Você está na página 1de 11

Revisão de biologia

O reino Monera
, também conhecido como Reino das Bactérias, é um dos cinco reinos da classificação dos seres
vivos proposta por Carl Woese. Ele engloba organismos unicelulares e procarióticos, ou seja,
que não possuem núcleo definido.

As bactérias são os principais representantes do reino Monera. Elas são organismos


microscópicos que podem ser encontrados em praticamente todos os ambientes da Terra,
desde o solo até o interior do nosso corpo. As bactérias apresentam uma grande diversidade
morfológica e metabólica, o que lhes permite sobreviver em diferentes condições.

A estrutura celular das bactérias é simples, sem compartimentos internos delimitados por
membranas, como o núcleo. Seu material genético, o DNA, está presente em uma região
chamada de nucleoide. As bactérias podem possuir também estruturas adicionais, como
flagelos para locomoção e pili para aderência a superfícies.

Em termos de nutrição, as bactérias podem ser classificadas em três grupos principais:


autótrofas fotossintetizantes, autótrofas quimiossintetizantes e heterótrofas. As autótrofas
fotossintetizantes utilizam a energia da luz para produzir seu próprio alimento, assim como as
plantas. As autótrofas quimiossintetizantes obtêm energia a partir de reações químicas com
substâncias inorgânicas. Já as heterótrofas obtêm energia a partir da decomposição de matéria
orgânica ou pela absorção de nutrientes de outros organismos.

As bactérias têm um papel importante na manutenção do equilíbrio ecológico. Algumas


espécies são decompositoras, ou seja, atuam na decomposição de matéria orgânica, liberando
nutrientes para o ambiente. Além disso, algumas bactérias são simbiontes, estabelecendo
relações benéficas com outros seres vivos, como os ruminantes que possuem bactérias em seu
sistema digestório para auxiliar na digestão de celulose.

No entanto, nem todas as bactérias são benéficas. Algumas são patogênicas, causando doenças
em humanos, animais e plantas. Exemplos de doenças bacterianas incluem tuberculose, cólera
e pneumonia.

Em resumo, o reino Monera abrange as bactérias, organismos unicelulares e procarióticos.


Esses micro organismos possuem uma estrutura celular simples, não possuindo um núcleo
definido. As bactérias desempenham papéis importantes na natureza, desde a decomposição
de matéria orgânica até a interação simbiótica com outros seres vivos. No entanto, algumas
bactérias também podem ser patogênicas, causando doenças.
O reino Protoctista
, também conhecido como Reino dos Protistas, é um grupo diversificado de organismos
eucarióticos unicelulares ou multicelulares simples. É um reino bastante heterogêneo,
incluindo organismos que não se encaixam claramente nos outros reinos.

Os protistas são encontrados em diversos ambientes, como oceanos, rios, lagos e solos. Eles
podem ser autótrofos, capazes de produzir seu próprio alimento por meio da fotossíntese, ou
heterótrofos, obtendo energia a partir da ingestão de matéria orgânica ou por outros meios.

Existem várias subdivisões dentro do reino Protoctista. Alguns dos grupos mais conhecidos
incluem:

1. Algas: São protistas fotossintetizantes eucarióticos que variam em tamanho, desde células
únicas microscópicas até organismos multicelulares macroscópicos. Podem ser encontradas
tanto em água doce quanto em ambientes marinhos.

2. Protozoários: São protistas heterótrofos unicelulares que geralmente se movem por meio de
estruturas como cílios, flagelos ou pseudópodes. Eles podem ser encontrados em ambientes
aquáticos e no solo, e desempenham papéis importantes na cadeia alimentar como
consumidores primários.

3. Mixomicetos: São protistas que se assemelham a fungos, mas têm características distintas.
Eles geralmente se reproduzem por meio de esporos e podem se agrupar para formar corpos
frutíferos visíveis. Alguns mixomicetos são decompositores importantes no solo.

4. Oomicetos: São protistas que compartilham características tanto de algas como de fungos.
Eles têm parede celular e reprodução semelhante a fungos, mas também podem ter células
flageladas. Algumas espécies são patogênicas, causando doenças em plantas.

Os protistas desempenham diversos papéis nos ecossistemas. Algas e outros organismos


fotossintetizantes são fundamentais na produção de oxigênio e no ciclo de nutrientes.
Protozoários atuam como decompositores, reciclando matéria orgânica, e também como
consumidores, controlando populações de outros organismos. Além disso, algumas espécies de
protistas têm relações simbióticas com outros organismos, como as zooxantelas, que vivem em
simbiose com corais.

