Abre As Asas sobre wos eee ee ee eee mn eee Pee eee eae te tee eee err) sinal da cruz.” Lucio CostaPegue a prancha da imagem “Plano Piloto', de Lucio Costa. % © seu olho, o que vé? , © que Ve Um desenho de linhas finas no Um detalhe enfatizande um centro, sugerinde uma forma, edificio na vertical e duas formas. rT (ox) iT} Uma legenda com nimerorde1 Um tridingulo que marca o local 226, uma data, uma assinatura, da Praga dos Trés Poderes. letras grandes. Leia com seus alunos a legenda que acompanha a imagem e localize na planta baixat as partes planejadas para essa cidade... Que cidade é essa? Descubra + o formato da planta baixa + a detalhe da fotografia: que formas ele mostra? + os néimeros de 1a 28 marcam lugares numa cidade: que lugares sao esses? Em 1951, Lucio Costa venceu 0 concurso para o Plano Piloto de Brasilia, a nova capital do Pais, que seria inaugurada em 1960. Lucio Costa era arquiteto e urbanista. Entre outros, 0 arquiteto Oscar Niemeyer participou da construgio da cidade. A planta baixa do projeto de Brasilia — que esté na imagem que lemos — foi desenhada por Lucio Costa e o edificio do Congreso, que aparece no recorte fotogrdfico, foi projetado por Oscar Niemeyer. A foto que vemos é de André Abrahao. Vé para Chave de palavrasO seu olho, o que percebe? Mosire aos seus alunos a planta baixe, © projeto da cidade desenhade e a fotogratic do edificio do Congreso. Para Lucio Costa, a cidade & uma expressdo concreta da necessidade do ser humano de se comunicar ¢ ‘organizar. E um lugar em que pessoas comparillham um espace fisico e nele tacem uma historia maior. A visGio humanista® desse arquiteto osté presente na esséncia de seus projetos. Converse com seus alunos sobre 0 que Brasilia representa para 0 Brasil. Quando falamos na Capital, no nos referimos apenas a uma cidade concrete, construida com cimento, ferro, tijolos, mas também ‘a. uma cidade simbdlica, construida com os sonhos, projetos e escolhas paliicos de seus cidadéios. Os construtores dessa “outra” cidade somos nés, brasileiros, que votomos em nossos representantes. Sobre isso, Lucio Coste afirma: ‘oulo O Plo P Sela) ol} Votai que o poder é vosso. Observe que o Plano Piloto de Brasilia (PPB) tem forma de: uma cruz? um avido? ume borboleta? A cruz € um simbolo forte no civilizagéo. ocidentel. A cruz também pode frozer & lembranga @ imensidéo do céu ¢ o horizonte do cerrado onde Brasilia foi construida. Pense nos nomes que nosso pais recebeu antes de Brasil: Ilha de Vera Cruz... Terra de Santa Cruz. Brasflia é um espago simbélico de vide politica do Brasil Ao planejar Brasilia, Lucio Costa pensou em outras cidades. De Paris, ele disse ter trazido lembrangas amorosas. De Londres, os imensos gramados. De Nova lorque, as auto-estradas ¢ 05 viadutos. Até mesmo fotos antigas da China ele usou como repertorio. Assimn Brasfia nasceu de muitas cidades e daquilo que Lucio Costa guardou de cada uma. Veje “Rio”, obra de Livio Abramo. E uma xilogravure de topo", de 1951. Veja as formas, 0s tons, os cruzamentos dos pretos e dos brancos ¢ 0s modos como eles foram organizados para mostrar uma cidade brasileira Descubra com seus alunos ass linhas - as diagonals, as verticals, as horizontai 05 planos que elas constroem, dando a perceber profundidade, superposicéo, sobreposicdo... Repare lambém nos masses de luz e de pretos, nos motizes* de cinzas (dedos pelos agrupamentos maiores ou menores de linhas finas, largas ou médias de muitos espessuras, ora mais espagadas, ora mais adensadas*) Porcoloa como essas linhas estruluram partes que formam um todo —o obra de arte. No grovure “Rio”, o artista cria uma imagem sintética do cidade do Rio de Janeiro. Nela, 36 um olhar curioso e atento consequiré descobrir certos lugares: encostes, vegetacéo, favelo... prédios... Twos... mer. Livio Abramo fez muitas gravuras que tém a cidade do Rio de Janeiro. como tema.Pensando em CIDADE, que é 0 tema deste Caderno, pegue a foto de “Viaduto do Ch", de Cristiano Mascaro. Voi: +a imagem. * os elementos centrais. + 0s loterais * 08 coqueiros... 0s pessoas... 0 calgade. © grodil.. os postes.. os prédios.. 05 fos... outros elementos... + uma "quase moldura’. -o sol !!! | Perceba com seus alunos: + as luminosidades. “as sombras. * 0s fons de cinzo. * 0 ar iluminedo. + uma neblina., le no mundo De olho no artista o Bras Que neblina?. _ Que cidade? Em “Viaduto do Cha’ Cristiano Mascaro mostra uma cidade e seus habitanies. Ele é considerado um arquiteto da fotografia, um contador de histérias da cidade. Diz ele: “Toda cidade me encanta porque sempre apresenta surpresas... O que me fascina € a relago homem-cidade!” Pe MMi} De eae ete ee eee See ECR SE Re ere eon Ino et ta Pe ee eect ee A Le OR pede ete ee eae eee orias O olho que conta hist Coe eae RoR.) RE es ee ARS ee ReteO olho que pensa, a mGo que faz, o corpo que inventa Desenhando e sonhando cidades Um didrio da cidade \ ¥ \ i ¥ {rovocando Chave de olhares