Você está na página 1de 78

BIOLOGIA CELULAR

DE FUNGOS
Lucimar Kneipp
Laboratório de Taxonomia, Bioquímica
e Bioprospecção de Fungos (LTBBF)

IOC-FIOCRUZ
 Os fungos formam um grupo bastante heterogêneo
Estima-se em torno de 1,5 milhões de espécies de fungos

Os fungos constituem o segundo organismo em diversidade de espécie

Distribuição mundial: diferentes habitats

►Temperaturas elevadas (desertos)


►Altas concentrações de sais (oceanos)
►Baixas temperaturas (Antártica)
►Radiações ionizantes e cósmicas (viagens espaciais)
SAPROFITISMO

PARASITISMO SIMBIOSE

Como os fungos se nutrem?


SAPROFITISMO
Obtenção de nutrientes a partir de matéria orgânica morta

Fungo decompositor de madeira, que degrada celulose e lignina para obtenção de energia
SIMBIOSE
Associação na qual ambos os organismos são beneficiados - MUTUALISMO

Micorriza: associação entre o fungo e raiz de planta


Líquen: associação entre o fungo e alga ou cianobactérias
Benefício para: alga absorção de sais minerais e umidade.
fungo obtém substâncias orgânicas para sua nutrição.
.
.

Capacidade de sobreviver em diversos ambientes. Sensíveis a poluição do ar


bioindicadores de poluição
PARASITISMO
Obtenção de nutrientes a partir de outros organismos vivos.
Fungos: benefícios

Fungos: prejuízos
1,5 milhões de espécies de fungos
~150 causa doença em mamíferos
Infecções em pacientes transplantados

EUA

SP-Brasil
Célula eucariótica
Atividade celulares semelhantes a célula animal
Facilmente cultivável
Cresce rapidamente
Genoma conhecido
Participação em experimentos de transferência gênica
CÉLULAS FÚNGICAS: MORFOLOGIA

FUNGOS MACROSCÓPICOS FUNGOS MICROSCÓPIOS


FORMA VEGETATIVA OU SOMÁTICA
HIFA: filamento tubular de paredes paralelas. unidade estrutural dos fungos filamentosos
2 a 10 µm de diâmetro e até vários centímetros de comprimento

MICÉLIO: conjunto de hifas


FUNGOS FILAMENTOSOS

Formação de septo em Neurospora crassa

Zigomicetos

HIFA SEPTADA OU APOCíTICA

Septos: são projeções da parede celular que divide


transversalmente a hifa.

HIFA ASSEPTADA OU CENOCITICA


FORMA FILAMENTOSA LEVEDURA

DIMORFISMO
DIMORFISMO: habilidade que determinados fungos apresentam em mudar morfológica
e fisiologicamente em resposta a mudanças ambientais (PARASITISMO).
Nicho ecológico ≠ hospedeiro
DIMORFISMO FÚNGICO:mudança morfo-fisiológica induzida por:
Temperatura
Alteração de pH
Fatores nutricionais
Condições de aeração

→Sporothrix schenckii, Penicillium marneffei e Fonsecaea pedrosoi


TIPOS DE MICÉLIO
MICÉLIO VEGETATIVO OU NUTRITIVO: fixação e nutrição
REPRODUTIVO OU AÉREO: sustentação da estrutura reprodutiva

“IN VITRO”

NA NATUREZA
MICÉLIO REPRODUTIVO

CORPOS DE FRUTIFICAÇÃO

Conídios

Propágulo (Esporos/Conídios): unidade reprodutiva dos fungos


→ Dispersão e perpetuação da espécie
ESPOROS ASSEXUADOS E SEXUADOS
MORFOLOGIA REPRODUTIVA ASSEXUADA

Fungos podem originar diferentes tipos de esporos, tais como:

⇒BLASTOCONÍDIO: Brotamento ou gemulação


⇒ARTROCONÍDIO: Fragmentação somática
⇒CLAMIDOCONÍDIO: Entumescimento do ápice da hifa

ESPORULAÇÃO
MORFOLOGIA REPRODUTIVA ASSEXUADA
➨BLASTOCONÍDIOS
Leveduras: derivam por gemulação ou brotamento da célula-mãe.

