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CNPJ nº 29.931.

891/0001-81

Rua Curitiba – nº 2434 – Setor 03 – Ariquemes/RO


Fone: (69) 99922-2866 / (69) 99979-2768

PLANO DE RECUPERAÇÃO DE
ÁREA DEGRADADA E
ALTERADA - PRADA
CASCALHEIRA RIO BRANCO

Av. Jaru – nº 3261 – Sala 01 – Setor 05 – Ariquemes/RO


Fone: (69) 99922-2866 / (69) 99979-2768
CNPJ: 29.931.891/0001-81

PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA


DEGRADADA E ALTERADA - PRADA

Proprietário: R. FARLEI SILVA EIRELI

CNPJ n°: 32.625.085/0001-90

Endereço: ROD BR 364, Fazenda Jamari, S/N, KM 521, Lote 01,


Zona Rural, CEP: 76.878-899

Município: Ariquemes - RO

Responsável Técnico: Fábio Pazini

Engenheiro Ambiental

CREA 8575 D/RO

ARIQUEMES – RO
JUNHO DE 2021
CNPJ: 29.931.891/0001-81

SUMÁRIO

1. INFORMAÇÕES GERAIS ...................................................................................... 2

1.1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................ 2

2. IDENTIFICAÇÕES.................................................................................................. 3

2.1 EMPREENDEDOR ........................................................................................... 3

2.2 EMPREENDIMENTO ...................................................................................... 3

2.3 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO DO PRADA ................ 4

3. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4

4. CARACTERIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO IMPACTO ................................... 5

5. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 6

6. DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES E OBJETIVO DO PRADA ............................... 7

7. LEVANTAMENTOS PRELIMINARES DO MEIO AMBIENTE ......................... 8

7.1 MEIO FÍSICO .................................................................................................... 9

7.1.1 Clima .......................................................................................................... 9

7.1.2 Temperatura Do Ar .................................................................................. 9

7.1.3 Umidade Relativa ..................................................................................... 9

7.1.4 Precipitação Pluviométrica .................................................................... 10

7.1.5 Hidrografia .............................................................................................. 10

7.1.6 Geomorfologia......................................................................................... 11

7.1.7 Geologia ................................................................................................... 11

7.1.8 Solo e Subsolo .......................................................................................... 12

7.2 MEIO BIÓTICO .............................................................................................. 13

7.2.1 Vegetação................................................................................................. 13

7.2.2 Fauna ....................................................................................................... 14

8. ÁREA A SER RECUPERADA ............................................................................. 14


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8.1 ACOMPANHAMENTO DA ÁREA A SER RECUPERADA ....................... 16

8.1.1 Preparo Do Solo ...................................................................................... 16

8.1.2 Plantio ...................................................................................................... 16

8.1.3 Manutenção ............................................................................................. 17

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 17

10. RESPONSÁBILIDADE TÉCNICA.................................................................... 18

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 19

11. ANEXOS ............................................................................................................. 23

11.1 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO .................................................................. 23

11.2 ANEXO I – CRONOGRAMA FISICO ....................................................... 29

11.3 ANEXO II – CRONOGRAMA FINANCEIRO .......................................... 30

11.4 ANEXO III – MAPA HIDROGRÁFICO .................................................... 31

11.5 ANEXO V – CURSOS HÍDRICOS............................................................. 32

11.6 ANEXO VI – MAPA DA ÁREA DA CASCALHEIRA ............................. 33


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1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 APRESENTAÇÃO

Este documento constitui o Plano de Recuperação de Área Degradada e Alterada


– PRADA para o empreendimento R. FARLEI SILVA EIRELI, referente à atividade de
Registro de Licença de Extração de Cascalho, com ponto de amarração nas coordenadas
geográficas 9°51'26.81"S e 63° 2'56.18"W, localizado no Munícipio Ariquemes - RO
em uma área total de 11,62 hectares.

Este plano orienta a execução e o acompanhamento ou monitoramento da


recuperação ambiental de uma determinada área degradada e deve contemplar aos
seguintes quesitos:

▪ Caracterização da área degradada e entorno, bem como do (s) agente (s)


causador (es) da degradação;
▪ Escolha de proposta de recuperação para a área degradada;
▪ Definição dos parâmetros a serem recuperados com base numa área adotada
como referência ou controle;
▪ Adoção de um modelo de recuperação;
▪ Detalhamento das técnicas e ações a serem adotadas para a recuperação;
▪ Inclusão de proposta de monitoramento e avaliação da efetividade da
recuperação;
▪ Previsão dos insumos, custos e cronograma referente à execução e consolidação
da recuperação.

O plano de recuperação de área degradada deve ser elaborado e acompanhado


por profissional habilitado e deve ser vinculado a um registro de anotação de
responsabilidade técnica (ART) no conselho de classe. Por ocasião da apresentação do
plano de recuperação de área degradada, devem ser apresentados documentos
complementares, em especial os relacionados às pessoas físicas/jurídicas envolvidas,
bem como aos aspectos fundiários e de uso do solo na área em questão.

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2. IDENTIFICAÇÕES

2.1 EMPREENDEDOR

EMPREENDEDOR
Nome: Renan Farlei Silva
CPF/CNPJ: 000.906.332-37 RG: 1147731 Órgão Expedidor: SESDEC UF: RO
Endereço: ROD BR 364, Fazenda Jamari, S/N, KM 521, lote 01.
Município: Ariquemes UF: RO CEP: 76.878-899
Fone: (69) 99922-2866 E-mail: renanfarley69@gmail.com
( ) Pessoa Física (X) Pessoa Cadastro de Produtor Rural:
Jurídica
Condição de Empreendedor: ( X ) Proprietário ( ) Arrendatário ( ) Parceiro ( ) Posseiro ( ) Outros
Cargo/Função: Administrador

