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ESCOLA TÉCNICA NOVA DINÂMICA

BERNARDO SAYÃO – SEGUNDA A QUINTA 19h - 21h (SALA 03)


CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

PROF.ª CARYNNIE KÉTHILEY ANDRADE PASSOS

PARASITOLOGIA

Imperatriz - MA
2022
INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA

Parasitismo é a interação entre duas espécies, na qual uma delas, o parasita,


se beneficia da outra, o hospedeiro, causando-lhe danos de maior ou menor
importância, mas raramente a morte. É a relação ecológica entre indivíduos de
espécies diferentes. É um contato íntimo e duradouro pela dependência metabólica.

Para entender melhor a parasitologia, tem-se que se familiarizar com alguns


termos mutuamente utilizados, encontrados a seguir.

Ectoparasitas

Possuem dependência metabólica parcial, vivendo fora do seu hospedeiro.


Por exemplo, pulgas, piolhos, carrapatos, mosquitos. Podem apresentar alterações
no aparato bucal, permitindo que eles penetrem a superfície da pele e se alimentem
dos nutrientes do hospedeiro.
Os ectoparasitas podem ser tanto generalistas, não apresentando uma
espécie específica de hospedeiro, como também especialistas, parasitando uma
única espécie de hospedeiro.

Endoparasitas

Possuem dependência metabólica total, vivendo dentro do seu hospedeiro,


sugando seus nutrientes e causando doenças. Como exemplo, têm-se: vírus, tênias,
nematelmintos e algumas bactérias. Podem ser divididos em dois grupos distintos:
parasitas intercelulares e intracelulares.
Os parasitas intercelulares vivem em espaços dentro do corpo do hospedeiro,
normalmente em locais ricos em nutrientes, como, por exemplo, a esquistossomose
(barriga d’água) - que é causada pelo endoparasita intercelular do gênero
Schistosoma - ou as tênias (solitárias).
Já os endoparasitas intracelulares vivem dentro das células dos hospedeiros,
como, por exemplo, o Plasmodium falciparum - causador da malária – e os vírus.

Dentre os endoparasitas, existe aqueles que vivem, especificamente, na


corrente sanguínea do hospedeiro, o hemoparasita. Ex: a forma esporozoíta do
Plasmodium (Protozoário) vive na corrente sanguínea até se desenvolverem.

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Holoparasitas e Hemiparasitas

São parasitas de vegetais. Holoparasitas parasitam vegetais superiores


extraindo sua seiva elaborada. Os Hemiparasitas parasitam vegetais extraindo sua
seiva bruta.

Parasitas Estenoxenos

São parasitas que abrigam espécies de vertebrados. Parasitam apenas uma


ou poucas espécies muito próximas, como exemplo têm-se: Ascaris lumbricoides e o
Plasmodium.

Parasitas Eurixenos

São parasitas que vivem em uma ampla variedade de hospedeiros,


parasitando hospedeiros pertencentes a grupos zoológicos distintos.

Parasita Facultativo

Vivem parasitando ou não um hospedeiro. Ex: Moscas Sarcophagidae que se


desenvolvem tanto em feridas necrosadas, quanto em matérias orgânicas em
decomposição.

Parasita Obrigatório

É o parasita que não consegue viver fora do hospedeiro, como o vírus, por
exemplo.

Parasito Acidental

São parasitas que acidentalmente vive em um hospedeiro que não é o de


costume. Por exemplo, o parasita Dipylidium caninum comumente encontrado em
cães parasitando uma criança.

Vetor

Qualquer veículo que transmite o parasita entre dois hospedeiros. Vetor


biológico, é aquele onde o parasita evolui entre um hospedeiro e outro. Vetor
mecânico o parasita é transportado sem evoluir.

Zoonose

Infecção parasitária que circula entre animais.


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Surtos

Processo epidêmico no qual todos os casos estão relacionados entre si no


tempo e/ou no espaço, atingindo um grupo específico de pessoas.

Endemia

A frequência de um determinado agravo à saúde em uma população


apresenta padrões regulares de variação ao longo de um determinado período
(níveis endêmicos).

Epidemia

Momentos em que as variações da frequência de uma doença/agravo em


uma população apresentam-se de forma irregular. Excesso de casos de uma doença
ou síndrome clínica em relação ao esperado para uma determinada área, população
ou período.

