inferior único indica um ponto em relação ao


referencial terra.
Circuitos em Paralelo

➢ Dois elementos, ramos ou circuitos estão conectados em


paralelo quando possuem dois pontos em comum.
Circuitos em Paralelo

➢ O formato retangular das conexões não descaracteriza a


ligação em paralelo dos componentes.
Circuitos em Paralelo

➢ Os retângulos numerados são usados como símbolos


genéricos representando um resistor, ou uma bateria, ou até
mesmo circuitos complexos.
Circuitos em Paralelo

EXEMPLO:

Circuito Paralelo Fechado Circuito Paralelo Aberto

+ + + +
- - - -
Circuitos em Paralelo

1 1 1 1 1
G= = + + +
R RT R1 R2 RN

➢ A resistência total de um conjunto de resistores em paralelo é


sempre menor que a do resistor de menor resistência.
Circuitos em Paralelo

➢ A resistência total referente a dois resistores em paralelo é o


produto das duas resistência dividido pela sua soma.

R1 R2
RT =
R1 + R2

➢ Elementos em paralelo podem ser intercambiados sem alterar


a resistência total ou a corrente total.
Circuitos em Paralelo

EXEMPLO:
1) Determine a resistência equivalente dos circuitos:
Circuitos em Paralelo

E = V1 = V2
V1 E
I1 = =  1  1 1 
R1 R1 E  = E + 
 RT   R1 R2 
I s = I1 + I 2
Circuitos em Paralelo

➢ Para circuitos em paralelo com apenas uma fonte, a corrente


fornecida pela fonte é igual à soma das correntes em cada um
dos ramos do circuito.

I S = I1 + I 2 + + I

➢ Para circuitos em paralelo com apenas uma fonte, cada ramo


do circuito tem a mesma tensão da fonte.

E = V1 = V2 = = V
Leis de Kirchhoff para Correntes

A Lei de Kirchhoff diz que a soma algébrica das correntes que


entram e saem de uma região, sistema ou nó é igual a zero. Ou, a
a soma das correntes que entram em uma região, sistema ou nó
tem de ser igual à soma das correntes que deixam essa mesma
região, sistema ou nó.

I entram =  I saem
Leis de Kirchhoff para Correntes

➢ A aplicação mais comum da Lei de Kirchhoff será em junções


de dois ou mais caminhos para a corrente.

I entram =  I saem

6A = 2A + 4A
Leis de Kirchhoff para Correntes

EXEMPLO:
1) Determine as correntes I3 e I4 no circuito usando a lei de
Kirchhoff para corrente.
Leis de Kirchhoff para Correntes

1) Determine as correntes I1 , I3, I4 e I5 para o circuito usando a


lei de Kirchhoff para corrente.
Regra do Divisor de Correntes

➢ A regra do divisor de corrente nos diz como uma corrente que


entra em um conjunto de elementos em paralelos se dividirá
entre esses elementos.
Regra do Divisor de Correntes

➢ No caso de dois elementos em paralelo com resistência iguais,


a corrente se dividirá igualmente;
➢ Se os elementos em paralelo tiverem resistências diferentes, o
elemento de menor resistência será percorrido pela maior
fração da corrente.
Regra do Divisor de Correntes

➢ A corrente que percorre qualquer um dos ramos em paralelo é


igual ao produto da resistência total do circuito pela corrente
de entrada, dividido pelo valor da resistência no ramo em que
desejamos determinar a corrente.
Regra do Divisor de Correntes

O caso especial do divisor de corrente para dois resistores em


paralelo: para dois resistores em paralelo, a corrente através de
um é igual à resistência do outro vezes a corrente total de entrada
dividida pela soma dos dois resistores.
Regra do Divisor de Correntes

1. Para os circuitos da figura abaixo, determine as correntes


desconhecidas utilizando a regra do divisor de corrente
(10,48mA; 2A) .
Regra do Divisor de Correntes

1. Determine o valor do resistor R1 para o circuito abaixo.


(LKC e Div)
Método da Redução e Retorno (Circuitos Mistos)

➢ Método de redução e retorno consiste em reduzir o circuito


em direção à fonte, determinar a corrente fornecida pela fonte
e então determinar o valor de grandeza desconhecida.

i i

i i
Circuitos Mistos

Calcule a corrente I3 para o circuito em série-paralelo na figura


abaixo (R: 6mA).
Circuitos Mistos

a) Determine no circuito abaixo as correntes Is e I4. (CASA)


b) Determine também o valor da tensão V2 pelo método do divisor de
tensão.
c) Determine também a tensão no resistor R4 e R1.
d) Como vou inserir medidor de corrente e tensão para medir I4 e V2,
respectivamente.
Circuitos Mistos

a) Determine no circuito abaixo as correntes I4 e Is. (I4=1,46mA,


I1=1,40mA e Is=2,86 mA)
b) Determine também o valor da tensão V2 pelo método do
divisor de tensão. (V2=2,51V)
c) Determine também a tensão no resistor R4 e R1. (V4=12V e
V1=9,49V)
Circuitos Mistos

d) Como vou inserir medidor de corrente e tensão para medir I4 e V2,


respectivamente.
Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos e Magnéticos

Bibliografia

• Introdução à Análise de Circuitos, Robert BOYLESTAD, 12ª


Edição, Pearson, 2012.
• Circuitos elétricos, James W. NILSSON; Susan A. RIEDEL, 10ª
Edição, Pearson, 2015.
• Fundamentos de Circuitos Elétricos, Charles K. ALEXANDER;
Matthew N. O. SADIKU, 5ª Edição Bookman, 2013.

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