Você está na página 1de 293

Fungi

grupo de organismos eucariotas, que


inclui micro-organismos tais como as
leveduras, os bolores, bem como os
mais familiares cogumelos

O reino Fungi é um grupo de organismos


eucariotas (ou eucariontes), que inclui
micro-organismos tais como as
leveduras, os bolores, bem como os
mais familiares cogumelos.
Fungi

Ocorrência: Início do Devónico – Recente


(ver texto)
PreЄ
ЄOSDCPTJKPN
g

No sentido horário, desde em cima à esquerda:


Amanita muscaria, um basidiomicete;
Sarcoscypha coccinea, um ascomicete; pão
coberto de bolor; um quitrídio; um conidióforo de
Aspergillus.

Classificação científica
Domínio: Eukaryota

(sem Opisthokonta
classif.)

Reino: Fungi
(L., 1753) R.T. Moore,
1980[1]

Subreinos/Filos/Subfilos[7]
Opisthosporidia
Aphelidea (Aphelidiomycota)[2]
Rozellidea (Rozellomycota)[3]
Microsporidia (Microsporidiomycota)[4]
Eumycota[5]
Blastocladiomycota
Chytridiomycota
Neocallimastigomycota
Amastigomycota[6]
Glomeromycota
Mucoromycota
Mucoromycotina
Mortierellomycotina
Zoopagomycota
Entomophthoromycotina
Kickxellomycotina
Zoopagomycotina
Dikarya
Entorrhizomycota
Ascomycota
Pezizomycotina
Saccharomycotina
Taphrinomycotina
Basidiomycota
Agaricomycotina
Pucciniomycotina
Ustilaginomycotina

Os fungos são classificados num reino


separado das plantas, animais e
bactérias. Uma grande diferença é o fato
de as células dos fungos terem paredes
celulares que contêm quitina e glucanos,
ao contrário das células vegetais, que
contêm celulose. Estas e outras
diferenças mostram que os fungos
formam um só grupo de organismos
relacionados entre si, denominado
Eumycota (fungos verdadeiros ou
Eumycetes), e que partilham um
ancestral comum (um grupo
monofilético). Este grupo de fungos é
distinto dos estruturalmente similares
Myxomycetes (agora classificados em
Myxogastria) e Oomycetes. A disciplina
da biologia dedicada ao estudo dos
fungos é a micologia, muitas vezes vista
como um ramo da botânica, mesmo
apesar de os estudos genéticos terem
mostrado que os fungos estão mais
próximos dos animais do que das
plantas.

Abundantes em todo mundo, a maioria


dos fungos é inconspícua devido ao
pequeno tamanho das sua estruturas, e
pelos seus modos de vida crípticos no
solo, na matéria morta, e como
simbiontes ou parasitas de plantas,
animais, e outros fungos. Podem tornar-
se notados quando frutificam, seja como
cogumelos ou como bolores. Os fungos
desempenham um papel essencial na
decomposição da matéria orgânica e
têm papéis fundamentais nas trocas e
ciclos de nutrientes. São desde há muito
tempo utilizados como uma fonte direta
de alimentação, como no caso dos
cogumelos e trufas, como agentes
levedantes no pão, e na fermentação de
vários produtos alimentares, como o
vinho, a cerveja, e o molho de soja.
Desde a década de 1940, os fungos são
usados na produção de antibióticos, e,
mais recentemente, várias enzimas
produzidas por fungos são usadas
industrialmente e em detergentes. São
também usados como agentes
biológicos no controlo de ervas daninhas
e pragas agrícolas. Muitas espécies
produzem compostos bioativos
chamados micotoxinas, como alcaloides
e policetídeos, que são tóxicos para
animais e humanos. As estruturas
frutíferas de algumas espécies contêm
compostos psicotrópicos, que são
consumidos recreativamente ou em
cerimónias espirituais tradicionais. Os
fungos podem decompor materiais
artificiais e construções, e tornar-se
patogénicos para animais e humanos. As
perdas nas colheitas devidas a doenças
causadas por fungos ou à deterioração
de alimentos podem ter um impacto
significativo no fornecimento de
alimentos e nas economias locais.

O reino dos fungos abrange uma enorme


diversidade e táxons, com ecologias,
estratégias de ciclos de vida e
morfologias variadas, que vão desde os
quitrídios aquáticos unicelulares aos
grandes cogumelos. Contudo, pouco se
sabe da verdadeira biodiversidade do
reino Fungi, que se estima incluir 1,5
milhões de espécies, com apenas cerca
de 5% destas formalmente classificadas.
Desde os trabalhos taxonómicos
pioneiros dos séculos XVII e XVIII
efetuados por Lineu, Christiaan Hendrik
Persoon, e Elias Magnus Fries, os fungos
são classificados segundo a sua
morfologia (i.e. caraterísticas como a
cor do esporo ou caraterísticas
microscópicas) ou segundo a sua
fisiologia. Os avanços na genética
molecular abriram o caminho à inclusão
da análise de ADN na taxonomia, o que
desafiou por vezes os antigos
agrupamentos baseados na morfologia e
outros traços. Estudos filogenéticos
publicados no último decénio têm
ajudado a modificar a classificação do
reino Fungi, o qual está dividido em um
sub-reino, sete filos e dez subfilos.
Etimologia
A palavra portuguesa fungo deriva do
termo latino fungus (cogumelo), usado
nos escritos de Horácio e Plínio, o
Velho.[8] Por seu lado, fungus é derivado
do grego sphongos/σφογγος ("esponja"),
que se refere às estruturas e morfologia
macroscópicas dos cogumelos e
bolores. O termo micologia, derivado do
grego mykes/μύκης (cogumelo) e logos/
λόγος (discurso),[9] para denotar o
estudo científico dos fungos, terá sido
usado pela primeira vez em 1836, pelo
naturalista inglês Miles Joseph Berkeley
na obra The English Flora of Sir James
Edward Smith, Vol. 5.[10]
Características
Antes da introdução dos métodos
moleculares de análise filogenética, os
taxonomistas consideravam que os
fungos eram membros do reino Plantae
devido a semelhanças nos seus modos
de vida: tanto os fungos como as plantas
são na sua maioria imóveis, e
apresentam semelhanças na morfologia
geral e no habitat em que se
desenvolvem. Tal como as plantas,
muitas vezes os fungos crescem no solo,
e no caso dos cogumelos formam
corpos frutíferos conspícuos, que por
vezes se assemelham a plantas como os
musgos. Os fungos são agora
considerados um reino separado,
distintos das plantas e animais, dos
quais parecem ter divergido há cerca de
1 bilhão de anos.[11][12] Algumas
caraterísticas morfológicas, bioquímicas,
e genéticas são partilhadas com outros
organismos, enquanto outras são
exclusivas dos fungos, separando-os
claramente dos outros reinos:

Caraterísticas partilhadas:

Com os demais eucariotas: como nos


restantes eucariotas, os núcleos das
células dos fungos estão limitados por
uma membrana e contêm
cromossomas que contêm ADN com
regiões não-codificantes chamadas
intrões e regiões codificantes
chamadas exões. Além disso, os
fungos possuem organelos
citoplasmáticos delimitados por
membrana tais como mitocôndrias,
membranas que contêm esterois, e
ribossomas do tipo 80S.[13] Têm um
conjunto caraterístico de carboidratos
e compostos armazenados solúveis,
incluindo polióis (como manitol),
dissacarídeos (como a trealose) e
polissacarídeos (como o glicogénio,
que também é encontrado em
animais[14]).
Com os animais: os fungos carecem
de cloroplastos e são organismos
heterotróficos, requerendo compostos
orgânicos preformados como fontes
de energia.[15]
Com as plantas: os fungos possuem
uma parede celular[16] e vacúolos.[17]
Reproduzem-se por meios sexuados e
assexuados, e tal como os grupos
basais de plantas (como os fetos e
musgos) produzem esporos. Tal como
os musgos e algas, os fungos têm
núcleos tipicamente haploides.[18]
Com os euglenoides e bactérias: os
fungos mais desenvolvidos, os
euglenoides e algumas bactérias,
produzem o aminoácido L-lisina em
passos específicos de biossíntese, a
via do alfa-aminoadipato.[19][20]
As células da maioria dos fungos
crescem como estruturas tubulares,
alongadas e filamentosas designadas
hifas. Estas podem conter múltiplos
núcleos e crescer a partir das suas
extremidades. Cada extremidade
contém um conjunto de vesículas -
estruturas celulares compostas por
proteínas, lípidos e outras moléculas
orgânicas - chamado Spitzenkörper.[21]
Tanto fungos como Oomycetes
crescem como células hifais
filamentosas.[22] Em contraste,
organismos de aspecto semelhante,
como as algas verdes filamentosas,
crescem por divisão celular repetida
ao longo de uma cadeia de células.[14]
Em comum com algumas espécies de
plantas e animais, mais de 60 espécies
de fungos apresentam
bioluminescência.[23]
Alguns chegam a possuir uma cor
esverdeada, outros esbranquiçada.

Caraterísticas únicas:

Algumas espécies crescem como


leveduras unicelulares que se
reproduzem por gemulação ou por
fissão binária. Os fungos dimórficos
podem alternar entre uma fase de
levedura e uma fase com hifas, em
função das condições ambientais.[24]
A parede celular dos fungos é
composta por glicanos e quitina;
enquanto os primeiros são também
encontrados em plantas e a última no
exosqueleto dos artrópodes,[25][26] os
fungos são os únicos organismos que
combinam estas duas moléculas
estruturais na sua parede celular. Ao
contrário das plantas e dos
Oomycetes, as paredes celulares dos
fungos não contêm celulose.[27]

Omphalotus nidiformis, um cogumelo bioluminescente.


A maioria dos fungos carece de um
sistema eficiente para o transporte de
água e nutrientes a longa distância,
como o xilema e o floema de muitas
plantas. Para ultrapassar estas
limitações, alguns fungos, como os do
género Armillaria, formam rizomorfos[28]
que são morfológica e funcionalmente
semelhantes às raízes das plantas. Outra
característica partilhada com as plantas
consiste numa via bioquímica para a
produção de terpenos que usa ácido
mevalónico e pirofosfato como
precursores.[29] Porém, as plantas têm
uma via bioquímica para a produção de
terpenos nos seus cloroplastos, uma
estrutura que os fungos não possuem.[30]
Os fungos produzem vários metabolitos
secundários que são estruturalmente
semelhantes ou idênticos aos
produzidos pelas plantas.[29] Muitas das
enzimas de plantas e fungos que
produzem estes compostos diferem
entre si na sequência de aminoácidos e
outras características, o que indica
origens e evolução separadas destas
enzimas nos fungos e plantas.[29][31]

Diversidade

Orelha-de-pau (Polyporus sanguineus).


Os fungos têm uma distribuição mundial,
e desenvolvem-se numa grande
variedade de habitats, incluindo
ambientes extremos como desertos,
áreas com elevadas concentrações de
sais[32] ou radiações ionizantes,[33] bem
como em sedimentos de mar
profundo.[34] Alguns podem sobreviver às
intensas radiações ultravioleta e
cósmica encontradas durante as viagens
espaciais.[35]

A maioria desenvolve-se em ambientes


terrestres, embora várias espécies vivam
parcial ou totalmente em ambientes
aquáticos, como o fungo quitrídio
Batrachochytrium dendrobatidis, um
parasita responsável pelo declínio global
das populações de anfíbios. Este
organismo passa parte do seu ciclo de
vida na forma de um zoósporo móvel, o
que lhe permite propulsar-se através da
água e entrar no seu hóspede anfíbio.[36]
Outros exemplos de fungos aquáticos
incluem aqueles que vivem em zonas
hidrotermais dos oceanos.[37]

Estão descritas formalmente pelos


taxonomistas cerca de 100 000 espécies
de fungos,[38] mas a biodiversidade
global do reino dos fungos não é
totalmente compreendida.[39] Com base
em observações do quociente entre o
número de espécies de fungos e o
número de espécies de plantas em
ambientes selecionados, estima-se que o
reino dos fungos contenha cerca de 1,5
milhões de espécies.[40] Em termos
históricos, em micologia, as espécies
têm sido distinguidas por vários
métodos e conceitos. A classificação
baseada nas caraterísticas
morfológicas, como o tamanho e forma
dos esporos ou das estruturas frutíferas,
tem dominado tradicionalmente a
taxonomia dos fungos.[41] As espécies
podem também ser distinguidas pelas
suas caraterísticas bioquímicas e
fisiológicas, tais como a sua capacidade
para metabolizar certos compostos
bioquímicos, ou a sua reação a testes
químicos. O conceito biológico de
espécie discrimina as espécies com
base na sua capacidade de
acasalamento. A aplicação de
ferramentas moleculares, como a
sequenciação de ADN e a análise
filogenética, no estudo da diversidade
melhorou significativamente a resolução
e aumentou a robustez das estimativas
da diversidade genética nos vários
grupos taxonómicos.[42]
Morfologia

Estruturas microscópicas

Micrografia de Penicillium spp. (1-hifa, 2-conidióforo, 3-fiálide, 4-conídios, 5-septos)

A maioria dos fungos desenvolve-se


como hifas, que são estruturas
filamentosas, cilíndricas, com dois a 10
µm de diâmetro e até vários centímetros
de comprimento.

As hifas crescem nas suas extremidades


(ápices); novas hifas formam-se
tipicamente por meio da emergência de
novas extremidades ao longo da hifa
existente num processo designado
“ramificação”, ou ocasionalmente por
bifurcação de extremidades de uma hifa
em crescimento, dando origem a duas
hifas com crescimento paralelo.[43] A
combinação do crescimento apical com
a ramificação/bifurcação conduz ao
desenvolvimento de um micélio, uma
rede interconectada de hifas.[24] As hifas
podem ser septadas ou cenocíticas: as
hifas septadas são divididas em
compartimentos separados por paredes
transversais (paredes celulares internas,
chamadas septos, que se formam
perpendicularmente à parede celular,
dando à hifa a sua forma) e são
uninucleares, ou seja, cada
compartimento possui um único núcleo;
as hifas cenocíticas não são
compartimentadas.[44] Os septos têm
poros que permitem a passagem de
citoplasma, organelos, e por vezes
núcleos; um exemplo é o septo doliporo
dos fungos do filo Basidiomycota.[45] As
hifas cenocíticas são essencialmente
supercélulas multinucleadas.[46]

Muitas espécies desenvolveram


estruturas hifais especializadas na
absorção de nutrientes dos hospedeiros
vivos; dois exemplos são os haustórios
nas espécies parasitas de plantas da
maioria dos filos de fungos, e os
arbúsculos de vários fungos
micorrízicos, que penetram nas células
do hospedeiro para consumir
nutrientes.[47]

Embora os fungos sejam opistocontes –


um agrupamento de organismos
evolutivamente aparentados,
caraterizados em termos gerais por
possuírem um único flagelo posterior –
todos os filos, exceto o dos quitrídios,
perderam os seus flagelos
posteriores.[48] Os fungos são incomuns
entre os eucariotas por terem uma
parede celular que, além dos glicanos
(p.e. β-1,3-glicano) e outros
componentes típicos, contém também o
biopolímero quitina.[49]

Estruturas macroscópicas

Armillaria ostoyae.

Os micélios dos fungos podem tornar-se


visíveis a olho nu em várias superfícies e
substratos, tais como paredes úmidas e
comida deteriorada, sendo vulgarmente
chamados bolores ou mofos. Os
micélios desenvolvidos em meio de ágar
sólido em placas de Petri de laboratório
são usualmente designados colónias.
Estas colónias podem apresentar formas
e cores de crescimento (devido aos
esporos ou a pigmentação) que podem
ser usadas como caraterísticas de
diagnóstico na identificação de espécies
ou grupos.[50] Algumas colónias
individuais de fungos podem atingir
dimensões e idades extraordinárias,
como é o caso de uma colónia clonal de
Armillaria ostoyae, que se estende por
mais de 900 ha, com uma idade
estimada em cerca de 9 000 anos.[51]

O apotécio – uma estrutura


especializada importante na reprodução
sexuada de Ascomycetes – é um corpo
frutífero em forma de taça que contém o
himénio, uma camada de tecido
contendo as células portadoras de
esporos.[52] Os corpos frutíferos dos
basidiomicetes e de alguns ascomicetes
podem, por vezes, atingir grandes
dimensões, e muitos são bem
conhecidos como cogumelos.

Crescimento e fisiologia
O crescimento dos fungos como hifas
em substratos sólidos ou como células
singulares em ambientes aquáticos, está
adaptado para a extração eficiente de
nutrientes, pois estas formas de
crescimento têm uma razão entre a área
superficial e o volume bastante alta.[53]
As hifas estão especificamente
adaptadas ao crescimento sobre
superfícies sólidas e à invasão de
substratos e tecidos.[54] Podem exercer
grandes forças mecânicas penetrativas;
por exemplo, o patógeno vegetal
Magnaporthe grisea forma uma estrutura
chamada apressório que evoluiu de
forma a perfurar tecidos vegetais.[55] A
pressão gerada pelo apressório, dirigida
contra a epiderme da planta, pode
exceder os 8 MPa (80 bar).[55] O fungo
filamentoso Paecilomyces lilacinus, usa
uma estrutura semelhante para penetrar
os ovos de nemátodos.[56]
Bolor cobrindo um pêssego em decomposição. As imagens foram obtidas a intervalos de aproximadamente 12 horas
ao longo de seis dias.