Pandemias

Disseminação por amplas áreas geográficas, atingindo elevada proporção da


população.

Reino

Organização utilizada para agrupar os indivíduos de acordo com a


semelhança entre as características estruturais, anatômicas e genéticas. Se dividem
em cinco: animalia, plantae, fungi, protista e monera.

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Os filos, por sua vez, agrupam classes semelhantes, as quais agrupam
ordens semelhantes, que agrupam famílias, que agrupam gêneros semelhantes.
Nos gêneros, são agrupadas espécies semelhantes, que é a categoria taxonômica
mais básica da classificação. Podemos definir espécie como um grupo de
organismos que se reproduzem entre si e são capazes de produzir descendentes
férteis.

A nomenclatura de espécie é obrigatoriamente binominal, sendo o primeiro


deles a designação de gênero. Sua grafia deve obedecer à colocação de ambos em
destaque representado por letras em itálico ou sublinhado, sendo as palavras
correspondentes de origem latina ou latinizadas e tendo a primeira letra referente ao
gênero em maiúsculo. Opcionalmente se, já citada no texto, as demais vezes em
que uma espécie for escrita, poderá ser colocada de forma que a primeira letra do
gênero seja seguida de ponto. Por exemplo: Giardia lamblia (1a. Citação) e G.
lamblia (2a. citação).

CICLOS BIOLÓGICOS

Heteroxenos

Ou digenético, são parasitas que necessitam de mais de um hospedeiro para


completar seu ciclo de vida, como esquistossomo e o tripanossoma.

Monoxenos

Ou monogenéticos, são os parasitas que realizam o seu ciclo evolutivo em um


único hospedeiro, como Ascaris lumbricoides e o Enterobius vermicularis.

Hospedeiro Definitivo

É aquele que abriga, em seu organismo, o parasita em sua fase madura (fase
adulta nos vermes e fusão dos gametas em protozoários). Um exemplo possível é o
próprio homem no caso de várias doenças, como a esquistossomose.

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Hospedeiro Intermediário

É o hospedeiro que recebe o parasita em seu estado larval ou no qual


ele se reproduz assexuadamente. Utilizando o mesmo exemplo anterior (a
esquistossomose), o hospedeiro intermediário seria o caramujo.

Hospedeiro Paratênico

Serve apenas como veículo para o parasita. Não há reprodução ou evolução.


Aqui, temos organismos que transportam o parasita de um local para o outro, não
sendo relevantes ou fundamentais para o ciclo transmissivo de uma doença.

Tipos de Penetração

1. Dependente de vetores;
2. Oral;
3. Cutânea.

Tipos de Transmissão

1. Fecal-oral;
2. Gotículas;
3. Respiratória;
4. Sexual.

Períodos Clínicos

1. Incubação: período desde a penetração do parasita no organismo até o


aparecimento dos primeiros sintomas, podendo ser mais longo que o período
pré-patente, igual ou mais curto.
2. Agudo: surgimento de sinais e/ou sintomas.
3. Crônico: apresenta uma progressão lenta e duração prolongada.
4. Convalescença: iniciam-se logo após ser atingida a maior sintomatologia,
findando com a cura do hospedeiro.
5. Latente: desaparecimento dos sintomas, sendo assintomática e finda com o
aumento do número de parasitas (período de recaída).
6. Recaída: aumento do número de parasitas.

Períodos Parasitológicos

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1. Pré-patente: período que decorre entre a penetração do agente etiológico e o
aparecimento das primeiras formas detectáveis do agente.
2. Patente: aparecimento das primeiras formas detectáveis do agente etiológico.
O parasita consegue ser identificado por exames.
3. Subpatente: caracteriza-se pelo não encontro de parasitas pelos métodos
usuais de diagnóstico, sendo geralmente sucedido por um período de
aumento do número de parasitas (período patente).

