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Discentes:
Ayman Camissa
Euclides Fernandes
Evegildo Zunduza
Herculano Quine
Kimi Faride
Liria Chicote
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Discentes:
Ayman Camissa
Euclides Fernandes
Evegildo Zunduza
Herculano Quine
Kimi Faride
Liria Chicote
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ÍNDICE
CAPÍTULO I .............................................................................................................................. 5
1 Introdução ........................................................................................................................... 5
CAPÍTULO II ............................................................................................................................ 6
2.3.1 Celeridade............................................................................................................. 8
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6 Consequências do golpe de ariete em termos de danos estruturais e operacionais .......... 14
14 Exercícios ...................................................................................................................... 23
15 Conclusão ...................................................................................................................... 25
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CAPÍTULO I
1 Introdução
O trabalho surge no âmbito da cadeira de Hidráulica Geral I cujo tema é: Gople de Aríete, sua
forma de actuação e as suas formas de mitigação. A pesquisa focar-se-á em alguns aspectos
como os os lugares de ocorencia, teoria de golpe de aríete e sua palicacao, etc.
Antes porem, importa referenciar que o golpe de Ariete é um fenômeno hidráulico que ocorre
em sistemas de tubulação quando há mudanças abruptas de velocidade ou pressão. Esse
fenômeno pode resultar em danos estruturais, desgaste prematuro dos componentes e até
mesmo falhas catastróficas em sistemas hidráulicos.
1.1 Objectivos
1.1.1 Objectivo Geral
• O objetivo geral deste estudo é investigar o fenômeno do golpe de Ariete em sistemas
hidráulicos, analisar suas causas e consequências, bem como apresentar medidas
eficazes para minimizar seus efeitos.
1.2 Metodologia
A metodologia utilizada neste trabalho envolveu uma revisão bibliográfica de artigos
científicos, livros e publicações online relacionadas ao tema do Golpe de Aríete. As fontes
utilizadas foram selecionadas com base em sua relevância e qualidade, a fim de garantir a
precisão das informações apresentadas neste trabalho.
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CAPÍTULO II
2 GOLPE DE ARIETE
O golpe de Ariete é um fenômeno hidráulico que ocorre devido à variação brusca de velocidade
ou pressão em um sistema de tubulação. Esse fenômeno é causado pela inércia da água, que
resulta em ondas de pressão que se propagam pela tubulação. Essas ondas de pressão podem
causar danos aos componentes do sistema, como ruptura de tubulações, falhas em válvulas e
desgaste prematuro de equipamentos. Diversos estudos têm sido realizados para entender e
mitigar o golpe de Ariete, envolvendo análises teóricas, simulações computacionais e
experimentos em laboratório e campo.
2.1 História
A história do golpe de ariete remonta a tempos antigos, quando as pessoas começaram a utilizar
sistemas de tubulações para transportar água. Acredita-se que o fenômeno tenha sido observado
pela primeira vez pelos romanos, que enfrentaram problemas com o golpe de ariete em seus
aquedutos.
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No entanto, foi apenas no século XVIII que o fenômeno recebeu uma explicação científica mais
completa. O cientista suíço Daniel Bernoulli, conhecido por suas contribuições para a
hidrodinâmica, estudou o comportamento dos fluidos em tubulações e foi capaz de explicar o
golpe de ariete.
O golpe de ariete ocorre quando a velocidade do fluido em uma tubulação muda abruptamente,
criando variações de pressão. Essas variações de pressão podem causar oscilações e impactos
significativos nas tubulações, levando a danos estruturais e vazamentos.
2.2 Classificação
O golpe de ariete pode ser classificado de acordo com sua intensidade e duração. Aqui estão as
classificações comuns do golpe de ariete:
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importante adotar medidas de controle, como válvulas de alívio de pressão, para reduzir os
impactos.
É importante observar que as classificações acima são gerais e podem variar dependendo do
contexto específico de cada sistema de tubulações. A gravidade do golpe de ariete também pode
ser influenciada por fatores como a velocidade do fluido, o diâmetro da tubulação, a rigidez das
paredes da tubulação e a presença de dispositivos de controle de pressão adequados.