A pressão mecânica exercida pelo


apressório é gerada a partir de
processos fisiológicos que aumentam o
turgor intracelular ao produzirem
osmólitos como o glicerol.[57]
Adaptações morfológicas como estas
são complementadas por enzimas
hidrolíticas segregadas para o ambiente
para a digestão de grandes moléculas
orgânicas – como polissacarídeos,
proteínas, lípidos, e outros substratos
orgânicos – em moléculas menores que
podem então ser absorvidas como
nutrientes.[58][59][60] A vasta maioria dos
fungos filamentosos cresce de um modo
polar – i.e., por extensão numa direção –
por alongamento no ápice da hifa.[61]
Formas alternativas de crescimento dos
fungos incluem a extensão intercalar (i.e.
por expansão longitudinal de
compartimentos hifais que estão abaixo
do ápice), como é o caso em alguns
fungos endófitos,[62] ou o crescimento
por expansão do volume durante o
desenvolvimento dos estipes dos
cogumelos e doutros grandes órgãos.[63]
O crescimento dos fungos como
estruturas multicelulares consistindo de
células somáticas e reprodutoras – uma
característica que evoluiu de modo
independente nos animais e plantas[64] -
tem várias funções, incluindo o
desenvolvimento de corpos frutíferos
para a disseminação dos esporos
sexuais (ver acima) e de biofilmes para a
colonização de substratos e
comunicação intercelular.[65]

Tradicionalmente, os fungos são


considerados heterotróficos, organismos
que dependem exclusivamente do
carbono fixado por outros organismos
para o seu metabolismo. Os fungos
desenvolveram um grau elevado de
versatilidade metabólica, o que lhes
permite utilizar uma variedade de
substratos orgânicos para o seu
crescimento, incluindo compostos
simples como nitrato, amónia, acetato,
ou etanol.[66][67] Demonstrou-se para
algumas espécies que o pigmento
melanina pode ter um papel na extração
de energia da radiação ionizante, como a
radiação gama; porém, esta forma de
crescimento radiotrófico foi descrita
apenas em algumas poucas espécies, os
efeitos nas velocidades de crescimento
são pequenos, e os processos biofísicos
e bioquímicos subjacentes são
desconhecidos.[33] Os autores
especulam que este processo pode ter
semelhança com a fixação do dióxido de
carbono via luz visível, mas utilizando
radiação ionizante como a fonte de
energia.[68]

Reprodução

Polyporus squamosus.

A reprodução dos fungos é complexa,


refletindo as diferenças de modos de
vida e da constituição genética
existentes neste reino.[69] Estima-se que
um terço de todos os fungos pode
reproduzir-se usando mais do que um
modo de propagação; por exemplo, a
reprodução pode ocorrer em dois
estágios bem diferenciados no ciclo de
vida de uma espécie, o teleomorfo e o
anamorfo.[70] As condições ambientais
desencadeiam estados de
desenvolvimento geneticamente
determinados que conduzem à criação
de estruturas especializadas para a
reprodução sexuada ou assexuada.
Estas estruturas auxiliam a reprodução
ao dispersarem eficientemente esporos
ou propágulos contendo esporos.
Reprodução assexuada

A reprodução assexuada por meio de


esporos vegetativos (conídios) ou
através da fragmentação do micélio é
comum; ela mantém populações clonais
adaptadas a um nicho ecológico
específico e permite uma dispersão mais
rápida do que a reprodução sexuada.[71]
Os fungi imperfecti ou Deuteromycota
(fungos que não apresentam estágio
sexuado) incluem todas as espécies que
não possuem um ciclo sexual
observável.[72]
Reprodução sexuada

A reprodução sexuada com meiose


existe em todos os filos de fungos,
exceto Glomeromycota.[73] Difere da
reprodução sexuada de animais e
plantas. Existem também diferenças
entre grupos de fungos, as quais podem
ser usadas para discriminar espécies em
função de diferenças morfológicas nas
estruturas sexuais e das estratégias de
reprodução.[74][75] Experiências de
acasalamento entre isolados de fungos
podem identificar espécies com base no
conceito biológico de espécie.[75] Os
principais agrupamentos de fungos
foram inicialmente delineados com base
na morfologia das suas estruturas
sexuais e esporos; por exemplo, as
estruturas portadoras de esporos, ascos
e basídios, podem ser usadas na
identificação de ascomicetes e
basidiomicetes, respetivamente.
Algumas espécies permitem o
acasalamento apenas entre indivíduos
de tipo reprodutor oposto, enquanto
noutras podem acasalar e reproduzir-se
sexuadamente com qualquer outro
indivíduo ou com eles mesmos. As
primeiras dizem-se heterotálicas e as
segundas homotálicas.[76]

A maioria dos fungos tem um estágio


haploide e um estágio diploide nos seus
ciclos de vida. Nos fungos de
reprodução sexuada, os indivíduos
compatíveis podem combinar-se
fundindo as suas hifas numa rede
interconetada; este processo,
anastomose, é requerido para o início do
ciclo sexual. Os ascomicetes e os
basidiomicetes passam por um estágio
dicariótico, no qual os núcleos herdados
dos dois pais não se combinam
imediatamente após a fusão celular,
antes permanecendo separados nas
células hifais (ver heterocariose).[77]
Ascos de Morchella elata com oito esporos, vistos com microscópio de contraste de fase.

Nos ascomicetes, as hifas dicarióticas


do himénio (a camada de tecido
portador de esporos) formam um gancho
caraterístico no septo hifal. Durante a
divisão celular, a formação do gancho
assegura a correta distribuição dos
núcleos recém-divididos nos
compartimentos hifais apical e basal.
Forma-se então um asco, no qual ocorre
cariogamia (fusão dos núcleos). Os
ascos estão contidos num ascocarpo, ou
corpo frutífero. A cariogamia nos ascos
é imediatamente seguida de meiose e
pela produção de ascósporos. Após a
dispersão, os ascósporos podem
germinar e formar um novo micélio
haploide.[78]

A reprodução sexuada dos


basidiomicetes é semelhante à dos
ascomicetes. Hifas haploides
compatíveis fundem-se para dar origem
a um micélio dicariótico. Porém, a fase
dicariótica é mais extensa nos
basidiomicetes, estando muitas vezes
presente também no micélio em
crescimento vegetativo. Uma estrutura
anatómica especializada, chamada
fíbula, forma-se em cada septo hifal. Tal
como com o gancho estruturalmente
similar dos ascomicetes, a fíbula dos
basidiomicetes é requerida para a
transferência controlada de núcleos
durante a divisão celular, para manter um
estágio dicariótico com dois núcleos
geneticamente diferentes em cada
compartimento hifal.[79] Forma-se um
basidiocarpo, no qual estruturas em
forma de bastão chamadas basídios
geram basidiósporos haploides após
cariogamia e meiose.[80] Os
basidiocarpos mais vulgarmente
conhecidos são os cogumelos, mas
também podem assumir outras formas
(ver secção Morfologia).
Nos Glomeromycetes (antes
Zygomycetes), as hifas haploides de
dois indivíduos fundem-se, formando um
gametângio, uma estrutura celular
especializada que se torna uma célula
produtora de gâmetas férteis. O
gametângio evolui para um zigósporo,
um esporo com parede espessa
formado pela união de gâmetas. Quando
o zigósporo germina, sofre meiose,
gerando novas hifas haploides, as quais
podem então formar esporangiósporos
assexuados. Estes esporangiósporos
permitem ao fungo dispersar-se
rapidamente e germinar como micélios
haploides geneticamente idênticos.[81]
Dispersão de esporos

O fungo ninho-de-pássaro Cyathus stercoreus.

Tanto os esporos assexuados como os


sexuados (esporangiósporos) são
frequentemente dispersos por ejeção
forçada desde as suas estruturas
reprodutoras. Esta ejeção garante a
saída dos esporos das estruturas
reprodutoras bem como a deslocação
através do ar por grandes distâncias.
Mecanismos fisiológicos e mecânicos
especializados, bem como as estruturas
superficiais dos esporos (como as
hidrofobinas), permitem a ejeção
eficiente do esporo.[82] Por exemplo, a
estrutura das células portadoras de
esporos de algumas espécies de
ascomicetes é tal, que a acumulação de
substâncias que afetam o volume celular
e o equilíbrio de fluidos, permite a
descarga explosiva dos esporos no ar.[83]
A descarga forçada de esporos
individuais, designados «balistósporos»,
envolve a formação de uma pequena
gota de água (gota de Buller), que por
contacto com o esporo leva à sua
libertação com uma aceleração inicial
superior a 10 000g;[84] o resultado é o
esporo ser ejetado a 0,01 – 0,02 cm,
distância suficiente para que caia através
das lamelas, ou poros, para o ar
abaixo.[85] Outros fungos, como os do
género Lycoperdon, dependem de
mecanismos alternativos para a
libertação dos esporos, como forças
mecânicas exteriores. O fungo ninho-de-
pássaro usa a força das gotas de água
em queda para libertar os esporos dos
corpos frutíferos em forma de taça.[86]
Outra estratégia é observada em
Phallaceae, um grupo de fungos com
cores vivas e odor pútrido, que atraem
insetos para dispersarem os seus
esporos.[87]
Outros processos sexuados

Amanita muscaria.

Além da reprodução sexuada normal


com meiose, certos fungos, como os
dos géneros Penicillium e Aspergillus,
podem trocar material genético por
processos parassexuais, iniciados pela
anastomose entre as hifas e
plasmogamia das células dos fungos.[88]
A frequência e importância relativa dos
eventos parassexuais não são claras, e
podem ser menores que as dos outros
processos sexuados. Sabe-se que tem
um papel na hibridização intra-
específica.[89] e é provavelmente
requerida para a hibridização entre
espécies, a qual foi associada com os
principais eventos na evolução dos
fungos.[90]

Evolução
Em contraste com os dados conhecidos
sobre a história evolutiva das plantas e
animais, o registo fóssil antigo dos
fungos é muito escasso. Entre os fatores
que provavelmente contribuem para a
sub-representação das espécies de
fungos no registo fóssil incluem-se a
natureza dos esporocarpos, que são
tecidos moles, carnosos, e facilmente
degradáveis, bem como as dimensões
microscópicas da maioria das estruturas
fúngicas, as quais não são, portanto,
muito evidentes. Os fósseis de fungos
são difíceis de distinguir daqueles de
outros micróbios, e são mais facilmente
identificáveis quando se assemelham a
fungos atualmente existentes.[91] Muitas
vezes recuperadas de um hospedeiro
vegetal ou animal permineralizado, estas
amostras são tipicamente estudadas
usando preparações em lâmina delgada
que podem ser examinadas com o
microscópio ótico ou por microscópio
eletrónico de transmissão.[92] Os fósseis
de compressão são estudados por
dissolução da matriz circundante com
ácido e usando os meios de microscopia
já indicados para examinar os detalhes
da sua superfície.[93]

Os mais antigos fósseis que apresentam


caraterísticas típicas dos fungos datam
do éon Proterozoico, há cerca de 1 430
milhões de anos; estes organismos
bênticos multicelulares possuíam
estruturas filamentosas com septos, e
eram capazes de anastomose.[94]
Estudos mais recentes (2009), estimam
o aparecimento de organismos fúngicos
há aproximadamente 760 – 1060
milhões de anos com base em
comparações das taxa de evolução em
grupos aparentados.[95] Durante grande
parte da era paleozoica (há 542 – 251
milhões de anos), os fungos parecem ter
sido aquáticos e consistiriam de
organismos semelhantes aos atuais
quitrídios, com esporos flagelados. [96] A
adaptação evolutiva a um modo de vida
terrestre necessitou uma diversificação
das estratégias ecológicas para a
obtenção de nutrientes, incluindo o
parasitismo, o saprobismo, e o
desenvolvimento de relações
mutualistas como as micorrizas e a
liquenização.[97] Estudos recentes (2009)
sugerem que o estado ecológico
ancestral dos Ascomycota era o
saprobismo e que eventos
independentes de liquenização
ocorreram múltiplas vezes.[98]

Os fungos colonizaram a terra


provavelmente durante o Câmbrico (há
542 – 488 milhões de anos), muito antes
das plantas terrestres.[99] Hifas
fossilizadas e esporos recuperados do
Ordovícico de Wisconsin (460 milhões de
anos) assemelham-se a Glomerales
atuais, e existiram numa altura em que a
flora terrestre provavelmente consistia
apenas de plantas avasculares
semelhantes às briófitas.[100]
Prototaxites, que era provavelmente um
fungo ou um líquen, terá sido o
organismo mais alto do final do Silúrico.
Os fósseis de fungos apenas se tornam
comuns e incontroversos no início do
Devónico (há 416 – 359 milhões de
anos), sendo abundantes no cherte de
Rhynie, sobretudo Zygomycota e
Chytridiomycota.[99][101][102] Por esta
mesma altura, há cerca de 400 milhões
de anos, os Ascomycota e os
Basidiomycota divergiram,[103] e todas as
classes de fungos modernos estavam
presentes no final do Carbónico
(Pennsylvaniano, há 318 – 299 milhões
de anos).[104] A evidência mais antiga de
fungo terrestre pode ser um pequeno
microfóssil com 635 milhões de anos,
encontrado em uma caverna no sul da
China.[105]

Fósseis semelhantes a líquenes foram


encontrados na formação Doushantuo
no sul da China, datados de há 635 a 551
milhões de anos.[106] Os líquenes eram
um componente dos primeiros
ecossistemas terrestres, e a idade
estimada do mais antigo fóssil de líquen
terrestre é 400 milhões de anos;[107] esta
data corresponde à idade do mais antigo
esporocarpo fóssil conhecido, uma
espécie de Paleopyrenomycites
encontrada no cherte de Rhynie.[108] O
mais antigo fóssil com caraterísticas
microscópicas semelhantes aos atuais
basidiomicetes é Palaeoancistrus,
encontrado permineralizado com um feto
do Pennsylvaniano.[109] Raros no registo
fóssil são os Homobasidiomycetes (um
táxon aproximadamente equivalente às
espécies produtoras de cogumelos de
Agaricomycetes). Dois espécimes
preservados em âmbar constituem
evidência de que os mais antigos fungos
produtores de cogumelos que se
conhecem (a espécie extinta
Archaeomarasmius legletti) surgiram
durante o Cretáceo Médio, há 90 milhões
de anos.[110][111]

Algum tempo após a extinção permo-


triássica (há 251 milhões de anos),
ocorreu um pico de abundância de
fungos (originalmente entendido como
uma abundância extraordinária de
esporos de fungos nos sedimentos),
sugerindo que os fungos eram a forma
de vida dominante deste período,
representando quase 100% do registo
fóssil disponível para o mesmo.[112]
Contudo, a proporção relativa de esporos
fúngicos relativamente aos esporos
formados por espécies de algas, é difícil
de avaliar,[113] o pico não apareceu em
todo o mundo,[114][115] e em muitos
locais não diminuiu no limite permo-
triássico.[116]
Taxonomia
Embora tradicionalmente incluídos em
muitos programas e manuais de
botânica, pensa-se agora que os fungos
estão mais próximos dos animais do que
das plantas e são colocados juntamente
com os animais no grupo monofilético
dos opistocontes.[117] Análises feitas
usando a filogenética molecular
suportam a origem monofilética dos
fungos.[42] A taxonomia dos fungos
encontra-se num estado de fluxo
constante, especialmente devido a
pesquisas recentes baseadas em
comparações de ADN (ácido
desoxirribonucleico). Estas análises
filogenéticas atuais revogam
frequentemente classificações baseadas
em métodos mais antigos e menos
discriminatórios, baseados em traços
morfológicos e conceitos biológicos de
espécie, obtidos de acasalamentos
experimentais.[118]

Não existe um sistema único de


aceitação geral para os níveis
taxonómicos mais elevados e ocorrem
frequentes mudanças de nomes em
todos os patamares acima de espécie.
Existem actualmente esforços entre os
investigadores para estabelecer e
encorajar o uso de uma nomenclatura
unificada e mais consistente.[42][119] As
espécies de fungos podem também ter
múltiplos nomes científicos dependendo
do seu ciclo de vida e modo de
reprodução (sexuada ou assexuada). Os
sítios da internet como Index Fungorum e
ITIS listam nomes atuais das espécies
de fungos (com referências cruzadas
para os sinónimos mais antigos).

A classificação do reino Fungi de 2007 é


o resultado de um trabalho de
investigação colaborativa em grande
escala envolvendo dezenas de
micologistas e outros cientistas que
trabalham sobre a taxonomia dos
fungos.[42] Esta classificação reconhece
oito filos, dois dos quais - Ascomycota e
Basidiomycota – estão contidos num
ramo que representa o sub-reino Dikarya.
O cladograma à direita representa os
principais táxons de fungos e a sua
relação com os organismos
opistocontes e unicontes. Os
comprimentos dos ramos desta árvore
não são proporcionais às distâncias
evolutivas.[120][121][122]
   Rozellomycota
     
       Microsporidiomycota

Fungi 

   Aphelidiomycota

   Chytridiomycota
   

   Neocallimastigomy

   Bla

Grupos taxonómicos

Os filos principais (por vezes chamados


divisões) dos fungos foram
classificados sobretudo com base nas
características das suas estruturas
reprodutoras. Correntemente, são
propostos sete filos: Microsporidia,
Chytridiomycota, Blastocladiomycota,
Neocallimastigomycota,
Glomeromycota, Ascomycota, e
Basidiomycota.[42]

Micorriza arbuscular vista ao microscópio. Células corticais da raiz de linho contendo arbúsculos emparelhados.

A análise filogenética demonstrou que os


Microsporidia, parasitas unicelulares de
animais e protistas, são fungos
endobióticos altamente derivados (vivem
nos tecidos de outra espécie) e bastante
recentes.[96][123] Um estudo de 2006
conclui que os Microsporidia constituem
um grupo irmão dos fungos verdadeiros,
isto é, cada um deles é o parente
evolutivo mais próximo do outro.[124]
Hibbett e colegas sugerem que esta
análise não colide com a sua
classificação de Fungi, e embora
Microsporidia tenha sido elevado ao
estatuto de filo, reconhece-se que é
necessária análise suplementar para
clarificar as relações evolutivas no seio
deste grupo.[42]

Os Chytridiomycota são vulgarmente


conhecidos como quitrídios e têm uma
distribuição mundial. Produzem
zoósporos capazes de movimento ativo
através de fases aquosas, com um único
flagelo, o que levou os taxonomistas
antigos a classificá-los como protistas.
As filogenias moleculares, inferidas de
sequências de ARN ribossómico em
ribossomas, sugerem que os quitrídios
são um grupo basal divergente dos
outros filos de fungos, consistindo de
quatro clados principais com evidências
sugestivas de parafilia ou possivelmente
polifilia.[125]

Os Blastocladiomycota eram antes


considerados um clado taxonómico dos
Chytridiomycota. Contudo, dados
moleculares recentes e caraterísticas
ultraestruturais, colocam-nos como um
clado irmão de Zygomycota,
Glomeromycota, e Dikarya (Ascomycota
e Basidiomycota). São saprófitas,
alimentando-se de matéria orgânica em
decomposição, e são parasitas de todos
os grupos eucariotas. Ao contrário dos
seus parentes mais próximos, os
quitrídios, que apresentam sobretudo
meiose zigótica, os blastocladiomicetes
apresentam meiose espórica.[96]

Os Neocallimastigomycota estavam
antes colocados no filo Chytridomycota.
Os membros deste pequeno filo são
organismos anaeróbicos, vivendo no
sistema digestivo de grandes mamíferos
herbívoros e possivelmente em outros
ambientes terrestres e aquáticos. Não
têm mitocôndrias mas contêm
hidrogenossomas de origem
mitocondrial. Como os quitrídios, os
neocallimastigomicetes formam
zoósporos que são posteriormente
uniflagelados ou poliflagelados.[42]

Os membros de Glomeromycota formam


micorrizas arbusculares, uma forma de
simbiose na qual hifas fúngicas invadem
células das raízes de plantas e ambas as
espécies beneficiam do aumento
resultante no fornecimento de nutrientes.
Todas as espécies conhecidas de
Glomeromycota reproduzem-se
assexuadamente.[73] A associação
simbiótica entre Glomeromycota e as
plantas é antiga, existindo provas da sua
existência há 400 milhões de anos.[126]
Anteriormente parte de Zygomycota,
Glomeromycota foi elevado ao estatuto
de filo em 2001 e actualmente substitui o
filo Zygomycota.[127] Fungos antes
classificados em Zygomycota estão
agora a ser reclassificados em
Glomeromycota, ou nos subfilos incertae
sedis Mucoromycotina,
Kickxellomycotina, Zoopagomycotina e
Entomophthoromycotina.[42] Alguns
exemplos bem conhecidos de fungos
anteriormente incluídos em Zygomycota
incluem o bolor preto do pão (Rhizopus
stolonifer), e espécies do género
Pilobolus, capazes de ejectar esporos a
vários metros de altura através do ar.[128]
Entre os géneros medicamente
relevantes incluem-se Mucor,
Rhizomucor, e Rhizopus.