DOENÇAS PARASITÁRIAS

É uma doença (animal ou humana) que se manifesta clinicamente, sendo


resultante de uma infecção por um parasita. A infecção, por sua vez, é a penetração,
alojamento e proliferação de um organismo (patógeno ou agente etiológico) no
interior de outro organismo (hospedeiro).
O hospedeiro apresenta características próprias para interagir com os
diferentes agentes etiológicos:
• suscetibilidade: ausência de resistência efetiva contra um determinado
patógeno;
• resistência: o sistema imune do hospedeiro consegue impedir a invasão e/ou
multiplicação do agente infeccioso, além de proteger o organismo dos efeitos
nocivos de seus produtos tóxicos. O hospedeiro também pode não apresentar
as condições metabólicas favoráveis para o seu desenvolvimento;
• imunidade: resistência associada à presença de anticorpos específicos que
têm o efeito de inibir microrganismos específicos ou suas toxinas.
O agente etiológico apresenta características próprias de interação com o
meio ambiente e com o hospedeiro:
• infectividade: capacidade de alojar-se e multiplicar-se no hospedeiro e de
transmitir-se deste para um novo hospedeiro;
• patogenicidade: capacidade de causar doença em um hospedeiro suscetível;
• virulência: grau de patogenicidade de um agente infeccioso que se expressa
pela gravidade da doença;
• oportunistas: causam doenças apenas em hospedeiros com certo grau de
comprometimento;
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• imunogenicidade: capacidade do agente biológico de estimular a resposta
imune no hospedeiro;
• resistência do agente patogênico às condições do meio: capacidade de
sobreviver nas condições do meio ambiente, muitas vezes adversas.

PRINCIPAIS PROTOZOÁRIOS PARASITAS DO HOMEM

Trichomonas vaginalis

Causa a tricomoníase. Seu reservatório é o trato geniturinário do homem e


da mulher. Tem um período de incubação de 10 a 30 dias. É transmitido,
principalmente, pela relação sexual - e pode sobreviver por mais de um mês no
prepúcio de um homem sadio, após o coito com uma mulher infectada -, mas
também pode ser transmitida durante o parto, através de roupa íntima ou roupa de
cama contaminadas e instalações sanitárias. O homem é o vetor da doença; com a
ejaculação, os tricomonas presentes na mucosa da uretra são levados a vagina pelo
esperma.
Seu protozoário não possui forma cística, somente a trofozoítica.
Na mulher: a patologia varia da forma assintomática ao estado agudo. A
infecção vaginal provoca uma vaginite que se caracteriza por um corrimento vaginal
fluido abundante de cor amarelo-esverdeada, bolhoso, de odor fétido, mais
comumente no período pós-menstrual. A mulher apresenta dor e dificuldade para as
relações sexuais, desconforto nos genitais internos, dor ao urinar e frequência
miccional.
No homem: é comumente assintomática. Se sintomática, apresenta como
uma uretrite com fluxo leitoso ou purulento e uma leve sensação de prurido na
uretra. Pela manhã, antes da passagem da urina, pode ser observado um corrimento
claro, viscoso e pouco abundante, com desconforto para urinar (ardência miccional).
O tratamento é feito com antibióticos, principalmente, metronidazol oral ou
creme vaginal.

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Ciclo: 1. Trofozoíto nas secreções vaginais, prostáticas e urina (estágio
diagnóstico); 2. Reprodução assexuada dos trofozoítos (fissão binária longitudinal);
3. Trofozoíto na vagina ou no orifício da uretra (fase infectante).

Giardia lamblia e Entamoeba histolística

Causam a giardíase e amebíase, respectivamente. Seu reservatório é o


homem. Tem um período de incubação de 2 a 4 semanas. O meio de transmissão é
por ingestão de alimentos ou água contaminados por fezes contendo cistos
amebianos maduros, raramente na transmissão sexual.
Seu protozoário se apresenta em duas formas: cisto e trofozoíto. Esse
parasito pode atuar como comensal ou provocar a invasão de tecidos, originando as
formas intestinal e extra intestinal da doença.
A falta de higiene domiciliar pode facilitar a disseminação de cistos nos
componentes da família. Os portadores assintomáticos, que manipulam alimentos,
são importantes disseminadores desses protozoários.
O quadro clínico varia de uma forma branda, caracterizada por desconforto
abdominal leve ou moderado, com sangue e/ou muco nas dejeções, até uma
diarreia aguda e fulminante, de caráter sanguinolento ou mucoide, acompanhada de
febre e calafrios. Podem ou não ocorrer períodos de remissão.
O tratamento é feito com antibióticos, principalmente, metronidazol oral.
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Ciclo: 1. Ingestão de cistos; 2. Cisto maduro; 3. Degradação do cisto dentro
do intestino; 4. Geração de trofozoítos; 5. Reprodução assexuada dos trofozoítos; 6.
Trofozoítos atravessam a parede do intestino grosso (mucosa intestinal); 7. Entram
na corrente sanguínea e atacam outros órgãos (fígado, pulmões, cérebro); 8.
Enquistamento (conversão em cistos); 9. Cisto imaturo; 10. Cisto maduro. 11. Cistos
saem do hospedeiro através das fezes.

