Você está na página 1de 222

ARQUITETURA PEEOTENSE

ATÉ AS D É C ~ A DE
S 3G E 49

Andreg Rosenthnl Schlee


Porto ,Qlegrc
1993
FissertaçXçi api-eselitada na U i ~ i i r e ~ i d aF de d~e r a i do Rio Grande d ~ 7Sul
coma requisito psrs s nbtençgo do grau de Mestre

flriedsidrir: Prof. Dr. Guntw YVçimer

Pcrrto Alegre:
1993
ISTO erripinho d e plsborsr c:te i f l i i d a . foi r ~ g l i z a d auiil g a i i d e esfiir~ode

p r i q u i ~ aP 1 ~ 1 ; ~ n t a mrir; t ~ e que ~ 3 ~ f i i i lt?1 ia q 3 ~uin p!c~riroroteiro d a hiri<1ria d q


~ nEisdt?:,

arqurtetw-a ~ ~ P I ~ ~ P ~ref~ridç!
L F P , B pinpr!e h ~ e f i r l sd e ç i d a d ~ Ests tar-fs ri3o t ~ r l n!ido

realizada sem a ciriei-ltsigo t e prafessor Gtinter Weimei-; reiiz a cülabùracão


~ r n p d g z i ~ ddo

deciriv a dc7r furiciorninos de Secretaria Pduriicrpal d e Ui-haiiisriio e Mero A m b i s ~ i eP d~

Eib?iatecsB l b l i c a Pelotenso; com s cornpsnhia octimulaiite dos 111eu5primos Alexondro o


Ana Cric-tina; sem o carinho c.nnstaiatP dc: m a - . ii-mãas Aldyr e Syiv ia; e ser11 a alr~ar,9

~ d u ' z ç 9 c ~o e ~ t f r n u ol ~9 ccrnpree~~sãu
5~nd~me11:nizd ~ meus
5 p 3 k Aldgr p ldsrlone.
III

E E ~dAi ~ ~ ~ r tcm
t ~ ~coma
i i ~ ~i b ~ i ' j dprnicÍpnt
ii idrntificnr dados I:ehbclrnr irm emido

sobre. n produçso atquitet6aicadn. cidde de Pelotas, de 1758 m im da dtcads de 40 da skcirlo XX,

oaaIismdo as carircterísticns peculiares de tal produgito e ns bansfurrnnçKes dcçwrcnter; do

nbmdonri dos padrks hisroricistas e da iniplanhção de unus arquitetura moderna. Nesse sentido,

traduz-se em reviqáo d e park da priipria histbria da cidde, dn qual n ~trquiLcturn.k rnanifestaçrro e

t e 9 m r n h ~a.Iy%cnTivcl.
1. - CAPITULC~
I - REFER%~.TÇ~AÇ
T E ~ R I C A CE:HIST ~ F J I Z A C ; 0

1.1. - O ECLETISh,ZO i2

1.2. - - A ARQUITETURA MODERNA $70BRASIL 24

1.3. - A ARQUITF,TTTPA Erl0DE.F-NA NU RIO GRANDE DO SUL. -Tt 7-

S. 1.1. A Arquitem1-a R ~ s i d ~ n c i de
a l 1759 a 1850
Z

2.1.2. A M a t r i ~do SBo Francisco de Paul3

2.2. -- YF.IMEIRç! P E R ~
YE O E P L ~ IC
T 0
2.2. I . A Arquititurs I l e ç i d ~ i ~ r . sds li 1852 a E 900

,.Y.2.
9
A Santa Sscs d e 1~.2i~onc6rdia
2. L?.&. Escola Elissu Msciel

2.3. -- SEXJI.JEO P E 9l~30 E


~CL~TTIT~~

2.3.1.A Arquitetura Residencial de 19Ci0 a 193 0

2 . 3 . 2 fi Banco Pilotertse

2.3 3. 1 Grande Hotel


A teuria E a histbria da arquitetura foram escritas, torf~sndacomo pontos de
ref~renciapaises desenvoIvidos d a Europa e os Estados Unidus. A teoria i a histbria da
arquitetura brasileira estam sendo escritas, branament~,por alguns Brquitptos, pciticos

hj 5toriador~sE prnticam~nten enhurn. tebrico. A teoria e a histbria da arquitetura gaiicha e


regional ainda est%cipor ier e~critãs,d~finitivamento.

O cmhecimento da teoria e da hicthria da arquitetura de outms paises e de

auaas regibes, sl6m de ser fufidwiental para a compreeris8a do presefite, pen-riite enteirder

e estudar as fen8rnenos que regem e explicsm a d i n h i c a profissional, bem coma parte do

morimerito constsnte que @ o ds c o n s P ~ ç § ods vidz do horneni noplanots. 5 5 s t r s ~ o sd e ~ z e

conhecimento toma-se prissivd o controle-e o dorninio, necesshrios, da obra arquitet&nica,

da prhtica profissional e do prbprio destino de cada arquiteto.

P m h , tfntar conhecer a hlzbria da srquitetura de nossa cidade conztitui-re


tarnb6m e a l h de tudo, no eeabelecirnento de um compramirr;~
com o futuro, tenda corno

base o pasçado. Portanto, 6 tareta indispenrAvet para quem pretende contribuir para uma
revisão de nossa prbpria temia arquitetenica.

P c r i s i c , esta d l ~ ~ ~ r t a q 'lOo , ECLETIShJO N A ARQUITETURA


PELOTENSIZ A T AS
~ D ~ c A D A s DE 30 E 40', pretende eztabeiecer um elo de ligação

entre o que se pesquisou e divulgou solire a histdria e s teoria da arquitetura i aquilo que,
pw %tias p~cu!inridades, ceri.evenda ii hiftdria d a arquitetura pe2atensp e que3 wmair belo
e adequado que possa ter sido, permanecia airida ~çqueçidoE deçconhecida.
De outubro de 1986 a f ~ v ~ r e ide
m 1987, junta h Secretaria Mirniriipai de Utb.
Meia Ambiente (SMUMA) e ao Conselho Municipsl d o PsMmEnio EPicMr4co e Ctrlrursl
(COMPHIÇ), o autor participou da elaboraç8o da " I n v e n t k oda h e a C e n m l dePelrmtasm,

estudando c w c a de I0 mil irnbveis e cadastrando 1 1 89,dos qnais 537 foram tlassificades


como 'possuidores d e valor d e repr~rentaçgoelevada" e 333 indicados para tombamento

(nenhum foi tombado definitio mente).


i i > ~ ~ ~ r ! t 3 r6 i~np~ q 1 - cnrn
J3lirent~s pl?l1(lirg~30 CIFSFP o ~ prbdios que, p o r suar

carac:erf;tica; p ecuiiares, i-~aof~ratlicnsnr;iderada; (pela e q u i p r ~ s y o n i ~i


b p elc. tra'tiaihoj

qu an d 0 zomp arados com o " rert6frt~d3 ar-uitetul-a ?-A@d PM B lr ra5il iira" 17u coi-1-1a a rquit~t~f~
~ > B eles - qusre iada g ~ r z d spe1.l
pploteiise ç~r13i-didaa r i i s l ; ~ i >triio T ~ T ~ P Zdas
B dif~r~ntes
Ptapsi d o chamada "ciclo d o rhnrqu~'.

Esra ' queltao d e escolha" entre que iiid~cariru 1130 ?ara u r i ~poctelior
~

poIoten5e como um todo, acompanhado da avalisçga das mais irnpmtuirtet obrsc de seus
n i ç ~ c i s i v a sperlodm evùlutii os. Rir~cspaJmeni~
sobr? gqueIe C O ~ T E E P [ ~ ~ $5
~ FdPcadas
. ~ ~ F rIe

?c o 4', e que equinaieris h5 transfornaqfies deccn-cri?" h s5andonn de uma Einguap~m

por :165 identifíceds cnmc ocldtirs s o sdn~Bcid e ciitrs, reccnhecids com3 " i ~ i c i d ~ m a "

Por ouirt? iadíl, erça meçríia "uert3n dp escolhaVdecpertou urris r g r i ~d e

diividss que acabsvsm, tsinbgm, d o ~ e m b a c a n d oila r~siiuaçãadesta di~-rertq8o,ou seja:

as consideraçbes e hipçtesc; ler antados a reçpeit o d a i m p l a i i t a ~ %dca " arquitnuta rnodeing"

no Ria de Janeiro e em S 3 0 Peula 580 v l l i d a i psrs o Rio Grande d o Sul? Em que medids
.
i

. e exteiido se aplican~a rielotacf $, p o ~ s i v e falar


l em ume arquitetara rncdji-rla dr rien ente

ccrSt;ãianan, em Felatas, na5 d4cadas d e 30 e 407 Corno $ a arquitetura p e1otense ~PLFP

Assim riBo foi dificil definir uma hipCitese de trabalha que, p a i ~ i i l d odc apogeu

i a charque, t w siderais e s s i e n d i ~ b ~i-iiuita


da ~ c ~ n ü r n do r: peculiawr d o ~ t l r g i f i p ~ e~ da
to

dor padrfie? ecl&ticesem Pelotas:


rnariiit_~ii~Bo

O que acaireu ~l-íiP e l ~ t a sdurarite G ciclü ecorlbniica d a tl~arqu;, erii rfiat&ia

de arquitetura, foi fãc irfip ariarite E i3i) m a r t a l i t e Garzti1 q u a f i i i i a t i ~a ~q u a n t c


qu~litativsinento)que s. produç8o ec14t ica e n t h e ~ t s b e l e c i d sce rnxntpne prepondersnt e

rrlesma quando aquela ~coriomiadeus sinair de plena decad$iícis - u que ter3 detemifiado

ums trsnsiçlç, lenta e diferenciada psrs o! n c n o c ~ s d r d e . .Erss fxsnriçY~,


n~ carc, t ~ * um
p

irnpectc mor.oc "rovoluci~nYrid dc que d hzdisioi~slm?nto apregoado na litersturs

arquitetbnica oficial a r ~ f p p i t ode outras cidades, cai-scterizandci-se p o r ocwrrew sem rupturas


com cr padrbe- ~ s t e t i c o sari.t~rior~-
P S P 8.~ de uma nriwitaç8o p ~ l r imenos
~~doqfio
corbu;iana.

A investigaçao iiigdrica parte d e FATQS, d~ wçürrido no Brnbita social, E

dentro dr, transcuno t~rnporal.0 5 FATCiS çanFtitwn?, psra o hístaríadw, çis DADOS

a ele se apresentam em infinito Íirirnera e em ande ~ a r i ~ d a d Cabe


e. ao hitwíador ter a

capacidade d e indicar, dmtre B gania d e DADOS disporiiveis, aqueles que sAo

h i ~ t o r i c a r n m ?mais
~ si2nifi.r-antes, d ~ 5 que
d ~ r~fwidsç,de alguma rfie~~ir!,R n d~?tinrlde

um p p a social. Q saber histdsico consise em wierplhm et6 a fundo da realidade, a partir


dor D a D O S &tidos. 56 assim ser4 poçsivel e n c o n ~ a os
r DADOS realmerite sigiiificativ~s,

ou seja, os que aparecem como sintoma e express8o ds ~ d ~ que por essa ~ i se


i hi~tdrics, s
tenta decifrar (CHRMPION, 1980,15).

D e maneira an$ Ioga, se se quer f a ~ ehistdria


r da arquitetura do Ria Grande do
Sul, tcrnosque voltar hs fontes prh~krisse buscar os FATOS.Primeiro, porquemuitcpcuco

foi escrito sobre o tema e praticamente nada foi estudada sobre a prcduçpio arquitet8fiica
das d k a d a s de 30 e 40; segundo, porque em termos nacionais, a histçiria tem privilegiado

a pmàuçgo arquitet8nica carioca e paulista.

-
O estudo das arquiteturas perif&riçss da produqga arquitet8nica das cidades

distantes dos principais centros culturais e ecundmicús do pais - pode demonstrar e

conssruir uma teoria e uma histdria certamente mais identificada; e rela~ionada5com as

realidades region~ise locais, do que a spresentada p e l hisroricgrafia


~ oficial (e prcipiçiar

uin 'mergulha profundo nessa realidade, a panir das dadas obtidosuj.


Com o objetivo de estudar e caracterizar o ezietimiu na arquit~turageloterise
8th as m a s da 30 ~ f i c i acl @ r nd~i irnplanr~qIIo
540 ( d 6 ~ ~ d ac c- ~ n ~ i d ~ rpai lda shist~xi~grafie
~

e desenvalviweslta da "arquitetura rriodems brasileiram>,dwmte a elaboraqln dessa

disseitaçãa, forara examinados certa de oieo mil projetos aty~itetbnicmexistefites no


Arquiva da Prehinirs Municipal d e Pelotas (SMUMA), referentes hs d$csdar d e 3i,40 e

as irnedintamente anteriores (3 18 de í 895 at6 1899,4425 de 2900 at6 1929 e 3309 d e 11930
atg 1949). Sempre que posrivel, cada um dos projetos foi registrado no que diz respeito a
suas características principais, bem corno os elemmtos verificados como constantes (dsdos

cadastrais): IocalizaçBo,resp onsivel k@cnico,propriethriã, ano de constmçEo, fítea e funç8o.


Os projetos çonsid erados exemplares, tanta por sua regularidade como por ç u ~
exc~pr-icinalidad~
(BQPIP~PZ QUEI GI?MP~PRI 0 riiaiw n6m-r@ de caraçteriticas comuns h t

sirias arquitetilrar estudadas ou que dizem re;poita h implantaçh de uma linguagem

iii~derriistzj, faram fichadas indiaidualmefite, seus desenhas reproduzidos e


pcrrrn ~ ~ o r i z a~r rl n m ene!icledo~.
t ~

Atra~6sdas dado. o h t i d o ~. .s e-a i ~ . m d o sou individuahi~nte fichadas. foi

realizada uma c l a s ~ i f i i s ~ 3geral,


0 u~rificando-seaquelas caracteristica~capazes de

prepic-iar e agrupemioitc dos projiicls :PMP!~RE?PS P id~ntifir.eror que7 pnr siiir

peculisridad~s.são difererite5 (e imp~rtaiite-.


F.ealizada e5.a etapa, fez-si a ifiierpreta~ãcido material culeradu e ctrganizado,

inf~rinda-ieos dados obtidos em estmturss gicbaicmais srnploc -das q ~ ~ z i ~ e l s s c ~ ~ s r i t i i o r n

apenac elenientos parciais -para 16 e n t h 1iuscar o seu verdgdeiro valw e significado.

No conjunto, o trabalho estabelece a necesshria relaç!io erolutiva entre as


períodos ercpitotbnicos esticdarlcs e r ~ s y s l t ao czrhter predominantemente Ir~rnogPnocd e

produção arquit~tdnicapeloterise em cada pei-iodo, em especial, pela identiflcaçgo dar

caraberlsticas fundamentais do período de 36 c 4?.

Ci Primei~oCapítuic tem como objetivo indicar OS refer~nciaistebricos


\

ki~t61icoçadotados Foi montado a psrtir de uma revisao bibliagr~fiçae eçt8 dividido pm

tr@sseç6es. A primeira defino o conceito deEZLETIShil0 utilizado a o longo da disswtaçBo

o mostra, atrav4s de um rApidn ~zhoç-ohist6ric0, n ma ~ v o l ri0


u Brasil.
~ ~ ~ A segunda,

demonstra que n8ri $ possível falar eni unia ARcUITETUEA MODER3TA NO BRASIL,

ap m a s comci sinailima da arquitetura realizada pelos " cariocas' (v ertefite coi-!+usiana), e

em fim z~gvndçirnnrnpntc ccinparb-le com


caracteriza essa ~ r q u i t ~ m rp~~l ,i 9 3 praduq&~,

pebtençe das d&cadas de 30 e 40. A terc.ejra: m a m a que o q u e I$ entendido como

ARQUTTETUEA MODERNA NO RIO GRANDE DO SUL pade ser dividido prn vilrias
"rnodernirrnora,e definc, no tempo, o inicio do período modernicts da arquitetura gaúcha
(exemplificando e datando a ç prirneirasi expesi@iiiciacrnodemistas no Estado).

L1 Segunda Cupifulc tem como objetivo apresentar um panorama da hiçtbiia

pelotenre, de 1758 a 1930. Foi mcntsdo s ~srtir


do uma oxsuctfva pesquisa e, t a r n b h , ertd

dividido didaticammte em ires se5;6es, cada uma equivalendo a um período da evoluç3a

da arquiietura e da c i d a d ~ .Ci P E R ~ Q D O COLQNIAL (1758-355uj, o PRDdELP,O


P E R ~ O D O E C L . ~ T I C(185Cl-lWO>
O P Q S E G U ~ O P E R I O D ~ E C L $ T I(144O-I~-iO>.
C~

Em cada período foi uaçado um panorama geral da epaca e da rociedade estudados e as


seus conseqaentes reflexos no carnpo Ja arquitetura.

O TP~TPEF.~ tem
C~pir~d e CFMC?& j ~ f i a oaprPsPntRr L ~ Mpainel d ~ t s ! o ? ~da
d~

arquitetura pelotense das d k a d e s de 30 e 40: e para isso pftb dividida em tr@s seç5es. A
prirneitx, intitulada TERCEII1.0 P E R ~ O ~ EOC L ~ T I C QOU PREdEIRO P E R ~ O D O
MODERNO, eprerenta os principeir e r r r i t e c i m ~ n t ~-i ~ s t ~ d u ea i1~ieeis
~ -
histhriccis,

s o c i ~ i es eçonfimicas que influenciaram a arquitetura peloter~ie.A seaunda, PRODUÇ$-O


A E Q U I T E T ~ N I C A , caracteriza a arquitetura p e I ~ t ~ ndas
s ~ décadas de 30 e 40,

qnslificando-s o quantificmdo-o, par3 finalmente tomparA-la e m a srquitetura realizsds

nos grandes centros do pais. A terceira, AS NOVAS TIPOLOGIAS: indica 0 5 now(15 tipos

arquitetbnicos canstmfdos a ~ s r t ide


r l93G e que esta0 identificados com a modemidade

O s capitular segundo e terceiro s8o crrmplemmtares e, juntos, apresentam um

rciteiro para 8 çompreen;#o da woluçao d a arquitetura p ~ l o t ~ n de


s e 1758 a t S 1 Ciã WCs

primeiros periador estudados (Colonial, Primeira Eclstico e Segundo Ecl&ica) est%o


-.
acompanhados da anhlise de rei; exemplos paradimhticos (a Catedral SBo Fmncisco de

Paula e o Teatro Sete de Abril, a Santa Caza de Mirericdrdia e a Escola Eliseu Maciel, e a

R R ~ GPQ~ l n t ~ n s se Grande HMolj, deuido B 915 impnrtfli?cie E For ~~r~~teT1-titae

arquitet8nicas individuais; bem coino por re tunstituirem v d a d e i r o s M O NUMEHTÕ 5,

d (fatos urb m o ç p ~rçistentes) em constante transfomaqHo


historicamente d e t m i n ~ os
v i a a l , e rnmtendc (i UM parg O qual foram ctlnstiuídw. J&ci Twçefo Porí@d(!Ecl$tic(!nEo
cstb acompanhado de exemplos paradipnbtic~s,mas de snblises de vbrias edificaqbes,
ind~pendent~mentcide sua irfipoi'tancia para a cidade, mas que ajudam a cmprovar

hipbteses lersntadas, o que justifica o maior n6mero d e ilusmsçbez.

Urna vez que a AssoriiaçBo Erssileira de Ncrrnas Técnicas QTB-66{1987]

define que as refesGntias b ibliogrãfiça5 podem aparecer, t a r n b h , incluidas no corpo do

texto, e p s s s evitar intempçbes constsntec na leitura e no seu desenoclvimento znm a

necesshia cornplementaçSo de infomaçbes atzavgs d e notas de mdapb ou d e fim d e


çapftuIo, foi adotado o sistema "autor-dstavcorn n o m e d o autor, data d a publicaçHo e o
n i i m e r ~da pkgina entre par~nt8seç,apbs s citaç&n). Ci que pwmitiu a teta1 elirriinaq8o dsc.
notas bib liogrificas e apenas arnanutenqgo das notar de discussão ererniss%ci-pela mesma

iria ti^ o anterior - ç~locadac:ar! fim de cada capitulo OU a capitula.


~ e q # de
De todos 0; periodor da iiizt6ria da ai-quitetura 'uraril~isa,talvez o mais
. entanto, para a cornyreensau da arquitetura
p o l h i c o e discutível seja o E c I B ~ ~ G QNo

polatense, rno*a-sp f'inriem~gta!e rPsgs?P d c 5 ~ 1 1~ f ~ r d f l d clignific;9do,


~jT~ do seu valor, i

do seu alcance em temos regionais. I3 efinir o conceito de eclotir-ma a ser adotado abordar

n~oclk5sicaw a neomlonial, r50


momentos marcantes d e n i a evoluçBo, como a qn~Sf&o

os objetivos desta seçgo de capitulo. Para isso, o ecletimo, parafraseando Annat~rese


FABRIS, ser&analisado ' a paitir das mais diver;os pontos de v i g a , que não se excluem,

pois, m e m c na p~lPmica,di?l~garrientre si, f ~ r n e c ~ r i dum


e psncirailia articulado dufi
, t r a n s c ~ r i d ~s uerqnit~turaP 8 5
f ~ n b r n w i nque S T ~ Pp
~ ,n r ~m m c t ~ ~ iarprdpria
~r mmtalided~

duma dpocs' (19SJ,7).


A hirtbria da arquitetura em geral e a Iiistdria da arquitetura brarilejra de um

moda especifico e s r h repletas de lacunas que dificuliaríi 55-uentendimento e que geraram,


intm~içinalrnmtenu 1190, uma s P r i ~de p r e ~ ~ n c e i t rssc h r ~pfl!odocl de sua i e I u @ n

materializada em &ras de arquitetura.


Quafido se quer tr~terpi-etare d aP e~m i n a d ~ sa ~ c f i t ~ ~ i r n e que
C Q ~ ~ P C nt~s

marcaram pertcdos de nocw hi5!6ris, r,o cszo a srquiteturs brssileks Yo s$nilu XX, 6

fundamental que se retome ris mnrnentor mais remotos nos qunis çe manifestaram 05

prenfuiçios dss mudanças que vieram a concretizsr e permitir o desenval~imentode uma


arquitetura, chsmsda moderna, nu Brssil.

Segundo o professor L ~ c i a n PATETTA


o (1987,101, nas 61timas rl4cadaç, pelo

menos dois f ~ t o m sv h eztimulanda uma reavalíaçHo critica da hist6ris da arquitetura:

primeira, o aprofundarnentcl das que;tCiet re!aci@nadas com o problema da proteção e

restauração do patrimbnio cultural; e regundo, a crise do urbanismo e da arquitetura da


i

chamado Wooimento Modernon.


O importsnte 6 constatn que, pouca o pouco, a pr&pria crítica de arquitetura

tem demcnctrado que periodos antPr " c n n d ~ n a d n s ' ,ho]e estln no çentra d a i ~ ~ C C . ' ~ S C / P e
mostram-se fundamentais para o entendimento sobre c que foi a W~ooimentoModernou
clu wbie o que se deve preseroai. nos nasses centros urbanos ou centros h i ~ t 6 r i c ~ 5 .
Um exemplo ~ i p ~ i f i ç s t di ve ~ t aF T ~ G ~de
P r e t m s d e critic~6'ChangLng Idealt:
in Madem Architecturen (1 967) d e Feter LOLLI1TS. Nesta obra, o autor busca reabilitar

um periodci fornativo, chamado ~.;IPrico,e que, s ~ g u n d ademonstra comparado cem a

zquiteturs produzida no s6niIçi passado, foi hsbittialmente erquecldo neste rotulo por
arquitetos e historiadores.

Isso se reflete, ainda hoje, em definições dispriniveis em dltionhrios gerair e


especificar;. Pirn Wslter BRUGGER, denomina-se ecIetimo 'a atitude intelectual dos

fildsafes que se limitam s. examinar os r~sultadosdo pensamento alheio, escolh~ndoo que

Ihes afigura verdadeiro e r a l i o ~ osem


, se darem ao trabalho de reunir num todo acabado os
definiçao quando a d r n i t ~que atrav4s do ecletiçn-io pode-se chegar a uma "unitírmre
;~qericr

criadom" (5.d., 497). Nesre sentido, o e~letisrfiz~


para aniltos os autíri-ec, 6 t i ~ i i l dcorno
~

rnEitoda, nu seja, m çaminho p ~ r aFP c h ~ p a rE! U M d ~ t m i n a d ç lr ~ ~ u l t a d Vem


o. dai a

necessidade, por parte de críticos e I~istari~dares,


de estabelecer: atravbs de juizos de

val~res,a qualidade d o produto final gerado pelo nt$;ad~ecl6tic~.


A defmjçBo exiFtenti n@ P í c i o ~ h r i oda Arquitetura Bratil~ira(CORONA e

LEMOS, 1 N 2 , 177) @ basiçsmente reflexa de U M juiza de valores: 'rnovirnenta ou


t e n d h t i a resultante d a falta de originalidade e de cai-htcr na oRra arquitet5nican

ccndenando, desss msneirs, toa'cs ss obrss resl~ltxntesda rnétcdc ecl$tizc (I).


Gnriter WEIMER (1 9a9j foi riiaii a fundo na quest80, e explica que i~ desprezo

pelo ectetismo tem origens histbricss, e que esti vinculado, entre outras coisas, A mB
interpretaçga do conteito de imitsç30, segundo definido pelos prineipsis tebrimt que

promoveram o estudo, a revisbe e o retorno k5 cultura5 greco-romanas.

Para Johann J. WDTCKELMAP.TM, um dos preconizadores d o ideal de b eleza.

fundamenta d c na; abras grsga: - difundido p @rtodo o s$culo XtTJiZ- "0 ~ I G Omeio de
rios tornam os smndes, se POSSII*FI, inimitdwis, lo imitar cs antigos" (Apud. WGIMBR,

1989, E17 j. Diz ainda WINCKIZMAMN:

" A imitasao do belo na natureza concerne ou bem a um abjgto onico ou


s Iiníco
entflo r&ne a s notas de diversas aktjefaç partisirlares efair d e l ~ um
toda. O primeiro processo ímpliea fazer uma copia semelhante, u m
retrato1...l O segundo e o caminho que leva ao belo universal e sues
imagens ideais; esse foi o seguido pelos gregos" (Apud. WEIMER, 1989,
817).

Logo, o caminho que conduz a ~ belo


i univenal, $ o que 're6rie ar natas de
diversos objetas particulares E faz delas um único todo"; como ji foi visto, esse cai-ninho,
pzrrl VJEIMER, o probleina cansirte na
ou rnbtodo, foi definido como eclBico. Por h,

"falsa o p i n i h d e que essa Inlita~&ateria rido ayrrias mei;ãnican, que acrescida d a

necessidade de afimação da arquitetura do "Ivlavimento M o d e r n o w ,levou e iem levado

muitos crfticos a desprezar o ecletinna.

Aur4lieLUC CHLP31, diretor dolnçtituto de Histdria da Arquitetura do Uruguai,

diz que falar em eçletismo sipifica enfrentar um pmblema psrticulmmente complexo

devido h rnultivalhcia conçeitual existente no termo. Para ele, uma das causas dessa
cnmplclxidarle ' r ~ s y o n d9s~ variadas vincula5Sies estehel~cida5na c a m p a ideoESgica mtre
a arquitetura e a fif osofia, n i j o quadro complexo 4 ns realidade, refletidc por esta sobre

aqu@lan(1969, 41).

Hh tr& LI,,h,4 5 i ç ~ 5P Eiishtos p x a E! termo ECL.E-TJSMO: num sentida


classificat6ria geral, quru-tdo se refere a o periodo em NB totalidade, equivalendo a uma

plrrralidade de tendencias sstillsti~as;num sentido t l a 5 s i f i ~ a t d ~particular,


i~ quand~
aplicado h obra de um erquiteo, d ~ 5 y~
1 ~ ~ o n s t i h ~ de
l d ~~diflcics,cada um dn5 q u a i ~

corresponda um modo fomzal distinta; e num terceira sentido, quando define uma obra
rriniltanre da sínteses tonseqllente de ~ O Y I I I ~extraídas,
S cada UIYLBdelas, de estilos diferentes

&UCÇRINI, 1969, 41). 1! que se chsms de " sii~teseconinsequente de fonnss extrsidss do

passado' nada mais j6. siiieri~ionadoE defirrida pw outras


do que o 'mBtc+do eçIErtic~"

autores.
Ums vez entendido como um rnRod0 que permite que os msic variados

elementos lexicais, =traídos de todas as +ocas P regibes, possam s e r recompostos de


diferentes maneiras, de acordo zom princípios ideoldgicos, dando origem h obras nonss, o

ecletismo foi mbdiv idido (PATETTA, 1987, 14) em tr& correntes principais:
17 A D A C U M P O S I Ç ~ ~ESTILISTICA
O

Ou Eçietirmo Kistori~i~311 S, 99U3 753 , que contempla a adccy8o


Unitativa de formar que, no passado, haviam pertencido a um estilo arquitet8nico bnico e

preciso. Engloba as constniqbp5 c.hamadas ~ ~9 n5g, d t i ~ nn-~~@ ~ g ! y c i n r ~


n ~ ~ ~ i k 5 in

neo-mmBnti~a5,ncomourircar, neomanoelinas, entre wtras.

2") A O HISTOflICISMO T I P O L . ~ G I C D
Ou Ecletismo Típoldgica, que implica em isc@ll.iarp r h i a c d e ninho ailalbgic~
ou de ref~rFnciasque orientam o estilo quanto h finalidade a que se destina a edificin a ser

COÍII a Idade Msdia; edificias


coristntidti. Neste sentido, surgiram ter11p1~5id~r~tiflcadas

priblicos, com a Rensscença; musws, com o cls~siçisrnocorlntio; testroz, com o barroco;

entre outra5 relaçães.

37.4 AQS PASTICHES COMPDSITITI'OS


Ciu Ecletimo Deliberado, que se caracteriza por roluç9ies estillsticas att! entgo

in4ditas, tanto no terreno da invençrio quanto da mistura de elementos arquitetfinico,


gerando ohrac: imitas. Inclui aç chamadas kcolagens imaginocar".Eb6riS, I9ã7&75),

resultante; da campesiç5o inrencianaI de elementos de repert6rio; estiIfsticos divefiss.

O ecletismo europeu 56 p o d e ser completamerite compreendida s e

c o n s i d e r ~ m o sduas questeies b k i c a s . Prirnaim deu- ier encaredo carnt? manif~star;iBad e

uma classe burguesa que se afirma fio poder e riececsitava criar seus prdpricis c6digos
fxi-tlais, contrap~iide-osaos valores da ~ 1 ~ d~minante.
5 5 ~

'Q interesse da tiurgu~5iapela passada hidbrica possui um! jilciiificativa


ideolbgica: atraves d e uso da histbria. a nova classe dominante rei
çantrapoe aa progesso linear de nobreza feudal e j u s f i c a sue exist@ncía
como conseqoencis de um pmcesso que t r a n s c e ~ d eslem das origens d a
nobreza d e sangue. S e 2 n ~ b r e z af i a ~ i J~rpc?~
i~ Z U C ? ???zIhrf8,3 6 u r g ~ e S MS e
aoadera de T O D A a h ! , ~ t f i f M(SEGRE,
" 1925,681 -grifo nosso.

Segundo, d e v e rw encarado coino r e a l t a d o do "relativi m o hi5t6ri~0',pois


diz rec~eitaso uso dos chdigos do pascsdo e s cus relaçao com o konh~cimentohistSrisom.

'Sempre que se chega ao convencírn ento de que os cbdiga5 esteücas são


produto de detem inada fase da histeria. eles se impbem e tornam-se
dispaniveis para nas. Nao e o caso de copia-los, de precisar ErnitB-105. m a s
sim, de poder emprega-los, por que s e tornaram justific8veis em sua
prbpria epoca, porque foram esfudados em s i e para si como linguagem
equivalente .a outros codigos. de outras cpacar" [COLQUHOUIU. 1978,84).

Neste sentido o ecletismo desfruta da pozsibilidade -livre de problemas morair

- de pemitir a utiliza~gci,ou a r~utilizaqga,da arquitptur~da passado em um iintído


representativo ou evocativo,para afirmar as valores de uma cla5çe ein ascens8o e legitimar

o s?u 2xiro social.


Nelrún Werneck SCiDRk, no livro " Slntese d e Hisabria da Cultura Erasileirah
(1989) - alefiando para ri sentido didhtica e p~ablembticado remno das repartiç5es rio

tempo de comple3ias P hii3cfricx


W C ~ ~ S O ~ - d k i d i u u deserivcilvinierito da cultura b r a ~ i I ~ j r a

íaa longo d e toda a m a evalirqilo) em ti-& etapss distintas: uma primeira chamada de

" ~ U l t l d ~calonid".
u que vai do de~c~lbTiril~fito
B 1750; uma segunda cl-iamada de "culrulim

de rmnsi$ffon, que vai de 17.53 a 1930; e uma terceira e últirns etapa chamada de "çulhira

nacic!idn, que teve inicio e m 1930.

Mesma sob o r i ~ c ode erros de abordagens e de generalizaçlles forqadas ao re


analisarem quase quinhentar anos de Ristdria divididos em apenas tr@sintervalos diditicos,
Wemeck SODRE adotou Gamo c r i t h o principal para essa dieis80 o curgimento e a
evolui$@ das c l a s r ~ srociaisnc! psir. 13osqa f a m a , c! prim~irlipprinda foi carect~rizadcip a 1 ~
exiçtPncia de uma slarsi daniitirrnre escravister (fornada por senhores de e:cravos au de

semm), o segundci, pila ainda exi~teiiteclasse dominante açmavista e pelo a p a r e c h e n t u


d~ U m a B s p e q l ~ n nh~irig~~~zfff;
G B T I ~ E ~ intem~dihria, e Q terceira, p p l c dmir?i0 d~firi.i?iv
o

da bueuesia, com a alartramento d a s reliiçbes cap itali fias (SODRÉ;, 1980, 8).

Como o ohjitivo geral d m e trabalho 4 analisar a evolui$o da aryuitetufa


p ~ l o t e n sate i 34 e 40 (c que equiva!e B E t p r c ~ i r ~perlodo
~ as d P c ~ d a di i de SIBIP,$>~ eo
partinilar deste capitula 4 estudar a rrianifestaçga d o ecletisriia como pracessa d e
amadurechento das i d 4 i a ~que logo germiiiaraiii na 'Movimento Mcidemo' e que jA foi

definido como m$todc e entendidc como %pnanifoctqHo d~ urna classe burguesa em


ascensMoM,parece interessante adotar ci grande e s q u m a didhticn proposto par s OI)I~J?.

Para este autar o Brasil é antes de mais nada, d e uma cil~ilizaçaotransplantada"


(1 989, 41, p oi5 come aqui nsds se produzia origínalrncnte que pudesse interecssr do surta

mercantil da 6poca (2) foi necesshria montar, criar e transplantar para s colbnia o rirtems
de praduçfio de bens capazes d e garantir a efetiva incçirporaç3o do Brasil no mercado

mundial (de recursor materiais aos humancr, como cis escravos e seus smhares), o que
configurou, nas palavras d e S6rgio Buarque dc ROLANDA, o "iinico esforça eficaz, e m

grande escala, de transp Iante da cultura eump6ia a uma terra de clima tropical e subtropical'

"%um ri pradu(;aa trmnsplentads, e m cintrida em grrinde escala para atender


exiqencisii externas. surge nafuralm ente um e cultura iam bem
tran~plantada'"{SOORE. 49E9.5).

Tratava-se do uma cuirura em farrnsç30, profiindamente adaptada ao nossa

meio social e natural, postanto enriquecida d e ~aracteristicasoriginais. O primeiro perlodo

foi m a ~ a d opela persiguiçga i15 comunidades indigenas nativas - e de ncgaçHc de seus


valores intrinsicor - bem como pela escassa vida urbana, pela ompaçfio litmBnea - m
detrimento da interior d o pais -pelo isolamanto entre as diferentes zonar de produqgo e

pelo predominio intelectual d a s ordens religiosas. Q s çolonizadores e, mais tardo,

povoadores, enfrentaram tcdo o tipo de dificuldades materiais, acabaram privilegiando as

neçessidades primordiais l i g a d a s h ç ~ h r ~ u j u B n ~ di a 5, quniç nfJc f m i a parte 0

desenv olvimmto cultural, ou o estímulo 8s ativ idãdes culturais.


"As condiç b e s objetivas d e ~ f ~ l v a r e c i a r nessirn.
. a stividade cultural.
relegada a plmno secundeirlssin~a.A classe dominante n8o necersitava
dda. e a c1a5se dominada riao a podia sustentar. Dai. a rigCncía. nessa fase
inicial. d e uma d!üç$p!lna e ü c o l d d l c a , varballü:a e aogmairca. e que resume
a trqSe!ho da intpligencioi R subslternid~dedaquilo que se deçtin~apenas
a 'preencher os bcios de desacupados'. prbprio do homem 'desinteressado
das ideias e f&ofacilmente impressionave! e sujeito ao encanto da f o m a.
ao aparato da linguagem e as pompas da erudi$aa" [SODW, q989. 17) -
grifo nossa.

Uma série de fatores entre oç quais o surgimentc de um rnercado e u m com4rcio


internos, o derenvulvimento do apai-ellir! d e E s a d o e o inicia da vida urbana - a partir de
meados do s&ni!o XVIII, ct-ntriliulrern para ci sparecirnentcr de m e c . m a d a ~cncial

interrnediiíria B classe dos tenhorec e a dos escravos: a pequeila burguesia. A ela coube,
a l h de se constituir niic1en da ideologia burguesa em astens80, "traiisplantaros valcres

est4ticos oriundos do avanço da bwguesis d o Ocidente europcu' ( s c D R ~ , 1989, 243,


O desenvolvimento artfstico-cultural brssileiro, acelerou-se de maneira

constante durante o s4culo XVLII, "com a arqu itettlra religiosa e as artes anexas pastas a
remiqa da decoraqiío interior dos templos, i n ~ i r s d a uma
s e outras no e r p l r i t ~
barroco, m t § o

dominante na Europa' F.AZEVEDO, 1958,500).


Uma vez na colhia, Q barroco, transplantado via BortLigal, tomou ares novos,
\

sendo ele refeito, rmovada e reelabwado, 'gerando uma arte com traqa; originaism,

marcada pelas caracterlsticas lacaiç e dif~renqasregionais.

A difusflo de uma arquitetura b arroça em todo o pais veio a s w interrompida,

jd no inicio do s&niloXIX, pela çhegada da Corte ao Brsril, configurando o que Rambn

GUTERREZ chamou de mptura do processo dp forma~fiaculturslc (198P,62.:.

'Tio Brasil do inccto do seeulo XIX ja estavam cimentadas as principais


earaeteristictts definidas no correr da periodo cofanial, Predominnv*
sociedade concentrada em determinados pontas da IitoraL dispersa em
outros e rarefeite no interior i...lprcdarninava a siçtema de vida agrbrio. A
sociedade urbana era mero pmlongamento da sociedade rural num
ambiente de maior soncentraçflo populacional. Os 'homens bons' que
constituism. habitualnients, as e8m aras IR unicipais virihani da glRs 9grSria
ou eram seus porta-vozes ... O Brasil tinha pouca conciCncia de si"[LOPEZ,
f982.43).

Em 1508, 5nh a prat~çãainglesa e fugindo das tmpas napoleflnicas, I). João


VI -Príncipe Regente de Portugal - v i u - s ~nhrigadn a transferir run Corte para 0 Frssil.

De oito a quinze mil pessoas desembarcaram no Ria de Janeiro, uma pequeria aldeia
colonial tomada capital por força dos intwesses gerador; pela mifieriiçfia. Corte que logo

passou a exigir suar regalia:, necessitar de palhcio-, e locais para o trabalho administrativo

buscar div erdo e rimas Fessatmpas. " T ~ c l u x ~ r aconsiga


e burocrAtica, bem c~rliõ* m luno-
ignorados, prazerps. d e ~ m n h ~ ~ ina
d acidadezinha
5 rb~biçsepi-imitinns PTiP-ER, 1P5!, a?)
e chocaram-se GOm 0 que entmb-aram...
A primeira ríiedida tamada p ~ i - DJ. ~ á 771
a em folü brasileiro fcii decretar, ainda
m 1808, a abertura dos portar 9.: ' n a q b ~ .amigas',
~ benefiçiand~principalmente a

Inglatewa. Assim, foi suprimido o ríimap61ia de c o m t c i a e d e naoegsq8a e , da mesma

maneira, o Brasil Eairiou-se sede do reino e "sede" do c~rn$~-.i-cio,


i n t e g r ~ d vilù ~iiei-~aíi

mundial.

"Com urna indastria em busca da a r n p l i de ~ ~ ~ ~ a abertura das


~ ~ mercado.
portos representou para os ingieses, a chançe d e escoar. para a Brasil. uma
p r o d u ~ a oexcedente cuja riquisi~gopela Europa estava interditada em face
R @ bl~queicinapolebniia. 0 Era-!/ V ~ ntrarrtitada
U de artlgos brfldnlcaz,
muitas dm,quais nbsaiutamente inuteis" (LOPEZ. 1982.95) - grifo nosso.

Se Q favorecimmto comercial ingl&sfoi uma conseqa@ncfaimediata da vinda

da fsmflia real, o a c e s o s novas mercadoris:, equipamentos e tecnologia $ outrs,

refletindo-se enomementg no campo da arquitetura.Urna vez no Brasil, foinecessário criar

u m "sistema funcional e simbblica que identificasse a presença de uma coife nacianstQ

{SEGRE, 1991, 69). Esse sistema rnanifg5t.w-se atrcvk d a cmstniç2u de ~ d i f i c i v s

monumentais, da rmovaç8o urbana do Rio colonial, do incentivo h atividade científica d e

conhecimento do pais e do iinpuIço a atividades tulturais de grande aicai-tce e iigadas h

:ransferBncia d e modelas europeus (orgsniza$w da Câpela Real; fundaçnçi da Real

Bibliate~a,do Real Musw E do Horta R ~ a l ;c r i a ç ã ~do Obs~rvat6riaAstr~nPrnicoe a

çomsataçilo da Missas Francesa, em 18 14).

Taatou-se imediatamente de 'rnoderi~izar"nossos yrinçip ais centros urbanos,


acabar com a f ~ l t ade ~ cidades, suhstituù- ~
, h i g i ~ ndas i ~c B ~ G ~ de madeira,
P C : e5 tr~liqas,as

rbtulas, as gelasias, as umpeiilas' 0 5 taldos e m velhos b eirais por grades de f i l f ~ fundido,


~l

vidros plailos, chapas de ~ c - b r C? O


~ H ~ U ~ C I ~i;allias
PS, e platibandas. Deu-se uni biiçta hs velhas
soluçiles e tipologiaç jL çonssgrsdas e Eestadss e se adotou ou se imp8s uni novo estilo
arquitetbni GO.
Ainda dentro d o prac~ssade criaqw~dp um "siteme func.iena1 P ~irnàbliço~

~ysesefitatiuoda corte, em 1Y 16 chegou ao Erasil a chamada 'Missão Francesa", corri o

objetivo de aqui fiifsdar a Escola Eeal de CiPncias, Afies e Ql'icios, futura A c i d ~ i i i ade
F elas Artes (1$2.4).
" A rnissao bancesa tornou-se o acontecimento central da epoca em arcou.
desde as suas primeiras atividades. a ruptura. sob as influ&ncias d e uma
concep(;ao nova, da ai-ke de tradil;a~coloniat. de origem porhiguesa. e o
conflito entre a aide de e ~ p t e ç ç g olitLIrglcn e o 1aícI-!n Q franc@ç.importado
pde rn isção"'[F. AZEVEDO. 9958,215).

A rnissgo em chefiada por Joaquim LEgffE;TON, ex-cliret~rda A c a d e i i a d e


Belas Artes fancera, e r.cmpo2a porJeanBaptist~PEEIRIIT, Niccles Antaine TAUVAY,

Auguste Msrie TAUNAY, Charles S imõn P B A D E R , Franipis O'JIDE, 5,egimund

NEUKOMM e Auguste Henn V i a a r G R A F Z B A i V Ddi JJOMTIGNF, entre wtros. h 0

peso de um grupo de artistas desse parte, operando por força do apsrelho oficial de

tranrmiss80 sisternitica de cultura, viria hterrorriper a -badiq%oda arte c a l a i i i a l " i ~ ~ ~ - t ~ E ~

1989, 34) e garantir a implantaç80 definitiva de novos sistemas e padrbes egeticos no


Erasil, principalmente o Uneoclsssicismddita ortodoxci - j i que desde o fins1 do sPcula

XVID existiram conçtruy;besbaseadas nas modelos do k o v o clnssicismo'. Se mtes, do


Pará ao Rio Grande do Sul, f~rarnconstmidos f ~ d r i c + ~ediffcios que reproduziram as

-
padrfies bneocIfisiicosD h t o d a gosto e da aq2a isolada de a1y n r eng~nheirose arquitfto;

- 4 5 6 partir da vinda da familia real e da sçao da missão h n c e s a , que a t r ~ d í ç g oneoclissiça


6 assumida çomo linguagem e goaa oficial, identificada com a presença da cone e corn o

espírito de modemidade e rnodernizaçBo imprimidos por D.Jo%aVI, e que :e ~ontrap85a o

A cpçao pela adoç8o de uma arquitetura baseada na tradiçaõ neotlissica no


Brasil não representou uma resposta As supostas leis eterna beleza, segundo ma vertente
ocam rszbes de cwitehàa4
~5tdEicacapitaneada, na Europa, por WMCKELMANW; ou ' i n ~

{ E E N ~ OLO:
V 1PTE. 631, segundo uma vertente puramente ideíilbgica; Frias sim

denzoninsti-am mais uma irnposiçgo da rníida, deiltt-o de uma vertente t$~ilir;a,L ~ ~U t i ~ p f r i ~ a ,


como a denominorr Leonardo B E N ~ V Q L O :

'"...para a maioria das consfrutares. a neoclasslctsmti u m a mera


canvençao. 4 qual não e eitribuldo qualquer significado especial, m a 5 que
permite abstrair os problemas formais, deixando-os de lado, a fim de
dweinvaliier de modo analltico. com o requer s cultura tecnica da epoca. os
problemas pr8ticas de distribuiçgo e construggo, e que podem ser
cham ndnç de neaclasrism o ernprrico"(BENEYOLO. 1976,64) -grifo nosso.

Parece muita i m p ~ r t a n t oe não gratuita a utilizaçha da ~ x p r e s s B o'uma mere


pois representa tudo aquilo que " 4 tacitsmente aceito, por uso ou geral
con~ençELo~,

~on5entimento',au seja, as padrfies neac1ássicos 520 aqui aceitas e difundido; por estarem
na moda (4), e por representarem 0 p5:n da cultura oficial, da minoria mdita, da classe

dominwte m tontrap~5iqEne0 g~i5todlt m!tUlw prip~lar,de xeinris ene1fab~I.ee da c ? ~ s s e

dominada. Numa nitida relaq8o entre a arquitetura neocl4ssica-acadernist9assumida pelas


primeiros e ums arquitetura cclonial, baroca e vemaçular propagada pelos segundos.

Wmeck, S O D B ~srgummta que, ç m o B stiaidede inteliduri! e ni!D!rd


chegou demasiadamente tarde na caibnia, acabou se tomando uma 'via de acesso

cociaV...hue pernlitia D acisw hs fi~nçãesnao maculadas pelo tralialho fisica e por irra
prbprias para r ~ s y a r d a ro decoro de cada um' jlGSg, 76), no rnpsmo i ~ n t i d e ,morar em
urng casa "neocllscicsu,cru de "fachada aeoclhssica" au de *gústo neaclissic~"
OS que por

longo tempo foram mantidos padrdes de constniçaa e distríbuição coloniais), sigi~ificava

ter, ou pretender ter, um novo rtanis, sempre identificado com os padr6es tls clssse
imediatamente nipeior. Tal fato explica, em parte, a grande d i f i l s a ~do "ne~iclassiçisma'
i

m todo o Brasil em suss v e r d e s "aaficislbe "provinciana", conforme definiçgo de Nestor

Gmlart REIS FILHO (1 979

Segundo c que ficou definido nii inicia deste capfhllo, 4 possioel distiguirpelo

menos tres correntes prhcjpais i d ~ n t i f i ~ com


~ d ~ az evoluç3o do ecletismo: Ç
I ecletlsrno

historicista, w ecletimo tipoldgico le e ecletisma deliberada.

O ecletisma historicista, corno foi visto, "contempla a adoçgo imitaeiva de

formas que, no paçsado, h a v i ~ mpertencido a um estilo arquitetdnict>finico e precisau.

Andr&sCHAMPION explica que o 'jns6lito na pwiodo nBa @ a retomo ao passado" fato

que ccrrriir em çrlltrn~ m r i r n ~ n t ~espe~ielmenta


~~, nsq1.1~1~
que f ~ dinnrnkada
i de
Renascimento ipor sua unicidade, permanência e enraisamento cultusalj - mas sim a

"simultaneidade e concorr&ncinconstante de virios RENASCIbdE3TTQS, nenhum das


quair: chegando a afirmar-se çnmi!eitito da +oca"(1980,4@.

Logo, u m a ?e2 aceita essa p r ~ m i ~ s a ! passivel çmçluir que a chamado


I$

hrEOCUSSICISMí7 d@~rfi'idnno Bwsil, na: medidrr em qtie adotava, cbwlb m o d ~ l oa


,
arguite~~~irra
de LLW perfado passnda, 4 BCLETTSMO. Alguns dos principais autores

nacionais concordam, inclusive por outras inativos, c o m essa a f i n ~ ~ a ç % o:


Carlos LEMOS

c o b c a o " neciclassici m o " mino a prime ir^ grupo d a s çonstmqc4er eclPti~asIirasileiras"


(1987% 74); para 'lioec EP-UAND, 'o que s e tonvefici~nt?uchamar de n e o c l s ~ s l c ! ~
ne~ ,
realidade r d o passa d e m a forma d e ecletiman (1981, 333; e para Gllnter WEIIVIER, "n3a

existiu um estilo 'neùçl8rsito verdadiiro' que esteve trmspassad~de 'ecletim~o'desde c7

Manterei-fim a deriominaçBo 'neocl&ssicomapenas para identificar a origem


das modelus recuperados pelo rn@todoecl&tico e distinguir 0s prbdioç resultarites d?ssa

'rec~pei.sç3o*de outros que ser50 ~ h s r ~ i u dde , "neo-romYnTicorm,


g ~"neogSticosm

' r n ~ ~ r i s c o es ""neocoloniais", e que conteçaram a dispcntarpwtodo a pais, camaresporta

a uma série de mudanqas pela quai passou ri Brasil, a psrrír de meados do sPcula passada.

. e a parte d o seculo X X que onfoseds


''As duas ~ltirna s d e c a d a 5 do ç ~ c XJX
a primeira Guerra Mundial constítuem uma fase muito importante dai
histbria brasileira e tani bem da histbria da burguesia em nosso pals. Esta
nova classe, realmente. emerge no conjunta da sociedade nessa passagem
entre um e outro s & c ~ l osurgindo
. com dimensbes nltidas logo apbs o
conflito geral ... E unia fase de grrindes transformacaes, no Brasil. No
conjunto. essas transforniaçoes representam o e s f o r ~ o da economia
brasileira para adaptsr-se Rs çandigoes geradas pelo advento do
irn perialism o n o mundo. Pela sua profundidade, ~ncantramreflexos no
plano polltica: começaram toga apbs a guerra do Paraguai; aparece o
manifesto do5 republicanos, desencadeia-se o processo de liquidapo do
es~rerimiU, surgeni as grandes questber nacionais e as grarides refarn~as.
inclusive a do regírn e" (SODRÉ 1967. 955).

Tais trafisfomaçBes encontraram também, reflexos n o campo cultural e


arquitetdnico - diretamente iafiuenciado pelas rnudanqas das relaçBes de trabalha, pelo
aumento do com$rcio interno e externo, pelo inicio d a ir,du;trializaçEo e pela maior
disponibilidade d e capitais. 'Acompanhando esses atos, quenão Ç H O fortuitosi... /verifica-se

a luta entre o NCiVCi e o VELHO no Brasil dos fins d o século X E ,entre uma c1a;;e
trsdicional, com seus privil4gios ancorado; na +oca da colbriia, e uma classe que,

engendrada nas enmnhas daquela, começa a definir a FPU FBFPI e a ganhar corpo a cada
rnomenta"(SO~~6, 1967, 156). 0 NOVO, em arquitetura, indicava a volta ao pa;;ado,
-
ndo a p m a s ao passado c l b s s i ~ ~ aprcpriado
! e d ~ r n i n a d opela classe que a burguesia vinha
a subitituir -mas todas as m a n i f ~ s t a ç f artlsticas
i~~ r n a kgitimsr o seu 8xito
q u p p u d ~ i s ~rrir
social. "Tendo h %a dispc?si~Eo@ aastc! r ~ p ~ r t 6 r ei or q ~ i t ~ t f i n i cdao p ~ s s a d O~F, hrirnen~d e
meado do ;4nilo XIX e.;colt-ierarn tudo.. ." (FABRIS, 15'G?, 283j, a p o d ~ r a r m - s ede toda
a histhria, Qcriirr~uum 0-adual abandono d o e ç l ~ t i s m ohistoriçista e uma constante

m_i-z!itzli$o par um tipldgicri P par num rlcLiFpcmdn. fl ~ O ~ M P bu-.cendn


~ I ? mfntker çr

carht~rr e l ~ t i v od~ cada prPdic?, ç r ~sejn, que cads ediflcio sqia rec.anheclve1 E partir d a

Fnalidad~pai-a qual fci c~nstnrido;e a se y n d o val~rizaiido@ c-arktw distintivo das

~ d i f i ç e q E OU
~ ~ ,zeja, 8 nrigiinslidadp PE indinidiralidsd~da nhra imaginada e cont?m!da

corno rinim.
"A vvolta ao passado e. paractoxatmente. o indiee da rntidernidadedo homem
eclgtico: os r e ~ i v a bsucessivas que prapoe ri si prbprio nolo 5 % nem
conserusdores nem reacicinariaç, embora reajnm contra a noçllo
contcmpordnea de histeria. Nao sBo eonscrvadoreç porque s a o
antitradicionnlistas; nno s l o reaciondrios porqu9: R B O b u ~ c a r niprincfpi05
de autoridade absolutoç e irn utaveis. Nati desdam resfauror nada porque
e volta a o passado n8o irnplieai u m a recuperaeao de valores, estando
sujeitoç. ao contrario. aoç ritmos da moda. ao padrao de consumo da
produ~aoindustrial. cujos n o w i s materiais integrcim-se em sua arquitetura
fsntetsioss" (FABRIS. 19S?. 284).

O uso deliberado de formas identificadas com os mais remotos e diferentes

ppriadw da hist6ria da arte (egípcios, gregos, romanos, bizantinos, rornlnicos, g6ticos,


\

senascwrtistas, b arrocn; etç) e c m as rnai; -6ticas culturas ou formas de V ~ er


P (cRirie;â;,

nomandas, suiças, slpina';, bSr?arar etc), m o ~ t r o u - ~inadequsda


e ks condiçbes ambientais

locais, p o r h , p e m i t i u uma grande aproximação e uma decorrerite grande difusao dessa


grquitetura entre as massa; imigrsntes, que sim nela marcar e waqci; de alguma; tradiqGe5

culturais nativas.
R partir d a dkcada de dez do nos50 s4ntlo começaram a despontar mitica~3

l ? c.apacidade dos conllrutorer de manejar ur iririinr?.~?s


qualidede, d q w ~ d ~ n dda cddigos

est4ticcs B sue divo~i$io. Dentro desse quadra de conmapasiçEa foi lançsda a id&ia do
resgate da àrquit~turai~ic7nialnacional, " como seaçBo a inv as89 de ~ L U M ~ F C ~ S?silo:
LIS

estrsngeiroc; e sinds como oposi$Hc aa rnademicmo que se zfigrsnz' (TEPASSD~O, 1?E?,


Pd). Aa conti-brio das demais wrrinifestaçees eclgticsc? a rnwinienta da arquitetura

NEVCOLONiAL foi slisolutamente conservadar e reacionário. Sonswvador, parque se


manteve dentro do sigema scsdCrnica, propondo apenas uma cubstituiçãa f a m a 1 d e um
~itilcip@rouk@ - ditp necinnal; P r~e.c.irinhsio,na medida Prn que, antecipandc-5~k

Bancforma~i3~
mais radica1 que aFclntava para a arquitetura madema, apreseilteu-ce como

~p $30 cianci liathria, n$u " maumatizanttu e ri acicnali~ia.Com essa prapcsta, a arquitetura

pw todo Brasil. "NoRir? Grande da Sul?56 encafitrarja plena a c ~ i t e c g od a d4cada de 30 e

EU período 8ur?o C Q K P S P O ~ C ~ ~ U 305 ano5 da I1 Guerra Mufidial" PFEIMEF., 19SP,B432,


p@r&m 6 c!?
a primekn prbdio n~aç.n!nnialrimamida em P ~ ! ~ t n z 1-24? UM^ r~~.cidBnçiq
pnrn

a Sr. hdascaranhnç Jr., par Albwto CALEiRO A ma Gal. Teiles, entre XSr d e Novemlira e
Andrade Neves.

Apeser do seu cunho nsçicnsli%s,e pcr prcpzgor s sdnq30! em t0dc5 39 p915ec

latino-americanos7 de " estilos nacionais". a movimento constituiu-se ErTi UM " iTiçtmm ente
da incidsncia cultural norte-smeriçans na regigo" {SEGRE, 1991, 124) difundindo um
númerc ccnsiderhel de i?ovoz cstilos ccmo ç, "miccion style", a 'califcmisno\ o

%mexicanou w o * spanish renaissancen


Por m t r o lado, duas das mais impartantes conseq~@ncias
da movimenta

colonial, e que abriram uma p~r;rcctivac-micreta para a renovaç%odefinitivs ds arquitetwa

brasileira - q u e acabou por deç~inbocarno Mouísnento Moderno


\
- 5 9 0 a id&iade se poder
construir uma arquitetura nacional -distante das manife5taçb~ss~udosistaçe rnec%nica;-
c n w o ; tampo; e edific-adz com as tPcniças çonrmiti~a:
adaptada hs n ~ c e 5 5 i d a d ~dcs

arquitetura e o Estado, sendo m e patrocinador E aquela in~taumcntaid~olbgicoe fie


tociptaqgo nacional.

Por fim, e s a n m !~ir?$adarAS J ? ~ P T L ~ S ~pera


~IF urne r~nnaaqsc?mslf profun-s
que viria scontecer duraate a d k a d a de 30.Gwcas ao movimento neomlonial foi aberta a
possibilidade para alguns aquitatos revisar2111 a sua pratica arquitetuwl; a ~ ~ u m i r e m

Aspectos essenciais da nacionslidsde (como o nosso clima, nossa v e g e t a q h , nossos

costumes, nossa cultuw]; desenvolverem ectudw irnp0rtante5 para a campreerzs8o da

arquitetura dopzsssdo; e buscarem uma determinada "unidadecstilistics' que 56 foi obtida


apbs e atravbs da lento processo d e depuraçSa, seleçga e wrrisqh das teorias, modas e

estiIos que se apresentaram durante todo o período ecl&tico,e que acabou despinbocando

em uma arquitetura, sem dUnida alguma, inoderna, histbrica e nacional.


NOTAS:

1. Ein puki~caqu"~;iilai; receiircs coin u "Arqiiitctuia E:ra;ileira"ii75'), 5 . T ~ l ~ t ; : mprn


o SCío Paulo'
(1 187) e "B!rl~nzria f urgu~sa"11989). Cx!a: LEit$OS vem çon3tantmt elite rewali;ndr! lua
pri 5iç30 frente ã q u ~ g t ã oorlOtlca
2. O que diferencia a fingem <.o!~rsid Brari! das
dit 33:ltraj aras r~?crriiais.nas qual5 j; existia
pwaZuyPo 6 carntrcio.
3 CitaqEo rrtirada da p:g:na inlrial da oerzZo e;pm,rlto!a dc T~,arzczd o B ~ a s i l "de
. Sergio Euarque
d e H O L S E D A . E d i t a b r p d a Fãiido ri? Cultura Ecii~ifiiiiica,s.d. {HELANI?. 1 P?1, s,:i.!
4 M o d a trs!!:p!z!~?adi -3 E i ' r o ~pela
~ C G ! ? ~difsndjid3
, P rnnEct!zda p i l a m!rr4a fian.rera e, 11!3ir

d e E P ! ~A r t ~ re. cori.crat!ea?2 grargs ans avanr.cis ~ i n ~ r z $ ttri?a!ogiria:


p p ! ~liriari_rmi2 b~t
introduzidas principdm ente pela Inglarcrra
A ARQUITETURA MODEmA

NO BWSKi
i
1.2 ARQUITETURA MODEENA NO BRASIL

No Brasil, a gramLtica de Le Cnrbusier e internacional foi digerida e


enriquecida, definindo as qualidades de um estilo nacional d e fazer arquitetura moderna.

A partir da rue c t - n ~ a g r a ç n8 G~ ~ d i r i c rB, wquit~hlrn' ~ I a h m a d pelas


a 'cari~cas'- r ~ a l i z a d a
dos w o ç 30 deste s&culoat4 a construçgo de Erarilia, e identificada coma 'vertente
corbusiana' -passou a ser sinbnirnr! d a Arquitetura Moderna Brasileirg, em detrimento d e

cutras wqsiiteturas e d~ S r q u i t ~ t ~' F


I?U~Oa t ~B Iem
~ Arquitetura Maderne F T E - I I P ~ 4Bfaler
no Rio de Janeiro, no gmpo capitaneada por Lficia Costa e da genial Oscar Niemeyef ,de

modo que a partir dessa falsa premissa foi montada uma hirt6ria da arquit~turamedema
bra~ileira.N t - i a sentido. E! O ~ J P ~ ~doste
Q F toyH@ do capitulo 4 questionar a maneira cnmo,

sigematicamente, v erri sendo apreseritada e an~lisadaa eooluçBo da arquitetura moderna


na Brasil; 4 cúpt~yireenderquais 0 s fatores que garantiram aos arquitetos idmtificados com
a 'vertente ccrbusíana"a hhegemonia sobre a s demsis produçjes arquíter8nicss de outro5
estados e regibes; e, finalmente, B caracterizar essa arquitetura.
"O rmnça pesitivbta sindm srraigado. especialmente naç comentes rn ais
doutrin8rías. esforçase por feizer da histariografia um encadeamento
perfeito das csusaç e efeitos que se sucedem ordeiramente em dir~qtioa
urna ec;cato!c?gis, Jils;t%Icsnrlne r d ~ r ~ n d a n dpoçipEec
n eu pndurns qrle
a d r o g a m c o m o excfudentementi! corretas e coerentes c o m a s
circunstSncias dadas. O sucedido que nau se encaixa nessa oriiena~;roe
negligenciada ou m e s m o escamoteado. ate qur! novas revisaes da
hirtoriografia recuperem outra vez parcelas daquilo que intencíon~lrnente
havia sido relegado" IR. AZEVEDO, f989.83).
Tal qual coma fei visto e c~rnprcradcquando cp tratou da problerrlbtita

i a arquit~twar n o d ~ m elirasilpira t w n h h oitb cheia de Iecirnss


~cl$tiça,a h i l t ~ r i ~ g r a f da

que 8caPam dificultarido o seu entendimento. Estas lacunas ficam evidentes quando tanto

criticas cama historiadm-I-~Ç


saa nhi-ijiadõs a menitl~imararquit~tnsG U ~ Babra nao re eiiqua&a

dentro d a Iinhs evalutiva C encadsamenta perfeito de causas e efeito5 que se ~ucerlein"),

montada por essa rnerrne histariogafia; a que tem g e r ~ d aa necessidade da criaç30 de

~ ~ ~ a s s i f i c a ç 8 e sde
" "quaiifi\caç6esQqsie tentam explicsr o mal-explicado, valcrrizar o
menosprezado c secup ernr o escsinnteado.

Hugo SEGAWA, p w exemplo, ao se referir h arquitetura de Hélio dc Queiroz

Euarte, o chama de "herdi desconhecido", invocando a knosra absoluta negliggncia em

recgatar ci que foi o proj eta da arquitehira moderna em m a s v e ~ t e n f menos


~s badahdas"

(1990, 5 1) -grifa nosso.

