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INDIOS rAR[CIS
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blicou no seu «Viage Pinttoresco>. Von <len Steinen em 1884, poroccuião
da 1. • expedição ao Xi ngu, mui pouca coiza viu dos Pareeis. Em 1887.S8,
na 2~ expedição ao Xingú, conseguiu algumas notas mais sobre esses
Ellas se acham no seu livro «Unter den Naturvõlken Zentral Br,aili
publicado em 1888.
K. von den Steinen considerou os Pareeis a nação mais central do
nente Sul Americano e p.)r i&so julgava de grande interesse examinai-os
porque elles iam já em via de extincção. Infelizmente porêm. todos •
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colhid<''! pC'lll cth11ologo nlon!lo
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volta da scg-1111clu i•xc11rsflo a!l rrg11il'S ilt, ., 111g-11 i' í' pi' 111 ' •• .
tirosso que nt:llltlass«• lnt~car para Cuyal>,) um c<'rlo numero d1• tnclwi,. Ja?°.
· · · 1· · 1 · e hom1•11s e 3 mullwrcs, aeJ!fll
Furam ornnda,lns tlc I llanrn11l1110, 12 1111 1v1t uos, J •
Púr ,llii St' vc r.omo foi reduzido o s1~u campo de ob.scrvaçfw. A11si111 as nota-; qu<' ~ariª
foram ohtidas agora d1•pois ,,uc todo o «Reino ,lns Pari•cis• foi atrav<.''lSl~clo pela v}t
Linha Tcl,~graphic.i pcrmittcm um conhl'cimento mais profundo dessa trihu ·
eeatr1
Entre os ua1los mais importantes que von den Slcinen apurou, conta-ac :,
determinação da região ele origem <los Pareeis, cujos antepassados vi veriilll franc
«perto da grande agua>. A!ªd
Acreditando nessa tradição, o povo 4uc clle julgava o ma.is central <la ~!aria
Amcrica Jo Sul teria vindo do Ama1onas, fixar-se no planalto de l\fatlo Grosso.
Divizão <la tribu dos Pareeis-Em Setembro de 1907 1 verifiquei que a grandl'
tribu <los Pareeis era dividida em 3 rdmos, denominados respectivamente :
~Iam
1º.-Uaimarés-,que se diziam filhos de Zakálo e de Zalúie.
)!ano
2°.-Kaxinitis-,filhos de Záo-lorê.
3°.-Kozárinis-,filhos de Kamásso, o grande. Bte
Em 1908 reconheci que do mesmo tronco Pareci, ainda existia um 4° grupo
o;.
denominado-Iránxes-pelos outros . (r) Estes ainda se conservam arr@dios dos
irampame
civilizados. emquanto que os 3 outros ha muito tempo vivem em coma1ercio com
elles. Os primeiros que se relacionáram com a expedição foram indios de um ~ da
grupo dos Kaxinitís, cujo chefe é Lokui-erê, tambem chamado Lokuiussú e 1'HSte gi
1- lambem l'Ot1hrc11lo r o111 os 11omcs dr• ~ a bcr t'Í t n do 1 Vl'ado11. l•orruam c'ite
1rrupo:
Manuel Benedicto
Luiza
Egydio
Julieta
Zunuialô-(Não tem nome portugw,z).
Manuel Bibiano da Silva
João da Ponte
Manoelsinho Alauá
Antonio Venancio U akomonê
Francisco Zoluizaê-(E' um Uaimaré, filho <lo 2~ guia da Expedição
U azákuririgaçü).
Agostinho Zalaiarê
Benjamin Onezaiarê
João de Campos Zalakiê
Herculano
- ti -
Floriano
:v\arina Kenoizalô
Deodoro Zazokuiê
Atfon!-.o Uarêzôkômeuarê
Kalô (i'lulber)
Joào Francisco Oneaní .•'
Anazakalô -.,.
Maria
Carolina Katoneteo
Thereza
Anna ,\laria Iazalô
Maria Justina Zozomalô
Anna Enozokuirô
Paulo ·.-
O 4º Grupo encontrado pela Expedição, constituido por indios Pareeis do
Ramo Uaimaré, habita a Cabeceira Zutiakurêinazá. nas Aguas do Sepotuba,
tambem conhecida pelo nome de Buracão. O cacique Zomazurê é o seu chefe.
Os outros indivíduos são :
Maria Zomaizoêrô
Cetina Zenolô
Joze ~laria Ianazorê
Jacy Kalumarê
Jozé Leandro ,\iorêzoê
.Manoel Benedicto Tiamazarê
Pedro Bem-te-vi Zauariçú
Joaquim Teiri-zalá
.Militão Kamairabarê
Aquillino .Matiuazái
João Jozé "lololô
Luiz Brandão Zaruzukuiê ~-
..\laria Ju:stina Zuúzamulú ...
Augu'>to Zakôe
Em ilia Zuizalú
Maria Benedicta Enuzoiolô
João pequeno de 6 mezes
Maria Cecilia lazakanorôzô
Benedicta Iazoneruçú
<: mais 12 homens, 7 mulheres, 9 t.:reanças que se ach avam cm trabalho, no!! se-
ringaes .
6? grupo. Estes indios foram achados numa das cabeceiras do rio J úba,
Koterekô-iná, affluente da margem direita do Sepotúba. Sua aldeia deno-
minada Makuá-tiakerê, (Curupira), é situadada á margem esquerda do rio
Verde, junto a sua cabeceira. São estes indios chamados Kabixis, pelos Uaimarés
e Kaxinitís; mas denominam-se, a si mesmos : Kozárinis.
Manézinho Zalukiuarüçü
Chiquinho Zomaizarê (Perna cortada)
Antonio Ximoré
Nicolau Xinoêcêré
Maria Luiza Anazakaluçü
.M.agdalena Imazalôkaçü
Pedro menino de 5 mezes
Luiz Cintra Zuuzuki-Uazarê (Comico)
.M.ariquinha da Ponta Uakuámaralú
J ulinha Zakuzalú
Mariquinha Zokuiáluçú
André Xalínarúçú
Antonio Maciel Zoêzaiarê (Comico)
João Pinto Xiníurêgaçú
João Grande Zoluimarê (Cacique, irmão de Tôlôirí,chefia um gr upo
situado na cabeceira-Imatiacê-aldeia denominada-
Uamolonê-(caxoeira) aguasdo rio Júba ou Mauê-
razá).
Tgnnrlo Kon11inrfl
Z.trik,1111 sui. fillin
Z,d II kn mnizí'Hl• filhn d!' 1,11 01110~
Joí\o PPd ro Zol,it1H1znrt'•
O lol-11111zôrcc{I filho dC' Antonio Vr,111111 n
,\\nthins Alua
F\laristo ,\\iruthr
B<'ncdicto Ti111(1e
Abre li no Koimí'1rê
Manuc•l l{odriguez Kuru1.aiú
Joaquim ParC'ci Zola111aiê (acompanhou u J<,,:pcdição c-m 1909).
Maria Tuitumazalô
Bencdicto Zozuimazalô
Emília Kamaizakaíalô
Brazilina Kamulú
Maria Rita Enozalairú
Emilia Zoialô
Maria Tihonlôcirí
Constança Kazôialô
Hohoialô sua filha
Maria Clara Kamazôkanalô
lhãezô e Olui filhas de Kama~ôkana.lô
l'\faroca Anazakaialô
Anna Maria Koalô
Thereza Zanozôkôlô
Maria Luiza Enazalô
Marcolína Tahin-aná
Joanna Kamôzirú
Sílvana Aia.Iô
Oazuri-arê seu filho
Anna Zauô-Katalô
Mariquínha Kamáikanalô
Kamáio filho pequeno de Takomoê.
-.
os Pareeis:
, • ~ ' ,s p
" .. -·
1?-Uáikoakôrê
2?-0uíhan iêrê
O 2?, mais guerreiro que o 1~. é mais escuro e habita do Juruena para Cama-
raré. As informações que obtive na cidade de .\latto-Grosso dizem que os Cabixis
são irreconciliaveis inimigos dos Pareeis, o que ainda concorre para os identi-
ficar aos Nhambiquáras. Por outro lado os artefac,os, armas etc. dos Kabixis de
Matto-Grosso são identicos aos dos Nhambiquáras do Juruena. O appellido-
Kabixi-é, no conceito de todos os Part-'cis. deprimente. Os 4 grupos Pareeis se
chamam, a si proprios, englobadamcnte,-Arití-nome que se encontra em seus
cantos e nas denominações de seus chefes cspirituaes ou temporaes; por ex. :
eram filhos dt! Kamatkôré e os .Salum:\ seu'i netos. Amhol'I viviam un margem
usquercla tio J11nt1•na. Os 011:r,a11é faziam 1·ano.1s 1la t ..1i;r.t do J,1tnh'1, corniaw
peix1·s e alg11m,1M avns--(mutum, jacú, inhainuú)-P n,10 comi..im «bl!,;ho de
pêllo:.. Salumú comi:1 ludo, como U,1i111aré.
O 3º grupo dos Pci recis.Kazárinis-habíta o diYisor das aguas <lo Rio Júba,
do rio Cabaçal, do Jaurú, do Guaporé, dos Rios Verde ou Tahüruiná, Papa-
g-a1;aio ou Sauêruiná, Burity ou Zolaháruiná e Juruena ou Auáuiná, entre os
1
parallelos de q? e q 30' de lat. Sul e meridianos ao Oeste do Rio 15? 9 e 15? 58',
donde vem a denominação do seu habitat. : Enêmaniêrê-em cima; assim como
a da região dos Uaimarés: Katiàre-etimaniêrê-em baixo.
lh<'rf's, sfln notavcís p<'la gracilidade de su,1s proporo"'-s; os 1kdos da!! m:ios slío
cm geral fuziformc~.