Complexo Leishmania

As leishmanioses são causadas por diferentes espécies de protozoários do


gênero Leishmania, e transmitidas pela picada de um mosquito da subfamília
Phlebotominae. A leishmaniose apresenta três formas clínicas mais comuns:
• Leishmaniose cutânea: que causa feridas na pele.
• Leishmaniose muco-cutânea: cujas lesões podem levar a destruição parcial
ou total das mucosas.
• Leishmaniose visceral: também chamada calazar, caracterizada por surtos
febris irregulares, substancial perda de peso, espleno e hepatomegalia e
anemia severa. Se não tratada pode levar a morte em 100% dos casos.
Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA)
Lesões ulcerosas indolores, únicas ou múltiplas (forma cutânea simples),
lesões nodulares (forma difusa) ou lesões cutaneomucosas, que afetam as regiões
mucofaríngeas concomitantemente ou após a infecção cutânea inicial.
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Agente etiológico: Leishmania Ross. Este protozoário tem seu ciclo
completado em dois hospedeiros, um vertebrado e um invertebrado (heteroxeno).
Os hospedeiros vertebrados incluem uma grande variedade de mamíferos:
Roedores, edentados (tatu, tamanduá, preguiça), marsupiais (gambá), canídeos e
primatas, inclusive o homem. Os hospedeiros invertebrados são pequenos insetos
da família Psycodidae, subfamília Phlebotominae.
O tratamento, atualmente, é realizado com um antimonial pentavalente, o
Glucantime.
Leishmaniose Visceral Canina (LVC)
A Leishmaniose visceral canina ou calazar é uma enfermidade infecciosa
generalizada, crônica, caracterizada por febre, hepatoesplenomegalia,
linfadenopatia, anemia com leucopenia, edema e estado de debilidade progressivo,
levando o paciente ao óbito se não for submetido ao tratamento específico.
Agente etiológico: Leishmania chagasi. Alterações esplênicas: a
esplenomegalia (aumento do baço) é o achado mais importante e destacado do
calazar. Alterações hepáticas: outra característica marcante do calazar, as
alterações hepáticas causam disproteinemia, que leva ao edema generalizado e a
ascite, comuns na fase final da doença. Alterações no tecido hemocitopoético: uma
das mais importantes é a enemia. A medula óssea é usualmente encontrada
densamente parasitada.
Ciclo das Leishmanias: 1. Picada do mosquito contaminado injeta
promastigotos na pele; 2. Promastigotos são fagocitados pelos macrófagos; 3.
Promastigotos se transformam em amastigotos; 4. Amastigotos se multiplicam em
células de vários tecidos e infectam outras células; 5. O mosquito não infectado pica
a pessoa/animal contaminados; 6. Mosquito ingere células parasitadas; 7.
Amastigotos se transformam em promastigotos em seu intestino; 8. Promastigotos
se dividem e migram para a probóscide do mosquito.

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Trypanosoma cruzi

Causa a Doença de Chagas. Seu vetor é o Barbeiro, que suga o sangue do


hospedeiro, ao mesmo tempo que defeca para obter maior espaço no trato digestivo.
O parasita está presente nas fezes e entra no hospedeiro por meio da coçadura.
Tem um período de incubação que pode durar anos.
Sua sintomatologia na fase aguda inclui febre, mal-estar, falta de apetite,
edemas (inchaço) localizados na pálpebra ou em outras partes do corpo, aumento
do baço e do fígado e distúrbios cardíacos. Em crianças, o quadro pode se agravar e
levar à morte. Frequentemente, nesta fase, não há qualquer manifestação da
doença, podendo passar desapercebida.
Na fase crônica, muitos pacientes podem passar um longo período, ou
mesmo toda a sua vida, sem apresentar nenhuma manifestação da doença, embora
sejam portadores do T. cruzi. Em outros casos, a doença prossegue ativamente,
passada a fase inicial, podendo comprometer muitos setores do organismo,
salientando-se o coração e o aparelho digestivo.
As drogas hoje disponíveis para o tratamento são eficazes apenas na fase
inicial da enfermidade, daí a importância da sua descoberta precoce.

