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O reino Monera
, também conhecido como Reino das Bactérias, é um dos cinco reinos da classificação dos seres
vivos proposta por Carl Woese. Ele engloba organismos unicelulares e procarióticos, ou seja,
que não possuem núcleo definido.
A estrutura celular das bactérias é simples, sem compartimentos internos delimitados por
membranas, como o núcleo. Seu material genético, o DNA, está presente em uma região
chamada de nucleoide. As bactérias podem possuir também estruturas adicionais, como
flagelos para locomoção e pili para aderência a superfícies.
No entanto, nem todas as bactérias são benéficas. Algumas são patogênicas, causando doenças
em humanos, animais e plantas. Exemplos de doenças bacterianas incluem tuberculose, cólera
e pneumonia.
Os protistas são encontrados em diversos ambientes, como oceanos, rios, lagos e solos. Eles
podem ser autótrofos, capazes de produzir seu próprio alimento por meio da fotossíntese, ou
heterótrofos, obtendo energia a partir da ingestão de matéria orgânica ou por outros meios.
Existem várias subdivisões dentro do reino Protoctista. Alguns dos grupos mais conhecidos
incluem:
1. Algas: São protistas fotossintetizantes eucarióticos que variam em tamanho, desde células
únicas microscópicas até organismos multicelulares macroscópicos. Podem ser encontradas
tanto em água doce quanto em ambientes marinhos.
2. Protozoários: São protistas heterótrofos unicelulares que geralmente se movem por meio de
estruturas como cílios, flagelos ou pseudópodes. Eles podem ser encontrados em ambientes
aquáticos e no solo, e desempenham papéis importantes na cadeia alimentar como
consumidores primários.
3. Mixomicetos: São protistas que se assemelham a fungos, mas têm características distintas.
Eles geralmente se reproduzem por meio de esporos e podem se agrupar para formar corpos
frutíferos visíveis. Alguns mixomicetos são decompositores importantes no solo.
4. Oomicetos: São protistas que compartilham características tanto de algas como de fungos.
Eles têm parede celular e reprodução semelhante a fungos, mas também podem ter células
flageladas. Algumas espécies são patogênicas, causando doenças em plantas.
Em resumo, o reino Protoctista é composto por protistas, que são organismos eucarióticos
unicelulares ou multicelulares simples. Eles podem ser autótrofos ou heterótrofos, e o reino
inclui algas, protozoários, mixomicetos e oomicetos. Esses organismos desempenham
diversos papéis nos ecossistemas, desde a produção de oxigênio até a decomposição de
matéria orgânica, e também podem estabelecer relações simbióticas com outros seres vivos.
Os protozoários
São um grupo diversificado de organismos unicelulares eucarióticos que pertencem ao reino
Protoctista. Eles são encontrados em diferentes ambientes, como água doce, água salgada,
solo e até mesmo no interior de outros organismos, como parasitas.
Os protozoários são heterótrofos, o que significa que obtêm sua energia a partir da ingestão
de outros organismos ou de matéria orgânica. Eles possuem diferentes estratégias de
alimentação, podendo ser predadores que capturam partículas alimentares, alimentar-se de
bactérias e algas ou serem parasitas que vivem às custas de outros organismos, causando
doenças.
A reprodução nos protozoários pode ocorrer de forma assexuada, por divisão celular simples,
ou por reprodução sexuada, envolvendo a troca de material genético entre indivíduos.
Alguns protozoários também são capazes de formar cistos, que são estruturas de resistência
que permitem sua sobrevivência em condições ambientais desfavoráveis.
Dentro do reino Protista, as algas são classificadas no sub-reino Proctoctista. Essas algas
podem ser encontradas em uma ampla variedade de ambientes, incluindo oceanos, rios,
lagos, pântanos e até mesmo em locais úmidos, como pedras e troncos de árvores. Elas
desempenham um papel essencial na produção de oxigênio e na base da cadeia alimentar
em muitos ecossistemas aquáticos.
Existem várias divisões de algas dentro do reino Proctoctista, cada uma com suas
características distintas. Aqui estão algumas das principais divisões de algas:
1. Chlorophyta (algas verdes): Essas algas são encontradas em uma variedade de habitats,
tanto em água doce quanto em ambientes marinhos. Elas possuem pigmentos
fotossintéticos, como a clorofila, que lhes dá uma coloração verde característica.
4. Bacillariophyta (algas diatomáceas): Essas algas são encontradas em água doce e marinha.
Elas são unicelulares e têm uma parede celular composta por sílica, formando cascas que são
frequentemente encontradas como diatomito, um tipo de sedimento.
Essas são apenas algumas das divisões de algas encontradas no reino Proctoctista. As algas
têm uma importância significativa nos ecossistemas aquáticos, contribuindo para a produção
de oxigênio, a fixação de carbono e a disponibilidade de alimentos para outros organismos.