If fnct11 gPrnl eutn• ,,s Pareeis, ao qual youcos individu1Js fa1,ctt1 excepç~o, a
carie mui prt>cocc dos 2 incisivos mc<li.inns ,upcriores,<1ucr na 1~ quer na/~ rlentiç:10.
A pubcrda1lt• vc111 cê1io. A.; mu\hcn•s Pareeis são prolifka:-1 1J cntrn elles até
1, 01) n,,.J ouvi falar e,n prati,,a:; abortivas. As n,~anças andam e falam cedo tam-
1
hcm nl\o verifiquei u,na só 1\cfoiLUosa. Apeuas ,:ncontci um cazo de ele surdi-mudtz
A cegueira e rar<' e, Í",:;o mesmo, acd<leulal. Nenhum cazo de dclirio ou de
qualquer pi:rturba..;ão nenoza, sensorial ou motora, foi visto. Em to<las as aldeias
cucotrci velhas ~ veli10s, que são rc:speitados iwmcnsamente. A molestia mais
commum é o-· paludismo - que os não poupa. Não vi nenhum beribcrico.
Como co:--tumc dia rio uzam o banho frio de que muito gostam. Costumam, antes
de se mettere,u n'agua, chafurdarem-se oo brejo.
Voltando, em 1gII aos aldeiamentos dos Uaimar.!s consegui mais os
seguintes daJo.,, registrados pelo Dr. Murillo de Campos, que me acompanhou
nessa excursti.'J.
. .. . ...
1) Altura ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1m. 63 cents.
Grande abertura xm. 72 ,.
Circumferencia ~~~;~~i~~ ·. · ·. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
o,94 >
Da ponta do externo á base.d~-~;~.· ~;~~~i~·e·.·.·.:::: 18 cents.
Da base do app. xyphoide ao umbigo ............. . 21 »
Do umbigo á symphise pubiana. . . . . . . I7 ,.
Circu mferencia abdominal. · ···········
83 ,.
Peso · · · · · · ·· · · · · · · · · · · · · ·
................. ....... ..... .............
' +60 ki:0s
1,\ulhcr (Ursula)
Bi-mallar ......................... . II ,.
Fenda ocular ..................... . 3,5 ,.
Fenda buccal ...................... . 7
,.
Espaço inter-ocular ................. . 3
,.
Angulo facial •.................. • .. ± 74~
E~ta india tinha cabelleira abundante e solta.
madun• . , ,lôri·.,
r '<' 1t1 1 ç1111 1ra ,1:s , rllC'nmaticao; H"ncra-
n) Muiacaoon (tih,1rn,1 ) . 1•.mp , "'' '
llaadaa, em infusão das tolha-..
M ê ê Contra dôrl', Jl' J1•11te.
u) an cur . ) F' o g-rande rc111c,lio du loucuf'll: a parte
13) Mltôcê (cabcll,1 d1.: nt gro . ~ . .. no r,,.,o; as íumaças o
. . , dl' .1 intlon·scenna l,1111,;,im ,.,
filamentosa preta que sue~" ' .
tpira e as folhas t•m inlus,10 friccionam <:m todo o corpo.
1O\UQ a . , · .. m e pocm nm pouco nos
1 ~) Côhêdacê. Tir,1111 ,1 rai1.' sercam' pu 1\' rn;,1.
O:- lll'US malf'R srw •> impaludi~mo, ,1 anrnrdl;io, a8 affocç,~es da, vias
respirat11ri ,1s ( rorysn, l)l·iJttcliit(',!'I P pn,•umonia _), n cari1 1fo11taria, o rheumatismo
agud,i (f,mnas .nthrali.rica!l, ruyalgicas ,. 1wvralg-ica., rarumenlf' havPtttlo it1fla111•
maç:'lo 1\ns juntas).
o ~arampâo e a varíola jú >:e fi1.cram notar entre os pareeis, por algumas
vezPs, assumindosPmprc carnderc~ muito gravPs.
Da tuberculose não ha noticia fidedigna.
0 papo e' mu1to · d"10s que ruant1·vcra1n r"laçi'íes
· raro 1: 'lo' 11,J~ in ~ com os civi-
lisados.
A dysenteria appareceu epidemicamente, mas não é frequente.
Não foi dado observar caso algum de hernia.
As molestias venereas não existem de modo algum.
Contam entretanto que algumas mulheres que tiveram relações sexuaes com
seringueiros adquiriram-nas e vieram a fallecer de suas consequencias, tendo dito 1-H ·-!na
...,•.
,;u.1,.
o utiarity que para aquellas molestias não tinha remedio, pois lhe eram desco- L :;.-·-DÔ(Jt!~
nhecidas, nunca as tendo visto nos índios.
As decantadas molestias da pelle attribuidas aos indios parecem não passar
de observações rapidas porque além de raras estas não passam via de regra de
affecções cutaneas produzidas por mosquitos ou bicho de pé.
As ulceras malignas são raras.
A infecção puerperal é rara, mas existe.
Inda é preciso juntar como grande mal do indigena as aflecções occulares
que partindo da simples conjunctivite catharrhal aguda vão ás lesões profunda,
das diversas membranas. As synechias são muito communs.
Não se nota entre os indios consequencias graves de alcoolismo, como era
de esperar pelo que se diz geralmente.
O beriberi já se fez senlir entre os índios que se collocam nas mesmas con-
dições de alimentação que os cívilisados, mas entre os mais arredados não existe
absolutamente.
Das suas confidencias deprehende-se que são sujeitos á loucura, si bem que
raramente.
São muito sujeitos a piolhos.
Dados linguisticos-Vocabularios
1
. A _ingua geral A rití, falada e entendida por todos, é doce, euphonica mas
de d1fficil construcção Te . '
· m pa1avras perfeitamente onomatopaicas, principal-
mente nomes de aves Enquanto q h
- • ue os omens aprendem a falar o portuguez
;sl mulheres ~bsolutamente não seguem esse costume: entendem-no mas não o ·,. ".
a am,_ como 1a obsnvei tambem entre os Borôros, Terenas, Kinikináus.
Ja empregam algumas palavras . .
ffi d.fi . portuguezas. Na hngua Pareci prefixos e
su xos mo ' cam o modo de ser do objecto. Por ex. :
-19-
Vocobulario Porfuguez.-Ariti
NUMEROS
•'1.EZES DO ANNO
A
Aj u.s ta-con tas-(Arvore i -U aláharê Araruta-Zaláui
Anno-Haterêhokoanê Ar-Niuá-uinikoá
Aogelim do Campo-Mahána Azul-Tiôrêrê
Areia-Kaihôlohen Abano para soprar o fogo-Kuai
Aracuã-.\laláte-zôterê Avô-Atiútú
Anzol-Mairatoatí Avó-Abobê
Agosto-,\iakêui rôxi uui rô Aza-Ikánocê
Ameodoim-Uaicê Arvore-Kôlóhõn
•
'º -
Andar-lk,1lii111 n11í
Anta-K&tui
J\dl'11 s-Ari i11 :\ na l1•u (c11 , fran, e, )
Alto-Uahâ1hê
A 111 anhã • Mnlcl'111i
Amlgo-N&hinauê
Arnrn,• ele pPsea Al irn1• 1ôcrê
A traveHa r-(u m rio)-Oné nimá utiná
Assentar-se-Knkí1 (?) As:sim-Nikarê
Alegre-Numáznlotá Ananaz bravo- Kôh,tla
Agna-Onê Aiiagar-llcuaká
Arco-K6r~-&kô A 11 ron,-Zôtiákiti
4rco para arrojar bolas ôe barro (brnlo- Abri I-Ka rnáikakêtêh un
que)-Korê okocê Arco-Iris-Kazorí ou Kazorê
Arro1-Al&ssô Amarello-Uxikérê
AJgodl\o-K&nôhê Araticum de arvore-Alôhên
Aldeia-Nauênakari. (Coz.) ou Uena-
AI mPcega-Zari taçií
blatf Algodã.o-(fructa do campo)-Oluir{
Arara •ermelha-Kalô
Arara adlarella-Tihôê Assen to-N utiúcurí
Arara-una-Kakirinaré Anus-Nucécôcê
B
Braço-Nucano Banquinho- Okáhakálati -inirá
Ante braço-Nucanôcacé Bebt~r-N otrá
