notícias engenharia NOTÍCIAS DE QUEM FAZ A PETROBRAS

C
Ano 23 - Nº 268 - Agosto/ Setembro de 2014

Mais dois FPSOs para o Pré-Sal

A conclusão dos navios-plataforma Cidade de Mangaratiba e Cidade de Ilhabela ampliou
a capacidade diária de produção em 300 mil barris de óleo e de compressão em 14
milhões de metros cúbicos de gás natural. As unidades flutuantes de produção, armaze-
namento e transferência de petróleo irão atuar no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, nos
campos de Lula e de Sapinhoá, respectivamente. págs. 10 e 11

UHDT II parte Lançamento do Emissário Gaseificação do PE

na Refap Submarino do Comperj Rio das Flores
pág. 6 pág. 7 pág. 8
 Cinema Petrobras em Movimento prevê
Responsabilidade Social

público de 70 mil pessoas em 2014

15ª edição do Cinema Petro- relacionamento com as comunidades se nacional retratados nos filmes. Se-

A bras em Movimento, projeto

patrocinado pela companhia
para levar cinema gratuito para públi-
cos de municípios brasileiros que não
têm acesso às salas, por condições
geográficas ou econômicas, atingirá
em 2014 cerca de 70 mil espectado-
res com a realização de 720 sessões
em 150 localidades. Comunidades
de todo Brasil são beneficiadas pelo
maior circuito de exibição de cinema
não comercial da América Latina.
vizinhas. As sessões são realizadas
em praças, associações comunitá-
rias, escolas públicas, casas de saú-
de, casas de idosos, assentamentos
agrários, sedes de projetos sociais,
dentre outras localidades.
Ao reconhecer a cultura e o audio-
visual nacional como ferramenta para
a educação e transformação social, o
projeto estimula também debates em
torno de temáticas sociais de interes-
guindo o critério de qualidade técnica
e artística, e da relevância dos temas
na geração de reflexões e debates,
os filmes selecionados abrangem to-
das as faixas etárias. Na edição 2014,
o público poderá assistir “BRichos
2- A floresta é nossa”, “Colegas” e
“Uma história de amor e fúria”, todos
longas-metragens brasileiros relacio-
nados ao universo infantojuvenil e à
história do país.

Rodrigo Almeida
Em 15 anos de atividades, o an-
tes Cinema BR em Movimento, que
a partir de 2013 passou a se chamar
oficialmente Cinema Petrobras em
Movimento, já realizou quase 20 mil
sessões gratuitas em mais de 1.500
municípios, envolvendo um público
de aproximadamente dois milhões
de espectadores em todo o território
nacional. O projeto que atua de for-
ma contínua pela democratização do
acesso ao cinema nacional, tem como
objetivo formar plateias para produtos
audiovisuais brasileiros, além de revi-
gorar a carreira de filmes através das
sessões gratuitas.
Desde 2008, a gerência de Respon-
sabilidade Social (ETM-Corp/GC/RS),
em parceria com as UIEs, Petrobras
Distribuidora e MPC & Associados
(instituição executora), promove o
Cinema Petrobras em Movimento nas
áreas próximas às obras e empreendi- Iegnne promove sessão em Manaus (AM), em decorrência das obras da Base
mentos, buscando o estreitamento do Operacional de Manaus e do Laboratório de Arqueologia da UFAM