Além disso, as algas também têm sido estudadas por seu potencial uso na indústria
alimentícia, farmacêutica e biotecnológica.
Os fungos
são um grupo diversificado de organismos eucarióticos pertencentes ao reino Fungi. Eles são
organismos distintos dos animais, plantas e protistas. Os fungos desempenham papéis
essenciais em vários ecossistemas, contribuindo para a decomposição de matéria orgânica, a
ciclagem de nutrientes e a formação de simbioses benéficas com outros organismos.
Os fungos são caracterizados por sua organização celular e modo de vida único. Ao contrário
das plantas, eles não podem realizar a fotossíntese e, portanto, obtêm sua energia através da
absorção de nutrientes do ambiente. Os fungos se alimentam de matéria orgânica morta ou
em decomposição, atuando como decompositores e recicladores de nutrientes vitais.
Além de seu papel ecológico, os fungos também têm importância econômica e médica. Eles
são usados na produção de alimentos fermentados, como pão, cerveja, vinho e queijo. Além
disso, muitos medicamentos são derivados de compostos produzidos por fungos, incluindo
antibióticos, antifúngicos e imunossupressores.
No entanto, nem todos os fungos são benéficos. Alguns fungos patogênicos podem causar
doenças em plantas, animais e até mesmo em seres humanos. Exemplos incluem infecções
fúngicas da pele, como a micose, e doenças em cultivos agrícolas, causando prejuízos
econômicos.
Os platelmintos têm um sistema digestivo incompleto, ou seja, eles possuem uma única
abertura que serve tanto para a entrada de alimentos quanto para a eliminação de resíduos.
Além disso, eles possuem um sistema nervoso relativamente simples, com um conjunto de
gânglios nervosos que formam uma espécie de "cérebro" na região anterior do corpo.
Os trematódeos, ou vermes-fluke, são parasitas complexos que podem infectar uma ampla
variedade de hospedeiros, incluindo humanos. Eles têm uma estrutura corporal especializada
para se prender aos hospedeiros e podem causar doenças sérias, como a esquistossomose,
transmitida pela água contaminada.
Embora alguns platelmintos sejam parasitas prejudiciais aos seres humanos e animais,
outros têm importância ecológica, como decompositores e como alimento para outros
organismos. Os platelmintos também são objetos de estudo em pesquisas científicas,
ajudando a entender questões de regeneração, evolução e biologia parasitária.
Os nematelmintos,
Os nematelmintos têm um sistema digestivo completo, com uma boca e um ânus distintos.
Eles também possuem um sistema nervoso relativamente simples, com cordões nervosos
que percorrem o comprimento do corpo.
Esses vermes podem ter diferentes modos de vida. Alguns são livres no ambiente, como os
nematoides do solo, que desempenham um papel importante na decomposição da matéria
orgânica e na ciclagem de nutrientes. Outros são parasitas de plantas, animais e até mesmo
de seres humanos, causando doenças como ascaridíase, ancilostomíase e filariose.
Esses vermes são bem adaptados a uma ampla variedade de ambientes e são considerados
um dos grupos animais mais abundantes do planeta. Sua resistência e capacidade de se
reproduzir rapidamente contribuem para sua ampla distribuição e sucesso evolutivo.
Existem várias classes principais de moluscos, cada uma com características distintas:
2. Bivalvia: Inclui moluscos como mexilhões, ostras e vieiras. Eles têm uma concha composta
por duas valvas articuladas e são filtradores, alimentando-se de partículas suspensas na
água.
3. Cephalopoda: Engloba moluscos como polvos, lulas e nautilóides. São predadores ágeis,
com tentáculos ao redor da boca e uma cabeça bem desenvolvida. Muitos deles têm a
capacidade de mudar de cor e expelir tinta como mecanismos de defesa.
4. Polyplacophora: São os moluscos conhecidos como quitões. Eles possuem uma concha
composta por oito placas sobrepostas e se fixam às rochas em ambientes marinhos.
Os anelídeos possuem um sistema digestivo completo, com uma boca na parte anterior e um
ânus na parte posterior do corpo. Eles também têm um sistema circulatório fechado, com um
vaso sanguíneo dorsal e um ventral que transportam nutrientes e oxigênio pelo corpo.
Muitos anelídeos possuem órgãos sensoriais especializados, como olhos e tentáculos, que
lhes permitem detectar o ambiente ao seu redor.
Em resumo, os anelídeos são animais segmentados que incluem vermes marinhos, terrestres
e de água doce. Eles possuem um sistema digestivo completo, sistema circulatório fechado e
vários órgãos sensoriais. Os anelídeos desempenham papéis importantes nos ecossistemas e
têm uma diversidade de formas e estilos de vida.