Se, por urn lado, SEGAWA admite a exist@n~ia


de OUTRAS arquiteturas

modernas no Brasil, elaboradas pelos DESCONHECIDOS; por outro, cai n a velha tradiçao

d.e que s gl-quitctura <E a hitttlyi8j 4 feita de herdis. E r80 os etçolhidns herbii t ~ r n a d dc5
o~
f ~ t o re momentos "significativosu,que formam a ' linha evolutiva' de no:;a arquitetura.

Nerte sentidcl 6 impartant~salientas que ~ 2 - ea~ historisdiir c~rnprooiiderque os f a ~ c ? ~ ,


inclu-inp @F tidor corno rignificatirr as, nada mais clão d~ q u a~pene siipwficiel de hiçtdria

- e que cairna simples cr?leç8oe descrj$%odestes, 4 fazer çsflnica e figo histdria, que deve

ir em busca da realidade cultural rio estada profundo do qual surgerii tais fatos

(CHMdPIOM, 1980, 15 ) .
trabalhas de 'percurrure;' que buscavarn a valorizaç%o d e movimentos arquitetbnicos

pontuais e ~ a s - s d a c$uis Sdia, Sylvio '-'asc~ncelas I; Lhcio Costa) e, priricipalfi~snt~,


p~fr
witicos e hlxtnrlndor~~
~E P C.EEIE
, d i z P ~ i b ~SEGEE,
rt~ R so5prarn a irrf1uhc.i~
d a rmnnaçHn

metadal6gica que se produz li^ Europa e Ectadoi Unidas em coiicnmitancia cDrn a diftisãa
dii Movipiientn Mederno" (1 981,23 j: Hemiqir~ãtfincilin, Gados L e m 5 Mestm- G~eulart

E P ~Fihe,
Ç P ~ i ' l nSnntnri F Y n ~ Ri n i n d ( q u ~P ! E ~ E ~ OnU kmnr!;q!"xmn!e,
. .
-
rnp~rtmfa dn

ponto de vista de referenda - da arquitetura conternparãnea brarileira).


"...eles assumem uma paçiqua que privilegia oç atributos forrniiiç e
espaciais e m anfern um vincula estreito com as categorias elaborades nos
centros desenvcitvidos e aplicadas a 0 5 exemploç paradigmaticos da
cultura dominante" (SEGRE. 1991.23).

Ricsrdn M. de AZEVEDO (1989, 881, no texto 'Sobm a Histmiografia',


buscando dernanstsar s E-agilidade (ou a superficjslidade) da hiedrie da arquitetura

brasileira! da rrianneira corria 6 apresenta da, l i s t ~ u(?E: suc.esclivas momensaç dessa " linha

wulutiva' aqui referida:

I* - s pmduçHa antecipathria de alguns pioneiros;


2* - B influgncia decisiva de L-e C ortru~ier;
\

3* - a talento "naturalq de nosses arquitetos e a pr~penrelwdo pais para a

4* - o reconhecimento nacional que st aliva a capacidade e o "@niop dc nossas

arquitetos;

5' -a originalidade da "Escola P a u l i s t a Q u e politiza a s questóes


wquitetbnizas;

6" -- o rip arecimento d4 ~ ~ ~ ( 3 reglanak


1 8 5 inspiradas ;obretudo nos 'cariocaí' ;
7' -B euforia do perioda Kubitschek e a imparthcia de Brasllia, onde a

arquitehira airia a se reconciliar com a funq80 social;

8" -r, acalorado debate e a imensa experimantaçBo nos primeiros anos 60;

Ç* - ci "toqueCIP f p ~ d h o r 'h-pastapela ditadura militar.


Ao fim, o pr6pria a u t o r conclui o 6ba io: que "esse grradra n8'o 4

necessariamente incorreto. mas 4 inca.~piefo".E 6 inçowpleto p orque e s t b

basrado na priiduí$o dtis arquiteto5 cariocas, fez LIriia cancessaa aos


~riferencialríiei~tt
diversidade cultural e geogrifica do pai;, forjando uma uiiica I~iturade tada a hist6ria

quadro
'Dess~ preteride-SEdecorrer q i e a ~ e r d ~ i d eerquifefurm
ir~ rn riderna
brasileira. anunciede em determinado momento. nea p6de atingir sua
plenitude em virtude de cerceamentos ptiliticos somados a uma ordem
;ocial injusta que n # o veio ser revertida devido a violencia plutocratica e
contra-7eveI'icianaria. ~ g r a v ~ n ddoi ~ p ~ r i d ~ d e~ sl .e wC!P p ~ r p e t - o r
privilegias" [RAZEVEDO. 19X9,88),

N e s t ~caso, a histwicigrafia passou a adotar uma postura tanto rnariiqu~i~ta

quanto errada. NZo se pode falar ds nrquiretusa produzids pelo *grupo csioca* P
capitaneada pw Lúcio Costa e Oscar N i e m y e r at6 1957. ccmo -@nas um "prwiúncio"!

uma %anunçiaçaoRde uma 7 ~rdsdeimarquitetura brasileira, G U O~ %taser, p Brece, eslffri%

orn Bsssilis. Aqui tprncs arquiteturas diferentes, produzidas em 9pocss o contextos,

tarnbhm, diferentes. Neste sentido, cnmo diz Ruth Verde ZEIN (5.d. 17): 'estabelecer uma

relaçfiu demasiado direta e rnecsnicists entre os scontetimentos poiitiços e eccinbmicos e

sã pomras est4ticas da arquitetura ; a i a ignorar as eçpecificidnde; dessa: dua; esfera;"


h heg4vel a irnporthcia da zon~ibuiçtiodor "arquitetes cariocasn para a

eoolução da arquitetura n a ç e a l . k necessdrio rnpsma 59 recnnh~çerque, do periodo

imediatc? do pds-yema at4 1854, foi a pmduqãcl d e s t ~gmpo sel~:o,a mais significativa e

inm adora entre tado Q eipoctro da5 ç ~ n s t t u ~ 6 hrafileiras


e5 do mesmo período, o que tm
-muitas vezes -justificado a convenção de se chamar de 'Arquitetura Moderna BrasileiraE

0 5 fatwp5 que
unicamente esses trallialhos. Neste sentida, 4 n c ~ e ~ 5 9 r~anipree~dei-quaic
io
g~rantirsmaris 'arquitptas cariocasn essa hegernmia sobre oi:das d m a i s regifies da pds.

Primeiro: a irieg8vel qualidade da arquitetura elaborada, o que 6 facilmente


constatLve1 atrav& da seyiriie listageríi: ùMirrist6rio da Kduca$ão e Sailde (1 Ç38-472, a

P.ssocizçgo Brasilejrs de Iinpren~s(1 936-381, o h eaoporto S E I H Drinront


~C~ (1937 -442, c

Paviklãr d o Brasil na ExpodçZo Iriternacioririal de Nova York (SQ391, e Estacão de

Hidravibes (1937-38j,o Grande Hotel d e Curo Preto (1!740), o conjunto d e ?empulha

(1 942-43), r, Hotel do Psrque 590 Clemente em NnvaFeburgo (1944), ocpddios da Parque

G u i n l ~(1948-54), entre autros.

Segundo: a manutençso de uma tradiçgo arquitetbnica erudita, que se

oficializou com a vinda, em 1516 , do arquiteta franc@çGwndjean de Mmtigny, e se


perpetuou a pertirda funr?aqEc?da A c e d ~ r n i aImperie! d e E ~ l aArter,
s ern 1-26, F d~ primeira
eçcola de arquitetura do Brasil, ern 1821. 0 que garantiu ao Rio de Janriiro, al9m de capital

do pais, r! 9 a h l t do p 6 1 ~ii-rsdiad~rd~ gasc?afici.al ou do 'Ironi g o s t ~ 'arqultetGfilriic@.

T erceirn: a di-p@niki!idsdp dn- n r q u i t ~ t ~csa r i o c s ~P i inlluhcia

politico-adrfiii~irtrativa d e dirigentes wiirieiros çoríia Gustsvc? Capanema gdinistro d a


Educa$B~e S a ú d ~d~ Vargas no pirfodc! d e 1074 a 19451, R o d ~ g od e Melc Franco d e

Andrsdi (imdador e d i r ~ t o r ptrinta


~ r enes, d o S ~ n i q c do
i riatrirnenio Hi96ric.0, A r t k t i c ~

Nacional - SPEEAN), Carlnr. Drummcnd de Andrade (Chefe d e Gabinete da miriisno e


chefe da seçae de Hisrdria da SPHAK; o patrlicta Mdria d e Andi-ad~
Fpaí' da 'mademirmo

nacional' e diretor do SPH.W-SP) Q opemambuzano Manuel Bsndeirs Q n ~ p t w


do Encho

Securrdhric e mwnbra da c ~ n s e l h odo SPHAN). Atravk da atuaçso constante dos

"mineiros" ou do "grupo do ÇPHAW" forsm garsntidas inúmeras oportunidader para o


d~sennclvirnento c sfirmsqyo ds arquitetura moderna realizada pelos ' cariocus',

principalmente aqucla projetada por Lbcio Costa c Qscar Niemeycr. Por outro Iadn, ainda

coma r~siiltadodesta atuaqaa, foi garantid~o predarninia das açBes da SPRAN m b r as


~

rnanifestaçber culturais do barroca mineira. O q u gerou


~ uma dittmç5o histariagrãfica
Wiportant~:a existtncía d e doisperiodos furidmentais e "exclusivos"na eroIuçSo denasss
\

arquitetura - o 'Bamoço" , de prifer8ncia mineiro, cuja figura prinçip a1 6 Alo ijadinho; e a

'Arquitetura Moderna', e a e l a d a por Oscar Nimeyer, e que pode s e r exemplifiçada

"...a arquitetura brasileira 56 conhecera dois grandes perltidoç deatividade


criadora: o da arte lusa-brasileira dos seçulos XYII .e XVlll, estudado par
Gernrain Brizin numa tese recente. E o perlodo atual. abordado apenas
superfrcialm ente em pubticações de carater decurnenfal" (BRUAND, 4989,
71.

oficial junto h wolução dq erquitatura nacional:

1. 1930 - a riorfieaç3o de Lhcia Casta para Diretor do EN8A;


2. 1935 -- a iniciativa da con-tnry8~e abertura d a çoi~cursopúblicci para o
predio do MES;

3. 12i34 - o convite psra Marcelo Piacentini projetar a Cidade Universitiiria;


A. 1436 --a descm~~deraqB~!
dci r ~ ~ u ! t ~dcd ccincurrr
a para oME5 e a indicaqBo
de Lhcio Costa para elaborar a nov D prn-ipto;

4. 14'36 - a ~c71ivi;epara Lr Coi-busier eíiitirpai-ec~rsobre o p r o j i t ~do MES

F d~ Cidedp U n i v ~ ~ i t b T i e ;

6. 1937 -- a indica@a de Liirio Costa para co~rdeilaras trabalhos de

recuperaç3a das mlnas de Sgu Idiguil $:.S>;

?. 1g4i)- e indiçaqSn de D ~ c a r W i ~ r n ~ y e r pprojetrir


ara e G r m d ~ H o t e de
l Ouro

Preto;
8.1941 - a indiçaq&ade OscarNiimay~rparapi-cijetaroconjuiltr! ds Painpulha.

yusrtc: a divulget;go estrangeira que svaSou svalizsndc P divulgando

iriternaciarralm~ritea arquitetura elaborada pelo 'gmpo cariacaa.Essa contribui~gao c o w ~ u

eni triss niv eis diferente! ma5 çomplementare:, começando p o r urna in fiu@ncia
te6i.ico-bibliogrAfica, que permitiu soc arquitetos brssileii-cs um ente~idinie?~to
dos

principais postulados do %movimento irmaderno ~ u r o p w "principalmente


, das propostss de

Le Çorbusier, Gmpius, Frank LIoyd VTright e Marcelo Piaçentini. Neste sentido diz Lúcia
Casta:

"Estive na Europa de 1926 a 1927 sem tom a r nenhum ~onhecimenttidessei


movimento ;adcrno que havia começado no inicio das anos 20 !...i EU
ignorava a prbpria existencia de Le Corbtrsier.

... n ~ s s a&poca i1931-331 e que tornei c o n h e c í m ~ n t oa fundo. da veirdade.


de todo esse movimento que havia ocorrido na Eurapa i...! A i comecei a
tamar conhecimento da obre. de Le Cortiusier e m e apaixonei ..." (COSTA.
1383.14G).

Desenvtilrteu-se t m b & m a ref~ridacontrihuiç8o atrau& d e lima rbrie de


contatos diretos! w seja, graças hs visitas e F slectras que algui~smestre: da v &riguarda
arquit~tflnicaint~rnacicinalr~alizaramnt?Ria ~ Í o San
u Paulo: Le Corbucier (1020 P 19361,

Frank Lloyd Wright (193 11, Elie1 Saarinem (1 9311, I ~ I ~ r ç eBiacentini


lo (1 9355 eilrre outros.

Por fim, traduziu-se na prgagpiidn e na dirrulgagga serri precedentes. no

exterior, dor trabalhos de alguns arquitetos brasileiras: a ~xposiç!io"razI1 Builds" jl943),


o livra Q of Oscar E3iern~;lcr"(IFS-, a owpoçiçã~"Latin Amei-ics Archit~cture
T ~Wcrk

S ince 1o45' (1 950f, a publicsçh "L'Archítecture Modeme su Br6siZn na rmista


Architecture E'Aujwrd'Hui (1 P53j c o iiriro 'Modern Architecture in BrazilM(1 058).
"As primeir- e x p ~ r i 8 n c í a ssignifiintives ds srquit~turarnodems n o Brssil
cncantraram repercussgo mundial por ocssi80 da exposiçao 5RAZIL
BUILQÇ. organizade p ~ l oMuseu de Arte Moderna de Noias lorque. em 1943.
Eçça propagande pode ser entendida como u m a oportunidsde ~ n i c a
c ~ n c e d i d~ ~P ! R S arnericanai pela reconfiecim~ntedn trabslha ~nirroem
realíraçao aqui. m a s n Ç U R preparaGao pode ser entendide. tarnbem. como
uma das peças da 'politicm de boa vizinhança' que Roosevett desenvolvia
na America Sauna pam angerisr alianças estrategicas no conflito mundial
que o c o r r i a na E u r ~ p G ~~. f r i l i nV a r g e s e x e r c i 5 v m n pallticn d e
'neutralidade': 'namorava" nazistas e norte-americanos nntes do conflito.
Graças a esta ambigüidade. a Brasil ganhou YoIta Redonda. Cocs-Cois. Zi2
Carioca e BRAZIL BUILDS. E R C G ~ B Uexportando Carrnen Mirsnda e.
FRAZIL PLifLDS" {SEGRWA. 2953.53).
Para que zeja posslvelurna futura comparaçRo entre a arquitentra de;envo3vida

p ~ l o s"arquitptoc: cariuces" - idmtificeda c;íilil a DPrteiiiE CQ~!IUS~BR~ -- e a arquitetura

d@c-adasde 30 e 40. 6 n+ce:fbrio, ainda, c.araçterizar a arquitetura dos primeiros.

H s e ~EBIJhNE rins G G ~ C ~ U C ~ d~ cE S
~ P U" A r q ~ i t ~ t u rCofiterrlp~i-J~PB
a n0

Emsil' (1981, 376-71, de uma maneira bagante geral, listou neve carscteritticat principais
da WO'V'A ARQUITETURA BFASIL.EIF.A, que se decerivcilveu de 1900 a 1P60.Saci elas:

o uso do concreto como material ectrutural por ~xceIGncia;s preferencia por uma obra

a r t e ~ a n a l , construlds i n - l n c q em detrimento d a industrializada ou pr4-f~bricsds;a

c ~ n s t r u g ; hdc uma srquiteturs h v ~ n t i r srpsulada p ~ l araxãq a busca de um sentido


simbblico nas cnnrtm.c;8es,seja ele identificado com o psc.;sda, com a iunçiicl d o edifício,

ou corn uma cancept$ci ;acisl e ideci!dgica; E! go;tci pela cxpw;;ic. d e monurnentalidsde e


a necessidade de afimsç30 por meio de realizaçbes espetaculares; a ~xpleraçãoint~ririçadss

possibiIidades formais a pldsticas da; abra; contrmlda.j; a u ontade absatuta de pureza que

garante B arquitetura urns c l a r ~ e aF afeita; a d a ç 3 o d e urns srquitemra leve; a riqueza do:

e1mentas d p ~ @ r a t iOF-
v exercida atraa&s de renesthentcils nobres, da glasticidsde dos
aces;drio; e detaIhes, da int~graçãocom as demais arte; e do; e feito; do cor

NQ entanto, coube a C a r l o ~Eduardo Dia5 COPIIAS, efii 5 2 ~ 55 ~ c ~ ~ ci ip .x ct ~~5


criticas, definir com uma maiw precíslo e profundidade o que caracterizou a arquitetura

elaborada pelos 'carioc-ac' e pw ele chamada de "vertente mrtruciana"


Prirn~irc,b um& arquitetura indiscutivelmei~teh a s ~ a d apin uma rpaisao critica

da obra d o s m e 9 r ~ seurupeu5, prihcipalrnenteLE COREUSXER. RerisHo que foi capaz d @


gerar uma tearia particular, que superou os prol?llemas e as contradiç&~sexistentes nos
textos e obra5 que lhe influenciaram e que, ainda, lançou mgo de alguns postulados da
tradiqgo acadsrnica do pensawienta kanç@s do ssculo XIX (sobretudo de G U A ~ E T ~

Q U A T R E M ~ R EDE QUINÇ'K). fiesta maneira, p r ~ p @uma


- . ligsqno entre a madernidadp

e a tradicsa. RevisBa que negou a procura da universalização d a obra arquitetEInica,

buscando uma constante r ~ a f m a ç H od o CARATER LOCAL, ubrido atrav&s de "suas


e materiais e revottirn~ntos~
partinilaridades de planta e eleva$Ba e e pela s e l e ~ &de

(COldAS, 1987a, 24).

Segundo, 4 uina arquitemra que trabalha solir2 m -rgefi6rio G O T ~ U S ~ ~- I O

"comsua rirnulthes sfimsç2o e negaç3o de simeti-ifi, da c~ntrslidadee da hisrxquis, cnm


e sw plano livre e sua seq&o paralisada, GC!T~I seus lirnites geornPDiços precisos e seus

incidentes p erif4ricos informais, com suas inv ersáes e sua tectanicidade e sua utilizaqHo de
traqsdùs reguladores, com seus jogos de volumes e seus vcslunies geornetricsmente

unithias' (COMAS, 15i87a, 2g5 - çaracterizando-o stravhs do mprego d e fornas cutvas,


de elementos de prozeçgo solar, de panos de vidros, rampas, marquises, rnezaninos,

revestimentos nobres, esculturas, murais &c.


Desta maneira, como foi mwicionado, a gramática corbusiana e internacional

foi enriquecida, definindo as qua tidades de um estib bra;il~iro(corno queria Lúcio Corta)
de fazer uma arquitetura moderna, mas local.

um ecrpfrifo @ a
' E s ç a srquiteturr! pode ccincrPtizer-se porque a animava
mesmo tempo nacionalista e modernirador. universalistri e respeitador de
hdiçaes, que coincide com as aspiraçães de cultas funcionArilas da
Revoiução d e 30 e da ditadura de Betalio Vargas ... Contudo, essa
arquitetura não rol mannestagao unItBr/a, nem a onlcn arqultetvra que se
cunstrlilli entau com Q mesmo conlunto de ~ n t e n p e s "(COMAS. 1987s. 27) -
grifa nosso.
1.3 A ARQUITETUEA MODERNA M O RTO GRANDE DO SUL,

se mnv~ncionouchamar de Arquitetura Madorna Brasileira, embora


O q u ~

tenha atingido, m maim ou menor grau, praticamente todos os recantos d f G e pais, n%o

ç o r r ~ f ~ ? o n da ~urna
u rnariifestaçBa u n i f i c ~ d a ,harnng8n~m w iinithia. Pplti crntrbriei:
asnirniu, desde meadas da d4cada de 20, rnatiz~; Iocais que acabaram por caracterizar
tanaiidades regionais. O objetivo deçta seç#o d e capitulei P exatamente discutir algumas

das m~nif~-.taqEec,
nu vertentes, do que FP p c d p chamer Arquitphus Moderna no Rio

Grande do Sul, a partir de uma revi590 critica da bibliografia existente e disponiv a1 sobre

o tema.
Da leitura dos pnuiilcas textos existentes dedicados h histdna d a arquitetura
erudita no Rio Grande du Suljl), pode-se distinguir p e l ~i l i ~ i i c id~ ~ i grandes
s periodoç

r i g n i f i c a t i u ~ nm
~ : anterior E ~utrc?p ~ s t w i h~ r ~ ~ g ~ ! n ~ n ~ nprcifissimal.
tegB~

A necesshria triaqãõ do risterna C O N F U - C R E A . na dsçada de 30, coin si

coriseqaente 'afastarnentcrVe alguns profissionais, berii cama a "iimpasii$aUde lirnitaq5es

de rrsbalho 3 g s n d e pane dos arquitetos e cngenheh-ns que atuavsm no mercado, levou a

uma RUPTURA na processo de desenv olvimeirto d a srquitenii-a fia Estado. Pmcesso que
at@ent3a vinha sendo conduzido por prafissionai'; efirsngeiroc, e c u j a w o 1 u ç ~ opode ser
melhor compreendida a paitir da anbilise das 'gerações" que se sucederam n a constni@ia

do Rio Grande d o Sul.

A Psimeirs GersçBo de constnitams foi formada por engenheiros miiitsreç? na

sua maioria portugueses, que nascwam nas primeiras dkada; do SPLUIG XVXJI e que
desenvolveram suas obras, em solo gaucho, mire 1752 1862. Foi-arn os resp onçáveis p l a f

primeiras demarcaçb~sde terras, por levantamentos cartogrAficos, pela ~ o n s t r u q a ode


fortificaçaes e pelos pr~jetosdo; mais irnportant~; templo; d~ peiicidù colonial. Jos4

rfustbdio de SA E FAMA BLASCO (1770-1772), 40cO


(1710-171;12.), bdich~lflng~la
Fernando Pinto ALEiDiM (1548.?-17651, Manuel V i e h LEAU (1727-1YCi3je Francisco
3990 ROSCIO (17 33-1 SO5).
A Segunda Gerq8o foi formada For ena, earq. estrangoircis que nfixmn-i

nas primeiras d6cadas da s&culçiXiX e que desenvolaeram suas obras principalmente entre

1840 e 1 Sd0. Foram responskveis pela implantaqgo de uma sbrie d e melhorawentor

urbeinos, bem como propagadores d a linyusgern ecl4tica ilo Eztsdo. Fri~drich


KEYDTMANN (1802-187&),Philip von WORMANN (1818-1862), Wilhem AHRONS

(1 836-1915j, Sohann GEIJBTEVJALD (183 2-1 !?I O), Jahann MP,RTDT BUFF (IEOCi-1880)
e G i u s e p p ~OBINO (1 835 -1870).

A Terceira G e r a ç h foi fornada p w eng~nheirose arquitetos que nasceram

en&e 1869 e lW7 aprmimadsrnent~,e que descnvolrersm zuas atividades dursnte a s


prim~irasdPcadas d o i & n i l ~XX. Forem I - P V O ~ S A V eis pela conswq8o da5 priricipais

prgdioç que v inliam dar respostas a nciv a ardem, urb ano-industrial, que se instalav a.

T h e ~ d o rtVISI>ERJPHAN (1 57 8-3 P5 2j, Rudulf B I i R O N S (1 869?-1847), Jii lius

L.OHWEG (1 87 9-1 ?#O), Josef LUTZENEERGER (1 P82.-195 l), O tta Hermann


MEMCHEN (1 'Z7 a7-?), Adolf STERN (1 2J !?- 192Cr), Frariz FLLSnTGXR i?)' Christiaiio de
la Paix GELBERT (1 8 W -1ri#4), nriilio BEENAEDI (1 883-?I,l~fiiriueldr TLAQITI
('1876-19453, The6pkiil~R c i r g ~ çde BAFRDS (1RS2-?), Kerl SEGERT (188--1F-'61),

Femando C O R O N R (1895-1 979) e Saul MALCHIAVELLO (1 896-1953?.

"Em cõnseqll8ncia Ida reguiamenteqao prùfissionsll os arquitetas que


tinham p l a s m a d o a paisageni urbzna nas decades anteriores fararn
r~baixadosá condipgo de CONSTRUTORES LICENCIADOS, com ri~ritosas
limitaçoes nas atribui~ãcs.f a r ~ a n d o - a sa se retralrem ou a migrar para o
interior. Nas cidsdes. abriu-se unr vasto mercado parn a s Firnras
construtoras de engenharia que, s semelhança do çiçfenrs polifico.
passaram a centralizar tis empreendimentos irnobilísiríos. 0 s p mfe tos, n
parts d e entao, passaram a ser e x c ç u i a d n s nos escrndm; d a s e m p r e z a s ,
eni geral por profissionais; de reduzida c o n pet&ncia"
~ (WEIMIER 1887a, 277)
-grifo nossa.

A decsda de 30,portanto, correspondeu ao stlrgiwienta de grandes construtoras


e da exploraçao da engenharia coma atividade aut6noma iigada especialmente B iniciativa
privada. O d ~ m i n i odo mercado passou, nssim,das maas da; prclfissionais com f~rrnaqflo
superior na exterior para a dos engenheiros formadas pela EscoIa de Engenharia de Porta

~ l e g r eno período d e 1920 a i924 - titulares das b r a n d ~ sempresas. Dertacaram-se


Fernanda Azevedo MOURA e Orçar GERTUM (da Azevedo M o w a e Gertum), Alfredo

HAESSLER , e Emesto WOEFCXE (daHaessler & Woebcke), FredericnDAHNE e Laury


CONCHÇAO (da Dahne e Conceiqgo), Albertc P,YD OS (da Aydos e Cia. Ltda-j, ei~ti-e

A par d e todos or p r c b l m a s decorrente- da r~g~11axnentaçãa


prafissi~nalP,
inclusive, de p erseguíçfies ideol6gicas (ocoridas durante a II Guerra M t i n d i ~ l foi-~rn
)~ aind E

as ei-quitetos e engenheiros de Terceira Gei-aqBo, tsailahai~dcipai-a a s g a i l d i ~cciilslfutaras

ou por conta prhpsia, as responshveis pels çonctruçSo dos primeiros prgdios que indicavam

os zar1iirih que B srquitetn~agwlcha ~mriiiria,de f i , ~ ~ n ~ B partir da d d ~ a d ade


~oncreta
5 6 e n t k , j$ na d4cada de. 50,fci que 5 e c ~ n f i g u r o ua Quarta Geraqãa, f o r n a d a
por arquitetos que nasçeram entre 1410 e 1930 e que desenvoIverarn suas obras

de urna arquitetrrr~
principalmente a partir de 1-50, s w d o rerp~nsineispela ela?t@m$%o

r n a d m a identifiçede ccrn a "v ertmte çwh'l-imen 49 reint~qrPtadanu rielshnrsde PP!OF

"arquitetos ~arioças'.EiiiilEERED C1 926), Edgar GRAEFF (1921-1990), l.Telrru1 SOUZA

(1 9253, Carlos Alb&i.to de Bolai~daMENBONCA (1 g20-1956), Carlos MaximiIiano


FAYET (1 330>,Guida TREm - desenhista - (1 P24), 1sgr.e Ayrton Prmdãa LOMPA
(1 923-1983),hüoacyr M o ~ j IdARQUES
~n (1 0301, A i CANAF.IbT (1 930-19Fi2),DwnéWio

RR3EIR0 (1 9 1 53, Enilda RIBEIRO (1 9231,Irineu BREITMANIJ (1 93 O), Luie Feinaildo

CORONA (1923-1 9771, P.brsm ELhfAN (1 910-19EQ)e M i g u ~ PEEEIRA


l (I 93?>.
Segurldo o professor Ganter W E I I E R C1P89, N33j! 0 primeira %erisaiau de

uma "nova arquitetura" no Rio Grande do Sul, foi o projeto, não executado, do edificio
8 enno hdentz, elsb mado pelo^ squitetos Then WIEBERSPHkJT e Franz FILSDTGER, em

1831, s pedido da firma Frederica Mentz & r i a . Vejam-se, entb, quais as caracteristicas

presentes neste projeto que o qualificaram como primeira rgresentante de uma "nova
arquiteturan:

"O edincio ainda foi concebido c o m a s tr&sfaixas horizontais diferenciadas'


e dentro da rigida simefria especular. parem, a simplificaqgo da mar!ia
construid~lf o i radical. Ainda que os cantos fossem arredondadas e o corpo
do predio apresentasse um pequeno arrango. a integral;aa das ires
fachadas era total. A padronização das aberturas e o despojado tratamento
das superfrcier mostram que a ecanamia passou a ser um coridicianante
fundamental" (VeEIMER. t9S9. N34).

Como 6 posslvel concluir, passaram a coexistir eleinentos e caractwizicss de

urna arquitetura airida baseada ria tradiq8o cl4scir.a e outros d e uma arquitetura que Fruscav a
a sirnplificaq~oformal, a rejeiçgo de ornamentos e a padranizaqio das elementos utilizados.
O que WEIMER chamou coiretsmei~tede "ensaio"ddeurna " i ~ a viirquit@tursR,
a

Luiz Paulo CONDE (1985, 4Gj, caracterizou m m o "rotom~dems', ou seja, uma


arquitefura que buscava a simplificar;3o e reduqlo da linguagem arquiietônica, uma unidsde

çowipositiva, ums correta apreensb da noqão de "continuum eàificada' e um respeito h


tradiqgo secular da ma-corredor, como elemento definidar dos e s p a ç w urbanos (CONDE,

1985,42). As fachadas refleti~ma ocupaq%o diferericiada dos vgrias pauimeIltor, gerando,

na maioria dar v eueç, comp asiqbes tripartida s @ ase, corpo e caraamento), que receSism
traternmtn distintci - c c n f ~ r m
~ ~h w r m
IXTEIIMER sobre o ediffcic? b 6 ~ n t zAinds
. s~gurida

Pauh CONDE,ao mesmo tempo em que alguns arquitetos desse perfodo comhatiam o

maniirismo dos prcj-to~acadlniico- E o d~caratiamioec16ticcr B ~ T P ~ F P ~ ~ B V ?i11


B T H5 F u 5

~ 'matriz n e ~ - a c . a d ~ m i ~ ! i - ~ ! n ~ . ~Oi cque


prnjetús uma r ~ s t a u r e g . Bda . i ~ ~ge~~m
, uE

desenooivirnento de ' duas v efientes de propostas arquitetbnicas hs vezes COwergentes e,


em alguns casas, antagfinicaç" (CONDE,1985, 44). A primeira, fefierfientr influenciada

respostas formais m relaqno B funcão e apresentando tatal ailsencia de ornamentaçfia.


5 ed iff cio Mentz ( 1 93 1), Franz FILSmGER realizou c prcjet~i
Li ep ~ i da d~ d ~ g ç

moradias, que WEl'MER chama de "primeirsscasas modernistas de Pofio Alegre" (1 9EF,


N34). SBo elas as residencias d e A l b e m D.Aydos (193I), na ma Vicente Faillace no 95:

e a de João Kluw P ('i P3Q, na nis F4ix da Cunha esquina ld~rqu&s


de H m a l ( j 9 demolida).
A otcsc ~ U O Sobras pioneirss scmarsm-se Euiras d i r a ~ , de autcris de k g o AntBnio

MONTEIR0 NETO e de f;sthl SIEGERT

"O tratamento CUBISTA das msssas. a cobetiura plana. o trmido enriaie da


rompimento com a simetria identificam estas obras com ris da mestre
m s ç a - ~ n l i ~ nli!!!ARC!-lAVCH!KI
n em rszPla do que nRri se insiste nqui em
aprofundar a 5 discusçaes em torno deçta prodwçao"'~ElMER.1929, R135).
\

P w fim, Ganter WEIMER encerra ~i relsção das obras p ioneiras, que indicaram
0s novos caminho5 ãs arquitetura gsÚc118 no inicio da d6çsdsi de 3C, cùm s. snhliee do tr&s

obras de J6lio LQHWEG: a Casa Rural"atua1 FARSUL), na Av. Borges de Medeiros; o


edifíçio "Agostinho Piccmdo" (1 035), tambem na Borges d e Ededeiros; e o edifício T i o

Branco4 (lP33), na AV. Otkvia Rocha esquina rua Vigirio Ias$ I n k i o .


'Este5 ediRcior romados a o Guaspari. s a o as prim eirms rnanifeshçbes
nitidamente rnodcrnistas em tem as dei conçtruqaes de grandr! porte da
cidade e que foram realizados bem antes das predios que seguiram a linha
corbusiana, na Rio deJaneiraMWEIMAR. 1989. F136).

Entre as obras apresentadas como pioneiras do r n o d ~ m i n n ~gaúcho


, foi

ver ngo perkence a e s t e grupo' pois nio apresenta


incluida a 'Casa Rural" que so n@ss@

nenhuma caracterisrica que a qualifique como tsl e que, segundo a prbprio WEDdER, 'fcii

projetado d e acorda com as rcgrsç scad@micasvigentes na fase anterios" (1989,N36j.

Para continuar a compreender e trilhar os caminhos da ~ n d u ç ã oda arquitetura


moderna no Estado, & indivensAuel anslizar a iinico trabalho dedicado exclusivarnmte ao
tema: o livm 'Arquit m r e Ifiodprna em Pmto AlegreA(1 478) de Albarto XAVIER e Ivan

MIZOGUCHI.

Ei~iborasistriro ao arnbitu da capital dci Estado (como ar anitIises de


TTrEBdERj, n trabalho t prn rnrne mtrito yrincipe!, RI-m ri! e s ~ n s B nd a pe~quise,o f ~ t dp,
o

pela primeira VEZ (e finick), aprewíltar de f~iyf11asictem~tizadaaqueis~:


obras significativas,

c ~ n c i d e r a d acomo
~ es mais iníp~rtanresd e n m d~ !li-tdi-ia d a arquii~turammodema errl Porto

do Sul. Os autores elnbr?rararn um roteiro de 160 exemplares mais representativos de


p r ~ d u q bidifizada, dos quaiç 57 cõrrespandern a o perlado de 1g35 fprirneii-c! p r c j ~ t a

apresentado) a 1o59 (que ~nglutiso pei-lcdo aqui eirudsdo) c-. Pcrr uma q u e r t h diditizfi,

e para u m a snilise mais aprcfundada, dividem-se essas 57 ubrss ern seis ' grandes" grupos,
que passam B ser estudadas:

Q5 primeiros prgdius sprerentadas por XAVIER e MIZOGUCHI sHo aqueles

que tradicionalmente ngo sãoconsiderados "propriamente' ou " totalm~nte"modemcls,pois


580 os precursoreç de uma linguagem que ao m e m o tempo esth se purificsndo, d~yursndo

e consolidando.A fonte d e inspira~go,pw isso mesma, distancia-se dos chamados 'mestres

do movimento modernau variando tanto no tempo como no espaço. Ora aproxima-se da


\

arquitetura das arranha-c#us americanos - prificip aimente de Sullivan -, ora inspira-se na


arquitetura mçinurnental italiana - principaliyrente de Piacentini.

voIurn&tficcre a unifomlidade rftmica da estrutura e das janelas das edificios "Suiaeapa


(1 938) 'Me~bla*(1 -441, de Arnalda GLAPDSCH; a mmurnentalidade, a w b r i ~ d a d e

formal e a repetiçgc! de el~srientcscimples como as jafielal: retangulares, dos edifiçios


"Eeunidos"(3838) d e J ~ ã MONTEIR0
o IETTO P "Erasllia"(1946) d e Grrido TF.EIN.
Heste grupo estbo inclufdos. tsinbPm, as pr&dioscanstmldas pars a ExposiçSo

da C errtenBrici Farroupilha (1 93S)! de nut~riade Chrjstiano de La Paix GELBERT - cassino

- eFranz FiLSINGER -pbrtico de entrsda -entre outros, que embora "concebidossegundo


um vacsbul6rio de inspiraçgo nitidamente eqressicrnjsts"fa4VER, 19872, 441, de

lembrarem os desenhos futuristss de Saint7Elia,e detwem sido destmidos ap6s a exposiç50,


t ~ r n a r a m - s eper~digrnar:da rntidemidade garishe da decada de 30, smdo ar seus d e t e l h e ~

constantmente reproduzidos em outros edificio; por rodo o Estado.

Por outro ladu, principprlmeiite atrarr4s do trabalho d o a l q u i t ~ t oespanhal


F~mandnCOE.ONA, b passivpl identifiç~rumi o p r i r ? ~grupo
? r6 lu^ desta
d p c.mir?stmqbes,

vez marcado por uma preociipa~gocr\i+iio "-egio~j,ilsl> C.OWI a expressga wquitetilnií;a de

"uma" identidade nacional. A arquitetura residentiel mosii-au-se prop i c i ~para qiie tais

i n t e n ~ b P~ s ~ n a n i f ~ S t e ~ rmercada
; ~ m , pplp. utiliza$50 dp beirais, t ~ l h a de
r hawci eperentei,

muxarabis, arcos e paredes em pedrs e a tradi~ioilal' azul c ~ l o n i s l." No entanto, muito

pouca uu nada dsrra arquitetura dizia respeito ao Riu Grande do Sul, r i a s sim ao p assadu

colonisl mineiro.
Destacam-se o ediflcio "Joac?lbaP;ezr (1948) e a residerrcis de G u i U ~ e n n i n o

Cezar(1950j, smbos deFernando CORONP.; e aresid@nciaEdgsrlo~hpe


(1 953) de Edgar

GPAEFF, que aia nerta sua abra "um certo rança histórico-saudosistau GXAVIER, 1987s,

103).

Foi 5 6 a p a r t i r d o inicia da d$cada d e 59 que começaram a surgir aqueles pr$dics

facilmente identificiv ei: com a arquitetura dos grandes mestres do movimento moderno

(Le Corbusier, Gropius, Mies v a n der R o h ~


c Frank L. Wright). No entanto, acreditamos '

que no caso gaucho, ar fontes 580 mais ar obras do: arquitetos brasiieiro:, principalmente
dos "cario~g5\0rno Lúcio Casta, Oscar N i m e y e r e as irm8os Eaberto. A arquit~turs

brasileira 18 havia produzido aquelas cbras que a4twnerintn.conhecida e viilerizads em t ~ d a

parte - o Ministerio (1!336-43), a A E I (1 g36-?Uj, a aeropoao Santos Dumont c1437-441, o

Pavilhao de NY (1 9392,a ccinjuntc! da P a i n ~ u l h a(1 a42), etlti-e auiras, P f@rsmp s ~ s s~liix5


que semiram de base e @is pera a prodiiqfic! no Estado. Uma arquitetura METGEC!B pela

simplifiça-&a e racionalizac80 das soluq6es a d ~ t a d a s ;pels utilizac$o de elementos de


protely80 solat com@ 0 5 i~risas,pala valíirizaçãir dos acessos a r r a d s de rainpas e rnarquises;

pela adoção d e criberturas planas, telhados tipo "borbsletsncu com u m a i g u a voltada psra

os kridos do temenq pela aceitaqãii dos prlotis e d a planta livre e? firralrriente,. pela busca

de integrsçgc çom outraz arte:.

Destacam-se as resjd@nçiasde Edvaldo Paiva (1 948), de Edgar Gi-seff(1951),

de ViCtor Graeff (195 1) e o e d i f i ~ i o"Presidente AuitBnio Çarios"l952), todos de Edgar

5F-4EFF; o Aeroporto Salgado Filho (1g50), de PTelson SOUZA; o ediflcio "Santa


Terizinha"(1XU), H de Jorge Casado d ' A z ~ . s ~ d(1o950) e o edificici 'Famac"
re~id@nc.ia

(1952), todos de Carlms Albwto de Holanda MENDOMÇA; a reçidhcia de C%ndida

Norlierta (1 -52) e íi PaI4cia da h ~ t i q a(1 si531, ainhas de Clarl~sM. FA'JIET ~i Luiz F.

CORONA; a Cnsa D ico (1 9523,de Abrem ELhIAN; Q ~dific.in*Sulbancou(!954>, dp Guido


TPXIN; o Tribunal de Coiltas (1 ZiSd), de Jsgne Ayrton F.LOMPA; o edlflzio sede d s Cia
Carris {lQ57), de Mcsçyr Morij~nMARQUES e Rodolfa Sigfried MATTE; c o edificia
'P,mBnia' (I P55j de Ari CANARIIJ. 590 d j g r de
~ ~r n~~ n ç 8 n~ s p ~ i i eainda,
l, d@isprsdinc;

de Rornidn Frernedo STRI. arquiteto uruguaio forterfiefite ligadr? h inh-nducEù da arquitetura


moderna naqwelp pais, prii~ciyalmonti da uma ccinnte ligada a Frank Lloyd Viright. Em

>~Icntevid$ircan%-uiu c fesrcjsdo prsdio ds Fsculdsdo do A r p i t e u m (194'7) em Pcrto


Alegre' a Tribuna Social do Jockey Clube do Rio Grande dci Sul; (1052) e a edificir,

"Espanada"(19i2].
U m q u e 0 g m p o pode ser R I O I - I ~ S ~ Oa t r s v 6 ~d a obra slgnificstit?~de I)em&trio
P,TEEIRG. Esse profissional realizou u m a arquitetura bastante pessoal, emb wa identificada

com alguns asqnitetns umguaias come Bius eVilsmaj6, c m a obra d e Reidy at# 1950 ou

com a obra do arquiteto f r m c @ 5Andrg Lurçat. SBo ~difiúiosda rhrias v c l u m ~ sdistintos

que se relacionam entre si e que nascem de urna rigor058 adequaqgo 5 funçgo.


\

Destacam-SPo Çol@giciV enezuela (19461, o Inítituto d e Pesquisas Biol6gicas

IlPSO), a Escola Júlio de Castilhos (1953) e a proposta para o pr6din da Faculdade de

Arquitetura do UFRGS (1 95 3).


S e Qem4trio ItIEEISiO diferencia-se dos demais arquitetos peIa relativa

unidede da olira, Carlo- Idaxiniiliano F A Y G T , ao ~ontr&Ro, 8 0 longo de todo


IIIOS~TOU-se,

B F F ~ E ~ans!í~ado,
@ numa zanstantp busca CIP nonos cnrniaiho5 para a erqujtphrr~,

elaborando uriia s6rie de edificios que 56 podem sw reunidas m blaco para exerriplificar

sua pesquisa m-quiterfinica.


Eestscam-se a residgncis de Mosio Flor Vieirs ClQSCL), que pi-ptendis fugir aos

modismos hirtoricistas d a $?oca; ss residsncias Ernestci C ~ S'Taldez


Ç (1 051) E d e Samuel

Madureira Coelho (1Ç52), em que mimira elernentac de c o r n p o ~ i ~que


~ olembram a obra
de Mies van der Rohe com elemento-. da squiteturs, colonial (smlqios e c o r n b o g b ~ ;(J
ediflcio sede da Secretaria da ProdtrqEla e Abastecimento (lQSYi, çonçtruçi3a de madeira

coberta em fibrocimwitcl; e o Centro Evang@licade Porto -*+legre(1 gSql, em que utilizau,


d~ rn~neka' h ~ ~ ~ t n l i sum
t ~ "grnnd~
, o c.ancrete pm c-c-ntr~p~ntc?
pano c ~ g de a nutra fachada

maior}, tambPm cega, toda de elemento; vazados.

Existe ainda um última giupci d~ conseiuçfies, p r i n ç i p a l r n ~ n tde


~ edifiçaçfiol
m altura, que r8c marcadas ~ e ! autilizeqHn da g r ~ l b e ~ 5 i i fechadas
~ ep ~ nhmrlnfio
1 ~

das preocupaçbes GWII s p r ~ t e ç 8 0solar.

r)estacarn-se c! adificicr "EvIamda* (1-523, de Fremedo SIRI; o edificlo

'Tanhausm' (39f3), de Em11FEFF.ED; o r~feitdriode SESC (1 o=), de Mc4c.yr Mmjen

MARQUES e Idax 'gARCHA'g3SKY; e D edificio @Redenc&d(195Sj, de EERED e

Saloiri9~KRUCHIN; o edifício " S a l m l oIacphs" (1Q353, de L$o GFOSSbiAN; o ediflciu

'Annes Eias' (1 9 5 5 ) , do Amisi~dod"A1.; s cede d c Banco do Gctsdo (1 PSE), de Alfredo

Err~estoPECKER; a P a l i d o Famaupilha (1955). de GregSrio ZOLKO e W o l f ~ a n g

SCHC)EDC!N.
I.TciEiMER Gunter. Engenkcircs Aie:i~Sexn~ Rro Grande do Sal. n a F e c ~ < 1848-1858.
a Estudo;
iF era.Amcricxos voi iI. Foi t o A i ~ g r e PLJZ,
, 1o7ii.
. Ertniturar S o r i a i i G x i i ~ h a c0 Rrquitc:ura. iri A Arqu~teturanu Rio G raniI* d~ Sul Fc-rtn Alegre,
I - ~ r r n d n Atr+rtn, I??!
. 3 ifrquitvt~7 h l o R:i~d~rsphan. -
Porto Ale-o, Facilidãrjo dp A~quitotnra UFRGS, 1 3 3 3 a.
. C Forititivi:rnr, o s u a Argiiitqiurz. Porta F.lopru. P a c u l d a d ~d o P.rquitetura -- iT FRd2, i 4F-ir.
. Sieglrivd Eorthdil C osta. um Fcrcurrcr d o Müdi.rr~ri*i-.Rctrlsta F'rcjr:~11'87, p.75-8, 1986.
. A r q 1 ~ i t ~ t nErkmlgeirnr
s nn Rin Grande rln $v!. in X A v IEX. Alkirto 9 hZT2C~GUCH!,l v ~ r ? .
P.rquii~turaIr4 ndorna +m Fi-rln Ale-b. S !c Paulc., FIIII, 1 Era7 a
8 . Fase H isi~rici::a d a P.rquit~turana Frio rairdg < o Siil. in FP,FR15', Annatire:a (ora. E cl~ti:me
;1

ria Arquitetura Bra~i11iraSI0 Paula. N o b ~ --l USF, 387G.


. T h*o F i ~ d s r ~ p ! i a-n ~rqiiitoto Fnrtn Alegro, PCi1 D F - C O D E G . !9f 9
. Arquif~turaErudita da J i q i p a ç 1 1 Alem 10 no F;ip G r a n d g do f ul. P aiilc.. 1-59.
X h V I E R . k,il~rrri e F6IZOGTJCHI. I n n . Arquitg~uraIA didgrna cm Farto B.lcgra. 5 %o Paulii. Pm{ IyZ7.
1. Ser20 analisadas a5 r~as;rri$c'es1i;;ar'as at? e ma ri? :3+7$+para que rcja posriviI vii-ifiias a
c l a xq~I;-;urar",;iiferictei c cuja t ~ ~ ! i i : 9 0zi p r a c ~ s j e uoapidamrnie jlJ!I;
~ ~ i ~ t P 1 149 -1 3 ~ 3 3 ) .
3. Segundo o p m f Uiir,:crTJreimci {I 9: I?, N 36) :: "EEdi4ci~Guaspzri", conforme corirtana arquive
da CRUA-F-S, c de a ~ t c r i ade lohanii ScliriiiZ:. e fci r;a!i&sda ante; de 1314
Com 18i mos dc iddr, Prioias é unin cidade que ccintrc com um5 pcipuliiçno de

~ r o x h n d m e n t trezentos
e mil habitantes, duas uniwrsidadcfes e doi^ ctirscrs de arqiiikti~ra(!).80
-
entanto, a histbria de suas c a m q 8 e s permanece completaniente ignorndn P que nrto .é de se

edranhar, u m a vez que as histriria da arquiteturada R i o Grande do Sul t virtuaimente desconhecida.

Uma dis.ie~-ta@oque tenha cumu objetivo principal resgatar, pcln primeira vez, um perlodo de6sa
Ristbrj~local e que traz R propodts de, hterpretrrndo WB nrquitefurq revisar parte da hisibria da

cidade, n!io pode se fi~rtnrde - derrde que pol;siwl- apresam um qudro ou um pnnornma geral
d R ewLuçã* de ta1arquitetura(tau desconhecida quanto be h).
Bruno ZEVE, em um capítulo iiititulado Y.4 Renomçao dos Emdos Histbricos da
Arquheturn': no liwo "Histbrb da Arquitetura Modernn"(15'3) arpimentn que nf~oh6umo sohçho

de contmitidnde entre hihtslbxin da wq~riteturnmtip e Iiisiiiria da nrqiiitcturn modernn. Por oirtso

Mo, os e f i ~ d o srecentes sobre temia, e i i l ~ r i ad n arquitetura esta0 a mostrar que r? próprio

eclettsmo foi o caminlio aba&# do qual ocorreram, ou que permitiu que se processassem as

brruisforrna@es necessbias pmn a ewlu&~ dli arquitefiir~ido Movimtenro Moderno. Port~Kto,FL

ciimpreew.50do que foi a quibctura pel~tensedas dkcadas de 30 e 411, e qual R sua IniportAncix ria

cm3te.m peloten~e,exigem um& wltn no tempo e irma mhlise pom~enoxhdados nlconteciJnento~i


ecsnúmicos, poI&icus,soei* e culturius que, ao longo dos anos,+ni determhaudo, c~iidieionando

e gerando a arquitetura pelateme.


Y ~ O I DCOLONIAL
O
A histdiia das terras de Pelota; tem iiliciti no ano de i.758,quarido --por doação
de Gamec Freire d e Andrade, comandante geral da: Capitanias do Sul -- o Coronel TomBs

Luis U s d r i ~T P C P ~ F Uuma semaria d~ ~41llpoc:B ~ ~ B C . P ~an~ ~sengrad~urt!


P F r l L~ . r ~ g Mirim.
n~

Urna sesinaria era um late inculto e devnluto da tema (cerca de 13.000 hectaresj, que a
Ccroa concedia a chefes militares ou a figura; de grande d~;taque cu influencia, para
garantir a nmpaq8o de dc-teminada regi Be. No ÇBSO, p a r ~ fund~ment
~e el, pnra tsl dr?a@n,
apaflicipaçgo do coronel IIQ cambate de Caiboat4 (175a, quepeç Fim S G u m a Guaranltica.

A partir da doaçBo de 175P, as terras oiziiihas e migifidrias do i i l ~ ~ i ~de


i p í ~

Pelntar foram sendo


S U C P F S ~ ~ Z ~ ~ ~wbdivididas
P ern prr?~.Besmeneret, prn rincA~5,~m

datas' em fnzendas e erii lotes, ~ e n d nvendidas! apossadas ou ntivameizte ç ~ \ n z e d ~ d ae s

doadas pela Coroa a novas pr~prietririas.

Dui-ante o perfodo que vai de 1753 a 1777, s Capiisnia do Rio Grande d e S g a

Pedra (Ria Grande do Sul) esteve ewoltiida ern t r k irrvasbes sucessivas d~ castehanas

ordenadas p d o Vice-Rei do Prata. Cama can~oqu@ncis


direta desse perioda, acorreu a
tranfesncia da capits1 d~ Rio G r a n d ~para Viarnbo e se estabeleceu urna foPre migração da

populaçELo d a região e r . ~ ~ n f l inat ~busca


, de locais mais seguros.

'Depois da conquista militar do Rio Grande do Çul. em 7763. muitos ilheus


açorianos e madeirenseç procuraram refugio ne5ça faixs orientõl do
territorio gacrcha. Prategidris pela serra Ipelos banhados do Çao G o n ~ a í a .
distribuirem-se par toda n regineil...ÇcolnsfruIram hebitsqoes de anr bas as
margens do Arroia Pelotas ..." (MAGALHAES, 1981.14).

Desta maneira, fcram surgindo os primeiras arraiais @ q u e n a s povoaçbas de

çarhter kansit6rio) e com eles erguidas a s p ~ i r n e i ~ capela.


ar Como a I g r ~ j aera diretamente
d a umrt capela tjgnjfjcava, alem d @
ligsda s~ E-çtado, a r . n n 5 t n ~ 9 nP p ~ t ~ r i~ficia!izeçBc?
ci
sentido religioco, obter a reconhecimento t a r n b h perante 0 Emdo.

Em 1779, a spcii~tiriade Pelaias ffii vendida pela II i6va e deríiais herdeiros d i


Os6no ao c.ssa1 Edanoe! Bento da Boçha e I z a b ~ lFrmcisr;~da Silveira, ele jb grande

proprietirim de terra? na regiHo $assuindo 05 rincees de Awaia Grande! S & o Lauren~ae

C owienteç).
F a merfna sesmeria, na é s ~ dn
e L.nrinjn1, babe1 Frenrii~riernendou K ~ U P ~ U M B

h b asfava c.nntuda erguer a emida, figo bast aaa corrstniir, por


pequena capels, p ~ r "não

r fmse uma cap ~1ii1Iiia;era necirsirio oficiakizd-la"@I.MARX, 1991, 1g). S3 a


r n e l h ~ que

cficislizsqEo gzrantiris uma maior steirqh por parte das autcridades ciric e mligicsss.

Ainda em f 779 foi i n ~ t a l a d aa priríieirg charquesda h margem d a Arraio Pelatas prn terras

ppitencenies a Manoel L a r ~ a l h aSouzaj, dando inicio A prnduçao d e carne salgada seca ao


zol -st$ ent§o Q gado fultnc elo s p ~ n a exportado
r hp$" para a comercialixaçHa d o muro.

Aos pouco;, a inditstria do chatyue foi se afirmanda na regiao de PeIatas (nas

margens do AKOIOP ~ l C r t a ~Sllo


, Gonqalo e Santa Bbrbara), de maneira que atraiu
significativo número de navos habitantes
'r

U crescii-fieiita eçoni3mico da região, em virtude das priineiras çharqrieadas,


foi tanto que entre 1805 e 1810 a exploraqia d o charque oscilou entre 750.000 e 1.000.000

d~ e m @ b ~es aurnentnfi grltr'niifi amante entre 1811 e 1e16, atingindo quase S.OClS.i)CiO de

amob a: (SDTGER, 1974, f 50). Desta msneira, j%em 181 õ foi solicitada a criaçho de urna
freguesia $ovoação r e c o n b ~ ~ i dt oa m u tal, sob a5peCto e ~ l e s i h ç t i ~ ~CI )que
) , veio a ocorrer
etrav4s da X e s e l u $ ã ~R6gie de 3 1 rl/181 S P do A!?~rb
de ?!?!!812.

S egtrndo relato dos historiadores locais? do requerimento que sdicitav a a

ct-iaçao da keguesia nãc! constava s 1 m a l da ftrtura "sede". Q que, num primeiro momanto,

pode p a r p c p t ostranbc?,fiçs csclsrecid o retornan do-te s idgis j A mençicnsds sntericrmente:


a farte liaaç8a eritre a Igreja e Estada quase riunca çwciderada quando se analisa a5 fmtes

sobre a nrganizaçgo priinitius de núcleos urbanas, mas que na0 passou totalmente
despercebida a Heloisa NASCIMEMTO, que diz:

"'Antigmrnente,o que havia. na fundaçao de cada novo nocleo populaeional,


era a exigCncia de unra determ inada densidade de agrupamento humano
e. urna vez constatado. a c r i a ç ~ ode urna freguesis com a erguirnenta de
uma igreja ou capele ... Este servis de pedra fundaaentnl. se assim se pode
dizer" (TJA SLItdEtdTO. 1989.25)-

Na v ~ r d a d eo que ocorreu, em r ~ l a ç g oa Pelota;, foi que ci primitivo templo,

depois de oficializado como "capela' passou a ser panto de teferSncis de UMB unidade

eçlesiistica chamada Yrezuesia'; para a criaçao d e 2 3 n2a ecitava decidido o Iocal da. futura
igreja: se na lugar onde h o j s~r mcontra E! Asila de Nossa Senhora da Conceição, se no

Laranjal eu nos tPrrF-rl(?sde capitnc-mcir, onde hnjp p s t i a Catedral.


'R8lcançada certa populriç8o. um arraial. uma capela tinha o direito de
aspirar e efefivanr~ntepleitpava, a reconhecim~ntoinstituci~nafde sua
irn pod2ncia crescente. Com rr se podis rnanifestsr. d~ parte dor poderes da
sociedade organiratda, eçse reconhecimento? Por meio da efevaçao da
categoria de sua simples capela ou capela curada s outro patamnr. patam a r
antes de t u d o de cunho r ~ l i g i o s aj.a agora. contudo, eivado de um cunho
civil explito hoje menosprezado: er eregso do lugarejo. da CAPELP., em
~arclquia,cujo nome corriqudro hadicfona! foi freguesia e que cofistitura
o rn6dula da organizapao cclesíatica. coma que a çue unidade territoraia
(M.MARX. 1991.26).

56 em 181 3 terr e injc.ic a (;or~~tmqB~i , temenr!


do primeiro templa de Pelot ~ s em

pertencente sri çapitao-mor AritSfiio Franciçco dos Ari_iocll(1ncal ande hoje se encontra s

Catedral, doado par este para a ctinsimqdiu da c a p ~ l a adi-c!


, e residgncia Uu vigdric; coiilo
\

c ~ n d i q 5 para
c que Ihe fosse permitido lotear s hree circuncizinha. 2\70 ano, Mzrisns
IY~QSMC,

Eufrbcia da Silveira obteve, par concesçEa d a governador Diogo de Souza, o temna

contigua aos j i referido5. Ein tracs da cançeçs30, t m b h Íoi impoçte a oPrigaçHri de


daaçfia de terrenas, decta vez, pars a construç3o d e obra5 pirblicss e "servidão da porc".

Assim, Mariana Eufdsia d o m 05 terrenas para a praça da p w o a ç l o (atual Praça Coronel

Pedra Qsórioj, para a nova igre:ia (nunca construida), para Q quartel e hoopital, loiewdo e

vendendo os demais.
Por uma quclstlo basicamente de localização, convencionou-se a chamar de

"primeiro loteamento* 0 realizado por Anteiiio dos Anjo; e de ";egundo Ioteamenta' o


realizada por Msrians Eufihsia.

Para resolver uma s k i d~e prnbI~rnasd e p m : ~de Xim e pagaro~nttide l o t ~ s


mwe o capitao-more algunsmomdõres, apedido daquele e por sentença do juiz José T m A 5

da Silva, fui wisndada elaborar (18 15 ) fi qiiríe se pode charriar d e "primeira planta da zoria

urbana de P e l ~ a s l(primeira lcteenam~c?),obw de m~diqBnjudicial r ~ a l i z e d opelo mg.


n,&rcuri(cin e r ? d i i n d'rc r;'l'!~w'
w . E s t ~prnF1.55jnnai, r e g u n d ~Znfmmaqber d i Abeillard

EARRETCi (1 -76, I?ES), nasceu ei-fi Rici G r a i l d ~em 3762 E füI~ceuna rnesrria cidsde FFII

dar S ecmarisç" jag1-iman~or),tendo i-esiizado, tsrnbSiii, a


1128. Passuia o titula d r "Filt~ic

p r i m ~ i r aS T I P ~ ~ ~ BPOd e m q ! - ~ ~ qd eS ~t e r 9 5 d e Guarda dfi Serrito (5i4, h ~ ~ ej ~ l ~l n r FTi!


~0,

7814.

A priii~cil-apF:aiite de PeIutar: iiads m s i l ere do que a distririiliçãc?, eni ti-a~ado


XBSTE:, d e z ~ t cms: rio g~nt!dn!pcitp-np~tpP do:e n@ ~?C!-?P-~U!
Por Dsc.1-etn Imperial de f 830, a fregueria de SaoFsaricirm d ~ P a u l foi
a elevada

B c a t e g ~ r i ade VILA de rireçmcr nc?rfie e , ciii.c~ai105 depois, p ~ iFeci-ytn


- do Presidmte d a

Pswincie, o C D A 4 E Ede ??latas.

D a leitura das aras d a cCtiilar-a d e ~lereadoresdos pr1meirt7: afio5 de muriici?ia

pode-se, c ~ n grande
? facilidsd~.concluir que cis prmcipais p r n h l ~ i n a smfrentsdos pela viis
eram relativos: h questan d e 2e;;trrmGs - nocesridade urgeilte d~ FP construir um; csdsia

(iniciativs da Saciedade Elef~nsorad s Liberdsde e Independ&i~ciaNacionalj; s ~ U P Ç ~ ~ O

racial -problema de ~ o ~ l i r ael epuniç30 do: p:crarr05; e, f i ~ a l m ~ n0 t5 ~problemss


, urbanos

propriarfientc ditos, ou 5 ~ 1 8marcar


~ 0s li)-nitrs dci nni10 municfpic, arrJBr F nivelar or

ediflcios construidos; garantir o abastecinieritn d e Agua potktrel, definir s IocaIizaqgo d e


\

novas cacinibas, r x t i j i ~ i aCr F Iocsis p a r a a lar: agem de roupa, erguer trapiches para despejas
de detrito?, corr;tnirr nova; pontes, indicar 0s lucai; Tara a çiri.ulaçRo de tropas ds gado

mmc & c thsrqueade~i r ~ d i g i nr CCillgo d~ Pnsturar Cdp ? R32.). Tades eszaç Q U P ~ ~ P~ ~P~ RS c ? ,

de uma certa maneira,rplacinnadas com uma maiw: o 1~~rantamento


da planta d c rnun~clpio

Para esse fim, em 1532, foi encail-t;gado F P ~ F Garcirs


O Cu.v!!iaque, tiqc: meses

rlppnis, desistiu r l tão r sitfn


~ imp~l-ii-lsilte HQ ~ P S E Q m o . O png. B~dfi~~rde
.Kr.o.r&aer(l)

foi con~idadriFsra cclnztntirurna pnnte sobre o Piratiiii e, eríl3 3: para realizar estudos S Q P ~ P
;a dese;ristnrçao do ÇHtl Goiiqalíi. TJfisi ;?ez rializadcrs 0 5 dcis S P W ~ ~ ÜfS~,i -1-
i CM~TB~B~O -
criílo orquit~tricivil d s rlile -- psi-A proceder a lerantsmento d s p l a t i t ~ ,c que realizou a t t

1274 P. Últiiiia refer@riria encoiitrada ac? w g . E.:RETSCHJ~IZER fiar ara: snuniçipais diz

recpeito s pedidn d e surnei-ito d e sslhrio p m 1835

E:tlrtp ng Prefeitura Iviunicipal a c6pia d e w n s plsi-'ta d s cidade d e Pelotas de

i935 E. que c o n f ~ i coiil


i 0s lirnit~sui-barios e5t ipulados pela C6digo d~ P o s t u r ~de 181;2.
f sida reprarlusida da original elabnradup arP~EETSZKl;I;IEP,:um traçado
Eita e6pia d ~e ter
reglar d t l i m h d o c pd-estabelecido, incluindo quarteiroes Wenm projetndos como área de

crexinienta. Isã, do= runs principriis no sentido norte-suk, ~ I I C se cru;i~mem Rnmh reto com ~s

nix que se cspalhm eni confümMade crçiin ri teri=aiu


dezoito necundkrk, &amada9 de trawssasiJ,

piano e grie tun~ucinvanio rio, o rtrroio e os hrinhndos.


pri~aficanrent~

As p r a p (com ewceçdo da Matriz) w i r s n i atraíles de operaçties de suhtduiç~ode

um, dois e nfk quntro qirndrns inteiras. A planfn tem como h i k s o arroio SRnb Blirbnra a ocsfe, a

rua dns Fontes (Barroso) a leste, o rio Sko Gonçalo RO SIII e B % m p no


~ norte'r2) rto norte.