Diagrama de um apotécio (a estrutura reprodutora em forma de taça típica de Ascomycetes) mostrando tecidos
estéreis além de ascos maduros e em desenvolvimento.

Os Ascomycota, vulgarmente conhecidos


como fungos de saco ou ascomicetes,
constituem o maior grupo taxonómico
entre os Eumycota.[41] Estes fungos
formam esporos meióticos chamados
ascósporos, envolvidos por uma
estrutura semelhante a um saco
chamada asco. Este filo inclui o género
Morchella, alguns cogumelos e trufas,
leveduras unicelulares (por exemplo dos
géneros Saccharomyces, Kluyveromyces,
Pichia, e Candida), e muitos fungos
filamentosos que vivem como saprófitas,
parasitas, e simbiontes mutualistas.
Entre os géneros de ascomicetes mais
importantes e relevantes incluem-se
Aspergillus, Penicillium, Fusarium, e
Claviceps. Em muitas espécies de
ascomicetes foi apenas observada
reprodução assexuada (ditas espécies
anamorfas), mas a análise de dados
moleculares tem sido frequentemente
capaz de identificar os seus teleomorfos
mais próximos entre os Ascomycota.[129]
Uma vez que os produtos da meiose são
retidos no asco, os ascomicetes têm
sido usados para elucidar os princípios
da genética e da hereditariedade (por
exemplo Neurospora crassa).[130]

Os membros de Basidiomycota,
vulgarmente chamados fungos de
bastão ou basidiomicetes, produzem
meiósporos chamados basidiósporos
em estruturas chamadas basídios. A
maioria dos comuns cogumelos
pertence a este grupo, bem como as
ferrugens e os carvões (como o carvão-
do-milho, Ustilago maydis),[131] espécies
comensais humanas do género
Malassezia,[132] e o patógeno oportunista
humano, Cryptococcus neoformans.[133]

Organismos semelhantes aos


fungos

Por causa das semelhanças


morfológicas e de modo de vida,
Myxomycetes e Oomycetes eram
anteriormente classificados no reino
Fungi. Ao contrário do que sucede com
os fungos verdadeiros, as paredes
celulares destes organismos contêm
celulose e não têm quitina. Os
Myxomycetes são unicontes como os
fungos, mas são agrupados em
Amoebozoa. Os Oomycetes são
bicontes, agrupados no reino
Chromalveolata. Nenhum destes dois
grupos é aparentado com os fungos
verdadeiros, e, portanto, os taxonomistas
já não os incluem no reino Fungi. Apesar
disso, estudos sobre Oomycetes e
Myxomycetes são ainda frequentemente
incluídos em manuais de micologia e em
literatura de pesquisa primária.[134]

Os Nucleariida, actualmente agrupados


em Choanozoa, poderão ser um grupo
irmão do clado Eumycetes, e como tal
poderiam ser incluídos num reino Fungi
aumentado.[135]
Ecologia
Embora frequentemente inconspícuos, os
fungos ocorrem em todos os ambientes
da Terra e desempenham papéis muito
importantes na maioria dos
ecossistemas. Ao lado das bactérias, os
fungos são os principais decompositores
na maioria dos ecossistemas terrestres
(e em alguns aquáticos), tendo, portanto,
um papel crítico nos ciclos
biogeoquímicos,[136] e em muitas
cadeias tróficas. Como decompositores,
têm um papel essencial nos ciclos de
nutrientes, especialmente como
saprófitas e simbiontes, ao degradarem
a matéria orgânica em moléculas
inorgânicas, que podem então reentrar
nas vias metabólicas anabólicas das
plantas ou outros organismos.[137][138]

Simbiose

Muitos fungos têm importantes relações


simbióticas com organismos da maioria
dos reinos (ou mesmo de
todos).[139][140][141] Estas interacções
podem ser de natureza mutualista ou
antagonística; no caso dos fungos
comensais parecem não trazer prejuízo
nem benefício ao hospedeiro.[142][143][144]
Com as plantas

A simbiose micorrízica entre plantas e


fungos é uma das mais bem conhecidas
associações entre plantas e fungos e
tem uma importância significativa para o
crescimento e persistência das plantas
em muitos ecossistemas; mais de 90%
das plantas estabelecem relações
micorrízicas com fungos e dependem
desta relação para sobreviverem.[145]
Os filamentos escuros são hifas do fungo endofítico Neotyphodium coenophialum nos espaços intercelulares do
tecido da bainha da folha de Festuca arundinacea.

A simbiose micorrízica é antiga, datando


de há pelo menos 400 milhões de
anos.[126] Frequentemente, esta relação
aumenta a absorção de compostos
inorgânicos pela planta, tais como nitrato
e fosfato, de solos com baixas
concentrações destes nutrientes
imprescindíveis para as plantas.[137][146]
Os parceiros fúngicos podem também
mediar a transferência de carboidratos e
outros nutrientes entre plantas.[147][148]
Tais comunidades micorrízicas são
chamadas «redes micorrízicas
comuns».[149] Um caso especial de
micorriza é a mico-heterotrofia, em que
uma planta parasita o fungo, obtendo
todos os seus nutrientes do seu fungo
simbionte.[150] Algumas espécies de
fungos vivem nos tecidos no interior das
raízes, caules e folhas, sendo então
designados endófitos.[151] Tal como nas
micorrizas, a colonização endofítica por
fungos pode beneficiar os dois
simbiontes; por exemplo, os endófitos de
ervas fornecem ao seu hospedeiro
resistência aumentada aos herbívoros e
a outras pressões ambientais, recebendo
em troca alimento e abrigo.[152]
Com algas e cianobactérias

O líquen Lobaria pulmonaria, uma simbiose de espécies de fungos, algas e cianobactérias.

Os líquenes são formados por uma


relação simbiótica entre algas ou
cianobactérias (designados na
terminologia dos líquenes como
"fotobiontes") e fungos (sobretudo várias
espécies de ascomicetes e alguns
basidiomicetes), na qual células
fotobiontes individuais encontram-se
disseminadas num tecido formado pelo
fungo.[153] Os líquenes ocorrem em
todos os ecossistemas e em todos os
continentes, e desempenham um papel-
chave na formação do solo e na
iniciação da sucessão biológica,[154]
sendo as formas de vida dominantes em
ambientes extremos, incluindo as regiões
desérticas polares, alpinas e
semiáridas.[155] São capazes de crescer
em superfícies inóspitas, incluindo solos
e rochas nus, cascas de árvores,
madeira, conchas, cracas e folhas.[156]
Como no caso das micorrizas, o
fotobionte fornece açúcares e outros
carboidratos através da fotossíntese,
enquanto o fungo fornece minerais e
água. As funções de ambos os
organismos simbióticos estão tão
intimamente relacionadas que eles
funcionam quase como um só
organismo; na maioria dos casos o
organismo resultante difere muito dos
componentes individuais. A
linquenização é um modo comum de
nutrição; cerca de 20% dos fungos –
entre 17 500 e 20 000 espécies – são
liquenizados.[157] Entre as caraterísticas
comuns à maioria dos líquenes incluem-
se a obtenção de carbono orgânico por
fotossíntese, crescimento lento, tamanho
reduzido, vida longa, estruturas
reprodutoras vegetativas de longa
duração (sazonais), nutrição mineral
obtida sobretudo de fontes aéreas, e
maior tolerância à dessecação que a da
maioria dos organismo fotossintéticos
no mesmo habitat.[158]

Com os insetos

Muitos insetos têm relações mutualistas


com fungos. Vários grupos de formigas
cultivam fungos da ordem Agaricales
como fonte de alimento primária,
enquanto algumas espécies de
carunchos cultivam várias espécies de
fungos nas cascas das árvores que
infestam.[159] De igual modo, as fêmeas
de várias espécies de vespas-da-madeira
(género Sirex) injetam os seus ovos
juntamente com os esporos de um fungo
decompositor de madeira (Amylostereum
areolatum) no alburno de pinheiros; o
crescimento do fungo fornece as
condições nutricionais ideais para o
desenvolvimento das larvas da
vespa.[160] Sabe-se que também as
térmitas da savana africana cultivam
fungos,[161] e leveduras dos géneros
Candida e Lachancea habitam no trato
gastrointestinal de uma grande variedade
de insetos, incluindo Neuroptera,
escaravelhos, e baratas; não se sabe se
estes fungos obtêm algum benefício dos
seus hospedeiros.[162]
Como patógenos e parasitas

O patógeno vegetal Aecidium magellanicum causa uma ferrugem, vista aqui num arbusto de Berberis no Chile.

Muitos fungos são parasitas de plantas,


animais (incluindo humanos), e doutros
fungos. Entre os patógenos importantes
de muitas plantas cultivadas que
causam danos e prejuízos à agricultura e
silvicultura incluem-se o fungo da
brusone do arroz, Magnaporthe
oryzae,[163] patógenos de árvores que
causam a grafiose do ulmeiro, tais como
Ophiostoma ulmi e Ophiostoma novo-
ulmi,[164] e Cryphonectria parasitica
responsável pelo cancro do
castanheiro,[165] e patógenos vegetais
dos géneros Fusarium, Ustilago,
Alternaria, e Cochliobolus.[143] Alguns
fungos carnívoros, como Paecilomyces
lilacinus, são predadores de nemátodos,
que capturam usando um conjunto de
estruturas especializadas como anéis
constritores ou malhas adesivas.[166]

Alguns fungos podem causar doenças


graves em humanos[167], várias delas
fatais se não tratadas. Entre estas
incluem-se aspergiloses, candidíases,
coccidioidomicose, criptococose,
histoplasmose, micetomas, e
paracoccidioidomicose. Também as
pessoas com imunodeficiências são
particularmente suscetíveis a doenças
causadas por géneros como Aspergillus,
Candida, Cryptococcus,[144][168][169]
Histoplasma,[170] e Pneumocystis.[171]
Outros fungos podem atacar os olhos,
unhas, cabelo, e especialmente a pele, os
chamados fungos dermatófitos e
queratinófitos, causando infecções
locais como dermatofitose e pé-de-
atleta.[172] Os esporos dos fungos são
também uma causa de alergias, e fungos
de diferentes grupos taxonómicos
podem provocar reações
alérgicas.[173]Deve-se atentar para
Esporotricose, doença causada pelo
fungo Sporothrix schenckii[173]

Uso humano

Células de Saccharomyces cerevisiae vistas com microscopia de contraste de interferência diferencial.

O uso humano dos fungos na preparação


e conservação de alimentos e com
outros fins, é extenso e tem uma longa
história. A apanha e o cultivo de
cogumelos são grandes indústrias em
muitos países. O estudo dos usos
históricos e impacto sociológico dos
fungos é conhecido como etnomicologia.
Por causa da capacidade deste grupo
para produzir uma enorme variedade de
produtos naturais com atividades
antimicrobianas ou outras, muitas
espécies são há muito usadas, ou estão
em estudo, para a produção de
antibióticos, vitaminas,[174] e drogas
anticancerígenas e redutoras do
colesterol. Mais recentemente, foram
desenvolvidos métodos de engenharia
genética para fungos,[175] permitindo a
engenharia metabólica de espécies de
fungos. Por exemplo, modificações
genéticas de espécies de leveduras[176]—
que são fáceis de cultivar com taxas de
crescimento elevadas em grandes vasos
de fermentação—abriu novos caminhos à
produção farmacêutica e são
potencialmente mais eficientes do que a
produção pelos organismos-fonte
originais.[177]

Antibióticos

Muitas espécies produzem metabolitos


que são fontes importantes de drogas
farmacologicamente activas.
Particularmente importantes são os
antibióticos, incluindo as penicilinas, um
grupo estruturalmente relacionado de
antibióticos betalactâmicos sintetizados
a partir de pequenos péptidos. Apesar de
as penicilinas de ocorrência natural
como a penicilina G (produzida por
Penicillium chrysogenum) terem um
espectro de atividade biológica
relativamente estreito, uma grande
variedade de outras penicilinas podem
ser produzidas por modificação química
das penicilinas naturais.

As penicilinas modernas são compostos


semissintéticos, obtidos inicialmente de
culturas de fermentação, mas em
seguida estruturalmente alterados para
obtenção de propriedades desejáveis
específicas.[178] Entre outros antibióticos
produzidos por fungos incluem-se:
griseofulvina de Penicillium griseofulvin
usada no tratamento de infecções da
pele, cabelo e unhas, causadas por
dermatófitos;[179] ciclosporina, usada
como imunossupressor em cirurgia de
transplantação; e o ácido fusídico, usado
para ajudar no controlo de infecção pela
bactéria Staphylococcus aureus
resistente à meticilina.[180] O uso em
larga escala destes antibióticos no
tratamento de doenças bacterianas,
como a tuberculose, sífilis, lepra, e
muitas outras, começou no início do
século XX e continua a desempenhar um
papel principal na quimioterapia
antibacteriana. Na natureza, os
antibióticos de origem fúngica ou
bacteriana, parecem desempenhar um
duplo papel: em concentrações elevadas
agem como defesa química contra a
competição de outros micro-organismos
em ambientes ricos em espécies, como a
rizosfera, e em baixas concentrações
funcionam como moléculas de deteção
de quórum para sinalização intra ou
interespecífica.[181]

Usos alimentares

A levedura de padeiro ou Saccharomyces


cerevisiae, um fungo unicelular, é usado
para fazer pão e outros produtos à base
de trigo.[182] Espécies de leveduras do
género Saccharomyces são também
usadas na produção de bebidas
alcoólicas por fermentação.[183] O bolor
shoyu koji (Aspergillus oryzae) é um
ingrediente essencial na preparação de
shoyu (molho de soja), saqué, e miso,[184]
enquanto espécies de Rhizopus são
usadas para fazer tempeh.[185] Vários
destes fungos são espécies
domesticadas que foram selecionadas
segundo a sua capacidade de fermentar
alimentos sem produzirem micotoxinas
(ver abaixo) prejudiciais, as quais são
produzidas pelos muito aparentados
Aspergillus.[186] Quorn, um substituto de
carne, é feito a partir de Fusarium
venenatum.[187]
Uso medicinal

Ophiocordyceps sinensis. Ganoderma lucidum.

Certos cogumelos são utilizados com


fins terapêuticos em medicinas
tradicionais, como acontece na medicina
tradicional chinesa. Entre os cogumelos
medicinais notáveis, e com uma história
de uso bem documentada, incluem-se
Agaricus blazei,[188][189] Ganoderma
lucidum,[190] Ophiocordyceps sinensis,[191]
e "cogumelos mágicos", que contém
psilocibina e psilocina.[192][193] As
pesquisas identificaram compostos
produzidos por estes e outros fungos, os
quais têm efeitos biológicos inibidores
contra vírus[194][195] e células
cancerosas.[188][196] Metabolitos
específicos, como polissacarídeo-K,
ergotamina e antibióticos
betalactâmicos, são usados de modo
rotineiro em medicina clínica. O
cogumelo shiitake é uma fonte de
lentinano, uma droga clínica aprovada
para utilização em vários países,
incluindo o Japão, em tratamentos
oncológicos.[197][198] Na Europa e no
Japão, o polissacarídeo-K, um químico
obtido de Trametes versicolor, é um
adjuvante aprovado em terapia
oncológica.[199] Muitos fungos
desempenham papel comensal na
microbiota intestinal, bem como
desequlibrios de sua população, local e
mutações são fatores causais de
algumas doenças[200].

Espécies comestíveis e venenosas

Amanita phalloides é responsável pela maioria das mortes por envenenamentos por cogumelos que ocorrem em todo
o mundo.
Os cogumelos comestíveis são
exemplos bem conhecidos de fungos.
Muitos são cultivados comercialmente,
mas outros têm de ser colhidos no
estado selvagem. Agaricus bisporus,
vendidos como champignon enquanto
pequenos e como cogumelos Portobello
quando maiores, é uma espécie bastante
consumida, usada em saladas, sopas e
outros pratos. Muitos fungos asiáticos
são cultivados comercialmente e são
cada vez mais populares no Ocidente.
Estão frequentemente disponíveis
frescos em mercearias e mercados,
incluindo o cogumelo-de-palha
(Volvariella volvacea), cogumelo-ostra
(Pleurotus ostreatus), shiitake (Lentinula
edodes), e enokitake (Flammulina
spp.).[201]

Há muitas outras espécies de cogumelos


que são colhidas no estado silvestre,
quer para consumo pessoal quer para
venda comercial. Exemplos: sancha,
Morchella, cantarelos, trufas, trombetas-
negras, e cepe-de-bordéus (também
conhecido como cogumelo porcini,
boleto ou tortulho) têm um preço
elevado no mercado. São muitas vezes
usados em pratos gourmet.[202]

Certos tipos de queijos requerem a


inoculação dos coalhos do leite com
espécies de fungos que fornecem um
sabor e textura únicos ao queijo. Entre
eles contam-se os queijos azuis como o
Roquefort ou o Stilton, inoculados com
Penicillium roqueforti.[203] Os bolores
usados na produção de queijo não são
tóxicos e portanto são seguros para
consumo humano; contudo, pode ocorrer
acumulação de micotoxinas (aflatoxinas,
roquefortina C, patulina, ou outras)
devido ao crescimento de outros fungos
durante o processo de maturação e
armazenamento do queijo.[204]

Queijo Stilton com veios de Penicillium roqueforti.


