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As algas em relações

simbióticas e de parasitismo
Tópicos

Parasitismo Parasitas de Algas

Algas Vermelhas Relações Amoebas


Algas verdes Simbióticas
Brainstorm em Equipe Fungos
Oomycetes Brainstorm em Equipe
Algas Filamentosas
Dinoflagelados
Hidra Viridissima Vírus
Plantas Superiores
Brainstorm em Equipe
Corais
Fungos
Parasitismo
Parasitismo Algas Vermelhas

6.000 espécies conhecidas

A maioria é adelfo parasitas; parasitam algas de


graus de taxonomia diferentes

Podem ser Ecto- ou Endoparasitas

Esporos parasitas penetram a cutícula do


hospedeiro fundindo-se com a epiderme ou sub-
Gonimophyllum buffhamii
epiderme da célula hospedeira
Parasitismo Exemplos

Maior diversidade encontram-se em quatro famílias:


Ceramiaceae, Daysaceae, Delesseriaceae e
Rhodomelaceae

Ceramiales maior ordem de algas


vermelhas dentro da classe
Florideophycea
Parasitismo Exemplos

Formação de pequenas pústulas sem cor na Algumas são calcificadas, como, por exemplo, o
superfície, como, por exemplo, género Ezo, na alga calcária da espécie
Halosacciocolax em Rhodymenia. Lithophyllum yessoense quando o talo é perfurado
Red Tides
Algas Verdes
Hospedeiro varia com cada Chlorophyta: únicas algas
espécie; podem "atacar" um conhecidas que parasitam plantas
hospedeiro em conjunto terrestres
constituindo uma maior
ameaça Podem ser epífitas ou endófitas

Sintomas e o danos causados Alga verde filamentosa em habitats


variam dependendo da tropicais e subtropicais
combinação de espécies,
hospedeiros e o ambiente Reprodução sexuada e assexuada
Algal Fruit/Leaf Spot
Gênero Cephaleuros pode causar:

redução da área fotossintética das


folhas e/ou desfolhamento extensivo:
redução da qualidade de frutos;
necrose tecidual;
etc.

Condições favoráveis para infeção:

má nutrição;
pouca drenagem do solo;
ar estagnado.
Parasitas Oomycetes

Afetam algas marinhas, microalgas e plantas


terrestres

Conhecidos por "Water Molds"

Sinais de infeção:

Branqueamento do tecido que evolui para


lesões e buracos
apodrecimento das raízes
Parasitas Dinoflagelados

Grande variedade mas poucos


parasitas:

maioria parasitas obrigatórios


e heterotróficos
alguns mixotróficos
Ecto ou endoparasitas,
alimentando-se por
osmotrofia

Parasitam peixes, crustáceos,


ciliados e outros dinoflagelados.
Synchaeta sp
Parasitas de Algas
Parasitas de Algas

Amoebas

Ambiente de stress e condições ambientais Fungos


desfavoráveis
Algas Filamentosas
Podem ter um papel importante no controlo de
populações de algas Vírus

Sistemas de cultura em massa possuem um maior Bactérias


risco e aumentam o potencial efeito dos parasitas
Parasitas Amoebas

Perfuram as algas

Causam sintomas semelhantes aos da doença Ice - Ice

Alteraram sua forma pela emissão de pseudópodes,


com função de locomoção e captura de alimento.
Vampyrella lateritia alimentando-se de uma alga do género Spirogyra
Doença Ice - Ice
Parasitas Fungos

Geralmente biflagelados; em água doce como em salgada.

Muito comum especialmente pelos quitrídios; são o grupo


dominante de parasitas em ecossistemas aquáticos

Infeção causada por um zoósporo que se liga à parede


celular ou a mucilagem da alga. A isto segue-se a produção
de um tubo germinativo que irá penetrar a alga.
Parasitas Fungos

Afetam o crescimento das algas e afetam a sua


estrutura genética de populações infetadas

Extraem os nutrientes dos hospedeiros levando à


sua morte; durante a infeção libertam esporos

Micromyces zygogonia
Parasitas
Algas Filamentosas Parasitas

Comum em aquaculturas europeias e algas


vermelhas
Parasitas Vírus

Virtualmente idênticos aos bacteriófagos.

Vírus introduz o DNA viral na alga, que se


multiplica causando lise celular e libertação
de partículas virais.

Cyanofagos
Relações Simbióticas
Zoochorellas da Hydra Viridíssima
Espécie de microalga verde da Divisão Chlorophyta.

Presentes nas células gástricas das hidras dentro de


vacúolos e protegidas por enzimas digestivas do hospedeiro.

Passam as microalgas à sua descendência pois estas não


são digeridas e ficam mantidas no hospedeiro.

São simbiontes obrigatórios pois são retidas no escuro pelos


hospedeiros por anos, mas não podem crescer in vitro.

Chorella Vulgaris
Hydra Viridíssima
Relações Simbiontes
Plantas Superiores

Simbiontes benéficas para ambos


mas não são obrigatórias

As algas extracelulares em
cavidades previamente vazias que
comunicam com o exterior

Nostoc
Relações Simbiontes
Plantas Superiores

Anabaena

Plantas hospedeiras de taxas em diferentes níveis


evolutivos mas as simbiontes maioritariamente são
dos géneros Nostoc e Anabaena
Nostoc
Exemplos Plantas Superiores
Simbiose entre Azolla e Anabaena,
associação entre uma Pteridophyta e
uma alga.

Simbiose entre cicadáceas e Nostoc - predominante


entre gimnospérmicas e algas. Nostoc encontra-se
nas raízes e fazem fixação de nitrogénio.
Relações Simbiontes Corais

Algas do filo Dinoflagellata vivem


dentro do tecido dos corais

Através da fotossíntese recebem


nutrientes e em troca emitem amoníaco

Simbiose obrigatória
Corais
Relação que facilita a reciclagem de
nutrientes numa zona pobre dos mesmos

Cerca de 90% do material orgânico


produzido durante a fotossíntese é
passado aos corais sendo a principal razão
para a proliferação dos recifes
Produtos libertados pelas algas são
utilizados para produzir pelos corais:

proteínas;
gorduras;
carboidratos
carbonato de cálcio.
Branqueamento de Corais

Caso entrem em stress as algas são expelidas.


Eles podem sobreviver alguns meses sem os zooxantela, caso condições
ambientais favoráveis regressem, outros zooxantela podem voltar.
Relações Simbiontes
Fungos
Mutualismo estável pois ambos organismos mantêm-se
fisiologicamente ativos durante meses de co-cultivação.

As interações entre fungos e algas levaram a mudanças no


metabolismo de ambos.

Estas, levam à internalização das células funcionais das algas


que continuam a crescer e se dividir enquanto mantem as suas
funções dentro do micélio dos fungos.
Relações Simbiontes
Fungos As celulas da Nannochloropsis oceanica são
internalizadas nas hifas do fungo Mortierella
elongata.

Enquanto as simbioses levam a sistemas


altamente produtivos, as que formam líquens são
famosas pela sua baixa produtividade.
Relações Simbiontes
Ovos de Salamandra
A alga penetra nas camadas de gel dos ovos onde
as células se conseguem multiplicar

Por fluorescência da clorofila juntamente com a


análise de DNA ribossomal, descobriu-se que
chegou mesmo a penetrar células e tecidos
embrionários da salamandra

Oophila amblystomantis em ovos de Ambystoma maculatum


Obrigado!

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