notícias engenharias
NOTÍCIAS DE QUEM FAZ A PETROBRAS

Comitê Editorial: Adriana Júlio do Carmo (ENG-AB), Andre Luiz Anselmo (ENG-E&P), Fabiana Passos (ENG-AB), Fernando Hideji Ito
(ENG-E&P), Frederico Vieira (ENG-AB), Gabriela Cioch (ENG-SUB), Giovanni de Sousa Almeida (ENG-AB), Ivanildo Silva (ETM-Corp),
Jairo Felipe Tostes Negrellos (ENG-E&P) Stephanie Almeida Dantas (ENG-GE), Marcos Scofano (ENG-AB) Coordenação Editorial:
Luciana Leite Editora Responsável: Vanessa Dobbs (MTB 31889 RJ) Jornalistas: Ana Gabriela Josuá, Terezinha Lopes
Colaboradores: Cristina Maria Castro de Avellar, Eduardo Bortolon, Elaine Blanco Dias, Gisele Leite, Iael Tenenbaum, Iris Mesquita
Evangelista Carvalho, Jaize da Cruz Veras Torres, Lucia Helena da Silva Pereira, Monica Pompeu Trindade, Myrna Costa, Norma
Moura, Patrisia Ciancio, Renata Swoboda, Sabrina Aparecida Costa da Silva, Samira Costa Martins, Tiago Vitalino da Silva Leiaute
e Diagramação: www.auradesign.com.br Endereço: Rua Henrique Valadares, 28 - 9º andar - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20.231-030
2 - (21) 2166-7732 - noticias_etm@petrobras.com.br - chave: NOTE
 Aço mais leve e resistente será utilizado
nas esferas das UPGNs do Comperj
aço SA 738 Grau B, material
O de alta resistência, será utiliza-
do pela primeira vez na cons-
trução de esferas de GLP (gás liquefeito
de petróleo) da Petrobras. A inovação
tecnológica será aplicada na confecção
das chapas das seis esferas de GLP
das Unidades de Processamento de
Gás Natural (UPGN) do Complexo Pe-
troquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
As chapas destes equipamentos
serão fabricadas pela empresa ameri-
cana CB&I, sob gerenciamento da Im-
plementação de Empreendimentos de
Unidades de Processamento de Gás
Natural (Iepgn) e com suporte técnico
da Engenharia e Tecnologias de Cons-
trução e Montagem (Sequi-Etcm).
A escolha pelo aço SA 738 Grau B
busca a aderência às métricas interna-
cionais e o atendimento às melhores
práticas do mercado. Este material é
atualmente empregado na fabricação
destes equipamentos em diversas
plantas industriais no mundo, e sua
utilização nas UPGNs do Comperj pos-
sibilitará uma diminuição na espessura
das chapas das esferas de GLP de 2”
(duas polegadas) para 1,5” (uma pole-
gada e meia), reduzindo dessa forma o
peso total de cada esfera em aproxima-
damente 30%.
Este aço substituirá o AS 516 Grau
70N, tradicionalmente especifica-
do pela Petrobras para as esferas de
suas unidades industriais. Sua utili-
zação também traz ganhos durante a
fase de construção e montagem, uma
vez que necessita de equipamentos de
movimentação de carga de menor ca-
pacidade e menos homens-hora para
soldagem das chapas. Outra grande
Tecnologia
vantagem diz respeito à eliminação da
necessidade da execução do Trata-
mento Térmico para Alívio de Tensões
(TATT), desde que sejam atendidas
algumas exigências técnicas e norma-
tivas, como o pré-aquecimento entre
os passes de soldagem dos gomos a
uma temperatura previamente definida.
A eliminação da necessidade de exe-
cução deste procedimento traz também
importante ganho na área de SMS, uma
vez que o TATT é considerado uma ati-
vidade de alto risco, envolvendo o ma-
nuseio de gases inflamáveis, como o
próprio GLP.
Segundo a empresa CB&I, um dos
maiores fabricantes de esferas do mun-
do, é possível obter de 10 a 20% de
redução no custo total de cada esfera,
se utilizado o aço SA 738 Grau B, em
substituição ao AS 516 Grau 70N.
Augusto Cesar Bernardo da Silva
Instalações da CB&I, empresa que
será responsável pela fabricação
das chapas das esferas
3
 Seminário foca na disseminação de
Gestão