Muitas espécies de cogumelos são
venenosas para os humanos, com
toxicidades que podem ir desde
problemas digestivos ligeiros ou reações
alérgicas, e alucinações até a falha de
órgãos e morte. Entre os géneros com
cogumelos tóxicos incluem-se Conocybe,
Galerina, Lepiota, e o mais infame,
Amanita.[205] Este último género, inclui o
anjo-destruidor (Amanita virosa) e o
chapéu-da-morte (A. phalloides), a causa
mais comum de envenenamento mortal
por cogumelos.[206] Gyromitra esculenta é
ocasionalmente considerado uma
especialidade culinária quando
cozinhado, porém, pode ser muito tóxico
quando consumido cru.[207] O míscaro-
amarelo (Tricholoma equestre) era
considerado comestível até ter sido
implicado em envenamentos sérios
causadores de rabdomiólise.[208] O mata-
moscas (Amanita muscaria) pode
também causar envenenamentos
ocasionais não fatais, sobretudo como
resultado da sua ingestão como droga
recreativa, devido às suas propriedades
alucinogénicas. Historicamente, este
cogumelo foi usado por diferentes povos
europeus e asiáticos e o seu uso
presente com propósitos religiosos ou
xamanísticos é relatado em alguns
grupos étnicos como os coriacos do
nordeste da Sibéria.[209]
Uma vez que é difícil identificar com
exatidão um cogumelo seguro sem
treino e conhecimento apropriados, é
frequentemente indicado que se deve
assumir que um cogumelo selvagem é
venenoso e não consumi-lo.[210][211]

Controlo de pragas

Gafanhotos mortos por Beauveria bassiana.


Em agricultura, os fungos podem ser
úteis se competirem ativamente com
micro-organismos patogénicos como
bactérias e outros fungos, pelos
nutrientes e espaço, segundo o princípio
da exclusão competitiva,[212] ou se forem
parasitas desses patógenos. Por
exemplo, certas espécies podem ser
usadas para eliminar ou suprimir o
crescimento de patógenos vegetais,
como insetos, pulgões, ervas daninhas,
nemátodos, e outros fungos causadores
de doenças em colheitas
importantes.[213] Isto gerou um forte
interesse nas aplicações práticas que
utilizam fungos como controlo biológico
destas pragas agrícolas. Fungos
entomopatogénicos podem ser usados
como biopesticidas, pois matam
ativamente os insetos.[214] Exemplos de
fungos usados como inseticidas
biológicos são Beauveria bassiana,
Metarhizium anisopliae, Hirsutella spp,
Paecilomyces spp, e Verticillium
lecanii.[215][216] Os fungos endofíticos de
ervas do género Neotyphodium, como N.
coenophialum, produzem alcalóides que
são tóxicos para vários herbívoros
invertebrados e vertebrados. Estes
alcaloides protegem as ervas da
herbivoria, mas vários alcaloides
endofíticos podem envenenar animais de
pasto, como gado bovino e ovelhas.[217]
A infecção de cultivares de ervas de
pastagem e forragens com endófitos de
Neotyphodium é uma abordagem em uso
em programas de criação de ervas; as
estirpes fúngicas são selecionadas por
produzirem apenas alcaloides que
aumentam a resistência a herbívoros
como os insetos, mas que não são
tóxicos para o gado.[218]

Biorremediação

Alguns fungos, em particular a podridão-


branca, podem degradar inseticidas,
herbicidas, pentaclorofenol, creosoto,
alcatrão de hulha, e combustíveis
pesados, transformando-os em dióxido
de carbono, água, e elementos
básicos.[219] Demonstrou-se que há
fungos capazes de biomineralizar óxidos
de urânio, sugerindo que podem ter
aplicação na biorremediação de sítios
poluídos radioactivamente.[220][221][222] O
fungo Pestalotiopsis microspora é capaz
de alimentar-se de plásticos compostos
à base de poliuretano.[223][224]

Organismos modelo

Algumas descobertas fulcrais da


biologia foram feitas por investigadores
que usavam fungos como organismos
modelo, isto é, fungos que crescem e
reproduzem-se sexuadamente de forma
rápida em laboratório. Por exemplo, a
hipótese um gene-uma enzima foi
formulada por cientistas que usaram o
bolor do pão Neurospora crassa para
testar as suas teorias bioquímicas.[225]
Outros fungos modelo importantes,
Aspergillus nidulans e as leveduras,
Saccaromyces cerevisiae e
Schizosaccharomyces pombe, têm cada
um uma longa história de uso na
investigação de questões da genética e
biologia celular dos eucariotas, como a
regulação do ciclo celular, estrutura da
cromatina, e regulação dos genes.
Outros modelos fúngicos surgiram mais
recentemente, direccionados para
questões biológicas específicas
relevantes para a medicina, fitopatologia
e usos industriais; entre os exemplos
incluem-se Candida albicans, um fungo
dimórfico, e patógeno humano
oportunista,[226] Magnaporthe grisea, um
patógeno vegetal,[227] e Pichia pastoris,
uma levedura amplamente usada na
expressão de proteínas eucariotas.[228]

Outros

Os fungos são muito utilizados na


produção industrial de produtos
químicos como os ácidos cítrico,
glucónico, láctico e málico,[229]
antibióticos, e até de gangas
deslavadas.[230] Os fungos são também
fontes de enzimas industriais, como as
lipases usadas em detergentes
biológicos,[231] amilases,[232]
celulases,[233] invertases, proteases e
xilanases.[234] Algumas espécies, mais
particularmente cogumelos do género
Psilocybe (coloquialmente chamados
cogumelos mágicos), são ingeridos pelas
suas propriedades psicadélicas, tanto
recreativamente como religiosamente.

Micotoxinas

Ergotamina, uma das principais micotoxinas, produzida por espécies de Claviceps, que ingerida, pode causar
gangrena, convulsões, e alucinações.
Muitos fungos produzem compostos
biologicamente ativos, vários dos quais
são tóxicos para animais ou plantas, os
quais são designados micotoxinas.
Particularmente relevantes para os
humanos são as micotoxinas produzidas
pelos bolores que causam a
deterioração de alimentos, e os
cogumelos venenosos (ver acima).
Particularmente dignas de nota são as
amatoxinas de alguns cogumelos
Amanita, e ergotaminas, as quais têm
uma longa história de causarem sérias
epidemias de ergotismo em pessoas que
consomem centeio e cereais
relacionados contaminados com
esclerócios de Claviceps purpurea.[235]
Outras micotoxinas notáveis são as
aflatoxinas, as quais são toxinas
hepáticas insidiosas e metabolitos
altamente carcinogénicos produzidos
por certas espécies de Aspergillus, que
muitas vezes se desenvolvem em cereais
ou em nozes consumidas por humanos,
ocratoxinas, patulina, e tricotecenos (por
exemplo, micotoxina T-2) e fumonisinas,
as quais têm um impacto significativo
sobre as reservas alimentares e no
gado.[236]

As micotoxinas são metabolitos


secundários, e as pesquisas
demonstraram a existência nos fungos
de vias bioquímicas com o único
propósito de produzir micotoxinas e
outros produtos naturais.[237] As
micotoxinas podem fornecer benefícios
de aptidão em termos de adaptação
fisiológica, competição com outros
micróbios e fungos, e protecção contra o
consumo (fungivoria).[238][239]

Micologia
A micologia é um ramo da biologia que
se ocupa do estudo sistemático dos
fungos, incluindo as suas propriedades
genéticas e bioquímicas, a sua
taxonomia, e a sua utilidade para os
humanos como fontes de
medicamentos, alimento, substâncias
psicotrópicas consumidas com
propósitos religiosos, bem como os seus
perigos, como o envenenamento e
infecção. O campo da fitopatologia, o
estudo das doenças das plantas, está
estreitamente relacionado com a
micologia, pois muitos dos patógenos
vegetais são fungos.[240]

O uso dos fungos pelos humanos data


da pré-história. Ötzi, o Homem do Gelo,
uma múmia de um homem do Neolítico
com 5 300 anos de idade encontrada
nos Alpes austríacos, transportava
consigo duas espécies de cogumelos
poliporos que podem ter sido usados
como mecha (Fomes fomentarius), ou
para fins medicinais (Piptoporus
betulinus).[241] Os povos antigos usaram
os fungos como fontes de alimento –
frequentemente sem o saberem –
durante milénios, na preparação de pão
levedado e sumos fermentados. Alguns
dos mais antigos registos escritos
contêm referências a destruições de
colheitas provavelmente causadas por
fungos patogénicos.[242]

História

A micologia é uma ciência relativamente


recente que se tornou sistemática após o
desenvolvimento do microscópio no
século XVI. Embora os esporos de
fungos tenham sido observados pela
primeira vez por Giambattista della Porta
em 1588, o trabalho seminal no
desenvolvimento da micologia terá sido
a publicação em 1729 da obra Nova
plantarum genera de Pier Antonio
Micheli.[243] Micheli não só observou
esporos, como mostrou que sob as
condições apropriadas, eles poderiam
ser induzidos a desenvolverem-se na
mesma espécie de fungo da qual haviam
sido originados.[244] Estendendo o uso
do sistema binomial de Carl Linnaeus no
seu Species plantarum (1753), o
neerlandês Christiaan Hendrik Persoon
(1761–1836) estabeleceu a primeira
classificação de cogumelos com tal
perícia, que é considerado um dos
fundadores da micologia moderna. Mais
tarde, Elias Magnus Fries (1794–1878)
melhorou a classificação dos fungos,
usando a cor dos esporos e várias
características microscópicas, métodos
ainda hoje usados pelos taxonomistas.
Entre outros contribuidores notáveis no
desenvolvimento da micologia nos
séculos XVII-XIX e início do século XX
incluem-se Miles Joseph Berkeley,
August Carl Joseph Corda, Anton de Bary,
os irmãos Louis René e Charles Tulasne,
Arthur H. R. Buller, Curtis G. Lloyd, e Pier
Andrea Saccardo. O século XX assistiu à
modernização da micologia, devido aos
avanços na bioquímica, genética,
biologia molecular e biotecnologia. O uso
das tecnologias de sequenciação de
ADN e da análise filogenética, forneceu
novas pistas sobre as relações dos
fungos e a biodiversidade, e desafiou as
classificações tradicionais da taxonomia
dos fungos baseadas na morfologia.[245]