2.2 EMPREENDIMENTO

IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Nome/Razão Social: R. FARLEI SILVA EIRELI
Nome Fantasia: STYLE GARDEN CNPJ: 32.625.085/0001-90
Atividade Econômica: Construção de edifícios (41.20-4-00)
O empreendimento localiza-se na Zona Rural? ( ) Sim ( x ) Não
Se não, preencha uma das informações ao lado ( ) Residencial () Expansão Urbana
( X ) Comercial
Endereço: ROD BR 364, Fazenda Jamari, S/N, KM 521, lote 01.
Município: Ariquemes UF: RO CEP: 76.878-899
Fone: (69) 9 9970-7080 E-mail: renanfarley69@gmail.com
Inscrição Estadual: Inscrição Municipal:
NIRE: 11600100994
Os dados da correspondência são os mesmos do empreendimento? ( X ) Sim ( ) Não

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2.3 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO DO PRADA

IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSAVEIS PELO ESTUDO AMBIENTAL


Razão Social: Prover Soluções Ambientais e de Produção - ME
Nome Fantasia: Prover CNPJ: 29.931.891/0001-81
Endereço: Avenida Jaru, 3261, Bairro Setor 05
Município: Ariquemes UF: RO CEP: 76.870-545
Fone: (69) 99922-2866 E-mail: projetosprover@gmail.com
TÉCNICO
Nome: Fábio Pazini CPF: 006.270.962-39
Registro no CREA: 8575/D Nº da ART: 2320218500037287
Endereço: Avenida Jaru, 3261, Bairro Setor 05
Município: Ariquemes UF: RO CEP: 76.870-545
Fone: (69) 99922-2866 E-mail: projetosprover@gmail.com
Apresentar em anexo, cópia das ART’s e comprovante de pagamento de taxa.

3. INTRODUÇÃO

Um dos maiores desafios da atualidade é o uso racional dos recursos naturais. A


degradação ambiental, impulsionada principalmente pelas fronteiras dos negócios,
dificulta a racionalização e sustentabilidade desses recursos. Portanto, a recuperação de
áreas degradadas é essencial para reduzir os efeitos nocivos do homem nos ecossistemas
naturais.

As atividades humanas, seja para a produção de alimento ou extração de matéria


prima para a indústria, vêm modificando a natureza e o meio em que vivem. Por este
motivo e pela crescente preocupação com o meio ambiente, é eminente a necessidade de
sua recuperação, podendo então, ser elaborada em Plano de Recuperação de Áreas
Degradadas e Alterada – PRADA.

O acompanhamento, a fiscalização e a avaliação dos resultados da implantação


de medidas de recuperação ambiental deverão ser implementados de modo sistemático.
Para tanto, o plano de recuperação de áreas degradadas e Alteradas (PRADA) tem por
finalidade recompor áreas degradadas provenientes de intervenções antrópicas

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resultando em alterações de determinados ambientes, as quais são potencialmente


geradoras de fenômenos indutores de impactos ambientais nas áreas de influência deste
empreendimento.

Assim sendo, a execução de um PRADA objetiva atender aos dispositivos legais


vigentes que determinam a obrigatoriedade da recuperação de áreas submetidas a
alterações que resultem na sua degradação conforme previsto no § 2º do Art. 225 da
Constituição Federal de 1988, “Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a
recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo
órgão público competente, na forma da lei”.

A área total do empreendimento possui 11,62 hectares, sendo 6,85 hectares de


área cascalhada e 4,77 hectares de Área De Preservação Permanente – APP. O PRADA
em questão não visa apenas atender aos condicionantes legais, mas também restaurar a
área degradada, para que a mesma possa ser utilizada de uma forma harmônica com
meio ambiente local, a fim de se restabelecer o equilíbrio ambiental da área afetada pela
atividade.

4. CARACTERIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO IMPACTO

O empreendimento que está sendo submetido a este referido plano de


recuperação é caracterizado pela extração de cascalho. Os serviços passam por
atividades de escavação e transporte de material in natura. Mediante os trabalhos foi
assumido um passivo ambiental, através da remoção do material, deixando exposto o
solo a ação da erosão hídrica, que pelo alto índice pluviométrico acarretará
gradativamente o escoamento superficial de sedimentos finos, assoreando as áreas mais
baixas. A recuperação está baseada em recomposição do material e plantio de gramínea
do tipo e espécies arbóreas adaptadas a região.

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5. JUSTIFICATIVA

A utilização de bens minerais pelo homem é tão antiga quanto sua história, o que
pode ser observado no registro das atividades humanas, que buscam suas referências
iniciais na dependência do homem em relação aos recursos minerais.

A Constituição Federal de 1988, assim como a Resolução CONAMA 01/86


consideram a mineração como uma atividade modificadora do meio ambiente e,
portanto, passível de um Plano de Recuperação de Área Degradada e Alterada –
PRADA.

A mineração é uma das atividades humanas que mais contribui para a alteração
da superfície terrestre, afetando a área lavrada e os seus arredores, causando impactos
negativos sobre a água, o ar, o solo, o subsolo, a flora, a fauna, e a paisagem como um
todo. Por outro lado, tem grande alcance social, na medida em que, como todo
empreendimento econômico, está ligado à geração de emprego e renda.

É necessário, portanto, a realização de estudos de controle ambiental, visando a


identificação das áreas de preservação necessárias e a definição e implantação de
medidas mitigadoras capazes de reduzir ao mínimo os impactos negativos gerados ao

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ambiente em cada fase do empreendimento, buscando-se ao final da lavra, a realização


de um plano de recuperação.

Portanto, a recuperação da área de exploração e seu monitoramento apresentam


uma importante ferramenta para minimizar os impactos acima mencionados, podendo
em alguns casos melhorar a qualidade ambiental em relação às condições anteriores ao
empreendimento, sendo atualmente uma alternativa interessante para recuperação de
áreas degradadas, o uso da aquicultura, a qual, a reabilitação ambiental para áreas
exploradas decorrem em cavas profundas, mas além da profundidade outros aspectos
terão que ser levados em consideração, como a distância de recursos hídricos e a
altitude da área utilizada para os corpos hídricos próximos.