conhecimento entre novos consultores
arte do Programa de Forta-
lecimento Técnico dos Em-
preendimentos e do Plano de
Desenvolvimento Individual dos Novos
Consultores, foi realizado, nos dias 12 e
13 de agosto, no Núcleo de Visualização
do Cenpes, um seminário de tubulação
e válvulas que reuniu especialistas de
várias gerências da área de Engenharia,
Tecnologia e Materiais (ETM).
O objetivo do evento foi discutir as re-
centes inovações do mercado e as prin-
cipais ações da empresa para melhoria
da qualidade dos dispositivos recebi-
dos, além de promover a divulgação dos
principais resultados da companhia na
área de tubulação e válvulas.
O gerente geral de Serviços Técni-
cos (ETM-Corp/ST), Paulo Fernando
Refinaria Premium terá acompanhamento
das métricas em todas as fases
om o objetivo de permitir o
C alinhamento sobre o acom-
panhamento das métricas
em todas as fases do projeto da Refi-
naria Premium, foi realizado, no dia 12
de agosto, um encontro entre a área de
negócio, ETM-Corp, Cenpes, Projetos
de Engenharia para Empreendimentos
de Abastecimento (ENG-AB/Projen),
empreendimento e o IPA – Indepen-
dent Project Analysis, instituição inter-
nacional referência em benchmarking
de projetos de investimento.
Para a implementação do projeto da
Refinara Premium foram
realizados dois estudos,
apresentados no evento
e liderados pela gerência
de Gestão de Projetos de
Investimento (ETM-Corp/
Gpri/Prodm), com apoio
4 do empreendimento, pelo
IPA. O primeiro diagnóstico
Gomes de Barros Cavalcanti, enfa-
tizou que a disciplina de tubulação
é umas das mais importantes para
a Petrobras e que necessita de uma
atenção especial dos nossos consul-
tores: “O que se espera é que tenha
uma rede de competência com troca
de experiência de forma a evoluir no
conhecimento da disciplina. É impor-
tante que todos saibam o que está
acontecendo nos nossos empreendi-
mentos e nas unidades em operação,
garantindo a qualidade do produto”.
O seminário foi promovido numa
parceria entre as Gerências Gerais de
Serviços Técnicos, de Recursos Hu-
manos (ETM-Corp/RH), de Empreen-
dimentos para Abastecimento – Pro-
jetos de Engenharia (ENG-AB/Projen)
apresentou a média da indústria inter-
nacional no parâmetro de custo x ca-
pacidade de produção. Isto é, a partir
de uma análise em vários projetos com
as mesmas especificações, pode-se
concluir se a unidade se encontra aci-
ma, abaixo ou dentro de uma faixa de
variação entre o valor total do projeto e
sua capacidade total de produção.
Já o segundo estudo foi um grande
diferencial, uma vez que a instituição
trouxe maior nível de detalhamento,
como quantidade e arranjo de equi-
pamentos, utilizado para subsidiar a
Jaize Torres
e o Cenpes. A coordenação do Plano
de Desenvolvimento Individual dos
Novos Consultores fica a cargo da En-
genharia e Tecnologias de Construção
e Montagem (Sequi-Etcm).
Conheça os temas apresentados
engenharia básica da ETM na elabora-
ção do projeto de Engenharia (design)
da unidade.
Além desses insumos, a equipe da
Gpri realizou uma análise consisten-
te do projeto a partir do resultado de
sete grupos de trabalho, realizado em
2013, e das comparações com métri-
cas típicas, ou seja, por meio da coleta
de informações de projetos realizados
anteriormente na companhia.
O evento permitiu que o empreendi-
mento, a ETM-Corp, Projen, Cenpes,
o IPA e área de negócio alinhassem
informações, solucionassem
Felipe Veloso
dúvidas sobre a metodolo-
gia e resultados do estudo,
além de validar esses pa-
râmetros e sua inclusão no
Simétrica, sistema da ETM
que monitora o projeto, a
partir das referências de
métricas internacionais.
 MAC aprimora processo de aquisição