Onde:
• C é celeridade (m/s);
• D é o diâmetro da tubulação (m);
• e é a espessura da tubulação (m);
• K é um coeficiente (adimensional), tabela 1.
Sendo:
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Onde:
• K coeficiente (adimensional);
• E é o módulo de elasticidade do material da tubulação.
Material K
Aço 0.5
Ferro Fundido 1
Concreto 5
Cimento-amianto 4.4
Plástico 5
Onde:
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2.3.3 Tempo de manobra
Calculada a fase, é necessário comparar com o tempo de manobra de fechamento da válvula ou
do registro
Isso é feito porque, se o fechamento for muito rápido, o tubo ficará totalmente obstruído antes
da atuação da onda de sobrepressão e, desse modo, o aumento de pressão na tubulação será
máxima.
Onde:
Onde:
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• ha e é o aumento de pressão (m.c.a);
• C é celeridade ou velocidade de propagação (m/s);
• v é a velocidade média da água (m/s);
• g é a aceleração da gravidade (m²/s);
• τ é a fase da canalização (s);
• t é o tempo de fechamento (s).
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• Processos industriais que utilizam vapor como meio de transferência de calor.
É importante ressaltar que o golpe de aríete pode ocorrer em qualquer sistema de tubulação em
que ocorram mudanças rápidas no fluxo de fluido, seja por abertura ou fechamento de válvulas,
alterações na demanda do sistema, paradas repentinas de bombas, entre outros fatores. Portanto,
é necessário considerar medidas de proteção e mitigação do golpe de aríete em qualquer sistema
em que exista a possibilidade de ocorrência dessas variações bruscas de pressão.
De acordo com a teoria do golpe de ariete, quando há uma mudança rápida de velocidade do
fluido em uma tubulação, ocorre uma variação de pressão associada a essa mudança. Essa
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variação de pressão é resultado da inércia do fluido, que tende a manter sua velocidade quando
há uma alteração no fluxo.
Quando ocorre uma aceleração brusca do fluido, como o fechamento rápido de uma válvula ou
o desligamento repentino de uma bomba, a energia cinética acumulada pelo fluido é convertida
em energia de pressão. Isso resulta em um aumento repentino da pressão dentro da tubulação,
causando o golpe de ariete.
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6. Falha de dispositivos de controle de pressão: Se os dispositivos de controle de
pressão, como válvulas de alívio ou reguladoras, falharem ou estiverem desajustados,
podem ocorrer variações excessivas de pressão que desencadeiam o golpe de ariete.
7. Má configuração do sistema hidráulico: Um sistema hidráulico mal projetado, com
diâmetros inadequados de tubulação, curvas acentuadas ou falta de dispositivos de
amortecimento, pode propiciar o surgimento do golpe de ariete.
1. Danos nas tubulações: O golpe de ariete pode causar danos às tubulações, como
rachaduras, deformações e até mesmo rupturas. As variações rápidas de pressão podem
colocar uma carga excessiva nas paredes das tubulações, levando a danos estruturais
significativos.
2. Vazamentos: As oscilações de pressão causadas pelo golpe de ariete podem levar ao
desenvolvimento de vazamentos nas tubulações. As variações bruscas de pressão podem
comprometer as juntas e conexões, resultando em vazamentos ao longo do tempo.
3. Desgaste prematuro de equipamentos: O golpe de ariete pode causar desgaste
prematuro de equipamentos, como bombas, válvulas e medidores. As oscilações de
pressão e as forças de impacto podem levar ao mau funcionamento e à redução da vida
útil desses equipamentos.
4. Ruídos e vibrações excessivas: O golpe de ariete pode resultar em ruídos intensos e
vibrações nas tubulações. Esses ruídos e vibrações podem ser perturbadores e
incômodos para os usuários do sistema, além de indicarem a presença de problemas que
precisam ser resolvidos.
5. Interrupção do fornecimento: Em casos extremos, o golpe de ariete pode levar à
interrupção do fornecimento de água ou de outros fluidos. Se os danos nas tubulações
forem significativos, pode ser necessário fechar a tubulação para reparos, resultando em
interrupção do serviço.