Em resumo, o reino Protoctista é composto por protistas, que são organismos eucarióticos
unicelulares ou multicelulares simples. Eles podem ser autótrofos ou heterótrofos, e o reino
inclui algas, protozoários, mixomicetos e oomicetos. Esses organismos desempenham
diversos papéis nos ecossistemas, desde a produção de oxigênio até a decomposição de
matéria orgânica, e também podem estabelecer relações simbióticas com outros seres vivos.
Os protozoários
São um grupo diversificado de organismos unicelulares eucarióticos que pertencem ao reino
Protoctista. Eles são encontrados em diferentes ambientes, como água doce, água salgada,
solo e até mesmo no interior de outros organismos, como parasitas.

Os protozoários são heterótrofos, o que significa que obtêm sua energia a partir da ingestão
de outros organismos ou de matéria orgânica. Eles possuem diferentes estratégias de
alimentação, podendo ser predadores que capturam partículas alimentares, alimentar-se de
bactérias e algas ou serem parasitas que vivem às custas de outros organismos, causando
doenças.

Esses microorganismos apresentam uma grande diversidade de formas, tamanhos e modos


de locomoção. Alguns protozoários possuem estruturas especializadas para se mover, como
cílios, flagelos ou pseudópodes (projeções citoplasmáticas). Essas estruturas permitem que
eles se movam em direção a fontes de alimento, evitem predadores ou encontrem parceiros
para reprodução.

A reprodução nos protozoários pode ocorrer de forma assexuada, por divisão celular simples,
ou por reprodução sexuada, envolvendo a troca de material genético entre indivíduos.
Alguns protozoários também são capazes de formar cistos, que são estruturas de resistência
que permitem sua sobrevivência em condições ambientais desfavoráveis.

Os protozoários desempenham papéis importantes nos ecossistemas. Além de serem


consumidores primários na cadeia alimentar, eles também são decompositores, ajudando na
reciclagem de matéria orgânica. Além disso, alguns protozoários têm relações simbióticas
com outros organismos, como as triconemídeas que vivem no intestino de cupins, auxiliando
na digestão da celulose.

No entanto, alguns protozoários são patogênicos e podem causar doenças em humanos e


outros animais. Exemplos incluem a malária, causada pelo Plasmodium, e a doença do sono,
causada pela Trypanosoma. Essas doenças representam um problema de saúde pública em
várias partes do mundo.

Em resumo, os protozoários são organismos unicelulares eucarióticos que pertencem ao


reino Protoctista. Eles são heterótrofos e apresentam uma grande diversidade de formas,
tamanhos e modos de locomoção. Os protozoários desempenham papéis importantes na
cadeia alimentar e no ciclo de nutrientes, além de poderem ser patogênicos e causar
doenças.
As algas
são um grupo diversificado de organismos fotossintéticos pertencentes ao reino Protista. O
reino Protista é composto por organismos unicelulares e multicelulares simples, que não se
encaixam nos reinos Animalia, Plantae ou Fungi.

Dentro do reino Protista, as algas são classificadas no sub-reino Proctoctista. Essas algas
podem ser encontradas em uma ampla variedade de ambientes, incluindo oceanos, rios,
lagos, pântanos e até mesmo em locais úmidos, como pedras e troncos de árvores. Elas
desempenham um papel essencial na produção de oxigênio e na base da cadeia alimentar
em muitos ecossistemas aquáticos.

Existem várias divisões de algas dentro do reino Proctoctista, cada uma com suas
características distintas. Aqui estão algumas das principais divisões de algas:

1. Chlorophyta (algas verdes): Essas algas são encontradas em uma variedade de habitats,
tanto em água doce quanto em ambientes marinhos. Elas possuem pigmentos
fotossintéticos, como a clorofila, que lhes dá uma coloração verde característica.

2. Phaeophyta (algas pardas): Essas algas são predominantemente marinhas e são


encontradas em águas frias. Elas têm pigmentos fotossintéticos adicionais, como a
fucoxantina, que lhes confere uma coloração marrom.

3. Rhodophyta (algas vermelhas): Essas algas são predominantemente marinhas e


geralmente são encontradas em águas mais profundas. Elas possuem pigmentos
fotossintéticos, como a ficobilina, que lhes dá uma coloração avermelhada.

