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Parasitos temporários:
Os simbiontes “viajam juntos”. na qual um Parasitam por curto espaço detempo, geralmente
transporta outro, sem se prejudicarem em apenas uma fase do seu ciclo evolutivo.
Parasitos intermitentes:
Parasitos que utilizam o hospedeiro periodicamente
Comensalismo:
por curtos lapsos de tempo.
Parasitos Permanentes:
Os simbiontes “comem na mesma mesa”.
Permanência no hospedeiro durante toda a vida.
o comensal se alimenta de substâncias
ingeridas ou desprezadas pelo
Facultativo: Não são dependentes, se
hospedeiro, não havendo benefícios ou
associam por ingestão ou penetração
danos ao hospedeiro.
em feridas e lá desenvolvem parte de
seu ciclo de vida. Na maioria das vezes
Mutualismo:
são animais ou vegetais que não causam
problemas graves ao hospedeiro com
É uma relação ecológica que ocorre entre
(moscas Sarcophagidae)
espécies diferentes e que beneficia
todos os envolvidos na interação. Acidental: Organismos implantam
Podem ter caráter de dependência não transitoriamente no hospedeiro.
sobrevivendo um sem o outro. Distinguem dos parasitos facultativos
pela existência precária no hospedeiro,
Parasitismo: no qual não se desenvolvem. (Podem
permaner vivos por longos periodos de
É a relação obrigatória em que o parasito tempo dentro do hospediro).
é dependente metabólica e/ou
fisiologicamente do hospedeiro. Um dos 2. Especificidade do parasito ao hospedeiro
simbiontes (parasito) provoca algum
Estenóxenos: Precisam de uma
dano ao outro (hospedeiro).
determinada especie de hospedeiro, sua
identificação do parasito conduz,
imediatamente, a identificação do
hospedeiro.
Eurixenos: Capazes de infectar
diferentes espécies de hospedeiros, CLASSIFICAÇÃO RELAÇÃO
desde queo grupo zoologico seja sucetivo PARASITO E HOSPEDEIRO
( como os mamiferos).
Quanto mais completa é adaptação do parasito ao Vetor Mecânico: Vetor onde o parasito não sofre
hospedeiro menor é a sua ação nociva, nenhum tipo de desenvolvimento.
aproximando-se de um equilíbrio parasitário; o
Zoonose: Doenças e infecções/infestações que
oposto determina a inviabilidade do hospedeiro
são naturalmente transmitidas entre animais e o
frente à patogenia do parasito. Em resumo,
homem.
quanto mais evoluído for o parasito menor dano
provocará ao hospedeiro.
AS AÇÕES PODEM SER:
Traumática: Os parasitos provocam
lesões teciduais quer seja diretamente
ou pela reação do hospedeiro,
Espoliadora: Ao satisfazer suas
necessidades fisiológicas, subtrai
nutrientes do hospedeiro,causando
prejuízos à economia do hospedeiro.
Insetos
Ciclo de vida:
MOSCAS:
1) Musca domestica
Não é considerada um parasita, mas
pode vincular doenças
importância:
Alimento:
Se alimenta de sangue de vários animais,
principalmente equinos e bovinos, além
de animais silvestres e, eventualmente,
o homem. 3) Mosca-dos-chifres
Atração por animais de pelagem escura e taurinos.
Hábitos:
APARELHO BUCAL= tipo Picador
Picar partes inferiores (abdômen e TAMANHO= 2 - 4 mm
patas); ARISTA= Plumosa na fase dorsal
Pica durante todo o dia e para a noite; ABDÔMEN= 3 manchas escuras.
Picada dolorosa; PALPOS= 2/3 do comprimento da
Os animais ficam marchando quando trompa.
elas estão próximas ou ficam em
grupo;
Tem preferencias pelos equinos. Ciclo de vida
Ciclo de vida
Ovos adultos:
26- 30 dias
Dermatobia hominis
BERNE;
Hospedeiro: animais domesticos e
silvestres.
América Latina;
Frequente em regiões quentes e
úmidas;
Mais frequente nas estações
chuvosas.
Consequência
Oestrus ovis
Distribuição cosmopolita;
Hospedeiros: Ovinos e Caprinos;
MORFOLOEGIA Localizam-se nas fossas nasais.
Irritação;
Inflamação e secreção, exsudado mucoso;
Podem atingir o pulmão: pneumonia;
Larvas eliminam substâncias toxicas.
Aparelho bucal
Carrapatos (Ixodidae)
Carrapato do corpo duros, por conta
do seu escudo extremamente
queratinizado
Rhipicephalus microplus
Carrapato-de-boi
Classe: Arachnida
Espécie: R. microplus
Família: Ixodidae
Filo: Arthropoda
Ordem: Acarina
1) MUSCIDAE
2) MIÍASES
2) MIÍASES
4) Carrapatos:
Fasciola hepatica
Causa da Fascioliose ou
distomatose;
Hospedeiros definitivos: bovinos e
ovinos;
Dependente da presença de um
hospedeiro intermediário
( Caramujos do gênero Lymnaea);
Morfologia Metacercária
• Fixadas na vegetação
• Produz membrana protetora
• Vai dar início à formação do verme adulto
após serem ingeridas.
