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PATÓGENO-HOSPEDEIRO
Prof. Dr. Waldir Cintra de Jesus Junior
Etiologia: Estudo das Causas
Ambiente
Aetia= causa
Logos = estudo
Patógeno Hospedeiro
• Fungos
• Bactérias
• Vírus
• Nematóides
• Fitoplasmas
• Espiroplasmas
• Viróides
• Protozoários
Fungos:
Bactérias:
Organismo
procariota,
aclorofilado
unicelular, e que
normalmente se
reproduzem por
fissão binária.
Vírus:
Parasita obrigatório
intracelular,
constituído por uma
ou mais molécula de
acido nucléico(DNA
ou RNA), geralmente
envoltos por uma
capa protéica.
Nematóides:
Animal vermiforme, que
pode ser de vida livre
ou parasita. Os
nematóides
fitopatogênicos são
todos parasitas
obrigatórios e, para se
nutrirem dos
hospedeiros, produzem
estilete para sucção.
Fitoplasmas:
Organismo da classe
molicutes, procariota,
desprovido de parede celular
rígida, e portanto,
pleiomórfico (podem assumir
varias formas).
Espiroplasmas:
Organismos com morfologia helicoidal, sem parede
celular, com apenas uma membrana unitária
envolvendo o citoplasma. São encontrados restritos
ao floema de plantas.
Causas abióticas
Compactação do solo
Conseqüências:
Período longo de estiagem
Declínio de plantas
Excesso de umidade no solo
Seca de ramos e ponteiros
Ventos frios
Murcha
Geada
Amarelecimento
Alta e baixa temperatura
Queda de flores
Deficiências ou excessos nutricionais
Queda de frutos
Toxidez de Al, Fe e Mn
Toxidez por agrotóxicos Deficiência nutricional
escleródios
Classificação dos parasitas:
Quanto ao ciclo de vida
Patogênese
Saprogênese
Saprófitas Facultativos
Parasitas Facultativos
Classificação dos parasitas:
Quanto ao ciclo de vida
Parasita facultativo: são aqueles organismos que passam
a maior parte do ciclo de vida como saprófitas e
facultativamente parasitam as plantas.
Disseminação Infecção
Colonização
ciclo
secundárioReprodução
Sobrevivência hospedeiro
doente
ciclo primário
Processos Subprocessos Mecanismos
Estruturas especializadas
Sobrevivência Atividades saprofíticas
Plantas hospedeiras
Vetores
Ativa (projeção de ascósporos, balistósporos, ...)
1.1 - Sobrevivência
Esta fase caracteriza-se por garantir :
2 - A perpetuação do inóculo.
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.1 -Sobrevivência
Como sobrevivem os fitopatógenos?
Fungos: Hospedeiros intermediários, plantas invasoras, plantas
voluntárias, sementes, órgãos propagativos, restos culturais, estruturas de
sobrevivência (Clamidósporos, Escleródios, Microescleródios,
Rizomorfos, Oósporos, Zigósporos, Teliósporos)
Bactérias: não formam esporos - hospedeiros doentes, restos
culturais e solo.
Vírus: tecidos vivos do hospedeiro, plantas invasoras, sementes,
órgãos propagativos e insetos vetores
B a c té ria M ic e liu m
E sp o ro s
In fe cç ão d e
ra íz e s
N o so lo
P lan tas p eren es
E s c le ró d io s m icé lio
E s p o ro s o u M ic élio o u o u b a cte ria n o
b a c té ria s b a c té ria s
Em sem entes
Em m aterial propag ativo
Em insetos
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.2 - Disseminação
Propágulos produzidos na fonte de inóculo devem ser removidos deste
local, transportados e depositados sobre a cultura sadia;
hospedeiro(movimento do patógeno).
O processo completo de disseminação envolve 3 etapas:
Liberação (ativa ou passiva)
Dispersão (agentes de dispersão)
Deposição (sedimentação,
Dispersão
impacto e turbulência)
Liberação
. .. . .
. Deposição
.
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
Principais agentes de disseminação de patógenos:
Ve n to e c h u v a In s e to s
R e sp in g o s d e
Ve n to chu va Irrig a ç ã o p o r
in u n d a çã o
S e m e n te s
c o n ta m in a d a s A n im a is S a p a to s
M udas Tra to re s Te s o u ra s e F a ca s
in fe c ta d a s de po d a
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
Como se disseminam os patógenos?
Disseminação de Bactérias - Aerossóis
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
Como se disseminam os patógenos?
Disseminação de Vírus: homem, material propagativo, vetores...