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Ciclo: 1. Inseto se alimenta de sangue e deposita o protozoário (fase
infectante); 2. O tripomastigota metacíclico penetra em várias células no local da
ferida da mordida. Dentro das células eles se transformam em amastigotas; 3. se
multiplicam por fissão binária nas células infectadas; 4. Amastigotas se transforma
em tripomastigota e entra na corrente sanguínea (fase diagnóstica); 5. Um novo
inseto se alimenta de sangue e se contamina com o protozoário; 6. Epimastigotas
entram no intestino médio do vetor; 7. Epimastigotas se multiplicam; 8.
Tripomastigotas metacíclicos no intestino posterior do vetor.

Toxoplasma gondii

Causa a toxoplasmose, que é uma zoonose e atinge quase todas as


espécies de mamíferos e aves. Os felinos são os hospedeiros definitivos e os outros
animais (inclusive o homem) hospedeiros intermediários. Possui duas fases:
assexuada, nos tecidos de vários hospedeiros; sexuada, nas células do epitélio
intestinal dos gatos jovens.
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A patogenia está ligada a fatores como: cepa do parasito, resistência do
hospedeiro e o modo pelo qual ele se infectou. A toxoplasmose congênita é a mais
grave, e esta gravidade aumenta de acordo com o período da gestação em que a
mãe apresenta a fase aguda da doença.
No primeiro trimestre da gestação pode causar aborto. No segundo trimestre:
aborto ou nascimento prematuro, podendo a criança nascer normal ou com
anomalias graves. No terceiro trimestre: a criança pode nascer normal ou apresentar
evidências da doença alguns dias meses ou anos após o parto.
Quanto a toxoplasmose pós-natal, há uma variada gama de situações,
dependendo da localização do hospedeiro:
• Ganglionar ou febril aguda: é a forma mais frequente, há um
comprometimento ganglionar e febre alta.
• Ocular: pode evoluir levando o paciente a cegueira total ou parcial.
• Cutânea: forma lesões generalizadas na pele; é raramente encontrada.
• Cérebro-espinhal ou meningoencefálica: Mais frequente em portadores de
AIDS. A reativação das formas císticas encontrada nos indivíduos
imunodeficientes provoca lesões múltiplas no cérebro, que levam a sintomas
que variam desde a cefaleia até confusão mental, convulsões, coma e morte.
• Generalizada: mais comum em indivíduos imunodeficientes, provoca um
comprometimento meningoencefálico, miocárdico, pulmonar, ocular, digestivo
e até testicular.
Ciclo: 1. Cistos ingeridos pelos gatos; 2. Eliminação de oocistos esporulados
nas feses; 3. Oocistos contaminam água, alimentos, plantações e chegam aos
hospedeiros intermediários; 4. Cistos que contém bradizoitos fixam nos tecidos
do hospedeiro intermediário; 5.1. Humano ingere os cistos em carne ou água
infectada. 5.2. Gato ingere os cistos em carne ou água infectada; 6. Taquizoitos
transmitidos através da placenta infecta o feto.

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PRINCIPAIS HELMINTOS PARASITAS DO HOMEM

Taenia solium e T. saginata

Causam a Teníase e a Cisticercose. Na família Taeniidae, dois cestódeos


que tem o homem como hospedeiro definitivo e obrigatório são: Taenia solium e T.
saginata, popularmente conhecidas como solitárias. Seus hospedeiros
intermediários são os suínos e os bovinos, respectivamente.
A teníase e a cisticercose são entidades mórbidas distintas, causadas pela
mesma espécie, porém em fases da vida diferentes. A teníase é caracterizada pela
presença da forma adulta de T. solium e T. saginata no intestino delgado humano.
A cisticercose é uma alteração provocada pela presença da larva nos tecidos
de seus hospedeiros intermediários (suíno e bovino). As larvas de T. solium podem
ser encontradas em hospedeiros intermediários anômalos, como o homem e o cão.
As Taenia adultas vivem no intestino delgado do homem. O cisticerco de T.
solium é encontrado no tecido subcutâneo, muscular, cardíaco, cerebral e no olho de
suínos e acidentalmente no homem e no cão. O cisticerco de T. saginata é
encontrado nos tecidos dos bovinos.