Bocca-Nokanaçü Borá- (abelha)-Alatáguiri
Bico-lkirí Bastan te-Kah ãnzê
Bom-Uaiê Bastão-Tiáhô ; Tiahíi ou Tiahalô
Bastão do fuso-Tirúcacê (Antigo)
Bonito-Uaié-arê Bastão (punho)-Tiahô hinô
Bolsa dos testiculos-Nukehiritíní Batida (caminho feito pelo andar)-
Bonito-(muito)-Uaiê-zalüçü Nariuàutirá
Borrachud 1-Xbalô Ba ptisado-Kavalôkônôtità
Bugio-A lômê Beij u-Kozarini)-Zô100
Branco-lômêrê-(U ai maré) Beiju gradde feito no borralho-Çuçu-
Bracelete de ca~co de tatú-luêtônihõn korê
Baiso-Tiukaházêzê Banhar-se-N akuãn
Bebida de mandioca-Olôniti Batata-Macâcorê
Bebida de milho-Uikazá Bater Namôkutiá
Bom dia-(Uaimarê)-Uêrauaká Bastante-Nikarêtá ou Uakatú
Bom dia-(Kaxiniti)-U zalauaká Barbas-Niuatiaculú
Bom dia-(Kozarini)- Kamatari 011
Buchecha-N utihúnetê
Huakauaká
Bico do seio-(de homem ou mnlher)
Bracelete de rabo de tatu-Uatiçá
Notô tonicê
e
Cabeça-N6çeur{
Coração-Emah icacê
Craneo-Noceurtnahê
Ceu-Enôkôá
Cabello-N&çuf ou Nucênêkacê
Corda de arco-Korê okohí
Ch11,·a-011é Co,1 ir páu fiilw liá :ttia
C:ampn -~lan!tt (cu, lr.i11c1•z) Cosinhr ir11 ' I i1i111it ,1ri·
Curic:íca- Kt1t,ílc1 Cl1l1n'~ l1111Jtírio 'c,2:1 (IJi11IJí'i rri d( 1,r..i
Chl'fl' TP111porat-~\ril1-:im11ri ,; ilc1rn)
Chefo espiritual úti-·1riti Caminho Ah11li
Crcança 1/,uimãn Calirn.:l:1 - (,1rli11-,lu ) Alatê11
<'rPança d!' peito-(a')-l•~11{1-múl<<>cê> Corc1çãn J, n<'gíL'l (arv<irr •) li'akirí
Crcnnça tle pcitu-(<i>)-Uirô-mô- Capitfto du r·ampo (.,rvorc) Ta·
kôce korê
Corr~r-NatC--êná ou Halê-êná Carvan vcnw •lho - (.irv.) 7,,1hi11-
Cordr10 de fibras-Emaciti-tiaká Cabello de negro (arv.J Mitocê
Cometa-%ôrôçii-kahihõn olarê
Casa-Hati Cambará amarello -Zolonoteu -(cu,
Conta-(missanga)-Netatí francez)
Carra pa to-Kôêrê Cacete (Uaim.)-Atiá riocé
Cabaça-Matokô Charravasal-Uatiá-cêzalô
Couro-Mirí Cará-Haká
Cabacinha-Matokucê Costellas-Nuhalatê
Coatá-l1 akánôrê Ca rretel-Konohí-inaçá
Cupim-Mnnurí Carne-Enetê
Calças-Oki.ititiní Chapeu-Xapepá
Camisa-Arití-titiní Capa de taquara para en,·olver a ponta
Chum bo-Kurüçi.i da flexa-Irivá nitiní
Caçador-(do mntto)-Zanikoniçarê Conserva de mandioca-Kêtêhê
Caçador-(do campo)-Aiçáakaitarê Chover-Oné-hená
Chegar-Kaukê-ená Cordão umbilical-Zuimá-emahá
Côcho-(para Xixa)-Kutiúnaçii Cansado-Kakaiharê
Comer-Naniçá Chover muito-Kaluzá-onetá
Cotia. -Hekêrê Chm·a graode-Xevorezá
Caetetu-Auarüçü Cunhado-(Koz.)-Nôhãn
Caraúna-Kotiál;:, Cunhada-(Koz. )-Nônãn
Cajú-(Uaim.)-Zuitiá Cuuhado-(Uaim.)-Nôtiáunérô
Cajú-(Koz.)-Zuvitiá Cesta de carregar-Kôhõn
Cinta dP contas-(Koz.)-Kaválavití Cantar-Kaiui ná-(?)
Cinza-Erikatihenehê Calor-Uaitiá
Cinta de algodão-Kônôkuá Cbei roso-Ai razôrô
Clava de guerra-(Koz.)-Tiavô Caverna-Tericoní
Canna-Takuainiguaçú Clitoris-Dazú
Ciocalho para o tornozello-(F\!ito com Collar de contas-(Koz.)-Enátati
o Piquí)-Zôzá Cabellos do pubis-Niuáricé
Como n;io ?-(Koz.)-Uaniãn Cotovello-Nukanô tuhiracê
Capella-(Casa onde se celebra o c..ulto) Corpo-Nuhãrí ou Numiri (termo mo·
Iamaká der no)
Caçar n,J matto-(Koz.)-Kakoniçá Carla ver - Kamalí (morto) ou Uáini
Caçar nu campo-(Koz.)-Kuatiá (morreu)
Cipó Imbé-Matehé Collo-Nutikulá
Cobra-Oí Cruzeiro ( constei Iação austra l)-Ta norê
_22-
l)
Tr:1111n:11ist11n Katthilti t í
ncnl<' Nailrnrí n.,r - I~ot1ê •. t
Drdo -Nt,k,d1i11-hi11 l>l'ilar - N1•ulrnl11ú
Ue1l0 pllllcg·,1r N11tmhilalú l>ia Foêuúr<Lkênê 011 I{,1111aita1 iti
Dcilo do pé N11kidhi11 J)ormir- I~·á-111altú
Dourado (pt:ixi') Ual,1kt'1rê Deixar Iç,111nilá
Dor!io lla mão-N"ô-oillHÍ ou Nllkáhi Dcxem bro U .Li 11 a ká
nirí Dol:c-Arili- uiêré
Dorso do pé-Nukixi nahê
Dorso-Nuhiuirí
Doença-Aicitonê
,Ki '.1
E ,,... .af:,
, ,:11 I
Estnida de Sautiagu-Kuta11,1húlirá
Escudo-Makátirô
Entrar-lçuaná
Ema-Aô .-A: '
Estomago-Numáuini Eis ahi :-Akô
Eu-Natü-(Nô) Elle-Italá
EspingarJa-Kôrê-naçü Elles-Içoká
Escurnilha-Korêce E·ste (LéstP)-Kamai 11ihi koanê tnanià
Estrella-Zoroçü ou Zorecê E-rí,s;:i-N, zanitieu (?)
Estrella da manha-Uáazani E~c;-emrmtu-Enôcerá
Estrella l.la tarde-.\latiná ~~ana<leira de peixe-Ihulaliakalá
Esperar-Auxira Eclirsc de lua-Kaimarê uainí
Escorpião (constellação)-Uaríê-. Eclip,e de sol-K11.mai-uainí
F
1erro-Kamai lihêrá Flexa com ponta de taquara-(Uaim.)
Fazer-Auiçá Uaihalá
Fronte-Nôtiaurí J?lexa de ;,nta-(Uaim.)-Korékakuáni-
Funil-Tahohô hakakotuí
Fogo-Iricati 1-'ln:,i C)m µc,nt,L de (J:,so-(Uairn.)-
Fuso-Tirú
Ko ê ;: i -itikiriê
Foice-Katái-kôrê
Frio-Tihãn (Tihalóhuihiê)
Flexa com ponta dentearla-(llaim.)- Folha-lianá
Katu-herê
Flexa-Kôré Fadnha-(Kax.)-Tiôlôhén
Flexa (pena)-Korê taní Farinl.i.cL-(Koz.-Toloi \'ê
Flexa de ave· - (Koz ) •. Fc>sta ~rnrde-Kaulonen;'1 (Olnint1n)
k" . . -Korckakuániha- 1"ill-Konnh ihi
1m ou Katiú koh'1 (U .
F! atm,) Fo111(. -Kairí'
exa com ponta d .
. e mad1,;1ra-(Uaim ·i
K altúkohi ' · F11mri-Arlgia
F!exa de ave-(U·. <11,n.)-V 'I·· . Fumaça-Cimnê ou ( i1111:ri
haká ).ore ~akua11i- l•'.,l,tr--Nia111i (?)
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Iloje-Uêrauaká ou Aritanoi.awaká Hombro-Nuhínitlí
Homrm-Ená
I
Inhamhú-;.\lauí-iussú l lha-Oniciváhokolá
lrmão-N ttd ;,;i ma ri 111 lc;ca (d<-' isqueiro)-IrikatihPnê
lr-Iant/1 (?) Iscas (diwr~as especi<",)-Hehênf•hê
Indayá-Karêkc
]
Jahoti<"'aba do Serrado-Xuaxi
Jaó-1\1 akukauá
Jacaran<l átan-A.nolê
Jaguatirica-Xeníce
Jogo de hola--1\Iataná-ariti
Jandaya-Kuíri
Janeiro-Xihõrê1áriahin
Jacutinga-Kozuí
J ac(iráca-Ma látr
Junho-lati
Julho-Uará-uará
Jatoha do Matto-Ozarí
Joelho-Nukauricê
Jatoha do Serrado-Datá
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Katip1; (arvore )-Uh içá
Kag-ado- U azú 1ia ti á
- 24
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l.iga I d1HI 1 - ' r'I
Llngua Nõn{niç6 .. ti11ôlnhl11 .
.. , -M,iir:1h111 ·
• • 1 • 'I lg·mllín-til,1n•lé1l'!H•' 1 I{i11ú r,.
1 ·inça pllfll pe11c ,1 L1g,1 'l. '
Longe Cêkô . • k11ali
L Kai~ ou K,11marc qrto
1 ag, ¼oh1,11
ua \\ · tiht
Linha «I<' pcsr.ir -. ,ma 1.aga ·' Kôzôhin r:
- rlixa-
Ol11iniá
Lcnba Uiçati .• • • Larat1g1'ira do Chaparl.w ,
Linha vermelha - I"\.011~1 hí
•
1tukrr
·•. • . . h·
L1x1n ,1 "("rvor,~)-
J
Ka1tarúçu
Konohi-1nmc1 e
Linha branca- . .• , Levantar- Ainákuá (?)