C o n f m e foi solifitndu pelos wrendores, a plmh npi~sentna iocnbçfio dns prnqw,

lwrn como da Mntriz, da C h m n Municipst da w 4 n de Correção { d e i a ) , e do Trntrn Sete de Abril


- as obras mais inrportantes do pertodo
Qumindo KRETSçIKMER murrtou o mapn da cidndc, Pehaa posmin 54-4 prtdios

(O~6RIO,19S2,53), -
todos mmo não pwiedrio dei= -
de SPZ idmtifindos coni os c8digos fcimnis

do Período Colonial. A uniformidade dos pnrtidos ~rquiteibnicoscorsespondin h rigidn

pdsoni7~çaodos Eotcs. S carzncia de mderiais e A pririiitidade das temitas construtivas. Tanto os

edificios publicosqumto os privados apresentnvam aspecto b&ante gemefinirte uns noe outros, pois

e m construld~scom os mesmos mnterlaisrtstkos; com ns mesmas pnredes lima: com os mesmos

%mos?as mesmos Y~lnhfiis~,


os memos tefindos npnrentes c ~ m
setis beirais (de beira-sew& de

beba e bkq de ctu..liurtoou de çimriiha); com oiuas portas cegas; coni suns aberturas emuklurdns

por marcos de pedra; com suasjanelas de verga ou em arco abatido, com postigo ori de pilliotina e

ca_iihari&de parapeito on de piilpito (rnsgadns). Prbdicls qtie vnriam npenm nns proporçfies no
n6rnwo de pnvimentw e no uso - algum, devido n. sua inrporthncia peru n cidnde, e~mmaip

elabordus do ponto de vidn formal, apresentarido iricivaçbea coiuo platitibnnds cegm e esgtlias
pi!astm~e n c i d a s por pequenos capiti'k toscanos ou dhricof;.

TnI arquiâettiria apresenta as seguintes carackristicfls principais:

1. e urna arquitefurade barm, cirí~cterizadspelautifizaq~o


d e s e mnterbl nas mais variadasteçnkas

(pau a pique, taipa d e mao, adobe o11tijolo);

2, iama arquitetura wtesanat, construiria m-toco, dependendo diretaente dw poaslitriliddeoi e

recursos locais;

3. k uma iuquhefiirn que n i o buscadirmç~ontravks dn nbvidadc ou oirsndia:trnbnlhacom materiais

com rkmentos e tPcnic~trrtradkionnis;


~iiniplerce diqmt~iwiu,
4 O u m arquitetura na qual nao existe nma w n f ~ d emanifestrt de dar h obras um sentido sonibblico

e.qhcito, mns npenm Irma necessidade de d;ferenciriçh eenfrc o público e a privirdo;

5. k lima arquitetura preomp,da com a aparhcia exierna d a ooúri~,e que bwcama ad&q~inçno

entorne prt-existente;

6 . 6 um arquitetura de WIIIX~~S
retanguhs, puros e simples, dcfmidos pelos limites dm lotes, p e b

nirmero de pavimentos (um ou dois) e pelw possibitidndes da tkcnica ndotatla;

7.C iirnis arquitcturn pirra ::de cftsrew perfeitn;


8.6 uma mquiteturn pesada;

9. t uina arquitetuta "rimpai',na qual d a iihn~eatotem uma justificativa funcional (socos, cunhais,

beirais etc) e cnda f a c h d s refite a wupacBo n i f e r i ~ .

De 175g ritk 1850 destacaram-se ;e ~egtttrrter;constniqbcs: a Capela de S#o Frnnciaim

pelo pe. Fclicia ~ R C ~ ~ ~ R P E R EAI~RnA~; cda


de Pnuh (1813), wnst~uida Liiz (1524), constrziidn
l n

por J O S Fernando
~ dit Victbrk SANTOS; o Teatro Sete de Abril (Iü33), projeto de Edrrmdo

KRETSCEXMER; o Mercado Piiblicci 1348), projeto de RRfaeI Mendes CARVALHO e construido

projeto r: mnstruriia de tng. FriedriCh


por Theo~lohoFARINHA, e a Cndeh Piiblica {IBO),

HEYDTMANN.
'r)e UM a aldeia insignificante. conçteink somente de um a. rn #desta capela
rodeada de algumas casinhas 5 a i x a d .../nasceu uma vila suntuasa.
com pastei de cdiflcias apatatrisoç. alguns ornados d e todo a luxo da Europa
- 1439 (QREYS, 1961,91G).
Em 1822 AntBnia Jos4 Gimçaives C h w e s apreseiltou em seu 'Meinbrias

a 5 " 170), um lersntmenta ds riqueza da e n t h Fre y e s i a de 230


k ~ B . r l i ~ o - P ~ l i t i ~(1978,

Francisco d e Paula, registrando a existgncia d e vinte e duas charqueadas e duzeprtas e

d~'9lesserecasar (3j. A propbsito imaõe-;e uma pergimts: corno :erram et5ar. htibitaç6es':

O viajante inglfr Jotn L?JCCCjCk;, que esteve em Pelocss antes mesma d a


FI-eguesia (19;09-1813), afirmou a e x i s t h c i a aqui e alim d e algumas casas %çpaçosas"

outras " ~5pIGildida;"l P35, 77 j. P a r h , o negociante ingl85 referia-se 95 sedes das

JB ern tempos da Freguesia, P ~ ? P U Fem P e ! ~ t a i(1316) Fraiici-co de Paulo


D'AZEREQO, Conde de Samcidiies, senda o primeira a realizar u m a anilise, um pouco
mais profuilda, das habitaç8es ui-bailas:
~ tijolo. ccrt?@rtpisd e telhri. e dc um se
"Sere as caras ~ l q ~~loi n s t r u l d ade
andar. por causa #ri força dos ~ e n t o s .c a i a d e s e muito n s s ~ n d a s " '
(E'AZEREDO. 'I957.33).

Sabe-se, no entanto, que pelo menos a c95a da vighria pe. Ii~llciada Coma

Pereira e a d o sr. A n t h i o Jas6 Torres, em 181 3, wam cobertas de palfia de sanfa f4 e

po.;suiaix a s paredes "branqueada; a cal" (OSbfiIU, 12162,34 e 36).


Em setembro de 1820 visitou a paróquia de S $oFrancisco de Paula o naturaliza
f r a n c k Auguste de SAWT-HILAIBE, registrando, temb-rn a exlsthcia ' aqui P aliqde 'um
~ d a ;~xirrirum 6rrIca
de f61hasn e a t r c ~ ~ e n t ~ r'ngo
grande nbrnero d e brles cmas c~bbe.~tas

ca;ebre; tudo denuri~iandobem-estar. Na v e r d a d ~ a s c m a s56 rem ~i»;püvi~i~,lento,rnasmuito

residsi~cias,darido a t e i ~ - & oapenas ao teah-a Sete de Abril, o que deve ser coi-lsiderado, ufia
.res que x h r e a aidade de Rio Grai~dedisse ~ x i s t i 'soberbas
r casas d e trer parrim~i~tlis
com

halr-Piç d~ Emc! ...lalbm do teetro que acaba d~ se construir" (ISAREL.L.E, 1 983, 7 9

SerB que ern 1 6 3 4 n ã o existiam tabrsdas erfi Pelotas? Serd que em 2820

realmente não existia uin Irnico casebre? Qual o conceito de CASEEBE para Saiiit-Hilaii-e?

Neste sentido, as afimisqaes e coirtribuiçbes dos :~isjsnte5 scubam mais

criaiida dtividas da que esc-1arei;erlda V e j a - ~ eentao! por outro l a d q o que ciizern cis

historiadmes locais e o que AINDA pode ser ençontrsdo, na cidade, d e odificaçbes do

Perioda Colonial.

Sobre as tCmieas consinitivas; muito pouco se sabe, pois restarsríi zppnas a s

casas con-Widas: ein a k e n a n a . Sim6es LOPES I E T G chegou at$ s fslsr em ' casas de

tijolo, cobeits; de telha;; outras de pau P pique, rebocada d e barro; rançhc; d e tzri-ãa

cobertw de p a l h a " ( l ~ I l ) ,Q que parece denroi>straruma certa hierarqula entre as maneiras

de habitar

Come j B ob;emama;, mirti9irarn casas cobertas d~ pslha, G que vigor-ou

livrprnerite a t 6 lR2.?, quando 0 Policiair da T-TiEla de Rio G r m r ' ~


Cbdigo de Po~tr~rgs

detemisim, para a Freguesia de 530 Francirccr d e Fiaula, a sua prnibilygo (4).

As telhas e tijolos eram faliilcadaç iia i " e g i % ~Exisiiraiii muitas olarias e m


Filotas, algumas delao iiirl?lslv~juntc! 9;s cherqueadss, et4 parqu? "nos fomos de telhas e
tijolos, em vez de lenha empregavam G-FOE" i$3'AZ1EP,EZI O ! 1957! 34). F a b r i ~ ~ ~ a r n .
tambbin "louqas de barro e faiur~qa"(ISAEEL-L-Z,l E??,
5-2 e cal <5>.

" 0 5 prlncpars rrpoz be nns8aqao eram o svBraoB c a casa tcne S... Habítzr
um sobrada s i g n i f i c a v a riqueza e habitar c a s a d e CHAo BATfDO
caracterizava a pobreza. Por essa razao 0 5 pavimentos terreos dos
sobrados quando nso eram utiliradoç con-ia lojas. deixavam-se para a
acomodaçao dos escravas e animais riu ficavani quase vazios. m ~ niio
s
eram utilizados pcllafamllia dos prapriet8rios" (REIS FILHO. 1978.25) -grifo
i30550.
Nos psedior terreor ainda existentes em Pelotas nEa se mcontrsm maiores
varia~desdos ripas arquit~tbnic~s
con;agrado: pelo Era51 e e;tudadas por M ~ s t n Eoulan
r

EEIS FILHO (1 F 8 ) , Carlcs L.EMr!L; (1 V-) e poi- Psulo T . FAERETO [IPSf).


Puderam sw l o ~ a l i z a d ee~ ar~alissdssnitc r ~ ~ i d B n ~ itdsreas
ec. (6), Nelas Zei

possível constatar que todas estão robre os Iimite dos ten-eiias - f a ~ h a d asobre o

P X C P ~ E L I de duas, um r i ~ s ~ o!rrim~i?in
nu Inngitudin~!de plarrta rm ~ P I R ~ B!E$~ ! f i ~ v d 0 5rln

lote, ou reja. como as terrenilos possuiaríi pouzs testsda, adotou-se uma t i p ~ l o g i aria qual

os GOMP artirn~nto~
5 e sucedem em direção aos fundos. Sao as chamadas casas de PORTA

E JANELA e de MEIA 1t.ISiF.ADA.


Ar: casas de PORTA E JANELA, surgem erri lotes de pouca testada e

aprprentam uma sala, alcova ou alcenas e a ala de jantar o), ligsdas entre si, sem comdor.
P, cozinha encosta-ce n s rcnctruç8o strciok de um puxado e o banheiro locsliuz-se nos

fundos d o terreno.
As casas d e MEIA ivIOP,.AEk representam uma evçiluqgo em relaçao ao tipo

anterior (e primitivo!, pai: apresentam a partir d a rala (nu primeira cmnp artimenta), um
çawedw que a liga ao jantsr. Com tal soluçio obteve-se maior privacidade nas alcovas.
\

Intsressarrte mencionar que, eni a1s i i r a s caras visitadas, a sala de fi-ente foi dividida (par
tabiques de madeira) fazendo c m n que o corredor chegar:^, de maneira i n d ~ p w d e n t eatd
,

a porta da frPnte,
s a de n*'?Ci*:
As duas cazss que fogem aor esquemas tipa26gic~s~ l u c i d s d a sga
da ma Gmçalver: Chaves i ri" 210 da Major Cicerr! de G 6 ~ M~~~ilteiw.
s

, ri tratar de I O ~ P de osquina
N.ra?ri2.,antiga residhcin da fsmilis M ~ n d o n q apor

(com a ma Sete de S~tembro),encontramas a confiluraç&oda que jS pade ser chamada de


CASA DE MOFADA INTEIRA (com coredor tentral dividindo as c~mpartirnentosda
mwadia - sala5 e slcovas - d s porta principsl st4 s sala de jsntsr, em uma esp6cie de
rebatiinente do tipo MEIA 3dORADA). Pelo acesso da ma Gasr~slvesChaves encontra-se

um pequeno corredor central que divide e interliga a seqaencia de dois aposentos de cada
lsdcr atP chegsrns :alia de jantar. Pelo sccsso de Sete de Setembro existe uin outra corredor,

pmralelo b ma, que se comunica com pequenos quartos ate a c ~ b a rtanzb&wi,na


, sala de jantar.
ç i ~ p n r f e n t e raperecern nas; sacas d e ~ ç q ~ l i Tendr?
"'As v ~ r i n g o ~mais ~n. a
possibilidade de aproveitar duas f ~ c h ~ sobre d ~ s R WR.slteram em parte o
esquema de planta e telhado. menos para inovar. do que par8 conseguira
enquadram mto d e ambas nos ni odelas tradicionais" (REIS FILHO, 197Y,
26).

IA a residgcia 210 1ni;slizs-se em lote coiiipIetamente fora das padrbeci de


parcelamefito de terra. portugu@s.Píis~ui12.3Qinde h - ~ n Pt 4.80m
~ d e fundos. Her~rique

Csrlo5 de MSiRAES (8) chsms. ~ z t dse " a mais mtigs csra da cidsde" e diz que dela restou
apenas uma ala corti quatre aberturas n o LQf"~tm
da quadra4, rio entanta nas tEKsn5 COMJO
comprovar esta hipdtese.

s ~ comc nas casas de MEIA MCIEADA, çslz, ccirredos, dutis slcovas


T r ~ t s - de,

e uma Ú l t i r n ~peça (que coirespar~deh sala de j ~ n t ~uma


r j ao Iado d a outra e v o l t ~ d a para
-

a .aisp6blica.
Mo que se refere a05 sobr~dos,que t a r n b h sBo caracteridicoc do p ~ r i o d q

localizamos e analisamos 05 ainda existentes na cidade, Prn nbmert, de se* p).


Scgundo depoimento do Major F. d a Cnzta, transcrita por Femando L.

C ~ S ~ E I(1962,
O 28-53, existiu em S%aFrancisco de Paula um grande sobrado p emncente

ao 5r. Domingos Rodrigues, erguido junto ao antigo cais de madeira, h margem do S ~ O

G m ç a l ~e que pormia em sua fachada principal uma cartela com a data de i784 {quatro
anos depais da primeira charqueada e quarenta e seis antes da elevaqBo h Vila). Tratava-se

quase ç ~ r t ~ m ~ r rI?CI
t ep, r i r n ~ i wsatirado wguida m P~lotas.
Finalmente confirmada a t ~ s jel citada, d e que o sobrados eram a5 habita~be;

do5 r i m 5 e as caças tgureas as dos pobres, ind~ntificamosas seguintes conrtnii$e~ de dois

I . a da sua FGljx da Cunha? esquiria Tiradenteç. residgnçirr que pertmceu a


Domirigos Rcdripu~5;Rihas, obra iniciada em 1833 e concluida em 1835 t m d o como

encsrrogsdo da contniqdo 0 potugu;uB TcFc b~ D e u C ~ m t ~ (1'h). ~ Em


i ~1865, n e 9 a

residhcia! hospedou-se a Imperadw I).Pedra II:e em l8?5! a Princesa Isabel. Atualmente

abriga a Escola Sallis Goulart;

2. a da Praça Cel. Pedm O56ri0,esquina F4lix d a Cunha, que seniu de " quartel

general" n a Guerra dos Farrapar (nesse pr8dia entrichejr~u-~e


a major legalista Manoel

Marques de Souza em 1836). P,tuslrnente abriga uma casa de comCrsia (Casa da Banha);
3 . a da ma S e t de
~ S P t ~ m b r oesguinm
, F4lix da Cunhs, rifidBncia que pertenceu
a Dontingos Gamo Antiqueira (112. Em 1845, hospedou ci Imperador D. Pedro E.

Atualrnentp ahrigx o Jockey Llub de Pelotas;


4. a da r u a Gonçalves Chaves, ~ s q u i n aFE-lix da Çvrlha, cm-tri~!daem 1835, e

que semiu de PalAcio da hesid@nciad a Prnvfncia em 1864. Canstiu~ãojB deriioljda;

5 . a d a ma G ~ n ç a l v e sChaves, esquiria V ~ l u n t L r i uda


~ Pátria, reridsncia d a
família Gonçslir~sChaves;

6.a d a Pracs Lel. Pedro Osdnu, esquina Labc da Casta, antiga residPr~~is
de
A ~ i ; i i i ~Mea~c i e I ?vioreira. Tombada cc.1-IIEpatrirrionio necienal P desocupada.
2 .iYI~rc~des
2.1.2. A MATRIZ DE S L ~FRANCISCO
S EE FAYL,A

Como j i ZP dicr-e, ctn 1813 teve i o i i ~ i ~a içan~tmqLLado primeiro templo de


F ~ l o t a s(atual Catedral d e SZo Franciscr? d~ Faula!. Pequeno ssntuiria que nasceu de WA

tipo mai- primitivo d o ~ o Syluio


-por
U eP e p r e 5 ~ n t ~ d lJASlfCiNCELOS (1 -33, I ) . p e n d o

montou sua linha de ev aluç%oda arquit~turar e I i g i o 5 ~bracileira,p on i190 p ossuia torre n e m


sacri;2ia. f eguindo um partido retmgular de fntma basilical, trstsva-se de uma plquina

capela com ayiwss uma nanF (de 6.6mpnr !7.2.0m,


íncluindo s çap~la-rnor).Porsuia, em
ma extremidade posterior, e aita-rnor em unta e;p$cie de hb-ida, QU ã ~ j a ,com um

acabamento ~erni-c-irailar;e ns p o r q s ~a i i t ~ a ~poiia


~ , priricipal e, sobre 95t e, U m pclqU2iiG
\

core p!wat!r i um8 jine!a que Q ilurninaua. 'Possuía tambbm duas porta? PM c.ad&ledo. Era

toda cmemída em alvenaria de tijolos d e b a m e c~;tPertacom telhas, prcsvavelriierite em

duns 65ua5.

f l ~ ~ i ds osue simp licidsdo, primitirjdsde, e c m f o m e relatos de alguns

higoriadwes locais, & p o s d ~ e atribuir


l a0 prt~psicirighrio! pe. Fdfcia da Costa P E R ~ M
B ,

autoria do rism desta obra, cujs con,nstru~$oele mesmo teria dirigido.


Apds sua cmclusao o desde e instsla~Yads irnsgom de Srfo Frsncisco d? Psuls

wn seu ailtar, a prirnitívs capeb p a r s w s SO&% S U G ~ S ~ ~a PCnristnnteS


~ S ref~rmasde

rnelhammento c emp Iiaqso.

1313 -- coristmçto da capela *ave e a?:ar);

1Ftl8 - comtruqgo da sacsistis do lado naitp;

18i Si - construção d o ccn;iztbrio do lado norte;

? 820 - cc;n;tmqEo dz ca:ammAas a:rA; do :-T,F!E;


Em 1825, npbs a perciel d~ai-iiiqBnd o t m p l o em ir irtude de um a b a l c~a u ~ a d r i
por um raia, t e v e infcio a construq%ade um noiyc,pzllo lado de fora da priríiitivo.

1827 - r~ron:tniç%od a c a p i I ~original,

I -2F - 1 3 4 - cc?iirtniq%oda çapla-rílor,


r c24 - riicoriieiids dv Püi-iu da reI6gio e ti^ sifia das tari-es;
'L r,?

1835 - 1-44 - rionstm~8cirin ~rinsisrfiriodo Indo siil:

1845 - 1F.52 - ct71istn$~da torre du lado ~ u l :


1-47 -- 811~rtiir-adas trjliurrsz fia5 p a ~ ~ ddo ett.iip1o;
7 fi
~

!e47 -- 184: - c m 9 r ~ ç l odo consictbrfc do ladn norte;


1846 -1ançament a da pedrs f u n d a m ~ n t adl e R O V B Catedral da P r a ~ Cel.
a Pedro

O sdrici;

18.0? - 1 -olabcrs~§a 6.t. prvjetc pai-; s. nova Yatcdrsl ds Prsc;ti Y el. Perirc

Gabrio, por R O ~ C FL?EFEII


F ~ D (1 2 ) .
185C - 1851 - construq50 da torre do lado norte;
I Si?. -- dcma!i$io do çansiztbria da lado ml psra a conmqão de outra igual

ao lado norte.
\

Em 1847,RoSerto CjFFEE1 çoi~cluiuo ~rojetada ' H o v a Matriz', que d ~ v ~ r i a

ter :ido cmstmida na P r a y Ccl P~drci0561-i~E; mja pedra fundarncrital ch~gtiua ser

deise p r ~ j e r o(incIusive v e h as pw~incisis)foi ~ P C isda


V e , pr~sumiv~lmente,
empregada

na consolidaq8~d a s reformas d e ampliaçgo do antigo ten~pIo,existente desde 1813 , a qual,

pare a 6pnr.s. I
p m c o a pouco, foi asivrilindo prt?porçBes i a ~ p e c t ~ impre5c-jmmt~-
ir

p r o j e t ~de OFFEF,. apacar de na0 constluida. acabou par introduzir em Pelotas - e rio Rio

G m d e d @5uI -urna arquitetura ecl$tira líaseada s a b r ~ t u d ona recuperaq8o de elen-ientos

rensscentistss. 13 que so rcrnsris s ~ r i n c i ~ acsracteristics


l arquitetlgnics do porioda
compreendida entre 1859 E 1 ?O#. Daquele projeta apenas a "Ismriellercl-1ianakc6pulasobre

tambor actagonal fc?i 'sproieitada", sendo executada sobre a a t u a l Cetedrsl, em 1947, a

partir de concepçãr? d e Victor-ina ZA1;II.

Em meados d a sbculoXLX, s Cstidral d o 5 Sa Francisco d ~ P a u l j&


a ayrerentav a

a fachada atusl (nunca modificada), com seu ybrtica e t m s ç o , com seu joga de ordmç
( d~d~r iFc ~ rr10 ~ & T P OjRnicas
F U ~ P W O ~ ~ n o primeiro pn'rirnento e corintias Yiac tcirres); cem

com suas duas tarreá tineiras e com mac du8ç cfipuiar


rua platibarrda e p t q u ~ i ~fi-ont%o;
o

carackrisiicar. Elírli~rs~ G E F P~ n i n p l e t a r n ~ i i tde i f r r ~ i ~pt ne r dentro 3, t.mbni-a d e grande^


'i

2.SCi m L com i i m ~cnperiidsde pai-n ?O'! fiois),


dirnorlcSes (eprri>~imfid~wlPnrP F ~ E~ei!~is

bastante primiriaa. urfia Úilica ilave corn trilturia; latwais, alta-inor ao funda e as d u a s base5

das tawes, iateraimente, h frxrte d a t ~ m p I o{ ~ o r i f i g u r a n duiil


~ ymtrdfi etii "THinvertido).
A- f e c h ~ d fO~tprg!$,
i t j p i r ~ m e n ct ~~ l ~ n i aP lF ~~R,U R E em total deiec.nrdn C ~ p
. Q q5 r~p~r56~5

prir~cipal,.r~fletindoapenas a ocupaqafi interior. Esse era a aspectn do terriplu


e s " ~cti1a"dda

ein 1283, quclndo foi retratado purD oniiilique PINEAU, e que, tudc iiiclica, manteve-se at4

1915. Nesse sno, teve ir:icic umu t g r ~ ~ i i -foco


; d? g ~ 1 3 d refcrmer
~z (que c ~ r I ~ e 5 ~ c n dao
em
Terceiro Pwiodo Ecl4tico d a Arquititura Pelot ense.

7511-1 1915, Fredop.íca Fedi2 SL?Z?$9TE5EN foi encarregsdc da projeto d e

pequenzs sefornas n o intei-icr ds Cstedrol o dz ccnstruç§o d e u m prodio em aizexo, do dois

psvirnentos, com a finalidade de servir de Salão Paroquial. Em 1-33, o templo safi-eu nova

reforma, desta o P Z por Frei Hfcero PBí"ER.5, que o ampliou g s n 579 rn' e uma cspecidade
de 1700 fiPis O alta-mor foi afastada em direçgci sos f u i i d ~ sa, sacristia acupou opavhriento
tsrreo do S slão Eiar~quial,nç- S a 5 ~ 5d95 t o m ~ 5forem trsnçforma das ern b a t i s t é n ~e sacretaria
Z

dn %aci;nãt%o-moi", as tribunas dertmidas, a; fachadas laterais recebem novo tratamento e

A C R ! P ~ ~ R5b! v e i o a azri1mir cwifigura$&odpfmitiva e atue1 entre 1?47 e

48, quando $Fi&orinoZAJJi'proj~tousua bltima refcin-na remodeiou novamente as fachadas

lateraiç -- QUP p a ~ 5 8 r ma concwdsr c.om a yrincipsl -- aumeiitau a nave 2 construiu a

grandiosa d p ? i l n (cujo d ~ s m h nr m e n t s h de OFFEIC). para ç m p l e t a r cis trabalhei- ~ J P

ZANI 'rjwaiil d a Itilia as artistas Airj'o Lc.ca?ili e E ~ i i l i aSessa, que se ~~~~~~~~~~~~~~i da


decnraq%ointerna, canz afrescoc, p w j e t a n d ~o templo i~acionaImente.
1.A. "PRAÇA DA MATRIZ', aquarela dc Dominiquc Pineau (1883)
Fonte: 0~6~10,1922,223.

E.B. "CATEDRAL SÃO FRANCISCO DE PAULA" (década de 80).


Foto: Mercator.
L1.3. O TEATRQ SETE DE ABRIL

Atrav&; da iniciativa da " S ~ c i e d a d oS c ~ n i c a "de Pelotas e r& a administraqgo


da '>inta Fundadora da Teatro", foi m a n d a d o çanstmir e mal; tarde 59 inougurau o

TEATRO SETE ABRIL. Poucas ç-lo as infomagães que ~xitternF ~ periarfa


Q ~ n P de sua

çanstniç%o.Por6rn, felizmente, a edifício -hoje tombado - 4 o doturnento mai; importante

e que pode ser analisado


Embora ~xi,-i-tem
a l g ~ r n e dlitrid*~
- !&TP 8 d ~ t Ce ~ T T P a~c ~~ i, t a r n 0 5
a ari@d e 19- 3

Gani0 sendo o da sua inauguraçao (1 3). Consta do memoria1 do prùjeto de rr?ctauraç80 do

teatro (PUNES, 1ci-3) qup elo fci çc7rim.iid~"emestil~ir ~ n s 5 ç ~ n t i ~segundo


ta" prüjetu dc?
i

Sdttee
P F ~ .8 1 ~ r n B ~ drr VC.T . ~ T . w ~ s G ~ ? ~' Bc PU, P ~retificaqBe i
~ da ai?ip!ia~ltr! da planta da Rio

d e Janeiro, em 1?2Ci, da planta de Pilotas. em 1814; d a t primeiros projetos de estudo para

a abertura da barra d o canal SBo Gonçalo em 1533 e de outros pr$dit?r da cidade' ( T E M E S ,

1980,4). Giz a i d a que a e x ~ c u ç ds


3 ~obrs ccube s Jos& lririm lIJjamc, um do: principais
n-lembras da Junta Fundadwa.

Corno nPio consta s fonte d e tLo importsntos infmmaçbes, sornas obrigedcs a

fsnor a seguinte racioçinio: se KP&TSCIIMEP, twbalhou efcti~smentepors c munisipie

de Pelotas da 1852 a janeiro de 1835 (quando foi canshtído a S; ete de Abrrl); e era chamado

de "arquiteto civ i1 da v tia" tenda rea1mpnt.e reaiizsda o 1~vantamentoda planta d a cidade

;obre a barra; ;e por outro lado, embora n z o tenhamos ençmtr%doref~rEncias


e os a~tudoll:

aos nomes dos s6cios que formavam s "junts fundadora", o nome de VIANWA consta da

' I i ~ t ageral d ~ s6cios


5 de camarotes e cadeiras'" e se çonsid~rarmosque nao h & maiç

registras da con~tniç!!~d o teatro que poderiam confiirnar r? nomo do reponchvel pelo


j s ~ m a 5induzidos a c o n c ~ r d a rcom Gilbeta HTJNES
p r ~etri, admitir ter ido Eclusrda

KEETSCHMEF. 0 autw do projete S e t l d e Ahril

45 d~ profundidade - E ~ i n r l e! ! d ~ a d ~ pela p r i i i . ~ i rescela


~ phklice P pela sede da C-iarngrq

de Yereadnrii - pode parecer que o teatro j& nasceu pequena e ata-rscadçi. Yorgrn,

chegamos a canclusõer difeil~fiiis55 nos fixaw~~ar


rias primeiras d 4 c a d s ~d o s$tiiIo XIX e

ei-a de 6.42.R hab.) e a coríipartirrric? rnin a latacao daquela casa de t.rpetAculos <contava
c o m acornodaç5et para 1.2Cri especradnre~).Pwtento, q u a r r z e anos apSs n r a ineu@t-aq3c?,
o toatrri çcmpoitscs 1 e$-$d 3 P C P U ! B Ç ~ O'livreH de Pelctas, sendo que ezts p ercmtsgem

tende a cresçer se sperias r;oiitanlloF or- " c i d a d a x livrer", que realixente túrham a c e ~ s o

cultura e ao teatro.

A construçBo de Em textrn ccmo 0 Sete de Abril 56 pode ser campreendido

dentro do quadro econbmo-sncisl da $poça e corno manifestaq8a polfticci-cultural d a

"primeiraQiassse zocial r~almmtedomicsnte da regiao, uma camada senhorial mriquecids

- na manerra como foi definida par Femando *I. CAED OS0 (IP??, 84) - formada pelo
fortalecimanta do poder político e ecan&rnico;graças atii tharque e a atividades afins.
\

"C,sul d e um modo geral e s csnipanha em particiulardetinhant s hegernanía


ec-oriernic~ld n F ~ O Y I R Cn~&B~, fpeF ! f i ~ d ~ei. peirn a s cidades carnerciais desta
ares. Pelotas e Riu Grondo, desviou-se numa grende parte d o corn@rchda
provlncis com exterior. Pelotss como centro de chsrqueadorer e Riti
Grande coni o porta eciipsaram Porto Alegre. que ficou reduzida. do ponta
de vista e ~ o n Rf T ~ C O 1d0
, papel da capital regional d e umn zons seeundnriai"
[SINGER, 4974,153).

Tratava-se erit%od e çoineqar a dar a Pelutas a ficionontia de uma verdsdeira

e de garantir zua iieg~maniapolftica sobre


cspitsl ~con@mica 35 d~maircidadec gaúchas,

~ r i n c i slrnento
p tnbobro Ric rjrende e Pai-ta Alegre. "Eles q u i s e ~ r nque o In gar p r o q eraFsP,

e o lugar prosperou" P R E Y S , 1.961, I l6j. Para demonstrar o e:thgio d e "progresso e

c i v i l k a ~ 9 o pelo
R qual atraves5avs s cidade, n a d a melhor do que construir um teatro e dar

Pspaço B. cultura, rnesinti QUE por o:trntação. Forto A ! e p desde 1834 tentava constniir a

r;eu530 Pedro (que 5 6 foi ser inaugurado ern 1255) e Rio Grande cairstniiu 0 acanhado S e t e
do Z e t p de Abri! 5egui?i um4 tipologia comum a id~ntificadaFor
c~?Ilrirt?I$i~
ein ncsra; viIas e cidades:
Hugo SEGAWA cüiiiü domir~ai-it~

".. . iiiilurir es prism nficiis. ~ r r t n I a d on~' l m ~t ~ ~ t a d an rl~al..laprecenfanrlo


fr~nfisp!cius nem s c z p r e p o r ~ n n o f l z ~ d apsa r a a sliz d e s t i n q 3 n ?!
abrigando salaes subdivididas em palco e plateis -eçta admitindo duas ou
tr&s ordens de galerias o u caniarotes. com lotação total entre duzentos e
quatrnc~nteslugares .,." [ÇEGAWA. 'iA8S. 125).

pbrtica depouçaprn_ie~ãn (na s e i ~ t i d ode ser a mais grosseira


cor11 quatro 'c.olrinas tascan~ç"

e pecada dac orderis) e que rfiartara o uriirc acecw. W O i h t ~ r ç ~ 1 6 nexi~tiarn


i~i tr% porta5

f ~ r r t c-orfi
? treo. portas env iciraqadas

Eiii cada iim d i 7 ~I S ~ dQe F


pdrtico ~xicftiilUMB j a n ~ l ad e guilhotina, tip icam~rite

cclcnisl, e no zegundo pavimento, uma jsnela rssgads ccirn ~ 3 r ccrpo.


d ~ tsrnbbrn de feri.9

(1 4).

Apre-pnts'as. ums e s p P c i ~do ~nquadrarnontod e suas unidader principais, ou

cejs, o joga d e cunhais, socc, entub l s m ~ n t o c, o l u n s ~pilsrtrss


, (ccntinuaq§o d z 5 c[~iuns:,

nr 2"pav.) e platibanda, que emolduravam a s partas e janelas - 0 qupn5o deixa d e ser um


recurso de compasiçgo e de ekplaraçgo plistica dos elementw tis construy;i%o.N o entanto
o a q e c t o exterior resultou pesado e maciço, con-io na maioria dss canzmçfior coloniais -

como pretende Y UNES (1 980, 4).


longe de ser "senssc~ntitta",

Internamente, EIF.ETSCHErIEF adotou uma disposiç3a tradicional crn


sfqaFncia: poqriena ttestlùsrlo com escadas para QZ camarotes, plat@iae c m a . A sala de

~ r p i t A c r i 1 otinha
~. a f o r n a de um " U Mnurns
, uariaqBo d o tipo i t a l í ~ n t de
, ccnfiguraç2it? trfl

ferradum. capac-idade para 1.200ecpectadore; dirtribuldw na platéia propriamente dita,

duas ordens de cemarmes P na5 galeria! (quefio ~svirnerltciinmno).


ei-KI

Da sua ineugwirsqãcl ate c?: dias d e h ~ j tO, TES~TQ


SPIEde Abril p a 5 ~ 0 upçlr d u e ~

r e f m a s (1 870 e f 81 6) e um grande periodo d e restauracão ( 3 980-1 900)


Em 1863, a m a e s m i t i f ~CAxlgL?AflATIlque pc+rv$riasuezes se apresefiiiiu fiü
teom, necersAifss a _eerexre~lizrdz5
cfsreceu a "risco"$rnjot$ do s!grilu4:rr,cdifi~aqCC~~
no intericr dn prédio. As abras foram realizadas d e lE7G a 1S79 por F e ~ j ~Fue i ~ u qjSit),

hcluiram a "rnodernizsqKoUdas portas e jsnelss, c o l ~ c a ç S ode grades e colunas de ferra


n(?r csmarntPi, aquisi@ir, de bancos para Crr ~ a m ~ m t e hs ,e n ~com@ "pinturas garaic"
<elaboraiias pelo p inrar italiano Ee~narr?'rfm;srirli - ~specialistaem cenografias).

p l a t s i ~ a, modificaqar, da fachada origirial. 4,s obras f ~ r a mi-~alízsdaspelos en-iyreiteiros

Cia - riam P X C P ~ ~dFa d ~ , fci zuh5tihlida pm niitrn prnjetsde p ~ l n4rq. dnab


f ~ c l - ~ a QEP

O n o v o p r s j ~ t cre5p~iifau aperias nE[oc. originais, nícdificantla

comp!etsrnente c restante dos elornontnz st6 entilri exi~tent:~,1ntroduzind3 Crnarnentos


diretamente relacionados coni a f u n q h d o pr&dia (mlscaras, liras. violar e um tarol).

criandoum frontão em farmsde ~Brticoem arca abatido, etrsnsf~rmandosprdpria fachads,

' A nova fachada: obdecenda a o estilo corrente n a epcicei, n ~ r e r e n t e v aso


alio. dois fortes f o ~ o eletricos
í jf [JIJO velas cada umj E n a parte mais alta
Rrantmltr@svitreç. s ~ i n d aa do centro com as cores da bandeirn nacional
eo d o Rio G r ~ n d ed o Sul. iluminadas
dciç lodos com a s cores; ds bandeira
por75 fflmapadaç 116 veias cada), canvenienfern enh dispostas, e em baixo,
na artura da sqgundo pevinimta. por 4 lampadas com 1200 r e l ~ sSobre
. o
passeio, onde enconrtam os vebcuIaç. abrigando a entrada. foi crilocadei
uma m ~lrquiseconr otrrnoiçso de ferre o onvidrapade" (YUMEÇ. 1980.14)

o desenvciivirneniu da? artes na Estado e pcir se ti-atar ddo msis antiga iestro bsasiieiro em

funcionamento, o Teatro 5 ete de Abril f ~ tombado


i pelo Patrimdnia Hirt6rico Uscionsl,
2.R. "TEATRO SETE DE AJIRIL" (1922).
Fonte: CARRICONDE, 1922, s.p.
NOTAS:

I . Enconeamoi diversas "grafiar" de nome do meiaia engmheiro: Femado CiSGRIO (1322. 5 O e


5 2 ) fala do "engenheiro norteamericano. ERNESTG EDUARDO KRESGHMER"; Heloisa
MASrJIl4 ENTE (1 NCJ77) . i d a de 'E;Ri\iZSTO KRIÇT CKMAPI"; Ganter WEIbAER acredita
tratar-se de 'SDWARD K R L T S C H M E R \ um Q ~ e r ç w a r i cfiiiltraiad~
o pclíi gciveriiu PclitilguPs
para lutar contra Roras'. o m e m o autor apreseata uma GRAVURA elaborada, em 1857. por
'f;RETSCHM ER"(198Sa, 89); Gilberto P U N E S C2388. 4) f d a no eirgenlieiro 5 1 ~ r n P o
EDUAREQ VQN R R E T S Y H M E R n .
2 . Segundo G l ~ n d aP m i n d a CRUZ I1 954. 398). a refwída 'zanga do noneqdeveia ser a qu?
ztravesaia a &-a. P E ~ d~ ~Pr ~ t u p a dda
a . rira t ~ XX) canaiiearia.
Argclla, p e s t ~ r i ~ n n e n[zec.
3 . Segundo Antonio Gonçalves CHAVLS C1 97E. 171). entre as 2 17 s a s z mistmte$ havia uma
avaliada em "quarenta mil cnizciros". enquanto o 5 cinco 31711 axelís exi~fentesjoR1 aram vinte mil.
4 . Cbdiga de Pazturas da Villa de Rio Grande. Cap. VI.Art 8.
5. N a rua E ar30 de 1i2 aua. frente ao nilmero 203 existem. em miiia*;. remai1esr;ente; da; instala~fies
de m a 'cai~ira' que funcionou desde c seculo passado.
6. Rua a arao de Mau4 202 e 2 0 1 (descaractsrieada); rua 'iiradentes. L81 5 . 2247 e 2175 (demolida
durante a elaboraq%a d o trabalhoj: rua Major Zicerc. 210; rua AIrnirailte 0 arroso, 1 6 2 0
{descaracterieadajr; rua G ~ n q a l v e sChavez, 702.
7. Noz estados 40 m r t ~do pas, estP compartitímentc! corresponde d varanda
8. Documento sem refe~encia, existente na Eiblioteca Publica Pelotenze, sob e trtula de % Casa
mais Antiga de Pelotas".
9. Rua Felix da Cunha 520; ma Sete de SetomSrc. 1 A2 e 1 5 2 ; ~ r r 5 3Cel. Pedro C z e r í ~ ,2 e 10012;
rua Gonçalves Chaves. 75615 e rua FPlix da Cunba esquina E o n ~ a l n ~( Ssh a t r ~ á[demolida>.
1 O. Segundo informaçbes verbair de Joaquim Luis Rihas Aeevedo: descendente de Domingos Rihas.
1 1 . See;undo Mario Orario MAGALHAES, a reddbncia que pertenceu a Domingos CastYo
Antiqudra a atual Conservatbrio d e IA bdza d e Pelotas.
12. Segunda ReEatvrio d o Presidmte d o Estado. datada de 511 1 i 1 8 5 9 . "recotlhecida a nec~sridade
ds um novo templo para a cidade de Pelotas i.../. m do Rio de J a a ~ i r o
depois dp iuii h ~ q u i t ~ civil
ter re~uadoa rni;;h d e construi-10" foi coatratado. em 1897, o "Arquiieso"RokrPcCflr (ou
Oefer), que residia em Montevideu.
13. Segundo Mdric E:F.%GALHAEY
i! 987, 76). "9 Sere de Abril @ d o 183 1, tenda surgido para
fectq3ra das d a m i o r i d a d e de D.Ppdro. Fniivmladc l c o t ~ ~ p ~ p rt'x~~ppea e m2dedez~mhm
de i(P19,0_1 dia d o a r i i n ~ r z 3 i ori'
lmperad~r~,
14. Em 1846. c !i?bgrafo PETF-E LUD7-T!G rins d~ixriiluma wsta d o 'Toawo d t S I 0 Frmciscn d p
Paula', rcproduoida em AVE-LtILLEMAN T /1 IRD, 1 5 1). O Tearo m a n t ~ sua
v ~ fachada original
ate a refnrm a d~ i91 6.
"Faicom a charque que a econsim i& sulina encontreu s sua confígur~çao
d e absrtecedor do riscado interno brasileiro. O sslgamento de carne ja
era praficado na Rio G r ~ n d edo Sul. m a s foi 5 4 no fina! do s@c. X.lll que
esss atividade passou s 5-e reslizar em e s c a l a camerciril. destinada a
expoirta~aopara ri restante do Brasil. ande e charque era utilizsdo na
alim entaçao dos escravos*'(PESAYEILJTO. 79S5.223.

A partir d n p!-imrirar: dbc8dei dci 5 b ~ . a p r a d u y g ~da carnp


XIX,inren~-ificnu-~e
salgada, inaugurando-se (I chamado 'Ciclo do Charque', q u ~garantiria a círculaçgo e

da astranas, miaria um mercado regional para o gado, i n t ~ n z i f i r i r i s ria ~tirir'sd~

t ia nos principais n i i ~ l e a suiJtiar~as


comei-çial mais consistente e! fiiialrfieizte, r ~ f l eii-

ligados h indústria do charque, Eic7 Graricle F Filotas.

RIO Grando como núcleo comorcisl-portukrio e P ~ l o t s scorno p i i n d p s l centro

Fernando H ~ n r i q u eC A F E E 5 G na livro "Cayitslisma e Escravldlo

Meridicnsl' (1517) explica que Q processo de f o m a ç 8 o da seciedsde patrimmifalista

gaiicha pode cer dividido em dois períodos. Num pririt~jromomento, de conquista, or

funçionkias r ~ s i s .agindo irnpet~aulmente,dofendiam cantrs a p o p u l a ~ ã oleeal o que

supunha ser os direitos da Coroa $este s ~ n t i d o ,o poder real a c a l n w fortaler~ndoe

prestigisndo a autoi-idade locsl - c h e f ~ sd e banda "chefes d e parentela' - p a i s dependi#

&;te? e de ;eus hamws para a ~ ~ P ~ IP) rFn B~ n u t ~ n das


~á% a m a scc?nquistadasj.Num segundo
mommto, as prCgnos chefe5 da par~n:elaampliafini ;eu doininio e con;olidaram o poderio
econbmico que haaiarn slcmçada.
. Funcionarios reais. civis e rnilít~res pas5srem a
". .. p s r ~ ! e l e m e r i t ~os
utilizar, cada vez rnnis. a psrcela de poder suferÍdo pnrii e x p l o r ~ ros
habitantes d a regiao nsa am parads pelo Poder, tornando-se. eles próprias.
em presarios econ6m icos. Assim. quanda a rotinizaçao da vida econbm ica
Ppnl~tic no ~ prim ir^ q u ~ l d ~sl ed~~X!x . p ~ w i t i n ~ s f n h i l i z q P f i anrnndn
de propriet~riosde terras. de gnda e escravoç. eles passaram a exrçrr!. 6~
rorma crezcente, m a i o r partic!paqdo iro pooer. visando m a i s o
a c r ~ ç c e n t e m e n t o d a riqueza pessoal do que o fortalecimento e os
i n ! ~ r ~ 4 5 dn~ r ErarIn
. E iin P R ~ PRTP R ~(CIIRI-OSO.IRT7,
'' I?) -grifo nosso.
-
r ai desta maneira que 5 e fom-tou, p ~ l otortalocinter~todo poder polltico e

defmderidn os seus jriteretres E, rrtuitas v eze5. er~trar~do


Efii cl~gqueCOM uf d a Coma. "C::85

familiares +i-iriquecidacpasswam a pressionar a gonemfí f i sentido


~ de ohter cada vez mais

p s d e r e sutaridadc, unifiuindo dos csrgas em prciieito d a csnrolidsqSo d s cua riqueza"

(PES XV'EIJTO. 19 P S. 3 2).

P ~ l o t s como
~, centro d a s ~Iiarqueadsse dss: trsnssçber econdmicas, passou a
disputar, come j A foi diro' o etsnis d e capitsl palitics, paic sli grtsno ~ o n c e n t m da ~ma~osis

dos clar fsriiiliares, ali haviam ccinstruidr, suas c a s a s urbanas e dali parlia mais da metade
do chzrque exportada pela província. M3o sc deve estranhas que dentTe 05 cinqacnts e mito
\

d si t i t u l ~ sde nobreza da provincia, dezoito tenham residido


d~t~ntwa prn Pelotas! sendo

treze peIotenses.

Sem dirvida al y m a , nao pode fatar em Pelota: 5pwi mencionar o charque e


vice-verza. A cidade d ~ s e n n o l ~ e u - s ecresceu
, e enriqueceu Era?;; h ~ r c d u ~ ge o

camorcializaç~ode camP salgada spca eo snl; da mesma maneira, parte de ma r c ç i ~ d e d ~


desenwoIv eu-se grsçasi ?I exp iora~aacruel do trabalhe estrarr a. Pelotas ngo era 5 6 pragrps;~,

proveridade, a b u n d b c l a , opuIGiizia o ericmra cunduzídas por homens " dotador tie

diqosiçber 1ibwaisn @EEY 3, 1961, 1? C;), ~ f i d -8 'arirtecraci~r~ci-grandeqcae(EU, 1?R I,

1351 v inba gastar seus patacbes. camr! d~isrnmin transparecer alauns histariadai-es e

visitariier. Pelorsts tamh4in em z t r ~ ú ,t crEride, aiseris P deieriçarito, htn5 de uma

wciedade n iolents,eccsonsgiets e elitíGs, bsstsiite estratifiçr d s e injurta, ns qusl para cada

wíi li~rrieliilíanca havia, no wrneca do ~ B ~i ~ e g r ~ c .


C ~ C U doi5

Eelacinnando a indústria ~ a i a d e i r i icom o regii-ni escravatrata, Fernrrndci

Eonnque CORE-OSE diz quo! 90 Rifi 5 r s n d ~do %l, 3 condi$Sa de SEFTHOF, 1-190
comportamento corno o que ;e esta'uelece~rio fisrde~te~ O Tsenhores
. de engeiiko Wa caso

gaúchíi, " inexistirarn d i f ~ r r r l q a 5a ~ e n t ~ l s dno


e s ii~odade ~sictSficiematerial que marcassam

p m f ~ i i d a r n - n t ea cnndiqãn d~ senhor em fece da condiqao d e t r c r a ? E" (CAP.DOSOF 1R?,

1-21, PITO eritanta, c autcr faz nlgumas rerssIvar iríiportarites: primeira, que t a l constafa~Bo

i i 3 implica
~ na rilexamento da maneira d~ tratar os osmavos, que fiii ieripw \a+.im4trica
P hm.Utltln;segundo, " a rnpxis?@ncàad e pqdrees senhoriais de vida nB.r ~jgr~ifica
quzl as

~ e n h o r edeixassem
~ d e autocanceb er-se como GPAX2-XEIGN3 L W , B imagem d a

aristcilracia mral brasileira das r ~ g i b c smais iicss" jl???, 7 7 1j;E iwceiro, que "um estilo

de viYs rnais grbximc dn ~ a d r z ozenhcrisl do ezisteficis 55 p9dc ser msntida n s s sidsdes,


sobretudo em Pelotstss (1Ç77, '1 3 1).

Ci qi?e re quer demonstrar 6 que, m e m o nZic ccorrmdo diferenças scentuadas

de exiS4ncis wisterisl, e çomc a carnads dminante mral gsbchs tinha hhbitos e ccgurnec

menos refinadas, bem como p s d r b ~ sd e v ida m a i s mod~stos,em Pelatas, ,foi neces;&io


fcrjar e mesmo rnnare r rim "'m ~ d u sviijendi" típico, se possiilel exclusivo dor

capaz de, por :i 56, difcri~ciaraquelcç ricos s~nharesdos d ~ r n s i s


"&m.r;d-z~igneum~,

gaúchos, e at& rnesrno tle perte dos pelotenses, que estavam A margem daquela saciedada.
\

Este novo "nodus ~ i mvd i n manif~~totf-;P


~ c b r e t u d ona c i d a d ~ ,durante a
6ltima metade d o sgc. X I X . atrav6s de urn prog-ma d e r n ~ l h o r a r n ~ i ~ urbanas
tos e de

p o b ! i ç ~ e~ privydei d e a!tissima gebe~-~-ltn,


c~oitniqãe~. =que rricidificaram ? ~ t a l r m i ~3! ~
fisianomia de Pelatas. Coincide com o prcrco;s@ de t r a n s f o m a ~ 3 0pelo qual pas;au Porta

-4legre no mesma p ~ r i c d o ,&rido ao r+ilexfi d a acuriiírlai$.ü de capital bsceadc i15

'Depois de 5e ter percorrido por duas vexeri a Fravlncia do Ria Grnnde do


Sul; depois de s e ter estado em sues pretensas xifas e cidades. Pelofers
aparece aos olha; encantadas d e viajante como urna bela e prospera
cidade! . . . h 5 c?rmager?sque a percomern - f ~ r i b m ~ nQnIce
a ni pravineii -
soerettroa o s ~ P U Ze ~ ~ lquase
c ~ toilos
~ ~ d e, ma& de u m a n d a r ! com a s suas
eipgarites fachau'as. dso ideia de um8 popuI8çge opulenia ... Por todas
essas vantagens, que eçta cidade possui ;abre Porto Alegre. se m e afigura
4~ pirn Iam emter ~ V n-n
P ~ í pm~!ncIn"- 7565
S P ~ Pela 0 ~ a i p I Idn [EU, Cnnc!~
d'. 1927, 13453.

E a c e s d ~ar11 I: 16 re:atttrics aprerentadur pelos prpsid~ntasda Prcnlricia 63


185 0 a 18F9, e malicando a r reslizaçfies e sp1IcsçCs~tde verbas, Gunter WEIMEF. chegou
h cc?nclusBa d~ q i 1 ~ '~ 5 p ~5 ~ ~i F~ gdr c ni n d~~h p n p f i ~ i i ~ dpela
a p!!tic~ d~ a p l i c ~ ~ Rdp
o

recur;os destinado; k c obra: públicas foi a ESTAMENTÜ PECUAF.ISTA (19Z3B,


1 r c
i uu-7Lj; o que a e f ~ t i v ai n f l u h c i a
~i~i~ilLin>il dc- chtirqueadore; e dc5 p p c u ~ r i r t zein
~ geral

fie pn!i?irie. de Urarri~ciao, rim axt~nrAn,EE podei Ircperin!; ~?t;onde d~!noi.5t.r@~


O ~ E P

contribuiu para a triaq%cda nona irnageim de Peiotar e para estimular o seu riav o "rnodus

vivendi".

( 3 5 p r k c ! p e i ~mt!hc?rsrcimtoi urhencs c ~ r n ~ y m - aamser inti-cduzidos na cidade

a partir de 1847: quando s C-amara de Vereadare: o h t e v ~ ,da Precideilte da PTOV


lricia (I),

a aquisiqbo d~ I 2.Q IampiICi~~


d e "azpitpn ( 2 ) N o m e seguifite, tene i ~ t c Bi c~li=~ii;Bù
~ dc~

~ S E K R - Ozcgundci
~E, p!rritr elaircrsda FGr R m e l M ~ n d e sCcm~crl!!~
e cnntruido por

7preodalip7a Fumnha (3).

Eni 1ESC, Friedrict~H q d m EEP; foi cantrstsda p e1 a Pt-eçidente da Prcv fzia ( 4 )

entre 18515 e 1857:).

X o ano de 1858, foi firmada u contrato entre s Zis. de Ckecabstmção da Foz

do SHo C-cntalo e a Frf-:id&cia da Provfncia (62, para obras dirigidai pelo eng. Schmidr

(7) e executsdas pelo me. Hubcr (inauguradas ern i 876)


\

Edãria r3 ziSria I~HIGALHAE:: jlY87, 77) canta que a partir de 1870, a atual

Praqa C c r o n ~ Pedro
l Qsbria, psssau a receber uma :t.ri~ de melhoramentos, atra-85 dos

t.r~bn!hnsd o " j ~ r d h ~hr1cF5'


i ~ - ~ - 4 q ~ ! ~Ef r a~u ~ a f e perdpnda
t, f i q u ~locnl
l ~ ci seu primilivn
aFpocto de um sirnpi~scampo cercado par um alambrado.

l auiorizado em 2867
O primeiro contrato de etlcanaiilento de Agua p ~ t h v r foi

$ i i Pron incial ri" 5 9 3 No entanto,celie-5- spmss qup, d ? IH? ! a 1908 8 5 S F L V ~ Ç ( ? de


F hgua

da cidade esai~ersrna ca-a daCornpanhisHidr4uli~aPelciteiisee que,porsolic.itsç;go desta,

fcírarn adquiridos yuatrt7 chafarizer (C) a Y caixa djèíggrra da Praqe Piratinino dc A l m ~ i d a(9).

Em 1Y87 s Clrnsrs Muniriya! l o c y u uma cnncorr@ncispiililiçs liiseildo h


ay?resentaç;ão da prqietci de esgotoc pare a cidade, seiido que foram apresentados tres

prt?pcstas: a do eng. frances G e o ~ g e zEvprnasse, a da f i m a Prenropi, Calver & ria., e d o


enp. franck CTecqe Hoiz:sapl (1 LI). fi ecintrsto d e ccncossbo para s cai-istnrç50 da rodo de

esgotos foi assinado por HiiWYAN que o transferiu psra a Lia Industrial e Lonstmtora,

que incubiu. m 18E,O u ~ l h e r m


Ahmu;
~ de çanciuir os estudos sob'n re ttewm~tilfiP organizar
m t a d a e e 'jmj e t ~9r r ~ d (I
uma p Isnts A de77idarfi~nt~l vez elehorsdnr: n 5 ~ r v i ç 0 5
" Urn~
~ 1).

C O U ~ Pa A{.*do Lisboa projetar defkilitivai~-i~iiIte


05 s ~ r v i ~ de
o s Sgua e s;gotoz.

Alegre (12). o pri?ril$gla para explorar P ar vinte anos ei ilu~iiiriaqBrrel6trica na m'rivlficia -

k~icioua cünstíul;ao de uF1ia usrria eríi Pt.I~i3:. S ~ g u r i d ai mesma Lei, íi prfPilPgin pctderia

pública riao se iniçiassern em urfi prszo d e ' doir tifiac". Por isso, É. iriteresçmte obserwsr