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A Teníase é transmitida pela ingestão de carne bovina ou suína mal cozida
contaminada com cisticercos. A Cisticercose pela ingestão acidental de ovos viáveis
de T. solium.
Podem causar: fenômenos tóxicos alérgicos; hemorragia na mucosa;
inflamações; competição por alimento: o parasito compete com o hospedeiro,
espoliando seu alimento.
A cisticercose é que causa as lesões realmente graves no homem. As
manifestações clínicas dependem da localização, do número de parasitos, seu
estágio de desenvolvimento e a característica orgânica do paciente. Podem atingir
qualquer tecido do corpo, mas as mais importantes são as musculares e neurais.
O tratamento da Teníase é feito com praziquantel. O da neurocisticercose
com uma combinação de antihelmínticos, antiinflamatórios e com a correção dos
efeitos resultantes das alterações, e até cirurgia.
Ciclo: 1. Ovos grávidos são liberados nas fezes; 2. O animal é infectado por
via oral; 3. Ovos eclodem no intestino e migram para os músculos, se
desenvolvendo nos cisticercos; 4. Humanos ingerem a carne; 5. Escólex se prende
no instestino; 6. Crescem e se desenvolvem liberando novos ovos.

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Schistosoma mansoni;

causador da esquistossomose, popularmente conhecida no Brasil como


barriga d'água. A Esquistossomose é um indicativo sócio-econômico importante,
estando relacionada à pobreza.

Na fase aguda da infecção, ocorre a dermatite cercariana (inflamação aguda


da pele no local da penetração da cercária). Na fase crônica, ocorre embolia
pulmonar; hepatite granulomatosa provocada pela presença dos ovos; fibrose do
sistema porta, com consequente ascite e hepatoesplenomegalia.

Provou-se que evitar banhos em locais onde possa existir o hospedeiro


intermediário (especialmente no crepúsculo), erradicar o caramujo hospedeiro,
elaborar campanhas de conscientização, investir em saneamento básico, destinar
adequadamente as fezes, além de tratar corretamente os doentes é suficiente para
controlar tanto a proliferação como a cronificação da doença.

A transmissão ocorre pela penetração das cercarias na pele e na mucosa do


hospedeiro humano, especialmente em pés e pernas em contato com água
contaminada. Estão em maior atividade entre 10 e 16 horas, quando o calor é mais
acentuado. Podem ser encontrados em valas de irrigação de horta, pequenos
córregos, reservatórios de água, entre outros locais.

Ciclo:

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Fascíola hepática

A fascíola hepática é um parasita que pode ser encontrado nos canais biliares
de mamíferos, como ovinos, bovinos e suínos, por exemplo, e que pode causar
fasciolíase ou fasciolose, que é uma doença rara mas que pode acontecer quando
se consome água ou verduras contaminadas pela forma infectante desse parasita,
resultando em febre, dor abdominal, inchaço no fígado e obstrução dos ductos
biliares, nos casos mais graves.
Os sintomas podem variar de acordo com a fase e intensidade da
infecção. Assim, na doença aguda que acontece durante a migração dos parasitas,
nas primeiras 1 a 2 semanas após a infecção, podem ser provocados sintomas
como febre, dor abdominal e inchaço do fígado.
Já quando os parasitas estão alojados nos ductos biliares, a infecção torna-se
crônica, podendo ocorrer uma inflamação do fígado, e causar sinais e sintomas
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como perda de peso, febre recorrente, aumento do fígado, acúmulo de líquido no
abdômen, anemia, tonturas e falta de ar. Em alguns casos a inflamação do fígado
pode levar ao surgimento de complicações, como obstrução dos ductos biliares ou
cirrose hepática.
Ciclo:

Ascaris lumbricoides;

Causa a ascaridíase, que é a helmintose mais comum em seres humanos.