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6. Redução da eficiência energética: O golpe de ariete pode levar a perdas de energia
significativas no sistema hidráulico. As oscilações de pressão e as variações rápidas de
fluxo podem aumentar a demanda de energia das bombas e diminuir a eficiência
energética do sistema como um todo.
É fundamental evitar ou mitigar o golpe de ariete por meio de medidas adequadas de projeto e
operação, como o uso de dispositivos de amortecimento, dimensionamento adequado das
tubulações, fechamento gradual de válvulas e manutenção regular dos equipamentos. Dessa
forma, é possível minimizar os danos estruturais e operacionais causados pelo golpe de ariete.
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5. Tubulações adequadas: O dimensionamento correto das tubulações é fundamental
para minimizar o risco de golpe de aríete. Tubulações com diâmetros adequados e
trajetos bem projetados podem ajudar a reduzir a velocidade de escoamento da água e
minimizar as variações de pressão.
6. Sistema de controle e monitoramento: A implementação de sistemas de controle e
monitoramento pode ajudar a detectar variações de pressão anormais e tomar medidas
preventivas antes que o golpe de aríete ocorra. Sensores de pressão, medidores e
sistemas de automação podem ser utilizados para monitorar o sistema e acionar ações
corretivas.
É importante ressaltar que a mitigação do golpe de aríete requer uma análise detalhada do
sistema hidráulico em questão, considerando as características específicas e as condições
operacionais. Em casos mais complexos, é recomendável consultar especialistas em engenharia
hidráulica para garantir a implementação adequada das medidas de mitigação.
3. Fechamento suave: Essa manobra envolve o fechamento da válvula de forma muito lenta e
controlada, com o objetivo de eliminar completamente as variações de pressão. É comumente
usado em sistemas sensíveis que requerem um fechamento extremamente suave, a fim de evitar
qualquer impacto ou oscilação no sistema.
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4. Fechamento parcial: Nessa manobra, a válvula é fechada apenas parcialmente, controlando
a vazão do fluido. Essa técnica é útil em situações em que é necessário reduzir gradualmente a
vazão ou pressão, sem interromper completamente o fluxo.
5. Fechamento sequencial: Nessa manobra, várias válvulas são fechadas em uma sequência
específica para controlar o fluxo de fluido. Isso é comumente usado em sistemas complexos
com múltiplas ramificações, permitindo o controle preciso do fluxo em diferentes partes do
sistema.
8 Equivalência de tubagens
A equivalência de tubagens é uma técnica utilizada para determinar o diâmetro de uma
tubulação equivalente que possua a mesma capacidade de vazão que um sistema de tubulação
complexo, composto por diferentes diâmetros e configurações.
No método das perdas de carga equivalentes, as perdas de carga em cada trecho da tubulação
são calculadas e comparadas. Os trechos de tubulação com perdas de carga semelhantes são
agrupados e substituídos por uma única tubulação equivalente, que apresenta uma perda de
carga similar à soma das perdas dos trechos individuais.
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A escolha do método de equivalência de tubagens depende da complexidade do sistema de
tubulação e dos dados disponíveis. É importante ressaltar que a equivalência de tubagens é uma
técnica aproximada e não leva em consideração fatores como turbulência, atrito, características
do fluido, entre outros. Portanto, a validação dos resultados obtidos por meio da equivalência
de tubagens deve ser feita com base em análises adicionais e em dados experimentais, se
possível.
O golpe de aríete em linhas de compressão pode ser causado por manobras inadequadas, como
o fechamento repentino de válvulas, ou pela interação entre as características da tubulação, a
velocidade do fluxo e a compressibilidade do gás transportado. As ondas de pressão geradas
pelo golpe de aríete podem resultar em variações bruscas de pressão que podem danificar a
tubulação, válvulas e equipamentos.
10 Velocidade na tubagem
A velocidade na tubagem refere-se à velocidade do fluido que flui dentro da tubulação. É um
parâmetro importante a ser considerado no projeto e na operação de sistemas de tubulação, pois
afeta o desempenho hidráulico, a eficiência energética e a durabilidade do sistema.