Blastoconídios podem permanecer ligados à célula-mãe formando cadeias: pseudo-hifas

Formação Blástica
MORFOLOGIA REPRODUTIVA ASSEXUADA
➨ARTROCONÍDIOS
Células autônomas: cada fragmento se desenvolve em um novo indivíduo COCCIDIOIDOMICOSE

Coccidioides immitis

Formação Tálica

São encontratos nos fungos do gênero Geotrichum, em Coccidioides posadasii e em dermatófitos.


MORFOLOGIA REPRODUTIVA ASSEXUADA
➨CLAMIDOCONÍDIOS
⇒Células arredondadas de volume aumentado com parede duplas e espessas
⇒Células de resistência formadas em condições ambientais adversas
(escassez de nutrientes, água, temperatura elevada)

Ex: Candida albicans


Formas Sexuadas (Teleomorfas/perfeitas)
CLASSIFICAÇÃO FÚNGICA X
Formas Assexuadas (Anamorfas/ imperfeitas)
(Mitospórico)

REINO FUNGI
FILO Ascomycota

CLASSE Ascomycetes

ORDEM Saccharomycetales
Anamorfos

FAMÍLIA Saccharomycetaceae

GÊNERO Saccharomyces

ESPÉCIE S. cerevisiae
Indexação de nomes científicos de fungos
http://www.indexfungorum.org/names/names.asp

zigosporos ascosporos basidiosporos


DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS ENTRE E INTRA-ESPÉCIES

Fonsecaea
pedrosoi
DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS INTRA-ESPÉCIES
Candida spp
A MORFOLOGIA FÚNGICA ESTÁ RELACIONADA COM A VIRULÊNCIA
Dependente da forma fúngica :
 colonização, penetração e disseminação no tecido Candida albicans
 expressão de fatores de virulência
*

* Envolvida com virulência (Guimarães et al., 2011)


26°C 37°C
Micélio Levedura

/37˚C /37˚C

Dimorphism-Regulating histidine Kinase = DRK


Regula a expressão de genes específicos da fase de levedura
de Histoplasma: CBP1, yps-3...

Histidina quinase (DRK1) regula o dimorfismo fúngico e a expressão do gene de virulência de


B. dermatitidis e H. capsulatum.

Drk1- Drk1-

Spores of DRK1-silenced transformants from Blastomyces and Histoplasma strains were used to infect C57BL6 mice. Mice received 104
spores intratracheally. The wildtype strain, three independent DRK1-silenced transformants, and two control (CTRL) transformants.
AGREGAÇÃO/FORMAÇÃO DE BIOFILME

►Resistência aos antifúngicos


Biofime formado em modelo de cateter: Fluconazol + Zimoliase (β-1,3-glucanase)

Aumento da susceptibilidade ao antifúngico


LEVEDURA E HIFA INTERAGEM DIFERENTEMENTE COM O
SISTEMA IMUNE DO HOSPEDEIRO

LEVEDURA : Indução de resposta Th1 (mais efetiva)


HIFA: indução de resposta Th2 (menos efetiva)
FUNGOS APRESENTAM DIFERENÇAS ESTRUTURAIS
ENVOLTÓRIO OBRIGATÓRIO: PAREDE CELULAR FÚNGICA
CELULOSE
Constituição química: 80 a 90% polissacarídeos

ß- glucana
QUITINA

QUITINA QUITINA

Parede Celular

Parede celular
Glicoproteins

Quitina: papel estrutural e manutenção da integridade celular e rigidez da parede celular

A parede celular fúngica é dinâmica!!!