4. Bacillariophyta (algas diatomáceas): Essas algas são encontradas em água doce e marinha.
Elas são unicelulares e têm uma parede celular composta por sílica, formando cascas que são
frequentemente encontradas como diatomito, um tipo de sedimento.

5. Dinophyta (dinoflagelados): Essas algas são principalmente marinhas e podem ser


unicelulares ou coloniais. Elas têm dois flagelos que lhes permitem se mover na água. Alguns
dinoflagelados podem ser bioluminescentes e são responsáveis pelo fenômeno do mar
brilhante.

Essas são apenas algumas das divisões de algas encontradas no reino Proctoctista. As algas
têm uma importância significativa nos ecossistemas aquáticos, contribuindo para a produção
de oxigênio, a fixação de carbono e a disponibilidade de alimentos para outros organismos.
Além disso, as algas também têm sido estudadas por seu potencial uso na indústria
alimentícia, farmacêutica e biotecnológica.
Os fungos
são um grupo diversificado de organismos eucarióticos pertencentes ao reino Fungi. Eles são
organismos distintos dos animais, plantas e protistas. Os fungos desempenham papéis
essenciais em vários ecossistemas, contribuindo para a decomposição de matéria orgânica, a
ciclagem de nutrientes e a formação de simbioses benéficas com outros organismos.

Os fungos são caracterizados por sua organização celular e modo de vida único. Ao contrário
das plantas, eles não podem realizar a fotossíntese e, portanto, obtêm sua energia através da
absorção de nutrientes do ambiente. Os fungos se alimentam de matéria orgânica morta ou
em decomposição, atuando como decompositores e recicladores de nutrientes vitais.

Os fungos apresentam uma ampla diversidade de formas e tamanhos. Alguns são


microscópicos, como leveduras e bolores, enquanto outros são macroscópicos, como
cogumelos, trufas e líquens. Eles podem ser encontrados em uma variedade de ambientes,
desde solos e florestas até ambientes aquáticos.

Os fungos se reproduzem de diversas maneiras. A reprodução assexuada ocorre através da


formação de esporos, que são estruturas leves e dispersíveis capazes de germinar em novos
fungos. A reprodução sexual envolve a fusão de células especializadas chamadas gametas,
resultando na formação de uma estrutura resistente chamada esporo.

Além de seu papel ecológico, os fungos também têm importância econômica e médica. Eles
são usados na produção de alimentos fermentados, como pão, cerveja, vinho e queijo. Além
disso, muitos medicamentos são derivados de compostos produzidos por fungos, incluindo
antibióticos, antifúngicos e imunossupressores.

No entanto, nem todos os fungos são benéficos. Alguns fungos patogênicos podem causar
doenças em plantas, animais e até mesmo em seres humanos. Exemplos incluem infecções
fúngicas da pele, como a micose, e doenças em cultivos agrícolas, causando prejuízos
econômicos.

Em resumo, os fungos são organismos importantes e diversos que desempenham papéis


fundamentais na natureza. Eles são essenciais para a decomposição, reciclagem de
nutrientes e têm aplicações úteis em várias indústrias. No entanto, eles também podem ser
prejudiciais quando causam doenças em plantas, animais e humanos.
Os platelmintos,
também conhecidos como vermes chatos, são um grupo de animais pertencentes ao filo
Platyhelminthes. Esses animais são caracterizados por seus corpos achatados
dorsoventralmente e uma estrutura simples, sendo a maioria deles parasitas. Os
platelmintos são encontrados em diversos ambientes, como água doce, água salgada e até
mesmo no solo.

Existem cerca de 25.000 espécies conhecidas de platelmintos, divididas em três classes


principais: Turbellaria (platelmintos livres), Trematoda (platelmintos parasitas conhecidos
como "vermes-fluke") e Cestoda (platelmintos parasitas conhecidos como "vermes-tênia" ou
"solitárias").

Os platelmintos têm um sistema digestivo incompleto, ou seja, eles possuem uma única
abertura que serve tanto para a entrada de alimentos quanto para a eliminação de resíduos.
Além disso, eles possuem um sistema nervoso relativamente simples, com um conjunto de
gânglios nervosos que formam uma espécie de "cérebro" na região anterior do corpo.

Na classe Turbellaria, encontramos os platelmintos de vida livre, que são encontrados


principalmente em ambientes aquáticos. Esses animais são planos e têm uma epiderme
ciliada que lhes permite se mover e se alimentar. Alguns exemplos de turbelários são as
planárias, que podem ser encontradas em lagos, rios e aquários.