Observa-se que a análise técnica do PRADA é de responsabilidade do órgão


municipal e estadual de meio ambiente e que, para a efetiva aprovação e implantação de
um dado plano, este deve estar em conformidade com uma série de disposições legais,
estabelecidas pelas diferentes esferas do poder público. Vale ressaltar que, além do
impacto ocasionado pela remoção da cobertura vegetal, a área de intervenção deverá ser
restituída com a proteção do solo nas áreas de talude, e semeadura de sementes como
Brachiaria Forrageira, onde ações que devem ser planejadas, projetadas e realizadas
para recuperar áreas afetadas, ou para permitir novos usos. Serão priorizadas neste plano
a área de influência direta do empreendimento juntamente com os fragmentos florestais
próxima ao empreendimento, pois é de suma importância manter tais fragmentos
inalterados.

6. DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES E OBJETIVO DO PRADA

A importância da revegetação com espécie forrageira na área degradada será


evitar o surgimento de processos erosivos, além de instabilidade do solo, principalmente
nas saias de talude, e promover a ampliação da cobertura vegetal na propriedade com o
enriquecimento do solo, onde a recuperação da área degradada deve ser fundamentada
em três preocupações principais:

1. Estabelecer as ações de recuperação, sempre atentando para o potencial de


auto- recuperação ainda existente nas próprias áreas degradadas, ou que possam ser

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fornecidas pelos ecossistemas do entorno, aspectos definidos pelo histórico de


degradação da área e pelas características do local.

2. Devem resultar na formação da cobertura vegetal recompondo uma área com


elevada diversidade florestal, garantindo assim a perpetuação dessas iniciativas e,
portanto, a restauração da diversidade local.

3. Todas as ações devem ser planejadas de forma a se constituir numa


recuperação espontânea após o enriquecimento da área, incorporando o componente
ambiental na estrutura de decisão desse empreendimento, inibindo assim que outras
ações de degradação venham a surgir.

Os objetivos específicos a serem empregados, que tem como diretrizes


fundamentais gerar opções para:

✓ Proteger o solo contra a erosão superficial;


✓ Criar condições para germinação de sementes;
✓ Aumentar a capacidade de troca catiônica do solo;
✓ Reduzir a erodibilidade e incorporar matéria orgânica no solo;
✓ Utilizar elementos degradáveis e assimiláveis pelo meio ambiente;
✓ Reduzir a evaporação da água do solo;
✓ Reduzir a insolação direta sobre o solo;
✓ Reduzir o escoamento superficial da água;
✓ Possibilitar a infiltração de água no solo;
✓ Reduzir o carregamento de sedimentos para os cursos d’água;
✓ Incorporar e manter os nutrientes no solo;
✓ Melhorar imediatamente o aspecto visual das áreas degradadas;
✓ Proporcionar rapidez no processo de revegetação;
✓ Proteger margens de cursos d’água, reservatórios e áreas alagadiças.

7. LEVANTAMENTOS PRELIMINARES DO MEIO AMBIENTE

As principais variáveis ambientais do subsistema natural pertencentes ao meio


físico, enfocados neste plano, estão referidas ao clima, recursos edáficos (solos) e
recursos hídricos (água). A área de referência deste plano para recuperação está inserida
no município de Ariquemes, estado de Rondônia.
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7.1 MEIO FÍSICO

7.1.1 Clima

O Estado de Rondônia está localizado na Amazônia Ocidental, entre os paralelos


de 7º 58’ e 13º 43’ de Latitude Sul e meridianos de 59º 50’ e 66º 48’ de Longitude
Oeste, o qual não sofre grandes influências da continentalidade. Seu clima
predominante, durante todo o ano, é o tropical úmido e quente, com insignificante
amplitude térmica anual e notável amplitude térmica diurna, especialmente no inverno
(SEDAM, 2012).

De acordo com o Boletim Climatológico De Rondônia, o clima predominante no


Estado é do tipo Aw - Clima Tropical Chuvoso, segundo a classificação de Köppen,
com média climatológica da temperatura do ar durante o mês mais frio superior a 18 °C
(megatérmico) e um período seco bem definido durante a estação de inverno, quando
ocorre no Estado um moderado déficit hídrico com índices pluviométricos inferiores a
50 mm/mês (SEDAM, 2012).

7.1.2 Temperatura Do Ar

O conhecimento da temperatura do ar de uma região é de fundamental


importância, tendo em vista que, é um dos principais fatores que controlam os processos
biofísicos e bioquímicos que condicionam o metabolismo dos seres vivos e, portanto, o
seu crescimento e desenvolvimento (SEDAM, 2012).

O Estado de Rondônia encontra-se localizado em uma zona de transição entre a


região equatorial e a região tropical, onde normalmente a temperatura do ar é elevada e
uniforme ao longo do ano. Durante o ano de 2010, a temperatura média anual foi de
25,6ºC, onde foi constatada tendência de valores mais altos no extremo Sudoeste do
Estado (SEDAM, 2012).

7.1.3 Umidade Relativa

A umidade relativa do ar expressa a quantidade de vapor d ́água existente na


atmosfera num dado momento, em relação à quantidade máxima que poderia existir a
temperatura ambiente. A variação da umidade relativa do ar está relacionada à demanda

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evaporativa da atmosfera, que por sua vez quando muito baixa ou muito elevada torna-
se prejudicial para a maioria das plantas. A umidade relativa do ar quando baixa é
prejudicial por aumentar a taxa de transpiração e, por sua vez quando elevada reduz a
absorção de nutrientes, devido à redução da transpiração das plantas (SEDAM, 2012).

Em Rondônia, no ano de 2010, a umidade relativa do ar apresentou média anual


de 79 %, com maiores valores observados no setor norte e os menores no setor sudoeste
do Estado (SEDAM, 2012).

