Você está na página 1de 29

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
CAMPUS X – TEIXEIRA DE FREITAS-BA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA

APOSTILA DA DISCIPLINA DE
BIOLOGIA DOS FUNGOS
Prof. Dr. JORGE LUIZ FORTUNA
jfortuna@uneb.br – magoofortuna@gmail.com

Teixeira de Freitas-BA
2020
Para citar esta apostila:

FORTUNA, J. L. Apostila da Disciplina de Biologia dos Fungos. Teixeira


de Freitas: Projeto Fungus Extremus, UNEB, Campus X. 2020, 27 p.

Fortuna, Jorge Luiz

Apostila da Disciplina de Biologia dos Fungos / Jorge Luiz Fortuna –


Teixeira de Freitas-BA, 2020.
27 p. : il.

Organizador: Jorge Luiz Fortuna.


Apostila (Ciências Biológicas) – Universidade do Estado da Bahia,
Departamento de Educação – Campus X, 2020.

1. Biologia. 2. Fungos. 3. Micologia. 4. Aula. 5. Apostila. I. Fortuna,


Jorge Luiz. II. Título.
1

1. INTRODUÇÃO À MICOLOGIA
1.1. MICOLOGIA:
 Mico  Mykes (grego) = Fungo  Ciência que estuda os fungos.
 Mais de 70.000 espécies identificadas  Estima-se mais de 1,5 milhões de espécies.
 Cerca de 400 espécies causam algum tipo de doença  Patogênicos  Cerca de 150 espécies causam doenças em mamíferos.
 Maior organismo vivo no planeta Terra  Armillaria ostoyae  900 hectares (2.200 acres)  Floresta Blue Mountains (Oregon-EUA)
 Mais de 2.400 anos de idade.
 Armillaria gallica  15 hectares (37 acres)  Michigan-EUA  Mais de 1.500 anos de idade.

1.2. RELAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE:


 De acordo com a sua relação com o meio ambiente os fungos podem ser:
SAPRÓBIOS (SAPRÓFITAS)  Degradam e absorvem compostos de matéria orgânica em decomposição  Maioria dos fungos.
SIMBIÓTICOS  Formam associações que são benéficas para ambos os parceiros  Formam os líquens e micorrizas.
PARASITAS  Utilizam a matéria orgânica de organismos vivos  Responsáveis pelas micoses.
COMENSAIS  Utilizam organismos vivos para sua vantagem sem causar nenhum dano a este organismo 
Laboulbenyomycetes spp. vivem geralmente em artrópodes.

2. IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS


2.1. PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:
 Produção de bebidas  Indústria de bebidas  Cerveja; Vinho.
 Indústria alimentícia  Produtos Lácteos (Laticínios); Massas; Cogumelos.
 Produção de substâncias químicas:
Ácidos  Cítrico; Glucônico; Láctico; Málico.
Enzimas  Lipases; Amilases; Celulases; Proteases.
Vitaminas  Riboflavina.
Hormônios  Giberelina (Hormônio Vegetal).
 Indústria farmacêutica  Produção de antimicrobianos:
Penicilina  Penicillium notatum.
Cefalosporina  Cephalosporium acremonium.
Griseofulvina  Penicillium griseofulvum.
Ciclosporina  Tolypocladium inflatum.
 Agricultura:
Micorrizas  Aumento da absorção de nutrientes.
Controle biológico de pragas  Bioinseticidas  Fungos entomopatogênico:
 Inseto Bicudo-do-Algodoeiro  Fungo Beauveria bassiana.
 Formigas  Fungo Cordyceps spp.
 Sustentabilidade  Produção de enzimas celulolíticas  Produção de Bioetanol.
 Biorremediação  Degradação de poluentes  Óleos; Solventes; Pesticidas; Poluentes Tóxicos.
 Biotecnologia  Organismo modelo  Estudos de processos biológicos fundamentais.

2.2. PRINCIPAIS MALEFÍCIOS:


 Deterioração de alimentos.
 Biodeterioração de materiais de constituição orgânica  Sapróbios.
 Fitopatogênicos  30-40% das culturas agrícolas anuais do mundo são destruídas por fungos.
 Produzem doenças em humanos:
Alergia  Reações de hipersensibilidade do sistema imunológico.
Micetismo  Envenenamento por ingestão de cogumelos.
Micose  Infecções localizadas ou sistêmicas.
Micotoxicose  Intoxicação por ingestão de alimentos contendo micotoxinas:
 Aspergillus spp.  Aflatoxina; Alcalóide; Ocratoxina A; Mutterkorn.
 Penicillium spp.  Ocratoxina A; Citrinina.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
2

 Fusarium spp.  Tricotecenos; Fumonisina.


 Atividades das MICOTOXINAS  Hepatocarcinogênica; Teratogênica; Mutagênica.
 Patogênicos para outros animais:
Cerca de 150 espécies de fungos causam doenças em mamíferos.
Dermatofitoses  Micoses superficiais;
Esporotricose  Sporothrix schenckii.
Morcego-marrom  Síndrome do nariz branco  Fungo Geomyces spp.
Fungos em ovos, alevinos e peixes adultos  Prejuízo à Aquicultura e Piscicultura.
 Fungos Oportunistas  Podem provocar doenças em indivíduos com baixa imunidade (imunocomprometidos)  Maioria das micoses
é oportunista.
 Fungos Patogênicos  Fungos parasitos que provocam algum tipo de prejuízo ao hospedeiro  Geralmente infecções sistêmicas.

3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS FUNGOS


3.1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
 Ubíquos.
 Imóveis.
 Avascularizados.
 Eucariontes.
 Unicelulares (Leveduras).
 Pluricelulares (Filamentosos)  Bolores, Mofos, Cogumelos.
 Microfungos (Microscópicos)  Bolores e Mofos (Filamentosos); Leveduras (Unicelulares).
 Macrofungos(Macroscópicos)  Cogumelos (Filamentosos).
 Não apresentam tecidos verdadeiros.
 Estrutura dos fungos filamentosos:
Corpo formado por HIFAS e MICÉLIO:
HIFAS  Células alongadas em forma de tubos cilíndricos  Tipos de hifas:
 Cenocíticas  Sem septos;
 Apocíticas  Septadas.
MICÉLIO
 MICÉLIO  Conjunto de hifas  Tipos de micélios:
 Vegetativo (Nutritivo)  Fixação ao substrato e absorção de nutrientes;
 Reprodutivo (Aéreo)  Sustentação da estrutura reprodutiva dos fungos.
 Blastoconídios ou Gêmulas  Comuns nas leveduras  Brotamento da célula-mãe  Permanecendo ligados à célula-mãe formam
cadeias  Pseudo-hifas  Conjunto é o pseudomicélio.

 Crescimento contínuo das hifas  Extremidade (crescimento apical)  Crescimento lento.


 Heterótrofos (Heterotróficos)  Absorção de nutrientes (matéria orgânica) e água  Liberam enzimas que degradam o substrato.
 Aclorofilados  Apresentam outros diferentes tipos de pigmentos.
 Reprodução assexuada (formação de esporos ou brotamento) e sexuada.
 Respiração:
Maioria aeróbia obrigatória  Filamentosos.
Anaeróbios facultativos  Leveduras.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
3

 Temperatura de crescimento varia de 00C-400C  Temperatura ótima entre 200C-300C.


 Dimorfismo  Leveduriformes e Filamentosos  Condições nutricionais e temperatura
 pH próximo de 6,0  Podendo variar entre 3,0-8,0  pH ótimo tendendo à acidez.
 Desenvolvem-se em meios de cultura especiais de cultivo:
Ágar Sabouraud Dextrose (ASD).
Ágar Batata Dextrose (ABD).
 Formam colônias de dois tipos:
Filamentosas  Algodonosas, aveludadas, pulverulentas, etc.
Leveduriformes  Pastosas ou cremosas.