FUNGOS APRESENTAM DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO DA PAREDE CELULAR

Grande variação na composição química das células fúngicas; diferenças estruturais entre as
diferentes espécies, como também dentro da mesma espécie.

Ex1: Basidiomicetos apresentam principalmente:

β-(1,3)/(1,6) glucana-quitina, α-(1,3) glucana e

glicoproteínas

Ex2: Os zigomicetos apresentam além de

quitina também QUITOSANA na parede celular]


FUNGOS APRESENTAM DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO DA
PAREDE CELULAR ENTRE E INTRA-ESPÉCIES

Table 1: Common wall constituents found in each division of fungi (adapted from Gooday
in Gow & Gadd, 1995).
Division Fibrous Gel-like Polymer

Basidiomycota Chitin Xylomannoproteins


β -(1-3), β-(1-6) Glucan (1-3) Glucan

Ascomycota chitin Galactomannoproteins


β -(1-3), β-(1-6) Glucan α-(1-3) Glucan

Zygomycota Chitin Polyglucuronic acid


Chitosan Glucuronomannoproteins
Polyphosphate
Estrutura de quitina e diversidade em fungos
Neurospora crassa Coprinus cireneus Mucor mucedo
Presença de quitina durante a divisão
celular: brotamento

Quitina + Quitosana

Candida albicans Candida albicans


MUTANTES

Microfibrilas de quitina são covalentemente ligadas a β ,1-3 glucana

Quitina como alvo para antifúngico!?


ENVOLTÓRIO OBRIGATÓRIO: PAREDE CELULAR FÚNGICA

β-GLUCANA: Antígeno associado a infecção fúngica


Envolvimento com a modulação da resposta imune.

ß- glucana
ENVOLTÓRIO OBRIGATÓRIO: PAREDE CELULAR FÚNGICA

MANOPROTEÍNAS: Papel imunogênico e na virulência


CWP: proteínas da parede celular

ALS, agglutinin-like sequence


COMPONENTES DA PAREDE CELULAR:

PROTEÍ
PROTEÍNA Histonas: envolvida com sinalização célula-célula e modulação da resposta imune
DE NÚ
NÚCLEO →H2B proteína histona “like” de H. capsulatum

PROTEÍ
PROTEÍNA DE Proteínas do choque térmico (Hsps): regulação do ciclo celular, sinalização, proteção
MITOCÔNDRIA da célula contra apoptose →Hsp60 de H. capsulatum
Hsp 60 em P. brasiliensis

→Hsp150 em S. cerevisiae
→Hsp90, Hsp70, Hsp21 em C. albicans
Ecto-fosfatases: C. neoformans, C. albicans, P. boydii e outros.
fungos

Glucosilceramida (CMH): AÇÃO ANTIFÚNGICA

600
Valor Relativo

400

200

0
parede membrana

OH
H OH
R C H3
O Base de cadeia loga
O
H
H Estruturalmente diferente da célula animal
HO O C H3
OH OH
H H
NH C H3
fungos
Ácido graxo
O
Trata/o com anticorpo anti GAPDH

Glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase (GAPDH)

Proteínas da via glicolítica


COMPONENTES ESTRUTURAIS: PAREDE CELULAR
Determina a forma, rigidez e a integridade estrutural da célula
Protege contra injúrias mecânicas
Bloqueia o ingresso de moléculas tóxicas
Envolvimento no ciclo celular
Modulação da resposta imune
Envolvimento em interações fungo-célula hospedeira

Adesão à (na) célula hospedeira


Penetração
Proliferação (Dano ao hospedeiro)
COMPONENTES ESTRUTURAIS: PAREDE CELULAR
 Envolvimento com mecanismo de endocitose

Enzimas secretadas:
1)Proteolíticas
2)Glicolíticas
3)Lipolíticas

Apenas estruturas de tamanho reduzido são internalizadas


Capsule
COMPONENTES ESTRUTURAIS DA CÉLULA FÚNGICA

CÁPSULA Textura colônia MUCÓIDE

ESTRUTURA FACULTATIVA

Constituição química: mucopolissacarídica (GlucuronoXiloManana= GXM)

Cryptococcus neoformans
CRIPTOCOCOSE

CÁPSULA Agente etiológico: Cryptococcus spp.