Notas de rodapé
1. Moore RT. (1980). «Taxonomic
proposals for the classification of
marine yeasts and other yeast-like
fungi including the smuts». Botanica
Marine. 23: 361–73
2. Aphelidiomycota Mycobank (http://w
ww.mycobank.org/BioloMICS.aspx?T
ableKey=14682616000000067&Rec
=566824&Fields=All)
3. Rozellomycota Mycobank (http://ww
w.mycobank.org/BioloMICS.aspx?Ta
bleKey=14682616000000067&Rec=
520483&Fields=All)
4. Microsporidiomycota Mycobank (htt
p://www.mycobank.org/BioloMICS.a
spx?TableKey=14682616000000067
&Rec=92365&Fields=All)
5. Eumycota Mycobank (http://www.my
cobank.org/BioloMICS.aspx?TableKe
y=14682616000000067&Rec=45262
4&Fields=All)
6. R. H. Whittaker 1969, New Concepts
of Kingdoms of Organisms. (http://w
ww.ib.usp.br/inter/0410113/downloa
ds/Whittaker_1969.pdf) Cópia
arquivada (https://web.archive.org/w
eb/*/http://www.ib.usp.br/inter/0410
113/downloads/Whittaker_1969.pd
f) no Wayback Machine Science,
Vol. 163
7. Miguel A. Naranjo‐Ortiz et Toni
Gabaldón. Fungal evolution: diversity,
taxonomy and phylogeny of the
Fungi (https://onlinelibrary.wiley.co
m/doi/full/10.1111/brv.12550)
Wiley Online Library.
8. Simpson DP. (1979). Cassell's Latin
Dictionary 5 ed. London: Cassell Ltd.
883 páginas. ISBN 0-304-52257-0
9. Alexopoulos et al., p. 1.
10. Ainsworth, p. 2.
11. Bruns T. (2006). «Evolutionary
biology: a kingdom revised». Nature.
443 (7113): 758–61.
PMID 17051197 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/17051197) .
doi:10.1038/443758a (https://dx.doi.
org/10.1038%2F443758a)
12. Baldauf; Palmer, JD (1993). «Animals
and fungi are each other's closest
relatives: congruent evidence from
multiple proteins» (https://www.ncbi.
nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4802
3) . Proceedings of the National
Academy of Sciences of the United
States of America. 90 (24): 11558–
62. PMC 48023 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pmc/articles/PMC48023)
. PMID 8265589 (https://www.ncbi.n
lm.nih.gov/pubmed/8265589) .
doi:10.1073/pnas.90.24.11558 (http
s://dx.doi.org/10.1073%2Fpnas.90.2
4.11558)
13. Deacon, p. 4.
14. Deacon, pp. 128–29.
15. Alexopoulos et al., pp. 28–33.
16. Alexopoulos et al., pp. 31–32.
17. Shoji JY, Arioka M, Kitamoto K.
(2006). «Possible involvement of
pleiomorphic vacuolar networks in
nutrient recycling in filamentous
fungi». Autophagy. 2 (3): 226–27.
PMID 16874107 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16874107)
18. Deacon, p. 58.
19. Zabriskie TM, Jackson MD. (2000).
«Lysine biosynthesis and metabolism
in fungi». Natural Product Reports.
17 (1): 85–97. PMID 10714900 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1
0714900) . doi:10.1039/a801345d
(https://dx.doi.org/10.1039%2Fa801
345d)
20. Xu H, Andi B, Qian J, West AH, Cook
PF. (2006). «The α-aminoadipate
pathway for lysine biosynthesis in
fungi». Cellular Biochemistry and
Biophysics. 46 (1): 43–64.
PMID 16943623 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16943623) .
doi:10.1385/CBB:46:1:43 (https://dx.
doi.org/10.1385%2FCBB%3A46%3A
1%3A43)
21. Alexopoulos et al., pp. 27–28.
22. Alexopoulos et al., p. 685.
23. Desjardin DE, Oliveira AG, Stevani CV.
(2008). «Fungi bioluminescence
revisited». Photochemical &
Photobiological Sciences. 7 (2):
170–82. PMID 18264584 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/182645
84) . doi:10.1039/b713328f (https://
dx.doi.org/10.1039%2Fb713328f)
24. Alexopoulos et al., p. 30.
25. Alexopoulos et al., pp. 32–33.
26. Bowman SM, Free SJ. (2006). «The
structure and synthesis of the fungal
cell wall». Bioessays. 28 (8): 799–
808. PMID 16927300 (https://www.n
cbi.nlm.nih.gov/pubmed/1692730
0) . doi:10.1002/bies.20441 (https://
dx.doi.org/10.1002%2Fbies.20441)
27. Alexopoulos et al., p. 33.
28. Mihail JD, Bruhn JN. (2005).
«Foraging behaviour of Armillaria
rhizomorph systems». Mycological
Research. 109 (Pt 11): 1195–207.
PMID 16279413 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16279413) .
doi:10.1017/S0953756205003606 (h
ttps://dx.doi.org/10.1017%2FS09537
56205003606)
29. Keller NP, Turner G, Bennett JW.
(2005). «Fungal secondary
metabolism—from biochemistry to
genomics». Nature Reviews
Microbiology. 3 (12): 937–47.
PMID 16322742 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16322742) .
doi:10.1038/nrmicro1286 (https://dx.
doi.org/10.1038%2Fnrmicro1286)
30. Wu S, Schalk M, Clark A, Miles RB,
Coates R, Chappell J. (2007).
«Redirection of cytosolic or plastidic
isoprenoid precursors elevates
terpene production in plants». Nature
Biotechnology. 24 (11): 1441–47.
PMID 17057703 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/17057703) .
doi:10.1038/nbt1251 (https://dx.doi.
org/10.1038%2Fnbt1251)
31. Tudzynski B. (2005). «Gibberellin
biosynthesis in fungi: genes,
enzymes, evolution, and impact on
biotechnology». Applied
Microbiology and Biotechnology. 66
(6): 597–611. PMID 15578178 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1
5578178) . doi:10.1007/s00253-004-
1805-1 (https://dx.doi.org/10.1007%
2Fs00253-004-1805-1)
32. Vaupotic T, Veranic P, Jenoe P,
Plemenitas A. (2008). «Mitochondrial
mediation of environmental
osmolytes discrimination during
osmoadaptation in the extremely
halotolerant black yeast Hortaea
werneckii». Fungal Genetics and
Biology. 45 (6): 994–1007.
PMID 18343697 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/18343697) .
doi:10.1016/j.fgb.2008.01.006 (http
s://dx.doi.org/10.1016%2Fj.fgb.2008.
01.006)
33. Dadachova E, Bryan RA, Huang X,
Moadel T, Schweitzer AD, Aisen P,
Nosanchuk JD, Casadevall A. (2007).
«Ionizing radiation changes the
electronic properties of melanin and
enhances the growth of melanized
fungi» (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pmc/articles/PMC1866175) . PLoS
ONE. 2 (5): e457. PMC 1866175 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articl
es/PMC1866175) . PMID 17520016
(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubm
ed/17520016) .
doi:10.1371/journal.pone.0000457 (h
ttps://dx.doi.org/10.1371%2Fjournal.
pone.0000457)
34. Raghukumar C, Raghukumar S.
(1998). «Barotolerance of fungi
isolated from deep-sea sediments of
the Indian Ocean» (http://hdl.handle.
net/2264/1892) . Aquatic Microbial
Ecology. 15: 153–63.
doi:10.3354/ame015153 (https://dx.
doi.org/10.3354%2Fame015153)
35. Sancho LG, de la Torre R, Horneck G,
Ascaso C, de Los Rios A, Pintado A,
Wierzchos J, Schuster M. (2007).
«Lichens survive in space: results
from the 2005 LICHENS
experiment». Astrobiology. 7 (3):
443–54. PMID 17630840 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/176308
40) . doi:10.1089/ast.2006.0046 (htt
ps://dx.doi.org/10.1089%2Fast.2006.
0046)
36. Brem FM, Lips KR. (2008).
«Batrachochytrium dendrobatidis
infection patterns among
Panamanian amphibian species,
habitats and elevations during
epizootic and enzootic stages».
Diseases of Aquatic Organisms. 81
(3): 189–202. PMID 18998584 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1
8998584) . doi:10.3354/dao01960
(https://dx.doi.org/10.3354%2Fdao0
1960)
37. Le Calvez T, Burgaud G, Mahé S,
Barbier G, Vandenkoornhuyse P.
(2009). «Fungal diversity in deep sea
hydrothermal ecosystems» (https://w
ww.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/P
MC2765129) . Applied and
Environmental Microbiology. 75 (20):
6415–21. PMC 2765129 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PM
C2765129) . PMID 19633124 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1
9633124) . doi:10.1128/AEM.00653-
09 (https://dx.doi.org/10.1128%2FAE
M.00653-09)
38. Esta estimativa é obtida combinando
a contagem de espécies em cada
filo, baseada nos valores obtidos na
10ª edição de Dictionary of the Fungi
(Kirk et al., 2008): Ascomycota,
64163 species (p. 55);
Basidiomycota, 31515 (p. 78);
Blastocladiomycota, 179 (p. 94);
Chytridiomycota, 706 (p. 142);
Glomeromycota, 169 (p. 287);
Microsporidia, >1300 (p. 427);
Neocallimastigomycota, 20 (p. 463).
39. Mueller GM, Schmit JP. (2006).
«Fungal biodiversity: what do we
know? What can we predict?».
Biodiversity and Conservation. 16: 1–
5. doi:10.1007/s10531-006-9117-7
(https://dx.doi.org/10.1007%2Fs105
31-006-9117-7)
40. Hawksworth DL. (2006). «The fungal
dimension of biodiversity: magnitude,
significance, and conservation».
Mycological Research. 95: 641–55.
doi:10.1016/S0953-7562(09)80810-
1 (https://dx.doi.org/10.1016%2FS09
53-7562%2809%2980810-1)
41. Kirk et al., p. 489.
42. Hibbett DS; et al. (2007). «A higher
level phylogenetic classification of
the Fungi» (https://web.archive.org/w
eb/20090326135053/http://www.cla
rku.edu/faculty/dhibbett/AFTOL/doc
uments/AFTOL%20class%20mss%2
023%2C%2024/AFTOL%20CLASS%2
0MS%20resub.pdf) (PDF).
Mycological Research. 111 (5): 509–
47.
doi:10.1016/j.mycres.2007.03.004 (h
ttps://dx.doi.org/10.1016%2Fj.mycre
s.2007.03.004) . Consultado em 21
de março de 2010. Arquivado do
original (http://www.clarku.edu/facult
y/dhibbett/AFTOL/documents/AFTO
L%20class%20mss%2023,%2024/AF
TOL%20CLASS%20MS%20resub.pd
f) (PDF) em 26 de março de 2009
43. Harris SD. (2008). «Branching of
fungal hyphae: regulation,
mechanisms and comparison with
other branching systems».
Mycologia. 50 (6): 823–32.
PMID 19202837 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/19202837) .
doi:10.3852/08-177 (https://dx.doi.or
g/10.3852%2F08-177)
44. Deacon, p. 51.
45. Deacon, p. 57.
46. Chang S-T, Miles PG. (2004).
Mushrooms: Cultivation, Nutritional
Value, Medicinal Effect and
Environmental Impact. [S.l.]: CRC
Press. ISBN 0849310431
47. Parniske M. (2008). «Arbuscular
mycorrhiza: the mother of plant root
endosymbioses». Nature Reviews.
Microbiology. 6 (10): 763–75.
PMID 18794914 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/18794914) .
doi:10.1038/nrmicro1987 (https://dx.
doi.org/10.1038%2Fnrmicro1987)
48. Steenkamp ET, Wright J, Baldauf SL.
(2006). «The protistan origins of
animals and fungi» (http://mbe.oxfor
djournals.org/cgi/content/full/23/1/9
3) . Molecular Biology and Evolution.
23 (1): 93–106. PMID 16151185 (htt
ps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/
16151185) .
doi:10.1093/molbev/msj011 (https://
dx.doi.org/10.1093%2Fmolbev%2Fm
sj011)
49. Stevens DA, Ichinomiya M, Koshi Y,
Horiuchi H. (2006). «Escape of
Candida from caspofungin inhibition
at concentrations above the MIC
(paradoxical effect) accomplished by
increased cell wall chitin; evidence
for β-1,6-glucan synthesis inhibition
by caspofungin» (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pmc/articles/PMC156352
4) . Antimicrobial Agents and
Chemotherapy. 50 (9): 3160–61.
PMC 1563524 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pmc/articles/PMC156352
4) . PMID 16940118 (https://www.n
cbi.nlm.nih.gov/pubmed/1694011
8) . doi:10.1128/AAC.00563-06 (http
s://dx.doi.org/10.1128%2FAAC.0056
3-06)
50. Hanson, pp. 127–41.
51. Ferguson BA, Dreisbach TA, Parks
CG, Filip GM, Schmitt CL. (2003).
«Coarse-scale population structure
of pathogenic Armillaria species in a
mixed-conifer forest in the Blue
Mountains of northeast Oregon».
Canadian Journal of Forest
Research. 33: 612–23.
doi:10.1139/x03-065 (https://dx.doi.
org/10.1139%2Fx03-065)
52. Alexopoulos et al., pp. 204–205.
53. Moss ST. (1986). The Biology of
Marine Fungi. Cambridge, UK:
Cambridge University Press. p. 76.
ISBN 0-521-30899-2
54. Peñalva MA, Arst HN. (2002).
«Regulation of gene expression by
ambient pH in filamentous fungi and
yeasts» (https://www.ncbi.nlm.nih.go
v/pmc/articles/PMC120796) .
Microbiology and Molecular Biology
Reviews. 66 (3): 426–46.
PMC 120796 (https://www.ncbi.nlm.
nih.gov/pmc/articles/PMC120796) .
PMID 12208998 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/12208998) .
doi:10.1128/MMBR.66.3.426-
446.2002 (https://dx.doi.org/10.112
8%2FMMBR.66.3.426-446.2002)
55. Howard RJ, Ferrari MA, Roach DH,
Money NP. (1991). «Penetration of
hard substrates by a fungus
employing enormous turgor
pressures» (https://www.ncbi.nlm.ni
h.gov/pmc/articles/PMC53118) .
Proceedings of the National
Academy of Sciences USA. 88 (24):
11281–84. PMC 53118 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PM
C53118) . PMID 1837147 (https://w
ww.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18371
47) . doi:10.1073/pnas.88.24.11281
(https://dx.doi.org/10.1073%2Fpnas.
88.24.11281)
56. Money NP. (1998). «Mechanics of
invasive fungal growth and the
significance of turgor in plant
infection.». Molecular Genetics of
Host-Specific Toxins in Plant
Disease: Proceedings of the 3rd
Tottori International Symposium on
Host-Specific Toxins, Daisen, Tottori,
Japan, August 24–29, 1997.
Netherlands: Kluwer Academic
Publishers. pp. 261–71. ISBN 0-
7923-4981-4
57. Wang ZY, Jenkinson JM, Holcombe
LJ, Soanes DM, Veneault-Fourrey C,
Bhambra GK, Talbot NJ. (2005). «The
molecular biology of appressorium
turgor generation by the rice blast
fungus Magnaporthe grisea».
Biochemical Society Transactions. 33
(Pt 2): 384–88. PMID 15787612 (htt
ps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/
15787612) .
doi:10.1042/BST0330384 (https://d
x.doi.org/10.1042%2FBST0330384)
58. Pereira JL, Noronha EF, Miller RN,
Franco OL. (2007). «Novel insights in
the use of hydrolytic enzymes
secreted by fungi with
biotechnological potential». Letters in
Applied Microbiology. 44 (6): 573–
81. PMID 17576216 (https://www.nc
bi.nlm.nih.gov/pubmed/17576216) .
doi:10.1111/j.1472-
765X.2007.02151.x (https://dx.doi.or
g/10.1111%2Fj.1472-765X.2007.021
51.x)
59. Schaller M, Borelli C, Korting HC,
Hube B. (2007). «Hydrolytic enzymes
as virulence factors of Candida
albicans». Mycoses. 48 (6): 365–77.
PMID 16262871 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16262871) .
doi:10.1111/j.1439-
0507.2005.01165.x (https://dx.doi.or
g/10.1111%2Fj.1439-0507.2005.011
65.x)
60. Farrar JF. (1985). «Carbohydrate
metabolism in biotrophic plant
pathogens». Microbiological
Sciences. 2 (10): 314–17.
PMID 3939987 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/3939987)
61. Fischer R, Zekert N, Takeshita N.
(2008). «Polarized growth in fungi—
interplay between the cytoskeleton,
positional markers and membrane
domains». Molecular Microbiology.
68 (4): 813–26. PMID 18399939 (htt
ps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/
18399939) . doi:10.1111/j.1365-
2958.2008.06193.x (https://dx.doi.or
g/10.1111%2Fj.1365-2958.2008.061
93.x)
62. Christensen MJ, Bennett RJ, Ansari
HA, Koga H, Johnson RD, Bryan GT,
Simpson WR, Koolaard JP, Nickless
EM, Voisey CR. (2008). «Epichloë
endophytes grow by intercalary
hyphal extension in elongating grass
leaves». Fungal Genetics and
Biology. 45 (2): 84–93.
PMID 17919950 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/17919950) .
doi:10.1016/j.fgb.2007.07.013 (http
s://dx.doi.org/10.1016%2Fj.fgb.2007.
07.013)
63. Money NP. (2002). «Mushroom stem
cells». Bioessays. 24 (10): 949–52.
PMID 12325127 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/12325127) .
doi:10.1002/bies.10160 (https://dx.d
oi.org/10.1002%2Fbies.10160)
64. Willensdorfer M. (2009). «On the
evolution of differentiated
multicellularity». Evolution. 63 (2):
306–23. PMID 19154376 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/191543
76) . doi:10.1111/j.1558-
5646.2008.00541.x (https://dx.doi.or
g/10.1111%2Fj.1558-5646.2008.005
41.x)
65. Daniels KJ, Srikantha T, Lockhart SR,
Pujol C, Soll DR. (2006). «Opaque
cells signal white cells to form
biofilms in Candida albicans» (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articl
es/PMC1462973) . EMBO Journal.
25 (10): 2240–52. PMC 1462973 (htt
ps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/artic
les/PMC1462973) .
PMID 16628217 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16628217) .
doi:10.1038/sj.emboj.7601099 (http
s://dx.doi.org/10.1038%2Fsj.emboj.7
601099)
66. Marzluf GA. (1981). «Regulation of
nitrogen metabolism and gene
expression in fungi» (https://www.nc
bi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC281
519) . Microbiological Reviews. 45
(3): 437–61. PMC 281519 (https://w
ww.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/P
MC281519) . PMID 6117784 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6
117784)
67. Heynes MJ. (1994). «Regulatory
circuits of the amdS gene of
Aspergillus nidulans». Antonie Van
Leeuwenhoek. 65 (3): 179–82.
PMID 7847883 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/7847883) .
doi:10.1007/BF00871944 (https://dx.
doi.org/10.1007%2FBF00871944)
68. Dadachova E, Casadevall A. (2008).
«Ionizing radiation: how fungi cope,
adapt, and exploit with the help of
melanin» (https://www.ncbi.nlm.nih.g
ov/pmc/articles/PMC2677413) .
Current opinion in Microbiology. 11
(6): 525–31. PMC 2677413 (https://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/
PMC2677413) . PMID 18848901 (ht
tps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/
18848901) .
doi:10.1016/j.mib.2008.09.013 (http
s://dx.doi.org/10.1016%2Fj.mib.200
8.09.013)
69. Alexopoulos et al., pp. 48–56.
70. Kirk et al., p. 633.
71. Heitman J. (2005). «Sexual
reproduction and the evolution of
microbial pathogens». Current
Biology. 16 (17): R711–25.
PMID 16950098 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16950098) .
doi:10.1016/j.cub.2006.07.064 (http
s://dx.doi.org/10.1016%2Fj.cub.200
6.07.064)
72. Alcamo IE, Pommerville J. (2004).
Alcamo's Fundamentals of
Microbiology. Boston: Jones and
Bartlett. p. 590. ISBN 0-7637-0067-3
73. Redecker D, Raab P. (2006).
«Phylogeny of the Glomeromycota
(arbuscular mycorrhizal fungi): recent
developments and new gene
markers». Mycologia. 98 (6): 885–
95. PMID 17486965 (https://www.nc
bi.nlm.nih.gov/pubmed/17486965) .
doi:10.3852/mycologia.98.6.885 (htt
ps://dx.doi.org/10.3852%2Fmycologi
a.98.6.885)
74. Guarro J, Gené J, Stchigel AM.
(1999). «Developments in fungal
taxonomy» (http://cmr.asm.org/cgi/c
ontent/full/12/3/454) . Clinical
Microbiology Reviews. 12 (3): 454–
500. PMC 100249 (https://www.ncbi.
nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10024
9) . PMID 10398676 (https://www.n
cbi.nlm.nih.gov/pubmed/10398676)
75. Taylor JW, Jacobson DJ, Kroken S,
Kasuga T, Geiser DM, Hibbett DS,
Fisher MC. (2000). «Phylogenetic
species recognition and species
concepts in fungi». Fungal Genetics
and Biology. 31 (1): 21–32.
PMID 11118132 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/11118132) .
doi:10.1006/fgbi.2000.1228 (https://
dx.doi.org/10.1006%2Ffgbi.2000.122
8)
76. Metzenberg RL, Glass NL. (1990).
«Mating type and mating strategies
in Neurospora». Bioessays. 12 (2):
53–59. PMID 2140508 (https://www.
ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/214050
8) . doi:10.1002/bies.950120202 (htt
ps://dx.doi.org/10.1002%2Fbies.950
120202)
77. Jennings and Lysek, pp. 107–114.
78. Deacon, p. 31.
79. Alexopoulos et al., pp. 492–93.
80. Jennings and Lysek, p. 142.
81. Deacon, pp. 21–24.
82. Linder MB, Szilvay GR, Nakari-Setälä
T, Penttilä ME. (2005).
«Hydrophobins: the protein-
amphiphiles of filamentous fungi».
FEMS Microbiology Reviews. 29 (5):
877–96. PMID 16219510 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/162195
10) .
doi:10.1016/j.femsre.2005.01.004 (h
ttps://dx.doi.org/10.1016%2Fj.femsr
e.2005.01.004)
83. Trail F. (2007). «Fungal cannons:
explosive spore discharge in the
Ascomycota». FEMS Microbiology
Letters. 276 (1): 12–18.
PMID 17784861 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/17784861) .
doi:10.1111/j.1574-
6968.2007.00900.x (https://dx.doi.or
g/10.1111%2Fj.1574-6968.2007.009
00.x)
84. Pringle A, Patek SN, Fischer M, Stolze
J, Money NP. (2005). «The captured
launch of a ballistospore».
Mycologia. 97 (4): 866–71.
PMID 16457355 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16457355) .
doi:10.3852/mycologia.97.4.866 (htt
ps://dx.doi.org/10.3852%2Fmycologi
a.97.4.866)
85. Kirk et al., p. 495.
86. Brodie, HJ. (1975). The Bird's Nest
Fungi. Toronto: University of Toronto
Press. p. 80. ISBN 0-8020-5307-6
87. Alexopoulos et al., p. 545.
88. Jennings and Lysek, pp. 114–15.
89. Furlaneto MC, Pizzirani-Kleiner AA.
(1992). «Intraspecific hybridisation of
Trichoderma pseudokoningii by
anastomosis and by protoplast
fusion». FEMS Microbiology Letters.
69 (2): 191–95. PMID 1537549 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1
537549) . doi:10.1111/j.1574-
6968.1992.tb05150.x (https://dx.doi.
org/10.1111%2Fj.1574-6968.1992.tb
05150.x)
90. Schardl CL, Craven KD. (2003).
«Interspecific hybridization in plant-
associated fungi and oomycetes: a
review». Molecular Ecology. 12 (11):
2861–73. PMID 14629368 (https://w
ww.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14629
368) . doi:10.1046/j.1365-
294X.2003.01965.x (https://dx.doi.or
g/10.1046%2Fj.1365-294X.2003.019
65.x)
91. Donoghue MJ, Cracraft J. (2004).
Assembling the tree of life. Oxford
(Oxfordshire): Oxford University
Press. p. 187. ISBN 0-19-517234-5
92. Taylor and Taylor, p. 19.
93. Taylor and Taylor, pp. 7–12.
94. Butterfield NJ. (2005). «Probable
Proterozoic fungi» (http://paleobiol.g
eoscienceworld.org/cgi/content/abst
ract/31/1/165) . Paleobiology. 31
(1): 165–82. doi:10.1666/0094-
8373(2005)031<0165:PPF>2.0.CO;2
(https://dx.doi.org/10.1666%2F0094-
8373%282005%29031%3C0165%3A
PPF%3E2.0.CO%3B2)
95. Lucking R, Huhndorf S, Pfister D,
Plata ER, Lumbsch H. (2009). «Fungi
evolved right on track» (http://www.m
ycologia.org/cgi/content/abstract/09
-016v1) . Mycologia. 101 (6): 810–
822. PMID 19927746 (https://www.n
cbi.nlm.nih.gov/pubmed/1992774
6) . doi:10.3852/09-016 (https://dx.d
oi.org/10.3852%2F09-016)
96. James TY; et al. (2006).
«Reconstructing the early evolution
of Fungi using a six-gene phylogeny».
Nature. 443 (7113): 818–22.
PMID 17051209 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/17051209) .
doi:10.1038/nature05110 (https://dx.
doi.org/10.1038%2Fnature05110)
97. Taylor and Taylor, pp. 84–94 and
106–107.
98. Schoch CL, Sung G-H, López-Giráldez
F; et al. (2009). «The Ascomycota
tree of life: A phylum-wide phylogeny
clarifies the origin and evolution of
fundamental reproductive and
ecological traits». Systematic
Biology. 58 (2): 224–39.
doi:10.1093/sysbio/syp020 (https://
dx.doi.org/10.1093%2Fsysbio%2Fsy
p020)
99. Brundrett MC. (2002). «Coevolution
of roots and mycorrhizas of land
plants». New Phytologist. 154 (2):
275–304. doi:10.1046/j.1469-
8137.2002.00397.x (https://dx.doi.or
g/10.1046%2Fj.1469-8137.2002.003
97.x)
100. Redecker D, Kodner R, Graham LE.
(2000). «Glomalean fungi from the
Ordovician». Science. 289 (5486):
1920–21. PMID 10988069 (https://w
ww.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10988
069) .
doi:10.1126/science.289.5486.1920
(https://dx.doi.org/10.1126%2Fscien
ce.289.5486.1920)
101. Taylor TN, Taylor EL. (1996). «The
distribution and interactions of some
Paleozoic fungi». Review of
Palaeobotany and Palynology. 95 (1–
4): 83–94. doi:10.1016/S0034-