Ao projetar uma tubulação, é necessário selecionar uma velocidade adequada de acordo com as
necessidades do sistema e as características do fluido. Aqui estão algumas considerações
importantes:
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1. Velocidade máxima recomendada: Existe uma velocidade máxima recomendada para
diferentes tipos de fluidos e materiais de tubulação. Essa recomendação é baseada em
considerações de eficiência hidráulica, minimização de perdas de carga e controle de
erosão ou corrosão. Consultar normas, códigos ou orientações específicas para o tipo de
fluido e material da tubulação é importante para determinar a velocidade máxima
aceitável.
2. Perdas de carga: A velocidade do fluido está diretamente relacionada às perdas de
carga no sistema de tubulação. A perda de carga é a queda de pressão causada pelo atrito
do fluido com as paredes da tubulação. Altas velocidades podem resultar em perdas de
carga mais significativas, o que pode exigir uma maior potência de bombeamento e
aumentar os custos operacionais. Por outro lado, velocidades muito baixas podem
resultar em problemas de sedimentação ou deposição de sólidos no interior da
tubulação.
3. Erosão e corrosão: Velocidades excessivamente altas do fluido podem causar erosão
das paredes internas da tubulação, resultando em desgaste prematuro e danos ao
material. Além disso, em certos casos, velocidades muito baixas podem aumentar o
risco de corrosão localizada devido a problemas de fluxo inadequado.
4. Escoamento laminar e turbulento: A velocidade também pode influenciar o tipo de
escoamento que ocorre na tubulação. Velocidades baixas tendem a favorecer o
escoamento laminar, enquanto velocidades mais altas favorecem o escoamento
turbulento. O tipo de escoamento pode afetar a transferência de calor, a resistência ao
fluxo e outros aspectos do sistema.
A fórmula para calcular a velocidade na tubagem é dada pela relação entre o fluxo volumétrico
do fluido e a área da seção transversal da tubulação. A fórmula geral é a seguinte:
𝑄
𝑉=
𝐴
Onde:
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• V = Velocidade
• Q = Fluxo Volumétrico
• A = Área da Seção Transversal
O fluxo volumétrico (Q) é a quantidade de fluido que passa por uma determinada seção da
tubulação em um determinado intervalo de tempo e é geralmente expresso em unidades de
volume por unidade de tempo, como metros cúbicos por segundo (m³/s) ou litros por segundo
(L/s)
A área da seção transversal (A) da tubulação depende do formato da tubulação. Para uma
tubulação circular, a área da seção transversal é calculada usando a fórmula:
Onde π (pi) é uma constante aproximadamente igual a 3.14159 e o diâmetro é o diâmetro interno
da tubulação.
𝑄
𝑉=
𝜋 ∗ (𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜/2)²)
É importante garantir que as unidades de medida sejam consistentes para que o cálculo seja
preciso.
11 Seccionamento lento
O termo "seccionamento lento" pode ser usado para descrever uma técnica de fechamento
gradual de válvulas em sistemas de tubulação. Em vez de fechar a válvula rapidamente, o
seccionamento lento envolve o fechamento gradual da válvula, reduzindo progressivamente o
fluxo de fluido.
Essa técnica é usada para evitar o golpe de aríete e as variações bruscas de pressão que podem
ocorrer quando uma válvula é fechada rapidamente. O golpe de aríete ocorre quando o fluxo de
fluido é interrompido repentinamente, resultando em ondas de pressão que podem causar danos
à tubulação, válvulas e outros componentes do sistema.
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O seccionamento lento é particularmente útil em sistemas sensíveis que requerem um controle
cuidadoso da pressão, como em sistemas de distribuição de água, sistemas de bombeamento ou
sistemas industriais. Ele pode ser realizado manualmente, com o operador ajustando a posição
da válvula de forma gradual, ou pode ser automatizado usando dispositivos de controle de fluxo.