7.1.4 Precipitação Pluviométrica

Em Rondônia, os maiores volumes anuais de precipitação pluvial são observados


no extremo norte e nordeste do estado, onde o acumulado anual costuma se aproximar
dos 2500 mm. No entanto, apesar desses valores expressivos, o estado também está
sujeito a períodos de estiagem durante o chamado verão amazônico (inverno do
Hemisfério Sul) (FRANCA e RIBEIRO, 2012).

A média anual da precipitação pluviométrica varia entre 1.400 a 2.600 mm/ano,


com precipitação inferior a 20 mm nos meses de junho, julho e agosto. O total médio de
precipitação sobre o Estado, em 2010, foi de 1.759,7 mm para um total médio de 125
dias com chuva, o que representa uma média de 14 mm/dia (SEDAM, 2012).

7.1.5 Hidrografia

A rede hidrográfica do estado de Rondônia é composta por 07 (sete) bacias,


sendo elas: Rio Guaporé, Rio Mamoré, Rio Abunâ, Rio Madeira, Rio Machado, Rio
Roosevelt e Rio Jamari. Sendo essa última a contemplar o município de Ariquemes
(VIEIRA, 2018).

De acordo com o Plano Territorial De Desenvolvimento Rural Sustentável Do


Território Rural Vale Do Jamary – Rondônia (2006) a bacia do Rio Jamari encontra-se
inserida numa região composta por doze municípios, que totaliza 73.336,01 km² ou
30,87% da área territorial do estado. Sendo que dos doze municípios, 8 compões o
território do Vale do Jamary, correspondendo a uma área de: 23.260,96 km². O Rio
Jamari tem sua nascente no sudoeste da Serra dos Pacaás Novos, no sopé do pico do

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Tracoá, em altitude superior a 700m, sendo denominado Alto Jamari. Corre no sentido
norte, desembocando na margem direita do rio Madeira.

Nos limites da cascalheira passa um pequeno curso hídrico sem denominação


com largura menor que 10 m, afluente do Rio Branco, pertencente a microbacia do Rio
Branco e Sub-bacia do Rio Jamari e a Bacia hidrográfica do Rio Madeira. No relatório
fotográfico visualiza-se fotografias do referido curso d’água.

7.1.6 Geomorfologia

Conforme o Mapa geomorfológico de Rondônia elaborado pelo Instituto


Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado possui quatro domínios
Morfoestruturais sendo eles, Depósitos Sedimentares Quartanários, Bacias e Coberturas
Sedimentares Fenorozóicas, Cinturões Móveis Neoprotozóicos e por fim o Crátons
Neoproterozóicos.

Em referência as formas de topo (C) o mesmo caracteriza-se como um conjunto


de formas de relevo de topos convexos, esculpidas em diferentes tipos de rochas, as
vezes detonando controle estrutural, definidas por vales poucos profundos, apresentando
vertentes de declividade mediana a suave, entalhadas por sulcos e cabeceiras de
drenagem de primeira ordem.

A área do empreendimento apresenta relevo pouco diversificado com altitude


variando entre 113 e 133 m acima do nível do mar. O relevo do local é caracterizado
como planalto dissecado, predominado por superfícies aplainadas.

7.1.7 Geologia

De acordo com o estudo de geodiversidade do estado de Rondônia (CPRM,


2010) o mesmo abrange a porção sul ocidental do Cráton Amazônico, apresentando
registros de uma evolução geológica policíclica, que resultou na formação de um
substrato rochoso, sendo este resultante de sucessivos episódios de magmatismo,
metamorfismo, sedimentação e deformação que culminaram na formação de diversos
materiais rochosos e de depósitos minerais.

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Desta forma é possível definir que, coexistem no estado as Províncias Rondônia-


Juruena, Sunsás e Parecis, podendo ser subdivididas de acordo com suas características
geológicas em domínios, terrenos, cinturões e faixas. Diante disto é possível afirmar que
o município de Ariquemes está localizado na província geotectônica de Sunsás e na
maior parte de sua extensão formado pela Unidade Complexo Jamari. Um agrupamento
de rochas metamórficas e rochas ígneas intrusivas.

7.1.8 Solo e Subsolo

O Estado de Rondônia forma um complexo mosaico de diferentes tipos de solo,


sendo estes relacionados à heterogeneidade climática, de vegetações e à hidrologia da
região. Os solos predominantes em Rondônia são os Latossolos, seguindo de Latossolo
Vermelho amarelo, Latossolo Vermelho, Latossolo Amarelo, Argissolos, Neossolos
Cambissolos e os Gleisolos (SCHLINDWEIN et al., 2012).

De acordo com o levantamento de solos efetuados pela EMBRAPA, (1983) as


principais unidades de mapeamento que ocorrem em Rondônia estão representadas
pelos latossolos amarelo e vermelho-amarelo álicos que ocorrem em mais de 40% da
área do Estado, e pelos podzólicos vermelho-amarelo álicos distróficos em mais de
20%, seguindo-se com menor frequência podzólicos eutróficos e terra roxa estruturada,
que representam cerca de 10% da superfície do Estado (SILVA et al., 2015).

Conforme o Relatório Do Diagnóstico Técnico Participativo Do PMSB De


Ariquemes- RO (2016), discorre que no Município de Ariquemes, a constituição do solo
ocorre por Argissolos Vermelho-Amarelos e os Latossolos Vermelho-Amarelos, com
uma pequena mancha de Neossolos, cujas características seguem abaixo relacionadas:

▪ Argissolos Vermelho-Amarelos - São solos minerais, não hidromórficos,


geralmente profundos, bem a excessivamente drenados, de horizonte B textural,
com textura binária entre arenosa/média e média/ argilosa e valores de silte
relativamente altos (Embrapa, 1999).
▪ Latossolos Vermelho-Amarelos - solos minerais, não hidromórficos, bem
drenados, profundos, bastante permeáveis, com horizonte B latossólico,
imediatamente subjacente a um horizonte superficial do tipo A moderado,
podendo apresentar horizonte A proeminente e A húmico; possui coloração

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vermelha a vermelho-amarelado nos matizes 2,5YR a 5YR, valores acima de 4 e


croma maiores ou iguais a 6 (Embrapa, 1999).
▪ Neossolos Litólicos - Solos pouco evoluídos constituídos por material mineral,
ou por material orgânico com menos de 20 cm de espessura, não apresentando
qualquer tipo de horizonte B.