3.2. PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS SERES VIVOS:

ESTRUTURAS REINO MONERA REINO PROTISTA REINO FUNGI REINO PLANTAE REINO ANIMALIA
Presente Presente Presente
Parede Celular Ausente Ausente
(Peptidoglicano) (Quitina) (Celulose)
Ausente (Maioria)
Clorofila Ausente Ausente Presente Ausente
Presente (Cianofíceas)
Melanina Ausente Ausente Presente Ausente Presente
Molécula de
Ausente Ausente Glicogênio Amido Glicogênio
Armazenamento
Carioteca Ausente Presente Presente Presente Presente

3.3. SERES VIVOS SEMELHANTES AOS FUNGOS:


 Actinomicetos:
São bactérias (Actinobactérias) Gram-positivas.
Apresentam organização filamentosa semelhante aos fungos.
Ocorrem nos solos  Produzem substâncias odoríferas  “Cheiro de terra molhada” ou “Cheiro de chuva”.
Principais espécies:
 Streptomyces griseus  Estreptomicina.
 Streptomyces faciens  Clorotetraciclina.
 Streptomyces rimosus  Terramicina.
 Frankia spp.  Simbiose com raízes  Nódulos  Fixação de Nitrogênio.
 Bifidobacterium spp.  Microbiota intestinal  Produção de vitaminas complexo B.
 Propionibacterium acnes  Acne.
 Corynebacterium diphtheriae  Difteria.
 Mycobacterium tuberculosis  Tuberculose.
 Mycobacterium leprae  Hanseníase (Lepra).
 Mixobacterias:
Mixo  Myxa (grego) = Muco.
Bactérias Gram-negativas.
Vivem em ambientes ricos em matéria orgânica em decomposição.
Alimentam-se de celulose e outras bactérias  enzimas e substâncias antibacterianas.
Alimento escasso  Reúnem-se em aglomerados (>100 mil células)  Coloração brilhante amarela, vermelha ou marrom.
Corpo de Frutificação  Células nas porções superiores apresentam parede espessa e resistente  MIXÓSPOROS  Resistentes
ao calor, à radiação UV e à dessecação.
Condições adequadas  Rompimento da parede do mixósporo  Bactéria ativa é liberada  Nova colônia.
 Micoplasmas:
Bactérias muito pequenas sem parede celular.
Anteriormente denominadas pela sigla PPLO (PleuroPneumonia Like Organisms)  Organismos semelhantes aos causadores da
pleuropneumonia  Doença respiratória em gado bovino.
Podem formar colônias filamentosas  Lembram hifas de fungos.
Algumas espécies de vida livre e outras parasitas de animais e plantas.
Mycoplasma pneumoniae  Pneumonia em indivíduos imunodeprimidos.
Mycoplasma genitalium  Uretrite.
Mycoplasma hominis  Aborto espontâneo e esterilidade.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
4

4. ESTRUTURAS CELULARES DOS FUNGOS


4.1. ORGANELAS CELULARES:
 Parede Celular:
Estrutura rígida  Proteção e choque osmótico.
Formada por Quitina, Proteínas, Lipídios, Mananas, Glucanas, Quitosana.
 Cápsula:
Estrutura facultativa.
Mucopolissacarídica  Glucorono Xilo Manana (GXM).
Fator de virulência e proteção do fungo contra a fagocitose.
Cryptococcus neoformans.
 Membrana Citoplasmática:
Barreira semipermeável.
Porção hidrofóbica e porção hidrofílica.
Lipídios, Proteínas e Esteróis (ERGOSTEROL).
Ergosterol  Alvo dos principais antifúngicos.
Camada bimolecular de lipídios intermediada por proteínas.
Proteínas extrínsecas e intrínsecas.
Externamente  Cadeias de glicoproteínas e glicolipídios.
 Septos:
Estruturas transversais que dividem as células fúngicas  São projeções da parede celular para o interior do citoplasma.
Tipos de septos:
 Poros Simples  Não são completamente fechados.
 Poros Simples com Corpúsculos de Woronin  Estruturas protéicas e esféricas que fecham os poros entre as células 
Preservam o material intracelular.
 Poros Doliporo  Poro septal associado ao retículo endoplasmático  Permite a passagem de organelas e núcleos.
 Núcleo:
Dupla fita helicoidal de DNA.
Leveduriformes  Uninucleados.
Filamentosos  Uninucleados ou Multinucleados.
 Ribossomos  Síntese protéica  RNA + Proteínas.
 Lisossomos  Enzimas digestivas.
 Mitocôndria  Respiração celular  Cristas achatadas  Outros eucariontes apresentam cristas tubulares.
 Retículo Endoplasmático  Transporte de substâncias.
 Aparelho de Golgi  Dictiossoma  Armazenamento de substâncias.
 Pigmentos:
Melanina e carotenoides.
Protege contra raios UV.
Inibem a fagocitose.
 Vacúolos  Armazenamento de substâncias de reserva  Glicogênio e Lipídios.

4.2. ESTRUTURAS FÚNGICAS:


 Hifas  Fixação ao substrato e nutrição.
 Micélio  Conjunto de hifas.
 Anastomose  Fusão ou união de hifas por pareamento.
 Haustórios  Hifa especializada que penetra nas células do hospedeiro e extrai compostos orgânicos.
 Apressórios  Estruturas especializadas formadas pelo inchaço da hifa  Fixação do fungo à superfície da célula hospedeira  Sem
absorção de nutrientes.
 Rizóides (Rizomorfas)  Feixes de hifas semelhantes às raízes.
 Esporos  Formas de disseminação dos fungos.
 Propágulos  Estruturas de reprodução e de resistência:
Blastoconídios ou Gêmulas  Brotamento da célula-mãe em leveduras  Formação de tubo germinativo.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
5

Clamidoconídios  Estruturas de resistência formadas por um arredondamento e alargamento no interior de um segmento de


hifa  CLAMIDÓSPOROS.
Artroconídios  Estruturas de resistência formadas pela fragmentação de uma hifa septada em células únicas  ARTRÓSPOROS.
Esporângios  Sacos arredondados que contém em seu interior os esporos (ESPORANGIÓSPOROS)  Localizam-se nas
extremidades das hifas (ESPORANGIÓFOROS).
Conídios ou Conidiósporos  Esporos formados nas porções terminais das hifas em porções especializadas (CONIDIÓFOROS) 
Tipos de conídios:
 Macroconídio  Conídio de maior tamanho formado por um fungo.
 Microconídio  Conídio de menor tamanho formado por um fungo.
 Cladospório  Conidióforo semelhante a um ramo lateral de hifa  Células originam conídios que formam cadeias
curtas ou longas.
 Rinocladiela  Conidióforo semelhante a um ramo lateral de hifa  Células originam conídios nas laterais e no ápice.
 Acremônio  Conidióforo afilado para o ápice  Conídios ficam aglomerados por uma substância glutinosa.
 Aspergilo  Conidióforo se inicia de uma célula da hifa e termina numa vesícula de onde saem as FIÁLIDES (estrutura
em forma de garrafa) que originam os conídios que formam cadeias.
Conodiogênese  Formação do conídio:
 Blástica  Conídio formado a partir de uma parte da célula conidiogênica.
 Tálica  Toda célula conidiogênica se transforma em um ou mais conídios  Holotálica (toda a célula); Ártrica
(fragmentação).
Basidiósporos  Esporos originados no ápice de células férteis (BASÍDIOS).
Ascósporos  Esporos formados no interior de ASCOS.
Picnídios  São corpos de frutificação assexuados, no interior dos quais os conidióforos e seus conídios são formados 
Estrutura em forma de urna que origina, em sua face interna a conídios, que saem da estrutura por uma abertura chamada
ostíolo (pequena fenda ou abertura).
Acérvulos  Corpos de frutificação assexuados que apresentam estruturas achatadas em forma de pires.

FUNGOS PROPÁGULOS EXEMPLOS


Candida albicans
Leveduriformes Blastoconídios
Cryptococcus spp.
Filamentosos e Artroconídios e Clamidoconídios Coccidioides immitis
Leveduriformes (Estruturas de Resitência) Candida albicans
Conídios (exógenos)
Assexuados Aspergillus spp.
Esporangiósporos (endógenos)
Filamentosos Penicillium spp.
Basidiósporos (exógenos)
Sexuados Agaricus spp.
Ascósporos (endógenos)

 Estruturas de Resistência:

Clamidoconídios. Candida albicans. Artroconídios. Geotrichum spp.; Coccidioides immitis.

 Esporos Assexuados:

Esporangiósporos no interior de um Conídios em cadeias em torno de uma vesícula Ausência de vesícula na extremidade dos
esporângio. Rhizopus stolonifer. (dilatação na extremidade do conidióforo) sobre conidióforos que se ramificam e apresentam
fiálides (estrutura especializada do conidióforo em conídios sobre as fiálides, semelhantes a um pincel.
forma de garrafa). Aspergillus spp. Penicillium spp.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
6

 Tipos de Conídios:

Cladospório. Rinocladiela. Acremônio. Aspergilo.

 Esporos sexuados:

 Picnídio e Acérvulo:

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
7

5. ECOLOGIA DOS FUNGOS


5.1. HABITAT:
 Distribuição mundial  Variedade de habitats.
 Ambientes extremos  Desertos; altas concentrações de sais; radiações (UV; Cósmicas); profundidades marinhas.
 Maioria em ambientes terrestres.
 Algumas espécies vivem parcialmente ou totalmente em ambientes aquáticos.
 Zonas hidrotermais dos oceanos.

5.2. INTERAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS:


 MUTUALISMO (++):
Ambos os organismos se beneficiam.
Algas ou Cianobactérias + Fungos Filamentosos + Leveduras  LÍQUENS  Planta sintetiza Glicose para os fungos e estes
absorvem melhor a água e os sais minerais para a planta  Cyanophyta e Chlorophyta.
Fungos + Raízes Vegetais  MICORRIZAS  Planta é fonte de Carbono para os fungos e estes absorvem Fósforo e outros
minerais que não seriam absorvidos facilmente pela planta.
Micorrizas se dividem em vários tipos  Mais importantes  Arbusculares (Endomicorrizas) e Formadoras de Manto
(Ectomicorrizas).