QUP t7 :i-. ~~ exateineilte doir ancc ap4c e puhlicaçgo d a lei, i c ~ ~ 5 t ~ t ~ r


~~~~?~~ i n F . t a 1~usiiaa

que 05 trsbalhos n9o farem ediante - gewneind5-se, PcrPin F pri~ilbgio.

Em P~fimAlegre? JOUVI3T ajudou B fundar (32Q1) s Lia Fiat Lux, a quzl

s c a h m adquirindo s ti-sncferamia de l e u prioil$gio bem comD a 5 in~talaçdosexisteilt~sem


kelctss e Rio Gsando. 5 m 1848. a administruq2o municips! do Pelniss I z n ~ c uurna

çmncom@nciapública pars s efetivacgo d o senriqo de ilumiriaç30, contratando; d ~ s t avoz, O

rr. Antbmic Pdancei de ,4zm7~bcI=CrmivJta (1 35.

A C2mâra d f Verfadora; 56 v ~ i oa ter seu pi-6rlio ~ i n3880, s e g u n d ~projeta


do eny. liomuala'o de A b ~ eu Silva, modifiwdo pelo eng. Lopo Aretfo, o rontniidn por
\

C'arlõs Zaaotta. A partir de 15 de setembro de 1821 f@incirneada o primeiro intorid~nte

(14), que pazsou a dividir o d i f i c i o (atual Prefeitura Municipal) com os edis.

No qut diz r ~ l p e i t onti trnri5pcrt!TtE phh!im, T i ~ ! o t ~essistiu PIE 1-71 E


inauguraç8o do servi~ride bonde; com traçãç? animal pela C i a . Ferra Cai-ri1 de Pelotas. A
primeira liiiha l i g a ~ a~7 psric h ~ i - a q aCel. P-drc gs6rio [Iocal da ertaqao cenrralj. Ein 1874
foi c o n t n r i d e e 5~guilrlnlinhn, !xgnildn e P r e ~ ah Cntedral, atrevo5 da ma XV de Novembro.

A t ercelra Iinha ligou a prpca Júlio de Castilhos, local da ~ e g u n d sestaçlo, aa "paço" da


Fragata (1 5>.

Ainds dont!-o de iaesmo p ~ r i o d ofrii irisugui-sdo arzmsl d s estrada de fernF!ie


Grnrrde-Eagé (1 884) e instaladas tr@slinhas de tel&grafc(Ri@Grande, 1868;Parto Alegre,

1871 eBag&,1881).

? t ~E ~ D Sfcrsm
As inicistives e sr oSras de r n e l h o r ~ ~ r . e ?E& que
t m t ~ nesses

anos foram elaborando-se pelo menos cinco plantar da c i d a d ~ :1849 - eng. arq. Roberto
OFFGP,; 1076 - m g c . C!ar!ns ,4 A - ~ ! ~ F ;C'P. Jde
Q s & P,4n.~Jjr;i,
~ ~ ~ LAFCL!:C~C
~F ~ L J C P P GPI Luix

Rreprherrne~;1c-7 - Png. Guilhrrmo AHF-DTTS; P 1873 - ing. R m u a l d a d~ Abrw SfLTfA.


T w i i ~~ ~ d e i 1 7ccriclírii-,
it~ a piilfiica de ap;ica$ii de rxursctç p r o ~ i n c i a i s ,d i
1150 s 183Q, heneficlw F muito. a c i d e d ~d~ Prlnrns. bdeir d e rt'etarle d o orçamento rlnc

~ b r a spúblicas no Estado! IIP~FP p ~ r i o d o . fni aplicada em vias de camunicaç8o - aias

t e n s i r i s e flua lais, rede u h a r ~ ae e5trsda5 de f ~ n ~3yV'bX,diER,


a 1383E, 167;; cofitudc! pm

Pelotas r , a n c ~ n ? i r i ' ~ - 5~ ir r !i ~ ? f r ~ - ~ ~ t r f iix-ha!i-


t ~ ! r ~ -( A ~ u R , 1112, e ç g o r ~ ,trerripnrt~),

garantindo! d e ~ t f i mariaira,. a confipray80 d~ UrirB crdade sempre em progresso e

c r ~ s c i m e n t o :A Ç O T . T S T ~ U Ç ACOA PEL.FTAS 130s C H A E Q U E A D O R E S .

ente, oc " grsnd-coiffnoxrP"


Par~l~1ai-n tt tnrnerom-~o daedores, benfcitcrez, p r d n n h a ~ ,

p a t r n n ~?r~vt?edorer,
~, a f i w d ~ r n n es adrrlii~istradriretdas maisv ariadai obras carn fim ~0ci.81;

em troca receberam mais reconhecimento, msic prettigio, nzsis tftu2ns honorificos, msi:
prinilogios? msic dinhoiro d c gol:erng provincial o mais poder. Utilizsrsm s s p r ~ t t i g i o

político e ~ c o n b r n i c opara sngaiiar riisjor qusnt i d s d ~d e rpcurms provinciais para obras da

sua hren de influgncia de negbcios; y ar nutro lado, utilizaram tsmb6rn o ?ou nome, dinheiro

e escravos para construir os principais prPdioi. piiblicas ris cidade - que resp andiarn a uma
hierarquizaq3o dar f u n ~ 6 a s~ocieti; da clasce dominante ;e que podem ser divididos erri
\

ho~pitalarisP/W çaritativ~is,educatia os, raligiosos e associativo;

EprPtentnr n'; pr;irl~irnisioei- de E ~ p r n h r ~ d ap ela qual jé e c t a r n passendn


rr;r~.-fnrrn~y4n
E

a arquitetura braxieira dc;de iiiicio do mesmo iecuio: a substituiçao da; i n o d ~ l o ~

P B F ~ O Ua existir um p~ederíilrri~
calaniais par círrtrc cíclStic~r-. Em PPIOLSF, do VP foi
~ H d ~ t i s m aHizte~icisrcs,no qual 5 a h u z t ~ ve 9 arfaqll~lmitntin R d p fm-msr que
d ~ f i r i i dcnroio

no passado I-raviam pertencida a urii ectilu arquitt.t&~i~r,


único! no caso, buscando -
- iIen-ientcls du renascimw'to italisno e i ~ uiciei~iltificadasmrn a
prep ~7nderantement~

tp,di$o clksica. k s chamada arquiteturs "Heo-E~nasventista"d ? Pelztse:

"Em suceççives consultas R obrn C I B S S ~ C R Se nrodernas. conclui-se qut!


essa srquitetura. peeuiiar a Peloias. tem origeni na renascença. cuja
caracterrstica predonrínarn acrescidas de olatrpç locais. Comnosita talvez
p u d e ~ c e m o schmm a-Ia. rn ss nunca eçlofico. porque seria ingressar em
t ~ r minologin apropriada a doutrinas sticíeiç" [NASCIMENTO. 1929.82).
N ~ scndo
v pussfve! falar em um neuclassiciTrno puro cu ortodoxo em Pclotm,

denominar neodassicismci ou neerenwcerrtiprnoe,nnreelidade,


consderanda que o que se cart~~rna

ECLETlSMO, c ainda qiic, parte desse ecletismo se d e s e n x ~ I r ~alsax+s


u da utilíznrilo de clcm~ntos

do renancin~entoitaliano e de outras correrites eatilk~timsou perbdoa da bhthria d a arte, t necemhio


concordar com Yws BRU AHD q u d o a f i a :

'Na Brasil, costuma-sei englobar sob a htulo N E O C ~ ~ S S I Ctodos


O es
sdificios onde ss pode notar0 emprego de um vocábulo ftrquitetiinico cuja
origem d i s h n h remonta Atiguidade grecu-romana. Portanto o que se
convencionau chamar de neoclwssicisrno,na realidade não passa de urna
forma de ecletisrno, onde O poçsival snmntrarjustapostostodas as estilos
que utilizam, cornijas e fwntiies, da Renascença italiana ao Segundo
Irnphria frances, passando pelo classieisrna, pela barroco e pala
verderdeira neoclhssiw de fins do sèculo XVlil e primeiris metade do XIX."
-
(BRUAND, 198?,33) grifa nosso.

Em Pelotas R gnrnhtica da. arquhtnra dhesicit &iradotads em tçrdn~as ccnstruções.


A s fnchndais passaram a ser concebidas rt partir de ripjdos esquemas rnnipti4;itdvorse a receber I I ~ R

&rie taIitantc grande de elementos dccoratiws (ornrtnientos) d e r i d u s direlnniet~tedu muricfode

tradição clkusicii. I? n arquitetura das ordens [diirica, jOnicas, c o r h t k , ou cump+sh); da base, da

Tiiste e do cnpital; dm ccohnm, das pil&rns e do entnblnmcrwto; da nrqnitraw, do ftiso e dm cornija;

<IRplntibnnds, da froritiio e dos ncribnmerrtns em Ioiiqii; dns Adorw rim compakirns e daa eb%&ian.

Td iuquiteturn c.unc-terizu*scpriacipnhneiitc pelo segyinte:


1. 6 unin wquitetura dc tijolos de barro, caracterizada pcln t i t i l h ç b constarite de skteaias

estruturais skrpks em alvenaria pciriante;

-
2. !i uma arquitetura artesmal que, a pmtb da decada de 70 do sêcnh X M devido d facilidade de

acesse -,PABPOU R íncorporliã d @ ~ m


eiementos nidustrializado,u,na W B niniorirt iriipuntados;

3. t utna arqiritetuta que busca afirmaq~unt.ra-&ç da c v t ~ t r . t ~ i l ~ ~des iunm e m rcIa@o ii.


ç ~ o fingun~~ni

cuin materiais ahiipks e d k p o ~ ~ i wacr~scidoa


do pesludo anterior: traI~l,aIita. k de ~ U V O Sriobres e
hp~rtndo~;

4.4 uma arquitefura que briscn um sentido simbbliconris construções, idenriftcado com a recaperrrçito

p. utilbqilo de frrrnins e eIemeaitog qiie havinm p d e n r i d o R iun eãtiIo mqaiftet&nicoiinico,no caso,

prinçipnhente do renarcimento itnlinno;

5-12uara arquitetura prcwupadrt com a spar8nciri externa das obras. e que tem tlecessidaile de

dirmaçilo por meio de realbnçãer;dt: obrns singilares, ideniificn(las com n nrqiiheti~rri


de tradiçho

r1,k~ic~
6. C uma arquitefura de vo1ums retmgdares, bastante definidos, puros e sirnpks, cuja plaqticidadc

resrrltn dn u t i l h ~ h ode rigidos csquemfi': ccimprishivris rrinvedados a partu dra sini~xede (rndiçko

rlhgicn;

7.k rrmn erqriitettra pura E de cbrem perfehv;

8. e uma arquitetura que de& evidente sua relçao coni o solo iia qual se rpok,

9. P uma rirqiiiteturn W a n t c rica crn elementos drcorntima dcriundria diretamente do mundo da

trsdicxio cl6sicn.

U r 1850 ~ t 1YCiO
& desthcwiui>-sea2 z e y h t c g crotwifugüeu paldicsar o Aaiiu clts 0th

Nossa Senhora da Conçei~ho{lZS3$; a Capeia dc flciossa ~enhorttda Conceiçh (iG55j; a

BeneficPncia Partupesa (1861); a Santa Casa de Miscrkbrdiia (IS72 - primeiro md@, proj~fo de
Vieira PIMENTA, ~i Trnçn do Corntrck"- hssmUiçirci Comcrdral (lm),nt?&uni iccal du Chbc

C k i r ~ io; ''Hificio Miinicipdqt- Prefeitiwn Municipd jlSTSj, projeto de R r i ~ i ~ i i n l t dc


i o Abreii e

SELY.nL e conirtrti~fiode Cnrlm ZANOlTA; n Cnpeia do kknhor do B o n h ÇlS81), rio Cedbio

Piiblico; a Escah Eliseu MacieI( l833), projeta de Dominique VIM? iLU e Domhiq~ieVTLLAR; a

Capela dc Sirro Joao R~tkta[i18M),f u i ~ b a d


R par Josk Tz.eHaMEROTE; o Asilo de Mendigos (18x7

-pedra fund;iment;iI), projeto do eng. Josk de MAGACIIAES;a Biblioteca PUblicn Pelctense f lSSS

-primeiro pnvimento), projeto de dos6 1zella.MERCiTE; n refcbma do Hotel hlifinçn (1W],


projeto

do cenbp;rdo Ricardo GXOVANINI; a Cq>elade Siio Pcdro {1D!?2), projeto Rtribuido a Jusk fielln

MEROTE; a sede do Congesso Portugu&s(1893, projeto do arq. Caetano CASARETTO; a

mudança do Clube Comerchl paria o "Psliacetc B ~ R ~(1R89


"151, ptojetc! de JustS l7,eIh MEROTE
(1571).
A partir da nietade do 5 4 ~ 1 0x3;, a; r~;idSncia; urbana; das G ~ ~ S F Fma15
S

abastadas pazsaram a apresentar uma série de modíficaqbes que indicam si abandono das

~ D ~ U Ç ~i P
l o$~ r ~ t i f i ç a dm-fi
a~ a arquiterura cslaaia!. A utiliea~Bode novcrc mat~r!eic -

princip airnpntp aqueIe;_snece:;&rio; para o ei'nbeiezamonto e aeabarnento das c o n s t m ~ b a s

- o nrgimento de nona- tiyologiar de relaçSo rom o lotf, a i q l o r a ç 8 a formal e plistica

das fachadaç ar: n n n a s r:nli_l~Beir l r~ ~ b ~ r k r ELWP


e . ~ u t r g $ ,fizerem COM ~ U P ,p w c o a

pouca, a apar8ncia das cmr;truçbes urbai~a; fosse tornpletanient~r ~ ~ o d tada,


i f i oroSara não

ocarrets~ni transfírm~aqile: sigrrificativ as d a ttriica construtiva. Essas mt.dificaq6e~


stifigirsrri tr-e nfn eis d i s t i n t o s : um primeiro. QUP p o d e ser chsrnado de visual,

e f i t ea n~odific~gfiez
c ~ r n ~ ~ ~ r ~ dapenas nu reformas de pr$tlioç calnniair que passarar. a

apresentar fachada de "gosi~ i ~ i uiilieavam


~ ~ ~ ~ t i fjtilie ti' i l e m e l i t c ~retii-ad~sda aiitigairladi

clBcsica), s t s ~ n o sds inti-cldu~5rid e platib siidas no local dos beirais, constmçBo d e kontbes

para rnascar I,acesso principaI ou Q centro doprbdic?: ti?lic.a@r! depilsstra~:


robre as paredas!

a d g h da5 diferei~tesordens de origem greco-romansc, enquadramerito e ernolduramenta

d s s sberturas otc; um z o g u n d ~níri~l,que pode ser thsniado de virtfial, na modida tm que


as resid@ncisreram cm5tmldaz e c.ont1tlha11i t o d ~ :5 5 ç ~ i n d i ~ extenlas
~es essenciais d a um

pr$dta "miodemo" por-m, internsm~nte,mantinham O S padsi3es colonisis, ou seja, nsscisrn

cmrn urna 'apar@nciacl Assics",inas nlti deixaram de ser colcnisis; I por fim um tercpira
n i w l , que pode ser chamada de red, que compreende os irnéveis que realmente foram

construidas denlra do " ~ : o ~ F O G I A ~ ~apresentando


~ G ~ , nãcr 56 modificaçbes ou inavaç6es

n a s fachadas, ma; a introduçio de novos esquemas d e di5:riPuiçgo interna, novas t i p ~ l a g i a ;

de clmpaçao d o Iotp, urn r~finarrieritc?o apurampnto dos acabamcntm intpmor. entre outrat
raratteristicas IOJF-FP
rali~nter,rr?zit ~ii-fia=-e7 que O que 4 çh~rnsdnr l p "neoclLsçico'

nada mais é d o que uma das rnanifeitaçfiar~do oçiofimo deritru de ZLia con-ente historici;ta,

E ~ Pac pnmelrsi d k a d a s do iiosso r6çulo.


que dominou a ar*:u:uiIeitira p ~ I o t e i - Lats

final dn i6culo passadm diz respeito ao abandono dos modelo: f ~ n i i a ej ~plhrticos d a

srquitetura coloriial poi?ugãlesa e a suz s ~ i ~ t i i t u i $ i fpel-


i coutres, baseadas na arquitetura d~

A maiaria dos p r s d í o ~paisou a apresentar snluqLgii triparlidar, cmii urfia base


tradicionalrn~riti correspondente a ui-11 p arãci elevado ( ~ u t r a i r i ~ r r a q E ~ >um
, C ~ ~ I I

coi~ozpacdcnteev pavimento yri!~ciysl e um acabamento ruporinr cnrrerpnndento

platihandas cegss ou vazadas que esi.oildiam as f ~ l h a d n c .

Ums i
: PZ deteirninadas as dUnpn56er: e a. foims d a edificaç&n- basicamente

ritringular o clcupzndo or limiros dc terreno -- P ~ e~co1hida


S uma das cinm c r d e n ~clhssicac

P 9 aixamentação que lhe correspondia. Ein Pelotas, adotou-se basícament~uma v s r i a ~ h

da ordem çomp6jita [apsesei~tando cinco folhas d e acantçi ~stilizsdasd i v i d i d s ~em dciis

nlveiç e e n c h a d a s pcr duas a olutas), E doi5 F S ~ U E ~p ~Br ~a 1 de


5 composi5;Ho d e fachadas,

que variavam segunda o núw~erado abertura da constniçga.


Z

0 primeiro ezquema ocorria quando a numero de abafturas (porta mai; j ar~eIar)

: residt9ncías com tt-i-"s aberturas, a porta era localizada em uma extremidade


Era f m p a ~nas

dn f ~ n h n d s ,U G ~ ~ P E C ! !
Lm+e quehrs d n 5irfi~rr18QUP E ~ ~ pela
B urr~gid a locali~sqgod e um

fronth ceritrai robre a janela do rileio; em casas de mal: de tr@;abertui-as, p a x a v a a existir

n ~QTIPTC! CII
ij segundo P ~ Q U P Q I BOGQIT!B qu~nd.0 ~ b e r t v r ~p er ~ p aReite
~ , caso,

sempre u m a janela passava a compor rom a porta priilcipal m a unidade r e n ~ a l sendo


,

irra unidade ? alonzada, ernoldui-ada nu i-@Iada atravk de pilastras e coroada pelo frontão

- neste caso D eixo d~ simetriz passan a no centrr?,entre a parta e a janela principal.

ht diriieiisbes dos froritfie+. e dar plaritiaiidas variavam tarnbgm segundo a

número de ahertilrss: para tr&ssberturss, a fruntAo estava sobre a d o centro; p ara quatro,

ectaris cobre 8 porta e jsnelr centrais; psra cinrci, o ~ t s v s5 ~ 3 2m-M


b ~e 9 5 du85 ]anel95 que

a ladeavam; para seis, voltsrra a estar robre a porta e janelas centrais; e asrim

sucecsi~arnente.
uma determiiiada I-egra: na maioria das coi~struçbesa'; pi1a;ti-as cairi ntgicaq%owam

ay ?fias
5t-fip~eg~das fias extreriiidader d a s fachadas (riuma r a r i a q 3 ~da idsia d e t-igida
prbpria do- cunhais rn!nrzieir) o a t pi!sitrar pr~prismer~ttp
ditari P Y ~m
~ p r e p d a sentre a s

diversas aberturas? marcai~doo ritmo desejado da c o m p ~ ~ i ç 3 a .

garantia aa pr@dlcrum as- ecto de robustez e t e d o f i ~ ~ j d a d e


a t front5os de massa que $1-~cimawr-fi3s Fcrtas E ~ B H P I B S varim ~ r nsegiindct a
I n l artgncio
~ r2lutiva do ahortnro, sila 1ccoIize;Eri em rolsqgo ao eixo de simeti-is e cogundo

o niimerr, d e sbirturas. Mas c ( t r ~ ! t i ~ - t ide


~ ~n6mero
: Impar, a kfrmtao que ~nr.imavaa p o ~ a

(.,obre o eixo d e simetria) recebia trritsmmto diferenciado d o s demais e. qurnda a número


d e zbomirss oro por, o parts o jsnels centreic (entre o eixo de simetria) recebiam e55e

tratamento.

Sobre as plstidandss ers spIicada uma s4rie bastante grande de ekmentos

d ~ c c i r a t i v ~e ;de scslisrnenta, a maiaria destes impc?i:ad~s d c Fort,?: pichas, vasos, ar;fora6,

pináculos, globos e as caractertsticas estatuas de louçs - que representavam figuras

mitol6gicas, as eçtaqbes do ano, as virtude; etc, e que coriferiain A rer-idencia P a 5eu

praprietbrio d~staquee ' status" demonstrando a ~ituaçilclçbcia-econBwiica desfrutada.

E - c ~ s rregr-1 gerais d e rinmpnsli$n d e fechada c - a f r i e ~pmc-sc ~ 1 W r ~ r ; B eem


s

rela~3aaos pr&dio'; de esquina, aos s ~ b r a d a sou k ç casas geminada:

%e escolhida cornc a principal -- t r ~ d i ~ i 0 ~ ~ 1 ~ naquela


W í f r l~ o l t a d apara. 5s rua5 q ? l ~5~

dispbem no sentido narte-sul. A fachada dita prirrcipal wa 3-esol'i ida como as das casas d e

meio de quadra e a outra r e c ~ h i aum tr-atarnento mais simplificado. Muitas vezes, qusndo

3 fschada seandbris era muito extensa, recebia tsrnbonr um ErontSri que rnarcavfi o seu

E-: sobrados s ~ g u i a mas rneçmos esquernzs das casas de meia de quadra d o u

esquina, porém o panimentcl tP1~toera muito menos trsSalhsdo.

As casas g e m ~ n s d s seram tratadss como uma única constniç8o, sendo que O

fi-ontão marcava o centro desta unidade.


P
> e os B g r a n d - ~ p i p ~ eu~tri~i il ~
f ~ r aSua
m influ@ncia,~ P pUr ~ ~ t f g i 5eu
o , dinheiro

e s ~ u escravos
s para forjar uin "mmgdus V ioendi" tfpico e exclu;iao, foi em cuas reçiclhícia~

urbanas, ç u b r p b d a , que este s e i-fiariiEe~t~u


cgm maior intenridade. Pois se, em %iiíhitogera1
- regioilal e lcca! - foi i~ececl;&ric?crisw uma dif~i-~ncia$Erientre esse5 Y ~ C C F~ ~ n h e r e cE:

entm as pr6prios sefih~rar.

Esse necessidade l p r'ifer~nri~qwci


ou afi-rfisg3o indirridual baiesda na situa~lio

manifestou-se exiwns e internamente


ecatibi-~icae fia ststrrz polltict? dos proprietAri~~ ria5

habitaçbes da claste d c n i i n a n t ~ .Exreniamerrte, a t r w 4s d a j d referida adoyiãa dr n w o s

c6digos est$ticos; d a escrlhs de tiyci de h s b i t a ç k (Fchi-sdcc ou de 'porãc? alto"), c d s

u t i I i z a ~ 3 nde ufia garIla haçtsnte grande de eten-i~ntnc de decora$3o e acabamerito. E

"4 austeridade c quase rt?s'i:idedo d o s intericr~zdoi; tonipgs ca!onia!s,


v i n h a m substituir f e n d @ n c i a s d e grande i r p r i o r i r a ~ á a decorativa.
R ~ v e s t i a m - s ea r paredes com papeis colnridos com niotíua5 ornamentais.
importados da Europa, c a p a r e s de disfnrçpr. mesma n a s eonstru$Ees rn ais
grosseireis. a s irn perfeiçnes d e ss~boimento'"IREIS FILHO, f 978,118).

decoratiaa fizeram surgir e se%e~enrroIveruma verdadeira ' iiidústria' dsr c.hamsdas r siTcr

menaresu7corno os acabamentos e trabalhos em g f ~ pe. 3~1 ~ 1 5 5 , (que atingiram seu ponta

culminante m a residencia n"2 da Fraca L e l . Pedro Osbrio); a das paredps r e r e ~ t i d a sd e

~;caiola;a das bandeiras amadas e moiitada: com V idrc5 C O X ~ ~ C I O Ç ; a fias portas taihadas,
w g a s ou ~ n u i d r a ç a d a r ;dc5 ladrilhar hidrAu1iros decarados, e a dos guarda-ccirpcls, gradis

e lambrequins de ferro ou chapg. Pnr outrn Isdzi, s facilidade s m p r e C P P ~ C P ! I ~ F-. d~77i-n Id

urtensifiçação d o cornCrcio e ao aurnentci d o niítn~rad e casas imp artadoras --de contar com

ríiateriais, equiparn~i~tes, e i com


mdl-l~icP @ I ? ~ E ~ O~F i r e ~ ~ g fpz r ~ ~que, cada vez i ~ l a i r ,SE
r ~ p x d u z i s c mrrn Pilofsr T L I ( ? ~ Ode
~ v i d a europwz.

"Desse modo a s estratos saciaís que rn airires beneflcioo retiraram de um


sisten? R ecan8mic.a biiçeado ne escrsvidao! ...i p r a c u r ~ ~criar. ~ m para o seu
uso. artificialmente. ambientes com catacterl;ticas urbanas e europ@ias.
r ! p s c r p i a ç e ande tudn eu q u n x
mija a p e r a ~ s t ?~ x í ~ ai eg f e s t ~ m ~ n t dnci
tudo @rqproduto de im parEs$Bo9'[REfS FILHO. 1978,119).

A aeqa fuiidani~ntaldeste %ceriArio?saciaI passm iti aser o SALXQ, espgcie de


eztsrpxs 7i5itas,s6 ut ilizadc pers o "Lbpin receber" o q u ~psra
, iscc, era ricamente decorado
e m ~ tiliarlo.
i IJn ~ s q u ~ i n~sW B dzz
! rrr!dBr:c!n~:rim sCm1n XIX, n salão 013ssla d e nfsitas,

passcu a representar urna unidade h parte do conrr 117 io familiar -- sem funqaa diurna -

pais ers fiiaritido f ~ l i Jc.


a e romgletai-iierite igiiorado pelo ce~-~har,
proibidc- pers s: crianças,

epEss d f l t c r g d ~pela s~aiharaF Firnpn FF?P; ercrs* ni. Fnra ~b ter ii?i!izndo m na?i?esd~

festas. quaiido a: c u ~ rPOITSS erw"~~ ; I ? e r t ae!~ ab-an&c das jsnelas rasgsdas podia-re

~ ~ i ç l u r n b roa rr ~ q ~deh ci ~~iiítwior


u !r 5 alegria da rrida niundena (1 6).
Umsi x g u n d s 2 eça passtin a fsaer pertp, ~brig!t_nr!nm~nt~,d n ~p: r o g r m e s

habitacionais d a s ciassec a b s t a d a s : GAEINET'E Em uma $oca em que a " cultura

I ciE9, 7 0 1 7 " Deire modo, p ossuirurns pequena sala de leitura, alguiir livros, e um 1 ~ 7 ~p9 8ra
1

pequenss reunifies d e n ~ g 6 c i o cera fundsmontel, mesmo que por simples ostentsçela.

nuti-s cai-srterfstics presente n a zrquitetui-3 pelotoilie imp li69 ns in~nutenq3o

dos esquemas tipo16gícoç trsdic.ionais de moradia - i-esjd&ncissd e PORTA 5 JANELA e


de EIIEIP. MGRAEP. - e ri tipc EdGEADA DTTEIRA DE PORAC~
difusão dss r~sid@nciar:

ALT C.
Em camparaç8a com tipos prirnitialw e j6 analisadas, as rasas d e MORADA
\

INTEIRA apresentam a iiiana$Ea do c o a e d w central q u d~i v i d ~;alas e alcov as, garantindo


uma independ8nçia entre os diwersos compartirnea~tasd a habitaqza, e que desemboca na

p a s s i b i i i d a d ~d~ çe dispor de um tai-rprro ccni maiw ifwa de testada.

h chaiilada i;asS de PORAO ALTO ?cio d ~ ~ i l s n cawhegemonia dos çohrados


como mcrsda de: rjcns P glergar s faixa que di~tancisrrapctsr: das r ~ s i d h c i a rd o s prihres.

A partir d a metade d o sgculo X E . as grandes resídt.nciss tanm-uldas em


PeIotas seguiram o ecqugrf~ade poraci g l t ~ que
, se sdiquou muito h m açi clima Úmid~7da

cidsde.

O... a nove Tbrmula de implantagao permitia mproxirnsr ms r e r i d b c i a s ds


rua. sem defeitos d ~ terrea5,
s graças aos porfies m ~ i oumenos
s cievados.
cujs presença era muita; vezes denunciada pela existEncía de bculoç ori
ceteira~com gradis d e f ~ r r n n dris r ; n l n ~ sNPEE
, b e 5 j~lne!q~; . CME. pnrn
çalucianar o prtiblenra do desnlvel entre o visa dm habitagfia e a pfnntl do
passeio. surgia um R pequena escadtr. em seguida h poria de entradei. Eçss.
com puxadoreá de cobre e com duas falhas omsdss d e gmndes alm afmdas.
ahrin-rl~n h r p um pequeno patarnsr dp marm ore. quase sempre enrn
desenhas d e xedrez enr preto e brsnca. Apbç a escada, a proteger 8,

iniirnidsde cio inieriar da vi5ta das passantes. ~ ~ C E ~UV R~ porks R em meia


altura. gersEm ente de vidro ou ds madeira recortada. A nteç deçsa. porem,
n i p ~ f ~ qr -se 8 5 pKtFi5 d ~ r ç8!be5;
r nU ~ P ~ ~ 5Qi f T1 ~.n v n m i ~ ~ ? ~ PÇRIEPÇ
IPÇ
cujas janelns. como nos cobrados. mbriam parn a rua" (REIS FILHO. 1972.
40).

cci~np!~mfn:andaa desmiqão feita por BTestor G ~ u l a nREIS $ poi;iv e1 ainda

reforçar a i d & ld s aoistencis; junto ao p asseio, de urna porta c e y s bsstsnte grande $ais era

acrescida, em suas dimencfiec, ds aliuso d o por$cr;i, sb feshada dursnte s noite ou quando s

farnllia estava enlutada. Ap trs @;ta pcfia, como f ~ cltadri,


i situarra-se um p cqucnn patamar

com uma segunda polta, desta um envidrsçsds, e a s porias d~ csltks: de urn lado o salga

prupriamente dito (saia de vicitas) e do outro o gabinete ou estritdrio. A pwta e n v i d r a ç a d ~


abria-se para um corredor - c ~ n f i g u r a n d oc? aqquema das casar de MORACA DTTEH1A -

com elcovaç. e dwmit6rinc: de emhm 0 5 5-115 ! R ~ Q Fe?b d p s ~ r n h r c ~ ~r ~


s !: aC!P
~ jarrter
As alas de jantar, ti-adicionalm~nt~
util~zadaspara receber, erram. por isso,

b ~ r niluminadas e ventllsdar, písczulsrn m a i o r ~ sdiiitc~-~.iicEei;


F, nas casas de pr?rací altii,

tinham seesso direte -- stranss d e pequenas escadas - ans j ardirir ou b r ~ q $d ~iluminação.


l

Com exteç8ù d a s pequPna5 habitagbes, ar salas de jantar não estavam

diretamente IigaJas kr c u z i f i f ~ srríer.


, s i m A s copas, Iotais o i ~ d e f ~ t í ~ a i ~ í8 is nfamiIjas
i~ se

reunism psrs. reelizzr tuac rofei~Eoc.Por outro Isdu. oc cgpas servisrn d~ ~ n t e p z mentre 8

sala d e jantar (laca1 de visitasj e a ~cziiilia(10cal de escravo; e en~pregadoc).

Campietando a progrsrns e s Ares de ierviqo das ha'aitaçbes das classes


ab actsdas existis ainds s despen-iy, um "qql,ianoQ(utilizsdo p o r slgunz enlpi-egsdc ou que

servia de rouparia w ainda de " ;ala d e engomar")),a sala d e bsnho (onde se lacalizav a a

banheiraj e uma pequena p e53 psr3 s. " istrina"

Outra imyi~rtantee a n s f ~ m a ç g l opela qual pa5scu a arquitetura pfIa:fns~ ( E a

bra~ileirserri gei-al) d o inic.io para o fim d a s4culo XSK, din r ~ s p ~ i at osua rela~Hricorn o

lote ~ r b a n o .
A partir de meados do i@culopassado começaram a aparecer as primeiras

, dos limites !qtprair. dn5 lotes,


s relsq3o s, p i!ri m e n n ~um
hshitsqbes s p r ~ s m t m d ro ~ c u o em

mantendo p o r h , o tradicional aiinhamente sobre a v ia piibiica. E r - i e ~rpcucs, ainda muito

acanhados, passaram a ceder Iugar aos jardiiir Iiliprair: p!ou Bs enb-adar d e r eic.ulos, o que
acabou p ~ m i i t i r i d cou ohrigendo s uma "rndtcs!"tru~fP!~c!!!icis
do ace:sc principal das

babita~despara a fachada Iaterai. Acesso sempre valorizado, deriido h altura do5 p&díos,

por escadas, glpirtdres e vararidas protegidri~por gi-adir: d e %i?-@


ou balauriradas de louca
por peqwnor: telhsdnr rerfiatedor par !erilÃroquins.
e ric~ih~1.t~~

Fs TEGUOF h-0ntai5 -- e w ~rela$&~i80 Fili~&~~lii~.fitL!d a v i a pifblica -- quando


existiam, 118o i Q R i f i r ? a conta de toda a ~ x t ~ n ~ d%z ic e! ~ i ü da
d ~lote, ma5 siiii d e 1 e ~ f i t ~ i i ? t i 6 ~

das pr6yri.e~C O I I S ~ Ç A P ~ .

Pui- mais significgiite: digi-iificante cu agradieel que pudeçsa pgrecei- pacçuir

m jardii-fi na f r e n l ~ou no lado de uma c a n s m p o , dui-ante 0 cbculci XLY e s r ~ c i d e n c i a ~


n ã c srinseguirsm cp d~cprer,Uertcfuliiiei~tedos limites dci torreno! poman~setrdo!pelo

meriar duas dar fachadas, quaiido ngo tadai! a ela? ligadas. et-~iitarito!a possibilidade de

5e poder contsr com um recun latere! foz cain qtie, pouco s pouco, Fossem desaparecendo

as sicovas e melhorridzs ss cçindtgboz do higirire, verrtilaç!~ e ilurnínsqHo interior das

habiraçees.
;T..?.Y. SANTA CASA DE &TISERICOEDIA

Com o objetivo de aterider ~ ; p e c i a h e n ta~indigentes, foi con;truida em 1846


a irmandade da Santa Casa de Misericdrdia que, um anG dep ais, fundou a hospital.

H ~ I n í 5 aA. lJASCM5P.TLO (1-75, 11) ralsta q u '~e h ã r ! PYmedw, rfm-t_d~

de Piratini, encmegado de mandar levantar a planta ( i 8 C i j, procurandct abreviar tal

incumbencaa e par3 cnientar-~esobre c aswnta, sdiçitou ao R o v f d o r da Miseritbrdia de

Rio Grandp, Q F plar!c?t do hcrspital que ali s~ cansrm!a (17) e que fararn mviados com outrrc
mai; antigas, e que se cupunhain f ~ ~ s e rç6pias
n d a Santa Casa de Pwt@A l e g ~(18) &Terça

mesma oportunidade, o In25a Eszsiek ,r+,& V E i m FFjslient~,apresentou -mRISCO d e

planta t k r t a F tarntiÉrfi f
d q ~q. u ~ t r n a w ~d o ~ d i f i c me que foi a p r c v a d ~p ~ x n n a n i m i d ~ d e "
(1 97 SI 11).

NBo FF podp chegara ume conçlus3í)1)reci~a:a TTieir~PLMEWTA (1 9) utilizsr~!

au 1190sr plailtss de Friedrith HE'IFT3dPP&TlJ(sutoi- d o projeto d a MiserisSrdja de R i o

Grsnde - 18502, no ententa existem algumac coincidi%iciac tipolhgicas entre nç dois

prsdios: ediffciar em a l s ~Istersi~,cwtrados por uma tapeia com duas tomes, sendo que

czds ala sc eçtnitura strsrPs de uni longo tcrrcdar q u e !e xlire para cs phtios internos d e

um lado e para as enfemisriss d e nutra.


Como ac obra? d ~ p e n d i a md e dciaçbos e d a d i s p o n i b i l i d a d ~d e mio-de-obra

escrava e r e n t ~ n c i a d a , a construç%o arrazuu-re par um 1on1i;o período, tendo dela


participado um bom riúrncro d e t$cnicor, segundo as atas d a I m a n d a d e da Santa Casa de

LIisericbrdia.
? E61 -- !an$amon:c? d a pedra fuadamenta!, segundo projeto da Jo56 V ieira

PITMEI.TTA;
1 9 6 4 - rpela'lioragãa dor d i ~ ~ r i h nn sr i g i n ~ i c :p e l o e l e r n 8 ~Augusto

LAWJGRAF (20);
1 .
I
-.-*
I
r 1r -- i.mügurz@o da prrfi~eiropaviiiierii~,
1 W4 -- ~ n r r ~ ! r ~ çtln
ã nc nzi!?hs pnr A!p~pn~rid*e
;?A& . ~ ~ i c r i ;

187'6 -- ~artalar.%;o
d~ Agus enraiiada pelo eng. Hgino C o ~ f DurrTo;
~a

:a77 -- cotnclusac? do segunda pailiiiierita;


]87R -- r ~ r ! c l ~ i 3dn
n mlrn csp~le;

1882 -- coritrat a@o de .:r.sC I Z S : ~ E M P F O Rp ~


ara a fiii a l i z a ~ D
5 d 8 capela;
1984 -- i n a ~ ~ u r a ç 8d0a Capela;

1887 -- l?O§ --smyliaçgo da ala da ms 5onors1 Nota p c r U t i i i P i ~ r m e M ã ~ u c ~ i .

Para que o príidio da S m t 8 Casa de bdisericdrdia possa rerariali5ad~demaneira


c o ~ e t s ,de^^ 5fr m n t i d e r a d ~em, pel~rnenris.tr&5blocos diferente:: s ala da direita (1872.

e 1'877)! a Cspels d e Saa Jado Bstists (1 1243, E z ala da esquerda (1 932).

O bloconiais antigo -a ala ds dircits -queabrigm par60 anartodo ohaspitai,

apresenta grand? regularidade e simplicidade em seus dois pisos, rnzrçsda pela repetição

das aberturas padrrnizadat e pelci ritmc; das pilasEas corintias de "d~m colossa!" (altura

d e dois pavimentos) No andar tkrec, janelas d e guilhotina com marcas d~ pedra e no


\

primeiro pavimento, sacadas de pulpito em fci-rci fundido sustentadas p o r " cachorros',

ambas ençimadas por frontber r~tangulãreç.Caroando a çcinstmç90, crrnija saliente,

p 1 ~ t i h q n dn~a i d a FCT h n I n 6 5 t r ~ 5 uwla 5 ~ q ~ @ n cde


. i aV C ( S M ~ O
{ C?C~I ~
~~~ E
P FSJ ~~ ~
Um aQ
I ~ ~ ~ O

para cada pilastraj. A çornposiçaa $ sui-preendenteinr)ntp as~im$trica,o DE poderia spr

, prevista, a ccr~EtntqBctda ala esquerda


cnmpr~efididnc a m no pi-ojeto original ~ s t i v e s s ejB

s h e v i c o , r@b8tid0P h a m P n f i i ~ ~CGPT?@
que, junto da c e y ~ ! b , f ~ r m a r i aUE ~onj?lnt@ i 05

h o v i t a i ç de Porta Alegre e dp Rio Grande).

i ~ n t r a s t a r i d ocoi-ri a rimpliridade d~ ccrpo dn haipital propriamente dito, a

Cspela de 2 30 João E ,tista d o bloco mais significatiro e de niuiorbeleua pIAstica. A fzchada


segup urna coirip@sil;ãocl6csica riril$tiJca de um prcdic de dois p w iinentas dividido por

eixo vertical central mtre torres cineiras -- rematadas p w cúpulas. Toda a fschrids foi
va!orizada s t r s ~ &da aplfçaçJo do elementos omamentsis relaçionadcs com s 3 3 d i $ 9 ~

clhcsica e cnnz f& cristã Sob s platibanda, grande fscilitsci curvo contendo, na centra, a

emblema da Brasil-Irnp6riria; e dua: e-thtuas de Ivuça ( a F6 s Zsridsde).


At&se c l - r ~ g e hr censtmçbo d a ale da ~squwdn(1 932';~~
n hnipital sofreu uma

sfirie de novas reformas, que c o n - e s p a r r d e ~ aao Segundo Feriado Eçl$tico.

1904 -- iiiauguraqafi da enfrmisris pera c.riailqas "Fr~iicisríiS i m f l ~ $ "e

@ QL nhnrntbrio
F T ~ B ~ ~ Z Z dri de Andiires Quirfiicn: P Micrnsc@ic%~;

1915 - corist:tni<%nd a ala da rua Prof. Arahjn, prqirtada pelo arquireta Cesar
Ciaiiípas ilrlOIaTEIRE, da fhLiiiaPEREZ I-6Ci-TTGIF0 8.C N ;
!-20 - ~ ! ~ h n r z q ! nd~ "h!-E? rlp rlprinrn$8nn no int~a?orde C e p i ! e , T P R ~ ~ Z F ~ ~ R $

pelo er~ultwArige1oGiusti,
1921 -- S O ~ I F ~ ~~ LC ~
PI a~n%
i l hOã ~d! o s LubercuIosos {Sete d e S ~ t i i n b r a~clquina

Pro' Aro-o), cegundc prnjotc d c ong. Slsuln 5erturn.

F i n a l r n e n t ~entre 1930 e 1932 I.iou.rea constmcãci d o b l o c o da Praqa ?iratinina

de klmeida, esquina Sete de Setembro (ala esquerda), segunda projeto dp Caetano


Issaretto, execuead~pela fim3 DIAS. PA?UIJ$O2 CIA.

E bloco, ~oricluidaern 1932 v ~ i ocampletsr 0 conjunto d a haspital carn

fechadss voltsda: Fars s Prays Pirstinina de .9lrr.~ida.N ~ s t esentido, Lasaretto buscou

com as jf~mistentes, repetindo es m i m a s praporç8es, a me:mc!


integrar a n o v a eèifica~%a

ritmo de aberturas, reestabelecendo a simetria do conjunto atrar6s d o des!ocamento da


\

~ o r t principal
a o cai~;tniindoum l e r c ~ i wpico, COM y 4 direito menor, para que, a sarna dor

t r @p~a v i r n i n : ~não
~ superasse, m ~ u i t o a, situra do bloco de 1877 (dciis ~ a . ~ i m e n t a s j .

Cama reflpxa dm nov nng t pmpos, suprimiu 8 5 vnlut ar, LI p l ~ t l h ~ vn ed ~ ~ r-d as


a compoteirar.
3.A. "HOSPITALDE CARIIJADE", aqumrrela de Dorninique Pincau (1883).
Fonte: OSÓRFO, 1922,206.
\

3,B. "SANTA CASA DE MISERICÓRDIA'"~~~~~~


de (iO).
Foto: Columh.
2.2.3. ESCOLA ELISEU MACIEL

Em 18-1, a rrifiwa e demais herdeira; de Elrçeu Antunes Maciel resalveram,


em rnern6na deste familiar, doar h comunidade pe1atfn;c a constmçHc. d e uma escala, que
d ~ o ~ rSiFec.hernar 'Elispu P4sçipl'' e ser ceri?rmida em t ~ r r ~ na ad j a ~ ~ (fuiandw)
nt~ en d a

Camara de Vereadot-e;. NZa haviam decidido, na errtanto, de que tipo P qual o fim de tal

instituiçga de ensino. "Abriu-seconcow@ncíae â abra foi contuatada pelos srs. JvlATAU &

YIL.LAR. O l a n ç a r n e n t ~da pedra fundamental fez-se no dig ià de julho de 1381'


(I~IAGALRKG~;,1483, 133, e a inailguraç30 em 22 de abrrl de 1833.
Segundc7 o ';-raa,dor Lr~poldciAriturreç Mar.i~l,E a r k de Sdo LUIS,~7 çíbjbil-r~
de tal e s c d a d~ -ris se-:

'qnstituir. nesta cidade. onde a progresso rnetetial taa exuberfinte se


manifestei. um a especie de liceu na qual ricos e pobres, principalmente
larga r o s h o r i z ~ n t e sd e s o s s inteligene iss.
estes. p u d e s s e m 8
ficundwnda-oci com conh~eímentuç Ilteis. e situalmente n~ceçsariasa
todoç os hamens" [Apud. MAGA LtfhES, 1953, 'iJd).
Par outro lado, ainda rm 1853, c Presidente da Sroaincia, o p e l ~ t p n s ef ~ r s

Albuquerque E m o s , enczminhai s P-lctss ci Er. Clsude Msrip F!EC>UP,rjESíM, ccm o


nbietivo de estudar a p o ~ ~ i h i l i d a d e criar uiiia ~ c c o l ad e erisiiin wfissiorral, rendo arrirn

fundsds, n o m e m o mio, a Imperial E:c~!sdeMedicina Veterinhria e da P,jiricuIturaPrBtica,


slqisdsno pr&dio d o a d o pela fznzllio Maciel. %To teileila zdjacente? d c a d o pela Eibliotoca

Pública, seria instalada um Instituto V scinol6gicq destirisdo a fornecer vacina a todo o

linpPrion @?;IP.GPLHBES.
1983,l új.

k importante ralicntar que a Inrperial E ~ c a l ae o Instituto Vscinolbgico

p o s ~ u f mcsráter nacional, e que um dos principsic motivos d e ter Pelotas recibidc t l o


! em@ r ~ 5 i d en~ kte Ç'P ter sido o C
significante ~tençRclt ! ~gcr ~ Q R C F ~ ~FP~ ~BPD~C ~ Antunes
ST-O
hlliaciel Iider da rnsioris liberal no parlamento, onde fci Deputadci Federal pcir vária:

legislaturas.
TiIlJUTJ 8.TTILLKR, P ~ a r l
R n~sar,iaç%n ~
dois cidadger frmce5e5, LT~nljniql4e

F'INFAU e Dom~niqut.ULLAR. QUE e f i i ~ e r g ~P nmr pelo ta^ em Uni pe~-iadn


muita curto das
primeiras aricis d a dsr.ada d e 80 díi st.nlcr passarlc FIETEAO era der~nl-iiita e aquarelists
P, s~gilridaMAGP,LH&-E~(1091, 2 ) O ~ P ~ P C . P para de d i ~ h Iirri~r,
U - ~ ~p r c f ~ s s w o IwnGPu

a ton~on-@ncia
para a projeto d a Elísw I ~ I a c i (1
~ l5 8 1 : ~wpmou-se
~ de "JILLAR (lFF2) e
realizou u m a ~ s r i ed e oito aquarelze r ~ t r a t a n d"elotas
~ em 1IC'3". N a 0 k r z m ~ n c e i ~ t r s d s s

ccbre VILLAR o nein m o m a qual


inf~)m~uçdcs r! grsu d e nrn ~ s f i i c i p a y 3 wno projeta d s

Maciel, ou a casifinnacEn se o prcjeti! P realmerite de autoria doc franceses.

A maior contriliuiçk de PE-TEP,U. n o eniao, e t t i em sua; aquarelas, 'finicas

pir.!irroz, hgje s r n h ~ c i d a s ,que t m como temo s psissgein c f i s n a d; Princssa d~ &I"

O projeto d a E ~ . ~ oEliseu
la M a ~ i e l(atual Inetituto de CiBnciaç Humanas da

UPPf!) n8o apenas recuperou elementos f'ormai; d e tradiçao ç18s5íca7 ccmc t a m b h fni

buscar nas "villas rensrc~ntiztaçpalladisi1a5' n seu esquema carnpnsitivo de planta.


i

Trata-se de uma planta quadrada, b a s t a n t ~coiztida, cruzada par duas Iírthas de simmia que
dividem a ccimposiç%ç, em quatrr' porqBes iguais. SaPre OS f i m s de zimetria Eoratn

chefia; e na: qustm pai-qbes periftiricas os I-e;peçtiuoç sa15es d e aula.

Externamente, a s f x h 8 d a ~refletgm
: a 2squerna simstrico d o mterior' uma Pc'tta

centre! ladeada por conjuntos d e j n l i ~ ! n&m


~ a r C Q pleno, intwsocci~nedaspar 'cçiilurie1@sA

e unidas I duas a duas. PQY urfia moldura tsrnb&iii e111 srco pleiio. A l h de elementos que
remiiritarii h ti-sdiqãa elhçsiza, tadc prgdio foi "dicorsda" pw cmamentos que f8eeist

referFncio B ruo f u n q g ~{cartelas com sc inscriqbes: "literatura" h"ci@i~ciau,


*ind65trisR e

A fschsda principal, voitads psss o Mercado Pública, recebeu um trstsmento


especial, ou re!s, um phrfico in antis"itprssti1o (com qustro colunss corfntias), c a n

resy~ctivoentslilameírto e frontio triangular, rr que conferiu s toda a twntnição grande


q u e ! i d ~ d ~tnmer!da-Q
, um d05 rriil~ir~ i g ~ i l f i ~ ~ ~ !! -iE?~ ~I - iP :T ~ ~ ~ B ? ~ ! 'prgdil?
CIF. dn qrquit~t~ra

pe1oten:e do s4mln passado.


4.A. "ESCOLA ELISKU MACmI,", aquarela de Dominlque Pineau (1883).
Fonte: O S ~ E U O1922,197.
,
i

4.B. "ESCOLA ELISEU MACIEZ" ( d & d i de 70).


Foto; Maurício Couto Polidori,
1. M ame1 Antonio Galv3o.
2 . Ver ROLHE. Jpm. L'Adniinistration d e Ia Frwiiice di fi-io Grande do Sul. 1 E ? ? - ] 847. p.224-25.
3 Ihid.. p. 230. 'Em junho de 1 Hfi. participou a C ã r n x a Tdiinicipal de Pdatas ter contratado uma
qdadn d? i?rr?ne a p r o p i i a d ~p a r a c o n ~ ~ d i d a de eaforseameili~( s i ~ dj a p r a ~ da
a in ercadlí: recebeu
em t m p a o p a m n a a cansignaç2a de Ks 1 OCLr O f 00C!...G;taqilzntianao foi bastatite: ã despendida
pela C&I ara na coinpra dessc tcrreiio foi de R; !!Si O $000 O o~gm entc da de;pe;a carn 855a

obra e l e v o u - s ~3. 53fl4Sf P 0 0 '


S ~ g u n d oc ~ r r o q o n d t n c i am anurcritx, S b I R rof~rancia,oxistrnto no arquivo dã B ibliotota Fbbiicn
P o l c t ~ n s Rafaol
~. Mwidor da Carvalho RIOera arquitttc. cu çng+nlieiro. pois dizia ela: " ~ rimplbs
u
çurioze, i m m e u ram o, fis om minha d$bii iniagiiiaqln prn bsforqc 0 ~ s t u d equandn pude clítor" I:~Eicio
quc acompanhava o proj eto do m crcado. 1 ?P?nR45?.
4. Francisco J n s a do S o m a S o a r - s de .a~rirea, R ar4n d~ í i a c q a o a .
Y

5. Emhora AheiHard SARRETO ( 3 P?!. 1i53) c e n j i r r n ~ta15 infurma$der I ' P S ~1Pg3S


Cãmara ile 3

Pelotas e a Sociedade Def~nsrirada Liberdade P Independencia lJacioaal, tomaram a iniciativa


da conswuç3o d~ um a cadeia publica.
fi. Frmcizco Indcia Pil arrondes Homem de Melo.
7. Frrovaveliii ente ;cria Bu:tm SCHM ITT. ; 6 c i o dc Guilheime AHKCiTIS em Porta Alegre.
R. 0 5quaEo chafarizes foram fundidas em P a i s p o r "A. Duronni Soun~ooire.;'jric). e colacadas
nos r~guinte:locaii: lia Praça da Id atriz. (stiial !os@ E onifAçio). ila Raça I?. Pedm I1 ( a h a l L p l .
Pedro Osoria), no larga do Porto e o liitinio na S t a . Inacic (atua1 laca1 do Corpo de B ambeiros].
Ar obrar d ~ i n ~ a l a g 3das o chaiariees ocorreram de 1C7i a 1874. p c l o ~mpreiteirfiCai-Ias Zm~iia.
9. A Caixa D'Agua foi comprada por Lean iZASSAN, engenheiro fizcal da C ~ m p a i i h i aHidrimlica
e , firma frmceza "oulia (;ic) Frcre; k Lia'. Sua: abras de instalação ocorreram m
P e l ~ t e n ~ da
1875, a w g o 3 9 Hogiiia Yorrea EuR~!.G.
10. HOTTB,N, G~orges.Esgotos da Cidade d e P c l c 9 s - Prcjetc, Prcpastas e Contrzla. Polctas,
Litrrai-ia A r n ~ r i r ~ n1r8 V.
1 I . .PIHRONS, Guilli~rme. -40 Publico Pelotense: Ese;otos. Pelotas. Livraria Am erirana, 1891.
12 Sergio Costa FRANCO fornece maiores i n f o m a ç 6 e s sobre Airnabie Jaur~n;11 9 8 8 . 148-51).
1 3 . O 5anrico d~ ilurnii1aç30 pdhlica 56 foi se estabelecer definitiva11 ente a partir de 1 9 12 atraves
dos trabalho; da firma "Th? Rie G r a n d ~ n Liglit
s~ L% Power Syildiea;? L i i n ~ t ~ d ~ .
t 4 Gewazio Aluez Iiercira.
1 5 . S e g n d a Luiz Q S O R I O {I 9 2 2 , 2 2 11, osso ramal fci crcadc ycr Guilherme AHRCNS.
1 5 . "Haforinaçzo d~ P~lnta: p c d e - 5 9 diuer!do 5313ol qfissigiiificcu. mais cil nienos. a q i i ~a t c r i l h a
~ i g n i f i i f ana form a ~o f da çamywha rio-grand~nse:w q u a ~ !a~csxilha simboliea o ~ s p i r i t o
niilitzr da hisrcria d a c a m p m h a -- t p a r o 1-P foi r l inum~ ~ r a lurzz
s q ~ oo ~ s a r r g ~ o~ 5n!o
n ? ~ ~ ~ ~
gaucho -, o sal30 simboZieã o espiiito c a n d h ~ r e s c oda hísttiria de Pelotas --teatro que foi dos
t o r n e i ~ zde elegdncia. da ç r n v e r s a ~ d~a~galaiilteria
, ..." {~IAGALHY~ES, 198 1, 371.
17. A Sãrita Casa de Rio G ~ a i i d efoi fundada eiii I ? 3 5 .
l g . A Smta Casa de Porto A l e g o foi fundada em 1825.
19. Eni:teiii doi3 % ~ h o ç a z ~ S i f i 1 i o g r d f i c5 oaotrre Jo T P 'Jteíra PIk9 EN TA: Fernando L.ÜSfiRIO
( 1 3 5 2 , 4 2 ) e I-Ietnisa A. FJASt"IMEl\li9. 1989. 3971.
26. Mesmo a w r da Atfendega de Riíl G r a d o .
rlm pelo ta^: prn~ac?Jmerite,!em R aptista DEB RET. r ~ g i m - a ~ d e
2 1 Aiites Jr PINNEALT esti~~rm
~m 1825 uma vista d a cidade "SSc Francisco d e Paulã", reproduzid-, par bbeillard EAP.KETO
9 973, 399): C ~ t e rLL'3:7TlG. litbgrafo
que n a 5 deixou. em 1 R46. uma vista d o "Teatro de SZo
Franci:ca d e Pau1a"e '"Hurna Parto da Pcnaa;Sc dp Pelotzs. Subindo pelc Caminhe d o Pcrtcn.
m.5~ repr~dnzidasem AITE-LALLEMATJ T !'!Çr-0, 4 5 1 397); Hpmiann RudcilflLM DP-ClTH
que realieou. quando sva pazsagpm por Pc!o?as ( 1 8 5 I), uma ~Pried p a q ~ a r ~ l 3P r? : P S W ~ P Sd~
dp
aspectos da cidade. entre elas "Cadeia e Casa de C o r r ~ ç 3 0 "
piota tas"^ 'Cme dde Hospital em

Pelotas'. Pii.3EAU foi q u m , com mai5 pracis3o e requinte d~ detalhe:, regi:wou o maior numero
de prgdlos dacidade: " Haspjtal d a Caridade". "A571~de Qxphã?. 'Rqa da Fd atriz". " P ~ n tSobre e
o Santa E abara". 5 ecniiccpncia Portugueza" ' C m a r a ahauniçipa1 P E i S l i o t ~ ç ahS1ican, n E s ~ ~ l ; l
Eliseu EAaci~1"e "Prodio HiztSrim P Club Comercial' na Praça CeI. PeJro O w i c . Toda; a;
aquarelas sob nome de 'PeEotas em 182;". foram reproduzidas p o r Fernando L.OSdiiIO i1992j.
A partir da d4cada de 60 d o ssculo XIX 2; charqu~adasriri-grand~nses

passaram a e ~ l r e n t g ra sua grande crise, poil;, pressionado pelas interesçes ingleses, r!

I i n p h i ~Prasileirn e d a r ~ r !urna ter!^ r'? r n ~ r l i d eantí-escrgnidBri


~ ( ~ E Pn a r e a l i d e i ! ~

atenderaiii rf~ai.;a; intrrar;ris ~ r ~ r a v a g i ~ tretardando


as, a alíoii@io definitiva e nece;sária),

e qEe levaram o sistema produtiva f;cravagists das charqueadaç ao calap~a.

A@ mpcmt! t ~ r n p n . a indi-stria sslsileirii umgueia, principal GonccrrPritr


comercial d a inditstria gaatha, dava um grande salto de qualidade, sendo r~crganizadasob

m ~ l d e sde verdadeiras einpresas zapitalistar jeryecificag.bo de tarefas, I-íiaicr higiene,


\

uriUzac$a, de mao-de-obra livre e de tacfialogie s p r ~ p n a d ~ ) ,

"O resuttnda final desss eni presa tecnificada e . a ! i ~ a l a r i ~ dfao i a increnrento


de produtividade e a poçsibilidarie de cvlocaçao, no mercado inicrria
brasileiro, d r um artigo s preço m a i s baixo que o cherque rio-grandense"
(PESAVENTO. 1984.43).

E não 4 tos que em 1884 (quatro anos antes d a Lii Á u r ~ a )foi abolida

cfici a l i n ~ n at ~P ~ G ~i dW k em Pelotsi, sendo ~ U *75


P negrns p ermaiiecerzw! t i a - alhando nac

f a m a de iiideriizaç8c?"pelg perda do capital ernpi-@gadona " ex-escravon


"R~ e m a n c i p a ~ ados
a negras so se coneratizciu quando as pr~prietrinasde
escravos ÇP conçcienfizararn que a niae-de-obra negra era c a r a e
improdutiva ... Se o capitalista contratasse trabalhador alemSo ou ikatíana
pw çaieirio. prbprio trabalho geraria o capital para o psgamento da
ordenada do arfifice. O dano dnva ao escreva caça. crsmida. rriupa e
remedios. O assalariado recebia apenprs seu ordenado. Sendo assim. os
cspitalistas procuraram ter um prejuizo menor, abolindo a escravid80, OU
me!hor. p s v f l g Q nqJG p a r i rarg, cpm I p ~ I p p i i i - I o "[FLORES. j300, -2) -
grifa nosso.

enc~ntirslram-se,na verdade, fi-ente a um p sradoxc: optar


O: chfirquefid~re~.

gola aboli530 da r.rcrzvatura e pe1-tlr para s rnçldori1iza~9od a indústria sslsdeiril, strsc$z d s

utilinsqJa de m ã o - d p - a b r ~I i v r ~ ,colocando - desta maneira - pm ~xtincgoQ seu maior

mcrcsdo cnnruinidor, as PCcravoy, ou lutar p ~ l arnsnutençga da regime eç~r~vDtrPtta?

arcando com a; ~~;l;cqtlEn~ia;


df U r n a c~ri.r,çorr&iciad ~ s i g u a ccnl
l a ii;dúi.tria da &arque

platino.

Ums r eu extints a pccrev id&n (l), as cltarquetidorec, ali olicionistss ou nBn.

tiveram de tratar da procurar solucionar outros proàlemar, jA rr6niccls, rrlativos 2 p r o d ~ ç g n

da carne salgada: Q strsso t ~ c n o l 6 g i c 0 ,as aitos preços da mat-ria prima, a s sltas taxas d e

1nlpcrtaç8a da sai, os altas preços dos fretes, PntTE outi-o;. EEmaneira que o charquo, q u ~
em TV61 representava 37,7% das expcrtagfiar d o Estado, em 1894, parsou a 25,6%,

inqi_isriro que os grincipais predutcsc colmiai: pai;c~remdi 5,4% psrs 72,4% c.pm 1894

<SndGETc, 1g74,ltrjj.

Ao m P m c t ~ i n p c m t ~ n ~ ~ s decaiam fr~nae
! que a s c k ~ a r q u ~ u * a d a ç y ~ l t ? ga6chas

ao pracpiso d i trensf~nnaqBomsrreda p ~ l nfirr! d a ~ s c r ~ t r i d 5 0p,~ l n spi.ciw%sr ~ l a ç b o iF

tgwricas de prorluqãq be~iiçoiilo, pela? novas fawnas de ~ r g s r i i z a ~ ãdoo =abalho - todas


diretampntr identificsdas cem a difus8a e erireizaiiiento d~fiiiitivedci capitalir~ni10 pai-
- Pelota5 viu surgir a; cuaç primeiras fhbrisaz, as sua5 primeira: jilY65triss pmpriamente

dita: (2).

P a d e - ? e spoiitar c o m o r e n d o trBc a s principais carscteriticas d o


desenv olvirnento industrisl d o Estado, d a fim d o sPculo passada e inicio do séc. XX:

'WRo houve na Ria Grande do Sul uma atividade sararia de conotapao


a ?rme
i~piteifísteque a n f ~ i e d e - S P s;~ruIcispde ~ R S ~P R I BB ~ m e t g @ n s Ide
ordem urbana-induçtri~l"(PESAVENTO. 1930.16)

"O desenvofvimento industriaf gaucho se cnracterirau por increm entar


uma praciuçaa voitada para atender s expanciáo rio mercado interna. que
procurava ;ubstEtuir. da pauta de irnportaçae;. rnanufafurnç da indostria
frsdicionel qlie. c n m n fel. pxigiqm pequeno valume de ~ ~ i p i et ~ !
E
posçibilitnvam a irnpertngao de tecnolagia obsoleta existente nos palses
mais industriaiizados" (REICHEC, -1979.255)

emp ~ s a ysw r ~ d e s "P tim g w ~ 7 d eR I ~ W F$0n'c P ~ ~ P ã primeiras gíd~res),


"C p Xq u~ e ~ ".~ A5

com um alto volume de capital inicial P q u ~cresceram incorporando mais capital,

adquirinda nova tecnolagia, atiinmtandc; c: n6rncra dc trahalhadorc5 e dm ersificando a

"Apesar d e s t ~panorama industrial ser qusntitativsmenk dominado pelas


p q u e n n s ~ @ ~ b ~ ! ~ r í r n e n pf ni _ci ipolri
. rlín8mícn fni a presensn qualitritivn
do arande cnaital industrial. respansave! pelas principiii~aiteresaes
econfirnicss do setor e peta maçiernizaç8o do parque fabrii do Eslmdo"
(PESAYEFJTO, ?99[1.20).

.$c? r e d ~ rd e R i o G r a n d e E. Pelntas concentraram-se algumas das mais

mpçirtanter- iiidiiztrias " iidereç", devido k proxirfiidade çam o ntar e exist@nciad e uma