de equipamentos no Comperj
rojeto voltado para a com-
P pra de equipamentos pa-
ra diferentes unidades do
Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro (Comperj), o Main Auto-
mation Contract (MAC) atingiu em
8 de agosto a marca de 21.678
equipamentos entregues, o que
representa 90% do total de Auto-
rizações de Fabricação emitidas
por todas as unidades. O contrato
global de automação do Comperj
intermedia a relação entre forne-
cedores e empresas contratadas
e otimiza a coordenação do pro-
cesso entre várias gerências e
projetos.
Acompanhado pela Implemen-
tação de Empreendimentos de
Utilidades (Ieut), o projeto con-
templa sistemas para controle de
processos, segurança, detecção
GESTÃO/ ABASTECIMENTO
de incêndio e gás, monitoramento
de máquinas e gerenciamento de
informações de processo e de ma-
nutenção. Dentro do escopo tam-
bém está o fornecimento de instru-
mentos de medição, válvulas de
controles, reguladores de pressão
e outros produtos e serviços rela-
cionados.
MAC em números
(dados coletados em 08/08/2014)
• 1.386 válvulas de diversos
tipos, diâmetros e classe de
pressão
• 110 equipamentos de analítica
• 6.186 equipamentos de fogo
e gás O Main Automation Contract atingiu
em 8 de agosto a marca de 90% de
• 13.996 instrumentos diversos equipamentos entregues