 AMENSALISMO (+–) ou ANTIBIOSE (+–):


Um organismo inibe outro pela ação ou produção de substâncias tóxicas.
Produção e difusão de substâncias químicas capazes de matar ou impedir o desenvolvimento de outros microrganismos.
Amensalismo  Agaricus spp. X Coprinus spp.
Antibiose  Penicillium notatum X Staphylococcus aureus.
 PARASITISMO (+–):
Organismo se beneficia da extração de nutrientes, com prejuízo ao outro organismo  Patogenia  Parasitose.
Microrganismos patogênicos  Causadores de doenças.
 PREDATISMO (+–):
Organismos de uma espécie (predadora) se alimentam de organismos de outra espécie (presa).
Fungo Coniothyrium minitans se alimenta de fungos que destroem culturas de soja e de feijão
A grande maioria dos fungos se comporta como presas.
Microrganismos que participam na produção de alimentos e bebidas  Fungos em queijos e bebidas lácteas.

5.3. OUTRAS INTERAÇÕES:


 Alguns grupos de formigas e cupins cultivam fungos como fonte de alimento.
 Carunchos também cultivam fungos nas cascas de árvores que infestam.
 Fungo Metarrhizium spp. cresce em raízes de plantas  Gorgulhos morrem após se alimentarem das raízes destas plantas.
 Fêmeas da vespa-da-madeira (Sirex spp.) injetam os seus ovos juntamente com esporos de fungos (Amylostereum aerolatum)
decompositores de madeira.
 Sementes de orquídeas só germinam quando são invadidas por fungos da espécie Rhizoctonia spp.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
8

6. CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS


6.1. FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO:
 Características morfológicas do micélio vegetativo e suas células:
Leveduriformes ou filamentosos.
Tipos de hifas.
Tipo de micélio.
Características de crescimento.
Macroscópicos ou microscópicos.
 Características dos esporos sexuais e corpos de frutificação:
Tipos de esporos sexuais.
Reprodução assexuada e sexuada.
Esporos assexuados determinam a IDENTIFICAÇÃO dos fungos.
Esporos sexuados determinam a CLASSIFICAÇÃO dos fungos.
Reprodução sexuada:
 Principal critério taxonômico na classificação dos fungos.
 Fungos Homotálicos  Não possuem tipos sexuais distintos  Autofecundação.
 Fungos Heterotálicos  possuem tipos sexuais distintos  Tipos de conjugação (“Mating Type”):
 (a) ou (α).
 (+) ou (-).
 Natureza dos ciclos de vida:
Habitat.
Reprodução assexuada e sexuada:
 Anamorfo  Forma assexuada do fungo  Deuteromycota.
 Teleomorfo Forma sexuada do fungo  Ascomycota e Basidiomycota.
Dimorfismo.
Parasitas ou Sapróbios.
Interações ecológicas.
 Conceito ecológico:
Adaptação a determinados substratos.
Barreiras relativas à reprodução entre espécies.
Mais aplicado aos fungos fitopatogênicos.
 Conceito biológico:
Desenvolvido antes das modernas análises filogenéticas.
Enfatiza a troca de genes entre espécies e a presença de barreiras que previnem cruzamentos incompatíveis.
Porém só era aplicável a fungos com reprodução sexuada.
 Conceito morfológico:
Mais clássico.
Base em características morfológicas (fenótipo) e principalmente pela diferença entre elas.

6.2. PRINCIPAIS FILOS:


 Chytridiomycota:
Maioria aquática.
Exemplos  Synchytrium endobioticum (verruga-preta-da-batata); Batrachochytridium dendrobatidis (doença em anfíbios)
Micélio cenocítico.
Quitina.
Haustórios.
Células reprodutoras (esporos) apresentam flagelos.
Esporos assexuais  MITÓSPOROS (zoósporos mitóticos)  Formados no interior dos MITOSPORÂNGIO (zoosporângios).
Esporos sexuais  Gametas denominados MEIÓSPOROS (zoósporos meióticos)  Formados nos GAMETÂNGIOS.
Importância:
 Decomposição  Sapróbios.
 Parasitas de plantas, animais, fungos e algas.
 Agricultura  Doenças em culturas; Controle biológico de pragas.
 Mutualismo  Rúmen e ceco de animais.
 Zygomycota:
Fungos terrestres.
Exemplos  Mucor spp. (solo); Rhizopus spp. (bolor de frutos); Rhizopus stolonifer (bolor do pão).
Micélio cenocítico.
Quitina.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
9

Esporos assexuais  ESPORANGIÓSPOROS  Interior dos ESPORÂNGIOS.


Esporos sexuais  ZIGÓSPOROS  Formação do ZIGOSPORÂNGIO.
Tipos de Zigósporos:
 Homotálico  Mesma hifa.
 Heterotálico  Hifas diferentes.
Reprodução sexuada  Núcleo haploide de uma célula doadora (+) funde-se
com o núcleo haploide de uma célula receptora (-)  Formação do ZIGOTO.
 Ascomycota:
Grupo grande, complexo e diversificado.
Exemplos  Aspergillus niger (decompositor de alimentos); Aspergillus flavus (aflatoxina); Penicillium spp. (bolor do pão);
Penicillium glaucum (queijo Gorgonzola); Penicillium roqueforti (queijo Roquefort); Penicillium camemberti (queijos Brie e
Carmembert); Penicillium notatum (penicilina); Saccharomyces cerevisiae (pão e cerveja); Saccharomyces boulardii (bebidas
lácteas; microbiota intestinal); Claviceps purpurea (esporão-do-centeio; “ergotismo”; alucinógeno; LSD; dietilamida de ácido
lisérgico).
Fungos superiores.
Leveduriformes; filamentosos e dimórficos.
Micélio septado.
Quitina.
Formas de taças e trufas.
Importância:
 Decompositores.
 Produção de antimicrobianos.
 Alguns causam doenças e/ou produzem micotoxinas.
 Espécies comestíveis  Trufas (Tuber spp.).
 Produção de álcool; bebidas e alimentos.
 Micorrizas.
Esporos assexuais  CONÍDIOS (conidiósporos)  Formados nas porções terminais dos CONIDIÓFOROS.
Esporos sexuais  ASCÓSPOROS  Formados no interior dos ASCOS.
ASCOCARPOS  Corpos de frutificação que produzem ASCOS e ASCÓSPOROS em seu interior  De acordo com o modo de
comunicação com o meio externo são classificados em:
 APOTÉCIO  Ascocarpo aberto em forma de cálice.
 CLEISTOTÉCIO  Ascocarpo fechado com estrutura globosa.
 PERITÉCIO  Ascocarpo aberto com pequena abertura  Piriforme.
 GIMNOTÉCIO  Semelhante ao cleistotécio, mas a parede é revestida de hifas.
 Basidiomycota:
Conhecidos como COGUMELOS.
Exemplos  Amanita muscaria; Amanita verna; Amanita virosa; Amanita phalloides (venenosos; alucinógenos); Agaricus
campestris; Agaricus bisporus; Agaricus bitorquis (Champignom); Coprinus comatus (comestível); Lentinula edodes (Shitake);
Polyporus sanguineus (orelha-de-pau; venenoso); Pycnoporus sanguineus (orelha-de-pau; venenoso); Moniliophthora
perniciosa (vassoura-de-bruxa).
Micélio bem desenvolvido e septado.
Corpo produtor de esporos  BASIDIÓSPOROS  Esporos sexuais  Que são formados nos BASÍDIOS.
BASIDIOMA ou BASIDIOCARPO  Corpo de frutificação  Cogumelo.
Importância:
 Decompositores.
 Produção de antimicrobianos.
 Alguns são venenosos  Amanita spp.
 Espécies comestíveis  Champignon; Shitake.
Estruturas do Cogumelo:
 Rizóide ou Rizomorfa  Micélio vegetativo.
 Volva.
 Pedúnculo ou Haste ou Pé ou Estipe.
 Anel.
 Chapéu ou Píleo.
 Cutícula.
 Lamelas ou Lâminas.
 Basídios com basidiósporos.
 Deuteromycota:
Reprodução sexuada desconhecida.
Fungi imperfecti.
Micélio septado.
Esporos assexuais  Conídios (conidiósporos).
Estruturas sexuais reconhecidas e descritas  Reclassificação  Ascomycota ou Basidiomycota.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
10

7. REPRODUÇÃO DOS FUNGOS


7.1. REPRODUÇÃO ASSEXUADA:
 Estruturas de resistência  Fragmentação  Cada fragmento do fungo se desenvolve em um novo indivíduo.
Artrósporos  Fragmentação de uma hifa em células.
Clamidósporos  Células terminais ou intercaladas de uma hifa aumentam de tamanho e desenvolvem paredes espessas.
 Esporos são produzidos por mitose celular.
 Fissão celular  Simples divisão de uma célula em outras duas.
 Brotamento ou Gemulação  Produção de uma gema a partir de uma célula  Formação do pseudo-micélio.
 Esporulação  Forma mais comum de propagação dos fungos.
Mitósporos (Zoósporos)  Esporos flagelados produzidos dentro dos zoosporângios.
Esporangiósporos  Esporos produzidos dentro dos esporângios.
Conídios  Esporos produzidos no ápice de hifas especiais.