Linha preta-Knnuh1-k1cre L.ibio-Nôk<'t<'U
Lobo-Aozá Labio superio-Nok1·1t·11u' (C' )Z •)
Lobinho-Uazalô Lahio inforior-Nokulú
Levar-Akolatiá .. (d') Labios du vulva -Zoa ti
Liga tibial df' algodão_ (Koz)-Ita1tt . · ' j (w~) Zariaúciti i:;iíJ
Lagrima _ "'r
,"iuzanauc
Liga tibial de algodao (Koz)-Kaltu-
lati (9)
(sua) .'.,,'y.;2ii-Xen1 .. ,. '
·t ;ii-aa-Xenikaner~
; :i-Kln:linkcaft mm
lVI ·-~ ;~:.-Xtruliêrê
:~:'.:i-}étmi:ou Xatinih1
Manhã-Uêtá
.Morro-Zauna ou Tairi
Matto-Kôlôhõn Mandioca brava-Kêtê
Meio dia-Totáhikôa Mingau de mandioca-Katazeurê (eu,
Macuco preto-Mauíe kierê francez)
Macuco-1\Iauíe Mingau de milho-Kamulazá
Macuco de cabeça ferrug-inea - Mauíe Muito-Kalôrê
máutiakerê ~forena (Arv. )-Airt.'1
Maunça do fuso-Tiruhucú Matta -pa:;.to-Alalá
l\lutum-Auixi Marmelada do chapadão (arv.)- Tahú-
Madeira para fii mar os fios da trama liú
Matitancê Mangaba-Katiulá
Mão-Nôkahin 't\fangabeira brava-Atiúalanô . •
Mulher (Kax)-Uir Muhita ou Garapa (arv.)-Kulumatnare
Mulher (Uaim)-Zuziró Maio-Kaka fa ká
Moça-Zuiniáhalutí Março-Terêuokôakitin
l\lãi-Mama ou Amú
;)1 ilho branco-Kozetô-iomêrê
Macbado-Tauá 011 Zuaití
.l\laraco-HoatP.u (eu, frnncez)
Machado de Pedra-Ceharitaua ou Za- ~ladeira-A'tia
uati holokauê
~lembro viril-Nucê
Mandioca amarella-Tutiocaué
.\lel-Mahãn
Milho (Kax. -Kózôtô
J\ledo-Tahirahãn ou Mazalohãn
A1ilho (Caim. )-Kozêtô
i1eza-Atiahi
Mentira-Amãnceraitá
.Matar-N iha ká
)\osquito-Aniúti
,;\leteoro luminnso--Ainakuá
- 25 -
N
Nortc-Uaimattá Nora-Nuzúi
.Nc,·oeiro-Morizalô Nov,·llo d1• tio-Knn<>hiri
NHri1-Nôkíri NovPmbro-( >zonázuakà
Nós-Uhainan1ti ou Natutaméikêri1 Novilunio-Kamairê mokoc.é
N:to-Maiçâ Nuvi.:m-Káiminiti
Na~cer do sol-Uêtá Nadar-'l amazakuáoné
Nelo-~ôxuiêtê Ncvoa-Zu,1marezá ou (~aiçá zanõ
~oite-J.\lakiá zarakà-nflo posso enxt!rgar)
o
Osso-Ena bê Olbo-Nôzôçú
Orificio <lo conducto auditivo-N utaná· Ouriço-Korihõn
kuakô Olho de boi-(planta)-Onoê
Onça pintada-Xení
Ou tu bro-Ua tialá
Onça parda-Xenikaziêrêrê
Ouro-Olô
Oeste-Kamaizikoanê manià
Onça preta-Xenikiêrê Ocarina de cabaça-Xín-harí
Orelha-Nôtinií ou Nutinihê Omoplata-Nutimeroní
p
Planicie-Uaká koakoarê Pacú-pintado-(peixe)-Zútiaháre
Pouco-Inirá Piaba-Ualakú
Pulmão-Emála malá Palma da mão-Nôkahín ou Nukahikuá
Penna-Taniti (sua) Plenilunio-Tarêhokô
Penna da aza-Kotehalá tani Peroa-Nôhôzü ou Nukaçahê
Pequeno-Iniê ou Inirá Pé machucado-N okixi kauê
Peixe-Kuhaçú Pé-Nôkixi
Pão doce-(arvore)-Uialô Planta do pé-Nokixinakoakô
Páo de ~lorcego-(arvore)-Mauêkôrê Pescoço-Nôhínú
Pau de Breu-Koremá Peito-Nôtikolá ou Notôtonerí
Pequí-Kauí Pacará-Tohirí
Pc1nno-Imití taucê Pai-Babá, .A.bá
Pau terra-Kotinú Pôr do Sol-Kamaíikôa
Para-tudo-( arvore)-Tonôkauê Praia, co-,ta-Kaihôlôhêkoá
Paineira do Chapadão-Arê Pium-Tiunúre
Pimenta de Macaco-Kôlôlôtiamarê Paus para produzir o fogo-Erikatíh:
Parede-Hatí talalakô Padre-Utiarití
Porco do ,\1.atto-Ozeu (eu, franeez) Prado-Tialakoá
Percliz-Kodjía Pato-Oairô
Pleiarles (as sete cabrinhas)-Iuênamà Pedra de afiar-Kavitiá kalati
Pa pagaio-Aôlô Pedra-Ceuhari-(eu, fran.)
ª'' -
Pult1n N 11 nu rr l 1' ·11 • 1• 11 (" '1 11 '' liil leJ
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Prata-l'nlat,, N 11 ltl', ,.,.
P,ir\1• !i li pP1'i1 1r du coxa
Prelo Ki,1l,(1k,i on Ki1•rt'-
1•,11 1,• iul,,n ,, r u,, t·nxa N ulciíká ht-
Polvor,, !{,ué ,·11l•hr
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Pa11111> ele i·,1rrcg,1r- Konnkii;Í l 'auiat1n - Olroia lrn ú
l 'ontr de P,•clm Çp liari il, :íti :métê
Pc,J, .i canga Ç111..i ri
l'anno p,1ra ,·arn·gar ,·rian~·a-%,1111 ,.l:i Pingue i t., - 1hátia11 r1ê
1'1•rto-Na, it(, l'anella - Matál 11
P ont:llo--Kiarirô Pote de barro - Kaw,tê
Pingcntr de conta<: para l',Lca- .lahftn
tKov.. )-Tin il't-~ kola I i Pe~tanas;-Norocênahê •. ,S:hnuliré
Pol\'ilho tKnz) K1•11úild Pcllc- Numi 1i (m ".); ,u i,iti (s ua) ; ....,r~toi
}'rr•pudo - l 'cti Pelle pillósa-Imiri ( Jr birhn) r, r:ide-Kinát:
•-::r.-- )co:ilôlôti
o ; '."1ltl-0~ikah::
t~1-Sifüun
QuPi xo-Nôkôlô
Quarto mingoante-Tintê hctê êná
Que ?-Suáre
Quarto crescente-Enô hotê êná
Quina-Ahonlê
R
Ri heirãc-Onihiuiuá Roça-.Macêune (eu, franc)
Rio-lna Receber-Otoká
Raio-Enôarê Ruim-,\1aiçá-uaiazü
Rocha-f' êarikoá Rdrato-Tibun-iukakalá
Rapaz-Zuimã-arití Resfriado das Cabeceims-Okôzá
Rede de fibra de tucum-Maká ola- Respiração-Aízitiá
uaikuá
Rabo de cachorro-Cachôlo nihú
R ede de alg-odí10-..\lakákonoik11á Rabo-Inihú
Re lampago-ZokaProrê
Rabo de peixe-Kohá cinihú
Remedio-Uairiatí
Rabo de ave-Kutelmlá uiliú
s
S.iliva-Enakuritahin
Sôgra-Nakerô
Sim-Iônikiarê
Ser Supremo-Enorê Sul-Uaiêmaniá
Saryema-Kolatá Somno-Nemakí
Sol-Kamái Solo-D aikohen
Sol de meio dia-Totá hikôá Sair-Aikuatá
Seringueira-U ariçá
Soil'o-Kôkô Suspensorios de algodão para o pcnis-
Çáiueçarati
27 -
Soiotf' <IP nlgoclfitJ, L:111~a dr, m11lhcl' Srputft iln l ' rrrndo %nmóri11 ft
lmil1
Sob10 N o k ,,!{1
Saracura 1111 C'l11tp,tdlío dos Par,-.,, js
,,\axnlalag-(1 S uor 1 (111 liri1 l(Nu{1w hi1 i.c l t111 uad,,)
T
Talão-Nukinulicr Tamandná mirim - Nôricc-(lh, ingl1·)
Terra- l Jai koá T<'ar- llmati noahi
TcmpPs1ade-KináLiáhô litoriti Tamanduá han,!Pira-Tigorê
Trovão-Onotálôlôtá Tcrto-Ilati nakQakô
Tormenta-Onêkaht'ihô lázukacrorê Tocancruira-Nàna
TPsta-Nôtiaun Tambe,m (en)-Tarahãn
Tt•ta-Totôní T.-mpo chuvoso-Xivorczá
Tap<'ra-Ttiámenorê Tri ste-Uáiiní
Tarc1P- \\ake-hêná T e mpo tlP s("cra-Ka111aiçá
Tanainra-Kotahõnn Taquari nl ,a-Koretá
Tntu ca,-cndo (pclludo)-,\{alrnriçá Tarumar.Zma-Ari11á
Tatu ca.na-;lra-;\\alnlá Tiborna-l\ian llôá
Tripa-Enacihin Trilha-Utiá
Tia-Ekôkê Tú-Tçô
Tcsticulos-Nukihirí Tucum 110 chapadão-Olánarí
u
Umbigo - Nuto,rncê (meu) Uritrnr (You urinar)-N.i:rnkalá ou nazu-
kaza
Cbre-lticulamirí
Unha-Nu ti
Urubú-Olohõn
Unha do pé-Nukixinutiá
TJ rina-Zoti nílí Unha do CCT\'O-Azamanutiá
V
Vt'.,Hlt> d,, 1 'ampo-7,oti,in-· Vão (clks)-U;1i -e11â
Veado Catingw·iro-Uaiadcu (cu, fran- Voce-Içô
cez) Vcrnielho-Zn1êrê ou Ikt•zutián
Veado ,\lc1ttciru-Noli:'.tre-Kuakêrê Verde - Tianú ou Tihonlanêrê
V.1nios ! - Uailá ou Uaia \"ir-Tl:uoná (?)