Inibição da fagocitose Inibição da proliferação do linfócito

Fungo sem tratamento

Fungo + CPS (GXM)


COMPONENTES ESTRUTURAIS: CÁPSULA
Barreira anti-fagocítica
Inibe produção de citocinas pró-inflamatórias
Depleta complemento
Reduz a migração de leucócitos para os sítios de inflamação
Citotóxica

Xyl GlcA Xyl

Man Man Man

Xyl

Virulento Avirulento GXM


MELANIN
PIGMENTO MELANINA
ESTRUTURA FACULTATIVA
Produzido por fungos demáceos.

CROMOBLASTOMICOSE

MET com Fonsecaea pedrosoi mostrando que a melanina pode ser granular ou fibrilar e se formar
em vacúolos citoplasmáticos (melanossomos) e depois ser excretada para a parede celular.

Ex: Fonsecaea spp.


Controle célula tratada com triciclazol

Possível função: inibição da fagocitose T+ T-


Controle

piroquilona

Piroquilona: inibidor da síntese de DHN (1,8 dihidroxinaftaleno)-melanina.

(Mutantes Mel _ )
MELANINA

Presença da Melanina em C. neoformans inibe a fagocitose

FIG. 10. Index of phagocytosis by J774.16 cells of C. neoformans cells melanized with L-dopa
and nonmelanized cells. Bars represent the averages of the results from four experiments for each.
Error bars indicate standard deviations. *, P < 0.05 compared with melanized cells.
Frases et al., 2007
MEMBRANA CELULAR

 Modelo do mosaíco fluido:

Constituição química: dupla camada de fosfolipídeos, proteínas e glicoproteínas.

ergosterol

 Ausência do ergosterol: causa alterações na permeabilidade e fluidez da membrana


plasmática e inibição do crescimento fúngico ALVO DOS PRINCIPAIS ANTIFÚNGICOS
MEMBRANA CELULAR
CÉLULA FÚNGICA X CÉLULA ANIMAL = SIMILARIDADE ESTRUTURAL

Difícil tratamento= baixa toxicidade seletiva


ANTIFÚNGICOS:
Inibidores da síntese do ergosterol-DERIVADOS AZÓLICOS
Mecanismo de ação: Inibição da enzima 14-α-demetilase depleção do ergosterol da membrana celular

CETOCONAZOL

ITRACONAZOL
CITOPLASMA:
CITOPLASMA Diferenças ultraestruturais no Golgi

Golgi de fungos: morfologicamente simples quando comparado a de outros eucariontes.


Devido a simplicidade foram chamados como: Golgi “like” e dictiossomas por alguns autores
CITOPLASMA: MITOCÔNDRIA
Diferença estrutural: Fungo apresenta cristas achatadas
Outros eucariontes: cristas tubulares

O número de mitocôndrias é variável


B
m
m
→Saccharomyces cerevisiae: uma única mitocôndria gigante m
→Schizosaccharomyces pombe e Exophiala dermatitidis:
presença de múltiplas mitocôndrias (m)

m
m
Exophiala dermatitidis: presença de múltiplas mitocôndrias (m)
CITOPLASMA: CORPO APICAL- SPITZENKÖRPER

Estrutura fúngica (vesículas) associada ao crescimento

produzida no Golgi e transportada


A para extremidade da
B hifa.

Composta por proteínas, lipídios e outras moléculas orgânicas.

Spitzenkorper de Sclerotium rolfsii : acúmulo de pequenas vesículas


ligadas a membrana que possuem diferentes tamanhos e conteúdos.