Ocorre no mundo inteiro, sendo mais comuns em áreas tropicais e subtropicais com
baixo nível de saneamento básico.
Habita no intestino delgado do homem, principalmente no jejuno e íleo, mas,
em infecções intensas, podem ser encontrados em toda a extensão do intestino
delgado. Podem ficar presos a mucosa, com o auxílio dos lábios, ou migrar pela luz
intestinal.
A transmissão pode ocorrer através da ingestão de alimentos ou água
contaminados com ovos contendo a larva infectante. Poeira e insetos (moscas e
baratas) podem veicular mecanicamente os ovos infectantes. Foi verificada a
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contaminação do material subungueal (material presente debaixo das unhas), com
ovos de Ascaris.
As larvas, em infecções de baixa intensidade, normalmente não se observa
nenhuma alteração; em infecções maciças encontramos lesões hepáticas e
pulmonares. No fígado, a migração das formas larvais pelo parênquima pode
provocar pequenos focos hemorrágicos e de necrose, que depois se tornam
fibrosados. A migração das larvas nos alvéolos pulmonares pode causar um quadro
pneumônico. O catarro pode conter larvas do helminto e ser sanguinolento.
Os vermes adultos, nas infecções de baixa intensidade (três a quatro
vermes), os hospedeiros não apresentam alteração alguma. Já nas infecções
médias (30 a 40 vermes) e maciças (100 vermes ou mais), podemos encontrar as
seguintes alterações: Ação tóxica; Ação expoliadora; Ação mecânica: causam
irritação na parede intestinal e podem enovelar-se, provocando obstruções.
As drogas mais utilizadas para o tratamento são: tetramizole, levamizole,
piperazina, mebendazole e ivermectina.
Ciclo:

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Larva Migrans Visceral ou Toxocaríase

Seus agentes causadores podem ser: Toxocara canis, T. cati ou Ascaris


suum. O ciclo de vida envolve normalmente animais como cães e gatos, os seres
humanos são infectados apenas acidentalmente.
A transmissão ocorre por via oral. Ou seja, pela ingestão de ovos
contaminados que podem estar presentes: no solo; alimentos consumidos in
natura como vegetais ou frutas; carne crua ou mau cozida de animais contaminados
como coelho, galinha, porco, gado.
Por ser um hospedeiro acidental, os parasitas não conseguem se reproduzir
no ser humano. Mas podem ficar viáveis no organismo por até 7 anos após a
infecção. Mas na maioria dos casos os sintomas se resolvem espontaneamente à
medida que os parasitas ficam encapsulados
Os sintomas gerais podem ser: febre, falta de apetite, mal estar, irritabilidade,
dor de cabeça, dor abdominal, náusea e vômito. Entretanto, as larvas podem viajar
pelo sistema circulatório passando pelos músculos, coração, olho, sistema nervoso
central, e os sintomas podem variar desde assintomáticos até quadros graves
causados pela presença das larvas em órgãos internos.
Sintomas cutâneos: lesões pruriginosas (que coçam) como urticária na pele,
nódulos hipodérmicos (abaixo da pele) e vasculite.
Sintomas hepáticos: hepatite, lesões nodulares no fígado e hepatomegalia
(aumento do fígado).
Sintomas pulmonares: falta de ar, tosse seca, chiado, inflamação nos
brônquios e parênquima pulmonar, nódulos subpleurais multifocais com halo ou
opacidades em vidro fosco e margens mal definidas na tomografia de tórax.
Sintomas cardíacos: miocardite, miocardite eosinofílica, pericardite,
tamponamento cardíaco e falência do coração.
Sintomas do sistema nervoso central: meningoencefalite eosinofílica, lesões
expansivas com efeito de massa, mielite, vasculite cerebral (causando convulsões),
radiculite, envolvimento muscular esquelético.

Larva Migrans Cutânea

A larva migrans cutânea, conhecida popularmente por bicho geográfico, é


uma infecção de distribuição mundial causada pelas larvas de parasitas que vivem
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nos intestinos de cães e gatos, como os helmintos Ancylostoma braziliense ou A.
caninum. Os ovos do ancilóstomo são excretados nas fezes de cães e gatos e
desenvolvem-se em larvas, quando deixados na terra ou areia quente e úmida. As
larvas amadurecem assumindo uma forma que pode penetrar a pele de uma pessoa
caminhando descalça ou deitada ao sol, sobre solo ou areia contaminados.
O ancilóstomo cava um buraco junto a um trato aleatório, provocando uma
erupção cutânea acastanhada, sinuosa, filiforme e inchada. A erupção coça
intensamente. Também podem ocorrer pequenas protuberâncias e bolhas. Muitas
vezes, coçar as protuberâncias e bolhas resulta em uma infecção bacteriana da
pele.
O tratamento pode ser feito com tiabendazol em líquido ou creme, ou
albendazol pomada, além de albendazol ou ivermectina via oral.