Doença
INFECÇÃO
Roberts & Boothroyd (1972);
Gozalez (1976)
INFECÇÃO
Strobel & Mathre (1970), Agrios (1988)
1.3.1 - Pré-penetração
Incluem-se na pré-penetração o movimento direcionado do patógeno em relação
ao hospedeiro, bem como seu crescimento na superfície do hospedeiro
culminando na produção de estruturas especializadas.
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.3 – Infecção:
1.3.1 - Pré-penetração:
a) - Tatismo e tropismo: dizem respeito a respostas positivas ou negativas de um
organismo, ou parte dele, a uma fonte que produz determinado estimulo.
● Aumenta o consumo de
energia;
● Patógeno adquire a
capacidade de interagir
com a planta;
●Existe um
reconhecimento prévio do
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.3 – Infecção:
1.3.1 - Pré-penetração
b) - Adesão dos propágulos na superfície da planta
A PP
H a u stó rio s S o m e n te s u b cu ticu la r
L e n tic ela s
E sto m a to s H id a to d o s
Podas insetos
Flor Estômatos Alongamento de
Desbrotas raízes
Nematóides Intempéries
Tricomas Hidatódios
Ressecamento
Fungos do solo
Nectários Abscisão de órgãos
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.3 – Infecção:
1.3.2 – Penetração: Fitonematóides
Penetração direta
das raízes
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.3 – Infecção:
1.3.2 - Penetração
Entrada do vírus e viróides na célula do hospedeiro:
Ferimentos – expõe o interior da célula
permitindo a entrada do vírus.
A maioria dos
fitopatógenos
podem produzir
ampla variedade
de enzimas
extracelulares,
toxinas e
reguladores de
crescimento que
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.4 – Colonização:
Enzimas degradadoras da parede celular envolvidas
na patogênese
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.4 – Colonização:
Exemplos de fitotoxinas não seletivas (não-específicas):
Continua...
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.4 – Colonização:
1.4.1 - Classificação dos patógenos em função das relações
nutricionais estabelecidas
a) - Parasitas biotróficos – obtêm nutrientes por meio dos
haustórios ou estruturas intracelulares especializadas.
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.4 – Colonização:
a) - Parasitas biotróficos – Haustórios (tipos)
Representação
diagramática do
haustório
Processo de obtenção de nutrientes em nematóides:
Processo de obtenção de nutrientes em vírus e viróides???
Quantidades expressivas de
enzimas são liberadas de modo a
causar a maceração dos tecidos.
Exemplo: Sclerotinia, Rhizoctonia, Botrytis, Cochliobolus,Penicillium,
Aspergillus, Rhizopus, Pectobacterium
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.4 - Colonização
1.4.2 - Distribuição do patógeno no hospedeiro
1- Crescimento sobre a superfície foliar – Fungos do gênero Oídium
1.4 - Colonização
5 - Colonização a distância (maceração de tecidos): o patógeno
secreta enzimas que degradam os tecidos para depois crescer nos
tecidos mortos; Fungos como Rhizopus, Botrytis e Sclerotinia.
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.4 – Colonização: Fungos
1.4.2 - Distribuição do patógeno no hospedeiro
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.4 – Colonização: Bactérias
1.4.2 - Distribuição do patógeno no hospedeiro
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.4 – Colonização: Vírus
1.4.2 - Distribuição do patógeno no hospedeiro
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.4 – Colonização:
1.4.3 - Doenças sistêmicas x doenças localizadas
Período de incubação
Período latente
1.4.4 - Duração da colonização
Porque é importante conhecer o período latente e o período
de infecção de uma doença?
antracnose).
1- Ciclo de vida dos fitopatógenos
1.5 - Reprodução
Deve ser entendida como uma fase onde o inóculo aumenta
afim de garantir um número de propágulos suficientes para
sua disseminação.
Disseminação Infecção
Colonização
ciclo
secundárioReprodução
Sobrevivência hospedeiro
doente
ciclo primário
• Ciclo primário - É aquele que tem início a partir de estruturas
de sobrevivência do microrganismo ou a partir da fase saprofítica
no solo.
• Caracteriza-se por apresentar:
Planta morre e
microescleródio
Hifa entra
permanece no solo e
•Para algumas no xilema
nos restos culturais
doenças só ocorre
o ciclo primário Hifa coloniza o Exsudatos radiculares
córtex da raiz estimulam a geminação
dos escleródio no solo
Raízes são infectadas pelo micélio
• Ciclo secundário - É aquele que sucede o ciclo
primário e se desenvolve a partir do inóculo nele
produzido, sem a interposição de uma fase de repouso
ou dormência entre eles. o inoculo produzido vai
infectar novas plantas, que vão produzir mais inóculo,
que também vai infectar e assim sucessivamente.
• Caracteriza-se por apresentar:
Ferrugem do cafeeiro