7.2. REPRODUÇÃO SEXUADA:


 Esporos produzidos por meiose celular; plasmogamia ou cariogamia:
Meiose  Núcleo diplóide (2n) origina um núcleo haplóide (n)  Esporos sexuais.
Plasmogamia  Um núcleo haplóide (n) de uma célula doadora (+) penetra no citoplasma da célula receptora (-).
 Ascogônios  Gametângios femininos.
 Anterídios  Gametângios masculinos.
Cariogamia  Núcleos fusionados formam um núcleo zigoto diploide (2n).
 Tipos de esporos sexuais:
Meiósporos (Zoósporos)  Esporos flagelados formados nos gametângios.
Zigósporos  Extremidades das hifas próximas se fundem.
Ascósporos  Formação de 4 a 8 esporos no interior de uma célula especializada  Asco.
Basidiósporos  Formação de esporos na superfície de uma célula especializada  Basídio.

7.3. CICLOS REPRODUTIVOS DOS FUNGOS:


 Chytridiomycota:

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
11

 Zygomycota:

 Ascomycota:

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
12

 Basidiomycota:

 Revisão Geral dos Ciclos dos Fungos:

REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO
FILOS ESQUEMAS
ASSEXUADA SEXUADA
Zigoto (2n)
Hifas (n) 
 Hifas (2n)
CHYTRIDIOMYCOTA Gametângios 
 Zoosporângios
Zoósporos (n) ♂♀ 
Zoósporos (n)
Hifas (n) Zigósporos (2n)
 
ZYGOMYCOTA Esporângio Esporângio
 
Esporangiósporos (n) Esporangiósporos (n)

Hifas (n) Fusão de Hifas (2n)


 
ASCOMYCOTA Conidióforos Ascocarpo
 
Conídios (n) Ascósporos (n)

Fusão de Hifas (2n)


Hifas (n) 
BASIDIOMYCOTA  Basidiocarpo
Fragmentos (n) 
Basidiósporos (n)

Hifas (n)

DEUTEROMYCOTA DESCONHECIDA
Conídios (n) ou
Fragmentos (n)

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
13

8. DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS


8.1. DOENÇAS EM HUMANOS:
 Epidemiologia das Doenças Fúngicas:
Alérgica:
 Antígenos fúngicos + Hospedeiro sensibilizado.
Toxigênica:
 Ingestão de toxinas ou fungos venenosos.
 MICOTOXICOSE  Ingestão de alimentos contaminados por fungos microscópicos ou produtos de micotoxinas.
 MICETISMO  Ingestão de fungos macroscópicos venenosos.
Infecciosa (Micose):
 Ação do fungo como patógeno primário ou oportunista.

8.2. CLASSIFICAÇÃO DAS MICOSES:


 SUPERFICIAIS:
Camadas mais superficiais da pele (epiderme) e dos pêlos.
Malassezia furfur (Pitiríase); Piedraia hortae (Piedra Negra); Phaeoannellomyces werneckii (Tinha Negra); Trichosporon spp.
(Piedra Branca).
 CUTÂNEAS (DERMATOMICOSES):
Localizadas nas porções queratinizadas da pele (epiderme), pêlos ou unhas  Maior extensão.
Produção de QUERATINASE.
Fungos são denominados DERMATÓFITOS.
Trichophyton rubrum (Tinea Pedis); Epidermophyton floccosum (Tiena Pedis); Microsporium canis (Tinea Corporis).
 MUCOCUTÂNEAS (LEVEDUROSES):
Mucosas e pele.
Causadas por leveduras.
Endógena  Microbiota.
Exógena  Transmitida por outros indivíduos.
Candida albicans; Candida spp. (Candidíase).
 SUBCUTÂNEAS:
Encontradas abaixo da pele (derme) e tecidos cutâneos.
Músculos; ossos; tecido conjuntivo.
Porta de entrada  Feridas (traumatismos) com objetos contaminados  Picadas; mordeduras e/ou arranhaduras de animais.
Sporotrhrix schenckii (Esporotricose); Fonsecaea pedrosoi (Cromoblastomicose).
 SISTÊMICAS (PROFUNDAS):
Órgãos internos e vísceras.
Pode abranger muitos tecidos e diferentes órgãos.
Principalmente sistemas respiratório, circulatório (sanguíneo e linfático).
Histoplasma capsulatum (Histoplasmose).
 OPORTUNISTAS:
Inofensivas em seu hábitat natural.
Qualquer tecido ou órgão.
Tratamento com antibimicrobianos.
Indivíduos imunodeprimidos.
Neoplasias.
Cryptococcus neoformans (Criptococose); Candida spp. (Candidíase); Pneumocystis carinii (Pneumonia); Aspergillus spp.
(Aspergilose).

8.3. MICOSE SUPERFICIAL:


 TINEA VERSICOLOR (PITIRÍASE)  Malassezia furfur.
Lesões despigmentadas a vermelho-acastanhadas.
Lesões escamosas.
Tórax, costas, abdome, pescoço e braços.
 TINEA NEGRA  Phaeoannellomyces werneckii.
Manchas marrons a negras  Mais escuras na periferia.
Superfícies palmares das mãos e dedos  Ocasionalmente os pés.
 PIEDRA NEGRA  Piedraia hortae.
Formação de nódulos duros e negros em torno dos fios de cabelo.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
14

 PIEDRA BRANCA  Trichosporon asahii; T. asteroides; T. cutaneum; T. inkin; T. mucoides; T. ovoides.


Nódulos de consistência mais macia.
Coloração branca a castanho-clara.
Pêlos axilares, púbicos, barba e cabelos.

8.4. MICOSE CUTÂNEA:


 TINEA PEDIS  Trichophyton rubrum; T. mentagrophytes; Epidermophyton floccosum.
Frieira ou pé-de-atleta.
Espaços interdigitais dos pés.
Formação de pequenas vesículas que sofrem ruptura.
Pele torna-se macerada e descamada.
Surgem fendas propensas à infecção bacteriana secundária.
 TINEA CORPORIS  Microsporum canis; Trichophyton mentagrophytes.
Lesões anulares de tinha pela superfície do corpo.
Área central clara e descamativa, circundada por uma borda avermelhada que contém vesículas.

8.5. MICOSE MUCOCUTÂNEA:


 CANDIDÍASE ORAL / VAGINAL  Candida albicans; Candida spp.
Placas brancas aderentes e epitélios descamados.
Lactentes e pacientes imunodeprimidos.

8.6. MICOSE SUBCUTÂNEA:


 ESPOROTRICOSE  Sporotrhix schenckii.
Introduzido através de traumatismo.
Muito comum em gatos de rua.
Lesão local  Pústula, abscesso ou úlcera.
Disseminação pelos vasos linfáticos.
A CULPA NÃO É DO GATO!!!!!
 CROMOBLASTOMICOSE  Fonsecaea pedrosoi; Phialophora verrucosa; Cladosporium carrioni; Rhinocladiella aquaspersa.
Também conhecida como Dermatite Verrucosa ou Cromomicose.
Formação de nódulos cutâneos verrugosos.
Lesões geralmente unilaterais e confinadas aos membros inferiores.
Considerada micose funcional  Agricultores; Jardineiros.

8.7. MICOSE SISTÊMICA:


 HISTOPLASMOSE  Histoplasma capsulatum.
Fase sexuada (telemórfica)  Ajellomyces capsulatum.
Fungo dimórfico:
 Vida livre  Bolor.
 Parasita  Levedura.
Infecção pelo trato respiratório.
Fezes de morcego  GUANO.
99% assintomáticos.
Febre, calafrios, mialgias, cefaléias, tosse não produtiva.
Calcificação dos focos inflamatórios  Pulmões e baço.
Grave em lactentes, idosos e imunodeprimidos.
 PARACOCCIDIOIDOMICOSE  Paracoccidioides brasiliensis.
Infecção pelo trato respiratório.
Lesões em pulmões, baço, fígado, mucosas e pele.
Aumento de linfonodos.
Distúrbios gastrintestinais.
Granuloma com calcificação central.
 COCCIDIOIDOMICOSE  Coccidioides immitis.
Infecção pelo trato respiratório  Inalação de artroconídios.
Evolui para quadro pulmonar crônico cavitário  Semelhante tuberculose.
Infecção geralmente assintomática.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
15

8.8. MICOSE OPORTUNISTA:


 CANDIDÍASE  Candida spp.
Mucosa oral.
Genitália feminina  Vulvovaginite.
Pele e unhas.
Pulmões.
 CRIPTOCOCOSE  Cryptococcus neoformans.
Fase sexuada (telemórfica)  Filobasidiella neoformans.
Fungo dimórfico:
 Vida livre  Bolor.
 Parasita  Levedura.
Infecção pelo trato respiratório.
Fezes de aves.
Associada a imunossupressão ou neoplasias malignas.
Disseminação pelo SNC e outros órgãos.
Meningite criptocócica.
 PNEUMONIA PNEUMOCÍSTICA  Pneumocystis carinii.
Infecção pulmonar.
Indivíduos imunocomprometidos  AIDS; Neoplasias.
 ASPERGILOSE  Aspergillus spp.
Infecção disseminada ou pulmonar.
Toxicidade;
Alergia.