O golpe de aríete em condutas elevatórias ocorre quando há uma mudança brusca na velocidade
ou fluxo do fluido, resultando em variações rápidas de pressão que podem causar danos ao
sistema. Alguns fatores que contribuem para o golpe de aríete em condutas elevatórias incluem:
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13 Principais fórmulas e cálculos em golpe de aríete
No fenômeno do golpe de ariete, existem algumas fórmulas e cálculos importantes que podem
ajudar a entender e avaliar o impacto desse evento hidráulico. A seguir, apresenta-se as
principais fórmulas relacionadas ao golpe de ariete:
ΔP = K * ρ * V * L
Onde:
𝐸
𝑐 =√
𝑝
Onde:
• c é a velocidade de propagação
• E é o módulo de elasticidade do material da tubulação
• ρ é a densidade do fluido
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𝐿
𝛥𝑡
𝑉
Onde:
• Δt é o tempo de fechamento
• L é o comprimento efetivo da tubulação
• V é a velocidade inicial do fluido
(𝑐 − 𝑉)
𝑅=
(𝑐 + 𝑉)
Onde:
• R é o fator de reflexão
• c é a velocidade de propagação das ondas de pressão
• V é a velocidade inicial do fluido
14 Exercícios
Exercício 1:
Uma tubulação de água de 100 metros de comprimento e diâmetro de 0,2 metros está conectada
a uma válvula que é fechada bruscamente. Determine a variação de pressão máxima causada
pelo golpe de ariete.
Solução:
Para determinar a variação de pressão máxima, podemos usar a fórmula do golpe de ariete:
ΔP = K * ρ * V * L
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ΔP = K * 1000 kg/m³ * 0 m/s * 100 m
ΔP = 0
Neste caso, a variação de pressão máxima é igual a zero. Isso ocorre porque a velocidade inicial
do fluido é zero.
Exercício 2:
Uma tubulação de água de 50 metros de comprimento e diâmetro de 0,4 metros está conectada
a uma válvula que é fechada bruscamente. A velocidade inicial do fluido é de 5 m/s. Determine
a variação de pressão máxima causada pelo golpe de ariete.
Solução:
ΔP = K * ρ * V * L
ρ = 1000 kg/m³
V = 5 m/s
L = 50 m
ΔP = 250000 Pa
Portanto, a variação de pressão máxima causada pelo golpe de ariete é de 250000 Pa ou 250
kPa.
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CAPÍTULO III
15 Conclusão
O golpe de Ariete é um fenômeno hidráulico que pode causar danos significativos em sistemas
de tubulação. Este estudo acadêmico permitiu compreender as causas, consequências e formas
de mitigação desse fenômeno. Através da revisão bibliográfica realizada, foi possível identificar
os principais fatores que desencadeiam o golpe de Ariete, bem como as técnicas disponíveis
para minimizar seus efeitos.
Uma das principais causas do golpe de Ariete é a variação brusca de velocidade da água, que
pode ocorrer devido ao fechamento rápido de válvulas, desligamento repentino de bombas ou
mudanças bruscas na demanda de água. Essas variações de velocidade geram ondas de pressão
que se propagam pela tubulação, causando picos de pressão que podem danificar os
componentes do sistema. Além disso, a presença de ar no sistema também pode contribuir para
a ocorrência do golpe de Ariete.
Para mitigar os efeitos do golpe de Ariete, existem diversas técnicas que podem ser adotadas.
Uma delas é a utilização de válvulas de alívio de pressão, que permitem a liberação controlada
da pressão excessiva, evitando danos aos componentes do sistema. Outra abordagem é o uso de
dispositivos de amortecimento, como câmaras de ar ou tanques de expansão, que absorvem as
ondas de pressão geradas pelo golpe de Ariete. Além disso, é importante realizar um projeto
adequado do sistema hidráulico, levando em consideração a minimização das variações bruscas
de velocidade e pressão, por meio de dimensionamentos adequados das tubulações, válvulas e
bombas.
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16 Referências Bibliográficas
Water Hammer: Practical Understanding and Troubleshooting by Isaac M. Fine, Tsen-loong
Advances in Water Resources, 1996.
Handbook of Hydraulics" by Ernest Frederick Brater and Horace Williams King, McGraw-
Hill Education, 1996.
Watters G.Z., Thomas R.W. (2009). Water Hammer: Practical Solutions. McGraw-Hill
Professional.
Swaffield J.A., Rhodes H.L. (1993). Waterhammer in Pipe Systems. 3rd edition, Thomas
Telford Publishing.
Norma ABNT NBR 12218: Projeto de redes de distribuição de água para abastecimento
público.
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