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T RADE M A R KET I N G
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
Presidente
Lenise Queiroz Rocha
Vice-Presidente
Manoela Queiroz Bacelar
U N I V E R S I D A D E D E F O R TA L E Z A
Chanceler
Edson Queiroz Neto
Reitora
Fátima Veras
Vice-Reitor de Ensino de Graduação
Henrique Sá
Vice-Reitora de Pós-Graduação
Lilia Sales
Vice-Reitor de Extensão
Randal Pompeu
Vice-Reitor de Administração
José Maria Gondim
Diretora de Comunicação e Marketing
Ana Quezado
Diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
João José Vasco Peixoto Furtado
Diretor de Planejamento
Marcelo Nogueira Magalhães
D i r e t o r d e Te c n o l o g i a
Antônio Roosevelt G. Chaves
PÓS-UNIFOR
C h e fi a d e d e d i v i s ã o d e P ó s - G r a d u a ç ã o L a t o S e n s u
Professora Beatriz Rocha
Coordenação da Escola de Comunicação e Gestão
Professora Mariana Mota
Educação Continuada
Professor José Bastos
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S U MÁ RIO
A PRESENTAÇ ÃO 4
IN T ROD UÇÃO 4
O RIGEM E E VO LUÇ ÃO
5
DO TRAD E MAR KE TI NG
DE F INIÇ ÃO, O B J E TI VO
E IM PORTÂNC I A DO 6
T RAD E M AR KE TI NG
LO CAL IZAÇ ÃO DO TR AD E
MK T E A R E LAÇ ÃO E NT R E
8
T RAD E CO ME R C I AL E
MA R KETING
P E RFIL PR O FI SS I O NAL E
13
FU NÇÕES DO TR ADE M K T
MÉ TRIC AS ( KP I ’ S ) DO
15
T RAD E M AR KE TI NG
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AP R ES ENTAÇÃO
I N TRO DUÇÃO
Olá!
E s s a r e fl e x ã o a p r o x i m a e m m u i t o v o c ê a o t r a b a l h o d e t r a d e
marketing. E isso é muito legal porque como fabricantes, vendedo-
res ou mesmo consumidores nós podemos pensar em algumas estra-
t é g i a s i m p o r t a n t e s p a r a a c o n t e c e r o q u e t o d o s q u e r e m o s n o fi n a l
das contas, que o produto chegue aos interessados em pagar por
ele.
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O RIGEM E EVOLUÇÃO
D O TRADE M AR K ET I NG
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EI XO S D O “ T M ” Conceitos de ‘TM’
Otimizar o relacionamento
com o canal
R E LAC IO N A M E N TO
Construir parcerias entre
fabricantes e varejistas
V e r i fi c a r o p o t e n c i a l d o C a n a l
Melhorar a rentabilidade
por canal e por cliente
• C a n a i s d e v e n d a - s ã o t i p o s d e P o n t o s d e V e n d a q u e fi c a m n o
trajeto percorrido pelo produto ao sair do fabricante e chegar ao
co m p ra d o r.
• G ô n d o l a - L o c a l o n d e o s p r o d u t o s fi c a m d i s p o n í v e i s . N o r m a l -
mente são as prateleiras do estabelecimento comercial.
• PDV - Ponto de venda. Local onde os produtos ou serviços
estão disponíveis ao cliente
• P l a n o g r a m a - D e s e n h o g r á fi c o d e c o m o o s p r o d u t o s d e v e m
ser expostos no ponto de venda, de acordo com sortimento ou
gerenciamento por categoria.
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• Ruptura - Falha na reposição ou falta de material e produtos
n a g ô n d o l a , n o P D V. Q u a n d o o p r o d u t o n ã o e s t á d i s p o n í v e l a o
shopper
• S K U ( S t o c k K e e p i n g U n i t ) - C ó d i g o q u e i d e n t i fi c a u m d e t e r -
m i n a d o p r o d u t o . É u m a s u b d i v i s ã o d e u m a c a t e g o r i a , a e s p e c i fi -
cação de uma linha de produtos baseado em forma, tamanho,
s a b o r, co r, e t c .
LO CALIZAÇÃO DO TR A D E MKT E A R E L AÇ ÃO
EN TRE T R ADE COME R C I A L E MA R KE T I NG
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p a p é i s e s t ã o : d e fi n i r o b j e t i v o d e Tr a d e M a r k e t i n g – o b j e t i v o s :
faturamento, volume e lucro de otimizar o desempenho das ca-
m a r c a ; d e fi n i r p o s i c i o n a m e n t o e tegorias e dar suporte aos re-
e s t r a t é g i a s d a m a r c a ; d e fi n i r e sultados determinados, concen-
controlar investimentos da tra-se no canal, na categoria e
marca; acompanhar e planejar a no shopper. Dentre suas ativida-
participação no mercado; de- des, destacam-se: munir de in-
senvolver promoções ao consu- formações os setores de marke-
midor; lançar produtos; geren- ting e comercial; gerenciar in-
ciar comunicação da marca; pes- vestimentos nos canais de
quisar e analisar dados de mer- venda; desenvolver calendários
cado incluindo consumidor/sho- e atividades nos PDVs; avaliar
pper. resultados das atividades pro-
mocionais; recomendar e anali-
Comercial – objetivo: alcan- sar performance de vendas; re-
çar objetivos traçados pelas comendar preços e descontos;
contas, volta-se aos clientes. coordenar pesquisas de consu-
Entre suas funções, destacam- midores nas lojas; apresentar
-se: coordenação força de análises de mercado para os
vendas; análise de performance clientes; desenvolver eventos
da conta negociação com clien- para criar laços com shopper e
tes; implementação do plano de consumidores.