V •iu (cu)- Xôzàni uu Nôzónitá V1:r-Zamarí
Vag-ina-Kozc'.'ntíti ou Nukoiônit.i
Vomitar-Xirinkariceu (cu, francez)
Valente - Ikinátcrcu (,·11 1 francr•z)
Verdade-Alágini
Veia-Euáulahin
velho-Oiê
Vinhatico-Dahiolarê Venlo-Kahôhôlá
Venta do nariz-Nukirizmi Veni•no uus flechas rios Nhambiquará~
Ventre-·N uakôkixi Jrivá-iuihin
Vi!-ita dos Aritís-Uaimarés ao acampamenCO -E\pedição de 1907.
- , .. --
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Ariti-Ariti - Aldeia Zuatiácurê (Buracão)
Aldeia de Parecis-Zutiaç11rê-(B11racão) Expedição de 1907.
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Ariti-Atí; aldeia
• n 0 SacurI u-1 -
, "ná-suê-Expedir,:so
- de t<J07.
PHRASl:S SOLTAS
Phrases soltas
Eu vou e volto-Nozani au1çá nôkaukitá
Eu nüo tenho medo-.'L1içá nômairarê (.'laiçét-n.lo: nô-Pu; mairarê-ternl"r)
Eu tPnho medo- Xômairitá
Não tenha medo-Auatí imc1irá
Homem não tem meJo- En á maiçá mair..trê
Quero chegar a casa-Xôkaukitá nô .tmakú (~.:-eu; k ... ukitá cht>gar; ama
kô-casa)
Eu vou correndo~ volt0-Xatêená auiçá nôkaukitá (t:0rrPr, iazi:>r, \'ir)
Venha comer aqui-Utianá zananiçá
Venha cá-Utianá
Da-me-Za,11ari
Bastante mosquito á noitf>-\lc!.kiá ká1 <llll.ÍlÍ
J\ostrarei madeiras a Y .-A'tia ba ..tikká nomam
A 't1a-made1ra
Hauttkiçá-ruo tr.1r
Nôrnan1-Eu::.. \'ocê-
l
USOS ( COSTUM(S
Usos e costu1nes
Ül\ l'arcl:i'4 \'ivem 1•111 grupoR i~ola<los, familiarmi , soh a dir<'cç~o 111• <'lrnfe~
tt-mporacs-(Awuri)-c cspirituaes -(Utiariti) prnprios a cada aldeia.
~\.u1laru sempre nús; as mulheres trazem ao redor da r.i11t11ra 11rn 'l,lÍotc Je
algodão (lmitf), e os homens -..e contentam cm su~qH'ndcr o peni.., no <.r,"diut1çamtt
cinl,l de algodfw tamhem, com que o l~vantam e o comprimmn contra o ahdo rncm
Suas casas -(Hatí)-abrigam as vezes mais de 30 pessoas.
As redes-(i'Vlaká)-são armadas umas sobre outras. A do marido é se111prc·
collocada acima daquella que pertence a esposa.
~as cabanas alem das redes o mobiliario é representado por tócos de madci•
ra sobre os quaes se assentam. Nunca se assentam sobre o solo; em falta de um
toco desses, põem se de cócoras.
Para construir uma de suas grandes casas traçam no chão o contorno da
futura habitação e fincam 3 a 4 esteios feitos com as Ul,LJeiras que denomi-
nam Tonoêtô e ,\lakúriceurê, as q uaes, segundo affirmam, resistem muito á:. cau-
sas de destruição, uma vez enterradas no solo. Foi mesmo por isso que as ado-
ptei para o mister de p.ostes telegraphicos.
A cobertura dessas casas é feita com palha do sapé, as folhas de pacóva,
da malá-malá, e, raramento do burity.
Fazem com o sapé pequenos molhos munidos, cada um, de um pequeno
gancho de madeira; esta alça serve para prender o peque110 feixe ao~ caibros.
Para impedir a invctsão das aguas todo o perimetro do chão da cabana é tomado
pela casca do Orné.
A agricultura acha se cm alto grau de desenvolvimentu entre os Pareeis.
Elles porem se alimentam muito de fructos silvestres :-Paineirn do Campo,
rocos do Karêke,-(Indayá)-Tucum, Guabiroba, Tarumã, Guapéba, Jabntica-
ba do Campo, Maracujá, Cajuí, etc.
,\las sfto gra nrles r.a çadorPs.
Ha sempre, em cada aldeia, um moqucm permanente, de onde qucrn tem
fome tira o que deseja, mantido pelos caçadores alternadamente escalados. Na
aldeia de .\lakuátiakêrê na caçador permanente o amúri Tôlôiri conhecido como
'J melhor atirador entre os Kozárinis.
Procu rando fugir, e,, animaes são apJnhados com certa tacilitlade porque o sen
vôoécurto· Foiassimqu'
· · ·
ccon'>egutmo.:; ·
capturar os exemplar~s desta ave rartssi
ma que figuram em nossas coliecçõ~·s zoologicas. A saryema é tambem caçada
por meio de UII processo semP.!hante.
Hoje os Uaimaré:;· e K ax1m .· ·t·1s s6 empregam arma;; de fogo, que obtem • por
permuta.
. Pr<!kre,n as. espiurr ,.,,arl·l-,t,.. (te
1 .
,,nt,~-carga, tratPndo -.empre poh·ora, espo·
leta e chumbo no matiri', a tira-collo.
Escolhem sempre arm i . . .
do as p· as t! aço, que denomrnam «arma inglcza» repelhn·
« tca-pau;,, Começam., . . . . , .
cht:st· S . Ja ª usar asarinasde retro carga, pretcriudoas «VJ'm·
u ... • .lo atiradorns marav'1lh
O guia J . osos.
oaquim Pared ,·orta . •
ex.. atirando d .
e graiid~ dtstanci 1.
ªva cabeça de pequenas a\'CS, como o uru por
Se ª • )m arm,t desta natureza
' rvem-se de cãc-. na ca 'ld· 1 d· " .
Conhecem ad . ç, ' ª saryema, da cotia, do caetctú, da paca.
mtr<1.veltnc:nte a vid·1 " .
() gavião p · '" Qs hab1tos do,- animaes do matto.
. equeno, que 1·h1ma1u ur1 . . .
animal sagradn e or . _ ant1, F,Llco Sparveriu,;, é ttdo ~omo
bso o nao m. t
ª atn. Q uand J em Setembro de 1go7 dc-;cobn·.
p
mo~ o salto do rio S • .
h d . aue-rutná OLl P· . .
P ª a esta queda , . apa~aio, na occasião em q.ue era photogra·
, o a,nuri Uaza'k ..
li rinu açu •ru·. d . ··t-
,., , .,, 1,1 :i exped1cçã". chamo11 ºº'"ª ..
- n-
tenção .,nhrr 11111 a ,tcs~:i:, l '"'ilH IHL!I avi::s 1, ,1 v1,1 11 , u ,ri,> r m 11 111 , 1
q11e 11 n 1111,1111•11t ,,
arn_1rl·<lo l11g,1r, 1• pediu cpH' 111•11h11111 de 11í1s nt irt,ss<.• 1wl l,L 11 ,11-.1 qt1t ,1 I' trc i nfw
SO ffrr SR<' 111 ,
< '11rnoat1i111,,c ~ d 11 t11l' '-l l it·<•s ti· 111 o porl'o, a g-alli n lia, ,., p,ito, 0 1 ,t< otrn 1
ai11cln o jnr.í1 , os p:ipagainf. , as a1a1 a ~, o s pc> riqttitns l' u 11 H ,· 11 c o,
<h U,1i1nnr,~s r Ki'lxinitíc; apree ia111 o cav:ill n " 1) 11,, i rp1l' nhtC'n 1 l"'r troe,. Oll
scri11g-111•iros vizinhos ii sua zou .t de d isiril111i1,-[10 1·nst11 mam \t nu,•r a nima,,, velhos
e .-stropiado s pqr rn e 111ai s arr,iha'-\ 1 ll' hon·,,dHI !