8.9. RESUMO DAS MICOSES:

MICOSES DOENÇAS FUNGOS


TINEA VERSICOLOR
Malassezia furfur
(PITIRÍASE VERSICOLOR)
TINEA NEGRA Phaeoannellomyces werneckii
SUPERFICIAL
PIEDRA NEGRA Piedraia hortae
PIEDRA BRANCA Trichosporon spp.
Trichophyton rubrum
TINEA PEDIS
T. mentagrophytes
(PÉ-DE-ATLETA ou FRIEIRA)
CUTÂNEA Epidermophyton floccosum
TINEA CORPORIS Microsporum canis
(TINHA) Trichophyton mentagrophytes
CANDIDÍASE Candida albicans
MUCOCUTÂNEA
(SAPINHO) Candida spp.
ESPOROTRICOSE Sporotrhrix schenckii
SUBCUTÂNEA
CROMOBLASTOMICOSE Fonsecaea pedrosoi
HISTOPLASMOSE Histoplasma capsulatum
SISTÊMICA PARACOCCIDIOIDOMICOSE Paracoccidioides brasiliensis
COCCIDIOIDOMICOSE Coccidioides immitis
CANDIDÍASE Candida spp.
CRIPTOCOCOSE Cryptococcus neoformans
OPORTUNISTA
PNEUMONIA PNEUMOCÍSTICA Pneumocystis carinii
ASPERGILOSE Aspergillus spp.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
16

8.10. DIAGNÓSTICOS DAS MICOSES:


 Verificação do fungo no material clínico:
Microscopia direta  Coloração; KOH a 20%; Nankin; Calcofluor.
Exame histopatológico  Hematoxilina-Eosina; Prata; Giemsa.
Cultivos em meio de cultura.
Testes intradérmicos.
Pesquisa de anticorpos e antígenos  Teste imunológicos.
Técnicas moleculares.

8.11. AGENTES ANTIFÚNGICOS:


 Antimicrobianos contra bactérias não agem sobre o hospedeiro ou causam leves alterações.
 Drogas antifúngicas geralmente também são tóxicas para as células do hospedeiro  Semelhança entre a célula fúngica e a célula
animal
 No tratamento deve-se considerar:
Tipo de micose.
Agente etiológico.
Estado geral do paciente.
Antifúngico  Mecanismo de ação; espectro; vias de administração; efeitos colaterais.
 Mecanismos de ação:
Alteração da membrana celular  Inibe a síntese de esteróis (ERGOSTEROL).
Alteração intracelular  Inibe processos vitais da célula fúngica.
Atuação na parede celular  Inibe a síntese de GLUCANNA.

9. MACROFUNGOS & MICROFUNGOS

9.1. MACROFUNGOS:
 São fungos microscópico impossível de visualizar a olho nu. Para identificação das suas estruturas morfológicas e reprodutivas é preciso
a utilização de microscópico óptico.

9.2. MICROFUNGOS:
 São fungos que produzem estruturas reprodutoras macroscópicas, designadas por carpóforos, esporocarpos ou cogumelos, sendo
visíveis a olho nu, ou seja, com tamanho superior a 1,0 mm.

9.3. SUBGRUPOS:
 EUMYCETES (fungus sensu stricto)  são fungos que apresentam uma organização tipicamente miceliana e uma parede celular
contendo quitina.
 PSEUDOMYCETES (pseudofungos)  são fungos que apresentam celulose na parede celular em vez de quitina.

9.4. CLASSIFICAÇÃO:
 ZOOSPÓRICOS  que são fungos que apresentam flagelos em alguma fase da vida.
 ZIGOSPÓRICOS  que são fungos que formam zigosporângios.
 DICARIÓTICOS  que também são conhecidos como fungos superiores, cuja principal característica é possuir hifas dicarióticas que se
apresentam com dois núcleos independentes.

9.5. NOMENCLATURA:
 As regras de nomenclatura para os fungos segue o Código Internacional de Nomenclatura. Com algumas exceções a nomenclatura dos
táxons hierárquicos para os fungos segue o seguinte padrão:

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
17

REINO Fungi
SUB-REINO ...myceta
FILO ...mycota
SUB-FILO ...mycotina
CLASSE ...mycetes
ORDEM ...ales
FAMÍLIA ...mycetidae

9.6. CLASSIFICAÇÃO ATUAL DOS FUNGOS:


 Um Super-Filo (Opisthoporidia), que é formado por um clado composto por três principais linhagens: Aphelidea; Rozellidea e
Microsporidia, que também é conhecido como clado-ARM.
 Oito filos pertencentes ao reino Fungi:
Chytridiomycota
Neocallimastigomycota
Blastocladiomycota
Zoopagomycota
Glomeromycota
Mucoromycota
Ascomycota
Basidiomycota

GRUPO FILOS SUB-FILOS CLASSES


Crytridiomycetes
Crytridiomycota Crytridiomycotina Monoblepharidomycetes
Hyaloraphidiomycetes
Zoospórico
Neocallimastigomycota Neocallimastigomycotina Neocallimastigomycetes
Blastocladiomycetes
Blastocladiomycota Blastocladiomycotina
Physodermatomyces
GRUPO FILOS SUB-FILOS CLASSES
Entomophthoromycetes
Entomophthoromycotina Basidiobolomycetes
Neozygitomycetes
Kickxellomycetes
Asellariomycetes
Zoopagomycota
Barbatosporomycetes
Kickxellomycotina
Dimargaritomycetes
Harpellomycetes
Zigospórico
Ramicandelaberomycetes
Zoopagomycotina Zoopagomycetes
Glomeromycetes
Glomeromycota Glomeromycotina Archaeosporomycetes
Paraglomeromycetes
Mucoromycetes
Mucoromycota Mucoromycotina Endogonomycetes
Umbelopsidomycetes

 O sub-reino Dikarya passa a ter apenas dois filos: o Ascomycota, que continua apresentando três sub-filos (Taphrinomycotina;
Saccharomycotina e Pezizomycotina); e o filo Basidiomycota, que também continua com três sub-filos (Pucciniomycotina;
Ustilaginomycotina e Agaricomycotina).

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
18

FILOS SUB-FILOS CLASSES


Archaeorhizomycetes; Neolectomycetes; Pneumocystidomycetes;
Taphrinomycotina
Schizosaccharomycetes; Taphrinomycetes
Saccharomycotina Saccharomycetes
Ascomycota Arthoniomycetes; Candelariomycetes; Collemopsidiomycetes;
Coniocybomycetes; Dothideomycetes; Eurotiomycetes; Geoglossomycetes;
Pezizomycotina Laboulbeniomycetes; Lecanoromycetes; Leotiomycetes; Lichinomycetes;
Orbiliomycetes; Pezizomycetes; Sordariomycetes; Xylobotryomycetes;
Xylonomycetes
Agaricostilbomycetes; Atractiellomycetes; Classiculomycetes;
Pucciniomycotina Cryptomycocolacomycetes; Cystobasidiomycetes; Microbotryomycetes;
Mixiomycetes; Pucciniomycetes; Spiculogloeomycetes; Tritirachiomycetes
Basidiomycota Exobasidiomycetes; Malasseziomycetes; Monilielliomycetes;
Ustilaginomycotina
Ustilaginomycetes
Agaricomycetes; Dacrymycetes; Geminibasidiomycetes; Tremellomycetes;
Agaricomycotina
Wallemiomycetes

9.7 CARACTERÍSTICAS DE MACROFUNGOS:


 Os macrofungos pertencem aos filos Basidiomycota e Ascomycota, que apresentam características importantes para a identificação.

9.8. BASIDIOMYCOTA:
 Tipos de Basidiomas ou Basidiocarpos:
Cogumelos (Ordem Agaricales).
Orelhas-de-pau e Corticioides (Ordem Aphyllophorales).
Ferrugens e Carvões (Ordens Uredinales e Ustilaginales).
Fungos gelatinosos, coraloides e gasteromicetos (várias Ordens).
 Filo Basidiomycota de divide em dois grandes grupos:
Homobasidiomycetes  cogumelos verdadeiros  orelha-de-pau; trufas e cogumelos.
Heterobasidiomycetes  fungos falsos  ferrugens, carvões e fungos gelatinosos.

9.9. ASCOMYCOTA:
 Tipos de Ascomas ou Ascocarpos:
Epígeos  Crescem acima do solo.
Hipógeos Crescem abaixo do solo (subterrâneos).
 Tipos Morfológicos (Classificação Morfológica):
Apotécio  Forma mais comum de ascoma, em forma de taça, por vezes quase discoidal, com uma abertura alargada, em geral
voltada para cima do solo.
Cleistotécio  Ascomas com forma globosa, ou mesmo esferoidal, que formam corpos frutificantes com o himênio fechado,
sem qualquer abertura para o exterior.
Peritécio  Estrutura em forma de garrafa, comunicando com o exterior por uma abertura, que forma um poro ou ostíolo, por
onde são liberados os ascósporos.