6667(96)00029-2 (https://dx.doi.org/
10.1016%2FS0034-6667%2896%290
0029-2)
102. Dotzler N, Walker C, Krings M, Hass
H, Kerp H, Taylor TN, Agerer R.
(2009). «Acaulosporoid
glomeromycotan spores with a
germination shield from the 400-
million-year-old Rhynie chert».
Mycological Progress. 8 (1): 9–18.
doi:10.1007/s11557-008-0573-1 (htt
ps://dx.doi.org/10.1007%2Fs11557-
008-0573-1)
103. Taylor JW, Berbee ML. (2006).
«Dating divergences in the Fungal
Tree of Life: review and new
analyses». Mycologia. 98 (6): 838–
49. PMID 17486961 (https://www.nc
bi.nlm.nih.gov/pubmed/17486961) .
doi:10.3852/mycologia.98.6.838 (htt
ps://dx.doi.org/10.3852%2Fmycologi
a.98.6.838)
104. Blackwell M, Vilgalys R, James TY,
Taylor JW. (2009). «Fungi. Eumycota:
mushrooms, sac fungi, yeast, molds,
rusts, smuts, etc.» (http://tolweb.org/
Fungi/2377) . Tree of Life Web
Project. Consultado em 25 de abril
de 2009
105. January 2021, Mindy Weisberger-
Senior Writer 31. «635 million-year-
old fossil is the oldest known land
fungus» (https://www.livescience.co
m/fungi-fossil-oldest-terrestrial-life.ht
ml) . livescience.com (em inglês).
Consultado em 1 de fevereiro de
2021
106. Yuan X, Xiao S, Taylor TN. (2005).
«Lichen-like symbiosis 600 million
years ago» (http://www.sciencemag.
org/cgi/pmidlookup?view=long&pmi
d=15890881) . Science (New York,
N.Y.). 308 (5724): 1017–20.
PMID 15890881 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/15890881) .
doi:10.1126/science.1111347 (http
s://dx.doi.org/10.1126%2Fscience.1
111347)
107. Karatygin IV, Snigirevskaya NS,
Vikulin SV. (2009). «The most ancient
terrestrial lichen Winfrenatia
reticulata: A new find and new
interpretation» (http://www.springerli
nk.com/content/g8l8708r5gr36646/f
ulltext.pdf) (PDF). Paleontological
Journal. 43 (1): 107–14.
doi:10.1134/S0031030109010110 (h
ttps://dx.doi.org/10.1134%2FS00310
30109010110)
108. Taylor TN, Hass H, Kerp H, Krings M,
Hanlin RT. (2005). «Perithecial
Ascomycetes from the 400 million
year old Rhynie chert: an example of
ancestral polymorphism». Mycologia.
97 (1): 269–85. PMID 16389979 (htt
ps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/
16389979) .
doi:10.3852/mycologia.97.1.269 (htt
ps://dx.doi.org/10.3852%2Fmycologi
a.97.1.269)
109. Dennis RL. (1970). «A Middle
Pennsylvanian basidiomycete
mycelium with clamp connections».
Mycologia. 62 (3): 578–84.
doi:10.2307/3757529 (https://dx.doi.
org/10.2307%2F3757529)
110. Hibbett DS, Grimaldi D, Donoghue
MJ. (1995). «Cretaceous mushrooms
in amber». Nature. 487: 487
111. Hibbett DS, Grimaldi D, Donoghue
MJ. (1997). «Fossil mushrooms from
Miocene and Cretaceous ambers
and the evolution of
homobasidiomycetes». American
Journal of Botany. 84 (7): 981–91.
doi:10.2307/2446289 (https://dx.doi.
org/10.2307%2F2446289)
112. Eshet Y, Rampino MR, Visscher H.
(1995). «Fungal event and
palynological record of ecological
crisis and recovery across the
Permian-Triassic boundary».
Geology. 23 (1): 967–70.
doi:10.1130/0091-
7613(1995)023<0967:FEAPRO>2.3.C
O;2 (https://dx.doi.org/10.1130%2F0
091-7613%281995%29023%3C096
7%3AFEAPRO%3E2.3.CO%3B2)
113. Foster CB, Stephenson MH, Marshall
C, Logan GA, Greenwood PF. (2002).
«A revision of Reduviasporonites
Wilson 1962: description, illustration,
comparison and biological affinities»
(http://palynology.geoscienceworld.o
rg/cgi/content/abstract/26/1/35) .
Palynology. 26 (1): 35–58.
doi:10.2113/0260035 (https://dx.doi.
org/10.2113%2F0260035)
114. López-Gómez J, Taylor EL. (2005).
«Permian-Triassic transition in Spain:
a multidisciplinary approach» (http://
www.sciencedirect.com/science?_ob
=ArticleURL&_udi=B6V6R-4GR8RWF-
5&_user=1495569&_rdoc=1&_fmt=&_
orig=search&_sort=d&view=c&_acct=
C000053194&_version=1&_urlVersio
n=0&_userid=1495569&md5=537a1a
5b0a8e04cca2221ecb12afb1e9) .
Palaeogeography, Palaeoclimatology,
Palaeoecology. 229 (1–2): 1–2.
doi:10.1016/j.palaeo.2005.06.028 (ht
tps://dx.doi.org/10.1016%2Fj.palaeo.
2005.06.028)
115. Looy CV, Twitchett RJ, Dilcher DL,
Van Konijnenburg-van Cittert JHA,
Visscher H. (2005). «Life in the end-
Permian dead zone» (https://www.nc
bi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC354
36) . Proceedings of the National
Academy of Sciences USA. 162 (4):
653–59. PMC 35436 (https://www.nc
bi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC354
36) . PMID 11427710 (https://www.
ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1142771
0) . doi:10.1073/pnas.131218098 (ht
tps://dx.doi.org/10.1073%2Fpnas.13
1218098) . “See image 2”
116. Ward PD, Botha J, Buick R, De Kock
MO, Erwin DH, Garrison GH,
Kirschvink JL, Smith R. (2005).
«Abrupt and gradual extinction
among late Permian land vertebrates
in the Karoo Basin, South Africa».
Science. 307 (5710): 709–14.
PMID 15661973 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/15661973) .
doi:10.1126/science.1107068 (http
s://dx.doi.org/10.1126%2Fscience.1
107068)
117. Shalchian-Tabrizi K, Minge MA,
Espelund M, Orr R, Ruden T,
Jakobsen KS, Cavalier-Smith T.
(2008). «Multigene phylogeny of
choanozoa and the origin of animals»
(http://dx.plos.org/10.1371/journal.p
one.0002098) . PLoS ONE. 3 (5):
e2098. PMC 2346548 (https://www.n
cbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC23
46548) . PMID 18461162 (https://w
ww.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18461
162) .
doi:10.1371/journal.pone.0002098 (h
ttps://dx.doi.org/10.1371%2Fjournal.
pone.0002098) . Consultado em 25
de abril de 2009
118. Ver «Palaeos: Fungi» (http://www.pal
aeos.com/Fungi/default.htm) (em
inglês). para uma introdução à
taxonomia dos fungos, incluindo
controvérsias recentes.
119. Celio GJ, Padamsee M, Dentinger BT,
Bauer R, McLaughlin DJ. (2006).
«Assembling the Fungal Tree of Life:
constructing the structural and
biochemical database». Mycologia.
98 (6): 850–59. PMID 17486962 (htt
ps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/
17486962) .
doi:10.3852/mycologia.98.6.850 (htt
ps://dx.doi.org/10.3852%2Fmycologi
a.98.6.850)
120. "The Mycota: A Comprehensive
Treatise on Fungi as Experimental
Systems for Basic and Applied
Research"
121. Tedersoo, Leho; Sanchez-Ramırez,
Santiago; Koljalg, Urmas; Bahram,
Mohammad; Doring, Markus; Schigel,
Dmitry; May, Tom; Ryberg, Martin;
Abarenkov, Kessy (22 de fevereiro de
2018). «High-level classification of
the Fungi and a tool for evolutionary
ecological analyses». Fungal
Diversity. 90 (1): 135–159.
doi:10.1007/s13225-018-0401-0 (htt
ps://dx.doi.org/10.1007%2Fs13225-
018-0401-0)
122. Spatafora, Joseph W.; Chang, Ying;
Benny, Gerald L.; Lazarus, Katy;
Smith, Matthew E.; Berbee, Mary L.;
Bonito, Gregory; Corradi, Nicolas;
Grigoriev, Igor; Gryganskyi, Andrii;
James, Timothy Y.; O’Donnell, Kerry;
Roberson, Robert W.; Taylor, Thomas
N.; Uehling, Jessie; Vilgalys, Rytas;
White, Merlin M.; Stajich, Jason E.
(2016). «A phylum-level phylogenetic
classification of zygomycete fungi
based on genome-scale data» (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articl
es/PMC6078412) . Mycologia. 108
(5): 1028–1046. ISSN 0027-5514 (htt
ps://www.worldcat.org/issn/0027-55
14) . PMC 6078412 (https://www.nc
bi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC607
8412) . PMID 27738200 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/277382
00) . doi:10.3852/16-042 (https://dx.
doi.org/10.3852%2F16-042)
123. Gill EE, Fast NM. (2006). «Assessing
the microsporidia-fungi relationship:
Combined phylogenetic analysis of
eight genes» (http://linkinghub.elsevi
er.com/retrieve/pii/S0378-1119(06)0
0206-X) . Gene. 375: 103–9.
PMID 16626896 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16626896) .
doi:10.1016/j.gene.2006.02.023 (htt
ps://dx.doi.org/10.1016%2Fj.gene.20
06.02.023)
124. Liu YJ, Hodson MC, Hall BD. (2006).
«Loss of the flagellum happened only
once in the fungal lineage:
phylogenetic structure of kingdom
Fungi inferred from RNA polymerase
II subunit genes» (http://www.biome
dcentral.com/1471-2148/6/74) .
BMC Evolutionary Biology. 6: 74.
PMC 1599754 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pmc/articles/PMC159975
4) . PMID 17010206 (https://www.n
cbi.nlm.nih.gov/pubmed/1701020
6) . doi:10.1186/1471-2148-6-74 (htt
ps://dx.doi.org/10.1186%2F1471-21
48-6-74)
125. James TY, Letcher PM, Longcore JE,
Mozley-Standridge SE, Porter D,
Powell MJ, Griffith GW, Vilgalys R.
(2006). «A molecular phylogeny of
the flagellated fungi
(Chytridiomycota) and description of
a new phylum (Blastocladiomycota)».
Mycologia. 98 (6): 860–71.
PMID 17486963 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/17486963) .
doi:10.3852/mycologia.98.6.860 (htt
ps://dx.doi.org/10.3852%2Fmycologi
a.98.6.860)
126. Remy W, Taylor TN, Hass H, Kerp H.
(1994). «4-hundred million year old
vesicular-arbuscular mycorrhizae» (ht
tps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/arti
cles/PMC45331) . Proceedings of
the National Academy of Sciences
USA. 91 (25): 11841–43. PMC 45331
(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/a
rticles/PMC45331) .
PMID 11607500 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/11607500) .
doi:10.1073/pnas.91.25.11841 (http
s://dx.doi.org/10.1073%2Fpnas.91.2
5.11841)
127. Schüssler A, Schwarzott D, Walker C.
(2001). «A new fungal phylum, the
Glomeromycota: phylogeny and
evolution». Mycological Research.
105 (12): 1413–21.
doi:10.1017/S0953756201005196 (h
ttps://dx.doi.org/10.1017%2FS09537
56201005196)
128. Alexopoulos et al., p. 145.
129. For an example, see Samuels GJ.
(2006). «Trichoderma: systematics,
the sexual state, and ecology».
Phytopathology. 96 (2): 195–206.
PMID 18943925 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/18943925) .
doi:10.1094/PHYTO-96-0195 (http
s://dx.doi.org/10.1094%2FPHYTO-96
-0195)
130. Radford A, Parish JH. (1997). «The
genome and genes of Neurospora
crassa» (http://linkinghub.elsevier.co
m/retrieve/pii/S1087-1845(97)90979
-8) . Fungal Genetics and Biology: FG
& B. 21 (3): 258–66. PMID 9290240
(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubm
ed/9290240) .
doi:10.1006/fgbi.1997.0979 (https://
dx.doi.org/10.1006%2Ffgbi.1997.097
9)
131. Valverde ME, Paredes-López O,
Pataky JK, Guevara-Lara F. (1995).
«Huitlacoche (Ustilago maydis) as a
food source—biology, composition,
and production». Critical Reviews in
Food Science and Nutrition. 35 (3):
191–229. PMID 7632354 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/763235
4) .
doi:10.1080/10408399509527699 (h
ttps://dx.doi.org/10.1080%2F104083
99509527699)
132. Zisova LG. (2009). «Malassezia
species and seborrheic dermatitis».
Folia Medica. 51 (1): 23–33.
PMID 19437895 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/19437895)
133. Perfect JR. (2006). «Cryptococcus
neoformans: the yeast that likes it
hot». FEMS Yeast Research. 6 (4):
463–68. PMID 16696642 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/166966
42) . doi:10.1111/j.1567-
1364.2006.00051.x (https://dx.doi.or
g/10.1111%2Fj.1567-1364.2006.000
51.x)
134. Blackwell M, Spatafora JW. (2004).
«Fungi and their allies». In: Bills GF,
Mueller GM, Foster MS. Biodiversity
of Fungi: Inventory and Monitoring
Methods. Amsterdam: Elsevier
Academic Press. pp. 18–20. ISBN 0-
12-509551-1
135. Shalchian-Tabrizi K, Minge MA,
Espelund M, Orr R, Ruden T,
Jakobsen KS, Cavalier-Smith T.
(2008). «Multigene phylogeny of
Choanozoa and the origin of
animals» (http://www.plosone.org/art
icle/info:doi/10.1371/journal.pone.00
02098) . PLoS ONE. 3 (5): e2098.
PMC 2346548 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pmc/articles/PMC234654
8) . PMID 18461162 (https://www.n
cbi.nlm.nih.gov/pubmed/1846116
2) .
doi:10.1371/journal.pone.0002098 (h
ttps://dx.doi.org/10.1371%2Fjournal.
pone.0002098)
136. Gadd GM. (2007). «Geomycology:
biogeochemical transformations of
rocks, minerals, metals and
radionuclides by fungi, bioweathering
and bioremediation» (http://linkinghu
b.elsevier.com/retrieve/pii/S0953-75
62(06)00336-4) . Mycological
Research. 111 (Pt 1): 3–49.
PMID 17307120 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/17307120) .
doi:10.1016/j.mycres.2006.12.001 (h
ttps://dx.doi.org/10.1016%2Fj.mycre
s.2006.12.001) . Consultado em 15
de julho de 2009
137. Lindahl BD, Ihrmark K, Boberg J,
Trumbore SE, Högberg P, Stenlid J,
Finlay RD (2007). «Spatial separation
of litter decomposition and
mycorrhizal nitrogen uptake in a
boreal forest». New Phytologist. 173
(3): 611–20. PMID 17244056 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1
7244056) . doi:10.1111/j.1469-
8137.2006.01936.x (https://dx.doi.or
g/10.1111%2Fj.1469-8137.2006.019
36.x)
138. Barea JM, Pozo MJ, Azcón R, Azcón-
Aguilar C. (2005). «Microbial co-
operation in the rhizosphere».
Journal of Experimental Botany. 56
(417): 1761–78. PMID 15911555 (htt
ps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/
15911555) . doi:10.1093/jxb/eri197
(https://dx.doi.org/10.1093%2Fjxb%2
Feri197)
139. Aanen DK. (2006). «As you reap, so
shall you sow: coupling of harvesting
and inoculating stabilizes the
mutualism between termites and
fungi» (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pmc/articles/PMC1618886) .
Biology Letters. 2 (2): 209–12.
PMC 1618886 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pmc/articles/PMC161888
6) . PMID 17148364 (https://www.n
cbi.nlm.nih.gov/pubmed/1714836
4) . doi:10.1098/rsbl.2005.0424 (http
s://dx.doi.org/10.1098%2Frsbl.2005.
0424)
140. Nikoh N, Fukatsu T. (2000).
«Interkingdom host jumping
underground: phylogenetic analysis
of entomoparasitic fungi of the
genus Cordyceps». Molecular
Biology and Evolution. 17 (4): 2629–
38. PMID 10742053 (https://www.nc
bi.nlm.nih.gov/pubmed/10742053)
141. Perotto S, Bonfante P. (1997).
«Bacterial associations with
mycorrhizal fungi: close and distant
friends in the rhizosphere». Trends in
Microbiology. 5 (12): 496–501.
PMID 9447662 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/9447662) .
doi:10.1016/S0966-842X(97)01154-
2 (https://dx.doi.org/10.1016%2FS09
66-842X%2897%2901154-2)
142. Arnold AE, Mejía LC, Kyllo D, Rojas EI,
Maynard Z, Robbins N, Herre EA.
(2003). «Fungal endophytes limit
pathogen damage in a tropical tree»
(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/a
rticles/PMC307622) . Proceedings
of the National Academy of Sciences
USA. 100 (26): 15649–54.
PMC 307622 (https://www.ncbi.nlm.
nih.gov/pmc/articles/PMC307622) .
PMID 14671327 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/14671327) .
doi:10.1073/pnas.2533483100 (http
s://dx.doi.org/10.1073%2Fpnas.2533
483100)
143. Paszkowski U. (2006). «Mutualism
and parasitism: the yin and yang of
plant symbioses». Current Opinion in
Plant Biology. 9 (4): 364–70.
PMID 16713732 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16713732) .
doi:10.1016/j.pbi.2006.05.008 (http
s://dx.doi.org/10.1016%2Fj.pbi.2006.
05.008)
144. Hube B. (2004). «From commensal
to pathogen: stage- and tissue-
specific gene expression of Candida
albicans». Current Opinion in
Microbiology. 7 (4): 336–41.
PMID 15288621 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/15288621) .
doi:10.1016/j.mib.2004.06.003 (http
s://dx.doi.org/10.1016%2Fj.mib.200
4.06.003)
145. Bonfante P. (2003). «Plants,
mycorrhizal fungi and endobacteria:
a dialog among cells and genomes»
(http://www.biolbull.org/cgi/content/f
ull/204/2/215?view=long&pmid=127
00157) . The Biological Bulletin. 204
(2): 215–20. PMID 12700157 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1
2700157) . doi:10.2307/1543562 (ht
tps://dx.doi.org/10.2307%2F154356
2) . Consultado em 29 de julho de
2009
146. van der Heijden MG, Streitwolf-Engel
R, Riedl R, Siegrist S, Neudecker A,
Ineichen K, Boller T, Wiemken A,
Sanders IR. (2006). «The mycorrhizal
contribution to plant productivity,
plant nutrition and soil structure in
experimental grassland». New
Phytologist. 172 (4): 739–52.
PMID 17096799 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/17096799) .
doi:10.1111/j.1469-
8137.2006.01862.x (https://dx.doi.or
g/10.1111%2Fj.1469-8137.2006.018
62.x)
147. Heijden, Marcel G. A. van der (15 de
abril de 2016). «Underground
networking» (http://science.science
mag.org/content/352/6283/290) .
Science (em inglês). 352 (6283):
290–291. ISSN 0036-8075 (https://w
ww.worldcat.org/issn/0036-8075) .
PMID 27081054 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/27081054) .
doi:10.1126/science.aaf4694 (http
s://dx.doi.org/10.1126%2Fscience.aa
f4694)
148. Yong, Ed (14 de abril de 2016).
«Trees Have Their Own Internet» (htt
ps://www.theatlantic.com/science/ar
chive/2016/04/the-wood-wide-web/4
78224/) . The Atlantic (em inglês).
Consultado em 9 de março de 2019
149. Selosse MA, Richard F, He X, Simard
SW. (2006). «Mycorrhizal networks:
des liaisons dangereuses?». Trends
in Ecology and Evolution. 21 (11):
621–28. PMID 16843567 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/168435
67) . doi:10.1016/j.tree.2006.07.003
(https://dx.doi.org/10.1016%2Fj.tree.
2006.07.003)
150. Merckx V, Bidartondo MI, Hynson NA.
(2009). «Myco-heterotrophy: when
fungi host plants». Annals of Botany.
in press. 1255 páginas.
doi:10.1093/aob/mcp235 (https://d
x.doi.org/10.1093%2Faob%2Fmcp23
5)
151. Schulz B, Boyle C. (2005). «The
endophytic continuum». Mycological
Research. 109 (Pt 6): 661–86.
PMID 16080390 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16080390) .
doi:10.1017/S095375620500273X
(https://dx.doi.org/10.1017%2FS095
375620500273X)
152. Clay K, Schardl C. (2002).
«Evolutionary origins and ecological
consequences of endophyte
symbiosis with grasses». American
Naturalist. 160 Suppl 4: S99–S127.
PMID 18707456 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/18707456) .
doi:10.1086/342161 (https://dx.doi.o
rg/10.1086%2F342161)
153. Brodo IM, Sharnoff SD. (2001).
Lichens of North America. [S.l.]: Yale
University Press. ISBN 0300082495
154. Raven PH, Evert RF, Eichhorn, SE.
(2005). «14—Fungi». Biology of
Plants 7 ed. [S.l.]: W. H. Freeman.
p. 290. ISBN 978-0716710073
155. Deacon, p. 267.
156. Purvis W. (2000). Lichens.
Washington, D.C.: Smithsonian
Institution Press in association with
the Natural History Museum, London.
pp. 49–75. ISBN 1-56098-879-7
157. Kirk et al., p. 378.
158. Deacon, pp. 267–76.
159. Douglas AE. (1989). «Mycetocyte
symbiosis in insects». Biological
Reviews of the Cambridge
Philosophical Society. 64 (4): 409–
34. PMID 2696562 (https://www.ncb
i.nlm.nih.gov/pubmed/2696562) .
doi:10.1111/j.1469-
185X.1989.tb00682.x (https://dx.doi.
org/10.1111%2Fj.1469-185X.1989.tb
00682.x)
160. Deacon, p. 277.
161. Aanen DK. (2006). «As you reap, so
shall you sow: coupling of harvesting
and inoculating stabilizes the
mutualism between termites and
fungi» (http://rsbl.royalsocietypublish
ing.org/cgi/pmidlookup?view=long&p
mid=17148364) . Biology Letters. 2
(2): 209–12. PMC 1618886 (https://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/
PMC1618886) . PMID 17148364 (ht
tps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/
17148364) .
doi:10.1098/rsbl.2005.0424 (https://
dx.doi.org/10.1098%2Frsbl.2005.042
4) . Consultado em 25 de abril de
2009
162. Nguyen NH, Suh SO, Blackwell M.
(2007). «Five novel Candida species
in insect-associated yeast clades
isolated from Neuroptera and other
insects». Mycologia. 99 (6): 842–58.
PMID 18333508 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/18333508) .
doi:10.3852/mycologia.99.6.842 (htt
ps://dx.doi.org/10.3852%2Fmycologi
a.99.6.842)
163. Talbot NJ. (2003). «On the trail of a
cereal killer: Exploring the biology of
Magnaporthe grisea». Annual
Reviews in Microbiology. 57: 177–
202. PMID 14527276 (https://www.n
cbi.nlm.nih.gov/pubmed/1452727
6) .
doi:10.1146/annurev.micro.57.03050
2.090957 (https://dx.doi.org/10.114
6%2Fannurev.micro.57.030502.0909
57)
164. Paoletti M, Buck KW, Brasier CM.
(2006). «Selective acquisition of
novel mating type and vegetative
incompatibility genes via interspecies
gene transfer in the globally invading
eukaryote Ophiostoma novo-ulmi».
Molecular Ecology. 15 (1): 249–62.
PMID 16367844 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16367844) .
doi:10.1111/j.1365-
294X.2005.02728.x (https://dx.doi.or
g/10.1111%2Fj.1365-294X.2005.027
28.x)
165. Gryzenhout M, Wingfield BD,
Wingfield MJ. (2006). «New
taxonomic concepts for the
important forest pathogen
Cryphonectria parasitica and related
fungi». FEMS Microbiology Letters.
258 (2): 161–72. PMID 16640568 (ht
tps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/
16640568) . doi:10.1111/j.1574-
6968.2006.00170.x (https://dx.doi.or
g/10.1111%2Fj.1574-6968.2006.001
70.x)
166. Yang Y, Yang E, An Z, Liu X. (2007).
«Evolution of nematode-trapping
cells of predatory fungi of the
Orbiliaceae based on evidence from
rRNA-encoding DNA and multiprotein
sequences» (http://www.pnas.org/cg
i/pmidlookup?view=long&pmid=1749
4736) . Proceedings of the National
Academy of Sciences USA. 104 (20):
8379–84. PMC 1895958 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PM
C1895958) . PMID 17494736 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1
7494736) .
doi:10.1073/pnas.0702770104 (http
s://dx.doi.org/10.1073%2Fpnas.0702
770104) . Consultado em 25 de abril
de 2009
167. Alookaran, Jane; Liu, Yuying;
Auchtung, Thomas A.; Tahanan,
Amirali; Hessabi, Manouchehr;
Asgarisabet, Parisa; Rahbar,
Mohammad H.; Fatheree, Nicole Y.;
Pearson, Deborah A. (29 de março
de 2022). «Fungi: Friend or Foe? A
Mycobiome Evaluation in Children
With Autism and Gastrointestinal
Symptoms» (https://www.ingentacon
nect.com/content/wk/mpg/2022/00
000074/00000003/art00016) .
Journal of Pediatric Gastroenterology
and Nutrition (3): 377–382.
doi:10.1097/MPG.00000000000033
49 (https://dx.doi.org/10.1097%2FM
PG.0000000000003349) .
Consultado em 13 de dezembro de
2022
168. Nielsen K, Heitman J. (2007). «Sex
and virulence of human pathogenic
fungi». Advances in Genetics. 57:
143–73. PMID 17352904 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/173529
04) . doi:10.1016/S0065-
2660(06)57004-X (https://dx.doi.org/
10.1016%2FS0065-2660%2806%295
7004-X)
169. Brakhage AA. (2005). «Systemic
fungal infections caused by
Aspergillus species: epidemiology,
infection process and virulence
determinants». Current Drug Targets.
6 (8): 875–86. PMID 16375671 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1
6375671) .
doi:10.2174/138945005774912717
(https://dx.doi.org/10.2174%2F1389
45005774912717)
170. Kauffman CA. (2007).
«Histoplasmosis: a clinical and
laboratory update» (https://www.ncb
i.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1797
635) . Clinical Microbiology Reviews.
20 (1): 115–32. PMC 1797635 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articl
es/PMC1797635) . PMID 17223625
(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubm
ed/17223625) .
doi:10.1128/CMR.00027-06 (https://
dx.doi.org/10.1128%2FCMR.00027-0
6)