F G C ! I ~ P I Tcomercial
~~~ mais farte do que em outras cidades e regii;es gaiirha-, iiiclu~iveda

q't~ Fwtti Alegx-F. Des~nvolvwam-se, principalmente, indiistria~ligadas b proriuqBn de

t@Stleis,de firma, de cmremsr e d e couro. a maioria voltsda para o mercado nacional.

Ao redor de Púzu Alegre concentrou-se a grande liraioria das " p i q u ~ n a s "

iridirstrias, ccm uma p r n d u ~ g omuis dir ei-sificsdu P valtsdo ~ s r cs mercado regimsl (3).

Como jA se disse. foi fraca a contribuicfir, do capital agrdrio i I n corifigurscãa

do induskiai. Ci capital que originou a trsi~zfnrmaqEio-çcmercial para induztri~l-prweio


do cornorcializaç3o dos pmdutas coloniais e das " r e e s e ~ z sdo slguns POUCUS burgueres

'Wesmr, no CFISO de empresas que se formaram em ,Pejotas ou em Rio


Grande. cidades integradas a o cornpfexa da pecuaria tradicionril. o capital
inic!e! fei pcum l ~ l a d omts~luesda ct?rnercislizaçso d a s produtos pccunirios,
n i n s por n ç â a d e ~ r n ~ s r a n t eqsu e n a u l i e k regiao 5e e s t a b e C ç e r a m "
(FEÇAYEMTO, 7990.46) -grifo nossa.

Ta1 afirmaçao $ facilmente carnprz~i:rala partir de Uma anhlise das principais


ind65trias estabelecidas em Pelotss:

h ~ SAEAU
Em 1264, o alemão Freueríco Carlo; ~ a n fgu f i d o u u r r i a ~ DE ~~~~
LANG, esp~cializadana ~mdtir;%o
d e sab8o e velas de sebo. Lmn o passar dos anos, i n i c i ~ u
fahri~aqBt?de caixer d e pnp~1Bri e p g r e a herioficisrner!tc de awaz. Em l g l d a fh'irica
ocupava urna h r ~ ade 22 mil rnetros quadrador-.

6111 187Q,o aIeiliao AIfi-edn Y i ~ i g h firndou


t a 511s F A B F - I ~ A36 SAE ONETEs
VOIGET, a primeira d o r m l i EQ Rreril.

~ do fundador d a
E i i ~13'3, Carlos Guilhen~leRlteingaritz @ e l o t ~ i ~ cfilho
C ~ l f i n i a d e SBO Lnurei~qo da Sul) e is a l e f i i 8 i H ~ n n a nT~r a t ~ rfundaram a firma

EEEI14GAl;rTZ & lrrJ,TER: 'a prlrri~irafhbrice de tecidos do F i n Grande do Sul e prim~irs

na produçao de tetidos de 13 rio Fracil" qFEILKGL.1E9.264).Ein 1884 fui forriiada uma


notra sociedade, a EWEIMGANTZ 81CIA e, em 1S9 1 , s -iilpluesa foi t r a n ~ f o m a d a11s CL4.

VNIKO F A B ~ I LE SAST OFIL.


Efi 1476, C a r i c ~R j t t ~ fundnu
r a C I A CERVEJARIA RITTER, que produzis.

slgm de cernejsr, 4gua mineral, 'gauasas7 e gelo. Ocupavs ums Bsea dc c i m o míl rnetros
quadrados.

Em 7 881, a Firma Ccrrdeirn L% PTl~nerfundou a FkERJCA EE LHAPÉ;US


PELOLEWSE que, em 1 SP1, foi coinprrids por Csrlor Rheingantz e , em 1529, pela Cia

Uni30 Fabril.
Em 1885,os zenhores Rius (sic) Cristi$ e Carlos Giscoboni fundaram a firma
\

CIIISTIA & C&, especializada na tábsicaçk de ninho^. licnros, conhaque: e "gazaçasu.


Oçupava uma Ares de trg; mil rnetrc~quadrados.

Em 18E5', e SIPMAE! L ~ n y o l d cHserrel fundou a CGEt~E6AFIASUL.


GRANDE1.33t7para pmduzir cerveja, " g a z ~ s a s "o gala. 6 cuy BV a uma Srea de cinco mil

inetros quadrfidos.

Em !Z X l ihliri Hadler fundou ci CSP-TUME HADLEE, ~vecializadona

produçãa de couro! ~nvemizadriso mnidaw

P I!!r. Platii-io Dumte fundaram a C I A FIACA~!


AJI?mo F-ÇIFB
Ein 190F,a CPI.

E T E L I E C S , especializada na msnsrfaturs d e tecidos de a l g o d g ~ .Cicupavs quinze mil


metrcis quadra dos.

No inicio d o rsçuici :C<,8 elite mr31 gsiicha e os 21-and-?eigneurtm


pelotcnsos

psscsram s repretontsr spenss urnu fim; ;o d s classe dctm:r.snte c a dinidir seu cvs;c scciol,

político e econllmico com s recPrri formada elite industrial k m p o q u se


~ canralidou

ec@nomicsmentestrwér da superação da etapa rnercsntilista da economia gaucka e ds


SEGUNDO Pl!RIODO

ECLÉTICO
\
s t i w n e ~ ã r id~ irfiprorat ~ r n i n ~ n r ~ m rapiPe!irt~?>.
~nt~-. -4n ladri de ncmpi como (I? Os&-i@,

Aszumpção, Maciel, Eraga, S i i n b ~ cL.o-ppy7E a r c ~ l ! ~Silveira


r, e Lhar e;, pasrararn a figurar
~5 Lang, EIaenel, R-ittw, Eh~ifigantz,KadIet-, IX'ifner e V ~ i g h l .
O go77 i m n !rnp~r!alh i i e r n ~q p ~ i nI - gmh 8 5 e- f e ~ q 6 én
~ s p ~ r l e r ,c a n e j ~ n d o

tarrto zharqueadorec c m t ! oc i ~ i d u z t r i ~ ~Parece


z. silriificatiirc que, duraiit~ursi baile

realizado em IS55 em horrlaiiageiii $ Frincesa I y a b ~ I ao Ccilrle d'Eii, ein Pelotez, P s t e

t ~ n h ededicado as y r i m ~ i r e sdsnçes rPSpecttlrmnPn?e h C U anfitri!,


~ 4 ~ s p c s o dri
! E s i . 5 ~de

Arrojo Grande Q n m s d ~bar30 por rer abolido ~ u PZC.I-B~J


s c753 E S espora d u Coi-fiendador

Rhpingai~tz(tcri-nsd~ caoaI@irci da I r r r p ~ i i ~r)rrj~i?-~


l B cua atuaq3c na 5ptcr
d4 R O ~ pcr

industrial).

Segurido F wnanda Lui' 0 ~ 6 ~ (Ex P62,


0 225). em 191O exi~tiainein Pelotas

1228 fírmss em atividsde? das qusi; 1C;G eram fbbricas, 2'7s oficinas, P2S cases dpnegbcio

o sere chsrquesdaz. J k em 19ZQ existiam a p m e s 5 cha,q~e&as na cidcde @JIARQTJE~,

1Q9ú, 32).

2 s novos d~tentci'er.da poder se d i f e r ~ n c i a n a r nda csmads dos s ~ n h w e s -


e s temas, de gado e ex-proprietti-icis d e eãcsaroes -- a partir
c h e f ~ çde famllias, p o ~ m i d ~ r de

d o rnornei.tta em que SP conctituiam propriethios de uma F ~ E F - I L A :que dependia d e


\

determinada mat&riaprima a que empregava mão-de-drra assalariada. A fabrica, corno diz

Sandra PESAVENTO 6 a 'matriz d a afirma5go na? s3 econbmica, mas tambPm

rbcro-pnlit!ca d o erripresariadn, ande ele se dpfinp r n x c c l e ~ i iem si"(1988. 201. IJc

com a fia6fio da classe d n m i ~ i ~ , r f ~cem


entanto, a n~cessidadede aura çIff~ia$CSn J b que a

A iundaqãa rio Pai-tidci E e p u b l i c e n ~(1 38S), a Pi-uclamaçã~5a Rap6'ilice.

(1C S 9 ) e a sdoqi!~do pnsitivimc em uma v o r ~ r l nr;ctilhf sts - ns polltica, e a introduçgo


de n o ~ o tipor
5 de t a n 5 m ç ã o corna ia t iiid6strias. as h a b i t a c d e ~iiiurguesas e as aperbrjss; o

processo de reforrnulaç3o e ampliaçklo da5 antigas instituíqBes construidas p ~ l r i s


" gand-ceigneursn e o reopsrelhsrnenta inctitucinnzl - na arquitetura, cmfigursram a

=i-gimento d e U ~ cidade
B d e "fisinnairiia" t s r n b h nova: inductrisl, b u r g u ~ s se sgors,

completamente eclstica.
do sgnilo XIX, dofroiitarrain-se duas t ~ n d - n c i a zantagSiniça; quantc B fmma d i poder: o

Ptizidü Eepiílilicano Eici-Graiid~lise(FZEj, que ci~feridiaís presidefitialisiitis [A r~ianeira

dri5 9 fiir?$#n
cnncii-nadares, silh9itiiindn n imp~rodnrpnr i~rfip!-irirlc-it~r~im t r ~ t n dor
r
preblemas nacicinaic, fir arida pmbleiy~asestaduais para os presidentes dos Estados), e
que se mantwp IIG p ~ d e praticamente
r d u r m t ~iada a R ~ p B h l i c aV?lha (1 889-1 970;; e uma

frente de n i r i o ~partidgs, pntrp 05 qileii o Fnrtidn Tiia~ra! !?L.), ~ U Pd ~ f ~ n d ioa

~arlamentsrisma(h st.iríelhsit~ada estrutura minist~rialdo Iffip:ri$. Q PL. dominara s

(defendendo 05 interossot d o t t o y P mcstrando-se incapaz d o resolver os ~ r a b l o m a sque

Em 1 5 de f e r ~ ~ r e i dr oe 1622,Leonai-do Honario d s Silva fci aclamada coma


pro~identcpr~viz6rinda Psltidv RepuY licailn em Pelotas! psrtiYc quo f ~b in d s d a citc dixs

depoir, em Porto Alegre

'X b a s e social da PRR f o i consiitulda por clementes do Iatifnndía


pecuarista (ala jovem do PL e ct?n:ervadotes). descontentes com o regim e.
S O ~ ~ f n m
em ~ ~ S Q G ~ P Ecnm o Pdins
- urhe~os.Se compar~r'c?cnnl n Pk. ri
novo partido realizou unr elargansenta social de sua base palltica.
Preocupou-se Pm incorporar setores Oa coionato ira tiano e cosptar aqueles
elementos do complexo celoníal que enriqueciam: comerciantes e
industriais" (PESAVEMTO. 39gd. 66).

O PR-R caracterizou-se pela yreranGa dc coiiipcilente ideolçigiço positivist a

romtpanc, p i l a urii%ocoin Q e x t r c i i ~- e quands no F L ~ ~ Ppela


K , utilizaçãc? d a fclga at1-av4s

da rriaç§o de g u a r d s ~municipais e da Brípsda ldil~tar--,pela busca de de~envolvimonto

d a s fo-sr produtivas d* estsda; peln fanoricimeiita h scumulacãa privada d e capital e pela

busca de p r c g r ~ r s ode ~ o d s sa s ai i77 idade? eçoirbrnicss e das setoroc d s economia <tiid6stria,

peçuhria e agricultura).

Ainda em 1882, o Partido Republicano de Pilotas lançou u m manifesto "os

Republicanos da Sul d s Pi-ow fncia" :

'"...organizemo-nos com prud@nc!a e d(SG@lhG para giirpntia de nossa


ç a p ~ c i d a d ecom a partiriri de 3 t - e m F P r o g A Z S C ~ . + R. P . ~ p O b t i ~ee9 J ~ r m i
de goveuno naturaj 12de tods a opartunidwde preprirnrrna-nos para sue a
RepUblica naa chegue em o c ~ s i a i , inr previrts" (PRP, -1616PiZ82)- grifas
n05505.
Recheado de chav &e:, lernas e i d h a ; p asitivistas, o manif~stebuscaira difundir

a causa 1 1 ~ municip~o;
s da regiao e, dessa toiil-ia, estirírular a :iirida+o de um iiGrfiero maior

yapulspa e w a s r s c b ~ g a d ada " E ~ p ú b l i c aerfi Ltlii 0 ~ 8 c i Z oi T r l p r e ~ i ~Et P


~ I~-!O C ~ B M ~ Ç ~ C I

(1 88P) foi recebida ccm iiii-pre53 p e l ~ is- e ~ ü b i i c a i i ~ r- ~ . C ~ - ~ F S I I ~que


P ~ IaEo
~ P ? ~Iiegiirariia

levadas ao poder ( a p ~ r a rde rua EiBgil organizaqãoj e N l i o de Castillios, iider da PRR!

a c a b m ap oimda o Mal. :Ti5ç.ande de P.rlotac para cbef? db3 g o l l p~r ~~v i 5~6 n~r lr10 E e a d o ,

l c csrgcis d? Y ~;rt.tBriod o Governa, do Intei-10r e d: Jur+iqa.


s c ~ ~ r n i n r c5
b ~ f i d od a golpe revolucimlirio
Pelatas ficou: o f i c i a l r n ~ r ~ ttta. ~ ric1 dia 7 6 de

novembro, e d a efetivaçBo ds Preclsmacgo FB na die I $ , atrav6c: d~ tslegramas et1711sdos

pelo Vicconde de Pelcits~~o prpciderito d= YArn~t-3,Arthilr M ~ c i e lDe


. novprrlliro d e 1889

a seternbrci de 1091, s cidade foi adminizrade sucessivamente p a r duas juntas, serido a

pi-imeirs presidida por Francisco Nunes d e S w z a e a tegunda por 4,ntbnio S osres d a Silva.

A p&ir de 1891, ap65 ciin primeira p erfode de c r i x palitics e instabilidade

administrstiva; pela qual passou o Estado, Jdlio de Castilhw, finalmefite, tornou o poder

apoiado rio CuiIçtiniiçBa Estadual de 14 da julho de lF;P1, dp sua autoria. No anoO


M ~ ~ M

foi nomeado tomo primeiro Yntendent e V d p P ~ l o t a ?o, Dr. Geivlrio Alveç Pereira (4).

"De ncnrdn ~ n mB (InnsfiuI~nn, ri preriid~nl-edn Estedo e ~ ~ r c íIPIUSn


poderes. conforme ri bem publico e de #corda c o m ris feís. O presidente da
Estado governava por 5 nnos. esca[hendo seu prbprio victl. Os stos do
presidente seriam fiscafizadas pela opiniao pllblica. Durante o periodo em
~ repuh!icennç ficerm nc poder. dp 1B89 a1930. ind.. n5 Ye-res que
q i t?ç
R opiniao publicn s e riianifestnva contrBrin na governo. foi i-onsidersde
subversiva e anarquista" (FLORES. 1988.94).

Ay @sal-de uma Conctituiqiia telo daxtoriol? ~oguii-sm-ce,s nfvel ectadusl, ilcaos

perlodos d e contests~1(0e r & v ~ J t aQ:Governicho de 1891 e a R F P O ~ UFederali.;ta


~~IJ d e 1803

a 1895; porém so final dos conflitos, o PFA s f i m ~ o uTeri domínio e iarkaieceu zus mgquina

política. Erri 18SiY, Eorges de Medeiros assumiu o governe ga6cho, "dando continuidade

b obrs castilhista, corrsoljdando n o Estado Q r e g i m ~republicsno autorithrio e çentralizado"

pGSA'G7EXTU,i384,79j.
N o plano ec.or~rir?l!co,o Rio G r e i i d ~da Sul enfrentava IEAR s P r i ~d e prohlernas

bastante Iocalizado; e que faziam empen-ar o desw.rrnlnim~nta,doi; das quais eram o:

pliricip ais: UIX d~ficiehtesist~m4de iF8iiYp 0 8 - 5 , e a n ~ ç ~ 5 : i d s di;


d ~d ~ . s ~ b ~ t i t id$ai tíaira
o

cr?nstril~Ziad e um porto na ridade de Rio G r e n r i ~( ú r ~ i cporto


~ rnarltiwio dc E5teclc).

Tais p i - ~ l i l ~ ~ idiziam
ias respeito diretar~ieiíteAs atividzdes li-adas A pecuhria

(criaq8o de gado F produq39 de ~ ~ h a r q u&~ )irid6;iria


, jiraiisy tlite r coin~rc.ializaq3ed e
mat &riaspr!rnaz P p1-11id1.1to5induztrializadçisj e B colflnis. , ; i l ~ c ~ c s i d eddi ~cc7mrrcia~ieaçHo

e ti-aiispcirte dos procrdutcs das zonas coloniais). Prob leiiías que não furam re'ictlv idos p ~ 1 ~ 7

IL.yilaildu na peder e que passaraili a sei- ei!ihifladm pelo PS.E, i l i i l ~i e u qite se


onqusdr~7:srnporfoitamerite dentro ds pscpczts dernodemixaçEc ocoi~f+micy.
doP,ia Grande

do Sul.
E.&

~ o n i apartido. o Republicano Ria-Grana'ense Foi capaz de atrmir para os


SEUS q t l ~ d r a ççefores em estado de díspanibI!Idsde polltica, bem como

p r e p b ~ - s ir ~ a ! i z a r . em clmhitr! regirinpl. um prrijefo d e modernizaçat?


econfimica. social e pcilltica. q u a~ n ~ a n i e n t oexigia e que o s quadros
írn periais n8a conseguiram efetivar" (PESAVEMTO, .1Q90n,27).

A indbstrja cslsdeiril enfrentavs, ~ o r ~ ijiA i foi victc, zus prhpris crise, o o

implantação de urn irrodela capitalista em seu meie dev @riaantes supprar dificuldades d e

autra ardem, como o r~tardamentada g~i1tlrslizaç3odas relsçfiec: de p r o d u ç h assalarisdas;

senhorial d o mundo; s falta de aplicaç3a de recursos pni teciialogia mais avariçada que

i~crernmtag;e a produtividade; o baixo valor de troca da artigo produzido; a e x i s t & ~ ~ cdiea

um mercado muita currrpetitivo FESALr6NT0, !930s, 75).

Para prmurnr re!~çinnarP ~ ~ P SP ,rfiuit~sQ?~?TOFprchlerna5~n pnr?ir dt7 iizisio

do ;4culo XX,iritensificou-se o espirito SP o r p a f i ~ z a ç hdos 1uraii;tas gaiiciloi: --nadefesa

de seus iiiteresres c~rfiuris-- exi~tindouma difusgü d e r o c i e d a d ~ iagrfcolas, pastori- e


niralistas por toda Q E a a d u , d i ~ m t i r l d o d ~ 5 melhores
d ~ alterr~etivas ~condrmicac:

carnerciair para a; seus produtos ai& a refinameiito e selei$o do i-&anhoI o t.iilprega de

outras medidas.
Em les? foi fundada a Suciedaak :F4g~*tcah
Fri.st.arii de P~eL~siriã
( 5 j , em 190E

E 5'd, em Pelotas, e realizado o i "


foi criada o 1' P o s o Z o o t é c ~ i c ado Rio G F C E ~60
Cnvg.~esscR r r ~ ~ l Bssndq(6);
ba err! I Q lO foi fundade, rpunindc! r r i n t p instituiçPip5 rnralistas,

a! "Fed~rupbaukas
Assõzic~Besfitruis do Ess&qra, criado (1 C r s t ~ Irrid~rrstrialda
o L'ha~que;

da picudria E d a jridúsrria d o c.harque, foi ccinstituido, em 1906, corri sede erri rielotas: o
E a ~ i r cF c l ~ s s a s ~ . e l e c i m e n t ~financeira criada corn çapitais Iacair de ntigeiil
Estab

p ~ z u e r i ~ Pi s ~ r ~ , se torner a priricip al fciriti d e crgditci Fere ~c ariirida des


cU. h ~ r q w ~ d npara

cle rev italizaq%od a wiaç%ode gado e produção d e zl-larque no Estado.

F o r a m seiar i n c ~ r p o r a d o r et7~ dr. J Q B ~ U I IAugu5to


-~ d e As5íln1pqbio

<charquosdor,herdeiro d e ai-ande fortuna deixrdz por seu pai, o E s 6 a de Jsrsuj, Frsncisro

Anturies Gomes da Casts! Sarão d e P,rrai~Graiide (~harqueador,E>:-deputada pelo PL e

ex-vice-presidente d o Estada), cei. Alliei-to F-osa ípecuarista e ~ 6 cd ai finns


~ Pedi-o Ci56ria
Cis), Plotinn Amsm D u o r t e @ ecirzri~tse prnprietirio d s fims "Plctino fitisite ZL Filhci;"

do ramo de corriissbes, consign-açães, r e p r e s ~ n t a ç 8 e se corretager~s),e Edusrde Sequeirs

17c a p l t a l i ~ t aj"
"O E a n c o Pelotense era orgulho d a fina f l o r d o s p e c u a r i ç t a s e
E I - ~ R ~ Q U P R Z ~da
O ~nncisn
PS rn ~ r I d I 8 n .rln p e q i i n n classe rn P ~ I R u r h ~ ~qlue
n
era !acionista minaritaria e dos danos de c a s a 5 de negbcios de srea de
coloniraçao italo-alem am'(LAoEMANN;13E5.G9).

desenvolviwtento que o cnlocou como o banco gaucho d e i-fiaim- nnivel d e depbsitw e

reniltaoa de u n a palftics d e crescimen?~I e ~ a d as cabo par m a s ru~essivasdiretorias. Essa

politica f@i eEm:urada a partir de um plano; de expansao territoria! Calargamento das Areas

remidas pelo Iranco:~, e d e u m plana d a cci11stni$30d e imboejr pl-Cipujos para a; sede; de

filiais e ag@nçias.

Segmdo E~gSriioLAGEhZANN (1 PUS, 113) o movimento dt. ins:ala$o de

filisls no interior d o estedo P demais regifies do pais, pedi ser dtlilddid P- juktrn f n 5 ~ 5 ,

consiiierado o predominio, em cada momento, do i~brnerade filisir instaisdaz"

D e 1306 a 1912, o Banco P F ~ Q ~ P H~P


OGUPQU 05 pTiRcip~i5GelitTOS ~ n m ~ k - ~ i a i ~

E 4 5 priricipais riuclesiç I i g a d ~ Bi pecu8ria


do e s t a d ~P ~ l a t a s F,.ic Grande, Pcirtn -$l~;r~.j,

( U n i p a l a r i a , Livrarfiefito, Alegrete, Ba@. S 90 Gsbrjel! Itaqui! SEo Bnj a ! Santa VitSria?

Dom Pednto e Cruz Alta).


"PerIridn nn q ~ e r!
! ~ F - E ! ~ ~ P~ Fi 5p r n h l ~ m ndr)
~ ~ p f a rpecuaricta.
necessitado d e dinheiro a custos baixos e prnzos longas. rnedisnt~
g a r ~ n t i a shipotecarias" (LrlGEMAMN, 9985. 928).

A p a c i r de 191 2, imp!arr:au-se principalmcfite na regi30 colmig! italiana e


a l m a (Venan6p olis; C a x i a ~do Sul, Bento Gonçalves, Santa M a r i a , Litrela; Cachodra;

Santa Cmz, NOVO


H ~ M ~ u IF-Passn
~ o Fundo].

Euscando z u p emr a s Iirnitaqees da ecui~arrliaregiorral, ozpgndiu-rc tsrnb6rn

r ii:n d e Tmnrirn 11915,1!


para fnrs dn ~ ~ t e d P R P ~ CRIo r i ~ o n t e(1 gZfj), Ponta Grsssa f1920),
Juiz de Fora <192Ci),Turitiira <1P22], entre outras.
Noaarnwr:e, j h ilm 1 Ç29, aaltou-se so interior do kic Grande d o Sul, h região

Se, por um lado, a cclfistmçEu de ag@nçiase fiIiait derse h a i í ~ ef a i o r ~ ~ eoi l

fara dele), por outro! ímp1ir.n~ria imabilizaç40 exressirra d e cnpirais cctm d e ~ a 9 r n s a s

Ilurzntc rr periade (!o crisi;8o, dozenn olvimmtc e apogeu do Banco P~lcteilse,

sucederam-ce no comando da Intend@nc.ialdunici~ald e Pelotas or senhores. Cypriano


\

Corres. 33srcelos jl !?Vil.-! 9621,Jus4 Barbosa GoiiçsIves ( i POe-19121, novamente Lyprisne


Barccloc (1922-19202, Pedi-o Luis Es6ria (19Yc-lF243,h ~ g u c t c !Simbes L o p e s

(1924-lQ2.9)e TFBQ Py Crespo (1928-1932). Com o trabalho detise5 homens, a

rnunicipalidad~,finalmente, chamou s si obrigaç80 d e buscsr s melhoria d~ qualidade de

vida na cidsde como um toda (o que at# entPa recaia sobre a iniciativa p r i ~ a d aou schrp a
governo provincial? Apojadcrs na ideologia positírista, buscarram eles a prcmaqão do

progresso econ8m1co P a r-oriioUdaçgo definitiva do capitalismo em nosso meia - sem


a l t p r a ~ a oda ardçm ;acial --portanto, mustrando-se defensores, ao rnesrnc tempo, dp uma

propcst- ' p r ~ g r e r ~ i f t a e' r . o n s e adore,


~ j k q u e s i d d i a era ' C ON5EEVAR.
lJEL.HCiP,ANJ3Qn. F~?rml
mai; de duas dfcada; de grmde; snv ~stirnento: Prn obras
em irifi-a-irirutura ut-b ama),erri nomo do "ppr~79re55tl
púli licas Cprincipali~z~nte d0 patrirribnia

rfiateria14 e d a *higienen.As obrss cor~eentrararfi--eem qnatra ponto.; pr~-ferenciais,por

~ r d ~ rde
r i iiztrestirnento: ao snr~cr.,mevroe tw .iigicaizapYn da cic3kfk ( ~ u n ~ e n dt oa rede de

esgotos e d n ramai:
~ hidrdulicos, drenagem da Arroio Sta. EArJriara G d e Arcas a l a g a d i q a ~ ,
construcBc! do briatadciuro M n d e ! ~ , d~ Fm-r~c.de Incinera$áo, da Instituto d e H í g i e n ~ d, o

d o Poito d e Zac:ea-iiiiaj, no enbeEemme~itoda cici'ude


t o Leite, t-~torrnulsy.~o
E n t r ~ p n ~ do

rprnadale$io das preqgr -n p r q C11.


~ Pedra O ~ b r5 i3 1~i e d ~ : ~ n h a d a p ~jardineiro
ln jep enbi

Y ota SAITTO;: na cunsswpTa de -pentcz r fib~rirti!.fir dr v i m ~ r oi!?G-lfe."i~i~*


do I T U F ~ ~ G ~ ~ ~ D

ujorites sobre CIF a r c ~ i o s


Cvn-imtes,A m i n Grsnrlp, Cniltsgern, Quilnmho, do Frsgata P dr!

R ~ i r n ? ; iin r.vr!:çi ( c m s f ~ ~ ~d B o
e iimn rpdp IP ~ S C : E ! E -pfihlicqç. ~rb'hanq !?ZI-~?>.

Pouco a ynuça, as intetvenq6es pontuais e frscrn w t a d s s ~ a h r ea rfislha urb m s ,

foram dando lugar a u f i a p astiira qup exigi3 u m p2iiFaiijEntt7 gI~lbaI,riao apenas i-slatilao h

malhs, mst k ootrutur; w ? ? a n ads cidsdo o $rrnunicipiv Gcnx tlm t c d (incluindo


~ as ~ ~ P Z E :

e a zuna mrsl). A int~nd@ricr.iapa5:ou a contar carn um


wburlianas ern dewn~rcilriii-~erito

qusdro de pessoaI pwrnsner,temente, dosenv olvenda prc_ierer na! msit r! ssixdsç Ares5

(engenhoiror. Senero Gcnçzlvec d s SIT?P., Ceuar C A M P O S , Jorge SCHURY, Luciana

CC~NEDCJRA(sic), Cai-Joz BACCEFETTIPJI, E ~ n j a i r i i n CONSTAPJT e 5 arquiteto

Fernsnda EULLldAW). Esta rnudsnqs. de vis50 do pianejamento da cidade refletiu-se,

principal, que incluiu a aniplia~giae arboriza~gad a s sveilidas Eenta Eonqalees e Euque


\

da Caxia;, abertura da Ssldanha Marinha e hiiarcllio Dias, organizaçao d o "largo V ~ m e t t i '

e inicio d a urhanizaq5~d a estrada das Tr@zT T ~ n d a s(Av. F ~ i r i a n d ori;brie); e na rla)l~ra$ão

de um pmjetn da si-rrplisq3n d s riirlnc!~,~ ~ n l i ~ ~pm


l r 'Fn~ m a n dFWLLMATJ,
~ qnE previa D

crescimento de rielotas atrarr4s d ~ u m ceq#@ncia


a de bairros definidos par desenhos iiistiiitos

(a maioria dele: r-sb i n f l u h ~ i adei- Esquemas da cidade jardim de HQlnrAF1) - I fiori>.

"Entre AS80 e 19311. a. ~ f i g s r q u i a s nncinnsii consnlidanr seu prnjef-i?


palitíco e econ6mica. ec;tritnmente vinculado nas interesses dos centros
rn etropolítsnos. k irnigrsq8o m R G ~ GR faz A popuiaçao urbana crescer
~celeradarnente e ta rn bem s e transform etn a s atividades produtivas:
comepa a incipienfe indostrjn. a!innçn mliior c~mpIexidadeo comercia
inferno e externo. apareceni o banco e e s estruturas ndm inisfrativnr. As
retaçUes sbcio-ecan6nricas n a cidade e no cem po estão esirdusso'as de
rnoneira tal que frtvorecem um grupo sacia1 muito reduzido, que tambem
controla a pe!!tics e a ririentacaa dn Estndn" (SEERE. 1991.74).

pelos "grand-ceigneurs', e o reaparelhainenta institucional, garantiram s ccnfigursçgo de


uma cidade d~ fisicriíciiriia "NO77A": induçtrlal, burgueis i c ~ i m p l e t a r n ~eç!6tica.
~~te Essa

traiiifiirmaçfla rnarcã a coilsalicla~acde urna ardem ui"b%iia-ii~duçtrial~


em Peiotas, que

passa a i r r a d i u ac psdiL&ese r r a l ~ ~ - ?kniirgueses,


s a ~ s j l i rcaiiio a centralizsr ss ~ p r r a ~ b e s

ç o r n ~ r c i a iP~firian~rirss,alem d o cspaqo ande FP cmr;entrarrarn a- fkhi-icflr I B crPSGPr~te

masss v e r i r i a pESAVE1;ITO. 1991c, 4 3 . O bain-c da Farta se c o n ç o l i d ~ ncomo

ificlustrial, p a r s a i i d ~a re instslar a l i a s pr-iricipais indilistrias, a exernpla


pi-efereri~i~11-ri5iii~
4s F i a q h e T e c i d ~ (1304).
s

C) auiileiitu d a popula$%o urbana, í, d a inriustrializaç8a e a


~rescili-ient~

as C ~ S Ç F ~ti-iSs!!~sdordc!
C i - e f i ~ t ~ dt smlidm
o RF)9sn1enf~d e coi~ctmybec. purs detontnro; d s

baixa rmda, na difusaa de i-iaaas t i p o l i i ~ i ah~a b i t a c i ~ n ~ i na


c . pray agaq30 da: t f i n ~ ? ~ x ç S e ~

de r n a d e k s é ns cansalidsç8o dos bairros ksbitacionais atrav$5 d r ? ~"Loteteamentos


. A5 "V ilasRpraletisirs 530 Franciscn d e Psuls, Hilda, rjacral, Gotuzzv, GeçtAo
P~pulsres"

U u a ~ t eEEoA
, e Idalina, entre outrss.

Q yei-iodo compreendido entre 19" t lf?C e, tento qusntitativa quantn

i!üra B arquitetur~da cidade. Se, no p S P ~ G U;~nferior


qus!i:ariv arnente, bastsntf : ~ g n i f i ~ a t i w ~?

(I 856-14bG), cxisqiii um p r e d o m l n i a d o q u f~o i c h a m a d a d e ECLETISlda

IIISTOFcICISTji, a partir do inicia do stc-ulo


:::i o m r r ~ uüi'fia tefid&ncia a fasni- do

BC'LBTIIS2YfC E ~ ~ O L ~ G I C ,que
? , iinp lira 2i1-I ççcalhas prPv ia s d e cunho an a l 6 g i ~ aau de

r ~ f ~ r P . n QUE
ç i ~ nritntqrn
~ o wti!n quarito h Pinslirl~dee q u ~
re d ~ s t i n ao edif1r.i~3 FET

construido (car6ter reiatirroj. Es;a tmdgncia li-ia~~lfe~tnu-:r


pela primeira ver: quando d a

de uiii prbdio pai-a


~oiitni$ã@ 5 " C o i g i - e ~ r oPoilugu@sFiUifiie1ode D ~ ~ e i í i b (1r ~395).
" 0

p r ~ j e t oP niltoria de C : n e t ~ CASRRBTTCi,
o arquiteto q l i ~ nntakilizau
p pela ct?~rtru@io

de ui-na arquitetura eclgtica - tada ela b a s ~ a d dxii modelos d o r~iiascimmtaitsliafia -riias


que, para o C oi~gretçoPtirtugucs, ~~c.iii1ieu
fazer U I ~ rrfer@ncia
I ~ arquitetuia d a chamada

"dade d e ouro>partugueca $ra dos dezsabrim~ntos),quandc o pais foi dirigido por I>.

fachada, surgirain arcos ogivais, molduras ccm reprnduç8es d e elementos d o mar calgari e

canchas), o brasgo d e P o r f u ~ s l !uins alegoi-ia ar descobeitar, d u i s globos, doir bustos de

portugueses iluctres e as dstas de 1646 (ano em que Partugal reconquistou sue

independgncis d a Espanhs) e 1E95 (dats d s ~ r ~ n s t n i ç Edo


o prtdia).
A partir do Cangressn Portuqu&s. 9 n d r ninis ciln~ru<&espíil~liijal:d n pcrfodn

corscteskrnm-gr p e l ~ b i ~ s cde vismal com afunçiro do cdacici, ntra*~ d m


n tima nitidri idcn-tfic~~ko

formas, dos rccigrsooi e. dos ntributos decorntirws. Em decrirrenci disso, e dc\ido k cnkt&acia d e tima

nova ordem social a cidade nssirmiu um carAter mais cusruopiiíika e 1180 t~nkciprovgaiciano e

arkkocr~ticri.Sno construidoil oito cinema4 (lidem, Colkcu, Parkiensr, Politeama, PopuIiar7Rerreb

ldent,Ponto C-hice CapÍfbiiri),.tr&stentraw(Guwanl;, Appob e ~wni$a),i~rn


Cassinol qrratrt?bancos

[Pebtense, da PrwInci~.do Brnsil e n N~cirrnatdrl Comercio), iim hotel d e li,im ((Gmde Hdel),

e n m outxos.

Ocorreu tambktn lima difusih do E C L E T I W D DELIBERA DO,c ~ c k t k d pcln


o

"iikrdade no manejo dos estibs"e peIn çiinslrnq%ode unia arquitetura resultante da "mrnpcsi$8a

irrtencfonal de ejcrneatos dc repertbrios ebZilfsticris diversos",o qric poderia ser e~lernp!%ficndopelm

noms fncltrulas do Teairo %,te de Abril 1916), do Mercndti Piibliccl 1914) e dn Funcxirin Noreirn

b p e x (f!X!l) - comtniç6es do Periodo Cwiunid - ~ i t peIo


t prrrjeto do ntiinl Chrbe Caizird (19043.

De um modo yraL silo &as rn c~sacterirticaspredominaiztcs, eutão:

1. e uma mquiteturs de tijolos de borro, caraderkda pela iitiliaaçiia preponderante de sistema

eswturais simples em alvcnrnin portantc;

2. C tmn,arquhetiira nrtesnriill, identiljcntln por tini doiiainh do per~clne5dlicledo projden [cru do

pr~rietitrioda obra);

3.C urna rirquttetura inventiva, que buscn u m afrnia@iuntravds da utlkaçiko de unia linpasnr irovti

em coPrlraposiçRo R da periodo wnteticlr, trabnh~adcicom os m i s difereates materiaia;


4.6 m n nrquiteturn que h ã c a um sentida simbblicci nnrt cmdruçGes, ideiit%cado com a utiliznqhii

de fomm e, elementos dos mdi vwidas es(.iiosdo pmsirdo, com o o-jctivo de cnrncterh~hodos

prkdios ou da identjfjcaçãa visua1 da fiin~aoda edificio:


S. C arquitetura preocupada coni a aparEncia externa das obras e que tem iifiressídade de

diferencinção por meio de r e h ~ õ esingdilaree


s (Únicss) ctirncterimdm pela 'liberdade no manejo

das estiloswdou pela identiiicaçao lisua1 da funç8o dn edülcio;


6. unia arquitetura de volumes retangulnrea, recortados e contxrtpostos uns aos nrrtroa, ct+

plristicidade remba de uma pesquisa formal e da. capacidade criativa do confinitw;

7. t umn arqurtetwss que rejeitu a pureza e nem sempre t facilmerde compreçnsfwl ,Z primeira t-kta;

8. C rtmtt arquhetetura que deixa evidente sua relnclo com o solo na grinl se npoiu:
9. k uma arquitetura que iitilka os mais diferentes elementos dccoratim das mais variadas

procrd 2ncins.

D e 1900 ztk 1930 destacnsaia-se as sepitites tuwmucaiiekr i a Chbr C&kd ii934,


projeto de Caetano CASARETW; a igreja do Redentor {lwj,projeto df Jnhn Gaw MEEN; ci

Teatro Pol*e~aa PeIdenae (19102,camtniidn por Fertiando GILVEIRA; a BibEoteca Pública

Peldense (1913 - segunda pnvimcxzto), prrijda de Cnehno CABARETTO; a reforma do Mcrcndo

PSblico j 19141, projeto de Manoel A. 8.ITAQVl; ci Cdbgici M o f 1915); O Asilo de h!$#


Ywm

fknfiotn da Conceiç~o(19153,prqjeto de Erne~tcrMOLfLWO: a bmco Pdottcaee (13f61,projetfr

de PEREZ MONTEIR0 & CIA; a reforma do Teatro Sete de Abril (1916), projeto de PEREZ

MQNTEIRO PG CIA e JmC TOYIE RI;o Frig~rficriRio-Urdeme (19173, projeto de ECOTL' 8c

HUME; o p a W a do Esposte Clube Pelotãs (1912, projeto de Fernando XULMANN: o Teatro

Gunrnny ( I920),construido por RODRIGUEB & CIA.; o P~trrinntçiVisconde da G r q n (1923); ci

Qum-tef do Nono Regimento {1%4), projeto da LIA CONTRUTORA DE SANTOS e coristruçilrr

de AEionsri GORTZ 8 JR; a Escala de Artes e Oflciosi (Iryi4), projeto de Cados SCOTTO e Caetario

CASARETTO; o Tentro Appofo (19251, ~ o m h i d opor XAVXER DUARiE; o Bmco do Brasil

(1926), projeto e constsuçfio de Pnula G B R W M ; a 1grc.j~Evnngélicn (1927); o Cine Capitblio

(IP27), wnstruçito de DIAS REQUIAQ; o Griipo Escoltu nD. AntGninw(1927), construçfio de


DUARTE, SOUZA & CTA e TELLINL & ClA; n Paculdaríe de Direito (192&), psojdri de $036

SEVERGIMINI e constnt~8ade DIAS REQUIAO; reforma na ,Sociedade Gerdnica (1928),

projeto de M m GÕTYE; a, refurmia no Asilo dr Mendigos (192t3)S),


projeto de Caetano
CASARETTO;o Grmde IInte1(1928), projeto e constniçUo de Thebphilo Rctrgei; de BARROR o
Moinho Peloteme (l!X%j,projeto de AEedo H AESSLER e coiisCru@bH AESSLISR 8 z WOEBC-;

o Entreposto de Leite (1929), projeto dc ,4Eoosa GOETZE JR. Farm ainda constniidou: o Banco

Nacional do Comktcio, o Banco da PmYfncia {projeto de AZEVEDO MOURA & GRRTUM) e a

AlmcirauifRdo Municipal.
O fiital do s&cuicl XIX P as primeiras tr$; dkada; do X X as~istiramao

d e ~ e r i a e l ~ i r n ~acentuado
n:~ de nov ais tipcl~igia5rscidanciais quf v inhsm respclnd~ra uma

d~rnendrihshitacionfii surgids a psrtir do p r n g r ~ c t oirrductri~1,C E e ~t_rmsi$Boda at ividsde


artesana1 e wiaiiufatureira p a r a a inçiu;trial; e da'; r n c i d i f i c a ~ ' ~das
~ r~IaçQesde trabalha,

com a sfirma~&o
da operariado e da classe rngdia.

PpIate5 pnssou pnrurn p r n c ~ ~d~e.iirh~nizsr;ão


r! intwisn, pois rpprespntsva urns

gltarnatir a para os que enfrefitav ãm problema; tcrinflrnicor que çiclicamsnts acorriam na

zona rural P DBS peqvenac \c i d a d ~~ ~E regiao


I - tento em relaqao a pccuiria qusnrc? a
sgri.cli!tura.

"Me cidade çr! instala uma populnçeo aue ira constituir a pequena
a r i ~ s a n a t ae o operari~cioinduçtriai. Dif~rencia-see cresce ei camada d e

comcrçiantes. pequena; industriais, t r a b a l h a d o r e s qualificadaç


a i d b n o a n5, Isfc e. cm erge s c ! ~ s s emedIn" [BLA Y. 9979. TE)-

Essa diferericiação d~ cias:e;, camo não poderia deixar de F P ~reprrnduz-5~?


? na
cidade, csnfrgui-anda novos bairros, rpfnrqmdo R estnrtura d e outros e a f i m a i i d ü as n w a s

tipologias r ~ s i d ~ n c i e r.crn~
ii c1 S * ,'chalets
' C O A ~ T S ~ F ~ ~ O e5 de medelran e: ' ~ e 5 ~pere
5

ob'ireirosb eas 'vilas aper8riasW-- para s crescente mao-de-obra ascalariada; e as "vjllas

Fegundc S l e n d a Poroire da C E W Z (lQnd, e-?,


o teimc 'coi~rrsfoita"fci
~ixpregadopara ~ n d i c a dais
r tipas difer-~itecd e ~ o n ~ t t m ~hali
S o :jtaqbic d i !iaira renda ~m

alvensris cu edifiçaçbes cvmp leinentares d e sei-viço, que chamaremos d e " edfcuIasu.


duas a quatro peças uiterlisada~,c ~ z i n h a b a n h ~ i r oem anexe., coliemrã erq u m a Agua

prpdominsfir~menteEHLTE 1?C? e 15' 16): i g n a l i n ~ r i t erudimentares, i s o l a d ~ ;rio terreno e

com G Q ~ ~ Yduzr
P ~rfl ~ Yguas com c s i r n ~ n i epara ~s lat~rais

'V85 7 d . I 4 a P R ; i f b ~ scrintrtildas entre? ?R!2 E ? R j 6 . 5 4 2 M o -e m a d e t l a . C)

que comprova o crescimento do numera de h-abitacaes de b a i x a renda;


pode-se dizer. enfim. que a data de 1942 marca o surgim enta. em Pelatas.
dos prablem ss fia bitacionais, em m cldes de um capifatisrn a um pouca m ais
O [CRUZ. V % d , 5-Ç)
B V F I F ~ ~..." -
grifn nncsn.

A- " cacas para obreiros' cu " de t e n d a h n % oS E difweiicisrn çub~tsncialmerite.

dus contraf~itoc.Eram can~tiuidssd e aloinaria quando possuíam p!atiilenda, e r m

edifitudns s o b r ~o alinhamento da aia puh liça.

A mais renerioo adwa d a s l ~ l u k b e sencorrtrada para ~7 prohlgria da moradia para

a s1s:se trzbalhsdora fci 3 "vila o p ~ r á r i eurbsns' . Vmo "nils o p r h r i a Q era o conjunto dc

hzbitsçbes de bsixs rends, constiuidss gominsdarnenti no interior dc uma parcsls do

terreno, que tinha uma iinica frente voltada para s via publica, o que indicavs a acesso

yrincipsl, e gerava uma rua ihterne (som saids) do cirmlaçla serni-puhlica.

"As c a s a s s a a enfileiradaç e sua area die p r a j ~ ç g o cortespondc


prsticnmente nri Iate. m o ~ ~ i ~ t i n~r ff ao ~ t ~ m e fronte1
r t f ~ UM f~tt~rais.
deixando-se apenas uni quintal nos fundos que funcionava tam bem conrri
prisrn a de iluminaqari e ventil~çRo"[SOUZA. 1985.106j.

Utiliza-to t s i i i b d i i ~ a denoniinuq3a dc k~lila' psrs ii~dicorum conjunto d e

residhcias gerninadai. fcacsç em fits), consmidas a o longo de uma ou mais facas de um

qu arte irB o.
Embora a riomen~latura" contrafeitosM,' ~ h a l e t s "", ~ a á a 5p ~ abre
a ira^' fosse
utilizads i n d e p ~ n d ~ n t e m ~dne texistir
~ urna relaçla prpcisa com os tipos habitacimiais

auotado;, a partir de uma anAiise dos projetos exl;tente; ris h f e i t u r a Municipal de Pelotas,

$ possfvel identificar um çErto consenin cm chamar d e "contrafekos"~ " cl.ia1otsn, a5


edificicr ~ r g u i d por s uso prbpric? w psrs. tl!ug'i~l [rfp no rnlxima dusr
~ s y s ~ p r i e t k r i ~para

uilidades), enquanto ar "casa: para obreiros" ou de "i-fndan,como a prbprio nmne sugere,


eram ronrtniidas cnmn ~ r f ii n i i ~ 5 t i m ~ n tF(yra
r p ~ r e n l i urna
r r ~ n d ai& forma de aluguel ou

atrav4s do lucrt! obtida com a virida dos irrirh eis.

Gxiri.i uiíia s 6 i - i ~ d e caracieri+ticas cmriuns entre a s rrkrias s o i u q f i ~ s

habitscion~irsr'ntsdas. P r i m ~ i r o :e rnarivt~nçe[rrdnç te-qu~masde cirriiileqi3n e õ r ~ d n de


r

um longa c.owedor F a d i f u ~ ~1
f de coristmçáes de f o r n a quadj-sda ou rrtasngulw csoin UKIA

d i ~ r i d t interna
r ptn cruz,torifigurando guerra pPquIuPncrE c.fl!-nodoi F a laerin3 anhpiro!.
S ~ g l i i r d n , a exiit er?c-in ohri~slbrfa d t riçtios fl-l-onleiz. ZS iscrrminat brio
afartarnenta de, rio rnfnirna quati-Qríietmr --msisi-iiura e ~ n r t %-o56 exigiido para hab icscbes

de bzixa renda. D e ~ s amaiieira garantia-s~,ein 1IBrne d~ reguraii$J coiitra o f~7g0,que BF

pequpnas hsb 1 t a q 6 onac ~ (ds ms conctituidz pels


~ ccmpurece:som na ccinfigussçBo d s mrc:

uniã~de fachadas c u c . ~ ~ i i v a sp~e)i ,x i a r i ~ c m d o" d ~ i i i d ~ ~ a res~uadr7rltls"da


er#~ vista d o

cidsdgia (CRUZ,15'84. 402; (3j.


Terceirc! a reYu$o e sirnp!ificacão d ~ rnntin~z
c d ~ ~ c r ~ tanto
t i : ' por
~ ~U ~ S

quesrlo ecafiBmica c c m o t$cfiita. ticaweu o a b a n d o n o doi; e l ~ n i e n t n s decorativo5

utilizados at4 entao, ccmo s: platibandas nasadac, s ç esthtuas de louça, cs apliques d e

massa, ac: pila;tlas c t c , e s sua zulititui$o por oritms, bastante rirnplificsdos, como as
platibandas cegss (quando mistíamj e 05 desenhos genrnbtricor. apiicada; nas paredes. Nos
\

chalets damadeira surgnam ~s'lambrequinr",ornato; forma de rendilhada, ou recai-tasI


d e m a d ~ i r aou de lgrnina rne:81iea, aplicada sobre 6s extremidades dss c@befiurss.

Q U E ~ Q 0~ d e r e n v n I ~ i m ~ ndet ~grrl ~ P ~ C R irnobi!ibrici


~ C ! P de um ~E?~TPEFP

e ; p e ~ u l ~ t iovcobre o solo urbana, d e qual a s vilas cyr.arAria; :%o o melhor exemplo

Da siibIi~edas vilas c i p ~ r 4 i i a ci dss cases de r m d a cciiistiuidas at4 I%$,

Lnnstata-se (IUP f ~ l r ~~1 -r&~u ~ pnr pequenrrc prapri?it&ri~r,


i d 4prir!çipalirn~nte
$ na sua m a i o ~ e

?artuguese5? que promi-eaam, de ~ I g u i i t aformar perticiysr d o proceczít de scumula$%ode


capital. Desta rrtaneira, i ~ c i ! i a ~ r0i5 p r c j ~ t ~~ ~, r r f i ~ dtarrit
i a ~ Gci
e ~P Q I - ~ L I ~ U PA~ltr'fpii~
~P~:

Ribeirc.. Jncqlrim PSPCZ


Jdeolhs Ccmes, Avta!-rie Jezulpio dcs F~3raz,Jdc~íc~l Ywg&n'a,
Pca'~oRm'~igrresCfo~paLves!eritre outros.

Em 18P3, José -9lvsres d9 Souza S'aarer, industrisl farmac@uticci,canstiuiu,

junto sede du T a l i oi-atbrio Roineap4eira R i c Yralidense", o Psrquo P~lcit~n?ne


ou Souzs
2.
Soares (20.006m ,I F em snoxo escola um iJ aiiro destinada h residPncia d e ~ m p r e g a d c ~ .
Emeiara não existam ertudcs ?obre cl Parque P wss ha5ira;bes a y d r i a s , Souza Soares deve
ser - j u n t ~ m ~ nc ~t ~r Car105
r~ - @ e r ~ r n p l nmais antigo que sp t ~ i ~ P !i10
G rih~ifigar!?~ a Estado

de m a yreocupaç3o ernpre7ariaI czm a educação e moradia de F P U ~funcionhri~f5.

Em 1G03, Arrtfli~in c:?+: F i g i l e i i - ~ d ~iiiduririaI


! da 6r9a d e çabSo e r r ~ l a ~ ~

c ~ n s ? r v i ut?m canjuntcl d B dez hnoi ite$Cies destinedes a 5 x 1 5 0 p ~ r R r i n 5 ;P 9-I-??, A E ~ U S ~ O

S i m b ~ sLopes, filho d~ r:iarqutiadar, construiu o Eairro Sii-nbeç L o p ~ r .gigantetca

oií~preendimentoiíiíohiirhrio, inacigurado CQiII 35 ~-esid$ncias


geriiriadas YviIle C?p~r&ria"!

F rinrnp!eiado com e cnnctruqplo d e sua prdpris r~siderrcis:n T Z ~ ? P S! Q


i r ~ i b L~ .in p ~ 5(1 c2.Sj.

A: ríiodificsqbes d a s re1a~besde h-abalho c o mrgiis-iento de novas: classes

~ ~c!atse dorriinante, gPIarem c! desei~ncls~irnentc


~ e f r a ç b da
sociai~i,i n ç l u ~ i de d- prcfundas

rnudsnça5 que t o roflotiram de maneilm ~ignificsnte,tvmS h,ns cidsde.


A partir d a s primeiras d k a d a s da ~ P c u l o X Xar
, resid@ncissurbanas das clsrses

msi: 3:Jsstadas safrerirn um prccesso c l ~transfnnnaçãa redics! (no: m o m a s inoIder

dsquele acorrida qusndg do s b a n d c n a da: cclu;b~5 identíficadss com a st-quit~turs

A utilixaqrlo do nsnor: m?tei-iai? arincipslrnente aqueles ligado5 a a conforto

totalmente isolados em relaç3a aos limites do terreno, e a expiciraç?io formal e plhstica dos
\

volumes da edificaç8o e da; ;aluqBes d e cobertura, irãc caracterizar o principal tipo de

Ao leda ~ o l n n i 4 1 5e rins
dncl ri~P?ra.sd@s ~ 9 5 9 d~e. porBn qltn $0 fim! dn s b c ~ ! a

)=I)=, comPçarair~a ser c~nrtmldo';vhrios 5 a S r ~ d oLUJB


~ t ~ t r a ~ t e i i 5 tprincipal
i~a era a busca

4s. iilcliv idualidade, ou a autnncrnia indic idua! d e f ~ r n ~ raep


a , unsivel pela que?~rsda
G O P ~ B ~ I u~n ~i ~d ~ d~w~'li~nta1-urh
~ a n ~P K ? ~ J P ~ : ?P PY ~ 3 i ~ i ~ t a~5 ~ $CCU!Q
P C E P persado.

Segundo Rairibii GUTIERREZ Clg83, 478) nbsprsou MMO um ferihmena cnntiiierital:


kui arquitetura
i oculta e uma arwiietul-a exibiriioi~iftarrsilfonnararn a paisag-li urilalía

dsz cidsdes' : as vils': operbrias, oc cha1ets de madeira e ac cesss p u a obreiros, ocmndjdnz

ati-AE d ~ mura5
. E a f a r t s d o ~~trairt.: d ~ recuas;
. e a5 "villas" e 03 pslacetec bnrgues~s

valorksdos por SUE k ? p Isntaç5e5, cpur jardins, snsc dirnen55e; e p ar suas npqees e5r$€icar.

"A deserfIcufagZo dp: ccu?ccp[;ao d a cidade crims trnldade. a convirisga~# e


que o PROGRESSO era infinito e bastava o sarnatbrio d e canjunhrns
(obras) individuais para abter um atimo rc5ultada final. acarretou s
rier;cantirrrridadr!nos tríiqadas, o cressiiii ~ i l t especrrl~tiw
ü de certas zonas
i hsirrns e
fnrm e ~ a dpcidndeç
o p~iralel8s"l'sdn grandern - a tia p a b r ~ z a l
(GUTIERREZ. ici83.47X).

t incrsds int~irse d~ pnrEo elto sfirrnsrsm-se com@o tipo ideal.


f 3 c p a l a c ~ t e de
e soncsgrsdo, psi-s a Iioi.itscEo do c l i ~ c pdominante pelot~nclest6 c fim d o tkculo XIX.
h n t o h Praça ÇPI. Ppdro Pç6ria e sn-edores foram construidos alguns dos mais significances

mernplares dessa arquitetura, que conserJavs a s tPcnicat de c m s t m ~ b od~ o r i g ~ m

portuguf;a japoiads; na atiuildgncia de rngci-dc-abra artesanal e escravaj e fazia


~ U P

referhcia k srquit etura de tradiçgo ~ l h s s i c s ,fortern~nteinfluenciada pela r ~ n s s c e i ~ q a

iteliana.

A elite industrial, Fc?r vpx,


~ U Ü 9lh1-1de drvidir e disputar a F5paqo sacia!,

politico e eçonbmico com os "grsnd-ceigneurs"na busca d e afirwisç30 corno tal; teve de

cofiquiziar, t a m b h , n espaço urbano (em partr? jh ocupado, ~ o c i a l m ~ n tdefiiiido


e e

extratificado), lanqando m8ci d e seus prdprios cddigos formais, capazPF de criar p w si sb

de c!e!i~..
um n í t i d ~r r ! o d ~dl e~ difer~n~i3qPI~

Ezt-; me;rIios c 6 d i p ; fmam aproyrkdos E ~:ílizadcizpc?rpafteda classeríi$dia

profissicnais lib waís, entre


?mel-gente Çfuiicioridrios d ? baiitos, d e flmies ccim~rciai~,
outros), que se idpntificau mair: com 0s industriais - que reprirpritavarri @ cetnr

~cnntlmic.amentiativa naque\@rrionipnto - da q u c~o m e %.ristomacia peloterise* -- ainda


i ~ f r r i ~ dcoin
o 05 pwli lemas da crise d~ cliaryue.

P psfiir de 1ESC, aprcximsdsmentc, t e r e inlcicr c prccessc de inductrisiizsç80


pin Pelotai, ve!arnr?i ?ntZr! rorno r?- "capit9er d e indúctria" enfrentaram a queststao d a

rnaradis prdpris.

Frederico Larlaá LANG, ds Fhbrica d e SshHo Lang (1 869; CsrIos R E T E R ,

da Cia. C m e j aria R i t t ~ r(1 87 L e ~ p o l d nHREFtTELj 63 Cem ejaria Sul R i a Grar~densa

(1 859); e JhIio HADLEE, d o Lurtume Hsdier (1 895), construirarn suac primeirzs

ro~idencias-conforme os padr6es da #pcca -junto a suas respectivas indiistrias. Com o

crescimento dos e s t ~ b ~ l ~ c i n i e n tfabris,


os buscaram norins opqdes habitadanais q u e

cont~mp1a;sem uma vida mais em contato com a natureza e rneno; com o ambiente de
trabalho. HADLEF*carnprcu, Grn 1Q C 8 , a &&cara r?c v e r m ~ i oque PPrtPncPu ao Cel.Anibal

Antunos M a c i ~ -pai
l (r19 atual ma Earta de Santa Tecla ~ n s pa.
d o Barao d~ Tr@5S e ~ m e

Felício e AntBnic? c i ~ r -Ar~jasj.RITTGK maridou coristiuir, de 15'W a 1 9 1 , um grande


sobrada "pa!!ediei?nmerrt r n ~ 4! vrfi
~ g i g e ~ t ~ rjnrdim
in ~ i t t r ~ ) ,danda-lhe o Q O ~ C I F
p n r q uR

de "Viiln siri_~tt;tci"(atual F ~ ~ u l d ad~dLiedicirra


~ d a UFP-1) A l b ~ r t oSA EHEDTGANTS,

d a 5ni1a F.Rheirigaittz & Cia, ~ r i c ~ f i e i i di~cs


~ ua i - q ~ i t ~TFFC?
t c Tr'~fi'r em
Kp~lc~V , 1Q È 6,tlHi

" infnrr-r~aç(4i5,riuncs
" ~ ! C I G P ~ P@pgur~!o c@nrtru!l~).
LANC. mnndnu ~ n n ~ t r u i~r .r me10
n e

m grande jardim. em 1926. e "V~flaU ~ O F ~ J residerscia


P ~ U ' ' . d e dois piso! carrigada de

i - ~ f ~ r @ f i3~ srquitetura
:iss " Arab?", inclu~two cal-1: cupulas (ma G o n q a I ~ i cC h s ~ e r I, 1692.
A5 7rILL.A-S eram canstiliq&~r,prif~r~ncia!rr?intr,
de d n i i p a v i r n ~ n t n s

edificsdo- em meio s uiit jardim B inglesa. coristmtdas tradicimahi~ritt.ria periferia do


ceritraI da cidade $0 loilgu da iua Benjailiisi Cofi~tant,Earroso o G~fiqa!r-sC h ~ PC)
i~iIicl?@ a

o qlie sdctzvam um: :&:e de ii~cna;xles e d i f e r e n ~ i$&r.


s ein r e 1 a 7 9 ~h zrquitsturs que 5.

da5 volumes recxtador


virlha fazenda at$ ent80: a exylora$ãa plhctira dor j o p r de teU~~.iadcl,

e d c s desnfreis; s utiliza$^ de p e q u ~ i ~ avcarandas


. ou slpendres ca'a~rtos;s conrtntq30 de

Fcquenoe tcrsos ou d e vcilurnes que nigol-em torres; c emprego de inst~riaish r u t ~ so

sparmtes como o v i g m e ~ i t nde madeira, a pedra e tijoloz e s d ~ ç l wd e c s c s d a i , trrraqos

e "bavrr-windaws" e o emprego dor mais variadas P exbticcir ectilos arquitetfiniços que

garantim 3s constny6er urii arpit~resco.X a fac!lalla principal, ~m um luzar d e destaque,

dedicada - tradicionaknent~a erpasa do prnpriet5ri0, a amada, s 'rainha do lar': Vi119

Nosmia, Villa HwlLlia, Trilla Nilsa, 77illa Stella, V illa Lilda, Villa Carmeri, Villa l'ernetti,

'74s plantas dessas c a s a s isolsidas. norma trnente tinham seuç p ~ r r m


etras
recartados. com s@liCniias e recntrdncias devidrt e 5 mavimcntaçaes do
tethadci. o que pprrece um contrs-senso parque o corto seria e cobertura
sujeitar-se a o s ditames da contorno da consfni$no" [LEMOS, '1989.40).

Internamente a! V L U S 3yre:entav arn esquemas dir-tributivos ! i a ~ t a n t ~


padronizados que c c n t ~ m p l a og w i a divisgo do prograrnaresidpncial em tres breas principais

P indop~ndent-5. 4 c n c i s ! , n d e s w i ç c F a intims. S m d e a ul!ímn, teta!ment~isalade d o

restante, devido B pcisssbilidade de ça contar com a seguiido p av i m ~ n t o e. com inst alaçaes

5ailitdria~adequada?

O andar 2 9 r ~ nd i v i d i a - s ~PntrP ~ Q C ~ Et ! (! F P T ~ ~ G OP. e5hlitUravq-se a r a v 6 s d e

urna seqngncia de ecyayc? cie trafiri$o e circula~aoque iniciava com c7 p6rtico de entrade
$18 maioria das VPZPS C C I ~ P ~ Q !pactatra
; F 3rd o "Iiall" de distribuíçln -- que dar19 acesso h
ra!s do nlsitnc, EQ gahlnetr e 4 esr.nde; osrens Fe.4 escsda
o "hh~1I"ddi. - t i i p rlt! g r a n d ~
rnaioria dos projetos abria-ia Fara a a l a de jantar; r t ~ m i r s a r r ana Copa -que i ~ t ~ f l i g a ua a

co~iiiha,a cala de erjíigorriar, e d ? icsiirra e a d i i p pnra.

Entre rodaz: nt ppçai: dp Iime VIL.L-$, s rala de j a n t ~ rb R que r~c.~otiq


rfiqierpc

de n j g t a fomial P ~ t p a c i a l spilda
cuidada^ do pai~tc? . bastarite 73 alcirizada pmruas diiilensbes

e pelo Ii-iiprego ~ o i l s i a f i i ede "b ~ w - w i n d cCi"~-LI aceffm ao jardim

Ne5tnr GEE!F? FEIS (1$73, CiS) diz qnp fias v illes forem ep ~ r f ~ i ~ r (mllitn:
~dat

das caraçtclrist ícas ~ U ii-iafi


E Iiiarcar a arquitetura reridencial b r a s i l ~ i r aa t 6 a Segunda
Gu~wa,ou :ela, " a pi-e~cupaq3od e i s d a r a c353 erfi meio a um jardim, a tpndpricia a

çnncemsr um psrslelirrnc r!gidc, em relsq8o snc limite5 da lote", a c o n 3 r u ç 8 ~dss odfmlas,

a hierasquizaçRo d c programa de ner.er~idade;.e a participaqga acentuada d o ~ r n p r i ~ t 6 r i m

- impondo eu gasto - 5 a b u~ trsba1110 do; arquitetos ou canFtrutwes.


Um e x e m ~ l oz l g n i f i ~ ~ t i vdesta
a o lprcprietiric x b r e
~ e s ~ ndo
9nterf~r@ncio"

o resultada final de iiiila obre ocorreu t;uai~da d a confiru550 ds r ~ ! i d ? i ~ c j a


d o Aupsta

-
Simbe; L a p ~ s filho d e V i c c c i ~ dd~d Graça. Obra que d ~ r e r i scercar um grande

empreendimerito írnabiliiria: a conrtniç%o do Bairro Sin:fier L q e s . Para tanto fai

cantratado o arquiteta slerfião F e m a ~ d IllrI.fmcrrl,


o que projetou uma vills que 1~mbravsum
i

'ch.líal4 sulqe". 1;To entantn, az icngo d a ccinstruçiic (1 929-221, o 'chal$" foi ssiido

t rnçidàfiriaqfl~.;n ~ c . t i z A r i ~F rar! essa trenrfomnqgin


rirroa!meat e, s l ~ i m n der.

Concret izaua-icl desta maneira, uma respci;ta arquitetdnica. pm paRe dos

d e ~ ~ e n d r n da
t ~ ç"arirtacracia" pelaterise h maneira de v k p r da elite industrial, tefitando

rPmp-r~rnu r ~ $ t g h ~ l l ; o: do.;ria ncbrt=a


c ~ SIM-
r p r d w (identificados pilas idPiss dos
Fundado eiti IÇVò,o E a n m Pelctense 56 veio a tw sua sede prdpria em I Ifi;

ocup t?u pr-dics


Entes d i s ~ o !atados, inclurln e o a n d a r :Prf-€0 da CluP Lornercial, r m acesso

pels rua Anchieta. Em 191 1 cnmprn'i? prn 'im 1~i!Bcpirh Iiro. n5 prbdins ~ n t k nexirterrtes
ria esquina da ma Andrade Nwps com a rua Mal. F l ~ r i a n o loca!
, a n d e foi c o n m i d n a sua

matriz defiiitiva. Para realizar o projeto a dir~tcrriacontratou a Firma PEREZ MGNTEIRC!

r4 CIA, omprese de n a c i o n s l i d a d ~?imirgbiais r om urna filial FWL P e l ~ t a r(fl~ips.Carlot Pirpz


?ldONTEIKO, Doriato G A M I N A ~ X Mána
, LIVREAU e Luiz SUAREZ). A; obra;

ei-ri 19: 3 e a pi-ediq 53 foi zer inaugurado em !91 6, quendo o banco ai-fipletatra
ir~ic-iirai-~~
r'rz En@s de e x 1 5 t l n ~ i a .

O projeto adatadu buscava uma id~rxtificaqSodireta com a fuficeto da pr&dio,