negócios da conta; volume e
lucro da conta; implementação Agora vamos imaginar um or-
do plano de distribuição; con- ganograma bem tradicional, sem
trole de verbas da conta. a área de trade marketing, con-
f o r m e fi g u r a a b a i x o .
D IR E TOR I A GER AL
GE RÊ NCI A DE
MAR C A S
CONTAS
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Perceba que neste caso o setor a se relacionar com o varejo é o
setor de vendas. Segundo Barros, (2015), nesse modelo facilmente
surge o promotor de vendas que efetuará ações como promoção de
vendas e merchandising no canal varejista, assim como o acompa-
nhamento de clientes no pós-vendas, contato com setores internos
da empresa, emprego de técnicas de atendimento adequadas que
proporcione a satisfação do cliente, elaboração de promoções, re-
posições de mercadorias, dentre outras.
D I R ETOR I A GER AL
GE RÊ NCI A DE
MARCAS
MA RK E TI N G
P ES Q U ISA D E TRAD E DE
M ER C A D O MA RK E TI N G
GE RÊ NCI A DE
V E NDAS
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Você pode estar se perguntando o que poderia de fato acontecer
p a r a q u e a e m p r e s a m o d i fi c a s s e o d e s e n h o d o s e u o r g a n o g r a m a p a r a
este acima. Situações como concentração e aumento de poder dos
va re j i s t a s , co n h e c i m e n t o e m re l a çã o a o co m p o r t a m e n t o d o s h o p p e r,
avanços na área de tecnologia de varejo, mudanças e novas exigên-
cias para com o gerenciamento por categoria podem convidar a em-
presa e rever seu modelo de organograma e incluir a área de trade
como aqui foi demonstrado.
D IR E TOR I A GER AL
GE RÊ NCI A
MARCAS
DE CONTAS
T RA D E D E
MAR K E TIN G
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De acordo com Motta et al (2008), nos casos como estes em que a
área de trade marketing está subordinada ao setor de marketing, há
u m a t e n d ê n c i a d e q u e a s a ç õ e s s e j a m c o n c e n t r a d a s n o c l i e n t e fi n a l
(pondo de venda), sem prestar assistência, por exemplo às negocia-
çõ e s q u e o ca n a l p o d e ex i g i r. E s t e m o d e l o p o d e s e r b e m - s u ce d i d o
desde que o setor de marketing tenha muita aproximação e força de
atuação com a direção.
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PERFIL P R OF ISSION A L E
F U NÇÕ ES DO TR ADE MKT
P e n s a n d o n a r e fl e x ã o a n t e r i o r e a i n d a c o n s i d e r a n d o a p o s s i b i l i d a -
d e d e t e r u m a á r e a d e Tr a d e r e a l m e n t e m a d u r a n a e m p r e s a , p r e c i s a -
mos entender como pode ser a evolução do trabalho e atuação dos
p r o fi s s i o n a i s n e s t e s e t o r .
N a fi g u r a a b a i x o q u e t r a z a e v o l u ç ã o d a i m p l e m e n t a ç ã o d o t r a d e
marketing podemos perceber que ao longo do tempo essa área pode
amadurecer muito e sair da básica condição de ação meramente
operacional (no PDV) para empreender ações em nível de desenvol-
vimento do negócio.
- IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES
- ORIENTAÇÃO E MKT DE VENDAS
DESENVOLVIMENTO
- DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS
DOS NEGÓCIOS
- DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIA
PRODUTO/CANAL
- CONTROLE DA RENTABILIDADE
RESULTADO DAS AÇÕES
FINANCEIRO - CUSTO DE SERVIR E MARGENS
A VISÃO D O ‘ TM’ DE V E
POR CLIENTES
E VO LUIR P E LAS 5 FA S E S
CO MO FO R MA D E OTI M I Z A R
A ATIVIDAD E TO R N AND O-A
UM C E N TR O D E N EGÓC I OS E
N ÃO AP E N AS UM C E NT R O
D E C US TO S - ANÁLISE DO MIX DE PRODUTOS
CLIENTE - ANÁLISE DO GIRO E MARGENS
- GERENCIAMENTO POR CATEGO RIAS
- APOIO ÀS ATIVIDADES DE
DIVULGAÇÃO
MARKETING - APOIO AO LANÇAMENTO DE
PRODUTOS
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E n t ã o , q u a l o p e r fi l d e s t e p r o fi s s i o n a l ? Q u a i s a s h a b i l i d a d e s e
competências que deve possuir? Como se pode montar uma equipe
de trade?