171. Cushion MT, Smulian AG, Slaven BE,
Sesterhenn T, Arnold J, Staben C,
Porollo A, Adamczak R, Meller J.
(2007). «Transcriptome of
Pneumocystis carinii during
fulminate infection: carbohydrate
metabolism and the concept of a
compatible parasite» (https://www.nc
bi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC185
5432) . PLoS ONE. 2 (5): e423.
PMC 1855432 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pmc/articles/PMC185543
2) . PMID 17487271 (https://www.n
cbi.nlm.nih.gov/pubmed/1748727
1) .
doi:10.1371/journal.pone.0000423 (h
ttps://dx.doi.org/10.1371%2Fjournal.
pone.0000423)
172. Cook GC, Zumla AI. (2008). Manson's
Tropical Diseases: Expert Consult.
[S.l.]: Saunders Ltd. p. 347. ISBN 1-
4160-4470-1
173. Simon-Nobbe B, Denk U, Pöll V, Rid R,
Breitenbach M. (2008). «The
spectrum of fungal allergy».
International Archives of Allergy and
Immunology. 145 (1): 58–86.
PMID 17709917 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/17709917) .
doi:10.1159/000107578 (https://dx.d
oi.org/10.1159%2F000107578)
174. Cardwell, Glenn; Bornman, Janet F.;
James, Anthony P.; Black, Lucinda J.
(13 de outubro de 2018). «A Review
of Mushrooms as a Potential Source
of Dietary Vitamin D» (https://www.n
cbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC62
13178/) . Nutrients (10). ISSN 2072-
6643 (https://www.worldcat.org/iss
n/2072-6643) . PMC 6213178 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articl
es/PMC6213178) . PMID 30322118
(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubm
ed/30322118) .
doi:10.3390/nu10101498 (https://dx.
doi.org/10.3390%2Fnu10101498) .
Consultado em 31 de outubro de
2020
175. Fincham JRS. (1989).
«Transformation in fungi» (http://ww
w.pubmedcentral.nih.gov/articlerend
er.fcgi?tool=pubmed&pubmedid=265
1864) . Microbiological Reviews. 53
(1): 148–70. PMC 372721 (https://w
ww.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/P
MC372721) . PMID 2651864 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2
651864)
176. Hawkins KM, Smolke CD. (2008).
«Production of benzylisoquinoline
alkaloids in Saccharomyces
cerevisiae». Nature Chemical
Biology. 4 (9): 564–73.
PMID 18690217 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/18690217) .
doi:10.1038/nchembio.105 (https://d
x.doi.org/10.1038%2Fnchembio.10
5)
177. Huang B, Guo J, Yi B, Yu X, Sun L,
Chen W. (2008). «Heterologous
production of secondary metabolites
as pharmaceuticals in
Saccharomyces cerevisiae».
Biotechnology Letters. 30 (7): 1121–
37. PMID 18512022 (https://www.nc
bi.nlm.nih.gov/pubmed/18512022) .
doi:10.1007/s10529-008-9663-z (htt
ps://dx.doi.org/10.1007%2Fs10529-
008-9663-z)
178. Brakhage AA, Spröte P, Al-Abdallah Q,
Gehrke A, Plattner H, Tüncher A.
(2004). «Regulation of penicillin
biosynthesis in filamentous fungi».
Advances in Biochemical
Engineering/biotechnology. 88: 45–
90. PMID 15719552 (https://www.nc
bi.nlm.nih.gov/pubmed/15719552)
179. Loo DS. (2006). «Systemic antifungal
agents: an update of established and
new therapies». Advances in
Dermatology. 22: 101–24.
PMID 17249298 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/17249298) .
doi:10.1016/j.yadr.2006.07.001 (http
s://dx.doi.org/10.1016%2Fj.yadr.200
6.07.001)
180. Pan A, Lorenzotti S, Zoncada A.
(2008). «Registered and
investigational drugs for the
treatment of methicillin-resistant
Staphylococcus aureus infection».
Recent Patents on Anti-infective Drug
Discovery. 3 (1): 10–33.
PMID 18221183 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/18221183) .
doi:10.2174/157489108783413173
(https://dx.doi.org/10.2174%2F1574
89108783413173)
181. Fajardo A, Martínez JL. (2008).
«Antibiotics as signals that trigger
specific bacterial responses».
Current Opinion in Microbiology. 11
(2): 161–67. PMID 18373943 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1
8373943) .
doi:10.1016/j.mib.2008.02.006 (http
s://dx.doi.org/10.1016%2Fj.mib.200
8.02.006)
182. Kulp K. (2000). Handbook of Cereal
Science and Technology. [S.l.]: CRC
Press. ISBN 0824782941
183. Piskur J, Rozpedowska E, Polakova
S, Merico A, Compagno C. (2006).
«How did Saccharomyces evolve to
become a good brewer?». Trends in
Genetics. 22 (4): 183–86.
PMID 16499989 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16499989) .
doi:10.1016/j.tig.2006.02.002 (http
s://dx.doi.org/10.1016%2Fj.tig.2006.
02.002)
184. Abe K, Gomi K, Hasegawa F, Machida
M. (2006). «Impact of Aspergillus
oryzae genomics on industrial
production of metabolites».
Mycopathologia. 162 (3): 143–53.
PMID 16944282 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16944282) .
doi:10.1007/s11046-006-0049-2 (htt
ps://dx.doi.org/10.1007%2Fs11046-
006-0049-2)
185. Hachmeister KA, Fung DY (1993).
«Tempeh: a mold-modified
indigenous fermented food made
from soybeans and/or cereal grains».
Critical Reviews in Microbiology. 19
(3): 137–88. PMID 8267862 (https://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8267
862) .
doi:10.3109/10408419309113527 (h
ttps://dx.doi.org/10.3109%2F104084
19309113527)
186. Jørgensen TR. (2007). «Identification
and toxigenic potential of the
industrially important fungi,
Aspergillus oryzae and Aspergillus
sojae». Journal of Food Protection.
70 (12): 2916–34. PMID 18095455
(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubm
ed/18095455)
187. O'Donnell K, Cigelnik E, Casper HH.
(1998). «Molecular phylogenetic,
morphological, and mycotoxin data
support reidentification of the Quorn
mycoprotein fungus as Fusarium
venenatum» (http://linkinghub.elsevie
r.com/retrieve/pii/S1087-1845(97)91
018-5) . Fungal Genetics and Biology.
23 (1): 57–67. PMID 9501477 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9
501477) .
doi:10.1006/fgbi.1997.1018 (https://
dx.doi.org/10.1006%2Ffgbi.1997.101
8)
188. Hetland G, Johnson E, Lyberg T,
Bernardshaw S, Tryggestad AM,
Grinde B. (2008). «Effects of the
medicinal mushroom Agaricus blazei
Murill on immunity, infection and
cancer». Scandinavian Journal of
Immunology. 68 (4): 363–70.
PMID 18782264 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/18782264) .
doi:10.1111/j.1365-
3083.2008.02156.x (https://dx.doi.or
g/10.1111%2Fj.1365-3083.2008.021
56.x)
189. Firenzuoli F, Gori L, Lombardo G.
(2008). «The medicinal mushroom
Agaricus blazei Murrill: review of
literature and pharmaco-toxicological
problems» (http://ecam.oxfordjournal
s.org/cgi/pmidlookup?view=long&p
mid=18317543) . Evidence-based
Complementary and Alternative
Medicine: eCAM. 5 (1): 3–15.
PMC 2249742 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pmc/articles/PMC224974
2) . PMID 18317543 (https://www.n
cbi.nlm.nih.gov/pubmed/1831754
3) . doi:10.1093/ecam/nem007 (http
s://dx.doi.org/10.1093%2Fecam%2F
nem007) [ligação inativa]
190. Paterson RR. (2006). «Ganoderma –
a therapeutic fungal biofactory».
Phytochemistry. 67 (18): 1985–
2001. PMID 16905165 (https://www.
ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1690516
5) . doi:10.1002/chin.200650268 (htt
ps://dx.doi.org/10.1002%2Fchin.200
650268)
191. Paterson RR. (2008). «Cordyceps: a
traditional Chinese medicine and
another fungal therapeutic
biofactory?». Phytochemistry. 69 (7):
1469–95. PMID 18343466 (https://w
ww.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18343
466) .
doi:10.1016/j.phytochem.2008.01.02
7 (https://dx.doi.org/10.1016%2Fj.ph
ytochem.2008.01.027)
192. «The New Science of Psychedelics»
(https://michaelpollan.com/articles-a
rchive/the-new-science-of-psychedeli
cs/) . michaelpollan.com (em inglês).
Consultado em 9 de março de 2019
193. Hess, Peter. «FDA "Breakthrough"
Ruling on Magic Mushrooms,
Explained by Scientists» (https://ww
w.inverse.com/article/50176-fda-oka
ys-psilocybin-therapy-for-depressio
n) . Inverse (em inglês). Consultado
em 9 de março de 2019
194. el-Mekkawy S, Meselhy MR,
Nakamura N, Tezuka Y, Hattori M,
Kakiuchi N, Shimotohno K, Kawahata
T, Otake T. (1998). «Anti-HIV-1 and
anti-HIV-1-protease substances from
Ganoderma lucidum».
Phytochemistry. 49 (6): 1651–57.
PMID 9862140 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/9862140) .
doi:10.1016/S0031-9422(98)00254-
4 (https://dx.doi.org/10.1016%2FS00
31-9422%2898%2900254-4)
195. El Dine RS, El Halawany AM, Ma CM,
Hattori M. (2008). «Anti-HIV-1
protease activity of lanostane
triterpenes from the vietnamese
mushroom Ganoderma colossum».
Journal of Natural Products. 71 (6):
1022–26. PMID 18547117 (https://w
ww.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18547
117) . doi:10.1021/np8001139 (http
s://dx.doi.org/10.1021%2Fnp800113
9)
196. Yuen JW, Gohel MD. (2005).
«Anticancer effects of Ganoderma
lucidum: a review of scientific
evidence». Nutrition and Cancer. 53
(1): 11–17. PMID 16351502 (https://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1635
1502) .
doi:10.1207/s15327914nc5301_2 (h
ttps://dx.doi.org/10.1207%2Fs15327
914nc5301_2)
197. Sullivan R, Smith JE, Rowan NJ.
(2006). «Medicinal mushrooms and
cancer therapy: translating a
traditional practice into Western
medicine». Perspectives in Biology
and Medicine. 49 (2): 159–70.
PMID 16702701 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16702701) .
doi:10.1353/pbm.2006.0034 (http
s://dx.doi.org/10.1353%2Fpbm.200
6.0034)
198. Halpern GM, Miller A. (2002).
Medicinal Mushrooms: Ancient
Remedies for Modern Ailments. New
York: M. Evans and Co. p. 116.
ISBN 0-87131-981-0
199. Fisher M, Yang LX. (2002).
«Anticancer effects and mechanisms
of polysaccharide-K (PSK):
implications of cancer
immunotherapy». Anticancer
Research. 22 (3): 1737–54.
PMID 12168863 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/12168863)
200. Markova, N. (16 de setembro de
2019). «Dysbiotic microbiota in
autistic children and their mothers:
persistence of fungal and bacterial
wall-deficient L-form variants in
blood» (https://dx.doi.org/10.1038/s
41598-019-49768-9) . Scientific
Reports (1). ISSN 2045-2322 (http
s://www.worldcat.org/issn/2045-232
2) . doi:10.1038/s41598-019-49768-
9 (https://dx.doi.org/10.1038%2Fs41
598-019-49768-9) . Consultado em 9
de novembro de 2020
201. Stamets P. (2000). Growing Gourmet
and Medicinal Mushrooms =
[Shokuyō oyobi yakuyō kinoko no
saibai]. Berkeley, Calif: Ten Speed
Press. pp. 233–48. ISBN 1-58008-
175-4
202. Hall, pp. 13–26.
203. Kinsella JE, Hwang DH. (1976).
«Enzymes of Penicillium roqueforti
involved in the biosynthesis of
cheese flavor». CRC Critical Reviews
in Food Science and Nutrition. 8 (2):
191–228. PMID 21770 (https://www.
ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21770) .
doi:10.1080/10408397609527222 (h
ttps://dx.doi.org/10.1080%2F104083
97609527222)
204. Erdogan A, Gurses M, Sert S. (2004).
«Isolation of moulds capable of
producing mycotoxins from blue
mouldy Tulum cheeses produced in
Turkey». International Journal of
Food Microbiology. 85 (1-2): 83–85.
PMID 12810273 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/12810273) .
doi:10.1016/S0168-1605(02)00485-
3 (https://dx.doi.org/10.1016%2FS01
68-1605%2802%2900485-3)
205. Orr DB, Orr RT. (1979). Mushrooms of
Western North America. Berkeley:
University of California Press. p. 17.
ISBN 0-520-03656-5
206. Vetter J. (1998). «Toxins of Amanita
phalloides». Toxicon. 36 (1): 13–24.
PMID 9604278 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/9604278) .
doi:10.1016/S0041-0101(97)00074-
3 (https://dx.doi.org/10.1016%2FS00
41-0101%2897%2900074-3)
207. Leathem AM, Dorran TJ. (2007).
«Poisoning due to raw Gyromitra
esculenta (false morels) west of the
Rockies». Canadian Journal of
Emergency Medicine. 9 (2): 127–30.
PMID 17391587 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/17391587)
208. Karlson-Stiber C, Persson H. (2003).
«Cytotoxic fungi—an overview».
Toxicon. 42 (4): 339–49.
PMID 14505933 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/14505933) .
doi:10.1016/S0041-0101(03)00238-
1 (https://dx.doi.org/10.1016%2FS00
41-0101%2803%2900238-1)
209. Michelot D, Melendez-Howell LM.
(2003). «Amanita muscaria:
chemistry, biology, toxicology, and
ethnomycology». Mycological
Research. 107 (Pt 2): 131–46.
PMID 12747324 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/12747324) .
doi:10.1017/S0953756203007305 (h
ttps://dx.doi.org/10.1017%2FS09537
56203007305)
210. Hall, p. 7.
211. Ammirati JF, McKenny M, Stuntz DE.
(1987). The New Savory Wild
Mushroom. Seattle: University of
Washington Press. pp. xii – xiii.
ISBN 0-295-96480-4
212. López-Gómez J, Molina-Meyer M.
(2006). «The competitive exclusion
principle versus biodiversity through
competitive segregation and further
adaptation to spatial
heterogeneities». Theoretical
Population Biology. 69 (1): 94–109.
PMID 16223517 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16223517) .
doi:10.1016/j.tpb.2005.08.004 (http
s://dx.doi.org/10.1016%2Fj.tpb.2005.
08.004)
213. Becker H. (1998). «Setting the Stage
To Screen Biocontrol Fungi» (https://
www.ars.usda.gov/is/AR/archive/jul9
8/fung0798.htm) . United States
Department of Agriculture,
Agricultural Research Service.
Consultado em 23 de fevereiro de
2009
214. Keiller TS. «Whey-based fungal
microfactory technology for
enhanced biological pest
management using fungi» (https://w
eb.archive.org/web/2011122910221
9/http://www.uvminnovations.com/g
raphics/PDF_ORIG/microfactory.pd
f) (PDF). UVM Innovations.
Consultado em 23 de fevereiro de
2009. Arquivado do original (http://w
ww.uvminnovations.com/graphics/P
DF_ORIG/microfactory.pdf) (PDF) em
29 de dezembro de 2011
215. Deshpande MV. (1999).
«Mycopesticide production by
fermentation: potential and
challenges». Critical Reviews in
Microbiology. 25 (3): 229–43.
PMID 10524330 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/10524330) .
doi:10.1080/10408419991299220 (h
ttps://dx.doi.org/10.1080%2F104084
19991299220)
216. Thomas MB, Read AF. (2007). «Can
fungal biopesticides control
malaria?». Nature Reviews in
Microbiology. 5 (5): 377–83.
PMID 17426726 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/17426726) .
doi:10.1038/nrmicro1638 (https://dx.
doi.org/10.1038%2Fnrmicro1638)
217. Bush LP, Wilkinson HH, Schardl CL.
(1997). «Bioprotective alkaloids of
grass-fungal endophyte symbioses»
(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/a
rticles/PMC158272) . Plant
Physiology. 114 (1): 1–7.
PMC 158272 (https://www.ncbi.nlm.
nih.gov/pmc/articles/PMC158272) .
PMID 12223685 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/12223685)
218. Bouton JH, Latch GCM, Hill NS,
Hoveland CS, McCannc MA, Watson
RH, Parish JA, Hawkins LL,
Thompson FN. (2002). «Use of
nonergot alkaloid-producing
endophytes for alleviating tall fescue
toxicosis in sheep» (https://web.archi
ve.org/web/20100107010748/http://
agron.scijournals.org/cgi/content/ful
l/94/3/567) . Agronomy Journal. 94:
567–74. Consultado em 21 de
março de 2010. Arquivado do
original (http://agron.scijournals.org/
cgi/content/full/94/3/567) em 7 de
janeiro de 2010
219. Christian V, Shrivastava R, Shukla D,
Modi HA, Vyas BR. (2005).
«Degradation of xenobiotic
compounds by lignin-degrading
white-rot fungi: enzymology and
mechanisms involved». Indian
Journal of Experimental Biology. 43
(4): 301–12. PMID 15875713 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1
5875713)
220. BBC (2008). Fungi to fight 'toxic war
zones'|accessed 2009-07-29 (http://n
ews.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/scotlan
d/tayside_and_central/7384500.st
m)
221. Fomina M, Charnock JM, Hillier S,
Alvarez R, Livens F, Gadd GM. (2008).
«Role of fungi in the biogeochemical
fate of depleted uranium». Current
Biology. 18 (9): R375–77.
PMID 18460315 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/18460315) .
doi:10.1016/j.cub.2008.03.011 (http
s://dx.doi.org/10.1016%2Fj.cub.200
8.03.011)
222. Fomina M, Charnock JM, Hillier S,
Alvarez R, Gadd GM. (2007). «Fungal
transformations of uranium oxides».
Environmental Microbiology. 9 (7):
1696–710. PMID 17564604 (https://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1756
4604) . doi:10.1111/j.1462-
2920.2007.01288.x (https://dx.doi.or
g/10.1111%2Fj.1462-2920.2007.012
88.x)
223. (em português) Tecmundo (http://w
ww.tecmundo.com.br/ciencia/18714
-descoberto-fungo-que-sobrevive-co
mendo-plastico-e-que-pode-ajudar-a-
salvar-o-planeta.htm) - Descoberto
fungo que sobrevive comendo
plástico e que pode ajudar a salvar o
planeta. Acessado em 12/03/2012.
224. (em inglês) American Society for
Microbiology (http://aem.asm.org/co
ntent/early/2011/07/15/AEM.00521-
11.abstract?maxtoshow=&hits=10&R
ESULTFORMAT=&fulltext=+Pestalotio
psis+microspora+&searchid=1&FIRS
TINDEX=0&resourcetype=HWCIT) -
Biodegradation of Polyester
Polyurethane by Endophytic Fungi.
Acessado em 12/03/2012.
225. Beadle GW, Tatum EL. (1941).
«Genetic control of biochemical
reactions in Neurospora» (http://ww
w.pnas.org/content/27/11/499.shor
t) . Proceedings of the National
Academy of Sciences of the USA. 27
(11): 499–506. PMC 1078370 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articl
es/PMC1078370) . PMID 16588492
(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubm
ed/16588492) .
doi:10.1073/pnas.27.11.499 (https://
dx.doi.org/10.1073%2Fpnas.27.11.4
99)
226. Datta A, Ganesan K, Natarajan K.
(1989). «Current trends in Candida
albicans research». Advances in
Microbial Physiology. 30: 53–88.
PMID 2700541 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/2700541) .
doi:10.1016/S0065-2911(08)60110-
1 (https://dx.doi.org/10.1016%2FS00
65-2911%2808%2960110-1)
227. Dean RA, Talbot NJ, Ebbole DJ; et al.
(2005). «The genome sequence of
the rice blast fungus Magnaporthe
grisea». Nature. 434 (7036): 980–86.
PMID 15846337 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/15846337) .
doi:10.1038/nature03449 (https://dx.
doi.org/10.1038%2Fnature03449)
228. Daly R, Hearn MT. (2005).
«Expression of heterologous proteins
in Pichia pastoris: a useful
experimental tool in protein
engineering and production». Journal
of Molecular Recognition: JMR. 18
(2): 119–38. PMID 15565717 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1
5565717) . doi:10.1002/jmr.687 (htt
ps://dx.doi.org/10.1002%2Fjmr.687)
229. Schlegel HG. (1993). General
Microbiology. Cambridge, UK:
Cambridge University Press. p. 360.
ISBN 0-521-43980-9
230. «Trichoderma spp., including T.
harzianum, T. viride, T. koningii, T.
hamatum and other spp.
Deuteromycetes, Moniliales (asexual
classification system)» (http://www.n
ysaes.cornell.edu/ent/biocontrol/pat
hogens/trichoderma.html) .
Biological Control: A Guide to Natural
Enemies in North America.
Consultado em 10 de julho de 2007
231. Joseph B, Ramteke PW, Thomas G.
(2008). «Cold active microbial
lipases: some hot issues and recent
developments». Biotechnology
Advances. 26 (5): 457–70.
PMID 18571355 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/18571355) .
doi:10.1016/j.biotechadv.2008.05.00
3 (https://dx.doi.org/10.1016%2Fj.bio
techadv.2008.05.003)
232. Olempska-Beer ZS, Merker RI, Ditto
MD, DiNovi MJ. (2006). «Food-
processing enzymes from
recombinant microorganisms—a
review». Regulatory Toxicology and
Pharmacology. 45 (2): 144–58.
PMID 16769167 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16769167) .
doi:10.1016/j.yrtph.2006.05.001 (htt
ps://dx.doi.org/10.1016%2Fj.yrtph.20
06.05.001)
233. Kumar R, Singh S, Singh OV. (2008).
«Bioconversion of lignocellulosic
biomass: biochemical and molecular
perspectives». Journal of Industrial
Microbiology and Biotechnology. 35
(5): 377–91. PMID 18338189 (http
s://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1
8338189) . doi:10.1007/s10295-008-
0327-8 (https://dx.doi.org/10.1007%
2Fs10295-008-0327-8)
234. Polizeli ML, Rizzatti AC, Monti R,
Terenzi HF, Jorge JA, Amorim DS.
(2005). «Xylanases from fungi:
properties and industrial
applications». Applied Microbiology
and Biotechnology. 67 (5): 577–91.
PMID 15944805 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/15944805) .
doi:10.1007/s00253-005-1904-7 (htt
ps://dx.doi.org/10.1007%2Fs00253-
005-1904-7)
235. Schardl CL, Panaccione DG,
Tudzynski P. (2006). «Ergot alkaloids
—biology and molecular biology».
The Alkaloids. Chemistry and
Biology. 63: 45–86. PMID 17133714
(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubm
ed/17133714) . doi:10.1016/S1099-
4831(06)63002-2 (https://dx.doi.org/
10.1016%2FS1099-4831%2806%296
3002-2)
236. van Egmond HP, Schothorst RC,
Jonker MA. (2007). «Regulations
relating to mycotoxins in food:
perspectives in a global and
European context». Analytical and
Bioanalytical Chemistry. 389 (1):
147–57. PMID 17508207 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/175082
07) . doi:10.1007/s00216-007-1317-
9 (https://dx.doi.org/10.1007%2Fs00
216-007-1317-9)
237. Keller NP, Turner G, Bennett JW.
(2005). «Fungal secondary
metabolism – from biochemistry to
genomics». Nature Reviews in
Microbiology. 3 (12): 937–47.
PMID 16322742 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pubmed/16322742) .
doi:10.1038/nrmicro1286 (https://dx.
doi.org/10.1038%2Fnrmicro1286)
238. Demain AL, Fang A. (2000). «The
natural functions of secondary
metabolites». Advances in
Biochemical
Engineering/Biotechnology. 69: 1–
39. PMID 11036689 (https://www.nc
bi.nlm.nih.gov/pubmed/11036689) .
doi:10.1007/3-540-44964-7_1 (http
s://dx.doi.org/10.1007%2F3-540-449
64-7_1)
239. Rohlfs M, Albert M, Keller NP,
Kempken F. (2007). «Secondary
chemicals protect mould from
fungivory» (https://www.ncbi.nlm.nih.
gov/pmc/articles/PMC2391202) .
Biology Letters. 3 (5): 523–5.
PMC 2391202 (https://www.ncbi.nl
m.nih.gov/pmc/articles/PMC239120
2) . PMID 17686752 (https://www.n
cbi.nlm.nih.gov/pubmed/1768675
2) . doi:10.1098/rsbl.2007.0338 (http
s://dx.doi.org/10.1098%2Frsbl.2007.
0338)
240. Segundo uma estimativa de 2001,
conhecem-se cerca de 10 000
doenças causadas por fungos.
Struck C. (2006). «Infection
strategies of plant parasitic fungi».
In: Cooke BM, Jones DG, Kaye B. The
Epidemiology of Plant Diseases.
Berlin: Springer. p. 117. ISBN 1-4020-
4580-8
241. Peintner U, Pöder R, Pümpel T.
(1998). «The Iceman's fungi».
Mycological Research. 102 (10):
1153–62.
doi:10.1017/S0953756298006546 (h
ttps://dx.doi.org/10.1017%2FS09537
56298006546)
242. Ainsworth, p. 1.
243. Alexopoulos et al., pp. 1–2.
244. Ainsworth, p. 18.
245. Hawksworth DL. (2006). «Pandora's
Mycological Box: Molecular
sequences vs. morphology in
understanding fungal relationships
and biodiversity». Revista
Iberoamericana de Micologia. 23 (3):
127–33. PMID 17196017 (https://ww
w.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/171960
17) . doi:10.1016/S1130-
1406(06)70031-6 (https://dx.doi.org/
10.1016%2FS1130-1406%2806%297
0031-6)
Este artigo foi inicialmente traduzido,
total ou parcialmente, do artigo da
Wikipédia em inglês cujo título é
«Fungus», especificamente desta
versão (https://en.wikipedia.org/w/inde
x.php?title=Fungus&oldid=347273401) .