e uma rrslarieaqão da graiideza, tia solidez, d a riqueza e d a segurariFa dessa i:n;ít~iqtia

buncSris; por isra seguiu um p a i - t i d ~' ~ c : M Q 81it9'?


~ nu ~ e3'j p ~ i c 5 1 ~de~ Ter
1 eiicontmdo em

qualgusr grsnde ceritro íriteimacional de riegbcins. Uin grande prbdio de esquina, com tr@5

pavimentos mais sub-solo e mansarda. 13 mb-colo P habithvel P ventilado por janelas

retangulsre~o nãci msic pelas insignificsiites 'gsteiras"; ci a n d a r torre0 P l i g ~ i r a i í ~ c n t e

elevado em r ~ l s q g os o pscscrirt publico, possui grandes ab muras em arca pleno P P toda

revestido dc nietifitação (inodo d e trabslhar a alvenaria oii o reboco, c o m a finalidade d e

transmitir uma idgia d e tectoniçidade, d e hase rtgids e uma diferenctaçfio ccm 0s demajz

pavimentos do pr6dioj; o primeiro e o segundo p a~ imeiltos 5 8 0 tratados como u m a unidade,

r s ç u ~ d o s em relaçlo ao t b r r ~ nP unidos a t r a ~ b sdp ccliunas d~ ordem m o i ~ u m ~ n t a l


<crilorsais;!,que valorizam t? uarirçr grandiosa de constniçgo e ~videnciama ksr,dsrnabre";
acusado pela.; j a n ~ l a sqrie se projetam para o merior

que substituetr~os t r a d i ~ i o i r a i sk~clíorrac"!. M o entantq a prf dia f ~ t-crnstmido


i ei-fi e x a l a

rnonuwi~rital,corno FQ 275 eleifigiii05 de arquii~tíira(portas, jailelas, s a i z d a ~ ", cacl-lcji~ü~"

piiblico, e os dernsit pisor ei-sm dertinodac sw oscrithios e 9 apaltmontos.

S o m @ fechamento do Emcn,eij-I1 9 1 , ~7 gevoma da E s t a d o sncorpwau todo

cl seu patrirnenio. inclu~illoa matriz, filiais e aggncius. O prédia foi, por slgunc anos,

dprtinadc A Mesa d e Beridss Estudual e, :xsi; tarde, passou s ser c c u p o d ~pela Esnce d o

Estsdo d o Rio Grande do Sul.

Ma d k a d a de 7 C foi basterite modificado. o espaço destinado ao yhblico, 110

t4~reo,foi reduzido; as janela; criginals trcicadas por panos dç vidro; s porta, sub situida; e

r! ~ub-mio, aberta aoc clientes. No entanto, na ezquina do imCive1; ladeando a grande porta
\

principal, ainds permanecwarn as duas ceh €cai d~ Ieão que, nlem de apoiarem a 5 8 c ~ d a ,

de prategerein os medalhber, onde ÇF lia o n o m e do Eanco Felotense, sirnSt?liz~asmtoda

p urn Saaco
a F - ~ g i i r s nqur f i ~ r - ~ c r i t ~~fni rer n n r que Q F P I Q ~ Op~ ePn 5 8 ~ter..
~ .
S.A. "OBANCO PELOlT,NSE", pesspecliva de Percz Monteiro & Cia(lYI3).
:. í i. ^ '
" i ,i'

5.R. "OBANCO PELOTENSE"(1922)


Fonte: CARRICONDE, 1922, s.p.
120

2.3.3. o GRANDE HOTEL

A história do Grande Hotel tem In!clo em 1!i!!, quando c entl10 mtendente


Pedro Luis Osório lanç'ou a idéia de c:ol1!itruí-lo. SesunQo o int""ncl""nt..., "tr..t..v..-"... d", um..

obra eminentemente social", "un1 melhoramento inadih'el" que vinha reafinnar o espírito

progressista das peiotenses". Ainda em 192.2, foi organizada a ClA. lNCORPORADORA

GRANDE HOTEL (CIA GH), atra'Jés de sistema de ações que somou, em pouco tempo,

um capital de 525 contas de réis (40,38'}/~ do custo da obra). A prirfleira manifestaç~o

pÚblica da ClA GH foi em 1924, quando da aquisição do tel1"enOpara o ernpreendimento,

uma área de 113n} e que custou 130 contos, localizada na principal praça da cidade (Praça
"
da Repú.blica esquina Anchieta) que, por caincid~ncia tem hoje o nome de Cel. Pedra

Os6rio (um dos diretores da CIJi. GH).

Naquele ano, a pnJposta de C:OiistruÇ~ode um hotel foi retomada pelo novo

intendente, Augusto Simôes Lopes (acionista da elA GH), que em seu programa de

gov emo garantiu "apoio às iniciativas particulares para a fundação de hotéis modemos".

Ainda era 1924, foi lançado um concurso público para a escolha do projeto a

ser edificado, concOlTendo pelo menos tr~s propostas: a de Tfre6pfriLo Borge!: de Barro!:, a

da construtora Azevedo l1!fC.'Uro


& Gertum e a da ('o.mpanhia Con!:trutoro de Santo!:. Em

janeiro de 1925, reuniram-se, na Intendência Municipal, a diretoria e o conselho fiscal da

elA GH, corn a finalidade de julga;- as propostas apresentadas. Tão importante decisão foi

tomada 110 âmbito da intendência pelos rliembros da diretoria - que celiamente nada

entendiam de arquitetura -- e que apÓs oU11irerü o relato de Femando Luis Osório,

escolheram por unanimidade o projeto de Theóphilo Bcrges de Barros (nada mais do que

o titular da Diretoria de Obras PÚblicas do Estado, membro do PRR e positivista).


121

Coincidência ou não, Theóphi!o estava em Pe!otas no dia do resultado do concurso,

"vencendo" também a concO!Tência púbiica para a execução da obra. Femando L. ()sório,

citando Taine, Danton e Emerson, fez o prirüeiro dos discursos comemorativos ao

lançamento da pedra fundamenta! do Hotel. Para a solenidade foi escolhido o dia 14 de

julho de 192.5, data erú que se comerúorava a "Queda da Bastilha", (nurco da revolução

burguesa) e que, segundo os postivistas pelotenses "assinala!!a a unii!ersal transfomução

do ocidente er!1 que foram instituidos os elernentos do futuro -- a indústria, a ciência e a

poesia - na solução religiosa do problerfla hun1ano" (9). E en1 um sentido simbólico e

buscando uma "continuidade histórica", foi utilizada pelo intendente Augusto SÜnões

Lopes, a mesma" colher de pedreiro de prata" com a qual, o seu pai, Visconde da Graça,

em 1878, lançara argamass.a sobre a pedra fundamental da Biblioteca PÚblica. Ou seja:

pennanecia no poder a velha oligarquia do tempo das charqueadas.

A partir de 1926, a CLA.GH passou s. enfrentar uma série de problemas para

conseguir subscrever o capital necessário à conclusão das obras, como conseqü~ncia de

uma crise comercial que teve início em 1925. Não possuindo o capital para cumprir s.eus

compromissos, foi a diretoria autorizada pelos acionistas a solicitar empréstimos junto ao

Banco Pelotense e ao da Prmrlncia, nUlT1total de 931 contos de réis. Afiançaram os

empréstimos os diretores da ClA GH: Cel. Pedro Osório, sr. :híanoelLuis O.sÓrio (presidente

do Conselho l"lunicipal), dr. Joaquim Luis Osório (Deputado Federal), dr. Pedro Luis

Os6rio (e}I-intendel1te e diretor do Banco Peiotense) e Pompeu Mascanmhas de Souza

(ilice-intendent e).

Frente à impossibilidade de dar Gontinuarüento à obra e saldar os !?rilpréstÜnos

obtidos, a diretoria, en1 2.9112./27,decidiu vender ou .I??


W1jr;;jpa.
liza r o edifício em construção.

Com a hipótese de municipalização iJindo à tona, teve início mna grande

pol~miGa entre a situação e a oposição, registrada atnní és de inúmeros editoriais e luatérias

de capa nos jomais locais "Diário Popular", do PRR, e "O Libertador", do PL.

Por Ato n01668, de 31/12/1927, foi prmnulgada a Lei n0204, aprovada por

unanimidade pelo Conselho hlunicipal, e que autorizava o e}~ecutiTJOa realizar a

municipalização do hotel (isso apenas dois dias apÓs a assembléia geral da CLA.terdecidido

vender ou municipalizar). Justificava o Diário Popular que "não surgiram candidatos à


compra do prtlin" - msr cnma piderie w - g r aI@&rn, de ?irna hora para wtra, t reeoirer

comprar um hotel? -- tudri Eni ~ t elía;


y sti; dias?

Iflruiiac da cidade, adquiriu o ediflcio pelo vslar de 1750 conto? de rgis, garaiitiiida ainda
pequeno Eucrt? h CIA "uK

" ? ~ ! n t a scamprou o h&! ~ í n t wde a b a t i w ~ n t o... Rer;favi que


S F ? um
~
deixasçe a hipoteca do predío resolver-se naturslrnente. E rn heista poblica.
mrrernataria por menos de m i l c t i n h s Q que comprou por IJSO" (8
LIBERTA DOR, 14141283.

K n r ~ r'?
Q Grnnri~ ! P~!ntatf ~ ii?s?lguredn
i E @ dia ?fi de abril de !-2.8, cahmdo

ao dir~tordo Di Ai-ic Pcpular, J~;-geSalli; G ~ u l a i t di;çursar


, em ncmp da caFa: para e l ~ ", a
á ~ 1 ~ccnztrrrgc%
7 cm cc~!?3otiai ~ i i i i $ fife ?r3 COIIIE s irit~grgqBiid ~ 7~ldmkhnel
~ l Feici~;~,
~

~ r p l r ? t nd~ c i r r i l i ~ ~ ç Bd~
a , cu!tura que pairava l u r n i n ~ r a r r i ~ nm
deç~~uolwiinentr?, t e b r ~a

cidsde" (DF!21 r'4!28).

Ci pr-diíi dc7 G r a r i d ~Bote1 parece seguir um mode1o coraum i ~ a e o c a e, que

est8 presente t a r n b h no pr4dio d a Banco Pelotonse: m n ~ t r u @ ade csquins com rub-cola

habitdvei. andar tgrreci ligeiramente mais elevado erfi r ~ I a ç % ao


o gasreio, andar nobre
evidenciado na f a c h a d s , dois p s v i r n ~ n t o ~ - t i p eo inansarda (que na0 chegou a cpr

constmida).

O projeto tem 6t imas saluçB~5;principalmente no que diz respeito ao fluxo, B


distribuí~eiodas iunqB~s,h oileritaq'8o çalar e B rscimalizaçba da constru$o.

a; p r i n c i p ~ funçbes
Utilizando-se d o eanesmei~toe di~t1-11iuind0 i~ d o hotel ao

redor de um jardim de inverno cmbertn; Thedyhilo Borges d e Barros obteve grande

facilidade de fluxci; -- que oconem atravi: do jardim e p ~ l o : corredar~snu varandas

diretament~ligada? ao: quartos - permitindo airida grande rn~hilidsdana zona de serviço,

te. L K I E Q L I r ~ ~ e t e ~ I!cLnBt~de
P ~ t ~ l r n i~nnd t~~p ~ n d ~ nTE!YJ~&!I-? ~, rmneirq E p~~-ihi!itar

um açPs:a ind~peiideiiree direto pela praqa Cei. r i ~ d r oCiç6rio e nua-o, interno, pelo jardim

d e inI;ien>@.

Para 0 5 quaito:, rer'eithrio ehar de!xeu asrn~!kiorec.rnimtsqfies, QUE.em Y e l o t a ~


580 a nai-te e a leste. fica]-ldo as paucas shertures dos banheiros e da escada para a sul.
Note-se, ena!issndo E) prnjetn, urrie p r ~ . t ? c u p s ~ Bcom
o cwta rrindulaqã~,

Expressa na padranizã$Io das, a b ~ f t u ~ - er :nas riiii~~nsbes,


no rebatimento e disp ti^%@ d o s

quartos. Par nutrci fado, ~s benhpireci foram cr):>ri~itaos,


f a ~ i l i t a i z d oe ecnnoinizando na

mstoi1eçbo de hgne gg~te

Estas caraçterfrticas 6 0 ediffcio 55 o@mafirmar a c o m p t t ~ i i t i ad o proleti~tae

mosirar que, prnilora utilizar~dauma Iiiiguagem I i ~ a d aaos iiiodelor eclBicos, ceu p r ~ ! r t ~ i


estnia r q l e r o de mnnifc~tnyB~i,
h n j i , irl_entlfir.erl_fisrinrc? e zrju!tptura d ù lrlo!~i?-rriritn

Moderno: dir;tribujq!4o fuilcional, zorrrameiítn. racionaIiza-ao, m c ? d u l s ~ ~hmcs


of das

rrielh~resn r i ~ n t ~ q b e~olares
r etc.

,d, esquina dc prodici fui orstsds d o rns~oirfidifcre!?cirdr. s psrtir dc um cci-pa


cilíndrico, ui-fia e s p k i e ile ton-e, encirriada por grande cfiyuls, que esconde a caixa d 9 g u a

e marca o acPcta priiicip a1 do sdificio.

-95 f3;h;rlss d o hntolz8c rnsi=sdrs porpurozs do linhre, hmxonis no conjunto

e clam eeornetrisrna. Q prtdio possui 56 em d e t ~ i m i t i a d r i sJugai-PF delicados desenhos q u ~

vão dernotivos fiorsis s ranhuras geametilcarn~nteproduzidas einu repetidas, derncido que

nunca a ornamanraçPo re r o b r e p 8 ~k pu!-çzs do r~t:snce.Os extreinos de cada fac!tada sáa


coroadm çoi-n frontbes em cernicircul~ achatadcr, onde insci-eve em alto releva o
i

imonograma do hotel: GH.

A 2.3 dc julho d e 19-6, G r a n d ~R G :1 fai d o Prefeitura Lfui~jcipal


~ t o ~ x b ~ pelâ

o iwipartancre ~ r q u i t ~ t A n rtt seu


d ~ ~ i ndsun s u ~ I o hàcttricn.
r T cmhadn>~ e r r f i e n o ~r i oa praça
mais importante da c i d a d ~rifletitido
, o estada d~ cstagnataa que representa P pr~5encia.fi

r e a l m e n t ~UM S ~ M E ~ R6
L OPELOTAS. ..
6.A. "GRANDE HOTEL", desenho dc Thebphilo Elorges de Rarros (1925j.
Fonte: PARADEDA, 1927, s.p.

6.R. "GRANDK HOTEL" perspecfiva(l927).


Fonte: PARADEDA, 1927, calia.
1 I3 m e - s e reszaltm que, ~ r n b o r a Gusca d~ saluqPes para quest6es ~cantlmicart m h a influenciada
na opçSo pela m 3 0 - d e - o b r Itvro
~ e ~ o u a c i n n a d oa questsa reivil, isso n50 iaoconu isaladam m t g .
iadependwte de uma c.onsci$nr.iaabalicionista jd difuiidida n a Estado
4 . Jegunda Sandra PLSkVIiNTD. E p ~ d eafirmar - ~ ~ ~ U os P thasgueaiares r30 t3o 'iiiduzb-iaiistas'

coara Carlus Lang ... Um a emyreáa 1130 pode d ~ i x a de


r ;ar ~las4ificzdaG Q ~ O'indtliwia' q m a 5
pelo 3eu menor grau de I? enefic.im onto d e rn ateria-prima ou pela ma reduzida utilieaç2c d e
tecnolo giavili! I a, 53!4).
3 . 5eguildo Yaul SIHG 6R."entre 18 28 I - 5 8 . Peito Alegre vegeta, Pnquanto a priiicipal atividade
corn~riádda praalncia se dejlaca p a a E: ;ul.. . E apartir d a d e ~ a d ãdci; ;e;sw:a. no Qnt;mtO,que
a c o l o n i ~ a ç 3 oalem cam j a a mostrar a rua pujanqa comercial e i 3 t o totalmente a favor de Porto
Alegre, escoadouro com emial i i a i r d d~ tens p r o d u t 0 5 ~I1 974, 1 6 2 ) .
4 . Gervasia A ! n s ~ Pereira era mediçc fclrmacin iro Fio d o laiieiro, ex-moiiibra do Pzrtido
Ccinrernarlnr. D q v t a d o Constituinte p e ! ~PkF.. p em arisra P intrndutor iIc+ prirn~iroplaiat?! d~
gado DIJRffAhS nn Ria $ra;de d a Sul [GSORIO. 1 9 4 2 , 121).
S. Segundo F ~ r n a i i d cLuis Oábric, "sua criaqão, baseada na ardem ec.onbmi6a. veio corr~spondcr
a uma tarefa social das mais generosa?. E z t a ~ aestremerida a fairrilia pelotens? pela luta civil
tarrninadaem 1 P-6 P elacnmpletau -i-unidCncias urgente;, çain que visourcstabelecer ahannonia
tradicional de nossa terra ..." 15'62. 195').
5 . Segundo convite para ap articipa~aona 1' Congrcno Rural d o Estado, seu a b j ~ t i v oe r a ' c o n g r ~ g s
a: c l a s ~ e sconser~adorasd o R i o rjrandoF
rem6 de a l h h a w e i i i ~ Pe!cttar janair sipifitfiu recuo para a!ardinamelltíl cu
3. 'Partaiitfi. çr

mesmo um apreviçsa d e alargani~ntúde rua;, naEOna urbana da cidade. mas zim num mecariis1no
para pres~i-vara paisagem urbana ~ U E ,d moda pomtguf;a, rraiariea sohrem anfira a kchzda,
e r ç o n d e n d ~as habitaç3es mais pobres ri^ edifics$dos de soi7rigo com o mura, r a deixando
~ a
possibilidade da A S C E H S ~ .30~ alinhainento" [CRUZ. i 984, 5 3 1).
9 . Preferimos adotar, ou ma!ltcr, a ~ x p r ~ s r S TFILLA
n no oRginal em itdima, primeiro para
diferenciar este tipo de con$ução das VILAS. Qrn poituEuer: q u tambem ~ significa habjta~bes
~ P d i s t i n ~ 3 oentr? VILLA -- casa senhorial do
de baixa renda; segundo, porque na ItAlia P X ~ S uma
campo ou cma Cl'e bahitqtYo, ea .sem[ de cerro wq~fiwfe,c ~ r n fdi '~~ ~ i c . demPALAZZI --
residPntia de luna cwstmida nas cidades; por fim. porque era e 5 5 2 a e x p r e s s a ~iltilieadida por
proprietarios e construtores na dcnarnrnar,$o de suas re~idCncia: e obra;.
9. Discurso d e F ~ r n m d oL. Q501io pilblicado no Diario Popular de I Bfifl925.
TERCEIRO PICRÍODO E ~ ~ É T I C O

OU PlAmmQP ~ ~ O D
MODERNO
O
\
" S P EI dbc.~ldedp 1??.O ria e r q ~ i t ~ t u r qE , d e 30 foi
fc! s d n ~~~h~k-!r!!rig a da

conteris40 .o de parcimfinian (1). Esse cspitulo vel-ii r.amyletar o quadro ou psnoraliia da

arsquiiitusa pelotrncp, dsndçr-lh~cni~tinr_rided~


atravb': da anAIicp d a prciduqBo ds 1330 ai6

294F. Para icso, prirn5lrc 4 nece~c4riac ~ m p r e ~ n dqusic


sr ac f o t ~ r e scbcin-occnbmiccs

pitaduai: E I D G B ~ S ,que influenciaram tal arquitetura. Sb assim se entender&o porqu@da

'contençSa o d s p ~ r ~ i m B n i 3 ~ .
Tiiufifante ri T ~ ~ Oin~ento
V de I G I Q , t e v e inicia a RepUIiIica Nova
re~~oIutii)fidri~~

(7 -3G-1-37 j. Pela segunda a ez ern i?ia I-rist~ra,o Fio Gsand- do Sul possuia uin ~ r ~ ~ . i d r y i t e

~ o s hliccir u r n ~r m r d ~ n a q Bda~ sistomi ~r@!lplinirio


n nVn!r
ge6cho a ccmendnr ni d ~ ~ t i d~

e produtivo nsir.ional. c.nlocado eiíi cheque s partir da wiçe intemaricnalrneiite de 2P, d a

ccnduziu fio p o d a - um giupu d e rio-grai~densesque msrcou, prcfundsmente, a v i d a o a

brasileira
pn1lt.j~ ~ durante quase tr& d$cadas Ç h a r n a d o ~d e ''Gwa~ãcid e 1-97" &OVB.

15'75, 234) - ano e m que inirisrsm nrss stinidsdec pcliticas - tinham em cornurn, entre
0 3 3 3 5 G Q ~ S C ~C, f ~ t nd e ~ T kzrtidc
F E L ~ ~ ~ G 80 ~ R I Eepublieailo Rio-grsnd~nce o de

ccrnpartilharem do p wsamento positiv ista, dos métodos csstill~istase dr?s msinaroei-'tas

liorgistss. Gehilia Vargas, Gmaldo Aranha. Lindolfa CoElor, Joaquim Msurisic Cardoso,

i ~ a Neves
o da Fantoura, Psim Filho E F l o r ~ às g Cunha, formavam a Gerar;$o de 19C7 que,

no poder, cantou com a colabarac#o d~ dois ami yos p ~ s s o a i sd e Getbfio: G6is Montoiro e
\

Gaspar nutra, e arnda d o lider da oposiqao gaucha, xssis Brasil.

Gemo diz SEITENFUS (1ç185, 2 7 ) , p f . 1 ~primeira n p z na histdria do pais, um

~ ~ : o n r n ~ i inspiradn,
_to ~rgarlizzr'c!E conduzido a p m i r d n p ~ r i f ~ r em
i s dire+iri e n ç~nbro

havia obtido s u c i - . ? ~Fara


. a: vozes bairristas, "uma pl8iade valoroia de gailch~s5-11

paitidarisrnn, nliiil ~jiaral,politico,


geFte d e hrisilidade sup wiot-,prclmov eu o r~~rguii-fsei~tci

~canSmirinP ioiin! dn E r s ~ i l$~A ~ A ~ S E I I _1A _ ~VE]). Tgis


P33, q iri_Sig,
f g t ~ l :egt_b?fijay~m

defmdida por algui~r~ e t w e cda classe doriiinante e justificou a p~rricipa~.Ro


de muitas

~ P ~ J O I U G ~ fia
Q ~~ ~n ~~ ~i r~i Sn ~ ~d fe t10,
t n d e q u ertapa
~ dada a possibilidade histbriça do

Grande do Sul (ou da oligsrquis mrs1 gorúchr:: "ac~psi-


o seu lugarycu o dospzulistas) no

controle da pelitica e econminia ~ i a c i ~ ~ - t a i t .

M a Fntantc! coube s o R i o Grande do Sul apPnacpPmenecercorn s l u status de


e s centinuar a fornecer g g n ~ r r od e etubsisteizcia e de produ~Ho
E ~ t s t l aperifei-ico-dependei~te

prir~~hria d o mercado iinterno. A o inrrPs d e "centro das decísbes


para o abast~ciii-~eiite

pn lfticas' ou "c~ix~f=ifke
n a c i ~ ~ l a JCOMO
", qu erisrn a? çlstres dom111sntei, @ Estado d w e n a
130

tomar-se o "celeir.~ do pais", sendo necessá.rio para isso, a manutenção da sua estrutura

agropec;uária, ou melhor dizendo, seria necessário encontrar soluções para os problemas

enfi-entados pelo setor, ciclicarüente elYIcrise. Os oligarcas foram afastados do poder, rüas

em contrapartida, viram os seus interesses especificos protegidos e suas reivindic:aç6es


atentidas.

"Oportuniz~v~-se. no bojo do jjrOprio 111


odeio. i! exist~nci~ de üiil~ c~li1ad~
industria!. mas sem pre subm issa, no caso, aos egropecuaristas que
constitulam o grupo dom inante no Estado, Tanto ao nlvel central como ao
nlvellocal do pais. vE!rifica-se, atê enUo. uma tendência que impeiia ao
capitalism o rural. A perspectiva historica gaücha se concentrava pois, em
encontrar saldas pera a agropecuaria" (PESAVENTO, 1980 b, 52),

Ao assuriJir a InterventQria Estadual, José AntÔnio Flores da Cunha, encontrou

uma economia arruinada, com as forças produti~, as em crise, com um tesouro público sem

TJerbas e uma d!TJida aproximada de 50 mil contos em bÔnus emitidos para financiar a

Rev olução. Não el-a intenção do governo pro'Jisório altel'ar a relação de forças entre o setor

agropecuário (debilitado) e o industrial (paralisado), já que o Rio Grande do Sul - dentro


da nova ordem instituída - deveria, prioritariamente, permal1e.-:;erproduzindo i.'llimentos

integrado ao mercado nacic.nal.

Flores da Cunha"Assis Brasil (lvíinistro da Agricultura) e José Antunes Maciel

(Secretário Estadual da Fazenda), eram ligados às atividades agropecuárias no Estado e,

portanto, garantiram a defesa dos interesses da classe dominante regional. Neste sentido' o
Estado cumpria a sua função de regularüentar o funcionamento da sociedade e dar

continuidade às relaçOes que consenJavam os senhores da terra e gado como classe

dominante" (pESA VENTO, 1980 b, 90). Para tanto foi intermediário entre charqueadores

e o gOTJemo federal p ara a concessão de benefícios (redução de taxas de exportação, criação

do serviço de balança e pesagerü etc); suspendeu a cobrança de irilposto de 'liação e de

cutras taxas sohre a expOliaç§o de gado de cOlie regulamentou o fomecimento de máquinas

agrícolas para os latifúndios; e empenhou-se na melhoria da qualidade dos rehanhos,

importando e cedendo gratuitamente reprodutores, entre outras medidas. No que diz

respeito ao setor industrial, Flores da Cunha buscou apoiar a':j,uelas indústrias que

trabalha\'am com o benefiamento de matérias primas locais, desenvol\'!mdo mna política

de estímulo à produção de 'linho, farinha, trigo, banha, couro e consel"as de frutas.


Ci quadre d e crize p e n ~ r ~ l i zde: ~, ano5 p&s-rewoli_iq8o,refletiu-~e
~ d ps-im~irns.

~ l : p ~ r t e $ b de
~$ !EQ ~ ppGuan5t8s traeislharerrr r.Em p r q w h eixos P
pt-incipa! p r ~ r l i i t nDE.

desçcirnp eii s a d o r e ~e o s orizicult ores p a scararri a erifre~~tariir~~a


açeiitu ada concorrFr~ciact?iii

ca~iseq-iieriiequeda doç preqo.. Como se i - ~ i f bastarse,


i d e l'?3 1, o E a r t ~ ~
m 5 de jsi~~ir-o

"... ...este f ~ f ode . triste m em bria. GauSoLi ~e H a d p [TO afia n na e ç o f i ~ r m I d6@


mttnEc:p!o. Unindo-se a circunstQnci~san2eriares. iniernaç e externss ...
com o o acaso das charquesbas. ~ r virtuds n principaim enteda cwnc~rrCncia
-.
platina. P a c r i ç ~mundia! de- p r i ~ e i r a sr i P ç i d n do ~ @ c ~ i l aJ ~ ~ ! P ~ ~ L I - F P
d u r a n t e m u r o tempo no iresenra?dlmentij da clirade" ~ A G A L H A E Si%1. .
53) - grifo nossa.

De 1930 atO 1?35?Polctaz foi gcvernsda respectivarnoiite por hrlc P


g Cretpc
(l92g-llr32); Augusto Sjrnbes Lopllec (9 ineses); Joaquim Augusto d e Assuinpçh (10
meses) e Silaio Ear'riedo (1 934-1 93 E). Fcrsrn siiar d e e f t a g a t S a econBrnica e suspençáo

das obras p6Slicas - p r i n ~ i ~ ~ l r n 5~e ncomparados


t~ com os dos gorremos rqul.ilicanos

posterinres a 1900 -- 56 retainsda; durante o Ectsdo Mova k estagriaqgo se r ~ f l b i a

inclusina no "Almanaque de,Pelota?", ediqio anual, dedicada h diiiulgar as r~alizaqgese


abras intendentcs c p r e f ~ i t o ido Psrtidci E ~ p u b l i c s n oFiogranderise, que a partir d e 1P2O

não t e v e mais 0 que publicar:


"...de modo que aqueles surtos de progresra. quer de iniciativa particular,
quer dos governas. que tmta opulenffiv~m o patrimdnio de Pelotas.
dotendo-a de n o v a s g e l e s e d e m a i o r e s c a n f o r t ~ ç .s o k e r a m uma
dirninuicao de intensidade. aue s b em dias rn ais prarnissares, n ã o
distantes, desaparecera. de todo. permitindo retomar a continuidade das
empreendim emtos" (PARADEDA, 1833.57).

Os prirnoims cinais de crise ecciilt?micv ];f hav isni se r n s i ~ i f c g s d oem


, 192.P,
quando da quebrei d a Companhia Grande H a a l d~ Pelntacr que iiEo foi capas da nbtar a

çubscriçgo integrd do capital ~iecesslsiapara a conclusão d o empreendimento e de saldar

as d i r i d s c obtidsi c c m cs bancos Pelotenres o ds Prcninsia! c e i ~ d o-- em ternpa -

?rnunicipaIlzado; garsntindr, a negScio4 de seus principais jncwparad~res:o çel.


Vbtsi~i

Pedro Luis ds Eccha O shria ( c h a r q u ~ a d a roriziçultcr,


~ c h e f ~palltico d s regi30 ligado ea

PItF.), Padro Luis c? 561-10@tendente Municipal de 1930 a 24 pelo PRR e diretor d o Banço
d n nsdric ( s d s i ~ g s d r ! histnriador), Edrfiunda 8 wchon des Essayts
Pplzit~nse),F ~ r n ~ n Luis

(rit4dico epecuarista), João Py Crespa (v ice-intendente de 15'08 a 12 e de 15'20a 24, P r ~ f i i t o

de 1928 a 32), L e ~ p o l d ude Souza Soares (p~nprirtilria do Lakorat61-i~Souze Soares),


E l i r ~ t o r1~ E a n w P P ! o ~ F D ~AP u
P!n?ii~ciDiafie @ecuaripte, ~rfipr~5B!i@ ) ~~ u S~I-LIBP~
s ~ ~

L q e s (Iiíteiiderite de 1924 a 23 e Prefeito de 1932 a 34;, P a m p ~ uM a ~ c a r a n h a sd e Souza

CI Banca P~lotsnct.Fci, durante cc- ai-10s de sua intwiça atuação, a maiar fonte

das atir i dadez ~ g r o p ~ i r l d r i a-s


de fir~sri~iatzielito cciin e5 quais tinha cgmpromicc~i

Ric?graiidens~.Junto aos governas e5tadua1 e rnunicipass atueoa atrav $ 5 d e empi-4stinios

direto?, de intermedisç3o n o lançamento d e titulas d~ dioids pBhlics e d~ financiamento d~


intlim~rssobrs: ~ 6 b l i v u s( c c n ~ oem Pe!ctss, SYc Lnuron~nd r i 5~11,Sashceirs do Sul,

Pinheim Mschada, Forto Al~jire!.Em 1420 foi o Bnim banco nacional a se a i r i ~ c aar swnir
cayiital suficiente (25 mil conto-, de r&isj, psm que o goreino d e Barges d e Medeiros

encampaáse a s ferrovias d o Estada piãçRa F$ma$. Segundo EugZi-ii-rioLAEEIL'IANM, 'a

aceitacão desse mprPst imo foi r~giamentemmpenssds pelo y w erna e s t a d u a i ~ 955,


?

155), que nomeou o B ~ H GPe1cteil;e


Q seu agpnte financeírc, re?panr;hvel p c r recolher o5

fundos das Me:as d e Reiids, das CaIetariar, da Viaqgo FGrrfa, e do Prirto de F i o Grande.

P P Fmeneirs,
~ ~ !-27, e F e l c t ~ n - ej 4 r a r p ~ f i d i npor 75,3% dnc. d e p b ~ i t n 5e x i 5 t e ~ t ~em
s

bancos ga-hhos,tendo atingidcr o seu auge em 1Y28 com uma cifra do 222 mil cantos de

rgfs.A partir derra data, teve inicio a processo coniÍi~iiuüde detwioraç%cd i FPU P B ~ T I ~ I ~ ~ ~ H I D .
JA em 1P.20açPntun?l-sP n rl~gr?ill!!'irin 4~ C E I X ~C Q E r ~ d q ~ Bden42% dn T ~ I W e! de r'ppdiitns
e um constante rnw iii~entr?d s retii-ad~rde tayitaii,. que r183 56 SE tal-fiou definitiva e

inmtrrt~nthv-1 graqas h maratbria estadual e federa1 demetada ap6s a Rev olti$ao de 30.

In6rneras sYc ss czii5ss s p ~ n t a d a cpare z q u ~ h r sd e Eonca Pelotense: felhas

t+cnicasr incompetFricia adrnjlíistrstiva, s crise finaiiceira global. a q b das goveinos

estsdusl e federal, entre outras.

Em 1928, Getiilio Vargss criou o Eanco d o Estsdo da F i o Gi-ande do Sul, o

que acarretou uma imedista mudança nas relsgibes entre e prbprir, Estada e o P e l o t e r z ~ ~ ,

que perdeu seu prinçipsl cliente, deixou de exercer a fun~Srod e ageiiie finsnceiro esisdusl
para e nava iristltui;%a firinnc~ire,CPYGB d e
P ?PVP d~ tr~il5P~rir~ 30 m i l ccvras (utilizados
para a fori-fraçiío do capital do C. anc.0 dc! Estado),

"O Pebterise nao sr cafistituia %ais. par8 o governo. em instrumentcl


o setor ~ r i n i o r i o .A S ! ! d o o n ~ a srurais
fundamenta! por: a i n t ~ r v o n ~ ano
haviam pleiteado a organizacfio rural e hipotecãria e, seguindo fendCncía
nacional. em que o credito rural p a s s o u a çer contraiado por bancos
estatais. fora fundeda o Banco dn Rin Grande da Sul" [LRGEMANN. 1985.
153).

Com s retirada d o capital da Baiíi.ü Ptlatenct., ci gctperria actadual, de c e m


iiianeira, detançiii a trisa fiiisnrpira do Pe1~71en5~.
Pei-cuirfi I B ~ Qo ~g(?'r~ma
federal sS foi

Frelotense nHo ~ s l d s c 5 eSPUF c;onzproi?-iiscoscoc1 o5 credores e dcpgsitsnees: 3 irnoliilizaçHo


excessiva de capital e o grgsiitisrnci de sus estruturu. Cama ss rriu s c tt-stor d o Segundo

Periodo Ecl-tico, a partia d e 1913 o banco desei~volveuuma política de ci-er;cirnento

estruturada em um plsnci d~ expansão territoris1 e de coiistruqbes dr? im&: eir prApric?spara

as redes d e filiais e ag&nciasq u Icrou


~ 3 rondiç3c de banco gaiichc; com a maiw volurne

de bens de uso o outros irnfiveis GAGEMANN; 1985;138). Destacaram-se; neste período,

a a g h c i a de Porto Alegre Cp,rqi~tadap ~ i rh m WIEPES.SPEJAH ~ein15; 1 e ampliada em

15'15); a matriz d~ Pe!ota~ ( p r ~ j c t s d apela firma urugusiâ PEREZ, 3,TONTEIE0 3 CIA e

inaugureda prn 11P7 6), as eg@nçias" irmas" d~ Cruz Alta Esg6 (nrnkss da 1P18j ar

suntuosas redss de Utuguaiana (191 2i o S s i ~ t aL m z (?P22) e 25 i r n p o n ~ n t e çsedes de

Cachoeir3 $rovav elrriente p r a j ~ t a d apor 9=4afit7-.ld i ITAQUI em 1Pl. i?, de Sar~tsEdwis

(1922.) e d i SEo G a h i e l (1 Ii2.), crim rúpu!ar: a marcar 8s ~ z q u i n ~ z .

P,a todo o Banco P e l n t ~ n s ec h ~ g o c si pciFculr, sl&mda rxlatriz erii P~lt7tacl:mais


a g h e i a s ou f i l i a i ~(2.2,
trinta P o i t ~ C P Y ~ Otete f ~ i da
s Ertadí), o que c~nthibulupara diii~iiiuir

c potenciel d e çriaçBo de r e s e i t s ~pcrrepi-~selituçãae para tornar a adrninistra~iíudo B snco

mais crierosa e lerita, pela nec.essidsde sriipliada d e fircaliza$8a IZhGXiMhWN, 1985, 12!.

Sem amparo govemsnientsl. com seu çapifsl iinobilizsdo sein c o ~ d i ç b e sd e


cumprir IFUS compromis~ccfinan~eir~?:,C B s n c ~Pelõtenr;e anunciou oficislrnente s

paralisaç3o de suas atividades ei-n 5 ri^ jsnairo d e 193 1.

Flore5 d z Cunbs tirct~proveito desse momento, encempando o ativo e passivo


a pegar os r i r ~ d n r ~
cnmpr~rn~tendo-sr r ~ p ~ i l i c e8 s longo prpzo. 'Com estp golpe
rpm

recupero2 rapidainentp a; finanças e~taduar;"(FLÜRES,I-JSS. 12.0).

'Em 13S2,50 Rnus apbs. 9ncontr~-seentre as c a n t a s 'e JPceFa hn E r f d d g


o( ALIEhEÇBG DE BENS E IFnC)IEIÇ, a ccnfn denanrinada d e
relstivsç
REBLIZAÇAO DO EXTINTO BANCO PELUTENSE, a qual proporcionou a
arrecsdsgaa de Ct$ 15.135.780.00. neste m e s m o ano. ro;:andD alnda
a!gc$irr'iar p rQprledndpz rnc Giro G rance d o s u I e F.!E ~ i b f m sestadçrs Brasflelms"
-
(CP.GEMP.Eh!. 'l9E5,173) grifn n o s s o .

Eni 19'1, durante o Carigi-essad e rriaião dii Partido Republicano Llber~il.?msí

mil contos P QUE, i g u s l n ~ ~ l i ot ~E, a n c o do Estado -- que "para 5scorrer a e ~ o i i o m i s

ricgrsuid~rizee, sobrrtudo s sus peculris. uosnclo de iinonss lib-rdsde teve que sp cer

desfalcado d e grsiide parte de seu capital" - p ~ s t u i a3 5 mil coi~tocem rsirrs (3).

Pois anos dipoir dos gabc.hos terern 'amawado seus csvslos n o principal

oilelirco do Rio de Ssneiroo! cornegaram a iransparecer si primeiras diferenças n a interior

do grupo que levou G~tuliçia o p ~ d a rE realizou a R ~ ~ o i u ~ REFOPmISTAS


3o.
L'ONFQP,EJISTAS (4:) entraram ~inchoque, estps se sentiain colocados á margem d a

processa pdr-rw o l u c i ~ i l a r i p ,enquaritci aqueies tentarrarn arnpiiar as ç u a ç areas d e

influBncia.

hiertp da c!855e d c m i l r ~ f i t ~gaúche,


c eo se c~n!ir frgrtadn, aia drceprinn~ida,

verido que não poderia exercer disetainente o p o d ~ palieito


r em tUnq8o de EU% interexe:

paiticrriares e par n & oaceitar as m ~ d i d t cljfiii-~lizadcrec


i~ irnpriirridti~~ i l r gaverr~o
s central,

pezic?u a apnisr er r ~ i ~ i d i n c e q B~ .~a5l i t t i t u ~ ~ n n a l i sdt a r~:pqulista5


5 que, m b a r ~ f i n n s c ~ ~ ~

lutar pelo "ret~~"i-no


d 4 l e ~ g l i d a d en o pais"! afticulav am-se para d e m b ar o goveiriu federal.

"A Reij~lu$Zonl :O,f.irw e y pinr?ic fiffi ~ ' P ~ s I Le, t i C C ! i t E SEfi Paulo; 32 srrrd a r~~ofi~grY&

de TCZo Pfiuin p i o Bmsrl" (prap ~ g a da


n rsv oluc icnilria).

Primeiro, Libera1 gaiicho,. Porges


0 P~i-tido de Medeir05 t. o ?r6pria Flores ds

Cunha, m ~ n i f ~ 5 t ~ r -aaSua
m solidariedade ao Pai-ridr! Democrdtico de SHo Paulo ns - 3 s luta

ccnti-3 0 interventcr paulicta! fenpiite Jogo Albertc Lins d e Esi-ros. Depois, JoBo Moves d s

Fontoura, foi p w t a vou, em nome do- pciiticos gauchris, d e uin " alertaA, d i r ~ c i o n a d oa
Getdlio, sobre 0%perigos d a VnIluFncia tenentisea junto sa governo centraln. Por fim, em

1922,Z73.1aurfcioCardorti, h ã o N e n eç d a F m t ~ u r aLindolfc
, E a m s L a s s s l e Batista
ci~cilloi-,
Lilzsrda pediram d r m i s s 4 ~d e !eu5 cargos d o g c i r r ~ i r r t ?federal. Assim, parte da c l a s s ~

dominante riagranderise romppu com GeticiIio Vargas.

iraidos
"...as partidas poi'itictis trndicionais, em çurne, sentiam -se ciiíilii
por G e t ~ l i oVergas. homem srilrla d s s fileiras do PRP, qaocha, quc fora
guindado ao poder central pelo apoio da Frente Clnica Uaucha e que agora
voltava a s coçfas pnra O que eles cçinsideravpim O S IDEAIS DA AtlRFJÇA
LIBERAL. Na verdade, a oligsrquia gaucha tinha a s s i n ~frust8d.a~as s u a s
expectafivrts de substituir-se a o'iigrirquía pau!istr! na exercrcb do mando
da executivo central" PESAVENTO. 4980 b. 91).

Flnres da Cunha, a quem J c l ~ e p h L. LOVE chsina de " V V O L ~ V E L ,


siRrjUL3ZOÇO E AtT17AZRí155'5, 236), heritnu ar@n h l t i r ~ oi-namenta eiitre apoiar um

levante contra o poder executivo (chegou a dhrihnir trgs mil a m a s aos " çonçpiradoresu:i

ou defender Getúlio V a r g a ~(conitsnternente o informsos e o alerta11 a sobre os perigos d e

uma contr:, revoluçgo, inçlusivi informou-o da data d o levante).

Em 9 de julho de 1l?33 t w e inicio a Revoluqria C~i~stitucionalista


em São

Paulo. " 0 ; revoltosas esperavam reczber ii adesaci de nutras Estado;, coiltudo, logo ap6s
a eclosgo d o manimei~ta,Flores da Cunha, st6 ~ntB:!vacilante, decidiu d a r apoio a Get6lioU

COR? ~ c :f o r p c d a Brigada Militar E com os


(CAPALETU, I W l , 1P>, 0 interverita~~

Estado.

C QKI (I fim dos conflitos, Gptili?i@?Iarpas, atrair 6s de seu fiel i n t w Mitor, a ~ & a u
quebrando a " e~pirihadoi-sal" da reyre:entiíridsde politica da Ria Grande d o Sul &riida

desde a m-js$5a da Frenfe o i ~ i c aRio-Granderise, em 1928), cujas lideres i ~ roui3eraiii


ã ~

avaliar a 51.13real cspacidade nu pos:ibilidsde d e eiifrentar o gorromo centr31. C' l i d ~ do


r

Pairido Liliel-sl!Raul Pills, os ex-rniilirtms 1080 IsTev e5 da Foritou1-s 9 Lirr dolfa C: oll or, b em

corrio Eatista Luzsrda, foram expuiso-. da Estadq exilenda-se no Uruguai: rniliianres dos
pariidos d e a p o ~ i ~ 8ao
s i governo foram presos e Borgec d o Medeiros foi conduzido a pi-isela

domiciliar n o NOEFESTB brasileiro ( o que parecia sw urda kteenqão especial h figura do

grande líder políticor nads msis ers do que ums srticulaçto, pois dezta maneirs Eorges

estava muito mais afastado do seir Estado e d e suas $as@; do que os exilados do Uruguai).

I3 ilacerados a ç dois principsis paitidos da Estado, GetBlia tratou de f u i ~ d nm


r

nova ags~iítiaçiopolltica-partidhria, capaz de: aglutinar a-, torrentes que dei-=m apoio
forças d ~Flores
. da Cunha, b e m cmiicl 0 s adesistas d e irltima hora. evitar a re~rganização
d o PRF. P, d o PL;e ga-antir a extensHn d o aseu poder politica n o Rio Grande do Sul (e sobre

tudo o p a15j.

Em 11; de riav~rnbrctd~ 1032, Q5iraldo A r w h a v e i o aPoiro Alegre para, junto


de Flores de Cunha. orgenknr n Fgrtldn R ~ ~ ~ h ! i r , sLi'oersl
na (PRLj, q u conto-
~ c ~ mE

'Uo PRL. eannregau-ie a ni nior parte das CORONEIS r@publícnnose autras


Ildcires politicos menare5. Sua Iesldade Borges de Medeiros. aos
principies castilhístss. desapareceu em favor de sua p e m an&ncia no poder
p e ? 1ignlS0
~ ~!
com E r l n m pndidn f i ~ v e r n i s f...! efl't!rem. pnis. par? n
canstituicao da PRL elementos de anibos as partidos pollticaç trndicionaíc;
do Rio G r ~ n d eq. u e haviam apoiado Flores d a Cunha na tiposiçsa assum ida
perante a TEVOIUÇBO de 1,932. o u que. sem participaçao ostensiva nn
cnnflitn, agnra nptarnm pelo pnrtldn d e gowrrio. Par nlitrt! !erin. lrifns
homens de r ~ e g b c i o s .fazendeiros. í n d u ç t r i a l i ~ f a 5 . c~rnerciantese
profissionais iiberctis que se inieressavsrn por estabilidade, poiz e i ~ v o r ~ s
do governa, voltaram-re p ~ m o pp8rtida do interventor" ((PESAVENTO, 1930
b. 99).

Segundo Augustci Simde': Lopçs, a a p ç h pelo iiovc partida e p w lutar a o l a d o

conrrn w eflwwlis~x0s~~f3.w
fik lei" jApud. P*?P,PaEEDA. lr"33, E).
0 5 lideres pcllfticns

condiçbes que r e y u l a ~ s mor vida politics e ~ ) c ~ T ~ B Rdt?


~ ~Estada,
Ys logo sp6c s Praclama~Eo
da Repljbliça, quando a cidade viveu ieu iiltirri~ grande snrtci d e desenvolviwiento

I:faiasecids na desei~coicirnento das iorçac prciduligaç e na acurnuIaqHa privada d e capita-i.

O ncvo pafi-tido nasceu -- ainda dentrc d c mesino idehrib p~15itivi~ts


que hrnis
caracterizado o P R E -- segundo D seu programa, da n e c e s s i d a d ~irnpres~eatdlv~lde

p r e s m sr o Eio 5rsnde d a Sul da "desol-dom e d a anarquia' P para a 9 r o l i z e ç 3 o da ideologia

,~vc!Ucici;kria~Para QUP iec O C F ~ T S ; ; ~ FI-B neccszhriri urn V m g o p lodo de pau, J u g a e


no qual seriam recyeitsdcç toti1350 s direitar. aszegurado? p w lei, e existiria
d ? ? m o c r h t i e~ ~

estabilidade e ;e2ur~rrça ecanbrnican. Sob F5.e asppcto, a 7repo:ta program8tioa Eio PBL

propunha a integracão ~conBmicâc ~ m


mercado brasileiro atrav&sd o desenv~lvirnwtodas

forças prodiitirras. redlxindo nu nb nliilde imy nsrcis : p r c t ~ p ~ nsidir~dG~triar,


~ gnrsntind n
respeita acs
g r a n d ~ cerniyrecArias e industriai;, pai-; opiiiar sobt-P ss quest&r qUe di~+:esssrn

iritii-ventw a gnvernador p t ~ i t a ,o que lhe garaiitiii uma c.pita autonomia em r ~ l a c ã oaa

pertido (indppendtnt? da a n n ? a d ~de f3~?h!ici Vergas). Deste fnrme, F!c?res da Cunhe dpi!

inicio a ulx pi-ojetci de sproxirnaqi~coiil 05 ptirtidos d i apasíqão 9reiite oriica), Puscaiido

@ fnrtalecimentn dn E r i a d o e a garantia dc! desrnvtilv i m p s t ~d e sua5 foi-qss prudutiv ar-. Por

cutrc ledo, ettimulcu s ~ i i ~ d i c s l f z a g aoo v suiparatie i ~ ri.


m S U I ~ Iptlt e i ~ d oo controle
govemam~.ntalialire oi t r a h a l h a d n ~ ~Foi
s o inicio do " l o n g d pprindo de psz social

prornetidcii pelos membros dri PRL 5 que, n c entanto, não pacsou d e 1937, quando c! E 9 s d o

Mçiv ci intei-: eia iio Rio Grande d o Sul.

Clursrit~esse curto periodo de estabiiirisde, a gcverna municipal se retraiu

excilusk~idadf-da vontar',e B de investimentos exxrncis (gwer~arnentafs)nu d a iniciatina

privada - o que cllcorr~u,mss em escela muito p ~ l ; u ~ r i a .


C

V a - ~ s ~ i r r l ~indugrial
nta d e Pelctas já havia atrrigido o ;eu Iimite nos anos

vinte e, a partir d a dfcada de 10,pazsou spresentar um de;~nv;i!viinmta intkma e umg

a economia local

~ , plano ertaclutil, a zona sul perdeu m a lidersnqa corna


A o mesma t ~ m p l iio

&regWdurtrie! par ~ x ~ e ! e i i r i sfrente


, r ' ~rpgigo
S Q C . ~ ~ S C P Ed~5~nvn%trimeirtc
~F entre Porte
A l ~ g r ee rasja: d a Sul

2iri4 GERTZ, no Iiri-o T Ferjgo Alemão" (1g91, 351, anaIisendci a


crotcimei~tcrnstorisl de "motsde ncrte-o Estado fi-ente U %eul". domancti-cru que, ji em

1940, s parte boite (cofiriderarrd~um8 linha divicbria que passa scirfia ~ G n-iunicipios
F de

SBo Eorja. Santiago, Tupsncireta, Julio d o Casiiihos, Cachoeira, Sgo .Teranimo e Gusibs)

- ~ x c l u i n d aPorta Alegre, rnesnlo teniido u x z 5 u p e r f f ~ xi ~e n ~ i rji


) bevia stlpezdc a psrte

sul em popu1ag;Yo total, ei-fi stalor d e pmduq3o agrlcola, em valor da capital inducirial, em

niimem de operhi-ios e em r m d a interna municipal (ver Tabela I)


Enquantc a parte s u l m a r i t ~ vsua
e i u p ~ r i o r i d a d no
e que diz respeito h população

urbana, h prodtrçSo p ~ r u h r i a A, produçCLo indurti-iai, h rpcpita, k renda p *r-capits, ao I - ~ i i m ~ r o

de habitafitei C c i i i cir5t. E U ~ F I - I ~6 ;5~ 5~ ~. 5d a d a s ror"Irm uma sensirrel rnndificgqão quandi?

ns nbrneror: referente+ sci munir!pin Pnrtn A!egra tBn comndac: ali d o rpitgnri da ZQEE

norte, ficando a Falte rul a p ~ n a çcm


r a mai w suparficl~P a maior renda-~er-c.apit~.

C ~ l - ~ 5 i d e i - ~ f iapiilss
dfi l Estadú, P e l ~ i s sera
mgr?ic!plos da par;? ~ i t rln 0 qie,

entes 194<3. R ~ ~ P ~ uP maim popu!q3n ~ i b e r ~e,np r a u a r ~ ? m ~--njunm


R ~ R t~ t ~ m
Ein
Graride - o rfiaiclr ~ralorde pwducaa industrial, dt. receiia. d e rerids per-capita a ií~aior

n-imero d e haliitai~teç:mrn cursc1 çtiperior; c que permite c ~ i l c I u i rQUP Q cra~~i!i~~ntc

vertiginoco dos i r ~ o cd~ calenixsq3u elein3 e it;!ions dc gcrte do E ~ t a d of g i scomp anhsdo


de urna retl-ata$a dci dt.r~i-rnol~r
i r n ~ n l ode Pelnt.tas. l4ecce p wiodo, a idade p 8 5 c 0 ~d s P 610

indilctrisl carnprciai ESLAEUAL para a pcsiçac de centro r.am?rciaI, educscimnal e de

P,EGJCrY'NhL -com urna ires d e s b r a i ~ g @t ins iiluitn y oqueiia, d e v i d o


prectsçBo d c s e r ~ i ç 3 5

h praxirnidade com a front erra, corn o mar e com Potta? A1~gre.

P, e ~ t s g n a ç B oemnamica de Pelotas pcdo, sinda, spr ~ons:stsds atrav6s do

e l w a d o nirm~rud e "proj~tcisde ;-efcirr,a:"(i226S), arquitctBnicas protocolados junto h

sraçIo com
Prefeitura Municipal m c o ~ n p (I niirnero de ' prnj €tas nov ns"l1.40); ou, atrarr6ç
\

do numwo de edifitaççi~s~ i naltura prn '16~45,por extmplo, Porto Alegrf pc;;uia 61

edifitios com mais de cinco p a n i i n f n t ~enquanto


~, Pelatas ectavB con~tmlndaG SEU terceira

autorit6n~';FIoi-et da Ctr1í.h~riiiüiiciou e exilou-se no Uruguai, deixando u m a


um t-~gi~fiíí~
herança para Pelotas que incluiu 0 rlntrc !!:C do pnfln, o aaerodrbrfins Fnrtnlorriziil d e

e a A1Eandega do Porto.
GusmEn! o pr&diado5 COIYP~OS

'Vfr? Rio G r r t n d ~da Sul rrnidn sob ~ n m n n d ade Flores de Cunha era unr
dado que 5e entepunha o meta do governo centrnl de desarticula~ilo
paltticn das oligarquias, impedindo a volta a um Psquenia, de p o d ~ simr ilar
a o d a Republics Yclha" [PESAVENTO. I S G O b. % T ) .

Srm Flores d a Cunha, GeiuIiir iritwirt'io n o v s m ~ n t eno Hstadt7, pfis fim B


autontimia ettedusl, acah EU com prnjitn de ' [ c D M ~ I p~fiidArig',
~ ~ ~ o P d~5~4ntel~!2

defii-~itirrai-fientea representatividade polfeica t. a iniquina adiriblittrativa dís Grmde do

Sul.
e (I P-7-! ?dSj7~
Cnm n E-rtado HQTT F Fin!cin um n o n n p ~ y i ~ ddeo ln5tgh ilidade
t ~ govzrne; e;taduaI t municipal. Felo:a5 €=i r ~ ~ p e c t i r r a ~ n ~adminiztrada
f r ~ n acis n!e por:

Jhliri Alburt~uerqueSai-i-c: (1 L738-1&!4>, S y l ~ i oda ;Iruniia E c h ? i ~ i q u ~-44- 1Ç 4 5 ) r SQgig

APreu de Silveira C! P45-1946), tndnr nc tr85 gnoprna+ carect erizadas pele falta c!? ri!?rnz

p ú b l i c a s . Durante pese p e r i a r l ~ .a p e n a s u m a iiirtituiçlc? apri:pntau g r a n d e

dec~nvokisfiefito,uma n ez que estava ideolugicamente ligada h palltrca e ~ i a d o - f i ~ y ~ ir7~ i a :

C i r c u l ~[Iipei-brioI i ~ l om
t se t3P:).

Iritegadn aa Monirfieilta Circ-rulis;~,o CCiP fcii h n d a d o na cidade em 1 5 de

maríp de 1P32, pelo p 4 d t o jpcnfifl L ~ e ~ o I dE oT P ~ I ~ ~c H~Qm


O, 011j~t1iro
d e patrocinar a

ossiteFncie o d e prvrnat?cr a fcim1sq2c social o p alitica do5 crab slhadares. O incriirientci era

b ~ s e a d oim t r e ~FGntaç priricipaís: na doumiriada Igreja. na modelo p-ulista-autorithrio

g~tulistae na c o r n b a t ~a@ comunismo; repiidisnda s luta de clsssec-, e d e f ~ n d ~ n dao


i ~ que+itdc sacisl. Pgsnío. qustra liz~hscdo
propriedade privada o e i n t o ~ e n $ i o dc E ~ t o f 11s

syHa hhsica: o caaperatirifríio, s be!ietc$ncja, o ensii~cie a ssude, pois procurava montar

s seu? sssccisdos
uma rede de cerl?lqos e ati': i d a d ~ sque onglohatte s t o t s l i d a d ~da ~ i d de

(escolas, c l u b ~ s ,t P a m 5 , hibliatgca;, jcirnai;, hospitais, habita620 etc), "mmascarando

id~olcigicmentea c n w q a ~~c.onBmícsçarertwistica dss r ~ l a q E cspitalistss


e~ de ~ r o d u q g o "
\

(TESAliEPTTCi, 1988, 56j e aiienando o: trabalhadores da :ua prhpria cons~igriciade


clasre. Para s execucBci d e s s prajetci
~ amti i~iocçi,a5 l i d i r a n ç s ~cisculi~tassempre contaram

cerri uorhas d n gnvprnn fec! m! ri^ mrfi avxilier dnc mumcipai- (ccinri e daa$%cdp ?Prrerl@c
P a isanç%ode impo3os:i.

Em 19: conrhufram a "f:i!a Flore? d a Cunhe", ,na rua Sta, L ~ U (5em


Z projeto

ne P r ~ f ~ i t u r$:!E~ ) ! ~ COTi.nn rue Alm Rawnsn t'prnjptn d e Curt


; 936, ineugui-aram e s r d dn

RI~eingafitz); em 1 947 inauguraram a Semi-Ir~t~rr~ato!


atual escola Norr a Sei~hora

MecIian~irg,na ma Blrfi. E aoi-osíi (projeta de Femarido Rullrnann) e pin 1949 a Padaria do

CCtP @rùjeto do J-iEio Pelsnoyj. E u r ~ n t e05 enos de fuiicionsmeiitci, o Cfi+mluEperhrio


Pehterrso 8CUrilul~uuin palrirnenio Q U P Tarfig. atuahnet~te.aiterita i r i i 6 v ~ i O
~.cr~5~imento

do circuiismo em elgurie muriicipios do Brasii foi t i o expressivo que, mesmo com a queda
do Ectsdr! F o r o em 1945. cc gienerncs ziiritinusrsrn s fiiisncior ciiss o h r o ~ 5
. n rszv d u

canstnic3o d s Escola 1.T. S. Medisir~irtr,que recebeu v e h a s federais atrav$s da Legiln


Brasileira de A ~ s i $ t @ n cpnquant
i~, O O projeto ~ O elahersda
I pels Ejretora dr Obras e ViaqLu
da Prefeitura d e Pelotas. 9 7 ~ilustraqho
r 33).

Quanto A a q b d ü goverrio e ~ t a d u a tdurante a E ~ i a t MEFCI,


i~ b irnpartanti

d ~ ~ i a d~ua sr rpslizaçb~cdn intprti pntcr L ordeiro de karier (1 g3 R-12i45). Prim~irc,e

intericificaql~d a c.arnp mRa de "bbrasiliafiizaq3fikau hac.içinalizsç~o"ddosii-riigi-antes9 zeu5

ciesce~rdentes{ r ~ k ~ t a d ~~ lcc81~imEe~j,
. e que i~r~plicfiu
IB ner-esfidade, por paite do

da educa$^ 3. P.C cielho


~~r.rethrin dp S n w s , de r-risr ?IKRrrde de ~es.z.zi~~az por
;~íI7lica~

todo a Estada. Foram projetadsr escnlas-p~drBoparamil e para ~,uiiihentosalunrs~$ro!etas

do eng. JoãaEaptísta PIAMCA) e que fcra!n constiiiidas, iilclusirre, iza zona sul d~ p c t a d a :

uc escalss Wscis Erasil" e~fiPelut85 (393P) --'JET ilu~trnç3032-- " S e t e d e Ç e t e i s ~ b r r i "enl


Csmaquã e 'Joaquim Caetar~oda Silva" em Jaguar3o, eriti-t. outras. Segunda, D iriicia de

funcionamento do Departamenta Aut Bnoino d e Esrradas e Rodsgein P A E R ) , err. 193 8,


destinzdn s irnplsiitaruma rede vi4ris ci?rrl "dez mil yuil8nret:-os d e o ~ t r s d s s "

"Finalmente rodovias eçtabe1ec~rt-ia ligaçsa entre Podo Alegre e o sul: a


BR-2 liga a capital a Camaqua, Pelotas e Ria Grande, a BR37 une Parto
Alegre a Capapaiia da Sul. Lavrar do Sul. Bnge e Acegua. deste rii ade a
rrrnptiaç80 do mercsdo rio-grandense par= o sul, em { q a r C e p,.crmof!e: a
t n d U s t r / a # z a $ d O de Rio crano'e e ~ e / o f d l v a f fart3liscer a InoSiststa
a...
porto-aleg ia n s e . perni itirtdo a c a p i t a l tornar-se o verdadeiro centro
ecanbrnico do estada" (SIWGER. G T 4 . 285) - grifo rtossü.

F ~ l o t a schegou ks vP+peras de II. Gurn-a Miii~dig! sem fw contornado a 51.13

i.r.rise ecç?i-iBmica,que decide 1830 assolava u rnuníclpio, e que recmdrsceu durante os alios

de luta {em 1942: aeaaruw projpta camertral foi a y r ~ v a d ona Pref?itura, em 1P43,cpina

num tots 1 de 1 3 prqietm nuvcs).


3 çatlie~ciaise 10 rezidr.nc~aiv,

Erri agasto de 1W2., frente hs noticias de agressão alem%e d o afitridariiel~tode

navias mwcsntes brssileirm, a populaqão pelaterise saiu as ruas a clamar v iizgsnqa. Eepois
de pemorrer, em pesseata, o s principais pr+dias piiblicas, s nisilifestsqao trsiisformou-se

.em urna crivarde e huinilhmte d w o n r t r a ~ 3 od e v inlisncia: foram invadidas, quebradas e

mcendiadas caças comerciais e resid Enitcias per-tencentes a a l ~ m P e Fs a italianos &ot$ir d o

CcmCi-cio e ArnBrica, frrragmz FNieckele, Moi11 & E n ü b b e e Arn~ricana,a Igrejs São João,
o curtume Hadler, a maimoaria Loges, ri snnsx6m Fiss Cs T ~ s s m a n na, aliaiataria Capria,

as i-+-;id@ncia;tragt, Patzold, Gutschw:~,Tampsen, T oschtropp, Nie~keIeentre autras).


0 D 1i!-in Pn-rilar ~ ~ t a r f i p z~t ~r esn u ~~X ~ "Pa Fquinta
que
~ C ~ P colurian havia

assassinado rio;.;@: inarinh~iras,e a f ~ s a d on-iança; 2 rnulh~re: do Erasilu (i 9fE:'42.) - " a

expulros de seu: trabalhos F p r ~ t o r i d ~ein


: n ~ g a t i a q 6 ~coinerciais.
c:

C ufl Git ilherrii EHEL&TGANTZ, p or r x e r n p l ~ ,~orisii-utof p e l o t e r ~ ~ e ,


t ~ f w f i f j i n d i i ~ t e r n m ligada
d ~ s c m d d e n da t~ eo decpnv c!v immto d a região sul, msfitlnhe um2

rfigdla d e r e l o mena5 ~
O I ~ O r ~ j e t navoc
as ao aiic, fora a5 iniirrfei-asrefowrias. Em 1S4I foi
~oiltratadosyenas para i-ealizar a c g n s t r n $ ~ de um mlirfi, 5d ?crltaild G i Ü ~ ~ Ei rI a b a ; h ~G K

IW?, c o n ~novas i-efnmas. Por rituaçga sernelhstite passou Affmso GOETZE Jn,
~ n p n h ~ i rpm0-81epXilj5~:
o ~ U P
pm Pelatar foi T ~ ~ P O ~ S A V E pela