!'ara a prs,·a <'mpn·~·.nn a n zo1.., P jiquis; o<, 1wixec; de q uem,, Í'i go• t 1. m são
11mM/0 1 a 11111tr 111rlrà, 1' o f, mí . A tlrav1'ssa m os rios lO m a ux ilio d, ravoa<, n11 cl<>
pingucllas. N,11lam lH'm e são bons m,•rg ulh a d orc'; .
Para atra\'cssar um rio a nado apoiam as armas e 11 \e ns ilios a um feixf' de
spatha'5 de burity que condu,:em <leb a ixo do braço es querdo c rnquanto promovem
a propulsão <lo corpo com o direito.
Os Pan•cis cultÍ\'ant o milho, a mandioca, o algodà.o, a batata, o fumo o
cara.
Os homens preparam o terreno derrubando o matto a facão e fazem o ar-
rott'amento d:i. terra com um pau ponteagudo; as mulheres plantam, tratam e co-
lhem. Dnrubaiu a watta em l\laio; queimam em Agosto e plantam em Setem-
1.iro, quando começam as chuvas.
A colheita pertence a toda a aldeia.
Na cultura da Terra só não tomam parte os que são destacados para caçar.
Como em geral as terras em que vivem são mui silicosas e por isso pouco
aptas ao desenvolvimento das plantas que cultivam, mudam elles frequentemente
a aldeia. buscando novo solo.
\\udam tambem quancl.o se dão diversos fallecimentos successivos na
localidade f'm que estão.
Cada grupo tem suas terras delimitadas. Con~ideram os inrlios 1:'!Sí'. terren<>:o
propriedade sua porque - «ahi seus avó-; nasccra•n- -e morreram, ahi yiveram
caçando e plantando».
Deseiando fixai-os em terras mais ricas 011de a \'ilia lhes fosse mais facil.
p~la abundancia de serint{aes e Je melhor solo, Tôlôirí re-:usou a offerta dizenrlo
que a terra em que viviam tinha sido dP. seu-; maiores.
11 ~rw saio do Rio Vcrrll·. (ro..-,to do Chaparião onde Kamáikôrê caçaya
veado, caçava ema. Olho para esse rampo e fico saudoso. Não 4uero ser serin-
gueiro. Fico poaieiro mesmo» - dizia o amúrí. Dizia que as terras dclles iam
desde as cabeceiras d,J Jítba até o Papagaio, que elle considcra\·a-«seu mar<'o».
Além dos trabalhos agricolas cabe ás mulheres a fabricação da ceramica.
S6 os Kozariní-i fazem hoj~ paneHas ele b-uro. Os outros preferem obter as de
ferro. Na fahricaç;w Ja., panella:; - (matálo)-as intlias usam o conhecido processo
do cilindro <lP argilla.
O harro t~ trazido do lugar on,lc existe, ás vezes u111it0 longe da a lrlt"ia, e
amass-ido com cinza!-. da <'as,;a ele uma arvore tlo Chapadão chamada pelos Tupis
·, dl! um 111i11er111 de ferro .tlJ1111d 111tc na
•ll •!J \lhrça . .J1111t,1111 11 111
K,Ltfp,', e pur l 1 't; tS 1,·111 llllla aldci t d1r1 Nh,u11l,iq11;'ir.u;
• • ~ 111 1o f,igoclr-poi'I de s1•çt'a'i as 11 ' ·• . , .• . . . .
r1•g1M>, L0Sl · • , . l · I · 1 • niiiicl'I" (i) a,, qu,tl 11110111 atlrll,u1u o
l'11<·nntra111,1s g-ran,lo.: q1m11lltl,tL e L ..:s
UlCSlllO 11S0,
As cf'stas s(111 f, l>rinulas pd111- hom~1rn.
r,t)', Clll 111n,L I int.i C•J tll Cj li(' SC pin tam
l)as scmcnic'S do 11n1i.:11 macnra, 1a~ uag-ua
.
1111st11ran1 lo.
·,1
co111 r,•r·1
•
e okos ani111acs ilo lntí, e cl.L• ema.
, · 1 lustrh co11vém falar 110s cnd1 '1S par;L a lr r111p11 .
Ainda L·nmn prod11rtos' le su.t u' . ' .
, , l• r ·t-olônili -bchirl:t 1•mlinag·.1•lor I dl' 1 p1e g-n'ilam
taçl'io ela mandioca 11ue I 1cvc t •1 •
muito.
De matleiia ainda fa7.e111 g;awclla:-;, colheres e pilões.
Conlc'ccionam, as mulheres, redrs 1le - lucum - ; e ai11da t,•cem com o ,,, .
.., ._;,
., ,.,.e·:,·
• ota, ea~e
alg-otlão O -ktlllôkôá-faixa que trazem na cintura ou na cabeça.
, r"'
'r,r
'1 i'
Aprt'ciam immeusamrt1tc os contas coloridas com qnc fazem os mais varia-
dos enfeite.~. Em g~ral dividem-se ,~m partidos qu<' se> <li o:;tinguem pela côr das
,. ~· ! •
contas que trazem comsigo.
Obtêm o fogo pelo attricto de dois pequenos bastões de madeira: - Irikalí-
kahin. _;· !f '., 1:iliz.:1~ t,
Com os Nhambiquaras travam de vez em quando combates que os primeiros
.~ ·'.-~ Id- ·~o ;;m •
provocam. Outr'ora usavam os Pareeis , na guerra, colletes de couro.
Em viagem as mulheres carregam tudo 1ue é do casal; mal chegam ao pouso
tratam logo de armar a rede. Para indicar :1os companheiros o caminho que
seguiram traçam no chão uma risca 0u atravessam o trilho com um ramo
·• >:El :,rt·l~·.' E"''
-«trancam o caminho» na phrase dos sertanejos. Desse modo procederam os
Nhambiquaras para com a expediçüo, atrave.ssando paus na direcção seguida.
As indias são mui <'arinhos 1s para coin os filhos; nunca os castigam e
levam as creanças a toda parte. En5inam aos filhos a cantar desde a mais tenra
idade.
Como cerimonia s0cial de iniciaç't J, -;em·~lhante ao baptisado, praticam os
Parccís o-Kavalokônôtitá.
. A cnimonia é levada ,t effeito logo que che~a a aurora-(Zotiakití). A
criança rec:b~ ~m. ~adrinho, (Nokatiaçú), "uma m~drinha (:N'oálo-oiterê)
O ut1ant1 rl1ngr·se aos padrinhos :
- Içô
•
içaon-hain.
•
Zuimft uã-iní ênêtêu • Ua'e 1-1e
..• 1·1{aZa
, 1 •
e cone.
(-\ · hca <'On1 a crianca ·
bem.) T para n1ar. Quando morrer a m{n V. trata dclla
O padrinho responde:
- ,\\a içá hun m·liç. . h. . •
(N• ' ' a, ntn oritone. Ezána 0i tiá ccnatiô.
r ,to me aborreço com a crianca. cu t 1 . . .
.., , Ln 10 111u1ta pau..:nc1a).
!•11!.,10 ll'V,1111 qc.; 11i1d1 inlip III" 'fllí'llll f'.Ll I t',L
1
, cirtcJ J'
' t ll l lll I U UHl J: 1.ttltl
Íl''ll'I, (l(·111lú11t•11:1).
Este conselho dá o paclre ao rasal para que o menino possa servir de arrimo
.is irmüs que vierem depois. Em s<-'gui<la rlirige-se ao noivo:
Os mortos são enterrados dentro das proprias casas, dizem que sentados.
A casa 1! abanJ.ona<.la por algum tem tempo, uu mesmo definitivamente.
Ao rcccb0r na alJP.ia lh! ,\lakuatiakêrc, ao começar de ;\laio de I 909, a
n19ticia
da morlp ele um peqneno em Uamolonê, os indios sP levantaram em gritos,
alta noite.
i\ avó da criança, cutregur• ao maior clP,S1~spero, seguia pelos caminhos
desvairada, em pranto, gritamlo:
- dO · -
-
· , r 'thni rakê ! - ( '~\ 1' 11 li lho,' 111CII
N1tr,1n, OI •
fi I hn fll(Jír'l'II ! )
,·ôro
•
duro1ul c 111111tq t1•111pn.
. 11n l"t'·ana ,.;horara111 to, os , 1 111
Ucpo1s 'u, ' · · ··
, f l'l"llllh~ l \ 1·,.,·tu
., "º 1iclo Utianl1
O tratamento uos ·
'- .
· ) fala durantl' 11ma hor,1 Jof
•
1
.
d . . . scmprr '.ll()íl .• (
', 1iar·1 curar,, e11 l1! 1"1t1< ; e .•.rJ eID'- ibº dí
Opa rc ln\Ol,ª • ' "I ra.iws ,. folh ,1s de plantas !Jllf' conhecr)m. ada
pli 0IV cbO'ª
· noscsot>nl.ioap '·' · • 1 1 l
ma1~ ou me
noitf', emquanto dura a u1olt•stia, Vf'lll o mcc iro ' •
r fazer uwa 1t1 V1.H.:ac;au ;w .i< o e o ,,~~ caiê·
t>nfermo. z~ok
.
Atlnbuem a « 1·e1't',ço11 nosto 11or algum tlcsafrdo a doença que os altaca.
r.o •
Jlllot
~ii-ih
§
r~oa
· e' }1 o1·e um fetichismo modificado por ten<lencías
A religião dos P arec1s
astrolatricas, e ainda iwlas crenças do monoteísmo catholico lig·eiramente
apanhadas no contacto com as populações cidlizadas. .