Bibliografia
Ainsworth GC. (1976). Introduction to
the History of Mycology. Cambridge,
UK: Cambridge University Press.
ISBN 0-521-11295-8
Alexopoulos CJ, Mims CW, Blackwell
M. (1996). Introductory Mycology. [S.l.]:
John Wiley and Sons.
ISBN 0471522295
Deacon J. (2005). Fungal Biology.
Cambridge, MA: Blackwell Publishers.
ISBN 1-4051-3066-0
Hall IR. (2003). Edible and Poisonous
Mushrooms of the World. Portland,
Oregon: Timber Press. ISBN 0-88192-
586-1
Hanson JR. (2008). The Chemistry of
Fungi. [S.l.]: Royal Society Of
Chemistry. ISBN 0854041362
Jennings DH, Lysek G. (1996). Fungal
Biology: Understanding the Fungal
Lifestyle. Guildford, UK: Bios Scientific
Publishers Ltd. ISBN 978-1859961506
Kirk PM, Cannon PF, Minter DW,
Stalpers JA. (2008). Dictionary of the
Fungi. 10th ed. Wallingford: CABI.
ISBN 0-85199-826-7
Taylor EL, Taylor TN. (1993). The
Biology and Evolution of Fossil Plants.
Englewood Cliffs, N.J: Prentice Hall.
ISBN 0-13-651589-4

Ligações externas

Saiba mais sobre Fungi


nos projetos irmãos da Wikipedia:

Definições
no Wikcionario

Livros e manuais
no Wikilivros
Citações
no Wikiquote

Documentos originais
no Wikisource

Imagens e media
no Commons

Notícias
no Wikinotícias

Recursos
no Wikiversidade

Fungi
no Wikispecies
«Tree of Life web project: Fungi» (htt
p://tolweb.org/fungi)
«Fungi» (https://www.eol.org/pages/55
59) . Enciclopédia da Vida (em inglês)

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Fungi&oldid=65559869"

Esta página foi editada pela última vez às


00h55min de 25 de março de 2023. •
Conteúdo disponibilizado nos termos da CC BY-
SA 3.0 , salvo indicação em contrário.

Você também pode gostar