A B

Notar o surgimento do Sptizenkorper na


membrana plasmática (seta) no momento
da formação da ramificação.

Hifa de Neurospora crassa com crescimento apical (A) e formação de ramificação sub-apical (B).
Fonte: http://sbsweb2.bio.ed.ac.uk/fungalcell/Media
CITOPLASMA: VACÚOLOS
Reserva de material energético = glicogênio
representa 10% do peso seco da estrutura fúngica.

Transmission Electron Micrograph of Candida albicans

Acumulam também lipídios, como fonte de reserva de carbono:

●Prevenção da desidratação dos esporos


●Proteção a temperaturas extremas
●Participação no metabolismo secundário
●Constituição da membrana
●Crescimento celular

PM = plasma membrane; M = mitochondria;

N = nucleus; V = vacuole; CW = cell wall

Similares aos lisossomos de mamíferos


CITOPLASMA: VESÍCULAS
Como GXM atravessa a parede celular?

cell wall

cytoplasm

capsule border
capsule
release

García-Rivera et al., 2004


Polissacarídeos capsulares

→ Sintetizados no citoplasma, transferidos para a superfície celular e secretados


CITOPLASMA:
CITOPLASM VESÍCULAS
TRANSPORTE VESICULAR
Exemplo: C. neoformans produz vesículas que
transportam GXM para a superfície
Vesículas detectadas também em outros fungos. Ex: P. brasiliensis
CITOPLASMA: POROS SEPTAIS
Septos: são projeções da parede celular que divide transversalmente a hifa

Pores

Septa

FUNÇÕES DO SEPTO
Suporte estrutural: auxilia na estabilização da longa estrutura tubular (hifa)
Preserva a integridade estrutural do fungo: bloqueia a continuidade do citoplasma
Auxilia na classificação fúngica: diferentes septos /poro são encontrados em fungos

POROS SEPTAIS: Os compartimentos não são completamente fechados


CITOPLASMA
SEPTOS PODEM APRESENTAR POROS

POROS SIMPLES: PORO SEPTAL CENTRAL

Poro septal central: permite a continuidade do citoplasma e passagem de organelas

→Encontrado em ascomicetos e fungos mitospóricos


CITOPLASMA
PORO SEPTAL CENTRAL: CORPÚSCULOS DE WORONIN

LESÃO DA PAREDE CELULAR

Corpúsculos de Woronin: pequenas estruturas


protéicas e esféricas que isolam lesões da célula
CW filamentosa e preservam a integridade estrutural do
micélio.

Encontrado em ascomicetos e alguns fungos


mitospóricos.

CW = Corpúsculos de Woronin
CITOPLASMA

SEPTO PODE APRESENTAR PORO: DOLIPORO

Parentossomo: capa membranosa que recobre a perfuração do septo

SEPTO DOLIPORO: poro em forma de barril que interconecta os compartimentos através


do citoplasma permitindo a sua continuidade, mas inibe a passagem das principais organelas.
Encontrado em basidiomicetos
CITOPLASMA: NÚCLEO

Em relação a célula animal, os fungos apresentam:


Tamanho do núcleo menor (1 – 5 µM de diâmetro)
Menor quantidade de DNA, com presença de algumas histonas
 Divisão mitótica: ocorre nos moldes clássicos.
→Diferença: divisão intranuclear

Leveduras apresentam um só núcleo Fungos filamentosos podem ser multinucleados


FUNGOS FILAMENTOSOS PODEM APRESENTAR HIDROFOBINAS
Proteínas hidrofóbicas de baixa massa molecular (≤20 kDa)
Facilita a dispersão do fungo no ar
Inibe a indução da resposta imune
Encontradas em ascomicetos e basidiomicetos
ILUSTRAÇ
ILUSTRAÇÃO: MÁ
MÁRIO SILVA

OBRIGADA!
lucimar@ioc.fiocruz.br

Você também pode gostar