Adequação no Tecam aumentará

capacidade para atender ao Comperj
Implementação de Empre- Com investimento total de cerca nagem, em uma área de 32 mil m²,
A endimentos de Logística
para Norte Nordeste (Ielnne)
de US$ 286 milhões, o projeto de
ampliação e adequação tem previ-
foi assinado contrato no valor de
R$ 25 milhões. O prazo para térmi-
assinou contrato no dia 8 de agosto são de conclusão para agosto de no das atividades de terraplanagem
para serviços de terraplanagem e 2016. Para a execução da terrapla- é agosto de 2015.
dragagem no Terminal de Campos
Elíseos (Tecam). A obra integra o
projeto de Ampliação e Adequação
das instalações do Tecam.
A ampliação e adequação do
Tecam tem como finalidade pro-
ver instalações para permitir o su-
primento de petróleo ao Complexo
Petroquímico do Rio de Janeiro
(Comperj) com uma vazão de 3.500
m³ por hora. Também irá prover o
escoamento de querosene de avia-
ção (QAV) e nafta a uma vazão de
até 1.700 m³ por hora para o Termi-
nal da Ilha d’Água (Tabg). O projeto
inclui a construção de estações de
bombeio, subestação, novas linhas 5
e instalações auxiliares. Projeto vai prover instalações para escoar por hora até 3.500 m³ de petróleo para o Comperj
 Nova Unidade de Tratamento de
ABASTECIMENTO
Diesel da Refap inicia operação
nova Unidade de Hidrotrata-
A mento de Diesel (UHDT II) da
Refinaria Alberto Pasqualini
(Refap), em Canoas (RS), iniciou as
atividades de operação no dia 3 de se-
tembro. A unidade produzirá o diesel
S-10, com ultrabaixo teor de enxofre,
atendendo ao mercado.
A entrada em operação da UHDT
II também permite aumentar o volu-
me de diesel produzido diariamente
UHDT II
Produto: Diesel S-10
6 Capacidade: 6 milhões de litros/dia
na refinaria em seis milhões de litros,
aproximadamente 38 mil barris. A Re-
fap já possuía uma UHDT de diesel,
inaugurada em 2005. As obras na
refinaria são gerenciadas pela Imple-
mentação de Empreendimentos para
Refap (Ierf).
As UHDTs usam o hidrogênio como
insumo para a remoção de enxofre
do diesel, gerando um produto com
10 ppm (partes por milhão) de en-
Conteúdo local: 86%
Empregos gerados: 6 mil (diretos e indiretos)
xofre, em cumprimento à legislação
vigente. O hidrogênio, por sua vez,
é produzido na Unidade de Geração
de Hidrogênio (UGH), a partir do gás
natural, gás combustível de refinaria,
nafta ou gás butano. A UGH II partiu
em 12 de agosto.
A construção da UHDT II foi inicia-
da em 2011 e gerou mais de seis mil
empregos diretos e indiretos, com ín-
dice de conteúdo local de 86%.
André Becker
Conheça os temas apresentados
Felipe Veloso
 Iniciado lançamento do Emissário
Submarino do Comperj
istema para escoamento
S do efluente industrial trata-
do, o Emissário do Comple-
xo Petroquímico do Rio de Janeiro
(Comperj) teve seu trecho marítimo
iniciado no dia 12 de agosto, com
o lançamento dos dutos pela Balsa
Guindaste e Lançamento (BGL-1).
O projeto do Emissário Submarino é
gerenciado pela Implementação de
Empreendimentos de Instalações
Submarinas III (Ieis-III), enquanto a
gerência de Serviços de Instalações
Marítimas (Sima) opera a BGL-1.
Tanques Refrigerados de Amônia da UFN-III
Os dois tanques refrigerados que
integram o sistema de armazena-
mento de amônia da Unidade de
Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-
III) foram concluídos em agosto.
Com 24,5 metros de altura, 37 me-
tros de diâmetro de costado externo
Com 44 quilômetros de extensão
total, o Emissário terá quatro quilôme-
tros no trecho marítimo e utilizará du-
tos com 26 polegadas de diâmetro.
Os dutos ficarão enterrados sob o lei-
to marítimo até se conectarem a um
difusor com 11 saídas e 60 metros de
extensão, que promoverá a disper-
são dos efluentes tratados em níveis
seguros de concentração, atendendo
às resoluções do Conselho Nacional
do Meio Ambiente (Conama).
Para implantação do trecho de
transição entre terra e mar, na praia
e capacidade para 22 mil m³ (ou 15
mil toneladas de amônia) cada, os
tanques são os primeiros montados
no Brasil com costado duplo.
O costado duplo tem duas fun-
ções: manter uma atmosfera iso-
lante de amônia na fase gasosa
ABASTECIMENTO / GÁS E ENERGIA
de Itaipuaçu, em Maricá (RJ), serão
contratados os serviços para execu-
ção do furo direcional (HDD). A técni-
ca permite a construção de um furo
de um quilômetro de extensão a uma
profundidade máxima de 22 metros,
garantindo menor impacto na orla
durante as fases de instalação e de
operação do Emissário.
A finalização do lançamento dos du-
tos pela BGL-1 está prevista para ou-
tubro de 2014 e a conclusão do trecho
submarino, incluindo o furo direcional,
para o segundo semestre de 2015.
Com quatro quilômetros
no trecho marítimo,
o Emissário utilizará dutos com
26 polegadas de diâmetro
entre os dois costados e asse-
gurar que, no caso de falha no
costado interno, a amônia líquida
fique contida no costado externo.
A construção foi gerenciada pela
Implementação de Empreendi-
mentos para a UFN-III.