Ciclo larva migrans:

Strongyloides stercoralis

Causador da estrongiloidíase. É muito comum nas regiões tropicais e


subtropicais, incluindo o Brasil. O parasita costuma habitar o intestino delgado dos
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indivíduos infectados e, na maioria dos pacientes com sistema imunológico sadio,
não provoca sintomas relevantes. Porém, nos pacientes imunossuprimidos, a
infecção por S. stercoralis pode se tornar um quadro dramaticamente grave.
A infecção humana ocorre quando há penetração da pele por larvas filarioides
de S. stercoralis, geralmente por contacto direto com o solo contaminado por fezes
humanas e por via oral, através da ingestão de água contaminada ou quando o
paciente ingere alimentos preparados por mãos infectadas, não adequadamente
lavadas após uma evacuação.
Quando há sintomas de estrongiloidíase, o quadro mais comum é de dor
abdominal, geralmente ao redor do estômago, semelhante a uma dor de gastrite,
que pode ou não vir acompanhada de vômitos, enjoos, diarreia ou perda de apetite.
O tratamento pode ser realizado com ivermectina, Cambendazol, Albendazol
e Tiabendazol.
Ciclo:

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Enterobius vermicularis; Trichuris trichiura

Causadores da oxiúríase e tricuríase, respectivamente.

Oxiuríase

O principal sintoma é a uma coceira anal, geralmente intensa e com


predomínio noturno, o que costuma atrapalhar o sono dos indivíduos acometidos. O
oxiúro vive no intestino dos humanos, mais especificamente na região do ceco
(início do intestino grosso) e do apêndice, mas, os vermes adultos podem migrar
para locais além do ânus, como a região vaginal. Nas mulheres pode haver
vulvovaginite (inflamação da vulva e da vagina), coceira e corrimento vaginal.
Após o acasalamento, o macho morre e é eliminado pelas fezes. As fêmeas
grávidas permanecem no ceco e, à noite, se movem através do intestino em direção
ao ânus, local onde costumam implantar seus ovos. Cada fêmea pode colocar até
10.000 ovos.
Transmissão do verme oxiúros pode ocorrer de três maneiras:
1. Autoinfecção: A presença dos ovos provoca intensa coceira anal. Se o
paciente coçar a região do ânus, ele pode contaminar suas mãos e unhas com os
ovos do verme. Se a mão contaminada for levada à boca em algum momento, o
paciente volta a se contaminar. Os ovos ingeridos eclodem no intestino delgado,
dando origem a uma nova geração de E. vermicularis.
2. Retroinfecção: Após 3 semanas, os ovos implantados na região perianal
eclodem e dão origem a novos vermes. Estes vermes podem entrar pelo ânus e
seguir em direção ao ceco, onde irão se acasalar novamente.

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3. Heteroinfecção: A transmissão do oxiúrus para outras pessoas pode
ocorrer através de mãos contaminadas com ovos.
O tratamento é feito com albendazol, mebendazol ou Pamoato de pirantel.
Ciclo:

Tricuríase

A infecção é disseminada pela via fecal-oral. Os ovos ingeridos eclodem e


entram nas criptas do intestino delgado como larvas. Após amadurecerem por 1 a 3
meses, os vermes migram para o ceco subindo até o cólon, no qual se unem à
mucosa superficial, se acasalam e colocam ovos. Estima-se que os vermes adultos
vivam 1 a 2 anos, embora alguns possam viver por mais tempo.

Infecções por Trichuris leves com frequência são assintomáticas. Pacientes


com infecções graves podem ter dor abdominal, anorexia e diarreia; perda ponderal,
anemia e prolapso retal podem resultar, particularmente em crianças.

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O tratamento é feito com albendazol, mebendazol ou ivermectina.
Ciclo:

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Doenças infecciosas e parasitárias – Guia de bolso, 8a edição –


Ministério da Saúde. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_b
olso.pdf. Acesso em 15 nov 2022.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Classificação biológica"; Brasil Escola.


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/classificacao-biologica.htm.
Acesso em 28 de novembro de 2022.

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