Importância zootécnica MORFOLOGIA
Diagnóstico:
• Ovos nas fezes
•Atenção: ovos apenas na fase
assintomática!!
• Lesões no pâncreas devido processo
inflamatório crônico nos canais
Eurytrema coelomaticum pancreáticos
• Há pancreatite crônica, obstrução dos
• Trematoide de canais pancreáticos canais pancreáticos.
• Acomete bovinos, caprinos e ovinos • Não há relatos de mortalidade
• Adultos medem 8-16 x 5-8.5 mm • Diagnóstico: Presença de ovos nas fezes
• Tratamento: uso de anti-helmínticos
• Ciclo de vida: 2 hospedeiros
intermediários: Importância zootécnica
--caramujo terrestre
-- gafanhoto • Em geral a infecção é sub-clínica
• Pancreatite intersticial crônica
• Ligeira caquexia e debilidade
• Prejuízos financeiros: condenação do
pâncreas
Gênero mais importante da Classe Cestoda
CLASSE CESTODA 1- Importância na produção animal e na
saúde humana:
• Na produção animal
São parasitas digestivos;
• Condenação de carcaças
Todos são parasitos;
• Adultos no intestino delgado de
Em humanos é chamada: “Solitária”
mamíferos e aves;
• Taenia saginata:
• HD: Humano
• HI: Bovino
• Forma adulta
• 5 a 15 m de comprimento
• Escólex quadrangular, sem rotro e sem ganchos (inerme).
• Proglotes grávidas muito ramificadas
• Taenia multiceps
• Taenia hydatigena
Subclasses
• Taenia ovis
Proglote jovem:
• Órgãos reprodutores em formação
• Aparelho reprodutor ♂ amadurece
precocemente
Proglote maduro
• Órgãos reprodutores ♂ ♀
e bem
desenvolvidos
Proglote grávido
• Útero muito ramificado
• Sem distinção dos órgãos
Ovos
Países em desenvolvimento:
• Região mais interna: Oncosfera
• Saneamento básico ineficiente
(ou embrião hexacanto)
• Abate clandestino
• Casca protetora: Embrióforo
• Hábitos alimentares (carne malpassada)
• Para eclodir, o embrióforo
• Endêmico no Brasil
precisa ser digerido por enzimas
do hospedeiro
Países desenvolvidos:
• Poucos casos
• Importância zootécnica
• Geralmente não interfere na produção
animal.
• Condenação de carcaças
Controle e prevenção
• Inspeção rigorosa
• Cozimento da carne (57oC)
• Congelamento (-10oC / 10 dias)
• Educação
Cysticercus bovis
• Saneamento básico
Taenia multiceps
• HD: cães
• HI: herbívoros (ovinos principalmente)
• Forma adulta: até 1 m de comprimento
• Forma larval: Coenurus cerebralis
• Importância zootécnica
• HI: cenurose
Larva: Cysticercus bovis • Larva no SNC
• Cisticerco • Sinais neurológicos
• 1 cm de diâmetro • Andar em círculos
• Cheio de líquido no interior • Perda de peso
• Escólex visível • Morte
• Predileção: musculatura estriada
• Coração Taenia hydatigena
• Língua • HD: cães
• Masseter • HI: ruminantes e suínos
• Intercostais • Forma adulta: até 5 m
Fatores epidemiológicos para • Forma larval: Cysticercus tenuicollis •
ocorrência: Importância zootécnica
• Países em desenvolvimento: • HI: Condenação de vísceras
• Saneamento básico ineficiente.
• Abate clandestino.
• Hábitos alimentares (carne
malpassada).
• Endêmico no Brasil.
Taenia ovis
• Relativamente comum em animais jovens
• HD: cães
• + encontrada no verão
• HI: ovinos e caprinos
• Geralmente assintomática
• Forma adulta: até 2 m
• Pode causar:
• Forma larval: Cysticercus ovis
• Diarreia
• Importância zootécnica
• Sintomatologia respiratória
• Sem prejuízos para o HI
• Convulsões
• Condenação de carcaças
• Controle é difícil
Echinococcus granulosus
• Proglotes curtos
• Larva: cisticercóide
• Identificação microscópica
• Fileira de glândulas na borda
posterior em cada segmento
• Ovos irregulares
• Ciclo biológico: estudar pela
literatura recomendada
• Importância zootécnica
Questões:
b) Hospedeiros intermediários;
d) Importância zootécnica.
5-Cite outras espécies do gênero Taenia que tenham relevância para ruminantes,
indicando os respectivos hospedeiros definitivos de cada espécie.
d) por que estas moscas vivem apenas poucos dias quando na fase adulta?