I implsntsq8c7 de ni-fia

linguagem rngdema d e arquiteturs. D e 1P I O a 1-41 reaiizau 02 cbrsc-ns cidade; mas em


1F4 1, spens%urna refenna. em 1 ?42 i1Bo cbtovo h-sl'u!ho e , P ~ 1042
I rego1cfe~l! ~ c t l t ~FYTZ
f 9

sua t m a nalsl.

Eriquui~toPelotaç safria oç refle:-:c? da guen-a -- somados acs seus prahiernas


intwnos -- com a c o n ; p d q E ~ civil praticsrnente ~i;gra!i:sda e m virtude Ua diw~ir;~i;godo
n6mero de obras a C Q ~ I F O ~ I ~ P ~lirnjtaçgo
I~P do mercado d~ trsb alho), em Porta ,4legw, trgs
'i

açoiltecirn eritas rnm:traram -se fundainmtais p asa a d ~ s ~ n v cirnnei;:~


lv da arquitetui-a nc

Estada. Primeiro, a elaboraçEa de urna d r i e de projeta; financiadas FEIOS ~ O V E - ~e aQa ~d u a l

n 5 arqui?ptos jR ~ ~ n ~ ~ g r rcrfi
f ~ d ~ r f i ! , C i ~ 5 ~ n v ~ Z u i dpor a d a ns ~lrqultrtnrar n ~ d p m e

h r a ~ i l i i r a ': o Hospitzl de Clinicas da -ilmG5: c1 94'21, de Jorge Moreira; o Edificio-S@de

do IPE (1 843), de Oscar 1.Trerrieyer; e Edificio-sede da vkRGS (1 -442, de Affonso R i i d g

efiil 1944Í45, que tirrba corna pr0fr5~ores,p t a f i ~ s i o n ~ iCr. O ~ OD g ~ ~ t T F,ib~irn,


i9
Edvaldo Paiws, Emarli Dias C m r e ~ Jci-9~
, Mci-eii-a, Jose Lutzerírbei-ger, m t r p outros.

Terceiro, a fundaçELc, em 1P48,d o Eepsrtanientc Estsduol do Instituto d e Aryuit~rnrd r ,

E r a ~ i l$AR): ag'lutinirfida os arquiteto5 E urbanistas da çapital e di~cutii"~dn


0 5 novn5

irnpuisionou psrs ums


caminhos d a profissao. Ci somaibrio desses tr@s ucantacirn~i~fnç

mudança d a mentalidade dos y r c f i ~ s i c n a Iocsis,


i~ penxitindo que, !lu Ei,@cadad o 50,fosse

derma nlvids unia srquiteturs i d ~ n t i f i c s d scom s 'a m e n t e ~0rbu5iana' j6 reinteiqxetada

pelos arquiteto5 c s r i o c s ~E i c s trmfnwnaçeic n l o ncorrou isriladamente, apenas na Bmb ito


de pr@fistãn,!ner ~ c o m p a n h o ua s modifiriqbe: p p l a s qusir estarrs p a ~ s e n d oa s o c i i d a d ~

brazileil-a da p&~-guerra.'Foi nPiçP dec@r,rcqaf a 5 P?I:P: e econõrnica; ioeai;,


~~uitura15

seguindo o? p accer dar 5 Ria


~ ! i t ~d ~ 7 e SBLT pau!^, arrumri-am a Arquit?:trre Moderns riorna
p f t i ! ~~ficiq!"<F.FiE.EIP,O, 1 g8'7, 30)
QUADRO COMPARATWO EKTRE O *'SUL'' E O "NORTE" DO P.10 GRANDE DO SUL 1940 -
"Sul" {em "Morte" ( ~ m RclaçBo "sul"! "Norte" 4- Rcfay5a *'sul"l '
Pmto Altpre) Porto Alegrt) '*norte" (%) Porto A l c p "norte' + POA c%) ,

I - Suptflcic 156318 h2 114.103 km* 58/42 114.573 km2 58!42


2 - Populaçh toQ1
4-
- Populeçllo
3 Populaçsio urbana
IUIQ~
1.254.800
403.070
851.730
1.820.550
221440
1.598.1 10
4I159
64/36
35!G 5
2.Q96.550
485.440
1.611.110
37163
45/55
35/G5
5 - Yaior pmd. igdcola 253.7 175905 469.761: 110$ 35/65 471313:8iOS 35/65
6- Vdor prod.+a CrS472.054 Cr$409.85 1 54/46 Crâ415.137 53147
7 - Vdur prod. indwtt.
-
8 Valor capitd indds.
616.276:4W$
3 17.1 99460%
574.129:100$
363.796:850$
52i48
47153
978.774:860ã
565.321:360$
39161
36164

-
Fom& item 1-5,7-!?,!I-13 foram d M o a a prtir dos dados spmnhdm em Silva, Morcncy do Couto et díí (eds.). Rio Grade do Sd
h g u n da tem @&. Porto AIep,Cosmos, 194208 itm 6,10, 14 bminm-se em Fundqgo de Emnomia c Esmdstica. R&
-
R7 1939-1 980. P o Alcgrc,
~
pcdw a ~ & & ~ ~ ~ m r d e & ~ ~ - ~ m r a r d o ~ ~ ' 1Porto
8 0 3Altgrc, FE,
h-
FZE 1986. A fonte do item 15 E FundaçBo de Ewnomii e Eqtatftiea.De P r r r i h c k dd Sdo
- 1 9 5 ~ . 1981. Os dadm h d i l t r c n t s fonm b vezes divcr-
fcm, mas m m o obptivo aqui C ripas f m r uma mm atnçllo w m base em difcrmtm indicadom, n h se teve a prwcupaçán de tseo-
hdados "wrrctm' acm dc mmpatibilid-l~a(durinfo-w, por cxcrnpla. &mamaunibdc momt$na).

GERlZ, Rene. O Perigo Alemão. Porto Alegre, Ed.da UniversidadernRGS, 199 1, p.77.
1. Euraiite a retris30 da tcxto tind dcsra dissirtaç2o a prof. Gnriter7;TTeimahrindou o autor com o
seu ultima Iínro "AAEQFiiETCrPAr'. uni \*intctiro pangrairra cio nacca produção arquitt.tOnicaQ
Oeia-se do i l i a G r a i i d ~d a SuIl Embora octa ckra nsa tonha Hdo utilizada ccma rcferencia
Sibliografica para a d i s w t a ~ a c i .@ dela a citaçZu.
WEIMER. Giintor. A Arquitttiira. P o r i o Alcprc, Ed. da Fnivcrsidndcil! FEGS. 1992. p. 1 O S .
2. sP ~ U P ~k3dri0
D 0 . ! ~ ! A G E L H ~ E11-PCG : 5 2 ) . n E aricn P ~ l n r ~ n ts ~e v ra ~ i ~ eerBQI.E
z agencias
e filiais p o r todn c+ Erasi!.
3 . I l i s c u r s ~de F I e r ~ sda Cunha publicado iici .Um maque d~ P ~ l a t x de
, 1 933. reb o titulo. "Vida
Polisíc3 d o Rio GrandeM
4 . Segundo N d s o n VJ~r~rn~clr S O D R E (lQfi7). apbs a fnrma$%o d a A l i a n ~ aLiberal -- 1 9 2 9 --
definiram-;o dua; corrente; d e pcnsamentç Prn S F Uintrriiir {AL):uma CCl?JFF*iR?diIIS'tA. P que
buscava a zimples ruhstitui$%o de figuras e g ~ ~ spnoo p n d ~ re; outra RF,FCiRhf,IfSTA. que buscava
alterar a ermtura cio poder vigente, d e gxaritir rno.iificaçdec de base, de quebrar o dorniiilo
olizdi-quico ? de ampliar ~c c i i r ~ i t oilm
~ i~criltirasi. indiniduair.
'6 ~ crit&rio r~istwiopAficíri . ..t
fhcil eealieiecer p r ~ a í a r n e n turn F procurar
depois o; d ~ n i m a n t o sque o confirmem, ignorande todo n resto. h fAcil considerar mdo

Aam.. .Met uma hrstoriografia cortrcien:~r ~ c o n h o cei p h ~ a l i d ~ ed ne !imít~da~rprid8ncis;

cultilmis de um me;ma p e n o d d iZETTI, 1E3 , $SI).


A pi'fs~i-ite5e&Bode capitu!o t2m a finalidade d~ demonzrm G q u r~e a h ~ n t e

fni conSrliido na c i d a d ~de Pplntec d e I P j C i a 1W P , p r o p m d o - i ~rprupprgr c r i t l c a ~ ~ nnc


ta
fatos a ~ q ~ i t e t b i coi~siderados
ii~~? ccmo
mais rignificativas dessa produç&o,e ai-~alisar,b ~ m

caranerizar, aquelas fibras iqeritificadas com a arquitetura iiiadirna.


Durante o perlrjdo compreendidci pnti-e os snw de 1t130 e 1949 fnram

~ ' ~ o t a t o l a d oes snnlisadoç iig F r ~ f ~ i t l i rE~iuilicip


a a1 d ? P ~ l o t a ç3509 g~cjstcz,entre

~ n n ~ t r u qnnirqs
f i ~ ~ ClSdll) E? r ~ f ~ i r nEEe alixentcis
~ (221;9>, an seje, gma rr~tdlnd e 175

' c c n f m t ~ enonssn
~: o "refcrins?"[incluindu o? scr$scimiir)? :no a ano. c o m o 6 p a ~ ~ l v e l

ob5emfir, ccrm exceção d e 1C_?1 e dos uItim~14quatro ali05 d a d k a d a de 40: çi perioda

estudsdri 4 de profunda crise na coilrtru$Sci civil peloteirse, com uma m&diade syenas 148

prqotos!ano (enquaiito s niezinu in@disno: últimos cinco anw d a dlotsds de 20 era

Pelotas parsou a perceber os r5fiexos d a crise mundial, d a P.~$oluç8ode 30 e

das problemas Iacais, irnediatarn~iiteap65 a qupda da Eol;a de ?Ta% Ht;rh, d o inicia do


e ds estagnliqão de sua ecoaow~iaInterna. O ano de 1928msrca
movimento revoiuci~rr~rio
\

o fim de urn periodo de euforia econdmicz e de altos f n d i c ~ sd e canstntçi3ri na cidada (ano

da queda da Cia Urzndf Hotel]. O w ; i m ~ cd e projetas caiu verriginosarn~nled o 415 em

1928, par5 223 pm !93C) <5dk1ij3nprPFen?ni'urfie !~:P~OR mlie ~m !$i31 ( m o pm que FP

aprofiindclu a crise com a quebra do Eaiíco Pel~ttensej,voitando a caii- para 2 em 1-22,

rfiaritoiido uina m9dia de 137 projetociano at$ 1P46, quarido a siitiiaqaa eccln8rrliea

milriic-ipal ~stabilizou-ro,a pertir dn fim d e Gueg-n, r!' infcin de E i r wnri LSU~I-3P dn_ eleiçao

dct governador WaIter Joriirn.

E u r a i ~ ta~S ~ z u i i d aG u o i n Idundial 1::Ig33-45), c m o wa de sp ~sperai-,a

contti-uçãapelotenseatingiu s ~ u ii~dicerrnsis
s baixos, S ~ Q ein
E ~ que 1 F45, dcc 1 Q2pm;etor

prot acoledas, apenas 1 3 cc?i-re~mdisrna constrncSet r i ~ v a c S. e cniliparaniias o número

dc t ~ I I 5 t n i $ b e 5ds dPcsda d e 3 8 (1 92C-S?:: era Peicrtss! com de Porto Alegre iRivIEHTEL,

a b a l o "pbs-revrilucion6riowe a crise econbrnics genwaljzads, mantwe um5 rnsdia d e

ç o n r t n i ~ ã e rnunca ~nferiwa 'I 300 proj~tos/ano(o mesmo indire d~ 1 93i3. praticamente


TABELA 11

NUMERO DE PR0,JETOS PROTOCOLADOS NO ARQUTVOIPMF 193G1949 -


PROJETOS
ANO BROTOCO- NOVOS X REFORMAS %
LADOS

1930 227 123 54,18 I04 45,82

193 1 296 93 3 1,42 203 68,58

1932 216 53 24,54 163 75,46

1933 140 58 4 1,43 82 58,57

1934 134 43 32,09 91 67,91

1935 136 47 34,56 89 65,44

1936 139 47 33,81 92 66,19

1933 14 1 38 26,96 103 73,05

1938 140 29 20,71 111 79,29


1939 150 39 26,OO 111 74,OO

1940 148 48 32,43 100 67,53

1941 135 23 17,M 112 82,96

1942 110 18 16,36 92 83,64


I

1943 102 13 12,'34 89 87,2á

1944 146 36 24,66 110 753

1945 164 53 32,32 11 68,68

1946 235 97 4 1,28 138 58,72


1947 256 125 48,&3 131 51,17

1948 260 145 55,77 115 44,23

1949 234 112 47,86 122 52,14

TOTAIS 3,409 1240 35,34 2269 WM

Fonte: Projetos existentes no Arquivo da Sccrctaria Municipal de Urbanismo c Meio Ambiente


da Prcfcitura Municipal dc Pelok 0.
duylicsndo-ri em 1-29, enquanm Iselotar n ã se d i sua spisc, induzirido a uma
~ r~v~p_rpprciu
queds na numero da cclii;tni~b~;de 227 (i E O ) para i j r 3 (1 93 5'); padmdo-se concluir que

crc fatwes l ~ c a i sforam bastante incisi~~as


sciiilre a ecci~orniap.loteriso, okrigandc a uma

! ccinstn~qgocivil. Portanro, parece f u n d a r n ~ n t e l


forte ~'Ptrafeqllcd e ( i n c i p l m t ~ )r n ~ r c a d ç da

u m a ardlice particularizada, ano a m o . do que fni cwistmlda em Pelotas (VEY, tarírb&m.

Grifi LQ I
).
Em 1330 foram ayrori adnr 96 p r o j ~ t ore5id~nci9i5
~ (53 hsliitaçbes t o r r ~ a s ,4

sobrados, 3 3 chalets d e madeira e um "bun-alo?: ": 22 ~ r P d i e c@insrc.saic


i (lmjaas? acouguer.

d e p h s i t n ~ amiaz6ns,
, S arracas d e couro ~ t c F) ampliadas a Cemejaria RittmVs Centejaria
Haertel e a fhbrics Lsng.

O ano de 193: C. ~7 que apreser~toua inaiornúrilero de projetos prata colado^

na pr~feitura(2.96, no ~ntanto'e y s e aumento, devido a~ creszim~ntodo n i n e m de


refomxs, $ f i c t i c i ~pais, dos 103 projetor de refomsr, 1'6 er3m para a cctnztmçãn de

rnuro5, prn adequsçb h s exiggncias do novo Cbdiga de ConstruçBes. No:t.a sno fnram
aprovados 7 3 projetos r e t i d e n ~ i a i tc415 rec-idFjncia~t6rreas, I 3 50brado5, 12 chaIets de

m a d ~ i r sP doi; n b u n g ~ l ~ w ~lAt)pf4dios
; comerciais; alPm de uma fAbrica de cerainicas,

urna de sslrichs e de ires r e f o m a s na C emej aria HaerteI.

Em 1P33 foram aprwados 42 pmjatn: r ~ s i d ~ n c i a(28


i s habitaçbes t@rr~a:,dois

sobrados, I1 chalets o um "castelo villing" - sicj; 9 projetos comwciais, incluindo o

prirrleirn pcctrs de abastecimmtn de rrefculw, a16m de Igreja Batista d a Av TSLIQUE de


Cmias, projeto de Luiz ZANOTTA.

com wciais; a Banca Regional do Rio Graiíde d u Sul, iia i-ua Mal. Elorianri esquina A n d r a d ~
; ~ rlhrgtieri HOOGENSTRAATEN p O A ) ; uma refomt~arra Catedrsl SBQ
Neves, p r ~ j e de

Frsncisco de Paula, sob a respoi~sab~lidsdo


d o Fioi Mrceto PETERS,e outra ns Fhbriçs

Lariz.

Em is754 foram aprovados 24 ri-oj~toc.


r~sidenciais(1 6 h a à i t a q E ~ st&reas, 8

sobrados e 5 chslott], iiiçlirindo a prirneirs residbncia que p ade r w thsnioidz do inodei-na:

o sobrade de Julius B a r c ~ l l wp r e j o t a d ~par A f f ~ n r aGGETZE JR, 9 p r ç r j i t t comerciais;


P Pavilhao do J o c l r ~ !Tlub,
~ zonstufdo por foss SEVEEGE=TIPTI, a Edifício GIdria,
i
PROETOS
I NOVOS
E
prcjet~dospela firma EAHNG, C~I~NIIEI~;...O
2 CIP, (TriA], o cl:ol&gioSants T ~ f ~ r g a r i d a ,

projeto de Artur B.WARD JE, e a S atiedade C o a p ~ r a tai ~


"União
~ Rural", ~con~truid3
por

Curt E+EEINGAWTZ,

Em 1P33 fnrsrn a p ? - ~ a e d 36
~ s p r n j f l n ~r ~ s i d e n c i a i r(23 hekit a~.Aesr&met?r,I

tobradas i 5 çbsleti), incluindn a zegunda r a s g siioderíía a sobrada d e Jlr?ç4 E. Grande

prol jetado pur hffar~scGOETZE SE. 12. ~ d i f i c i o rc o m ~ r i ; i a i ~ .

X m 191d fnram aprovado5 32 pmjpt@cr ~ ~ i d ~ n(2Cr


~ ih ea hi i ~? a q &1&1+rl?ia5,
~~

cobrado. 3 chaletr e doic c@fijjuiitl;i~


de G B F ~ Td e renda com fi e 6urridades cada!: 13 edificim
comerciair; s sede do Cii-culü Opirhriri rieloteilcp, projeto de RHEINGANTZ; e a Igi-eja

Bsticta do Av Fento G o i ~ ~ e l o doe~Eoberto


! KLDTGENBEEG.

~ r prcqjetnr r ~ 5 i d e n c i a i 5(55 h~bitaqac4esterrea,.=


En.r 1 P F fcram a p r ~ v a d 71 UM

sctirsdo, uni çhalet, uin 'buiigalo~;' P em nf;anjur~to


do cessy de renda); e apenss 7 eciiffci~5

Em 1438 forsin aprclv adas 2'1 projetos reridinciais (15 hsirjtaçbes temeas, 3

sohrarlos, dois chalets, um "ungalow" e m conjunto dc essas de renda); 6 edificilo

e a ediflcia d o Sanatório Roxo (atual Cllniçs OIive Leite?, crmtruqRo de Affnnsa GOETZE

Em 29.39 farain aprac ados 31 projeto; r e r i d ~ n c i a i r(2 1 baRitar;8es tgireas, 3

soSrador, 3 chalots, dois %uugalowsb doais cr?njuntns); P edificios comerciais, o Edificio


PalAcio do Corr14rciu p r ~ j e t od a 4,ZEãrEDO LJ.lriUP,A &L GERTUM p?iC!A); a o C alggia

Assis Eraiil, yrclj~tod e Joac Esptitta PIP.NCA.


Em 1940 foram aprov%dos29 prnj~tasr ~ s i d e n c i s i s(2? ! ? s h i t s $ A ~tbrress, urn

chalet e unt conjunto); 14 e d i f i c s ~ 5 e comercia


s ir; a sede do Clube fiiamantino%c.mctmido
por A1Reit~SAP.PP,IC, E uma f8-1-ii--3 d e payi el

Em 1941 forem sprovodaz 15 pi~!~tocrozidencisiç (1 2 habitaqões tgrreas e 3

~ n h r a d o ~e> r; edificios cmmerciair.

Ein iP42 foram aprovado; 17 projetos resideilciais (i 3 hsbitsqB~st$rress, dois


sobrados e dois canjrintoc do cscsr do r o i ~ d omin 7 o 3' u i ~ i d s d o sceda: o ~ep1hum~ d i f i c i ~

comercial.
Em 2-d foram ~prarradçisrrpevas 10 p r ~ j r ~~ rt i ~d ~~n c (8 i s itaçeec
~ ~hab
t&rreaã, um sobrado e um "bungalow", c Caixa
3 ediffcios corn?i-çiair; n ~ d ~ f i c ida

Z CLA PQA); e realizada urna


Ec0iflmiç.a Federel, prcjeto d a DAHNE, f~c:ll~fX1t;rfi~7

u p ! Er3DRIGUES.
nova reforma na catedral. s ~ n d ar ~ ~ p o n ~ h Ppdro

Em 1944 foram aprov s d o ~2 8 proiptos i-esidencíais (19 habstaçãei t&n-eas.dois


~ o h r a d a e~ d, c i ~' b ~ f i g a l l f we~4~ ~ v t ~ j u n ~rendo
as, UQI .ílCfii C: P outrh cain 8 unidades); E

R ~ r l l f í c i ~cr?mirciais;
it

Em IP43 :aram aprov a d c ~12 p r a j a t n ~~ e s i d e n c i (18


~ i ~habitaçbes tGn-?as?8

s~'iirado5,3 'buitgalm s' e 3 conjnrrtor s ~ r l d ciitti


~ CÜKI 14 unidades outru cnríi 62; 8

edifl cios cainerciaic: o Ediffcio Rilias, p s o j e t a d ~pela Sociedade Geral de CoilstniqBo; e o

Cafb Larnego,. da ma XY d i 1 3 ~ v e m b rprojetada


~, par Otcsr Oliveira U M O S

Em 1946 foram sprov ados 75 projetos rezidenciais (53 hshits~6est4rrgaç1 S'


zobradoc, 4 chsletc! 3 " b u n g d ~ v se ~6 conjuntrs), 19 edificior somorrisic; e o Templo

Ad'rentists ds rua Sta. Cruz, prajetsdo por Ayres SEIXAS.


Em i347 f o r m aprov d o s 94 pi-njoios r~sidenciais(SE h a t i i t a ç R ~t-rreas,
~ 7

~ , cfiaier~e 3 cnnjuntos); 16 ediffcias comerciais; o Edifício APIP e r Edificio


~ o h r a d o 33

Eel Grande, ambos da Sociedade Gersl de Cnnctniq3o Ltda; a Escda da Clrculo Operbrio;
\

projetada por F.RULLMANN, e uma fhbrica de vidros

Em ? 348 foram apro.1 ad o; ! I 6 7 r c . j ~ : r~~ z i d ~ r i c i a(77


; ~ hab i t a ~ b t ;:$rrcas,

P ~ o b r a d r ?19
~ , chalPrs, 5 'hungalw c' i U ccnjunt os); 22 edificia comerciais; a Cia d e 6tileo
de Liriiiaça; e uma nova r~forrnana C a t ~ d r a i ,d i g a VQZ projetada por '7ictorfnti ZANI

{TQA).

Em !WCi fmsm spmvndnr: RI p r e j ~ rtp~s i~d ~ n c i ~(65


i s kishfiaçb-5 t 4 r i i i 5 , WT,

22 e d i f í c i ~ rcomerciair; e a "Larieira do
sobrada, 14 chalet:: 3 bunga1uws"e 3 c.on!ui~t~c)~

BrasiI', projeto de Pflulc. Ricarda LE'U'ACOV CP9A).


'
Durante este5 rinte anos sna1i;ados. Pelutas sssistiu s um pei-iado lento de
or@lur;$oe de depura@o de rua arquitetura. Uma pcyueria revo:u$a emitiça w apenas
permanmte pelo qual pa55ou s cidude, e que Ihe
pgrte d e um periodo de trsn~f~rrnzçso

conferiu uma nons kionamia, n9c insic cclmisl, 953 totalmente ocl4tisa! mst sgcrs Em

pouco mais MGEERNA, no rnecirio sentido em que o e d e t i m o foi moderno frente a o

passado colonial; por$m, gmda afaztado da n~odemidado ds srquitetuw europ4ia e


corhusiaga. Ums fiove ~rn,uít~turs
que prccurava q d p q g ~ r - ~frente
p n_ urgi int~n~
r~ n 5 ~

fimanceii-a, frente a urna 5ek-k de rnaditicaç5es estruturais d s zaciedzde a f r ~ n t eás novas

npqdes t & t r ~ i ~Ea~s ~ i g i i c que


a s se aprereiítgT aríi a gsfiir da ddcadu d i 30.É deita f x m a
~ r , e Isdo sem n ~ n h u i xc ~ r ~ f l iaperpnte,
que p ~ s 5 m ma ~ n n ~ r i v1zdo fn &~-BF que podem,

deverii, 5 ~ cl-
r ain nadas de e c l i . t i ~ a 5i i a inedids em que ainda buscain a recupi~~-i-a@a
de

elementos da arquitetura do p a c ~ a d o ;e outras, qu~urpodeiii rer chmnadar de KLQEEF~TIS~,


1-13

medida em que b u ~ t a o a mahmdonar qualquer retei-Encie sn p a s ~ a d oe rimriscruir uma

srquitetura apentis ditada pela pratir.idade, pela etcriai-riia e I i a qual n8o lisilia rnai-: lugar
para a decciraçEc7.

O ano de 1934 fui fundamental neste prnçecco evçilutivù, pois: foi yusndo

Pelotas carirtruiu seu pnriieir~edificin ciÇinI mais dp quatm paoiriieiitos (ed. Glbriai! O

C olggio Sants Msrgeridx e s sus primeira residgncia moderna.

O Col2gr c Scr-rkti:dd,!'garidcrrõi prn-ieotado pela arquiteto Astur 3. I'lr'C.EIT .?R.


e executado pelo engenheiro A f h s o GOETZE IR,
a pedido da I g r ~ j Epi-copa1
s Br~sileira;

para servir de institurçgo d e ensino em regime d e internata.

por
Trata-se de um grande bloco retangular de trgs paoimmtss intei-secci~z!r,adz

um corpo outrsnseptodequataopisas que a divide trsnsrl~rsslii~enteern


duas pagB~c.iguai:

e marcaaplano di. simetria especidnr, ,Errss engastamento de doi; 'u Ioco; ue dimensbes
e altura: diferente; podería tornar-se apenas urna operaçfio do t ~rrip~;iç3ciecad-inic-a c a i o
t? cr?rpci ceiitrai nfio ~ ~ E 5:f a~~ h a d 8 5Cumaç,
0 5 5 ~ ~1U B senda que a priricipsl apr~r;entsndo

aspecto d e um cilindro interrompido ou subtraída em ma parw çentral, rpmltando em um

*tamhwn que x r a a a edificaqgo, marca ci acesso princip31, biprerquiza a c ~ n s t i - d q 3e~

i h ~ 1w m a . LFVm a QUEL$ r ~ f c t r q e d sstrerirs da i1tiIizsq3n d~ j z n ~ l s rde t3r1tç


c s n f ~ r ~ -grande
E de duas faixas íetquiiia5 wvidrayadas que C I F F F ~ V O . J V ~ M ao longa dos ti$: p a n i i i ~ ~ f i t o :

r q'ie fazerri a ligaç80 efitri 0 hlc~cr?I ~ l i g i i ~ d i fei ~c7i Z m ~ersal


j Se a f ~ c h e d apni~i;ipal,

~ o l t a d ;para a r u a Anchiet?, @ s!mCtiics e bsstsnto rigrda; o loterol, víiltsda p r u r ma E.


Pedra 11, & ~ o m p l ~ t a r f l ~ fai ~t ef i f i ~ b t r ie~ l&í ~ e i r m ~ n tp~rturbsda
t. par s a ~ n d a 5ceRac d e

púlpito que se pro_i~tsrnlevemente. (Ver ilustraq3a 7 j.

5i Colégio Santa Msrgarids ~ n s u ~ x o;srqriitetusa


u m r i d e n ~ sem Pelotas, cíim

seu desenho preciso, suas linhas v erticsjç c horizontais m a r c a n t s , com Fuaç f a h s de


jsnplss ritrnadss, cem 5!hpl?ul-g- de ~31?tn,GOW? 4 inp5p~radeEL inovadora pane çefitr~l,de
. marieira QUE, aiiida hoje, ciiarna a atenqao pela qiiaiidade de sua arquitetura.

A y~inreiw w~idZ-1cig:que pode ser ct~ariidsU F rnefir~r!-jarin Pelata5

pmjptada por Afienia GQBTZE (c inesrnn ~ n g r n h ~ i r rqsu p ri~n.;txii', Q Santa

Maugarid$, para o Sr. Junius jsic) E.F a r c ~ l l ona


~ , rua Almirante Ban-uso ecqiiiiya Er. de

Butíli. CTerilu5iraqOio C) a r irri~diala,pode ser relaíior1ada ccm a arquitetura r e a l i z a d ~


p c i r G ~ c i g c ? r i 7 ~ T ~ ~ ~ l l C Hem
P ~SãaPaulci,
l J I H ~ , no r'im d a d&cadad e 2G. @i1
porAdolfLCi OS.

m i l Vieria. na d4cada de 10. Uma G E ~ T ~ ~ P G S 8-iimTibtri~a


~<~D elab ~ r ~ - a í ESC~I-F
a ~ 1 - jf o
~ de
~ n

v a h m e s ririiples, reroi?;dos e e t c a l ~ f i a d o r( que danam angeiTi a sac-adas, terraços e at7

p6rtica do onb-ada); completamente d e s p r w i d a di eleirientcr~decorstivos ( 56 pei-mitidos

iia ferragem da porta prj~iciyal);e coberta por uma laje plafis, toda d a protegida por UII-i

guarda-corp o (espgcie d e platibandaj em ferro, que se repetis nas sacadss, no terraqo cobre
a gzi-sgein o iio pártiso de entrada. A s jarielas, iric1usP~ess do canto, distribuism-se

livremente e assurriiarír d i r n e n ~ e ~e s desenhos distintos conforme a f ~ i - i $ g od o

compartiin~ntaque ilummsv arn e/ou V entilsrr sm.

A a d o ~ z ode;;a; ;c!uçber- a5sfgurGu ao edificro u x a aparencia comp I&tai-fien;e


incoi-riuin para Pelotar de 1934. Internamente, po~-Prn,GOETZE reproduziu o prtquema
tradicional distnbutiva da " ViIlas Be~tdenciais" spttulo IIj,i;OiX a; yuais ~ ~ C B V bastante
S

familiarizado. zoiloarriento da funçbes, hiersrquizaçgo do programa Ue necessidade,

i n d ~ p e n d 8 n c i ados dinwsos ambientes e a rraIc?lizaqBcr da :da d~ jantar - que neste pradin

recebeu uma janela q u e farmav a um anguro obtuso corn a saia.

Pode-se dizer ainda que a ~ h r a For


, mais piolíeii-a que porsa pai-ecel s, 5 ~ t m
rliioida alguma, r e s u l t a d ~da ~ i o l r i ~ da
8 carquit~turzr ~ s i r l ~ n c idas
a i ITiIIas, cDrii s aplicaçB(!

de alguns ccinceito~funcionalictas - toma a i c l h de que a beleza de uiiia fachada d w a

renilttir da sationalidade do plaiíta - r cokii a aLaliq8~dcs ~ 1 ~ 1 n pder.orativos.


tit~~

&.o contrArio da me*e WP.RLEbVCHIK, que x partir d s " Cssa d ~ i!u; Yta.
Cruz', pbdt. aperfei~oarsua t$cnjcs e çua arquitetura. GOETZE projetiiu Liiila i-lava

resid@iiciaem 1935 í t m b &rn j i demoiidsj, v ~ i n h aB de 34. pfer i1ustra;ãc 5'). FTo eiitantc.

fci evidente a retra~godas propostss rnoderni:tss. O esquema de plarits 6 a mocmo,

enquanto a c@bwturaplana foi cubdituida portclhacio ei-n viris5 Aguar, a simetria voltou a

dominar a m m p o s i ç 3 ~e a sala de jantar voitou a receber :ua "bom-vsrinindaw* tradicional.


ilu3raçBo 10 -, adotando riw amiente a rnPsitla p Ianta d a casa de I qI-4, rnas reaãnirninrla

completarilente na fachada a srquiietura de i ~ t i l o r :propnndo-a


, ctrr11UWI asp?c.tn " coloiiial"
nu 'COM mntiwe5 ~ ~ r r i l h a n o<~t '~ ! h e 5d~ h ~ r r nem t o i ~ n 9de ppit- r l pornha,
~ axlijnc

d ~ c c ? r a d n iqusdnll41islas,
, r ~ l u n s ctoiyas, c a c a d a ~de p6lpit o gradeada:, 3rcm p Jenos etc.;:

das plaritai hsixai e r-quPn-~ar?ipcil6gicc?-, PxtPrnsmmtP o rnodem~smci-- yai-e GC'ET2-E

- n&@
pãctnua aperias d e r í r ~ i su ~ r ao ~ ç 8 0eftilictic~dirponlv ~ 1 nu ~ m
' ~ s j da ! e m a f~rrfia

cem que prajet~uB Ç prirfteii-as resid$ncias "riiodem~ar",púderia prt3j~ii-las" c o l ~ ~ i ! l i a i s " ,


cslifomia~ias"," m e x i c s n a ~otc.
"

Ao Ç o l $ ~ i r !Santa IrIargaridfi e h i c s ~ a sm a d p r n i ~ t sde


~ GOETZE JR.

seguiram-ÇPinlrrnerxs outrss retidEncias e pr6dios pub iicos, tarnborn identificsd~ccamn

rnod~rnistas:a S o c i e d a d e C o q e r s t i n s " Unielo 'iissl" (1 @34j, con~truidspor Gurt

RKEINGANTS na A v . Euque dp Y9xis~-5 11: D P ~ x - H o t e l(103S), prnjet~dopela firma

HkESSLEF, & WOEECKELTIJAna Praçs C PI. Isbrio; a edificia sede do Sanatoria


P~dm

atual Clínica O l i v @Leits <1?3Uj, c ~ n t i u i d apor Affcinssi GQETZE -TR; a Cel$gia

Estadual Asãis Brasil (15'39), prajefadr? p w f a l o Eaptista PIASTCA na rua G o i i q a l ~ e s


\

Chaves ~squinal3r.Amarante; a sede do Clube Liiaírlantirro; (iF40j,conrtmida por A1b~rtci


Sarnpaic na m a Gençalnes Chave;, 955;a Temp!o Adv~ntixtaC1 C'46 j,projetada p w Ayms

SISEAS na rua S t s . Cmz, 1973; P e Laneira dn Erazi1 (1 9 4 9 , p r o i ~ t a d apelo eng. Eiaula

Ricardo LEVACOV na Av. Duque de Caxias, 1MA 14. (Ter ilustraqgo 3 1 j.

Destes programas, h s s f a i ~ it1~1 ~ 0 ~ 1 i i l l i 5apríe.c


, ? d ~ r i l t í z ap n d ~ser
n T ~ m p l cA

comparada com w w a s constmq8~:religio5e~ zcii~stniidasn a YnPsma Pp acn: os templos

batistas d a >..r. Duque de Caaiar, 565 (1 Ç32) e da Av. Eento Gnncalves (I Q 3 q .

de pequeno porte, basesnte simploc! icr?lsdst no teireno, recuo de sjardinrinierits de 4m,


2
80m e dispo~iqgod e aberturas identicas @ ~ i - t a
naves retanguisres com apmniinadafii~s~te

princip sl entre duas janelas e nave única iluminada por sei? aberturas). Pasgm cada um dos

templos sprezenta uma fachsda mmpletamente diferente da ciusrs. Cis Patislas possuem

a s p c t a eclcltito COM elementos de docara~gocaracteststicos d a srquitHura religiasa e corn

arcos plenos em um templo, e ogí:~ais em outro. Jh o adventista suprimiu tcds s deeorsçficr


extener, ~?lSz!it~indo-aFPT u m a fachada r l e t p ~ j a d a ricalonada,
, toda revertids d~ cimento

e mlça e tenda cobre a porta inzcri<2a ccrn a i Gadicimai; letra': ' m o d ~ r n a cPergunta-FP
~.

m t a o quais ns inot/lrc?xque lerraram Ayres SEIXAS a optsr por uma siiiípliticaq80 t 8 o

drkrtica na mrineirs d~ p l g k ~ r v9 Fua f a ~ h a d a 7Maiz um3 vez a modemidadc d s s

construc;i3er aparece ct?rno uríia q u e t t n ~fie ~iiííple:~scoll-18


entre " a c a b a i i ~ t i i t oestilistico"
~

Esta v n n t a d ~de 'POSFU~T i r pr&dia rnadornt?' ficnn t e m b h


nu ~ e n ~ t m um

w idente quando ie ~ ~ t u d a0 5mp r o j ~ t o 5d e r ~ f o m ea aumentos


~ protucaladusiia Pref2itura.

Aa t o d chegam
~ tifiriiiin~wde 2269,e podem F P r divididnc: em quatro grandes gmper: Urti

primeira. que coinpreendo toda o tipo do sumonto P mehories na5 hsbiraçber (numerei d e

pavimentos, ~onstniç3cd e garagem etcj; um segundo, que engloba sr-reforma5 docriwmtes


de e x i g h c i a s legais (tonstmqHo de calçadas, de muros, drl marquise;, c o l o c ~ de
ç ~calhas
~

e tubulaçbes etc); urn t ei-ceiro, que aharca ar rnelhoria~de crrd~rnhigi8nirs ou de conforto

arnbientsl (ccntniç50 ou sdeguaçáo de b anheíros internos, contmçEo de tlarabbisr em

antigas alcorras, tran~funnaç3cld e a l c o v ~ sein h r e a ~dr luz, aumenta das dimensbes de

a n t i ~ a4rass de luz etcj; eum quarta que reune todo a tipo de obra? Iraformas ou aumentos)
\

que visam sobremdo, a unia melharia ou rnodifi~aq%o


de o P d m ~ f i P t i c a{ m o d i f i c ~ qtotal
%~

dcr ~ssilade uma fachada; sihstituiçao de p latibsnd~svazadas e d e ~ o r a d spor


s outras cegas;

r~rneqBede elementos decorstinos aplicados &r; fechsrla5; conti-r~qgod e jan~!as d e canta em


cornpartim~ntcisque j i posr-uiam aberturas em número E dirilen;ãe c u f i c i ~ n t ~ ;

c icardos da coristniçao, priricip alrriei~tede arestas junta h porta priri tipilj.


m ~ d o n d m ~ f i id~

Em 194- e ar?, Juliç! DELAMBY grnjetou para ci sr Ewtol ina Machsda de

GIi~eifauma reddgiicie na r u a Sts. Cruz nQ E09 Tratava-se originalmente d e uma moradia,

t e yfidfi ii projeto, C 0L.ENLAL (díln que tirlha niuita FQUL(?, paroctr~daríruit~M E ~ U


ZM A

residencia d o zhernsda ~ c t i l r !"MEXICP.NFU). Cnntudc. o yr~prietlriaprotccalcu um


novo prnj?to, ou fiíolIior dizendo, um pedido d e alteraqgm d e fachada do prqieta d e

DELANQY, rnudsndo-C completamente d e cmcepçBo e inclusi~ede respons8vel t h i c o

(sng. olram SEARES FILHCi d o Pcrtc P.Iegro). 5i n x c drsenhc eccondou a telhado -

antcs aparente --modificou a s abertura5, a c a b ~ uc m @ c amamentas, conferindo h cantmçeic?


mfi sr i@'ino,pesadn c n m p l ~ t q ~ mntppo ~ . t 40 mai~rnnd~rnci
o dn prnpeste anterior: mui?~!

do que O projeto original.

A q e r a $ o realizada pelo :r. EeiTc~liníiPliviira d~rnonstraclaramente que n8o


exi~tiqnenhuma P a s ~c @ i ? c ~ ~ t uou
a l tebrica quandci das escolhas estilfsticas, dominadas

unicamente pela gosta ciu m o d a . Coinn acoilteccu quando da abar~doriodas solu~bec

ideritificadas com B a ! metade do s k u t o XIX,mais uma v FZ podemos


~ r q u i t ~ t u i ~- aü I ~ i i l na

idc~tificarem Ei~lritsr:t r k níveis distintos de contmqbps:urn v ! I ? ? ~ v ? s que


I ~ Rç~~,n o s p o n d ~

à!? corihm~5esque ~afi-craii.rmndificacbeç w refonlras o psssaram a apresentar fachadas

madei-nas; urll prfv~lvi~riral,com edificar;8er J A ~ u n s t m i d e sc o m acy pctc Pxremci i n o d ~ n ~ ç i

ma+:internamente rnontctxla os padrbes ecl&ticos; o o afwl ~ ~ a c~il'truçlges


1, que eram
c o n c ~ b i d a se cilntinhsrn toda? as cond icbes pxteri-ias P iiitenias esstnciais de uni pridir,

moderno.
O própriri CVdigo d e Gonstni;plec d e I t'3Ci refletia este espírito eclotico:

Art. 50 -- 6 liore a forma ou arquitetura d o edifício, derde que tenham sidm abservadat a s
condiçaos deste CSdigo e que o çunjunta seja harm8nic.c o e$t&tiço,
ycde~do

ser ailoiiitfbas p ~cjefri; de edr&flciaexpec~ai;de ~ L I K ~ ~ J Uestilo


PP aq~'ferb~lico,

edifiçim este? que, afsstsnda-;e ernboi-a, dentro de uma t a l ~ s 9 n c i aacpitlivel,


\

das disyosiçfies em . = i g ~ rre;peireni


, as rpgras g ~ r a i sda tonstm$%omoderna.

Art 53 - 5 onico - S ~ i - ãindicados


~i nos projetes d a s fachadas as corss a serem adotadas,

n 3 S~P Y ~ Rper~~rfrda
R ~~r3tu.w
a'e ~ F C M L.r710riw
, a ~ ~ ~ u i t e fcom
o n iGOJFS
~~
div ?nas, fiem o li56 da car b r ~ n c n .

Art. 153 -- 5 E - Ai. ~ ~ i - ~ i m ç fde


i e svila? ocupargo fundos d~ t m ~ f i o c :mj85 frer1te5, 110

dos 1ügradcru1-cite ~d:llicos, ü k ~ l e ~ Z


aliriham~i~tçi c mi~l4patfc5pci" rfirL?Iciasfifs
S$.V

agrrra'dwl ezrilc u~guitorflsi.ivc...

As questbes ref~reiitesa escolhas "isti1ltticas"octraram-se mais p &mentes

qumdc furam analissdos as pr9dios destinsdoc. 9 h a b i t a ~ h o .Iloc 1240 prrij~tosnavos,

prctocoladc~junta 3 Frrefoiturs lduilicipelf 02' (74%) eram hsbitricionais. dcc queir z

maioria reproduzia os padrbes e erquerfiaF de fachads ~ c l $ t i c o(utilizando


s as mais variados
elementos lexicais extrafdos das mais d i f e r m ~ t ~$pcccs
c e regiõecj.
Os Psquiriia; tipnlbgirrrr tradicionais dos p ~ r i n t ' n ra n t i r f a r ~ çforam mentidos,
prãticainente, serri. nenhurna transf~ri-IIST~O,
ou :aja, t;~fiti1-~ua1i7, d a 5 do
ã Cpr ~ 0 n ~ t t ~ i cara5

FORTA 6 SA&TELA,de SbEL4 P6QF.ADA P de P4CFAL:A IlJTEIRA,

1Jo entanto, a r resid@nciait & ~ e s~ o~ n t r u i d am~ b r ~c4 li:-~ti~ec.


dos lotes PIOU

com recui? lateral ali andoriaraiín oc doi5 e~qu~lrilaf


gerais da ~ . o i i i p f i ; i ~ h [de
3 fachada ~egiindo

o n b - 1 - 1 ~ de ah ~rtura ar ou Irripai->I, cara flerf~tico: da F'iriie110 P ~ r i o d oE c l 6 t i ~ ü .


r5 esap arecerarn as elerrientas cirnai-ri~i~tais
classirni (t*tilu:as, falhas d e 9 c m t ~ pii'?har,
,

vasas erc->. os fi-anth~st. p i l a s t r ã ~ passaram a ser u t i I i ~ a d c 7dp


~ m a r ~ ~ i mais
rs livre.
arsim6trica E, na ~ - f t ~ i ( ?da5
r i ~vexe:. tcrfiaix a d i m ~ n 5 3 0d e aper~asuma dar abei-tui-3:. 0 s

capitPis coilipbsitcc fzrsm cl-ih~tituidospai- cutrar que 1130 z a r r e ç p o d ~ i ia~ uma ordem

diteminada (vsriandu eiitre motivw florais ~IUgenrri&ricr?r), e ac abertura5 recebWBm

c s i ~ i i h e bastante
s elaboradcs. com dezenhc tamb4m geoinPtriccs. ?Ter ilustraqBet 17 3 13).

A partir d o inií;ici d a d s c a d ; d e 4 0 oc el~rnentor.orliarnentsis forsm

completamente suprimidos. c s? r e s j d h c i a s parrsram a ser caracterinadãs p cr sua

sirnpiicaç3o formal, pelos rev ertim~nto;l i 5 0 5 ( ~ r mtra$ alhos de maszs), ori em ciinentn e

inica ou em c i m a t o penteado; pela marcaçgo d e a!gurnas linha: hwizm?ntais salire a s


platibsndas (totalrn~ntecegss), sobre se; sboituras cj,equena~rnarquise:;~ ou sob 05 peitarir;
\

~ ~ ji;nta h; Ijonas principaiz r e a a d s s


e I, elo arrodondammta dos caiitris r r í os ela r ~ l a @ oao

restante d a fachada (ver ilustraçdes 14 a 1T;).

0 s palacetes de l.ZOFIPaI3-A- IFTEIFA e d e POFAO ALTO d~ixarswrde ser

e a opção de moradia para as c1a;ses


~~rrtiuidaf: abaztadas se restringiu As VILLAS:

$obrado!) tiu hs G M S ~ Xt&f.wc:~ireJfldrs !-TO~ ~ F Y " E PF IPM


B ~ i i o i Bs uiil jardim. Erlas, al&md o

ref~rgnciaa uma determinada região {colcir~ialirirasileira, ~spanl-iol,sev ilhaiio, i-riexicano,

~alifoinisiia,entre nutr~?),QUELnariavafii segundo a u i f l i ~ g @ ~em


~ ! rlmaiar íiu menor grau,

do! seguintes elemeiiros: v s r u i ~ d a sem srrc,. tclhsdos h vistz, zpliquej d e p e d r s ~in-ogular~s

sobre o reboco, molduras &e tijolos ao redor d e arco: cu aberturas. sactidtic d e pulpita,

grades de f ~ s r otrabalheda, nichos p ara c o l o c a ç ~ ad~ ecthtus nas yaredec zlxtprnss, teittados

Internsmerit e, as casss t6rreas jsoladsi procuravam sdaptar os esquemas


t r s d i c i o n a i ~ de moradia so: nova5 tpmpa:. N n entanto, riSa apriozentarsm nenhuma
. .
inarr eq8n que rn!n!r~rn~rpp-ys q r i n n i n l i d s ~ g nd e uma srquititiiia zr!ad~niq.pr!nciynlm~nte

;e cai-i~paradastom as Viiia.;. "As ;olui;Bzr ri;ai! c o m p 1 ~ : a ~tpriam q u ~a g ~ a r d a i -B F

oíjcif'urridades cui-gida~csnt a aivpliregRá do ~~íir;iacnia


m i e i t ~ ~ ~qF-F:EIS
r c n FILHO, lP?S,
78) -grifo nosso.

Ainda d ~ n t w
d i uma tendenc.ix pçl&tics desenvolveraiLi~-se
ar EIJ3TGAL.QWS.

A palavra "~iigalorí.' t e g e egrigefi ita fildia e deriva de "i?


Zngl2 ~ U drsigileva
P caras Iiai:.;gs

com g a l ~ n a ou
l varandas pm sm r ~ d n rP ~ ~ F Ç
R 5I~U
1utiilzada
r po!@scnE0111zsdn~~~
?~E!PIPS

para ifidicsr pequeiias residF~içiasui-banas d e um pmimerito e para difel-eiiçif -Ia: d o s


" cottageç" --pequeriar casas luraiz. Nt7 E i a ~ i l9, e x 7 r ~ 5 5 8 0fi)i apofluguesadu p ara "kbaggald"
- "ppoqu~nar ~ r i d $ n c i ap i u v i d s d e ;*yi-wldg zipendrada! ?i-etonziazsrnente pitorecca e

gisalrfierite levaritada erri b aiwoc da5 ~ ~ d a d e s('CORONA e LL:brlOS: 1-7 2 . 6C). OF

b u n g a l o ~ 5I-epreseiltaram apenas mais u m a opç3o pare m ~ l - a d i ad~ clasie ingdis, q u pcdis


~
coritcir com ui-fis pequena resid?ncia, roproduzii~doos inadelos de h a b i t a q ã ~bueguesz em

uma escala reduzide - jsrdins, chawiii~trs,ec,tiloci etr.. w i!ustrzq6~s2.2 a 24;).

Psrzlelarnente h pw liferaqgo d e inodrlos habiiacionaii: identificados corri s

reprnduçSo de estilo os mais variado;, der~nvolneu-sedesde 1 934, uma arqui:c:.jt-a


rec~nhecidaconto moderna e que, coma foi citado; s t i n ~ i utsnta obras particulares como

pirb licas. k a op6&.7 m orkrf;ada arguitt'r~i~ii


pcl ~$cnseE que p @ri:-~ite
falar ~ i i iTer~er
~n

F e d d - ?Erl&.;o QU ,3nmei~oBerlada Mc,?rEmo 2; aiq~ite:tir: F &!o:fn;e.

Uma arquitetura de ~ ~ t e r e ~ i - ~ +sirnpies


~ ~ . t i - e~ aelprnentar. que utiliza rrcillirnes
defir~rdoçe puristas, que adota prorociirnei- tos aditiu os, que explora o e s c a l o n a i n ~ ~ tde
o

massas P que T P ~ U E ~EUíi?rnsa$iù ou ~ m a m ~ n t a q e sl o~ P ~ U P f~ rZi E


~ de
~ 7a~~ a b z r f ~ r f i31
t~,

1150 de 1Prras padronizadas (letrss h m n d ~ r i i i ~Pt 3_ !il65?mF


~ ~ " ~ de b w d e h . CV er 1 1 u ~ t r q P i ~ ~

25 s 32.e 74 a 37).

D a pQniQde vitta d a s relaqbes corri 0 Icie: spre:orrta recues laterais, rpcuos


frontais de a! srdiiismento <iiiclusiv e em prodioc industriais toino o d a Lsneiw d c Ers~il:)!
e inanténl urx rígido paralelimte com 0s limitei- da telrene. o que! segunda Nrrt01-Gou1alart
REIS FILWÚ (1 97s) indics uma ligaçgo com as p s d r e e ~das
: coilstniqoes tradicinnait, ma?

que, ns verdade, em exiggnçia legal do Cbdign de Conctil~$eç: de 1-39 ( ~ r t 37


. 93").

S e for felta uma stialogis eiitre 95 n o v e c ~ r ~ ç t e r i t t idac ~&:UVA


~

ARQUITETURA BRASILEIRA listsdas por irsles BEUAl.ID ji 9EE j - arquiteturs do


concreto a m a d o , a r t ~ s a n s lr. ~ c i o n a l i s t a simh
, 6lira i rlq rfi~nunientalidade,d a plasticidade,

da simplicidade, da leveza e da rjqueza d e t ~ ~ a t --i ~L 8O M B - 5p~ c - r í v ~ oi b ~ e m a r ;cibr;r


, a

arquitetura inodema y r ~ d u x i deiii


~ Pilt?ta:, o ~ejiuintp.

1. 6 uma ~ r q u i t ~ t vde r?rectsizeda


r s tijolos r l p 114w~i~ ela utilizeção. cnnstantp, de -= l ~ t : m l a s
'-

estruturais siwiplei em alvenaria portsnte, x i " f ~Unia explcraç80 est+tica. Em pr$dios cnm

doi- parii-firntos OCOITW O e i ~ ~ p de


~ Pum i paredes portafites sustentando
g ~si;:~ma i l l i ~ i i de

vigas e l a j ~ sd e concreto, e nos ~ d i f i r . i em


~ r situra o Pinprego de WI sist m a dp rr?esza ntiv a

(lajes, viga? e pilares);

2. + urfia arquitetura arirsanal. na t j m l existe uiila rojefç%od e ~ I e r n ~ n t npadrnriizedns


s

pre~i;t9er.tes,muito m s i der?
~ ido h dificsildsdo d e scessr~3s d~ . noc os
?r585 t e t n ~ l o g i a s sas

rílatenais e a produtos industrislizadar, do que pw um dorninia d a per~arialidaded a

3. $ ulns srquiteturs que i130 burca afiimoqYo att-ave? ds. n o v i d a d e ou d a ousadia: trabalha

com mat errais simp Jes e dispnnieeis, G Q ~ e?


~ Iementnz t r a d i c i ~ n ~P iflpoigda
~, mn 5entimento5
de ordem e equiii'ario regulads ~ c i razaa;
a

4. $unia a r q u i t ~ t u r aaa qual riSo e x i s t ~uins T?on:ad?manifestada de d a r à s obra: um sentido

s i m b b l i c ~explir.jt~,mas uma canstantp b u x a d e csrsct~riuaçdodos prgdios e da

5. 4 uma arquitetura preocupada com a apargncia externa das obras, na0 no sentido de

auto-afirmeç8o eu de h v s m r ~ a l i z ~ p 5 ~~~r. :p e t a c t l l d i - e cm,a 5 sobretudo visendo h


durak~lidadeda conctmçBo, a Fua boa exemçgo Q a sua ficil ir-ranutençãa -- postura

n e ç e s s b r i ~qusndc? r e t r a t a d e uma art$uitetura a d a p t a d a aa clima d~ P ~ l c l t aPor


~ . issc, Q ucc

d~ cantos ~ r r e d o n d a d o c .rnarquise+, r n e t ~ r i a i ri i n b r e ~@riric-ipalmente junto 805 B H ~ ~ T P S

tPneos que são iilais hmídos), nrgarfiacras d e boa qualidade acriscidac. muitas v ezer, d e

p3 de pedra w miça jfi que d i s p ~ n c sa piiituraj e a rojeiqga dnc; grsnd~c.panos dp síidre

(5ub~tit~lldo:ar mnjuntoc d e ezqstsrdriss de ferrn);

6. !I uma arquitetura, como jB foi visto? d e volume: retaii-plares bastante defirtidoc, puros,

sirnple~e cuja piactícidsde n6o resulta de uma pesquisa formal ou d a ~xplara$ãodss

qualidades e:t@ticss do- mstorisis construtivo!, p rincipelm ente do concreto am~ado(56

utilizado com fins eshunirsi sj,


B p r i m ~ l r aV i5ta. Sua r n i p i r a ~ B nna
T . @ uma arquitetura de " ~ l a r e z pa erfpita: c.~nlpr~msIrr~l

base da figuras simples 4 s e n ç i ~ e tanto


l no tratamefito d e v oiuinas T das massa; quanto da:

r n p ~ r f í ç i ~(FF,UPIWi3,
~' 1sal, 3773,

S. 4 uma arqui!pturs t ~ c t @ i l i c . enn


, m t l d o que lhe 6 dzdci pele tratadiitirs c ! Q $ ~ ! G R , ou seja.

de urria G O I ~ S ~ I U çclidament?
~~O ~ u 5 t ~ n t a deaque deixa errid~ntea s u a r e l a ç k rnm a solo

ila qual SP 8p6ia - p@rtantcR


transmitínd~7UM^ idgia de p ~ s Fc d e deiícidsde, se compara

com a V~wezaVdaarquitetura ~ C ? Ft q i - i ~ c n : . ~ ;

g. + iínsa arquitaura "asisptica"! se 4 QUP se pude utilizar ecra ~ o y r ~ s s para


% o carsctwizar
uma arquitetura. 3 des~]'jo e x p r e s s ~de realizar Urria srquitetura ~ I Y ~deP P X G e 5 5 0 5

oriiamentais e dar referencies ds arquitetui-s do psxsado, foz que a preocupz;fio com a

Vdetorsqaon f n s f ~ ç. a r ~ ~ l i z spd~~r 8a de "bom deienlm" ou para a busca da k~e1ezados

acers6rios e açarnenios irnprescindireis de ums obra @:t.en~zisr,sc,


grgdic, cùrrimáos, portsc,
etç); na utilizaçãa d e materiais de reveaim?ntos t o m quslidsda; ns sdoçgo d e Vlekas

padronizadas' atrav6s das quais eram indicadas o5 nr?rnesdos pr$dioi piiblicns e sinda ne

constante ut ilizaqdn de mastros para bandeiras - inciu-ive ein e d i f i c i ~ shsb itacionais

(reflexo da situaçaa politica nac.ianal).

~ ARQUITETURA CARIOCA,
S e compsrada CQrn s s c a r a r t ~ r i r t i c ada
",
VERTENTE. COREUSIRNR, definida; por C a r l a ~Eduardo Dias COMA5 (19S7a),

p d e - s e afirmar ;obre a arquitetura "moderna"produzida em Pelotas:

o arquiteto j A ter lançado a grande maioria das propostas e p~stu1aj.o;que çaracterizariam

l u a obra e a arquitetura rnurtdial da! dsrridar po~teriçirrs:as caca5 l70bdINO (1014), as


I'
irnmeuhl~s-oi!Ie~"(2 -221, Q livro " 77 erc U ~ APr r , h i t e c t u r i " ( l o2.32, as 9 r r q a d m

reguladores"(j19231, o livrn "Urhanisme"(l1i2.1),a: TCincci Pointoc d e Uma Arquitetura


Pi3admam(1 92.62, a "Tilla S;einn (I 927) e a "::illa Sa.iroieU(1 929).

2. t uma arquitetura que c e fez B insrg~md a elsborsda pelo? "csriocs~'o qu?, portsnto,

ignora os postuledos tetlricos de Lúcio Casta -- F,az.ties da Nova Arquitetura (79341,e a

contriliuiçia, edificada, d~ seus c o m p a n h ~ i r ~ s .


As duac csrsctei-f~ticscitadas p o r CDMAS 56 iriam aparecer a partir d e 195 0,

difundindo-se lentsment~d ~ s d es dhcsda ~eguinto.


Cnm ci cbjorilrc de ~ o r n p l p t a ri n f n r n e ~ f i i s co!ltidac. nc? t ~ xo,t cnmprntiar

hipbteçec: e r~fc-ar coi~clusbes.segue-!e ui-ns c ~ t p & r i c i fde


l ilustraçfie~~ J U Ecnnternplam

existmtes nr?Arqriiio ris Pref?isura Zidurricipa! de Polctas e qup, nn


p r c j ~ t t 73rquitet8ni~t?f
~
çnnjunto, exwnp!ificsrn a P M C I U ~ B O a r q l ~ l t ~ t R n d~
i c ~P ~ l o t aduranre
~ os anos de 1930 a

1949.

T c i d a ~as plantas baixas forarn redeseiihaclas ~ r c a l al/SOC! i a 5 rivectivas

fachada5 roprciduzidss e i-qcluuidas, dos originair;, em escala apmxintsdet 1JloQ - c o m

exceç8n de tndar a5 perveciivas e da fachada d e "Lar~eirado E r a ~ i l " que


, pem~ianeçwam

sem ercala d w i d o ao tamanho dcs derenhnc. ~riginais.


Psrs s zprerentaçgo dcs projetos fci rnantida a nomenclstcirs utilizada nas

o r i g i n s i ~e fidotadas ar seguintes legendar:

b --banho

ç -cezinha
GO -tOP9
d - dormit6rio
de - depásito

e -~~trit6ri~t

g -gabinete

ga - garagem
h -kall
j --jantar

5 -sala de estw

t - t m - a ço
P -vestuArio

sac- water clocet


7. n ~ ~ SANTA
) RIARC;AKII)A"
~ E ~ (1934) ~ ~
TI
Riia hclücta csqiiina D. PC~CC?
Resp. Tkcnico: ATionso Goetze Jr.
8.A. "RFSIQ~~NCIA DO SR. JüNlUS B. BhRCELLOSw (1934).
Rua Barão de Bunii esquina Alm. Barroso.
Resp. T&cnico:Affonso Goetze Jr.
\
8.B. "RESID&NCWDO SR. JUNIUS B. BARCELLOSn (1934).
Rua Barão de Butui esquina Alm. Barmso.
Resp. Técnico: AfEonso Goetze Jr.
9.1%.m ~DO SR.J O S~R.
~ ~GRANDE"~(1935). ~ ~ E
Rua Alm. B m entre Lobo da Costa e E. Butui.
Resp. Técnico: Affonso Goetze Jr.
9.R. "RESID~NCIADO SR. J O S R. ~ ~GRANDE"
Rua A h . Barroso. entre h b o da Costa e B.Butuf
Req. Técnico: Affonso Goetze Jr.
10.A. " R E s ~ D ~ ~ N cDO
M SR. ANTONIO SARAIVA DA COSTA" (1940$.
Rua Barão de Santa Tecla sln9.
Rcsp. TGcnico: Affonso Goetze Sr.
DO SR. ANTONIO SARAIVA DA COSTA" (1940).
10.B. "RF,SID~~NCIA
Rua Barão de Santa Tecla s/nQ.
Resp. Tkcnico: Affonso Goetze Jr.
ll.A. "RESJD~~NCIA DA SRa.ELYIRh 5,PIEGAS" (1932).
Rua XV de Novembro, 9 12. Resp. Técnico: João Maria cle Miranda.

Resp. T d í m h : Ayres Seixas.

I I I I

U.A. "RESID~NCIA DE AMADO DA SKVE:lRAw(1935).


Rua Gal. Qsório, 1019.
Resp. T6cplico: Manoel Andd Sobniilio.
11.B. "M S I ~ ~ ~ N C DA
I A SRB.ELVIRA S.PIEGAS " (1932).
Rua XY de Novembro, 9 12.
Resp. Tecnico: João Maria de Miranda.

U.B. ''RESID~CIADO SR.FRANCISCO LAMIEGO" (1934).


Rua Gal. Osótio s/nQ.
Resp. Técnico: Ayres Seixas.

U.B. "RESID~NCMDE AMADO DA SILVEIRA" (1935).


Rua 431. Osbrio, 1019.
Resp. Técnico:Manciel AnrELé Sobrinho.
I??

14.A. "R E S H ~ ~ ~ N CDO


I I ASR. FORTUNATO E.MACHAW" (1937).
Rua Cal. M f i osJnP.
Rcsp. Técnico: Aííonso Goeae Jr.

15.A. "RESIDENCIAS ~ R O P R ~ T A R I (1943).


O~
Rua F b f . Araijo slnQ.
R e q Tg'éinico"Ayreç Seixas. '

16.A. "REsIDI?,NcIA DO SR.J O S J. ~ MARQUES" 11946).


Rua Pe.Felicio slnP.
Resp. Técnico: Antonio h& Sobrinho.
14.1~R ~ ~ s SR.~
DO FORTUNATO
~ f Ei.MACHAW~ ~ ~ ~(1939.
Rua GaE. M r i o sluQ.
R a p . Técnico: Affonso Goetze Jr.
--
Ir-

1s.n. "RESXD~~NCIA
SJPROPRIETh m (1934).
Rua Prof.Aratijo slnQ.
Rwp.T&mico:A y ~ e Seims.
s

l6,B. n ~ F S I D & NDO ~ ~ SR.


k JOS~?S. MARQUES" (1946).
Rua Pe.Felicio slne,
R a p . Técnico: Antonio André Sobrinho.
17-A."R~ESIDENCIA DO SR, ARY X. ARRUDA" (194f5).
Rua Mweira César, 362.
R e p . Técnico: A y m Seixaç.
\

I AALBERTO F.I K ) H N S N (194%.


18.A. " ~ ~ E ~ T I ~ ~ ; L~ IN0 cSR.
Rua Barão de Santa Twla esq,Major Cicero,
Resp. Técnico: JUlio Dehnoy.
17.B. "RESID~~NCIA DO SR. ARY X. ARRUDA" (1946).
Rua Moreira k . 362.
Resp. Técnico:Ayres Seixas.

18.B. "RES~DÊNCIADO SR.ALBERTO F.BORNS " (1949).


Rua Barão de Santa Tecla esq. Major Cícero.
Resp, Técnico: JiElio Delanoy.
IP.A w ~DO SR.~ R O~ T A LEITE"
S ~ ~ (1943). ~ E ~
Rua Alm. Bamiso esq. Barão de Butui.
Resp. Técnico: Maurício Villar.

20.A. "RESIDI%CIA DQ SR.TFXSDORO MÜLLER"(1943).


Rua Mal. Dedom s/nP.
Resp. Tdcniw: Bemardino Ferreira.

21.A. "REsIDI?.NcIA DO SR.MANOEL DUARTE" (1949).


Rua Gonçalves Chaves sJnP.
Rcsp. T&cnico:Curt G.Rheingank.
19.n. "HESID~~NCXA DO SR. ~ R O T A LEITE"
S ~ ~ (1943).
Rua Alm. Barroso esq. Bafio de Butui.
Resp. T6cnico: Mauricio VilIar.
-. ...--.. - --
- -, --

20.n. " RIESID~~NCIADO SR. TKODOKO IiZiiLLER" (1948).


Rua Mal. Dcodom sJnQ. Resp. Tkcnico:Bemardino Femim.

21.D. "RES~ENCLQ
DO SR.MANOKL DUARTE" (1949).
Rua Gmçalvw Chaves s/nQ,
Resp. Técnico: Curt G.Rl~eingantz.
22.A. "BUNGALOW DO SR, F. MATTOS" (1937).
Rua 16 de junho (si@slnQ.
Resp, Técnico: Ridrdo Sinnort.

Rua Andrade Neves, 1059.


Resp. T6cnEco:Alberto Sampaio.

24.A. "BUNGALOW DO SR. ALFREDO ETCHALUZ" (1948).


Rua Alm. B m s o sJnQ.
Resp. Tecnjco: Maurllio M. Villar.
22.B. "BUNGALOW DO SR.F. MATI'OSN(1937').
Rua 16 de junho (sic) slnP.
Resp. Técnico: Ricardo Sinnott.

23.R "BUNGALOW S~ROPRIETARIO~ (1931).


Rua Andrade Neva, 1059.
Resp. Técnico: Alberte Sampaie.

24.n. "RUNGALOW DO SR. ALFREDO ETCHALUX" (19411).


Rua Alm. Barroso slnP.
Resp. Técnico: Mxunlio M. Villar.
25.A. "RESID~~NCXA DO SR.F.P. MON'IXIRO" (1939).
Rua A h . Bamiço, 1811.
Resp. Thcnico: Affonso Goetze Jr.

%,A. "RESID&NCIA DA SR. CKLINA A R A ~ J O " (1942).


Rua Dr. Çassiano s/nQ.
.
Resp. Técnicci: Jiilio Delanoy

27.A. "RESIDRNCIA DO SR. ERNESTO KASTER SOBRINHO" (1946).


Rua Alm. Barroso s/nP.
R q .Ecnico: Jiilio Delanoy .
25.B. "RESID~~NCIA DO SR. F.P. MONTKIRO" (2939).
,Rua Alm. Barroso, 1811.
Resp. T€cnico:Affonso GOC~X Jr.

M.B. "RESIDENC~A DA SR" CELINA A R A ~ ~ J O(1942).


"
Rua Dr. Cassiano s/nQ.
Resp. Técnico: Jiilio DeIanoy .

DO SR. ERNESTO KASTER SOBRINEIQ" (1946).


2T.B. "RESID~NCIA
Rua Alm. Barroso slnP.
Resp. Tkcnim: Júiio Delanoy .
23.A. "RESID~~NCIADo SR. G ASTÃO IXILT" (1939)
Rua XV de Novembro, 765.
Resp. Tecniw: Affonso Goetze Ir.
\

29.A. "RESID~NCIADO SR. MANOEL T.CASCAES" (1939).


Rua Pe.Anchieta s/#.
Resp. Técnico:Alberto Sampaio.
28.n. "RESIDENCIADO SR.GASTAO BILT" (1939).
Rua XV de Novembrn, 765.
Reçp. Thico; Affonso Goet7-eIr.

29.B. "REsIQ~~NcIA
DO SR.MANOEL T.CASCAES " (193%
Rua Pe. Anchieta s/nP.
Resp. Técnico: Alberto Sampaio.
30.A. "BESID~~NCIA
DO SR. FRANCISCO P.DE MATTOS " (1936j.
Av. Fernando Wrio s/nP.
Resp. Técnico: AIZierto Sampaio.

31.A. "RESIDENCMDO SR JOÃO SIMÓES LOPKS" (1942).


Rua Félix da Cunha s/nQ.
R-. Técnico:Juvenal Ivanovçky,
30.B. "RESID~NCIADO SR.FRANCISCO P. DE MATTOS" (1936).
Av. Femando Osbrio slnP.
Resp. T h i c o : AIberto Sampaio.

3l.B. "RESZD~NCIA DO SR. JOÃO SIMÕES LOPES" (1942).


Rua Félk da Cunha s/nQ.
.
Reçp. Técnico: Juvenal Ivanovsky
32. "COL~~GIO ESTADUAL ASSIS BRASIL~(1939).
Rua Gonçalves Chaves esq. Dr.Amamte.
R q .T€cnico:João Baptista Piarica.