No elemento pedológico da região, verifica-se que a maior parte do solo


apresenta classificação como latossolo com características físico-química de baixa e
média fertilidade.

7.2 MEIO BIÓTICO

7.2.1 Vegetação

O Estado de Rondônia se destaca com oito tipos predominantes de vegetação,


em que a Floresta Ombrófila Aberta é o principal (55%), seguida da Floresta de
Transição ou Contato (8%), Cerrado (5%), Floresta Ombrófila Densa (4%), Formação
Pioneira (4%), Floresta Estacional Semidecidual (2%), Umirizal (1%), e Campinarana
(em manchas dispersas) entre outras formações (EMBRAPA, 2007).

Os principais fatores determinantes para a composição da vegetação do Estado


são o relevo, com serras de formação geológica antiga, formadas por vastos depósitos
sedimentares (Serras dos Pacaás Novos), e a riqueza da drenagem, que associada ao
clima a composição do solo contribuem para a ocorrência do ciclo de cheias dos rios
que drenam o estado, sendo marcante para a definição das diferentes paisagens
existentes.

A Floresta Ombrófila Aberta é o tipo de floresta dominante no Estado,


abrangendo cerca de 55% da área total da vegetação. Esta tipologia caracteriza-se pele
descontinuidade do dossel, permitindo que a luz solar alcance o sub-bosque,
favorecendo a sua regeneração. Neste tipo de floresta é comum grande quantidade de
plantas em regeneração, sendo comuns a presença de cipós, palmeiras, bambus e
sororocas dando origem a várias fisionomias (PEREIRA, 2017).

Na área objeto deste PRADA, aproximadamente 88% da área encontra-se sem


vegetação, ou com a presença de vegetação rasteira e arbustiva e cerca de 1,41 hectares

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apresenta fragmentos florestal urbano, o qual possui autorização de supressão de


vegetação.

7.2.2 Fauna

A Amazônia possui uma vasta biodiversidade, possuindo várias espécies que


habitam seus ecossistemas, além daquelas ainda não conhecidas. Segundo a World
Wide Fund for Nature Brasil (WWF Brasil), foram classificados cientificamente no
bioma, que se encontra no território brasileiro, cerca de 427 mil espécies de mamíferos;
1294, de aves; 378, de répteis; 427, de anfíbios; aproximadamente 3 mil espécies de
peixes; e cerca de 128.840 espécies de invertebrados. A imensa variedade de animais
evidencia a grandiosidade desse bioma. Os principais representantes da fauna
amazônica são: onça-pintada, anta, lobo-guará, capivara, jacaré, tartaruga, macaco,
sucuri, peixe-boi, papagaio, arara, tucano, tatu, jararaca (SOUSA, 2019).

Essa diversidade da vida animal está diretamente relacionada às características


do clima, do relevo e da vegetação da região, e no caso de Rondônia não é diferente,
pois o estado está localizado na porção sudoeste da Amazônia brasileira, a fauna do
estado é composta por antas, onças, ariranhas, araras, macacos, morcegos, cobras,
jacarés, tatu, paca, cutia, bicho-preguiça, ouriço entre várias outras espécies.

8. ÁREA A SER RECUPERADA

No decorrer dos anos a área a ser recuperada sofreu com ações antrópicas, com a
retirada da cobertura vegetal, para extração do cascalho, deixando o solo exposto às
intempéries. Este plano engloba a recuperação de uma área de 11,62 hectares.

A recuperação terá três etapas, a primeira com a reconformação do terreno, com


corte e aterro, de parte do morro para permitir uma declividade ideal às condições de
fixação e desenvolvimento da cobertura vegetal. A segunda etapa será realizada com o
plantio e enriquecimento do solo de material orgânico e introdução da espécie do
gênero Brachiaria do tipo forrageira, que formam pastagens que se adaptam às mais
variadas condições de solos, as quais irão auxiliar na recomposição da área, evitando os
processos erosivos no período chuvoso. E a terceira etapa será realizada a recuperação
da área de preservação permanente – APP, do Igarapé utilizando técnicas que serão
adotadas como base no plantio de mudas, utilizando-se espécies nativas e frutíferas
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adequadas ao ambiente a ser recuperado e/ou restaurado, de modo a propiciar o


crescimento da vegetação natural de maneira que se minimizem as chances dos
processos erosivos e o restabelecimento das atividades ecológicas.

A APP a ser recuperada compreende 4,77 hectares. A mesma pertence ao curso


hídrico sem denominação próximo a área de extração do cascalho. Ressalta-se que anão
houve extração na área de APP já possuía vegetação degradada antes da implantação do
empreendimento.

As espécies arbóreas a serem utilizadas neste plano foram definidas de acordo


com as recomendações do documento 128 da EMBRAPA (2008), onde descreve as
espécies arbóreas nativas com potencial para recuperação de paisagens alteradas em
Rondônia.

A Tabela abaixo apresenta as espécies arbóreas nativas a serem utilizadas no


processo de recuperação as quais poderão ser utilizadas no projeto de reflorestamento
para recomposição ambiental da área.

Tabela 1: Espécies a serem utilizadas na implantação do PRAD.