9.10. IDENTIFICAÇÃO DE MACROFUNGOS:


 Importância  Essencial para objetivos de documentação, descrição da espécie e preservação da biodiversidade.
 Principais diferenças nos táxons:
Baseadas nas características morfológicas  Corpo de frutificação  Estruturas macroscópicas e microscópicas.
 Identificação Morfológica – Caracterização de Estruturas:
Macroscópicas:
 Píleo (forma, consistência, superfície, margem e coloração).
 Lamelas (tipo, fixação e coloração).
 Estipe (forma, superfície, presença de: anel, volva ou micélio na base).
Microscópicas:
 Basídios ou Ascos (forma, espessura da parede, número de basidiósporos e tamanho).
 Basidiósporos ou Ascósporos (forma, ornamentação, coloração, espessura da parede, tamanho e amilodia).
 Cistídios e Paráfises (localização, forma, coloração e tamanho).

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
19

 Análises Microscópicas:
Tipos de hifas, presença ou ausência de elementos estéreis.
São realizados cortes dos basidiomas à mão livre  Fixados em lâminas e lamínulas nas soluções de KOH 3-5%; Floxina 1%;
Reagente de Melzer.
Técnica de Esporada  Retirada de esporos.

9.11. CARACTERÍSTICAS DE MICROFUNGOS:


 MICROFUNGOS  São conhecidos como fungos anamórficos ou mitospóricos ou imperfeitos ou conidiais.
 Também podem ser classificados como Deuteromicetos ou Deuteromycota.
 Predominância da reprodução assexuada  Formação de conídios.
 Conídios formados por CÉLULAS CONIDIOGÊNICAS presentes nos conidióforos que são prolongamentos de hifas modificadas com
função reprodutiva.
 Ausência ou desconhecimento da reprodução sexuada ou perda da capacidade.
 Após conhecimento da reprodução sexuada  Classificados em Ascomycota ou Basidiomycota.
 Conídios podem se diferenciar de acordo com:
Formas.
Tamanhos.
Cores.
Superfícies.
Ornamentos.
Septos.
 Microfungos podem ser encontrados em diferentes substratos e ambientes:
Associados a plantas.
Serrapilheira.
Solo.
Outros substratos.
Ambientes aquáticos (dulcícola; salobra; salgada).
Vegetais submersos.
Organismos aquáticos.
 Microfungos aquáticos:
Ingoldianos:
 Exclusivos do ambiente aquático para sua reprodução;
 Conídios com formas hidrodinâmicas (tetrarradiados, ramificados, sigmoides);
 Principalmente ambientes lóticos com água limpa e clara.
Aero-aquáticos:
 Não conseguem completar seu ciclo de vida em ambiente aquático;
 Sobrevivem em substratos submersos, mas só esporulam quando expostos ao ar.
Aquático-terrestres:
 Encontrados em gotas de chuva ou orvalho;
 Plantas intactas;
 Superfície foliar ou tronco formando um filme d’água (micro-habitat aquático).
Aquático-facultativo
 Encontrados tanto em ambiente terrestre quanto aquático (lóticos e lênticos);
 Desenvolvem-se sobre substratos vegetais submersos ou terrestres;
 Esporulam em ambientes terrestre e aquático.

9.12. IDENTIFICAÇÃO DE MICROFUNGOS:


 Coleta  Substratos;
 Lavagem  Água corrente;
 Secagem  Ambiente;
 Cultivo  Placas de Petri com papel úmido  10-40 dias;
 Visualização  Estereomicroscópio (lupa)  foto;
 Lâmina  Microscópio  Foto;
 Visualização de hifas e esporos para identificação.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
20

10. COLETA DE FUNGOS


10.1. ETAPAS IMPORTANTES:
 Equipamentos e EPI
 Local da Coleta
 Coleta de Espécimes
 Ficha de Campo
 Transporte para o Laboratório
 Processamento e Análise Laboratorial (VER PROTOCOLOS)
 Material para a Micoteca (VER PROTOCOLOS)

10.2 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:


 Para a realização de coletas em campo é necessário seguir alguns procedimentos para chegar aos resultados esperados de
um estudo e/ou pesquisa da área micológica.
 Inicialmente é preciso escolher um local, obter informações sobre a localização e características do ambiente, ou seja, ter
conhecimento da área onde se pretende realizar algum tipo de estudo e/ou pesquisa. Após a definição do local é preciso
delimitar a área escolhida para coletar os espécimes durante todo o período do trabalho e/ou pesquisa. As coletas podem
ocorrer de forma aleatória, coletando os espécimes em qualquer local da área escolhida ou por meio de parcelas que foram
previamente demarcadas.
 As coletas podem ser realizadas durante todas as estações do ano, porém em períodos de chuvas intensas devem ser
evitadas, pois as estruturas dos fungos podem se encontrar danificados devido a exposição intensa à chuva. O período ideal
para coletar fungos é durante a manhã, pois o restante do dia será para realizar os procedimentos laboratoriais que
requerem um pouco mais de tempo e atenção.

10.3. EQUIPAMENTOS IMPORTANTES:


 Seguindo os procedimentos de coleta, precisa-se de alguns equipamentos importantes para utilização no campo durante as
coletas. Os principais equipamentos que não podem faltar são:
a) Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça de tecido grosso; camisa de manga comprida; chapéu ou boné; meia;
botas de cano longo ou sapatos/tênis resistentes e fechados; perneiras (imprescindíveis contra picadas e/ou mordidas de
animais peçonhentos e/ou venenosos); e protetor solar.
b) Máquina fotográfica: para fazer registros dos fungos no seu ambiente natural, fotografar suas estruturas macroscópicas,
pois após a coleta as características macroscópicas sofrem alterações, principalmente nos cogumelos que são friáveis.
c) Faca, canivete ou uma pá pequena de jardinagem: para ajudar na remoção do fungo do seu substrato (terra, troncos de
árvores, etc.).
d) Saco de papel (de vários tamanhos) e/ou frasco: utilizado para acondicionar individualmente os espécimes, devem ser
colocados com muito cuidado para não danificar a amostra e devem estar identificados com um número além dos dados
da coleta (dia/mês/ano).
e) Ficha de campo, lápis e borracha: cada espécime coletado deve ter todas suas informações referentes à sua estrutura e
características anotadas em uma ficha de campo.
f) GPS: para marcar a localização da área de estudo e do local da coleta de cada espécime.
g) Sacola ou caixa térmica: para transportar os espécimes já no interior dos sacos de papel.
h) Régua ou fita métrica: utilizada para fotografar ao lado do espécime para comparação das medições da estrutura dos
espécimes.
i) Termômetro ambiental: para medir a temperatura do ambiente da área de estudo e do local da coleta de cada espécime.
A medição sempre deve ser realizada à sombra.
j) Higrômetro: para medir a umidade relativa do ar da área de estudo e do local da coleta de cada espécime. A medição
sempre deve ser realizada à sombra.
k) Facão: para facilitar a caminhada em áreas com vegetação mais fechada.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
21

REFERÊNCIAS
ALEXOPOULOS, C. J.; MIMS, C. W.; BLACKWELL, M. Introductory Mycology. 4. ed. New York: John Willey & Sons. 1996.
ANDO, K. A study of terrestrial aquatic hyphomycetes. Transactions of the Mycological Society of Japan, v. 33, p. 415- 425. 1992.
ANDRADE, M. J. G.; NOGUEIRA, E. M. S.; SANTOS, C. A. B. (Orgs.). Ecologia e Biodiversidade do Semiárido Nordestino – Volume I – Botânica.
Paulo Afonso: SABEH. 2016, 160 p.
AZEVEDO, J. L. Microrganismos Endofíticos. Capítulo 4. p. 117-137. In: MELO, I. S.; AZEVEDO, J. L. (Eds.). Ecologia Microbiana. Jaguariúna:
Embrapa-CNPMA. 1998. 488 p.
BANDONI, R. J. Terrestrial occurrence of some aquatic hyphomycetes. Canadian Journal of Botany, v. 50, p. 2.283-2.288. 1972.
BARBOSA, R. F. Microfungos associados a substratos vegetais submersos em ambiente lótico de um fragmento de Mata Atlântica, Bahia,
Brasil. 2011. 245 f. (Doutorado em Botânica). Departamento de Ciências Biológicas. Universidade Estadual de Feira de Santana. Bahia.
BARNETT, H. L.; HUNTER, B. B. Illustrated Genera of Imperfecti Fungi. 4. ed. Saint Paul: APS Press. 1998, 218 p.
BLACK, J. G. Microbiologia. Fundamentos e Perspectivas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2002. 829 p.
BLACKWELL, M. The Fungi:1, 2, 3. 5.1 million species? American Journal of Botany. v. 98, n. 3, p. 426-438, 2011.
BONONI, V. L. R. (Org.). Zigomicetos, Basidiomicetos e Deuteromicetos: Noções Básicas de Taxonomia e Aplicações Biotecnológicas. São
Paulo: Instituto de Botânica. Secretaria do Estado do Meio Ambiente. 1998, 184 p.
BREITENBACH, J.; KRÄNZLIN, F. Fungi of Switzerland. A Contribution to the Knowledge of the Fungal Flora of Switzerland. Volume 1.
Ascomycetes. Lucerne: Verlag Mykologia. 1984.
BURTON, G. R. W.; ENGELKIRK, P. G. Microbiologia Para as Ciências da Saúde. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1998. 289 p.
CAI, L.; HYDE, K. D.; TSUI, C. K. M. Genera of Freshwater Fungi. Hong Kong: Fungal Diversity Press. 2006, 261 p.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
22