33. "ESCOLA NOSSA SENHORA MEDIANEXRA" (1947).


Rua Alm, Barroso, 2442.
Resp. Técnico: Femando Rullrnm.
34, "CASA PINTO FERREIRA " (1939).
Rua Mal. Floriano, 14
Resp. Técnico: Juvenxl Ivanovsky,

35. "CASA AO P A R ~ ~ W(1940).


"
Rua Andrade Neves s w .
Resp. Técnico: Affoliso Goetze Jr.
.L,!
L,,
t r-;-!
I

.-

36. "CLU5EITIAIMANTJNOS" (1940).


Rua Gonçalves Chaves, 956.
Resp. Técnico: Aberto Sampaio.
37. "LANEIRADO BRASIL" (1949).
Av. Duque de Caxias, f04/114.
Resp. Técnico: Paulo Ricardo Levacov.
AS NOVAS T m m G J A S
A. modeinizaqZío d s arquit~turgp e l o t p n 5 ~foi acompanhada, a partrr do infciri
da dgcada d e 30, pela b i f ~ s hde dois tipos arqliitet8nico; carscterigict?s e idcntificodcs

~ n m nc td!t-rti~sETII n l ? u ~ Fe ~ r p o r t n z'!P nbn5?~riir(i_~nto


~ p r b p r i nr~~nc!err!idar'~: d~vetrnl~ic-

autoníotore;. 0 s primeiros, 'i ~ i m b o i o rd o p r o g r ~ ~ s o " da ;capacidade do h o i n ~ mde

incovcrrar as inwaçfieá tcci1ol6~ica; do ;eu t m p c i ; os segundo;, " ; l r n b d m d o pracfsrc

de i n t ~ r s ç 8 rhorriem x cidede x rnnh!!ided~' < G U L & S A F ~ E SlSr85,


. 73). SPTSO EE! E- EF

tipo!c?gia; ari~lisadasnesta seç9a d e capitulo.


DF 1930 a 1 949 foram cari~truid~c i ~ 1 reis edificio~em altura
em P ~ 1 ~ i arena:

com fiais de quatríi p a t i i r i i w i x o Efi'0Tci.1. GÍ2r-ii! (19342, ria m a h r i d r a d ~N P V ~esquiiis


S
M a l , Floriana; Q ( 1 F13P1, nn
Frr!d.rii cio C'~,nkr.~ir_i.? XGr de IJgv~rnbi-E~squinaS e t ~d p

FeUe~rrICIS431, na rua P.ií~1-1ietaesquina Sete de


Sererfiàrn, o d a C'a~xaEcfipiãnr~~sr

m a Anchieta n* 1977; e o SaftflcicL)-1 Yryxrfo (19471, iza Praçs C91 Pedi- Rsbrio no lB2.
do5 prnietns d~15595e d i f i c i ~ rp ~d.t.>i-i
Atrav $ 5 de snbli?.~ re destacar 9 5 seguinte5

caracteri~ticascornuri: em i.ela;elc 3: ~iciluçfi~c:


adatadss:

a) tadoc cs prbdioc acupsrn pelo meiias trBs do: limitoc dos w v e c t i ~ o s


terrenos, necessitando d e ireas internas para a ilurninaçãn a ventilaçlo dos c~mpartirnenta$,

Areas que variam de 7.76 a 14.7 m2;

b) ci ~aairnentcrtgrrec?, em todas os prgdios, foi destinado a c'itras 8:irrídades


que não a residencisl; embora tados os edificios fossem prioritarisrneijte hshitscionais;
1

c) O ed. Gldria, o PalLcio d a Cnrn&rtin e d a Caixa Federsi o;tão localizadas

em terrenos dp P portanto,
~ Q U ~ pi356ujnd~i,
~ B , duas fachadas principais voltadas para a 5 vias

C)5~, d -A_PT_Ei
~ílh!!~~ . b E firririn: PE?-P QUE ocupem lotes de c~niatrode qusrtiiraa, q?ip

ayrespnta u m a segunda fachada (a de f u r ~ d ~ r - j .

"Os novas tipos deedificaçna conservaram a s mesmas lotes e os n i e s n o s


eçquenras de relacionciniente coni esses, cama a s antigois hsbikeiqaes.
cujoç terrenas tinham vinda ocupar. Torturavam-se entao a s plantas, a
t e n t a r c o n c i l i a r o s v e l h o s e s q u e n l a ç coni a s novas; estruturas.
Ocupando-se nrivarnente d n í s ou fr&s das iímifes Ititewis dos terrenos,
sobravem 9 5 oireas intornss c o m a soluçries pam arejamento e ilumina~oIo
dos varias com partirn entos afaçstados da tiia" [REIS FICHO, 9978,791.

CI 6 d . Oldnc ?Projeto d'um predi9 psra o Sr. Dr. Pcdro L u k 5i56ria"),

primeira edificaqfic a silpcras 0 5 qusti-c! pavimentos na cidgde de Pelotas, foi constiuido a

partir de 1934, segundo projeto da firma DAKNE, LGNLEIÇAO & CIA d e Pai-to Alegre.

Lncalizado k ma Andrade Neve;, e;quiiiã Mal. Flciriailo, ci psPdio demonstra claramente


uma t~ntativade englaliar em uma iinica edificaç8a programas díf~rmciadosque d e v i m
a t p n d ~ ruma d ~ m s n d ad e n o r c s eq?aqos -- em u m a c i d a d e que deixava de estar

psedominant~m~n:i*~iiículadaA produção o p a s s a v a h intewin~diaqgo@ h pre-e;taç$ci d e

sem içus. Desta maneira, o ~ $ H - P cP! Q primeire patrim~ninfoi-ain prnjetados para receber um

graade ' r n 4 p a ~ i n p<6p2.m');


~ o e a i m ~ n t nfoi destinado a salas de aluguei ( 9 alar
o s~gundp
2
que usriam d r 1om a 5?iii2 cada urna:; o trrcrim r o ?;aifo pe-iiirieiitos. a apananiwto'

de aluguel (1 O unidades d? dcic qr_iai-;o; i a d a ums).

C) Pxarne d e C R ~ -UW!B ~ E pF ! i t ~npeflementos demanrtr~c l s r a m ~ n Rr ~


~ f ~ dn:

id$ia de 9tclrtur-a" a que so r e f ~ r i uNpstor G m l ~ rREIS


t FILHO, OU seja! UMS S & ~ E d e c i 3 5 a s

de um p avimei~to",mel r~çulrridas intimaniei~te,sabrep ostas tantas vezes qualítc fci

possivel cu nesos~hrlcr.??ir iluttrs;gn 3F)


4

Em todac a: a- artamefitoc existe um "vpect$k~ul~"


(rqw C ~ P 4~ nt$
B 1Otn')! que

tem a fiinçga de garmtir uma ceiia privacidade, na mesmo tempo em que tenta r e r o l ~ e BZ
r
prrbloinas do circul;$o inteifis e sdoqusc9o d e cada um scm hsll d e escada (p 3-i-ucsds

unidade habitar;iosial e x i ~ t eu m s soluçãoj. Q s d o m i t á i c l s estJo dir~tarnenteIjgadns k sala

de m a r 7 com e x c ~ ç g ad e um, n o qusl FP ~ntentramr ~ p g r g d o rP P I ~cczinha. b anheira e sala.

que a l h densa ser um3 boa scluqCio da ponto de v k t s do confarta ambie~ital,criori sérir??
*i

pr@hIerna; de privacidade entre ~ I P F .

lonstruft!o eis; 1-34> o ~ d Glbria


. assumiu, juntamente curn os ediffciw R i @

em r e l a ç k hs oha; pioi~oirasdo m a d ~ m i ~ m
noa Ei-tedcr, n9a apena- devida ao porte da

-
cerncferlsticas fwrnsir !-~?nIucionariaspara a P ~ l c i t a cdp
: então. SBo f n r t ~ si c l 5 ~ m ~ l h a n q a s

existentes entrP a GJdi-ia?c7 projeta d o Ed.ldeiitz (1 931) -na0 contruída - e a ed. Guaspsri

(1 936) da Pono A1egi-e, das qiiaic ~ F S ~ F C E L I T I0O ~de5~nI.10 dar aberturas; a i - f ~ a r t a q h


rigidmente horizontsl dse j a i i ~ l s se peitorir; a vslarizaqão de trechns o o r t i ç a i ~{a eiquina

do G16sis e s ?ai-& centk-a1 d a Guasp ari). a ocupaçga d e lotes fora dos yadrbes comuns, o

q u ~g ~ r o uedificios d e " p r o y a r ç b e ~estrsnhss"XAVER, 19C73, 47); e, finslmente, a

negaçglci d a sii-netrio axisl e o revestimento em "ccimentcie inicz-o EEd G16i-i~.

Em 24 d e janeiro de 1-42 fni iiiaugurado oficialmente a "F)alkc~rida


L"orn&rclo", CI edíficía d s Açsaciaçgc Znmercial do Peictas. A canitruçãcl teve início om
1P3C e representn n priwr~irsg r n r ~ dinlc!nt.i?n
~ u h ano. k
d e exp!nrnq#o mkisirnn do s e l ~

iiiauguraçk mereceu c.Arias p i g i n a ~d o princip s! j n n ~ a lda ~ i d a d G~ Diario


, liapular, da;

"...II. Pnl4ciri d n Cnrn P r ~ i n , c n t p m i n n ~ g i r n d c i prn ntq i;nten.e,


construrda em unr dos pontos cenfrnis d s cidade. :'@/odar d ftstanomla
u r b a n a o f iaqo cara cie.ristrrrr CQS confm r ad!a ntad9,cl ...l freta-se de u m
soec:eo i d . " : ~ ::e~ nave a7dap%=,.

...e edlfjcegat?, CQR? e~lmti'rnd e F ~ F E F ~ Dmrnradn, n b d a i ~ u~ Q _ maI5


F
m # d P r n ~ 5 resuiçifos de tecnica de c o n s t n i $ a ~ e nPIu h& exagero na
afirmativa de que R. ~ Q Y Bsede da AssaciaçRa Carnerciai ser&. f a l ' b @ ~par
e.!g'ins encs. o principsl edificil d e cidade. Flek fíiram previstas h d a s 8 5
instalacaes tecnicar e nrodernas c a p s x e s dc garantir o r n a x i n ~ odo
aproveitani- ento e d~ c anforta" (DIARIO POPULAR, 251f142j.

C edifitia foi cei~stnifdnpela fiiriia AZEVEDO IWIOUT-Adr. GGBT'JM d e

e X l i n E. P,. i3ASTIAl.T. E cornpoctr! d e n ~ v aiidares:


e Uiii iFI.xen,com uma grande Iaja i i a

ecqii:ir e mais duss p ~ l m


a a S e t e de S ~ t e i i i b r(:rei-
~ iIustraq80 ZYIí), urri primeiro andar

apartariientos por paviwi~ntr?),a sstirnc alidar, dect irlado h Arcnciaqacl Coirrercial; e oitava,

com um salrio para ass~mLil+ia,s,r-orne!r.crs$fiorets7 c ~ n j ? ~ g s tom


d o um b ~ r P, C rima ander,
s e l ~ i d ade resraui-ante.

Como se pode notar, spessr d e todas a ç 9 i n w aqbesVinstroduxidss, repraduzia


o esquema de rlirios programas reunidor em um bnico yrbdio, fsto que garantia s

Iucratividad~bc ~rny.rwndirneiltoe iaçilitav a a aceitaçtio jicral d a abra. O Dilria Popular


ainda nos informa que' j.4 no dia da irisugursc3c, totltss or spsi-ta~i~entos
destii?ados a

re;idhcia ac.havsn-i-:e aiusados. asziisz como a grande loja da isquina.

C onstiuido em 1!7_?9,a ed. FALACIO D O C O M ~ R C I Oseguiu o modela das

~ r ' i f l c i cR~E U ~ I I ~ C ) S "de( (Ianr-to


~ ~ ~ ~A)l t g ~ tarnb4m
, d a firma AZEVEI3Ci MCíTfU R

GEETUM $rapto de Joao MONTEP+C1NETO:), uma sigante;ca ma;;a ~aristnifritl,na

*lua1 se destaca a eyuiIiiriiadn Piitre cheier: @artes rebocadas de branco) e os vazias (-:.sBc?

der; ahwiuras F S ~ C B C E R ~ ) . Cada fachsda r ~ f l e t t?cupn~B~!


~a i v einduziu
d r ? ~ r ~ d ~ r í ~ s p ~ tPtque ,
a mariutenggo í w a gerapn) de uma r.ompozi~%c~
siiiiPii-jca e tripafiida, Larir uma base
c ~ n - ~ ~ e r ~ d 31ss
e r ~andares
ts d e cnnisrcio e ~ei-.i-nip"
i u m toi-po t ü i ~ ~ : p ~ ~ d 805
~ . ~andares
.t$
residen~laise um a c e b a i n ~ n tsup~ricr:
~ r o n - e ~ t ? ! = i d ~ a05
. n t ~d e rpyresentsçBo e festas

(n obsa5)

p l '~~ p n r e n t ~P"prcitegid a p w rridro.

0 edifício da Cfiixa E c o ~ ~ f l w i cfeda^^?:


a fci inaugurado em 1 943 e c~nstn_ildã
pela fima DAHNE, çc~b~.rei.~çK(~, ~ rinntruq6~5d e
& <IAL_. F s i s parte de um p r o p r ~ r f id~

filiais pelo jntaioi- d o Lstado, t e i i d ~que efii 133;:tamS$m fnram iiiauguradac ac agtncfas
7 bain-t7 58c Tc50 Frn Porto Alegre. C> ~ r $ d i opelot?i~ceseguiu o
de Eagb, L i ~ i - a ~ ~ r iet idc7

mesmc modelo adotedo psrs a matriz de Pcrto A l e g r ~e Fors s filisl de Rio Grande (tii-i.,$sc

d a riiesilla &poça):prtdio d e esquina. cori~andartgfi-eo deitklada ac atendimento a o pi5bljca

e mais quatro pavim~nros,dotados d e elevadcr. de:tinsdo5 s bstiitsçãa.

A osquins o 7-10 monas uinu d a s extremidsdez de !mo fzcllods rocoborsrn

sl-atsrnmto diferenciado, em forma d e uma tome ligeirarnmt~ saiient~em relaqgo b s

fsthadas e mais alta em relaqão h platibanda. O açecso par; o kancrl dsrs-ce no esquina
eriquantcl para as residenciias na outra ~ x t r ç m i d a d A
~ . r~nrpclsiç5oassim6trica & mamada

por urna repetiçso de j a i ~ o i a cpadrrinizsdsi por uma mslhs reticular, em baixo relwo. CI
\

ur~icí:elemento decoratkre e x i s t ~ i 4~ te~maFtro de bandeira que perfila-se oerticaiinfnte,


paralelri B fachada d a torre d a esquina.

0 3 4 . RiEas, ma Ariçhi~tan8l 5'91, foi t o n ~ t r u i dem


~ 19d5 pela 5iiCiEJ2ADE

GKICAL DE C~SNSTEUCVES LTDA, para o Sr. Usmy Maciel Ribas. 0 projeto, a~sinadsi

pela eng. Ruy EACELL-AF, emita de uríia paniiíianto tCi~eai ~ r f Ukil


i salas da ex-p@~içfi~5

"O nluguel foi. nnqieletempa, um rcndimenf~otiniri, talver o m elhordeleç.


muito n? elhorque a s e ç b e ç ... Tais ~difivios.que visrram unicamente bons
alugupiç: evidentern ente n80 tinham de m o d o n ~ c e s c 8 r í apreocupsciles
maiores que oferecer, antes de tudo. comodidade ã classe media. sempre
em ediRcios coIetívos''r~EM#S.
muita refutanteenm niararprofii i ~ c u m e n t e
IVSO. 57).
&To entanto, or apartamentos d a Eri. Rihas rezultarswi mal retoluidas
espacialmonte, se:n uma sep araçãn entre os Aroac Inrimsr e ~ a c i s ls, e 3 e l e ~ a d o r e se, com
ns hrpn5 d ~ carripsrtimontot
r h a r t e n t ~r~diizides,ou seja, rarfi rirfls ~&?-ie
d~ mnfcirt~r

existentes na rnsiaris dar r ~ ~ i d p n c $i aa tia552


~ mSdia, pi~nciysr:in?l;to na5 Y illas.

c . c + ~Pn cnroarfitr~toje uma Pote1 n ~ s h i de


i ~omammtçi que, FCIMO I'?Q adiilcin dn Ceixs

Federal, foi suh :tituido p@rurlra Viia!ba quadricular" desenhada. Prn baixo relivn? sobre o

O Ed. A F F ? da Arstitiaqao dos Prnpriethrios cie Fi-iiAveis de Peletas, ma


A i i ~ h i e t a ii"1 Ç 7 7 , f n i ~ n ; l r i 5 t r ' t l d 0 iainl?em, p e l a S P l I E D A D E G E R A L D E

LTDA, entre !?4d e 47, segundo projeto de hr2suricio d e PA?JI!lP,T c


C QNSTF,U~;YEY

cilculr? dr! eiig. Ruy R. BACBLL.AR. um tipico edificio d e rnedianeiras, contida efii um
tewenn cmrn apenac 7,Mm defkr;te e 14 andares.
E que rccnrpce çrin c ed AFIP 4 a sfmp Ies evolução dos t i ~ o residonciric:
s de

Pelotas; ou seja! das cazas d~ PCiTcTR EJAWZLA, que ersm cnnstniidas com testadas muito

pequenas e nas quaís o programa era desenvolvido a partir de um longo corredor que

htcr!igsva todo; os compartimentas. A ocupaqBo dci t ~ n - m atamP6m cra muito tipica, com
a edificaqha ~ c u p a n d os metade ou dois tei-ço~do Ictp, f~guindo-:e urn p i t io com Arvores
\

frutíferas eporiiltiiiio a eaimla, com as depeirde~ia;de empr?gados, o tanque, o galiilheirii

S e elaalisemris n r n ~ d ~ rlp
! ~ iinplantaqWn
! d o ed. AFIP notaremos que 6 ci

rnesino a que no; referimos acima: o edificio propriamente dito ampa Yi;3 do Iota, a

tradicional ~ B t l a6 agora chamado de "pargiie iilfs!ltiln i 110local d a idicuIa iurgp a "morada

"Narrnnln~ente,0 5 predios repetiam 0 5 e~quemasdar residenci~s.E i c n


necessidade d e pensar o s p r e d i o s d e a p n d a m e n t o c o m o a p e n a s
dimenãianalrn ente diver3or dss casa: individuais i s o l a d a r , e s s a
~ ~nfrent$ron! nnvn prnS!emn r;~gi_inrlni ~ m n iEIC~!Q
I m p a ~ i h I ! I c ! a d de
a d e q u a d a . f a r i a coni q u e R v e r t i c a l i z a g l o . conquistader p e l a s .
aperfeiçoam ento das estruturas do concreto e dos elevadares. ao rner;mri
tem pc que abrisse n a v x e sim p l ~ perspectivas,
s destrursse a s c o n q u i ~ t a s
f I~nrh~urea!iznndn npl; retidSniias individl~nis,Como B
que 8 ~ r q u i t ~ ~
reconcili$içna com a natureza. a integrscga das espaqor interiores r!
~xkerioreo;e liberdade de a'isposíçPo das odificicis sobre ti terrena'"IREIÇ
FILHO, 7978.82).
Para resolver prnh lerna de ~luminaqEoe r:crrtifeqgo dos çonipartimenros, o

projetista "rem-gantzou" c! *;quema tradicional ds "casa ccn-edcir" , criatidír uma segunda

f ~ c h a d a(voltada par3 D parque irifafiiil) 9 r'istrikuind~n pragraina n 0 r 1 - d ~de um coiredor

irc fnma B ~ I f Pela


~ P U M *. p r j r n ~ i r at r e x~ z i u B rlirtir!qhn enti-P" ' ~ n t r a d asocis!" F "intrade

de 5 ~ 1 5 0 YIQS
' E . ~ B M S ~ pela
t~patta~mentoc ~ I - Iprimeira VEZ! a ú l t i n r ~B~I - I ~ ~ í~reridenci~l;
Y.

r e ~ e b r i i~ espesiel, G O i i i ilFilI1B
i i iraLErnel-~tíi
. utiidatle mcllor, riias p o ~ c u i i í d oül?l 7q~~ai?t?1

terrayn ~ n l ? ~pen rnum pei-gn!nc!n q i i FP


~ p r n j ~ t nalEm dn5 !imite: dn. ~dific8q3fi.

8 c icon+tnic8o7sobre o prgdic. de U f i i t i
N o p r o j e t ~ariginal existia a ~ r ~ ~ r i s de
g a f i d ~tcrrp cnntendo um globo coiii r~16gins.o iioiile d a erlifiii~ a i I m i n s q á a LI?

sins?ixuqãn psrs as sviCos. Vma c i ~ s o" fcrtusisrab da : - c ~ ~ Dpeln


~:~ v E Lcu
pwjeto, I A rnsrcs

definitina de que a 9modemidade" e '"pregresso" Prav iãi-rr chegada a Pelotas.. .


Prsça C51. P ~ d r aQç6rio il"l62., fui constmidc a psrtir de
5í Ed. 2d a~wpr'~e,

194? pels SQrjIEIlAflE 5EP.AL EE C EI=TYTF,UÇÒES LTDA, pera c Sr. JosPE~elGrande.

Ci respms8vel tbcniço fai, novamerite; 0 m g . Ruy H. EALELLãE, efalvecporisso mesma


o projeto corre;panda, em planta, sei do Ed. Bibas jl W5], do me:mo autor.

Possuítrçzepaniinii~to:, seridri y u i ctérreo f ~ i p r n j e t a d o p a r aabrigara ag@l~il&ia

$0 Eanco Agricala Mercantil S.A., e or demais deitinados a habitsção; com dois


Z

apartamentos par andar. Em d~cori-C~-icia


~ ~ F F mtemampnte7
O , T P S U I ~ ~ U5indtlic0,
0 ~Eiificio

o quepennite a identificaq8o d e ~ a d uma


a das unidades d o programe Os únicos elernent~s

f ~ x r f i a l m ~ nexplarados
te ferem a s a ç a d s e , rrum ~ x m p l arigr!ificstinti d e m e arquitetuira
funcional, ma; plasticamente iiiewprercica.

Mo pei-iodo a ~ ~ a l i s a df a~ r a ~i ~~f ~i s i i ~ i d ainda


. 0 5 Cí',~.ze pri,stos d e ab artrcimei~ia

@.A,) de nalLil!os em P ~ i n t a s :@ F A . dc " C ~ l õ n cC+?apa.w~"(15731), ns. n e G B ~0 .5 d r ! ~

esquina D. Pedru 11; o Fc-:ta Calo ic m"2 jl973). n a ma ;(V de TTnvewrbrù n"52), o Posto

k3.1dl! (1 534),f
Ccslo~~c ? IUB
~ ~ T ~ ~ l u ~ - l t sdf isl fphtris
f nC3PLS8 "Eomha C~:l+!fc"{E 9345, na rua

Ai~drsdeNeves esquina Timdentet; Posto de ALr;'r~cirnents<l93Yj, na Praço Cel. Pedro


Osbrio esquina AncSii~ts: a P o s t o f~7dro(lCt40>* na rua h V de Novemhrc! esquina

Trrsdentac; c! Pasro ipimnga (1 949): n a rua G s l . Zrbrio esquina Urbsno Garcia, ci Pasta

B ~ e ~ s i n (1
r rS45i3, na run Sete d e Y eternbrri esquiiia Anchieter; o Fczto de Abrtrr~rimenro

(1 94 1); d a rua Tiradentes erquiris Alvaro Lhaoer; ri Posto de Gasolinn (1945>, na ma Prof.
Arsiíjo ~sn,u!fin An~flniodnt A f i j ~ s .P n F l o ~ t cTFT~GO
(1945), nn P_v. Duqiiie d e C a x i a s

esquina Isrnael S i r n b s L o p ~ s .

8 prifi~ii-Op l - ~ j ~para
ii~ ilii-t pQst0 de ab 8 5 t ~ ~ i l l i l l ~ Fn t~n G Q I I ~ nIJ5
- ~ ~ ~@l l q ~ i l i 0 5

d~ Frpfpitura I.iunclpfi! d e Pplotar fni p!nheradc p ~ ! ndppnrrarn~ntcid e e ~ g ~ r l h a r ida


s

" C a l ~ r i cCoiiip any', pocsuiiida a: seguintes iii f~l-i:-,ay.hec""Pai-1 Ainericari Peiral~iarn&L


-I-
I t--i ~ ~ ~ pCa.
~ t --t Pr~pcretIlutnioi Se17liçe Siatic2 In Rua G e i ~ ~ r eCi56no
l r2 F-ua 7 de

Ahri!btue! D. Pidre IIi -- City nf PPEcitarW.C] que p m l t e cn"c!uir qrir n prnjBfn foi
elabcrada nct exteriw! ~ r o v a r r e I r n + r tio:
~ t ~ Eitados Urlido~.aisloriadü f i ~ de JaiieU-o

tiffice Rio") 2 exp~utar'oPISI Pelotasp eIc7 eng ~ f f o i i r oGOETSE TE., que arsina a p r ü j e t ~ .

Em "jjirrii~r~ o ~ a i cc ot s t i n i ~ "nsd; muic ers ri= ytle irin Fequeiic peztn de

abaçt~cimento.5QMglLliEdotado de urna boi-rib a d e gasolina (ser11 iianh'dma C O ~ ~ B X -nu


~(J

ccberturs]

c5 ! ~ c s 3 succdorsm (1 ç23 a 34), c h m a d a s de "paztc cslariç' oti


~ B ~ F T o - ~ ~ que

"bornbs csloric", denloi15trarn a busca d e uiri padr9o de cançtru~;ãoou um tipo jA existente

capaz d e abrigar ss novas f u n ~ f i QUP


~c 59 apr~5eniavsrn.Surgiram aisim ar EDIFICIQS
S-ARAGEM, ou seja, um; 6nira constiuq8o (110rra GU j i exiçíente) COM a canfiguraq3o d e

uma garagem de autar~itkeis; que perrnitis ci scesso d e veiculoi P que englobava todss as

a:xvidad~s do programa (admrriistrag20, lubrificaçSo. l a v a g ~ r n ,abastecimeii:o, venda de

p q a s etc), sendo ~ U E ,e111 a I p r i 5 ~ 3 5 0 5 ,9 5 b 0 ~ b á d5 e gasolina foram instaladas na frente

d~ prsr'io, jui??n 9n p e 5 5 ~ 1 npiihlic~i

A partir d~ 1 9 3 6 c o m e ç o u a configurar-se urii tipo caracteristico e

predomíriaiíte, ti dos EPIF~CIOSCOTJPOSTOS, que csi?~premdiama r~unacide pelo

menos t r k ~ s p a q o rd~ ? r n b ~ ! hi~t ? d ~ p e l i d o ~ ~t ~t ~m:p ~ q u f np~r b d i ~ que alirigane a

sdrninistrtaçga. a ire3 d e b ~ f i b (ap ~r o t ~ p i d ae delimitada pur uma marquize que nascia a

partir d o ~ d i f i c i ad a adrninistraqgoj, e e pa*?ik150ou Irox de lavagsrfl lubnficaq3n. {Ver

i l u ~ t r 9 ~ 24n1).

hl: 1950: pol-tanto. o que var-i~u~i-i! s aediffcior?ara u abastecimerito


~ ~ t t . r de

de ceiculos foi aperiaz s pc?r;içBorociyrcca dos elerneiltat dc crirnpcslqfio <adrninistraçEo,

abastecimento e luPirifica~3+.A preocupsçlio funcianslpsc.sau a p r ~ v s l ~ csc?bre


e r a fomia1,

que se ~ @ ~ I G F I Ina
~ Fpr&dfa
U ds administraçga, n u m 3 espQcied e "fachsdjsrnoQrn pyeuuenas
propwqbes, jA que ri prngrirr~nexigia fiada rnair do que urn pequeno compar!irnei~tcl rem
a
C P T G ~de 1Zm , coil-i banheiro ~ n c l u i d o .
D P I ~ ~dT~C t " efrlchedir!~-~ci"
p!-edoinino~s npqBo p ~ l a "linhas
s asradii~lmicas",

- tudo ei-n sintonia cain ~ ~ p l r i t cde


l r r ~ ~ d e m i d aed i~n f l u ~ n ~ i a dpelo
o deserlho das
aui~rn4!reis 5 pela Exysosiqia Fai~oupiIhsde 3 5 . S%u dignar de uma i ~ i e i ~ ç Bios p c i s l ci

prrijetri do Portu I.rdrn (1940) ~ ? n k o r ~ r ip_~o l nr.cr!stnitnre E-h-ESSLEPZ 8.TV(IiE8CKE

LTlsA, que algm de aludir hs toi~ec.d o pditicn da Exposi-80 Fawaupilha, apresefitava uins

inarquir? tem UM balanço dp 5 . 3 0 ~ CJpr


1 iluctra@c? 4 2 ) ; e a p r o j ~ l md a rua Prof. Awhjijo,

e c y i i i s Antflnio d o s Aiijcis (1 Ç 4 5 $ elabcrado por P.yrec S E E A S e inodificsdo, UEI sna


depois por Albeitn SATdPAIO, pnr Ter fi Único que adntau urna lingusgein eçl&tiça,

identificada com o m w h e n t a n~ocalarrial?!'ler i1usirs;Lo 43 j.

modelo a ser cnpisdo ou um psdrlo formal que revelasse a T t'eriterrelativ Q" da canstniqgo;

spresentasern-SP cci111a as principais dificuldade? ~ n f r ~ n t a d pelos


ai respansAv eic pe1z

dificaç8o dos ~riineiro; pasto; d l aba;t~r;imeri:o ou de gasolina Essa conjunç30 de

pr~blernasde ?identidaden d a obra arquitetBi~icalevou h adoçia de snluçbes especiais e


'r

fonnak5 b a ~ t a n t a~iinplificadas,na grande maioria das vezes decpnjzda de nrnernentaqgo e

r~petitivas,nBo contribuinda, d e maneii-a significativa, para a valorizaç8o da arquitetura da

cidade.
38. n ~ ~GMRIA"
~ (1934).
Í c ~ ~
Rua Andmde Neves esquina Mal. Floriano.
32esp. Técnico: Dahne, Conceição Sc Cia.
39.A. "PALACIO DO ÇO~!&RCIO" (dkada de 40).
Foto: DiAria Popular.

39,B."PALACIODO C O ~ R C I O (1942),
"
Rua Sete de Setembro esquina XV de Novembro,
Resp. Tknicrs: Azevedo Moura & Gertum.
L_II
pav tipo

40. "EDIFíCTO APW" (1947).


Rua Pe. Anchicta, 1977.
Resp. Técnico: Sociedade Geral de Consinições Ltda.
41. "POSTO EMRGINA" (1940).
Rua Sete de Setembro esquina Pe. Ancliieta.
Resp. T6cnico: Jwenal N. Ivanowky.

42. "POSTO~ D I "O(1941)).


Rua XV de Novembro esquina Tiradentes.
Resp. Técnico: Nameler & Woebcke.

43. "POSTO DE M3I1STF,CIMENTOn(1945).


Rua Pmf. Araújo esquina Antonio dos Anjos.
Resp. Técnico: Aym Seixaq.
"~ríibora r e j m o s uma 56 Terra, embora todos irifluc~i~iern
a tadcls, a5

rea1idadec parciais r J ü 53s aç m e m ~ sA


. hi516r-i~r 1 8 5 ~ e uC O ~ - I a ~ 1 s dot conquistadm
~

~ o n t e n d aseus feitos; de tanto repetir Fua v m h , st9 os cçlnsn,ui~tarlosarabararn pw ~ P I B

acreditar. Porgrri, j6 !I tempo de mcarann a5 a tarefa d e escrever nossa prdpria hist6ria com

.' (ZEIN,1990, 68).


i-~açsaçm%os..

Traditionslm~nte,so se trstrr d s arquitetura peloterise canstumarn-se citar


quatro rnarnento. marcantes de sua evaluçãa: o primeiro, charriada 'peiiodo mlaniai"

identificado com um passado herdico da cidade íprimeirox ano5 d e ocupsçÊl5 d o solo), o

segundo, chamado "neoclAssico' ou "neo-r~izatcentigs'~


idsntificsdo com a riquezs e a

progresso advíndas das charqueadas: um terceiro, dwnominsda "ec1Aiço~gnecorno não

poderiti deixar de ser--&identificado com s decsd@ncizeconhmica do municfpiu e, portanto,

de sua pr6pria arquitstura; e o último, rcccrnhecid~ccma k ~ d e m o "e, que tem inicio n a

d k a d a de 30 e se deserivolve atr! hoje,

Contudo, corno se deve conciuir, es5a ciassificaçgo em periodo;, que de uma


maneira geral re;ume a visão global de uma cidsde ;c?bre seu prdpria espaqo construido,

-5th repleta d e erros de ir~teiri-etaqBo,riao appnas d i çirigern liisrdriça comt? t a r n k h

arquitetbnica e ideoldgica.

No que diz respeito so VPER~OEÇ? . uin


COLONIAL", p a r ~~i -t-exi~tii- af
ci?fi-~r~

geral entre e i histririadarei da arquititura ein charrrar de ' c d m i i a i r A aquela! prBdici

construidos dursrlte a pcwoaq%cle fundaç8o d s riassas. cidades e que c h d e ~ e r a xa aiitigas

tradiqbes Iusas na iriafieira de construir, de utilizar as materiais disponireis e de ocupar o

colo o OF lote; urb=ox. Em Pelatss, este periado pode ser didsticsmente c~mpreendido

e ~ ~ t 1758
te -- quando fmi doada a sesmai-ia onde hoje esth situada o mut'liclpia - e 1850 -
quando 3 5 primeira; influ@nciss~cI&tiçali
Gorneçarm a marcar s arqiiitet~rada cidade.
Pelotas cresceri e se desenvolveu juntamente com as charqueadas. Lago, a sua

hisrdría, sua evrilu çBo econ8mica, cultural e srquitetbnics, esti diuetam ente liga da h hjstbria

da indZistris saladeiril, eo apogeu e h decaclhcia desra jlldilirrtria ,.


C orno a safra rlc charque durava d ~ncivernbra
: a ehri1, 5~11i1-9r:etplilpn pnra que

as induntria1i;tas o i t - ~ p r e y a r ~ ~suas
rn a:m idade.;, s-us escrair os, zuar: fortunas em outras

üh:jras e não apErjr35 ~ " J O~ l i i p ~ ~ e l ' i d i r pri!ííordia!.


n~nt~ G-i-gu~rai"f~
r? ~ l r l crp5idF11iiar
. ií*7 Ç F n t r O

da cidade. r'~d!rnrgrn-5e 3 t ~ r ~ d q tdnrnnram-ye


~; b p n f ~ i t n y p y dp inilrn~rn5im5titu!qPi~g

pelotenses e. coino $ IPgitc!. paisarsrfi a participar ativa e ecoiiomicaim ente da v ida pçiiitica

i - ~ g i ~ v fei ~iíaciorial,
l r e c ~ b ~ n d oe t,l i iroca, tcdci: ? Ehoirraria~
~ T Q ~ ' P I ~ ~25 ., F atg titlilns

~ P T ~ ! ~ ~ c o s .

!e fi7rrriaiu o que Eirnaiído Heiirique CAREQSO jl97'i>, tSo


PB~P bem
deilan~inoude " GX,h-NE -SEIGG.IE3PP5 -- uwie camadg d e senhores, ch e f ~ sd e faz1ll ia,

prvprierbrior: d e tewer, gadc e o x r s v c s , tluc p ussarsir. s ei:ercer influPncis d e y i 5 i ~3 n~


ordem local e regional, d e f e f r d ~ i i dO~F seu5 iritererre~.E que forjaram um " i í ~ o d u vivendi"
s

carsct~risticc,exclusivo, o rns~rfe'ocitntsinb-m na srquitctura, atrsvk da utiliusçga de


o?emontcr decorstiacs recup e r s d c ~d~ r+n~:cimento italiano F ~ L iId e n ~ i F I c ~ d 3CCHI
5 3

arquitetura d e t r a d i ~ g oclirslcg jettetj~rrtai i i ~ t a r i ~ i 5 t a j .

E ~ 5 t maneira,
a Pelot as tcrnou-çe a cegunda cidade do Ectada, diferenciando-:e

das dernaiç e da prbpria c a p i t a l p a r a o reszo de sua histdria. h eaiçt&ncia do5

"rfifid-seign~urs";a manunt~ng3od e um "madusv i v ~ n d i "tipico; e sobretudm, a contmçSo


\

d~ uma arquitetura e c l ~ t i ç ahaseada na ado$ãa iinitativ a de forma; que, no pa;sado, haviam

pxkncido et um ertilo aguitct8nico precir;a, caracterizam a "FRIh26IP,U PEE~CEO

E-CLÉTICU~~
r l arquit~tirrrr
~ ~ entre I 25 C!
p p ~ n t p n z ertir!-ipree~-~didrr F 130~.
As ultimas d$cadas do r-hcuia XiX foram marçadas pelo agravampnto da crise
no Estado. Os " grand-seigileurs"
dz prndução d o charque e pelo ii~icieda ii-~duztrial~zsqão

FasFaram s P P ~ E - K I ~ B BPPIIRS
~ ~ r n gf r ~ $ n d a CIRFFP dsminante o a dividir ci s w espaqo

politiço ~ ~ o r i f i i i te.i tincliisiv


~ E. (t urb aiio com a rec$m foimada elite ind~sti-ial.

A n~c.sriidadede a ~ i c ? - a f i r i l i a ~CO!"J~.O d a classe dominante, fez com


e l ~ ~ Ei-i-aç%o

que a sçao d a l i d ~ r ~ n qindustrisl


s exv~?olssscs5 ftibricas e se ccncrotiza~ceab-sv4c ds

ronrtruç3o de uma riona çídadr, se-ndí\ novas c ~ i i ~ e i tdne ~exprec~%ci


. ~ ~ u l i t i c oetr, f tiros

e funcionsis. A introdução d e novos tipos de zantYuçEes, ci proce;so d e refamulaçgo e


srnpliaçao das ps6dios d s sntigas
~ instituicães cnntrufdsc pelcs "grand-seigneursn, e a

reapsr~lhamentoinslitucianal, ccirno fni ~ i c t o garantiram


, s configursçTc! do urna c ~ d s dd e~

fisionornis TqOVA' . iridustriui, burguesa P complpt o m ~ n t ep ~ l $ t i c a .


A cnuiro!idsqB~de uma ordem kirhmo-industrisl prfi F ~ i ~ l i e@t :Z E ~ ~ I F ~ T I - L F . ~ L ~ C ?
a charqueadaç, a surgiiri~ntada prc'uiema da h a b i t a ç h popular e, sobretudo, a
d s n t ~ da;

ceirsiíliqgü de uma arquitetura i c I 6 i i ~ abi1:eada Efii escolhas pr$vias de cunho analhgico ou


r i i r i f i r h z i a , que nnentau err! a ~ 5 ? i l nqumt o A firislidarle e sp
jii~ d ~ l ; t h n vn R ~diffciri

(ecletisina tipolhgic~j.ou caracterizad~pe:3 libej-dade frfi ríiafrej~d a 5 eft ilof js~1etish10

d~liberado);caracterizam c! "SEGUNDO P E R O ~E C L ~ T T L Qda" arquitetura p~lcteiis?,

comprepndido de 1900 a 193(!.

A p m i r de li?-$, "a; relaçbeç capitaliçtas, q u se


~ vii-ih~xd;ls€r1vc7laendc7
Irritaiileiíte, açeI~ram;euI;ifiia e definiram o rrgime de grùditq80" C S O D E ~I~E, 9 , Ç). Ns;

priveirar: d k s d a s dc s&cu!o?X,
j h estsmrn prep ;ruY;s 55 1Jaze~pass que, czm o u o x $ c
d a s relaçfies capitalictae: no pais, a burguesia atcendesse h posicão d a t ~ i ~ i a i i t politrca
e: e

economicamente. Eçsa rrajetbria, an t o a s d a de poder, foi eccimpsnhsds pels eçtagi~ação

ecoii9rnics d e Pelotas, que nHo soube se i-ecuperur d s crise do chsrque, q u nãii


~ superou o;

refiwo-. d 3 n'içe ~ c n n B m i c 8tuiufidisl de 1424-30, que n3o supofiou a nova política

econ8rnica imp oçta por 11s~-;lar s# Estsdo, nko


e qu~ soube cailr iu es cnrn a5 rostrrqBe5

~ f começa
~ ~ 0 ~ r f l m lde 15 d a I1 Guerra e com sua prbpria crise interiia. As c h a r q u ~ a d a s

nicumbirsrn, as mdistrízs pararam de ci-e5cer, o Eai-icei rielotmse q u ~ b r o u retraiu-se


, R

canom mia local. TA em 15'40, Pelotas haryia pasçado d e pdlo ii-idustnal P rnmercial
ESTADUAL p s1-a a pociçãa de centro comercial; ~ d u c a e ~ c i e~ de
a l ai-erta$o de ~EFT~ÇE)~

F.EGIU't.lr,L.
A estagnaç%o ~ c ~ ~ ~ i r B m
róii caac o ~ p a i i h a d ade uima ~Bsi? de rrludificaçbes,

traiisf@nfiai:Lte;P adspisp3es d a s i - q u i t ~ i ~
dar cidade.
~ A rnsdie d r prqetoslarin foi reduzida

B metade se ccimpsreda corri ds dsc-ade rli 20; das 3509 projetor apravadnc: ne Pr~fiitura

nov1í8s. senda a
Idunicipal de Pelotas. d p 1910 a i 94g' apeiias 1240 ei-arn de c-o11-.t~l;6es

rertaizre de r~ft7nilxe a m ~ 1 i t 0 5 dui-ar~te


; ~ 5 5 ~~ r 5i n at r~i ~ f apenas
, 6 p l m j ~ i ~de7 ~edificiíis

indurtrisis fni-xrn sprocados -- Bblics de salsichac (lgll:i, de cer4mica (7 P3 I), d e papel

(1 9401, de v idru j1947), d e 61eo de lifihap (1 94- e de b 2 l l t . f i c i ~ r i l ~ nd~e019; (1 9-49); r irix

Úiiico edificia bsi~chrio,Emcri Regional da FGL; (I r 3 3 j..k malmia das o d i f i t s ~ 6 e spassou

a a que
apresentsr uma sirnpIificaq3o formal e uríls elimina@^ d e elementar i~rnamer~tais,

indica a b u ~ d~
s urna arquitetur~mais adaptada h situaç9o econbn-iiçs dsguele momento.
A?dkcridris rle 30 e 40yermnneceraim srih rr inflirencia dos "eslilosnrqiritctdnicos":parn

cada tipo de con~itruçkou m eailo corresponderite. As corist tuçóes sol~xeo rnlintlnnieato

npresentarmi ima dcçoraç,4o carxctexi&ra (que nzo cçorrespondia azima pndxao definid~)oii ztma
simplificnçiio plhdica: on sobrcidos cm meio a jardim, seyii~mos modelos pitorescos das d t a s e

adotavam qualquer estilo desejado; s rtesid2aciastetrens isoladas no terreno, de prtferencia, fazim

rcier2nciir A arquitetura de iima re&o definida (colonial mineira csp,zYifroIq n,~r;iUrm&


rnexiclurn,

relifclminna etc), cs erlifiries pi~tilkoseram 'Irncdemos"(fi!ncicinnis).

Apenas IWI, entre t.odos os estilos. foi encantriidcr mn todos as tipos d e cori&uçAa

[sohrc i3 alitihmentu, ~of~rados,


casas tkrreaq isoladas, edilicios públicos]: o 'kstiIii niodernon. O

modernic;mo,naarquitetura peloiense, surge r se desenvoh, rite 1949,nperiasconio ninisumn apçLci

cstdistica dirrponiml. entre todasjl eWs.tentcs. Isso explicao fato. por exmpIo d e Affonso GOETZE

aR ter projehdo as prinieirns residhcins mdernns (1934) eni Pc1,tos dn m e m a ninnela corno

pt c ? j e . t ~ xat 4 1 1 3 'ko !unhis", "~o3ifoniima~~,


kt:iacrians" etc.

O crescimerito~quanfitatime qiiatitasiwWdaIrurgi~esirre do proletariadoia estnnriaç&o

emn0niica miinicgal; e a m~irençiiode iima forara de construir, a i a d ~ ,Iieseadn no wktisnio

tipolligico e que inclui cntce as suas upfies estlsticas %manrquitetrira modernan,caracterizam o

'TERCE JRO P ' E R ~ ~ DE cCL&TICO"UU


~ o lTPRIMETRO PERIODO h.lODERNOH~?a
mqiiitehiín

pelotense, cçru~preendidoentre 1930 a 1943.

A partir de 1950 as 'tlites cultuxak .r ecun6ruica.~Lcai~,sseghidu os passos das elites

do Ri@e Silo Paulo, assurnirain ra Arqiiifetiirn Moderna ecmo estilo ofrciai"jD.RIBETRO, 1987,302.

Os cmrdrtrtores Jicencindos cedernra hi- aos m p d e i r o s e nrqiiitetos, e ter11 inicio o periodo

itiílueiiciadopelos "caxiocw"e por ' T e Corbiii;ictn.

.4Iirn das canclusFcs a p r ~ e n t a d aao lorigc do Caplrcito I1 t no C~pituloIIi, C


necess&rir,ainda redim~mque:

L. A iniplnrrtaçào cia arqi~heteturamodernn em PehtRs nho reyreritniou uirri rompimento radical com
os preceitos ecl6ticus;

2. O niodernbiu nn rtrqiiitetura pelatense nho teria sido vib.wlsear ns cwtribuiqors d o rrletisnlo:

3. A decadtncia da arquiteturaeclktica e a sua ctmsrnqiicnte simplificaçikoíorniwl C mais deçorrdncia

de urna crise econbmice da quc a idPia de imylanta+o dc uma nclm arqiiiteturx


4.A h p h t a ç ã a de preceito5 da arquitetura niodcrna em Pelobs foi influenciada por u m série de

fetores que incluem qiiestões de moda (modismo) e do misghento de novos progrmaa

wquitet6nicos (como ox ediffcios em &ra e w poptos de nb;rtelrmwtu);

5. N&vse pndc falar em uma nrqnheturamodernn de orit:ntaqP(o c~~rbusiunna,


em Pelohs,ntw dtcadn.~

de 30 e 10.

hcn:ntea essw cconiusbes, fica claro que m nrquitetiira da cidade dr PeIitm n%? sofieu

urnn F O ~ @ B SdeC continuidade rntre osdriosperi~icftr~ e rlemirirrtrndoque o eclefimv foi


ediidmd~~,

o cmnintio atrads do qual o c o t r m m ou que. permitiu que se prowurtm~eniRB b a ~ ~ d i i m a q ~ e ~

nemsukinn pmn aevoluqi dnarquiteturadu Moviti~entuModerrio -queem Ptlotns dwenvalwu-se

a partir da dtcada de 50.

Fhaliurndo ente trnbahc?,t preciso retomim Ruth Vcrdc 2 E M e d e k que cm seli

teirto se funda a derradeira cofichiafio:

".., B de antrnr que diiicihente se c h e p nosanrealidade pnstindo deln prbprin. Ntio

se quer negar a possibilidrule de todas essas teorias explicitarem em parte nossos problemas,jk que

çr mindo é um s8;mm nko ~taspodenms


tomiar sem as digerk, w elas rsempre +ciiufinr uma shdromp.
de estrmhento, e terminstiimos por consideras-nos EIIRADOS, por nio nos n d e q ~ ~ m dotse w h

- qumitlo de fnto P ele qite n&oeie adapta n n3sW(ZEIN, 1990,693.


h l l R ONS, Guilherme. Ao BUM~CU P ebtense: E sgcitns. Peln~m,Limaria r\iikericonbl, f 891.
AV~-LALLEMAWT~ Roberto. Tíiínge~npela Proviricin do Rio Gr~ridcdo Sllirl 1SSS). Sko tci~ulç),
EDIJSP, 1930.
- .UERPT)O, Franciscci de Pnuln c?', Em Trhnsho pelo Kici C:rande di, Si11rrn 1816. Porto A l e g ~ ,
Globo, 1957.
-
AZEVEDO, Fertianda de. A Cuimra Rradeira introdu$&oao Eshdo da Ctiltura rio Brmil. 8go
Pxiih, Mrihormteiitos, 195% v.2.
.4ZEVE DO,Ricnrdo Msrqties dc. Sobre R Historiopafin. ReVLqtfi Arquitetura e Urbanismo. S í í ~
Pritilo, Pinc /26):88-W, ontlimv, 2989.
HARRBTO, Abeaard. Bib!iogr&t Rui-Rio-Grandensc. Rio dc Jmiciro, Ciliriselbo .F;erie,ral de
Ciiltmn, 1973, V. le V.2.
BARRETO, rsub T. C! Pia111c a siia Arquitet~ira.I n . . r Z dii. ArqilEtptura Chil I. 330 Paulo,
IPHAN/FAU-17 SP, 1981.
BEC%R, Klaxi~(or6). Encicl~pkdiaRio-Granderise. Porto Alegre. Siilha. 19<& v.2.
REN~voLo, I~onrardo.Hktbrin da Arquireturix Motlernn. SKu Pnuiuln, Per~pectiz,J976.
BLAY, E m Maria. Eu NBo Tenho Onde Morar. Petriipalts, Vozes, 1922.
BRU AND, Yves.hrquitctur~.Conteniprdnes no RrnsiI. Sdo PmIo, Pcrspectim, 1951.
BRUGGE R, Walter. Dicionhia de Pilosofia. Sfifi Patrilii, EPU, 1977.
-
L'APALET0,Maria Helena. O Movimento de 1932 AGa~tsaRwrlista. Sãlo Paulo, Rrnsilicnse, 19t:I.
CARDOSO, Pcriiattdu IIeririqur,. Cap&alisriiib e F2:,3ci.aMdga no Urasil Meridiorial: O Nc+qgrir tia
Sociedade Esaawrirnta do Rio Grmde do SULRio d c Janeiro, P a ue Terr;t, 19T.
C'ARRTCONDE , Clcdomkci C. P e l ~ t wno Cfeiiteniiri{b(1822-1922). Pelcitm, 1922.
CII AMPION. Robcsl Andrts. La Arquitechrra dcl Sido XX. Uizenos Akcs, Espucia, 1980.
CHAVE B, Antonio Jose Gançalws. Membrilis Eccinatno-Polit-k~s: soIirc a A dniitiistruçiio Pirb l i c ~
do BrasiL Porto Akgre, Cirs. Unilo de Seguros, 1978.
C ~ P I G O DE CONSTR1!çõE8 - ~ ~ T E N D ~ ~ XMt.rNTCZP.4L
CIA DE PE L0T.W. Pelotas, Dihia
Popular, 1930.
-
COLQU IEOLiN, Alan, Arquitr ctzira Moderrita y Cein~bivHistcebrico Xjrnr;~yo?t1962-1976. krcefona,
G ushvo G i%, 1978.
COLF,IXS, Peter. Cliat~ingIdeals in Modcrn hxc1ititectutr.i.Mmittea.l, h4cOfiI-Q,uemb LTni~vrsity
Press, 1967,
COMAS, Ciltlos Editnrdo Dins. Nemaiu-sur-l'i~tP,011 n htodernidde de Ontem. Kevidn Yrdeto,
Si%nPnitlo, Projeto (E9):90-93,19SG.
Unia Cciia Arq~iteturaModerna Brnsilel-a: Fxperikncia n Xticonhecer. Arquitehra
R~vjH-ta.Rio de Jmeiro, FA'LT-IJFRT {5):22-25, 1 9 7 n .
-- . Pmtófipoe Monuniento, imr Mirlisttrio, a Ministkrií). Revista PrEljt'ta. Sho Pairlo. YroIjcto
i 102):t37-149, ago. L987b.
- Mudertin, EijiiXo Cmbu, P ~ v i U i 3 0Ernuileiru. Rcvish Arqiiiktura c
brqi~itetura
ZTrbnnhu, S i o Paulo, Pini (?t;}92-lOn,i939.
CONDE, Luiz P a d et -
~ nlii. Proto-Modemisnicr em Copçnbnnis Urua &quhi=t,r~ra que
Nlio eittk nsu L h o s . h q i i i t & ~ ~ rRevktn
n Rio de Jmeko, FAU-UFRJ (5):I&dsi. 1983.
COR ONA., E rfrrnrdo E.: LEMOS, Cnrlos A, X3 icimihrio dm Arquttrtitrn Rrnzilrirn. Sdo Ynriio,
ICDART, 1972.
COSTA, Lí~cio.Sobre a Arquitet~~rn.
Porto Alegre, CE AU, 1962.
. Lucio Com: A 'CrmigunrdaPiorn~eadazorn 'rrridiç%o(entrcinsta R Ilugo SS~~'LIIY).
RetisL~
Prajetcl. Silo Pniilq I'ãnjefci 104) 145- 14, 1987.
CRUZ, Glcndn Pereira. Espnçii Canstsuldo e a Formnçito LcGncimo-Social dcb Rio Grnnde do Sul.
UksertsçBo de Pós-Gsadua~do- UFRGS. Porto Alegre, datii-, L9Sll-
CUNI-?A,J. A. Pbres cfrt Vida Política do Rio Grade. In: PARADED A, Plorenti*~.i21rnn~~qilr
de Peloias, Pclofm, s.p., 1932.
DIARIO POPULAR. O Pdhcin do Cotiibcio de Pelntns. 25 jsn. 1W2, p.1.
DRLYS, 'Nicolau.Noticia Descbitimda Prvvrncia du Riu Grande de Siío I!~drodo Sul. Por to Alepe.
XKL, 1961.
EU, Litis Filipe Maria Fernmdo G,utão de Ori&ms,Conde d-. Viagm M5itar ao Rio Gtmde do
8riX. São Pntrlrs EDUSP, 1982.
FABKIK hnantcresa (or%). Eclctisiiici na Arqiiitfiiirri DrnsiIeii.1~YBo Paulo, NobeWl>lJ SP. 1337.
FIBRES, M o ~ c yIlisthri
. do Rio Grande tla SiiL Porto Altge, Nam in imensko, 19S8.
FRANCO. Sergio Custa. Porto Alegre: Guia Kidbrico. Podo hlcgrc, E d. zEa Unnvr..;idaclc/WPRGS,
L9SS.
G E RTZ: Renk. O Perigo Alemno. UPRG- 1931. l'orta Alciye.
GQ013WlN. Philip L. Brad Birilds, Ardiikchrre Ncw nnd Old 1652-1942.Nom Ymk, Museu de.
Arte M u d ~ n n 1943.
,
CiUIhiAXAES, Cêçs de. A Arquitetura dos Postox de G;tscilina ou Como a Cidade se Coloriti dt:
Ti~imgC Bandeirnx. Revida Projeto, S#o Pnuh, Projeto (72):7SW, 1985.
GUTIERREZ., Komm. Arquiteiltirrli y Urbanjsmo em Iberoamerlirn. htndrid, Chtedsn, 1953.
. Arquitetura htino-Ame~icana.Sho PfiuI~,Nobel. 1989.
KOLAPi,'DA, A u r t h Euarque de. Novo Dicirindriil da Lingia Portiiprcsã. Rio de Janeiro, Nova
Fcrnfeks, s.d.
HOLANDA, SQgo Hriarque de. Raizes do Urssii Rio de Janeiro' José Ol.iipio, f971.
IYABEÇLE ,k s e n e i . EnGgraçâo e, Cciionk~jloria ProWrciK ISrasrleka do Rio Grande do Sul. Ria
de Jaieiro, 50uzg 1950.
. Viagem no Ria Grnude do S i d (IW33-lEJ4). Pnrtrt~~Akgre, Msrtins Livreiro, 1983.
LAGEMANN, Eitgcnlo, O Banco Peloteiise cf: o Yiplerrln, Finun!ceiro R~gic*nnl.Porta Alegre,
Mercado Aberto, 19%.
LEMOS, Caploo: A. C. CORONA, Ednwdo. Dicirrniirio de. Arquitetur~Rr~iiiihãwa.Sko P R I ~ ,
EDIIR'F, Irn
LEMOS, Cntlos A. C. Arquitefura Bradeirir. Siio Paulo, Mefli~x~mcntos. 199,
. Edetismo em São P ~ u b'ln. FABRISI Anniiteresn (org.). Eciet~rnior i a Arquitetura
h s i l e k . 830 Paulo, EdobebX DUSP, 1957, p.ti&. 103.
.Alvtinarin Burguesa. %o Paulo, Noliel, Lm9.
.O Ediflcio em Alh~raern =o Paulo. Revista Projeto. S h Paulo, Projeta (229) 1390.
LOPE S NI3 TO,JoÃa SiniGex. Cidade de Pclotns, Apontarrieritus para liinn Monop-afia Sobre o Seii
Cmtenbrio. Pelotas, h& da Bibliritec~PiiMicq 1905.
. Revista do Primeiro Ccntcniixio de Pelotna. Pelotas, 1911-1912.
LOPEZ, Luh X~berto.Histl*riado 8rssil C~nternpw~hco. Porto A.Irgre, Mcrcndo AbcrIo, 1350,
I -Hiwtbria do Brasil GcEonjral. Perto A k p , Merciadv .41iertc, 1981.
LQYE.Jchrseph L.O Repientnritismo Gni~cbcf,Sla Pnt110, Pcriipedk, 1975.
"t
li.
";}
.)
j

LUCCHINI, Aurélio. Ideas y Formas en Ia Arquitectura Nacional. Montevideo, Nuestra Tierra,


1969.
LUCCOCK, John. Aspeettos Sul-Riograndenses no tO Quartel do Século XIX. Rio de Janeiro,
Record, 193~. .

) MA..ESTRIFILHO, Mário Jm'!é.O ESCfl!.VI) no Rio Gra.nde do &'1.11.A Charqueada, A Gênese do


J Escravismo no Brasil. Caxias do Su~ EDUCS, 1984.
MAGALHÃES, Mário OsÓCio.Aspectos da Historia Social de Pelotas, Pelotas, 1971.
-_o História e Tradições da Cidade de Pelota.s. Caxias do Sul, EDUCS/IEL, 1981..
" Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (1883-1983). Pelota.s. UFPeI, 1983.
. Hist6ria e Tradiç.ões da Cidade de Pelotas. Origina.isda 3' edição, datil., inédita.
" Opulênciae Culturan.aProvinciade SãQPedro do Rio Grande dl}Sul:Um Estudo sobre
a HistÓria de Pelotas (1&60-1890).Tese de mestrado - UFSC, Floria.nÓpolis,dlltil., 1993.
-) MARQUES, Alvnríno da Fontoura. :Episódiosdo Cido do Charque. Porto Alegre, EDIGAL, 1987.
--' A Evolução dM Charqueadas Rio-Grandenses. Porto Alegre, Mlttiins Livreiro, 1990.
MAR X, Murillo. Cidade no Brasj}Terra de Quem? São Paulo, EDUSPlNobel, 1991.
j
MINDLIN, Henrique E. Modern Archítecture ill Brazil. Rio de Janeiro, Colibris, 1956. '
MORAES, Henrique Cartos de. Fundação de Pelotas (A Casa Mais Antiga da Cidade),
Correspondência. para o Diário Popular. PeIotas, Biblioteca Pública Pelotense, set 1962.
NASCIMENTO, Heloisa Assumpção. Edificação Neo-Reoa.scentista em Pelotas no Século XIX; A
Santa Casa de Misericórdia. Tese de Livre-Docente. Pelotas. UFPel, 1975.
)
. Nossa Cidade Era Assim; Crôllic.1.SPublica.das na Imprensa. nos anos 1980a 1%'7.Pelotas,
Mundial, 1989.
)
OSÓRIO, Fernanrlo Lujs. A Cidade de Pel\,tns; Corpo, Coraç.~ã.o
e Paimo. Pelotns, Diário Popular,
1922.
I ) .' A Cidade de Pelotas. 2.ed. Porto Alegre, Globo, 1962.
PARADEDA, Florentino. Almanach de Pe1otas. Pe1otas.Coleção: 1914-34.
PATE TI A, Lucia.no.Considerações Sobre o Ecletismo na Europa. !n. FABRIS, Annateresa (org.).
Edetismo na Arquitetura Brasileira. São Paulo, NobellE DUSP, 1987,p.S-27.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. Rep,ública Velha Gaúcha; Charqueadas, I<'rigoríficos,Criadores,
Porto Alegre, Movi.mentolIEL 1980a.
~ .' RS: A Economia & o Poder nos Anos 30. Porto Alegre, Merendo Aberto, 1980b.
~ "História do Rio Grande do Sul Port.o Alegre, Mercndo Aberto, 1984.
" A Burguesia Gaucha, Donl1naçllodo Capital e Disciplina do Traballlo (RS: 1889-1930).
PQrto Alegre, Mercado Aberto, 1988-
,/

" A Revolução Farroupilha. Silo Paulo, Brasiliense, 1985.


. O Cotidiano da República. Porto Alegre, E.d, da UniversidadefUFRGS, 1990.
) . Os Industriais da República. Porto Alegre, !EL, 1991a.
)
/ . Memória PQrto Alegre: ESI>açose Vi\'ências. Porto Alegre, Ed. da UniversidadelUFRGS,
, 1991c.
/
PIMENTEL, Fortunato. Aspectos Gera.i~de Pelom::!.Porto Alegre, 5.ed., 1940.
, Aspectos Gera,i:;;de Porto AJ.egre. Porto Alegre, Imprensa Oficial, 1945.
)
POMER, Leon. As Independêndns na Amé:ricaLatina. São Paulo, Brasiliense. 1981.
j POSTURASPOLICIAISADOPTADASPARAO REGIMEMDO MUNICíPIO DACÁ1'vlARA
) MUNICIPAL DA VILA DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRa DO SUL. Porto Alegre, T.
Silveira e Dubrevil, 1829.
REICREL, Heloisll J. A lnduntria Têx1Uno Rio Grande do Sul. In DACANAL, José Hi1dcbmndo
e GONZAGA, Sergius (01'g.).Porto Alegre, Mercado Aberto, 19"19.

)
)

I
REIS FILHO, Nestor Fmlart. Viladro da Arqriittrturn no Ilrnsil. M o Paulo, Pearpediw IGm.
RIIEEIRO. DemMio. AA~rqtriteturadaYeriodo 45-60. In.XAVIER, Aiberto e MIEUGUÇfHI. Jw.
Arquitetiira Modemn em Porto Alepe. Suo Paulo, Pki 1987, p.26-31.
ROÇRE, Jean. Lnhdministrationde lai'rovkce du Rio Grmdr do Si11de 1829 a 1547. Porto AIewe,
UFRGWFnculdade de Filoscrfiit, 1961.
SAINT-RXLAIRE, Aupste de. Via.~emno Rio Grande do Sul. Porta Alegre, F,ltUS/Mnrthfi
Liweh, 19W.
SEGAWA, Hucçti. BrmiIk Archhccture School c Outras Medidm Revista Projjcto. SHo Paitlo,
Prcjeto (53)70.?3, jul, 1963.
. Fi liaihxin Rrthiaria r n Arq~iitettirnArt DecA. Revista Projeto. S3o Paulo, Projeto (67):
14*22,19W.
.A Atividade 13mcárin e s i i Arquhetiua.
~ Revistn Projeto. Siio PRIIEO,Projeto (67):a-54,
set, 19nLlb.
-- FTPIio Dtiarte 19Mi-19ã9):Moderno e Pere~inci.Rcvidn Projeto. SBa Pnialo, Pr~jeto
[1'31):51-54 1990.
. Arquiteturri. das Teatros: O Séc~~Eri
S I X e A Belle Egoque no Brasil. Revista Projeto. Sho
Paulo, Projeto (1 12): 123-1$19S8.
SEGRE, Roberto. Kktoria de la Arqrrirecfiira y de1 t'rbanismo, Paises Desiirrallados, Sidos XZX y
XX. Madrid, Instituto de Bstirdos de hdminirhcion Locnl 1355.
. Anihrica Latiria, Fini dc MiICnio, Raizes e Perspectixes de Sua Arquitetura. Siio Paulo,
Nobel, 1WI.
SEITENPUS, Ricardo Antonio Si1.c.a. O Brasil de OetBlio V a r w e a Forniaç3o dos Blocos:
193b1942.SÃo Pnulcr, Cin. Editorn N~cionnl,1985.
SINGER, Pnul. DesmwlWnento Econbmico e Ew111çIloUrbann. Slci Poiilo, Editora Naciannl,
3974.
~013~2,
NeIson Werneck. IXislbrir dn JAerllhira Brasileira. Rio dc Janeiro, Ci.siliznqfio Btsileka,
1954.
. TIisthria da 131rr~csiaBrasileira. R in rEc Jnneiro, Civi1i;rsçTci l3r&-ilcira, 1917.
. Slnrese da I-iistaihda Çliiltuta Brasileira. Rio de J~IIPÙO,BertranJ Brasil S.A., 19S9.
SOUZA, Ekoncira Figueireda. As Vilas, Urna Hirrttirh nn Etvluçifo S6riut'Eçoncimi~do Pais.
Reridr. Projeto. Silo Paulo, Projeto (73): I01-IM,1955.
YA,WÇiNCELLOS, SSylviri de. Arqiiitetiirs Doi? 'E Estudos. GoLnjn, ME CJSP RI 1 IPIMEG- ARQ/
UCG, 1983.
W,R~ SSFMO, Ftnnusccl e BJTTAR, W i l l i m S.&[. Inwntiirio Arquitet&~ilcoNeo-Culorirnl -
Munjcfpio RJ. Rio de Janeiro, NEPPMWFRJ, 11933.
WEZMER, Wnfer. Engrnhciros AlemPles ao Ri@Griuide do 8111na Dkcrada de 1 WR- 1858. Ehhrdos
Ihern-Americanos. Porto Aleye, PUC (IX):151-205,1979.
.- Arquitetura da ImigraçAo Alem$ Uni Estudo h h r e a Adaptaçiío da Arquitetura
Ct?nlro-Eurupkinao Meio Rural do Rio Grande do Sul. São Paulo, N o b e ~ F R G S ,I963a.
. Estruturas ?hcinisGahciia e Arquhetrira In. {ora). A Arquitetura no Ria
Grande do Sril. Porto Alegre, Mmcndo Abertu. 1983h.
.O Arquiteto Tfieo Wiedesqtian. Porto Alrgre, FAUIUFRGS, 1985b.
.O Pnsitivkmo Gniicho e Sua Arquiketurn. Porto Afegte, FAUAJFRGS, 19S5a.
Siel$iied E&holdo Cosfn, um Precursor do Modernismo. Retistn Prqict~i.SXo Pmlo,
Prr$to (8'7):7&78,11986.
.A Fnsc Hjstoricista da Arqiiiteture no Kio G r ~ n d edo Sul. ln. F.4BRES. hnatrresa Ioru).
E c k t i ~ n i oLia atquiteiui.a ErariErua. 690 PauI- KirbeLX DiTBB, 13G7a-
. Arquitetos Estraneircis no Rio C h n d c do Stil. In, XAVIB R, blbertu e Mr7,C)C;U Ç H 1,
Ivnn. Arquitetura Moderna em Porto AIeãre. Na0 Pnoiilo. Pini, 19g71i.
.Arquitetiir&Erudita de Irniginçha Alema ao Rio Grnride do Stil. Tese de Daiiiorndo
FAU -USP, %?o Paulri, data, 11159.
wFNT;iROTH, Rernrenn Rudclll: 0brn* de Hcmaon R. Wendrclth - ,hltlun~cem Repredircfirs de
A q u a i e h e Desenhou. Yurio Ale-e, RIOCELL, s.d.
XAWB R, Alherto e t alii. Arcluiteturi Moderna Paulista. 8Plo Paub, Phi, 1983.
. e MIZOGUCAE, Ewn. Arquitetura Moderna trn Porto Alepe. Silo Paulo, P h i , 11987~
. Çcrg). Arquitetuta l d d c r n a i3ra3ileiraGDepoimentos de Urna Gerat;ão. Sfbo P~tilo,
PingRBE A, 19Mb.
W N E S , Gilberro 8 d . k e AMAKAL, M n r h Costa. Projeto cle Restnuraçfio do Teatro Sete de
Abril. Pelotq dntii., 19S0.
ZEm, Ruth Verde. As TendPoçias e as DiscussRes do P6s-3rasih.x h.hrquitetirrn Br3rnsileirnAtuaL
í'nttílop da Eiqiosiçtio. Siío Pnub, Prcljeto, s,d. p.14-21.
.- No Stcrilo WII, Fim d ~ LTtripins
r ou sua rtealmçao. Revista Projcto. SHo Pnula, Prqjefo
i29):aS-72, 1990.
ZEVI, Eruno. Hktiirh da Arquitetura Moderna. Lisboa, A r c i d k EF3, v.2.

Você também pode gostar