P a r a a l é m d e u m t r a b a l h o o p e r a c i o n a l e s t e p r o fi s s i o n a l p r e c i s a r á
ter visão sistêmica e estratégia, capacidade crítica, olhar atento
para as tendências, ser dinâmico, bom negociador para conseguir
espaços/pontos estratégicos para exposição de produtos, comuni-
cativo e bastante atento às oportunidades que podem surgir no
ponto de venda, capacidade para se comunicar e até treinar equipe
d e v e n d a s d o P D V, c r i a t i v i d a d e p a r a p e n s a r a ç õ e s p r e m i a d a s a o s
membros do canal, pensar e planejar eventos de ativação de marca
ou uma campanha de compre ganhe, dentre outras atividades pre-
s e n t e s n a e v o l u ç ã o d a f u n ç ã o n a fi g u r a a n t e r i o r .
N a p e r s p e c t i v a d o C H A , q u e é a d e fi n i ç ã o d e c o m p e t ê n c i a p e l a
u n i ã o d a s p a l a v r a s C O N H E C I M E N T O , H A B I L I D A D E S E AT I T U D E S , p o d e -
mos considerar:
CONHEC IM EN TOS
H A B I L IDADES
Vendas, distribuição,
marketing, fi nanças e ATI TU DES
tecnologia da Negociação, planeja-
informação. mento, comunicação,
liderança e conheci- Energia, adaptabili-
mento do negócio. dade, maturidade,
trabalhos em equipe
e criatividade
• E s t r a t e g i s t a : c o n h e c i m e n t o d e m a r k e t i n g , v e n d a s e fi n a n ç a s ;
• P r o m o t o r (a) : t r a b a l h a d i r e t a m e n t e n o P D V. É a p o n t a d e t o d o
o t r a b a l h o p l a n e j a d o p e l o b a c k o ffi c e .
• A n a l i s t a : a t u a e m c o n j u n t o c o m o c o o r d e n a d o r n o b a c k o ffi c e
com uma visão macro da operação, acompanhando relatórios,
indicadores, pontos de venda atendidos, roteirização da equipe e
resultados.
• C o o r d e n a d o r ( a ) : n o r m a l m e n t e a t u a n o b a c k o ffi c e a p o i a d o
p e l o a n a l i s t a . Ta m b é m t r a b a l h a r c o m o a n a l i s t a d e B I ( I n t e l i g ê n -
cia de Mercado)
• G e re n t e : G e s t o r d o s e t o r. O m a i s p róx i m o d o s e t o r s u p e r i o r
e normalmente quem lidera a equipe.
M ÉTRICAS (K P I’S) D O T R A D E MA R KE T I NG
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A s m é t r i c a s s ã o p e n s a d a s m u i t o d e a c o r d o c o m a e s p e c i fi c i d a d e
de cada negócio, mas, em geral podemos relacionar algumas das
m a i s i m p o r t a n t e s p a r a o t r a b a l h o d o s p r o fi s s i o n a i s l i g a d o s a a t i v i d a -
de de trade marketing, que são:
• Ta x a d e c o n v e r s ã o - M e d i r q u a n t o s v i s i t a n t e s n a l o j a o u
mesmo em um site realmente se converteram em compradores
o u e m l e a d s e s e r v e p a r a d e fi n i r o s u c e s s o d e u m a c a m p a n h a .
• T a x a d e r e t e n ç ã o – i d e n t i fi c a d a a p a r t i r d o p e r c e n t u a l d e
clientes que retorna à empresa para comprar de novo, além de
ajudar a calcular o valor médio de um cliente.
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BIBLIOGRAFIA
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sumidor no Ponto-de Venda. São Paulo: Saraiva, 2008
B a rce l l o s , R i ca rd o e S c h e l e l a , S i m o n e S c h u s t e r. M a r ke t i n g e
Vendas 2012. Caderno - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊN-
CIA E TECNOLOGIA – PARANÁ, 2015.
B a r r o s , Ta t i a n a F e r r a r a e C a m p o m a r , M a r c o s C o r t e z . O T R A D E
M A R K E T I N G E S U A S AT I V I D A D E S : E S T U D O D E C A S O S N O S E T O R FA R -
M AC Ê U T I CO. Rev. G e s t . S i s t . S a ú d e , S ã o P a u l o , v. 7, n . 3 , p p . 2 9 7 -
-313, setembro/dezembro, 2018
B a r r o s , Ta t i a n a . A s a t i v i d a d e s d e Tr a d e M a r k e t i n g A p l i c a d a s a o
setor farmacêutico. 2015. Dissertação (Mestrado em Administra-
ção) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da
Faculdade de São Paulo. São Paulo, 2015,
M O T TA , R . ; S A N T O S , N . ; S E R R A LV O , F. A . Tr a d e m a r k e t i n g : t e o r i a e
prática para gerenciar os canais de distribuição. São Paulo:
Campus, 2008.
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uniforoficial uniforcomunica