Nome Popular Nome Científico Sucessão
Sobrasil Colubrina glandulosa Pioneira secundária inicial
Jatobá Hymenaea coubaril L. Não pioneira
Ipê amarelo Tabebuia sp. Pioneira secundária inicial
Açaí Euterpe precatoria L. Pioneira
Schilozobium parahyba
Bandarra Pioneira
var. amazonicum
Copaíba Copaifera sp. Não pioneira
Cedro Cedrela fissilis Pioneira secundária inicial
Embaúba Cecropia pachystachya. Pioneira
Paineira Chorisia speciosa Pioneira secundária inicial
Machaeriu brasiliense
Pau sangue Pioneira secundária inicial
Vogel
Piquiá Caryocar villosum Não pioneira
Freijó Cordia goeldiana Pioneira secundária inicial
Breu Protium spruceanum Pioneira secundária inicial

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Roxinho Peltogyne spp. Não pioneira


Angelim Vouacapova americana Não pioneira
Pente de macaco Apeiba sp. Pioneira

As mudas serão adquiridas no comércio local. A seleção de mudas poderá sofrer


alterações desde que sejam por mudas nativas da floresta amazônica.

8.1 ACOMPANHAMENTO DA ÁREA A SER RECUPERADA

8.1.1 Preparo Do Solo

Posterior ao preparo do terreno terá início uma das mais importantes etapas para
a revegetação, que é a preparação do solo, onde será depositada terra vegetal composta
por esterco bovino bem curtido, em íntima mistura com os restos da cobertura vegetal
removida, para a formação de um composto rico em matéria orgânica e nutriente
essenciais ao desenvolvimento das sementes.

8.1.2 Plantio

O plantio das sementes de brachiaria ocorrerá nos meses em que exista


expectativa de chuvas, para facilitar o seu desenvolvimento. Caso isso não ocorra,
deverá proceder-se a irrigação, mantendo a umidade necessária até o completo
estabelecimento da vegetação.

Na área de APP, o plantio das mudas ocorrerá nos meses em que exista
expectativa de chuvas, para facilitar o enraizamento. Caso isso não ocorra, deverá
proceder-se a irrigação, mantendo a umidade necessária até o completo estabelecimento
das mudas. Para o plantio, deve-se proceder da seguinte forma:

✓ Retirar toda a embalagem da muda.


✓ Retirar do centro da cova a quantidade suficiente de terra para acomodar o
torrão.
✓ Juntar a terra, comprimindo-a cuidadosamente.
✓ Moldar uma bacia na superfície da cova, de forma a reter maior umidade, e
aplicar camada bem farta de material orgânico seco e fracionado (palha,
gravetos, capim).

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✓ As mudas serão tutoradas para melhor fixação e proteção contra o vento.

As mudas utilizadas deverão estar em perfeito estado fitossanitário, livres de


ervas daninhas e com o porte variando e 40 e 50 cm de altura.

8.1.3 Manutenção

A manutenção da área em recuperação, será realizada com controle de ervas


daninhas, que será através de roçadas manuais, realizadas pelo proprietário ou pessoas
contratadas para tal serviço.

Na área da APP, a manutenção das mudas será realizada com limpeza do


coroamento em cada árvore plantada para o controle de ervas daninhas e para manter
por mais tempo o acúmulo de água. Esse procedimento é realizado com 60 cm de raio
ao redor das mudas, com o uso de enxada.

O replantio deverá ser feito, mediante vistoria e avaliação em campo, em até 30


dias após o plantio, repondo-se as plantas mortas, e adotando a mesma metodologia do
plantio.

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O serviço de proteção de taludes e encostas visa à ação imediata contra o efeito


de agentes erosivos e processos de deslocamento de partículas finas do solo que
danificam ou reduzem a capacidade do sistema de drenagem superficial de proteção dos
corpos d’água.

A espécie de gramínea citada no corpo do texto servirá de barreira vegetal, que


constitui um sistema de controle de erosão, pois permitem a retenção dos sedimentos
transportados durante as chuvas e com a sucessão destas retenções irá formar ao longo
do tempo, um terraço natural da cortina de capim em touceira, evitando a degradação do
solo, e quebrando a intensidade do fluxo descendente das águas pluviais.

As atividades apresentadas neste plano deverão ser preferencialmente orientadas


e acompanhadas por técnicos habilitados, para que os processos ocorram da melhor
forma e com os prazos previstos, e durante o período de recuperação o empreendedor

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CNPJ: 29.931.891/0001-81

deverá solicitar relatórios semestrais, como objetivo de observar se os métodos


propostos estão sendo satisfatórios.

10. RESPONSÁBILIDADE TÉCNICA

_______________________

Fábio Pazini
Eng. Ambiental
CREA-RO 8575/D

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARIQUEMES. Lei nº 1273 de 26 de dezembro de 2006, que institui o Plano Diretor
Participativo de Ariquemes, cria o sistema municipal de planejamento e gestão
participativa e dá outras providências. Disponível em:
<https://www.camaradeariquemes.ro.gov.br/projeto_leis/2006/1551-lei-no-1273-
06/file>. Acesso em: 14 de junho de 2021.

ARIQUEMES. Relatório Do Diagnóstico Técnico Participativo Do PMSB De


Ariquemes- RO. Produto 2. Maio, 2016.

ATTANASIO, Cláudia Mira; RODRIGUES, Ricardo Ribeiro; GANDOLFI, Sergius;


NAVE, André Gustavo. Adequação Ambiental De Propriedades Rurais Recuperação de
Áreas Degradadas Restauração de Matas Ciliares. Universidade De São Paulo. Escola
Superior De Agricultura “Luiz De Queiroz”. Departamento De Ciências Biológicas.
Laboratório De Ecologia E Restauração Florestal. Piracicaba, Julho 2006.

Boletim Climatológico de Rondônia - Ano 2010, COGEO - SEDAM/Coordenadoria


de Geociências – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - v12, 2010 -
Porto Velho: COGEO - SEDAM, 2012.

BRASIL. CPRM - Serviço Geológico do Brasil, Geodiversidade do Estado de


Rondônia, Programa Geologia do Brasil Levantamento da Geodiversidade, 2010.

BRASIL. Decreto Lei 227 de 28 de fevereiro de 1967, “Que dá nova redação ao


Decreto-lei no 1.985 (Código de Minas), de 29 de janeiro de 1940”.