CANNON, P. F.; KIRK, P. M. Fungal Families of the World. Wallingford: CAB INternational. 2007, 456 p.
CASTELLANI, A. Viability of some pathogenic fungi in distilled water. The Journal of Tropical Medicine and Hygiene. v. 24, p. 270-276, 1939.
DIX, N. I.; WEBSTER, J. Fungal Ecology. Cambridge: University Press. 548 p. 1995.
DOMSCH, K. H.; GAMS, W. Compendium of Soil Fungi. Vol. 1-2. Braunschweig: IHW-Verlag. 1993, 860 p.
DUGAN, F. M. Glossary. p. 637-672. In: MUELLER, G. M.; BILLS, G. F.; FOSTER, M. S. Biodiversity of Fungi. Inventory and Monitoring
Methods. Burlington: Elsevier. 2004, 777 p.
ELLIS, M. B. Dematiaceous Hyphomycetes. Surrey: Commonwealth Mycological Institute. 1971, 608 p.
ELLIS, M. B. More Dematiaceous Hyphomycetes. Surrey: Commonwealth Mycological Institute. 1976.
ESTEVES, J. A.; CABRITA, J. D.; NOBRE, G. N. Micologia Médica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 1977, 785 p.
EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Raven. Biology of Plants. 8. ed. New York: W. H. Freeman and Company Publishers. 2013, 900 p.
FISHER, F.; COOK, N. B. Micologia. Fundamentos e Diagnóstico. Rio de Janeiro: Revinter. 2001, 337 p.
FUNCH, L. S.; MIRANDA, L. D. (Orgs.). Serrano. Parque Municipal da Muritiba. Feira de Santana: Print Mídia. 2011, 188 p.
GIBERTONI, T. B.; A. C. GOMES-SILVA, C. R. S.; LIRA, G. S. N.; MELO, V. F.; SILVA, L.; ARAÚJO-NETA, L.; DRECHSLER-SANTOS, E. R.
Hymenochaetales. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 2012.
GIMENES, L. J.; MATHEUS, D. R. Fungos Basidiomicetos. Técnica de Coleta, Isolamento e Subsídios para Processos Biotecnológicos. Instituto
de Botânica (IBt). Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente. Curso de Capacitação de Monitores e
Educadores. 2010.
GOH, T. K. Tropical freshwater Hyphomycetes. p. 189-227. In: HYDE, K. D. (Ed.) Biodiversity of Tropical Microfungi. Hong Kong: Hong Kong
University Press. 1997.
GOH, T. K.; HYDE, K. D. Biodiversity of freshwater fungi. Journal of Industral Microbiology. v. 17, p. 328-345, 1996.
GOND, S. K.; VERMA, V. C.; MISHRA, A.; KUMAR, A.; KHARWAR, R. N. Role of Fungal Endophytes in Plant Protection. Cap. 15, p. 183-197. In:
ARYA, A.; PERELLÓED, A. E. (Eds.). Management of Fungal Plant Pathogens. Wallingford: CAB International. 2010.
GUERRERO, R. T.; HOMRICH, M. H. Fungos Macroscópicos Comuns no Rio Grande do Sul. Guia para Identificação. 2. ed. Porto Alegre:
UFRGS. 1999, 124 p.
GUERRERO, R. T.; SILVEIRA, R. M. B. Glossário Ilustrado de Fungos. Termos e Conceitos Aplicados à Micologia. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS.
2003, 119 p.
GUSMÃO, L. F. P.; BARBOSA, F. R.; BARBOSA, F. F. Fungos Conidiais. Capítulo 9. p. 161-201. In: GUSMÃO, L. F. P.; MAIA, L. C. Diversidade e
Caracterização dos Fungos do Semi-Árido Brasileiro. Volume II. Recife: Associação Plantas do Nordeste. Instituto do Milênio do Semi-Árido.
2006, 219 p.
HIBBETT, D. S.; BINDER, M.; BISCHOFF, J. F.; BLACKWELL, M.; CANNON, P. F.; ERIKSSON, O. E.; HUHNDORF, S.; JAMES, T.; KIRK, P. M.;
LÜCKING, R.; LUMBSCH, H. T.; LUTZONI, F.; MATHENY, P. B.; MCLAUGHLIN, D. J.; POWELL, M. J.; REDHEAD, S.; SCHOCH, C. L.; SPATAFORA, J.
W.; STALPERS, J. A.; VILGALYS, R.; AIME, M. C.; APTROOT, A.; BAUER, R.; BEGEROW, D.; BENNY, G. L.; CASTLEBURY, L. A.; CROUS, P. W.; DAI,
Y.; GAMS, W.; GEISER, D. M.; GRIFFITH, G. W.; GUEIDAN, C.; HAWKSWORTH, D. L.; HESTMARK, G.; HOSAKA, K.; HUMBER, R. A.; HYDE, K. D.;
IRONSIDE, J. E.; KOLJALG, U.; KURTZMAN, C. P.; LARSSON, K.; LICHTWARDT, R.; LONGCORE, J.; MIADLIKOWSKA, J.; MILLER, A.; MONCALVO,
J.; MOZLEY-STANDRIDGE, S.; OBERWINKLER, F.; PARMASTO, E.; REEB, V.; ROGERS, J. D.; ROUX, C.; RYVARDEN, L.; SAMPAIO, J. P.; SCÜBLER,
A.; SUGIYAMA, J.; THORN, R. G.; TIBELL, L.; UNTEREINER, W. A.; WALKER, C.; WANG, Z.; WEIR, A.; WEISS, M.; WHITE, M. M.; WINKA, K.;
YAO, Y.; ZHANG, N. A higher-level phylogenetic classification of the Fungi. Mycological Research, v. 111, p. 509-547, 2007.
HUMBER, R. A. Entomophthoromycota: A new phylum and reclassification for entomophthoroid fungi. Mycotaxon, v. 120, p. 477-492,
2012.
INGOLD, C. T. An ilustrated guide to aquatic and waterbome hyphomycetes Fungi Imperfecti. With notes on their biology. Freshwater
Biological Association Science Publications. v. 30, p. 155-174, 1975.
JONES, M. D. M.; FORN, I.; GADELHA, C.; EGAN, M. J.; BASS, D.; MASSANA, R.; RICHARDS, T. A. Discovery of novel intermediate forms
redefines the fungal tree of life. Nature, v. 474, p. 200-203, 2011.
JORGE, A. O. C. Princípios de Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Livraria Santos. 2006. 418 p.
KIRK, P. M.; CANNON, P. F.; DAVID, J. C.; STALPERS, J. A. Ainsworth and Bisby’s Dictionary of the Fungi. 9. ed. CABI, Wallingford. 2001. 655
p.
LARGENT, D. L. How to Identify Mushrooms to Genus I: Macroscopic Features. Eureka: Eureka Printing. 1986, 166 p.
LARGENT, D. L. JOHNSON, D.; WATLING, R. How to Identify Mushrooms to Genus III: Microscopic Features. Eureka: Eureka Printing. 1977,
148 p.
LARGENT, D. L.; THIERS, H. D. How to Identify Mushrooms to Genus II: Field Identification of Gerena. Eureka: Eureka Printing. 1977, 32 p.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
23