8- Qual é o habitat dos ácaros do gênero Demodex? Por que estes ácaros não são tão
contagiosos quanto os escavadores e superficiais?
Agentes parasitários de Ciclo
importância sanitária em biológico:
eqüídeos.
PROTOZOÁRIOS
Carrapatos:
BABESIA spp. Dermacentor spp.
Amnlyomma spp.
Protozoários hemoparasitas;
Hyalomma spp.
Acomete Equideos em geral;
Rhipicephalus spp.
Enzoótica no Brasil;
Transmitida pelo carrapato (do gênero
Anocentor nitens e Amblyomma
BABESIA CABALLI THEILERIA EQUI
cajennensi);
Parasitam as células do sistema Vetor:Rhipicephalum
•Vetor: Dermacentor
hematopoiético (HEMACIAS). icroplus (carrapato);
nitens (carrapato)
Transmissões
DOENÇA: Mais amena, com tranplacentarias;
Babesiose febre constante. Mais grave, maior
Transmitido pelo carrapato marrom ao • Grande Babesia: ~3 μm mortalidade e febre
entrar em contato com o sangue. intermitente;
• Combate ao carrapato;
Diagnóstico
O Trypanosoma entra no sangue a partir do contato
Sinais clínicos,
das fezes do inseto “barbeiro” com a pele ferida ou
com a mucosa do olho, ou pela ingestão de alimentos hematológicos,
contaminados com esse material. Pode ocorrer patológicos
também recebendo transfusão de sangue ou presença do parasita em esfregaço
transplante de pessoas com a doença.
sanguíneo,
sorologia positiva para T.
Trypanosoma evansi
Tripanossomo patogênico;
Hospeda Equinos; Trypanosoma equiperdum
Vetor mecânico: quando o parasito
• Durina (Mal-do-coito) em equinos
não se multiplica ou se desenvolve no
vetor, esse simplesmente serve de • Edema da genitália
• Febre baixa
transporte ao parasito.
• Inapetência
Importância • Áreas despigmentadas
• Erupções cutâneas circulares de ~3 cm
Mal-das-cadeiras/tripanossomíase • Paralisia muscular
(sin.: surra, murina) em equinos: • Incoordenação / paralisia completa
Anemia; • Geralmente é fatal (quando não tratada)
cansaço; • Prejuízos financeiros
febre; Transmissão venérea: por meio do contato sexua
Depressão
Marcha em círculo
Diagnóstico
Incoordenação motora
Paralisia Não são detectados no sangue;
• Análise de esperma e secreções genitais
Impede comercio de animais. • Sorologia
• Detecção de anticorpos
VETOR
Controle e prevenção:
• Moscas hematófagas Stomoxys
• Quarentena
Calcitrans (mosca do estábulo);
• Controle da movimentação e reprodução dos
• Morcegos;
animais
• Não há tratamento disponível no Brasil
Sarcocystis spp.
Provoca:
Doenças neurológica:
Equinos são HI = Hospedeiro intermediário
Mielite segmentar;
Sintoma: EPM;
• Perda de peso; Encefalomilite Protozoaria Equina;
• Febre; ETC...
• Dores musculares;
• Problemas neurológicos;
EPM
• Morte. Doença neurológica, causada pelo Sarcocystis
neurona,
Hospedeiro Definitivo (HD): Infecciosa/ não contagiosa;
Sintomas: Compromete o SNC (sistema nervoso central);
• Distúrbios digestivos Incoordenação motora e fraqueza muscular.
• Náusea
• Vômito
• Diarreia
Sarcocystis neurona
Parasito ACIDENTAL de Equinos;
HD: - Didelphis albiventris (Gambá - de-
orelha -branca)
- Didelphis virginiana (América do Norte
apenas)
1- Sobre o gênero Babesia, responda:
5- Sabemos que não existem espécies de
a) Qual(is) espécie(s) acomente(m) Sacocystis no Brasil que causem
equídeos? problemas significativos em equinos,
R: BABESIA CABALLI; THEILERIA EQUI como hospedeiros intermediários. Porém,
Sarcocystis neurona é uma espécie que
b) Qual é o habitat deste parasito no ocorre no Brasil e que pode vir a causar
hospedeiro? significativas perdas zootécnicas,
R: Hemacias especialmente por poder afetar o sistema
neurológico de nossos equinos.
c) O que explica a sintomatologia clínica Explique.
típica que os animais apresentam? A Sarcocystis neurona é um parasito
R: Febre; anemia; apatia, depressão e acidental em equinos, apesar disso, ela
anemia hemolítica. transmite doenças que afetam
diretamente o cérebro como a EPM que
d) Qual é o principal vetor deste conpromete o sistema nervoso central
protozoário no Brasil? doo cavalo deturpando seu
R: Dermacentor nitens e Rhipicephalus comportamento e saúde.
microplus.