palavras Halo Calvino escreveu um livro chamado ‘As cidades invisfveis", em que fala dos infinitos detalhes que fazem uma cidade. Entre as cidades inventadas por ele esté Leandra, que mistura construgses feit durar no tempo, para abrigar pessoas e objetos, com construgdes imagindrias transitérias que marcas da existencia humana. Como Leandra, teda cidade é fruto das relagBes entre essas dimensBes. para Vale a pena ler esse livro. Perceba que este Caderno procura refletir sobre cidades, entre elas Brasilia, uma cidade inventada, planejada e construida por Lucio Costa, Oscar Niemeyer e outros, e reinventada, replanejada, e reconstruida por seus moradores. Pereeba como vack e seus alunos inventam, planejam e constroem seus processes de trabalho na escola. Observe também as maneiras como voc inventa, planeja e constréi suas aulas ¢ as maneiras como seus alunos as reinventam eas reconstroem Uma cidade pode ser projetada por uma ou mais pessoas, mas s6 se tornard 0 que é na convergéncia de muitos vidas que Ihe dao exist@ncia e significado. E possfvel estabelecer didlogos entre as 3 obras e outros saberes. Veja como elas conversam Come. ‘a Ecologia ea Biologia jilibrio- + Abusca do eauill centre Naturezo e Culture + Espagos verdes ¢ 0 qualidode de vido no Gdade: poraves, iardins, pragas, reservas florestais... : + "Cidodes” do naturez0: colméias, formigueiros, cupinzeiros.. Pare) Beans das cidades: Peni Oeste ae ee One ee ae Peles Sue a Neer Ce a eee a Bos - rte) Omran erat ia. Procewo de ciogto de imagens 8 PST, monet — Prosesrpo. Vocb po rlzela insert op ro sabre um omeye. Prassone oe Sr ee pore fro cOBI pape be tom twee hor volte sn sonora Defi pelo professor conad ‘ ona, OY S60, inayom sonora Ts Strhurene omen oie 6 oconjnto de sons pereabidos j copacos, enim ees, o cidade. Fonelidode, veriogéo de uma mesme cor Conjunto de bers cultrois © histéricos de uma eve ser preserva pora meméra de sou pore,Museu de Arte de Brasilia Distrito Federal sedf.gov.br/neve/museus.php + A fotografia de Cristiano Mascaro esté exposta nesse ago. + Um museu de arte & um lugar onde vemos, esquisamos, estudamos obras e objetos que foram escolhidos, colecionados, conservedos, guordados, restauredos e exposios 6 visitagéio * Os museus desempenham um importante papel na sociedade, mantendo vivas a meméria e a cultura e promovendo o conhecimento a partir de seus acervos * Visitor um museu pode trazer outros significados para nossas vides e gerar questionomentos que nos ajudem o entender 0 mundo de Viver no cidade significa, muilas vezes, conviver com riscos. Para Lucio Costa, porém, 0s riscos s60 outros. Com eles, podemos fazer desenhos que reinyentem nossas cidades — projetos criativos e inelusives, que podem transformar esse conviver em outras experiéncies. A proposte deste Caderno é pensore sugerir novos riscos para os cidedes. Enquanio os fazemos, eles comesam a passar do sonho @ realidade. No exercicio “Desenhando e sonhando cidades", seus alunos experimentaram construir um ideal de cidade, e coneretizar, por meio do desenho, idéias, valores e sentimentos. A arte cria munds por meio de sua linguagem, para mostrar tudo que somes, sonhamos, amamos, odiamos, queremos transformar.. DO Plante baie ~ Dessne itrno b veto de cima, Pode mositor paniede oven aa meats alone or Leet vik. rome] eine A Urbanisme — Estydc a iad" en ae Tombomonto- Pca or mo go ua . \sri¢es socialmente importantes so 5c nema ard mata, are aaa © repre savedo nun mats de me, com ercinento opel co eonade ne sents nodes diferentes Retome com seus alunos todo © process vivido, revendo as imagens lidas. Falem sobre o que aprenderam e descobriram, nas obras dos trés artistas. Desofiem-se a continuar exercitando esse olhor-leitor sobre @ cidade 6 qual todos vocés perience e que também é de vocés, é vocés. rel eae eres 2 oe onesie nesnw ou Oyo 9qLinha da vida/ tempo das obras O olhar que descobre Fuori Crna Gat oie eins Aa rn 1939 aoc rS ctr) eemal cae) SLCC - aaa Sore ake ARGAN, Giulio da cidade". Sao Paulo: Martins CALVINO, alo. ‘As cidade: Companhia das Letros, 1990. CORONA, Eduardo. “Oscar Niemeyer, uma ligao de rquitetura”. Séo Paulo: FUPAM, 2001 ‘OSTA, Maria Elisa. “Com 0 palavra, Lucio Costa”. Rio de Janeiro: Aeroplono, 2001 “Gravure moderna brasileira’. Acervo Museu Nacional de Belos-Aries. Rio de Janeiro: setembro- bro, 1999 (caiélogo). Historio da arte como his FRANGE, Lucimar Bello P. © VAS Luis (org). “Oficine de desenho urbano Desenhando e construindo a cido Uberlandia: EDUFU, 10 cerrado”. DBA, 1996. 10 Paulo: SENAC, 2000. roca © MASSARANI, PETROBRAS Pb LT roa aan Ene Meade ee Crt iT Mariano. "Vizinho, vizinha! dos Letrinhas, 2002. + PERSICHETT,, Si brasileira 2” Sao Paulo: Companhia sitios + Para pesquisor sobre artisias ¢ s htip://www.itavcultural.org.br/AplicE hitp://wwv.infobrasilio.com.br/lucio. htm * Sobre Livie Abramo: chicobuarque.com.b: yuw.cazuze.com.bt/cazuze.him Awwve.castanovelos