7
 Realizada gaseificação do Ponto
Gás e Energia / INFRAESTRUTURA
de Entrega de Rio das Flores
ocalizado no município
L fluminense de mesmo no-
me, o Ponto de Entrega
(PE) de Rio das Flores teve sua
gaseificação finalizada no dia 9
de setembro, após publicação
da autorização para operação no
Diário Oficial da União (DOU), no
dia 2 de setembro. A obra foi ge-
renciada pela Implementação de
PE vai fornecer até
300 mil m³ de gás à CEG Rio
Torres de arrefecimento do Edise
A obra de atualização tecnológi-
ca das torres de arrefecimento do
Edifício Sede da Petrobras (Edise)
foi concluída em agosto pela Imple-
mentação de Empreendimentos de
Infraestrutura (Ieinfra). As torres com-
põem, junto com a Central de Água
8
Empreendimentos de Gás Natural
para o Sudeste (Iegnse).
O processo de gaseificação é
uma atividade conduzida pela
Transpetro e consiste na aber-
tura da válvula de interligação
com o gasoduto para entrada do
gás nos skids. Posteriormente,
a pressão é gradativamente ele-
vada, gaseificando e regulando
Gelada, o coração do sistema de ar
condicionado do prédio. As torres
antigas eram originais da construção
do Edise e apresentavam problemas
de eficiência e riscos operacionais.
Com as duas torres moderni-
zadas, o Edise possui agora um
todos os equipamentos, até que
seja atingida a pressão de ope-
ração.
O PE de Rio das Flores visa
adequar a configuração de forne-
cimento de gás para a CEG Rio à
regulamentação vigente da Agên-
cia Nacional de Petróleo (ANP) e
terá uma vazão diária máxima de
300 mil m³ de gás.
Elaine Blanco Dias
sistema de ar condicionado mais
eficiente e de maior capacidade,
todo controlado pela automação
predial e com as redundâncias
necessárias para trazer segurança
operacional e conforto aos usuá-
rios do prédio.
 Oleoduto Canto do Amaro – Guamaré
entra em operação no Rio Grande do Norte
Oleoduto CAM-GMR, que
O interliga os campos de pro-
dução de Canto do Amaro,
Estreito e Guamaré, entrou em ope-
ração no dia 5 de agosto. Construí-
das sob a gestão da Implementação
de Empreendimentos para Norte e
Nordeste (Ienn), as duas novas li-
nhas terrestres são constituídas por
dois trechos, com extensão total de
110 quilômetros, e transportam apro-
ximadamente 58 mil barris por dia da
produção do Rio Grande do Norte.
O projeto constitui-se de uma li-
nha com diâmetro de 18 polegadas
Curva de aprendizado nas Replicantes
reduz tempo de load out em 65%
transporte dos turbogerado-
O res (TGs) da P-68, realizado
no final de agosto, revelou
uma redução significativa no tempo
total da operação, em comparação às
manobras semelhantes realizadas pa-
ra P-66 e P-67. As operações de load
out (embarque na balsa) e sea faste-
ning (amarração dos equipamentos à
balsa) foram finalizadas em três dias e
meio, ao invés dos 10 dias necessários
nos projetos das primeiras plataformas
da série Replicantes.
Sob gestão da Implementação de
Empreendimentos para Replicantes
(Ierepl), os TGs saíram do cais da
Nuclep, em Itaguaí (RJ), no dia 28 de
agosto, rumo à Itajaí (SC), aonde che-
garam às 12 horas do dia 31.
e 56 quilômetros de extensão; e ou-
tra com 26 polegadas e 54 quilô-
metros. As novas linhas substituem
duas linhas existentes, já que o tér-
mino da vida útil das linhas antigas
comprometia a integridade das ins-
talações.
Um dos principais desafios da
obra foi executar os serviços numa
faixa onde há vários dutos em ope-
ração. Com objetivo de otimizar a
atividade de içamento dos tubos,
foi utilizado o dispositivo Vacuum
Lift. Acoplado a uma escavadeira,
o dispositivo permite o içamento
Para a coordenadora de comissio-
namento da Integração de Projeto e
Suprimento para Replicantes (Ipsr),
Priscilla Valeriano, o cronograma foi
cumprido conforme o planejado. “No
transporte dos TGs da P-68, foi pos-
sível perceber o ganho na curva de
aprendizado em relação às movimen-
tações anteriores, pois a operação
fluiu de maneira mais rápida e eficaz,
demonstrando melhoria no tra-
Equipamentos saíram do cais em Itaguaí (RJ) no dia 28 de agosto
Exploração & Produção
Jailson Rodrigues de Souza
As novas
linhas transportam
aproximadamente 58 mil bpd
dos tubos através de sucção a vá-
cuo, diferentemente do processo
convencional, onde são utilizados
cabos, cintas e patolas. O seu uso
agiliza o carregamento, descarre-
gamento e distribuição dos tubos
na faixa e confere maior segurança
à atividade.
A implementação do Oleoduto
CAM-GMR gerou, no pico do proje-
to, aproximadamente 511 empregos
diretos e 168 indiretos. O conteúdo
local realizado no contrato EPC foi
de aproximadamente 93%, superan-
do a meta estabelecida de 90%.
balho executado”, comentou.
A operação foi acompanhada na ín-
tegra pela DNV GL (Marine Warranty
Surveyor), que aprovou os procedi-
mentos de execução e certificou as
operações de embarque na Nuclep
e liberação para a viagem até o de-
sembarque dos equipamentos no
Teporti.
Gisele Leite
9
 Cidade de Mangaratiba chega ao pré-sal
Exploração & Produção