BRASIL. Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011,“Fixa normas, nos


termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição
Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à
proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à
poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e
altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981”.

BRASIL. Lei nº 12.651 de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação


nativa; altera as Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de
1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nºs 4.771, de 15 de
setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67,
de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>. Acesso
em: 14 de junho de 2021.

BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, “Dispõe sobre a Política Nacional do


Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências”.

BRASIL. NR 15 - Atividades e Operações Insalubres, Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de


junho de 1978.

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CNPJ: 29.931.891/0001-81

BRASIL. Portaria nº 155, de 12 de maio de 2016, “Aprova a Consolidação Normativa


do DNPM e revoga os atos normativos consolidados”.

BRASIL. Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986. “Dispõe sobre


critérios básicas e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental”.

BRASIL. Resolução CONAMA nº 362 de 23 de junho de 2005, “Dispõe sobre o


recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado”.

BRASIL. Resolução do CONAMA nº. 237, de 19 de dezembro 1997, “Dispõe sobre


licenciamento ambiental; competência da União, Estados e Municípios; listagem de
atividades sujeitas ao licenciamento; Estudos Ambientais, Estudo de Impacto Ambiental
e Relatório de Impacto Ambiental”.

CIMO. Como é feita a recuperação de áreas degradadas?, 2019. Disponível em:


<https://cimoambiental.com.br/como-e-feita-a-recuperacao-de-areas-degradadas/>.
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EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Ocorrência de populações


naturais de espécies não-madeireiras em Rondônia / Michelliny de Matos Bentes-Gama
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EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Serviço Nacional de


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FRANCA, Rafael Rodrigues da; RIBEIRO, Alyson Fernando Alves. O Fenômeno Da


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GUERRA, A. T. (1993). Dicionário geológico geomorfológico. IBGE, Rio de Janeiro,


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Manual técnico de pedologia / IBGE, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos


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NOGUEIRA, Geovane Rangel Ferreira. A Extração De Areia Em Cursos D’água E


Seus Impactos: Proposição De Uma Matriz De Interação. Universidade Federal De Juiz
De Fora. Curso De Engenharia Ambiental E Sanitária. Juiz de Fora, 2016.

PEREIRA, G. E. dos S. Implicações da retirada da vegetação original e sua substituição


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CNPJ: 29.931.891/0001-81

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Jamary – Rondônia. Ariquemes – RO, 2006. Disponível em:
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QUADROS, M. L. E. S.; RIZZOTTO, G. J. Geologia e recursos minerais do Estado de


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RONDÔNIA. Boletim Climatológico de Rondônia - Ano 2010, COGEO - SEDAM /


Coordenadoria de Geociências – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental -
v12, 2010 - Porto Velho: COGEO - SEDAM, 2012.

RONDÔNIA. Decreto nº 7903, de 01 de julho de 1997, “Que Regulamenta a Lei nº 547,


de 30 de dezembro de 1993, que dispõe sobre proteção, recuperação, controle,
fiscalização e melhoria de qualidade do meio ambiente no Estado de Rondônia”.

RONDÔNIA. Lei nº. 3.941, de 12 de dezembro de 2016, que " Altera e acrescenta
dispositivos à Lei nº 3.686, de 8 de dezembro de 2015, que “Dispõe sobre o Sistema de
Licenciamento Ambiental do Estado de Rondônia e dá outras providências”.

RONDÔNIA. Resolução CONSEPA nº 009 de 23 de fevereiro de 2017, altera


dispositivos da Resolução nº 7, de 17 de novembro de 2015, do Conselho Estadual de
Política Ambiental – CONSEPA.

SCHLINDWEIN, Jairo André; MARCOLAN, Alaerto Luiz; FIORELI-PERIRA, Elaine


Cosma; PEQUENO, Petrus Luiz de Luna; MILITÃO, Júlio Sancho Teixeira Linhares.
Solos De Rondônia: Usos e Perspectivas. Congresso Sobre Recursos Naturais da
Amazônia Ocidental. Sustentabilidade Ambiental. Revista Brasileira de Ciências da
Amazônia, v1, n1 – 2012.

SILVA, André de Almeida; SALMAN, Ana Karina Dias; MENDES, Ângelo Mansur.
Avaliação Do Meio Físico De Propriedades Familiares Produtoras De Leite Em Sistema
Silvipastoril Na Bacia Leiteira De Rondônia. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico
Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 2015.

SILVA, Júlio César Sampaio da. Desenvolvimento inicial de espécies lenhosas, nativas
e de uso múltiplo na recuperação de áreas degradadas de cerrado sentido restrito no
Distrito Federal. Dissertação (mestrado) Universidade de Brasília, Faculdade de
Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2007.

SOUSA, Rafaela. Amazônia. Mundo Educação, 2019. Disponível em:


<https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/amazonia.htm>. Acesso em: 04 de junho
de 2021.

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CNPJ: 29.931.891/0001-81

VIEIRA, José de Souza. Caracterização Da Piscicultura Em Barramentos Na Região De


Theobroma No Estado De Rondônia. Dissertação. Universidade De Taubaté. Taubaté –
SP, 2018.

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CNPJ: 29.931.891/0001-81

11. ANEXOS

11.1 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

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11.2 ANEXO I – CRONOGRAMA FISICO

Figura 1: Etapa das atividades para recuperação.


CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO – ANO/2024
ATIVIDADES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Quebra de taludes X
Regularização do Terreno X
Mistura de adubo orgânico e gradeamento solo X
Plantio de sementes de brachiaria forrageira X
1°ANO

Aquisição de mudas X X X X X X X X X X X X
Preparo da área X X X X X X X X X X X X
Abertura das Covas X X X X X
Plantio X X X X X
Replantio X X X
Manutenção X X X X
Monitoramento X X X X X X X X X X X X

A cada 03 meses.
Controle de ervas daninha através de rosadas
Acompanhamento Técnico A cada 06 meses até o final da vigência da licença de operação.
Observações: Observações:
- O item ‘Preparo da área’ refere-se as atividades de estabilização dos taludes, drenagem e capeamento.
- O item ‘Manutenção’ refere-se aos tratos culturais realizados na área nos seus respectivos meses.