Não é possível architectar inteiramente a ~ua theognma.
Pelas notao: que temos sobre snas lendas alguma coiza podemos conhecer
de suas idéas religiosas. A separação dos dois pollere.s temporal e espiritual é a
regra; cabe ao Amúrí, como já se disse o poder temporal, emquanto que o
Utiarití desempenha as funcções sacerdotaes.
Noláni
Kuá eti
Como instrumentos musicaes communs usam os Pareeis flautas de diversos
tamanhôS-(Jararácâ)-empregadas nas festas e tambem em certos ritos religiosos.
NOláni
Por isso ellas se guardam em uma cabana especial, especie de capella-(Iamakú)':"' NOZiai 1
As Jararákas grandes são formadas por um tubo de taquara. tendo como xoteraà
pavilhão uma grande ~abaça alongada e aberta em ambas as extremidades.
Noterii
Os princiµaes cantos <los Pareeis são o Ua!alod, o Tdní, o la!Jkê, e o Uala!ti.
~e.e "fli
...
Ualáloca
t
-,
~~
o~""")
,._
._,
(Flauta pequena)
1 li rig-i11-ll1e 11 pala\'l'a: <u\ ril i , df,-111,. 11111:1 l'rurln d, 1arn,n(t pani cltupdr .-. J,,
,•utno, o hn:111'111 n•qp 11 t1ilt•11: «K,uunl,ilfi pl'r1sa 1111p r1111•t1 ,,11 1\rití; 110 1•111,1utú tu
sou «1'.IÍ do ,\!alio»,
Teirír
llos musicos um chocalho de Piquy amarrado l'l1l uma da5 pernas. (Zo,á)
utruú
Nozáni naôrêkuá
Kazá etê.
N ozáni naôrekuá 1
Nozáni noterahã oonití
N oterahã Kozetozá
No terá kenakiá
Nê-e ená ualalô giráhalô
(Vou dansar, vou vestir trages novos, vou beber xixa e comer mingáu de
milho e de mandioca.)
O ualalú é um canto de alegria, coruo se vê.
mortus. · té 1 ·
1liic111 os l'arc1·1s
• que cnt.w r Jir·tm
r: pl, rsrg, . d(• 11ovo os i11im1goH a • as ca ll c·,•1ras
.1
. · , onde ac·tw.r,un
do Juina-(Zt11L11na), . grrwdn
• aldeia com rQcac:;as grandes
i , . r muitas
,
pcq uenas; al11• tra rou-s<' nova Ju ta morrendo doi, pareeis e trcs ua1koakorc'• >.
•
<.Juando rctrm:Pt11am, 1 , rar ·to
ao f.'.11.g, • salto
•• do· JnruPna ' foram novamente ,ütaca,.1,,., ,
Ahi 2 pareeis foram feridos e 15 U üikoakorês foram mortos.
Depois dessa refrega cantaram os Pareeis esse Jatokê.
Toila esta narrativa foi feitn por Kamáizorocê, pai de Koluízôrôcê o Nlajor
Lihanio.
T .-.
Lenda Milho
A.
Aínôtarê foi um amúri que viveu no inicio da formação da naçrto dos Pa-
recís. Sentindo que a morte se approximava chamou Kaleitoê, seu filho, e lhe
disse: .Meu filho, eu já estou muito velho e pPrto da morte. Quero deixar a V.
e a seus filhos muita coiza: mantimentos que V. não conhece. Quando eu estiver
morto enterre-me no meio daquella roça que ali está; 3 dias depois do meu
enterro V. verá nascer muitas plantas-(Haná-nearití). Quatro mezcs depoiR
colhera V. as sementes dessas plantas que sen:irão para seu sustento. Uma partP
dellas deverá ser guardada para nova plantação.
Kôzêfô
Ainotarê záni nôlôká Kaleitoê; Maiq uirá noniní ahntiá imacênê. Mekecf'koá
ana maki ianê iaiá imacênê sua' e " - · , z , · • . , •
· r ..om:in1 not1ona. a 1akaqua nah1111çauna 11akat1e
ratin inirá iaiá auê iratíum ikána katlê hininá. Atiô naxikinin ahuên itiá ezoaká
rotan ekána kauerí hencná. Maiká ctatiê hahá çahanênê ekalô hencná.
II
lenda da Mandioca
1t('S!;l'
_. !11g-,1r" ,1 l'olhwass,• llfl campo. No c:11111,0 l , ,11tl11'1r1
, ,1r:,li) foi('
. f
11'11 11['111, A11,d,t
u1111V1'l
,
t'ni mudada par,,
•
a mala ortdf' !-ic q,•111iu 111•1l,•ih111e11t
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I ICIII. r~ti 1r:,1() 1·
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i 1/.ali,1111{,rc q11c sr• rd1rav;c rC'l'o111mt'11Cla11ilo-lhc '[li('· nfio nlli·i'" ,. ,. ,··• tr ,
, 1
• ,.,.._ 1 ,L •• llíl '1IJUtllt1
oll\+~\;t' :;cus g-rilos. 7,atia111Úrl' ,ksp,·di11-w da fill 1·1 " Jl'lrti,, J n gn,
, •
( 1c•po1s
• ,
· ,·qm('-
• J
.-illl
, g-ritar, %aliam:uc 11.io pudn rr",Ístir
,\tioli'i ll , , volll)u -.,"" , e I 1r> lt1gar
. c111 q11c
linh.t dl'positatlo a filha di\'iso11 uma v1ço;,,a planta, '[llC 110 nwsmo ínsLattte i.i~
tornou ra~tcira. ¼atiam{tr1• cu11tinun11 a r.uidar da 1-iPpullura da filha; mair,; lard••
arr,111canutJ ,1 pl.lllla et1l·ontrou uma raiz que achou m1ii ho,1. Er;, a mand,,wa. o
c.1~al 1knumino11-a Ujacorê que mais tarde foi chamaJa -.:( ruetê».
Ojakôrê
III
~
. . I't'.
){,ll~,lUlll hl l
11·'1r-,
\. •
\ liô cl·ul
•'
'1 ]~uorê az,•nú Zalu li'' l'kak11 a.
•
- if r· 177S
Numero
~orne das ~Ideias ~~efe 011 Amt1ri de
---- - -------
Makuátiakêrê Rio Verdcou Tahuruiná Toloirí-(Mathias) 33
Cabeceira Sakorêkua-
Uauiriná Zciazôré-(Antão Preto)
zê no Rio Cabaçal
------- - - - -- - - -- - -
. <·11'1<l·Hln
.
nflo amedrontar os i111l1os,
d••i,cando 0~ colhi'!' a vontadt- ª"'
o 111a111r •
t'tn
• ,:e:
P lanta,;i'll'S de sua horta· . , !1C'xaram 3 ruuan's na marm•m cio Rih,: ir!'io do ,1e
,., . •'
N1> dia s<·guintc os 1111 1,o-. l
"j~
lt 'l l'olher verduras. r\ 16 ele Março appare r.eram < e
Veado ílranro <' \'O aram ,
ll ovo no m1~sino ribcirüo. f · to ti" r0,'.a ~o-
No dia 10 de JL111ho, "as 8 horas ela manhã oram vis !'- " T '
s
N,1 ilia 1 d,• Ag·nslo rez-se a fratl'r11i1:11;fin l'lll11Jill'l'l Cll( rp nlJna 1
•
1 1 1
, '-'' <' , g-<' n e, a rtvl' r lla•
,l:i,csl;111dr1 pn•st•ntc c,1'-ttal1n,•11te o «' ngc nh ciro ,1111c ,·"11.," i11 , 1 .,' 1" r't·
r z.
Al't· cn tr.,1,, o R
ptTSCttll:S eram troc,1dos ,t 1lista11<:ia. Nes~ 1• cli:i rn, indios se ,•aipallraram pela
A descripção destes indios foi feita pelo Sr. Sev.~riauo do seguinte modo:
Fll'ch,1-Arukirapitê
Olho-Aidê
Br,1ç,l- f anuk11. 1~ .,,.
' ,~
l)ent<'-Ani
Cahcllu-,\ttikitê
[)P.dO- l'aitaiê
Arco-Arankizê
Vem cá-~hangan
;\11'\n-'I'oáikizê P~na-Auanixi
Nariz-Ai11nizê Palha Jp burity-ltrc-nandê
On•lh.i-Oauaninzê Rama de 1t1andiu, ,1-Uringa1,ê
Olho-Oaicnzê Sc;ringut"i1 a Urilit•
O,·o-Nukekrakarê Semenlt• dl' 11H l,111<..:ia -Ilik(·zê
Pau do nariz-Unitezê 'raquara-Uano~ê
Pau do labio supcrior-Iu1'ê Tucnm-J aracê
Iguigenos-Aitizê Urucu -Nukirê
Pilão-Nuxí Vamos-Oain trá
NOT A-Es(e vocobulorio, obtido em condições muito precimas dt've ler mui(os senões que scrôo
pouco a pouco recfiucados.
A estas notas faço juntar a dcscripç,lO feita pelo D.r Roquette Pinto,
substituto da Secção Ethnographica eh ..'llu')~u NaPÍ 1mal, da collecçao que para
esse estabelecimento remetti em 191 o.
A collecção ethnographica recolhida em ,\latto-firosso pela Commissão
Rondon compreheude material perten~ente a z tribus: Urupá e ~hambiquára.