primeira unidade flutuante
A de produção, armazena-
mento e transferência de
petróleo (FPSO - Floating Production
Storage Offloading Unit) da carteira
da Engenharia para Empreendimen-
tos Submarinos (ENG-SUB) deixou
o estaleiro Brasfels, em Angra dos
Reis, no dia 16 de agosto. O navio-
plataforma Cidade de Mangaratiba
seguiu para sua locação no campo
de Lula, na área de Iracema Sul, lo-
calizada no Polo Pré-Sal da Bacia de
Santos, no litoral do Estado do Rio
de Janeiro, aonde chegou no dia 3
de setembro. O Cidade de Manga-
ratiba será operado pelo consórcio
Schahin – Modec, também respon-
sável pela construção da unidade.
Com conteúdo local previsto de
65%, a construção e integração de
módulos, no Brasil, envolveu quatro
sites de obras no Rio de Janeiro,
localizados em Itaguaí, Ilha do Fun-
dão, Niterói, Angra dos Reis, além
de um na Bahia.
Ancorado a 240 quilômetros da
costa, em águas com profundidade
de 2.200 metros, o Cidade de Man-
garatiba será conectado a oito poços
produtores e oito injetores, tendo ca-
pacidade para produzir 150 mil bar-
ris de óleo e comprimir oito milhões
de metros cúbicos de gás natural
por dia, e para armazenar 1,6 milhão
de barris de petróleo. Além disso,
tem capacidade para injetar 240 mil
barris de água por dia.
A produção de petróleo deve-
rá ser iniciada no quarto trimestre
deste ano. A área de Iracema Sul
será operada pela Petrobras (65%)
em parceria com a BG E&P Brasil
Ltda. (25%) e a Petrogal Brasil S.A.
(10%).
Clique aqui para assistir ao
vídeo sobre o FPSO