LEONARD, P.; FECHNER, N. A Guide to Collecting and Preserving Fungal Specimens for the Queensland Herbarium. Version 3.2. Queensland:
Department of Environment and Resource Management. 2010. 45 p.
MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. 10. ed. São Paulo: Pearson Makron Books. 2004. 608 p.
MARQUES, M. B. S. Diversidade e Ecologia dos Macrofungos do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. Dissertação (Mestrado).
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. 2012.
MARQUES, M. F. O.; SILVA, D. R. C.; LUZIA, L. S. S.; PALHA, P. M. G.; CONCEIÇÃO, L. B. Fungos conidiais no Complexo de Serras da Jacobina:
riqueza de espécies e substratos. Cap. 6. p. 107-127. In: ANDRADE, M. J. G.; NOGUEIRA, E. M. S.; SANTOS, C. A. B. (Orgs.). Ecologia e
Biodiversidade do Semiárido Nordestino – Volume I – Botânica. Paulo Afonso: SABEH. 2016, 160 p.
MARTINS, J. E. C.; MELO, N. T.; HEINS-VACCARI, E. M. Atlas de Micologia Médica. Barueri: Manole. 2005, 170 p.
MELLO, S. C. M.; REIS, A.; SILVA, J. B. T. Manual de Curadores de Germoplasma – Micro-organismos: Fungos Filamentosos. Brasília: Embrapa
Recursos Genéticos e Biotecnologia. 2011. 25 p.
MORAES, A. M. L.; PAES, R. A.; HOLANDA, V. L. Micologia. Cap. 4, p. 399-496. In: MOLINARO, E. M.; CAPUTO, L. F. G.; AMENDOEIRA, M. R. R.
(Orgs.). Conceitos e Métodos para Formação de Profissionais em Laboratórios de Saúde. Volume 4. Rio de Janeiro: EPSJV. IOC. 2009. 290 p.
MUELLER, G. M.; BILLS, G. F.; FOSTER, M. S. (Eds.). Biodiversity of Fungi: Inventory and Monitoring Methods. Amsterdam: Elsevier Academic
Press. 2004. 777 p.
NARANJO-ORTIZ, M. A.; GABALDÓN, T. Fungal evolution: diversity, taxonomy and phylogeny of the Fungi. Biological Reviews, v. 94, p.
2.101-2.137, 2019.
PELCZAR, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia. Conceitos e Aplicações. Volume 1. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books. 1997.
524 p.
PUTZKE, J.; PUTZKE, M. T. L. Os Reinos dos Fungos. Volume 1. 3. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC. 2013, 665 p.
RAJCHENBERG, M. Los Políporos (Basidiomycetes) de los Bosques Andino Patagônicos de Argentina. Berlin: J. Cramer. 2006. 301 p.
RYVARDEN, L. Neotropical Polypores Part 1. Introduction, Ganodermataceae & Hymenochaetaceae. Synopsis Fungorum. v. 19, p. 1-229,
2004.
SCHOENLEIN-CRUSIUS, I. H.; MALOSSO, E. Diversity of aquatic hyphomycetes in the tropics. p. 61-81. In. GANGULI, B. N.; DESMUKH, S.K.
(Eds.). Fungi: Multifaceted Microbes. Nova Delhi: Anamaya Publishers. 2006.
SEIFERT, K.; MORGAN-JONES, G.; GAMS, W; KENDRICK, B. The Genera of Hyphomycetes. CBS Biodiversity Series n. 9. Utrecht: CBS-KNAW
Fungal Biodiversity Centre. 2011. 997 p.
SHEARER, C. A.; DESCALS, E.; KOHLMEYER, B.; KOHLMEYER, J.; MARVANOVÁ, L.; PADGETT, D.; PORTER, D.; RAJA, H. A.; SCHMIT, J. P.;
THORTON, H. A; VOGLYMAYR, H. Fungal biodiversity in aquatic habitats. Biodiversity Conservation, v. 16, p. 49-67, 2007.
SILVA, S. S. Fungos conidiais associados a substratos vegetais submersos em alguns corpos d'água no Bioma Caatinga. 101 f. Dissertação
(Mestrado em Botânica). Departamento de Ciências Biológicas. Universidade Estadual de Feira de Santana. Bahia. 2013.
SILVA, S. S.; IZABEL, T. S. S.; GUSMÃO, L. F. P. Fungos conidiais associados a substratos vegetais submersos em algumas áreas do bioma
Caatinga. Rodriguésia. v. 65, n. 2, p. 527-538, 2014.
SINGER, R.; ARAUJO, I.; IVORY, M. H. The Ectotrophically Mycorrhizal Fungi of the Neotropical Lowlands, Especially Central Amazonia.
Beihefte zur Nova Hedwigia. Berlin: J. Cramer. 1983. 339 p.
SRIDHAR, K. R.; KRAUSS, G.; BARLOCHER, E.; WENNRICH, R.; KRAUSS, G. J. Fungal diversity in heavy metal polluted waters in central
Germany. p. 119-129. In: HYDE, K. D.; HO, W. H.; POINTING, S. B. (Eds.). Aquatic Mycology Across the Millennium. Hong Kong: Fungal
Diversity. 2000.
STONE, J. K.; POLISHOOK, J. D.; WHITE JR., J. F. Endophytic Fungi. Cap. 12. p. 241-270. In: MUELLER, G. M.; BILLS, G. F.; FOSTER, M. S. (Eds.).
Biodiversity of Fungi: Inventory and Monitoring Methods. Boston: Elsevier Academic Press. 2004, 777 p.
STROHL, W. A.; ROSE, H.; FISHER, B. D. Microbiologia Ilustrada. Porto Alegre: Artmed. 2004. 531 p.
TEDERSOO, L.; SÁNCHEZ-RAMÍREZ, S.; KOLJALG, U.; BAHRAM, M.; DÖRING, M.; SCHIGEL, D.; MAY, T.; RYBERG, M.; ABARENKOV, K. High-
level classification of the Fungi and a tool for evolutionary ecological analyses. Fungal Diversity, v. 90, p. 135-159, 2018.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed. 2012, 934 p.
TRABULSI, L. R.; AKTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu. 2008, 760 p.
VITÓRIA, N. S.; SANTOS, M. A. L.; FORTES, N. G. S. Comunidade fúngica de Syagrus coronata (Mart.) Becc: Ascomycota anamórficos e
teleomórficos. Cap. 2. p. 35-45. In: ANDRADE, M. J. G.; NOGUEIRA, E. M. S.; SANTOS, C. A. B. (Orgs.). Ecologia e Biodiversidade do Semiárido
Nordestino – Volume I – Botânica. Paulo Afonso: SABEH. 2016, 160 p.
WATANABE, T. Pictorial Atlas of Soil and Seed Fungi. Morfologies of Cultured Fungi and Key to Species. 2. ed. New York: CRC Press. 2002,
486 p.

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
24

WEBSTER, J.; WEBER, R. Introduction to Fungi. 3. ed. Cambridge: Cambridge University Press. 2007.
WIJAYAWARDENE, N. N.; PAWLOWSKA, J.; LETCHER, P. M.; KIRK, P. M.; HUMBER, R. A.; SCHÜBLER, A.; WRZOSEK, M.; MUSZEWSKA, A.;
OKRASINSKA, A.; ISTEL, L.; GESIORSKA, A.; MUNGAI, P.; LATEEF, A. A.; RAJESHKUMAR, K. C.; SINGH, R. V.; RADEK, R.; WALTHER, G.;
WAGNER, L.; WALKER, C.; WIJESUNDARA. D. S. A.; PAPIZADEH, M.; DOLATABADI, S.; SHENOY, B. D.; TOKAREV, Y. S.; LUMYONG, S.; HYDE, K.
D. Notes for genera: basal clades of Fungi (including Aphelidiomycota, Basidiobolomycota, Blastocladiomycota, Calcarisporiellomycotra,
Caulochytridiomycota, Chytridiomycota, Entomophthoromycota, Glomeromycota, Kickxellomycota, Monoblepharomycota,
Mortierellomycota, Mucoromycota, Neocallimastigomycota, Olpidiomycota, Rozellomycota and Zoopagomycota). Fungal Diversity, v. 92, p.
43-129, 2018.

SITES
http://almic.org/  Asociación Latinoamericana de Micología (ALM).

http://atlasmicologia.blogspot.com.br/  Atlas de Micologia.

http://inct.florabrasil.net/  Herbário Virtual da Flora e dos Fungos.

http://pragawall.cenargen.embrapa.br/aiqweb/michtml/fgbanco01.asp  Fungos Relatados em Plantas no Brasil (EMBRAPA).

http://www.biocelfmrp.com.br/sites/default/files/atlas_de_micologia_2012_0.pdf  Atlas de Micologia (USP).

http://www.cbiot.ufrgs.br/metani/  Laboratório Biologia Celular e Molecular Fungos Filamentosos – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

http://www.ccb.ufsc.br/bot/micologia/  Laboratório de Micologia – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

http://www.controllab.com.br/pdf/atlas_micologia_colonias.pdf  Atlas de Micologia Médica – Colônias.

http://www.controllab.com.br/pdf/atlas_micologia_laminas.pdf  Atlas de Micologia Médica – Lâminas.

http://www.dac.uem.br/micologia/  Laboratório de Micologia Médica – Universidade Estadual de Maringá (UEM).

http://www.ufpe.br/ppgbf/  Programa de Pós Graduação em Biologia de Fungos – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
25

Agaricus campestris Amanita muscaria

Armillaria ostoyae Armillaria gallica

Candida albicans

Aspergillus fumigatus

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
26

Fonsecaea pedrosoi

Cryptococcus neoformans

Fusarium spp. Histoplasma capsulatum

Moniliophthora perniciosa Paracoccidioides brasiliensis

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos
27

Penicillium notatum Pycnoporus sanguineus

Sporothrix schenckii

Saccharomyces cerevisiae

Synchytrium endobioticum
Rhizopus stolonifer

UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Disciplina de Biologia dos Fungos

Você também pode gostar