Porque os Kabíxis e o& lndioc: d 1 Serra do Xorte segundo verificações foi tas
devem ser incluidos nesse ultimo grupo. Ella "e re,·este de capital importancia
porque os artefactos desses indios até boje nunca toram dcscriptos 1 &i é que alguns
já foram mesmo obtidos. A collecção chegou ao J1u5eu Ná.:ional em 2 remessas.
A primeira parte entrou em Junho de 1(1 10 e a segunda e1n Janeiro de r g 11.
N. 5-1~.. um pequeno
. res·en·atorio
, feito csm r frag111cnt\l de mcrithallo de taqllara
fina. A parte inferior é fechada com breu. A abertura tem uma pequena
pelóta de fios de algodào. De cima a baixo esse pequeno tuho acha-st-
cnrolado com fio semelhante colorido de vermelho pelo U rucú.
O seu conteudo é um pó ~scuro de uso ainda desconhecido.
Alto Giparaná-1906.
~.·6-Fll'cha dos Indios da Serra do :Norte.-11-7-910. Retiro do Veadc,
Branco. Comprimento 1m.62.
Base profundamente entalhada; 2 pennas seguras por fios isolados; uma
de mutum e a outra de um cara-cará. Ponta lisa de madeira vermelha, cy-
lindrica embutida na hac;te, segura por fios de tucum e fitas de embira.
N. • 7-Flccha dos Indios da Serra do N ort.e-20-7. 9 r o. ,
Mede 1. 68. Base-profundamente entalhada. 2 pennas de gavião seguras
por fio continuo coberto de breu. Ponta de madeira, com uma farpa. Ao
nivel da parte superior da haste acham-r;e 2 fitas de embira que concorrem
para a manutenção da ponta.
N. º 8-Flecha dos Indios da Serra do Norte-11-7-910.
Comprimento total r. 80. Base entalhada fundo. 2 pen nas de mutum
presas até certo ponto por fio continuo coberto de breu e d'ahi por diante
8
por pontos separados. Ponta dP. madeira vermelha, com 1 farpa curta .
• ~a porção mediana ha I fita de embira enrolada em espiral.
:N , 9-Serra do ~ orte
0
, · d
· -II-7-910. ( ompnmeuto total r. 58. Base entalha ª·
com z pennas tle t
· mu um seguras por fio continuo coberto de breu.
Ponta tie taquára la . .
. . rga e cortante, lisa, presa a haste por uma peça rnter·
mediana de madeir l
~ ª verme ha,. mantida por fios de tucum .
• . lo-Arco .\lede 2m 8 d
. d , 3 e cumprimento por 0,047 de maior largura. Tem 1
cor a de tucuni de o o02 d .., .
d eira
· vermelha tem, a e 111
. arnetro. E' completamente liso , feito de ma-
eecha de o ·o e' t t parte interna ligeiramente escavada. Para obter uma
na e . ,;, . en . oram necessarios 66 kilos de tracção dynamometrica
xpenenc1a feita.
N. 1I-~º I A
• . rco dos lndios da S . -
primento por 0 erra do Norte I i -7-q io. J\lede 11n,~2 de colll
. 0
, 4 na porçã ·. ele
d1amctro e nr, o ma1s larga. A corda tem 1.78 e o,003
' t:ro Parece se f · F fuló
dos Pareeis ( \.. r eito de Tucum giga.ntc (Tucuman) ou ll
' ':itrocaryum) \. . .
No 2 Arco tios I . · • ~ua forma é i1lenlica a do precl!dc11te.
nd10s Urupá ~l 1 I , 1 ura
' Cl e A8 de.: com pri mc.:nlo e 0.02 de arg ·
- :i5
'1'1:111 u111a eorila de• turu111 de • r • 11• ele· 1'e>1ni1rittll'I. 1 t o 1• 0 11u3 11e , 1·1,11111' 1rn.
1
As cordas de todos Pst,•s• •'ll'Cm,• s~ 1· . . I· · ·
, •111 01111,1, ,l'I por 1 lio'l l11n; 1dm w, l>re hl
·
u1esmn. O an:o tio Uurupá é IH'lfro ,.., b1111,r
• 111 111 •,1s. n .io " a.1-
~ po!i~lll' 1•.sca vaç.m
g nma long·itudiu •·d pt>l ·1 fa''"
' '.... •tla l'O l·
na. , su,i porçao 111c•llta corre quast· l'lll
\ . ·
linha reda; as l'Xtrcmílla,le cttrvam-st• para rcc('ber a cortla. No mciu
desta curva existe u111a faixa de 1.:mbira enrolada cm tiras.
N. 12-Flechas:
As flechas Ja collecção perteceucem as tribus dos Indios Urupá 1 do ( iipa-
raná e dos N ambiquáras, inclue-se nestes os Inuios tia ~erra do Norte
CUJOnome ainda nfto é conhecido mas que são certamente os mesmos
Nhambiquáras.
N~ 1-Flecha <los Indios Urupá.. Nle<le rm)37. Haste tle taquara de
11078 10,008 de diametro. Base com 2 pennas de mutum seguras por pontos
Je embira. Ponta de madeira lisa 1 segura por fitas de em bir:i enrolada Pe-
quena farpa de espinho negro, na extremidade, segura por fio de tucum 1
sem resina.
:N~ 2-Comprimento: r 1 47. Haste de taquára de 1,050,008. Base circular,
sem entalhe, com duas pennas de mutum segura:,; por fios espaçados. Fitas
de cascas de Urubamba concorrem para a manutenção dessas pennas. Acima
deltas a base da flecha possue uma pequena coroa de pennas rubras de
tucano 1 mui regularmente talhadas. Ponta formada por 2 peças, Uma
que se liga a haste de taquára e outra que se une a lamina extrema tambem
de taquára afiada. Extremidade completamente lisa.
N° 3-Comprimento: 1.43. Haste de 1.13 por 0 1 014. E' de Ubá, Base
entalhada 1 rodeada por fios de tucum, Duas pennas de mutum. Ponta
de taquàra lisa.
N, 13-Flecha dos Nhambiquáras.=Rio Giparaná. r9 r o.
Comprimento total 1,56. Base entalhada. Com 2 pennas de arara uma
azul e outra amarellas presa por um fio continuo coberto de breu. Ponta
de madeira rija, vermelha 1 com 22 farpas symetricas, 2 a 21 achatada
lonjitutlinalmente e mantida á haste por fios de tucum.
); . 14-Flecha dos indios da Serra do Norte-11-7-910.
Comprimento total 1. 61.
Base entalhada com 1 penna de gavião e outra de mutum seguras por lio
continuo coberto de breu. Ponta protegida por um merithalo de taq uára
' . ..
de oi46 por o,oi6. E' tormada por um fragmento de madeira rtJa com 4
t.arpas seguras por fio contmuo
· co b e rt o d e breu, mantida á haste por iios
coloridos de vermelho e por pequena fita de embira.
N, 1 5-Instrumento musical. E' formado por dois discos, de cabaça, concavos,
·
e aJustados por meio· do breu e de uma tira de folha de palmeira.
. Na
.
· lh · muito ao Xãn-han dos Pareeis.
parte superior possue 3 furos. Seme a-se
Não é ainda r.onhecido o processo pelo qual O empregam. Tem 0 , 8 ,'1 de
de díametro-0 1027 de espessura.
. " tuho'> ck t:,qn:Lrn presus por fios d,, ltlí'Unl
N, ,6-Fl:u1ta dupln. 1•:' fon1ia1 1a pm ,~. '
. • , , uut nn ,artr tllf'd,a, u111 r,dli\;ic, pLrfura<lo {1 fogo. A luz <lo!t
po 1 11
u,n, 1º l•,' 1 .
.. \ •11 8l'llli-rf't:haJa pol' lltn pnut o d1• resina . Alllbr)!-J O!l
tubos 1\ .io 111\<'I, e t '>,
,.._, ai.,, rtu'- na'- 1 x1r, 11titla 11l'!-.
tu 1JO-; S,lv , ' '
Medi ru : o 1 i,t por i),1) J,.
' lT. t R 1 m·i-R,,ma (tidos ywlos Jarús). Con s ta rlc 2
N. , • Ornat,l UL).., i 11p,1s • •
' \ a ·t'i ... , .... L·iri·umtlar a cahcç,t é 1·orn1ada por uma fita de rast:a
parlt·~. J- l, l 1•'" l lulu. 1
.
Expedição de 1908 - Aldeia do Ranchão - Interior de uma maloca dos indíos Nhambíquaras, enfeitada com os p resemes que a
Expedição lhes deixara. O graphopbone Odeon ali funccionando.
Typos de flechas dos Nh11mblquáns
/10/s.1 cl,· p:i/1111 ,·om st'IIH'fllt'1', /T1d/rJ1, Nlwmhiq1111r11.~ lm,frumc11/<J clt: Mm,h:11 elos Nh1u11hlquur11~
(C'ol lú111do11 M11,r11 Nnrir11111/) /Col NrJttr/1111 Mt1ll'II NnritJllll/)
Typos de flechas dos lndios Nhambiquaras e Urupás Artefacto dos lndios \hsmbiqu:ir:zs de uso :1inds i~norado
(a I " a partir da esquerda).
Cesta de carga-/ndios Nhambiquáras
(Co/. Rondon-Mus,11 Nacional)
Massa de mandioca.
Cnnsen·a feita pelos /ndios Nhambiquáras.
...
maço de fibras de 111,·um com que os lndios fahrkam as ~·ordas do:,. arcos
,,t:~
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