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11.3 ANEXO II – CRONOGRAMA FINANCEIRO

Quadro 02: Desembolso das atividades de recuperação. (Área de total 11,62 ha)
TABELA SINAPI - SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES
Data Referencia Técnica: Área Sem APP
Nome: PCI.818-01 6,85
14/05/2021 (ha)
Descrição: Custos de Composição
Emissão: 15/05/2021 Área De APP (ha) 4,77
Analítico
ETAPAS UNIDADE CÓDIGO DESCRIÇÃO PREÇO UNIT. COEFICIENTE QUANT. VALOR TOTAL
QUEBRA DE
H/maq 5631 ESCAVADEIRA HIDRÁULICA 168,35 0,0246 90 R$ 15.107,39
TALUDES
REGULARIZAÇÃO DO
H/maq 5932 MOTONIVELADORA 164,49 0,006 90 R$ 14.761,00
TERRENO
MISTURA DE ADUBO
ORGÂNICO E
H/maq 96027 TRATOR DE GRADE 89,28 1 54 R$ 4.821,12
GRADEAMENTO
SOLO
ADUBO ORGÂNICO KG 38125 FERTILIZANTE 1,67 2,5 3.245 R$ 5.419,78
PLANTIO DE
SEMENTES DE
Serv. - SEMENTES SACO (40KG) 340 - 3,00 R$ 1.020,00
BRACHIARIA
FORRAGEIRA
CONTROLE DE
ERVAS DANINHAS
Diária - MÃO DE OBRA 100 - 36 R$ 3.600,00
ATRÁVES DE
ROSADAS
MUDAS DE ESPÉCIES
Unidade - UNIDADE 5 - 474 R$ 2.370,00
NATIVAS
ACOMPANHAMENTO
H/Téc - H/TÉC 150 - 240,00 R$ 36.000,00
TÉCNICO
Total (R$) >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> R$ 83.099,29

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11.4 ANEXO III – MAPA HIDROGRÁFICO

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CNPJ: 29.931.891/0001-81

11.5 ANEXO V – CURSOS HÍDRICOS

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CNPJ: 29.931.891/0001-81

11.6 ANEXO VI – MAPA DA ÁREA DA CASCALHEIRA

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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ART de Obra ou Serviço
Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977
CREA-RO 2320218500050511
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de RO
1. Responsável Técnico

FABIO PAZINI
Título do Profissional: ENGENHEIRO AMBIENTAL / RNP: 2313330907
Registro: 8575D RO
Empresas.: PROVER - SOLUÇÕES AMBIENTAIS E DE PRODUÇÃO Registro: 9028EMRO
2. Dados do Contrato
Contratante: R. FARLEI SILVA EIRELI CPF/CNPJ: 32625085000190
RUA ÁREA RURAL Bairro.: ÁREA RURAL DE ARIQUEMES Telefone.: 69999707080
Nº.: S/N Comp.: ROD BR-364, KM 521, LOTE 01, FAZENDA JAMARI Cidade.: ARIQUEMES UF: RO CEP.: 76878899
Contrato: Celebrado: Vinculado à ART:
Valor: 3.000,00 Honorário: 3.000,00 Tipo Contratante: Substituição:
Ação Institucional: Não informado Forma de Registro: Inicial Motivo: Novo Contrato Participação Téc.: Individual

3. Dados da Obra/Serviço
Rua: RODOVIA BR-364 Bairro: APOIO BR-364 Telefone.:

Nº: S/N Comp.: LOTE 01C/02-B, KM 521 Cidade: ARIQUEMES UF: RO CEP.: 76870192
Data de Inicio: 29/05/2021 Previsão de término: 16/07/2021

Finalidade: Ambiental
Proprietário: RIO BRANCO ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES CPF/CNPJ: 13526399000190

4. Atividade Técnica
Nível de atuação Atividade técnica QTD Unidade
ELABORAÇÃO ESTUDO DE SERVIÇOS AFINS E CORRELATOS - PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - PRAD 11,62 Hectare

O registro da A.R.T. não obriga o CREA-RO a emitir a Certidão de Acervo Técnico (C.A.T.), a confecção e emissão do documento apenas ocorrerá se as
atividadas declaradas na A.R.T. forem condizentes com as atribuições do Profissional. As informações constantes desta A.R.T. são de responsabilidade
do(a) profissional. Este documento poderá, a qualquer tempo, ter seus dados, preenchimento e atribuições profissionais conferidos pelo CREA-RO.
Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta A.R.T.
5. Declarações
Acessibilidade:
________________________
Profissional

________________________
Contratante

Assinaturas Informações
Declaro serem verdadeiras as informações acima * A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do
comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.
* A autenticidade deste documento pode ser verificada no site
_________________,________ de ____________________ de ________ www.crea-ro.org.br ou www.confea.org.br
Local Data
* A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do
profissional e do contratante com o objetivo de documentar o vínculo
contratual.
FABIO PAZINI - 006.270.962-39
______________________________________________________ CHAVE:
B70D5-9CE0A-92B99-4BCF1-B26B3
Nome do profissional - CPF: www.crea-ro.org.br atendimento@crearo.org.br
tel: (69) 2181-1072

R. FARLEI SILVA EIRELI - 32.625.085/0001-90


______________________________________________________
Nome do contratante - CPF/CNPJ:

Observações ( Resumo do Contrato )


PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA E/OU ALTERADA EM ÁREA DE EXTRAÇÃO DE CASCALHO

Valor ART R$ 88,78 Registrada em: 02/07/2021 Codigo: AUT Valor Pago: 88,78 Nosso Número: 14000008500050511 Versão do Sistema

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