Steferson de Souza Faria

Ficha técnica
Profundidade de água de operação: 2.200m
Capacidade de produção de petróleo: 150 mil bpd
Capacidade de tratamento de gás natural: 8 milhões m³/dia
Alojamento: 150 pessoas
Nº de empregos diretos: 2.500 trabalhadores

Navio-plataforma chegou ao campo de Lula,

na área de Iracema Sul, no dia 3 de setembro.

10
 FPSO Cidade de
Ilhabela segue para
campo de Sapinhoá
unidade flutuante de pro-
A dução, armazenamento e
transferência (FPSO - Floa-
ting Production Storage Offloading
Unit) Cidade de Ilhabela saiu da
Baía de Guanabara rumo ao campo
de Sapinhoá, no Polo Pré-Sal da Ba-
cia de Santos, no dia 21 de setem-
bro. O navio-plataforma foi constru-
ído e será operado pelo consórcio
QGOG (Queiroz Galvão Óleo e Gás)
/ SBM (Single Buoy Moorings Inc.).
Com conteúdo local previsto de
65%, o Cidade de Ilhabela teve 13
módulos construídos no Brasil: três
em Itaguaí e 10 no estaleiro Brasa,
em Niterói (RJ), onde também foram
realizados a integração e o comis-
sionamento final da unidade da car-
teira da Engenharia para Empreen-
dimentos Submarinos (ENG-SUB).
A produção de óleo
deverá ser iniciada no
quarto trimestre deste ano
Realizada
Exploração & Produção
cerimônia do
primeiro corte
de chapa da
Ancorado a 310 quilômetros da
costa, em águas com profundidade
de 2.140 metros, o Cidade de Ilha-
SS Bracuhy
bela será conectado a oito poços
produtores e sete poços injetores,
tendo capacidade de produção de
150 mil barris de óleo por dia, com-
pressão de seis milhões de metros
Myrna Costa
cúbicos de gás natural por dia e
armazenamento de 1,6 milhão de
barris de petróleo. Além disso, tem
capacidade de injeção de 180 mil
barris de água por dia. A produ-
ção de óleo deverá ser iniciada no
quarto trimestre deste ano.
O campo de Sapinhoá está locali-
A sonda semissubmersível é a terceira das seis
zado no bloco exploratório BM-S-9, unidades encomendadas ao Estaleiro Brasfels
que é desenvolvido em parceria
pela Petrobras (45%), BG E&P Bra- cerimônia do primeiro
sil Ltda (30%) e Repsol Sinopec
Brasil SA (25%).
A corte de chapa, no dia
3 de setembro, marcou
o início da construção da sonda
Bracuhy. A Bracuhy é a terceira
das seis unidades do tipo semis-
submersível (SS) encomendadas
ao Estaleiro Brasfels, em Angra
dos Reis (RJ), sob gestão da Im-
plementação de Empreendimen-
Sterferson Faria
tos de Sondas Polo Sul-Sudeste III
(Iespsse-III).
Parte do pacote de 28 sondas
afretadas pela Petrobras junto à
empresa Sete Brasil, a Bracuhy
será destinada principalmente à
perfuração de poços no Polo Pré-
Sal da Bacia de Santos, podendo
operar em profundidade d’água
de até três mil metros.
A SS Bracuhy, que será afre-
tada à Petrobras por um período
de 15 anos, tem previsão de con-
clusão para agosto de 2017.
Ficha técnica
Altura: 140 metros
Comprimento: 108 metros
Capacidade de perfuração: até 10
mil metros de profundidade, sendo de
500 a 3 mil metros de lâmina d’água 11
em posicionamento dinâmico.
EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO / ABASTECIMENTO
Última unidade é içada para convés
da P-74 no Estaleiro Inhaúma
rimeira plataforma do projeto
P Cessão Onerosa, a P-74 atin-
giu três grandes marcos no
mês de setembro. O módulo de servi-
ço, pesando 818 toneladas, foi içado
no dia 3. Já o içamento do módulo de
acomodações, que pesa cerca de 1450
toneladas, ocorreu no dia 6. A última
unidade a ser içada para o convés da
P-74, no dia 10 de setembro, foi o heli-
deck, estrutura para pouso de aerona-
ves, que pesa mais de 200 toneladas.
As atividades foram gerenciadas pela
Implementação de Empreendimentos
de Conversão dos Cascos para Ces-
são Onerosa (Ieco).
O módulo de serviço foi construído no
site da UTC, em Niterói (RJ), enquanto o
Içamento do heliponto foi concluído no dia 10 de setembro
Assinado o contrato do Furo Direcional
do Emissário do Comperj
ara implantação da tran-
P sição entre os trechos
terrestre e submarino do
Emissário do Complexo Petroquí-
mico do Rio de Janeiro (Comperj),
a Implementação de Empreendi-
mentos de Instalações Submari-
nas III (Ieis-III) assinou contrato
no dia 29 de setembro referente
à execução do furo direcional
(HDD), a ser executado na praia
de Itaipuaçu, em Maricá (RJ).
O furo direcional terá um quilô-
metro de extensão e será cons-
12
módulo de acomodações foi construído
no estaleiro Cosco, na China. Já a cons-
trução do heliponto ocorreu no Estaleiro
Inhaúma, no bairro do Caju, no Rio de
Janeiro, onde ocorrem as atividades de
conversão do casco da P-74.
Para o içamento das estruturas, a
empresa contratada Enseada Indústria
Naval trouxe para o Estaleiro Inhaúma
um guindaste ALE, configurado para
2.200 toneladas, que mede aproxima-
damente 150 metros de altura. Após
a conversão do casco, a P-74 seguirá
para o Estaleiro do Brasil (EBR), em
São José do Norte (RS), responsável
pela construção, içamento e integra-
ção dos módulos de toda a planta de
processo.
truído à uma profundidade má-
xima de 22 metros sobre o solo,
o que garante menor impacto ao
meio ambiente durante as fases
de instalação e de operação do
Emissário. As atividades serão
executadas pela empresa Azeve-
do Travassos.
O contrato, no valor de aproxi-
madamente R$ 86 milhões, prevê
também a execução do puxa-
mento da coluna pré-lançada pe-
la Balsa Guindaste e Lançamento
(BGL-1) pelo furo direcional, in-
P-74
Unidade do tipo FPSO (pla-
taforma flutuante que processa,
armazena e transfere petróleo
e gás), a P-74 terá capacidade
diária de processar até 150 mil
barris de óleo, 7 milhões Nm³
de gás, 180 mil barris de água
produzida e injetar até 200 mil
barris de água. A P-74 poderá
armazenar até 1,4 milhões bar-
ris de óleo e será instalada em
lâmina d’água média de dois
mil metros, da superfície até o
fundo do mar.
Comprimento: 326,19 m
Frederico Bailoni
(equivalente a três campos
de futebol alinhados)
Largura (boca): 56,9 m
Altura (do casco até o to-
po do flare): 130 m (equi-
valente a um prédio de 43
andares)
terligações submarinas, enterra-
mento do trecho submarino e o
teste hidrostático. A previsão pa-
ra término dos serviços é setem-
bro de 2015.
Com 44 quilômetros de ex-
tensão total, o Emissário do
Comperj escoará o efluente in-
dustrial tratado por meio de dutos
com 26 polegadas de diâmetro.
A conclusão do trecho subma-
rino, incluindo o furo direcional,
está prevista para o segundo se-
mestre de 2015.