Os trematódeos, ou vermes-fluke, são parasitas complexos que podem infectar uma ampla
variedade de hospedeiros, incluindo humanos. Eles têm uma estrutura corporal especializada
para se prender aos hospedeiros e podem causar doenças sérias, como a esquistossomose,
transmitida pela água contaminada.

Os cestódeos, ou vermes-tênia, são parasitas encontrados principalmente no trato digestivo


de animais vertebrados, incluindo humanos. Eles têm um corpo alongado e segmentado,
conhecido como proglote, que contém órgãos reprodutivos. As tênias podem crescer até
vários metros de comprimento e se alimentam dos nutrientes presentes no intestino do
hospedeiro.

Os platelmintos possuem uma capacidade de regeneração notável, sendo capazes de


regenerar partes do corpo que tenham sido danificadas ou removidas. Além disso, eles
podem se reproduzir tanto sexualmente quanto assexuadamente, dependendo da espécie.

Embora alguns platelmintos sejam parasitas prejudiciais aos seres humanos e animais,
outros têm importância ecológica, como decompositores e como alimento para outros
organismos. Os platelmintos também são objetos de estudo em pesquisas científicas,
ajudando a entender questões de regeneração, evolução e biologia parasitária.
Os nematelmintos,

também conhecidos como nematódeos ou vermes redondos, são um grupo diversificado de


animais pertencentes ao filo Nematoda. Eles são encontrados em praticamente todos os
ecossistemas, desde ambientes aquáticos até solos e organismos parasitários. Os
nematelmintos são caracterizados por seus corpos cilíndricos e não segmentados.

Existem mais de 20.000 espécies conhecidas de nematelmintos, e estima-se que haja um


número muito maior de espécies ainda não descobertas. Eles variam em tamanho, com
comprimentos que vão de menos de 1 milímetro a mais de 1 metro. Alguns exemplos
comuns de nematelmintos incluem lombrigas, ancilóstomos, trichinelas e filárias.

Os nematelmintos têm um sistema digestivo completo, com uma boca e um ânus distintos.
Eles também possuem um sistema nervoso relativamente simples, com cordões nervosos
que percorrem o comprimento do corpo.

Esses vermes podem ter diferentes modos de vida. Alguns são livres no ambiente, como os
nematoides do solo, que desempenham um papel importante na decomposição da matéria
orgânica e na ciclagem de nutrientes. Outros são parasitas de plantas, animais e até mesmo
de seres humanos, causando doenças como ascaridíase, ancilostomíase e filariose.

Os nematelmintos podem apresentar ciclos de vida complexos. Alguns possuem formas de


vida livre e parasitária durante o seu ciclo, enquanto outros passam a maior parte de suas
vidas como parasitas. A reprodução pode ser sexual ou assexuada, dependendo da espécie.

Esses vermes são bem adaptados a uma ampla variedade de ambientes e são considerados
um dos grupos animais mais abundantes do planeta. Sua resistência e capacidade de se
reproduzir rapidamente contribuem para sua ampla distribuição e sucesso evolutivo.

Embora muitos nematelmintos sejam inofensivos ou até mesmo benéficos, como


decompositores, existem algumas espécies que causam problemas de saúde significativos
para os seres humanos, animais e plantas. Por esse motivo, o estudo dos nematelmintos é
importante tanto para a compreensão da ecologia como para o desenvolvimento de
estratégias de controle de doenças e pragas causadas por esses organismos.
Os moluscos
são um grupo diversificado de animais pertencentes ao filo Mollusca. Eles são encontrados
em uma variedade de habitats, incluindo oceanos, rios, lagos e até mesmo em ambientes
terrestres úmidos. Os moluscos possuem uma ampla gama de formas e tamanhos, desde
organismos microscópicos até os grandes moluscos, como polvos e lulas gigantes.

Caracteristicamente, os moluscos têm corpos moles e não segmentados, cobertos por um


manto, que pode secretar uma concha calcária para proteção. Eles também possuem um pé
muscular, que é usado para locomoção, e uma massa visceral contendo os órgãos internos.

Existem várias classes principais de moluscos, cada uma com características distintas:

1. Gastropoda: São os moluscos mais numerosos e diversos, incluindo caracóis e caramujos.


Eles possuem uma concha espiralada e um pé que lhes permite rastejar.

2. Bivalvia: Inclui moluscos como mexilhões, ostras e vieiras. Eles têm uma concha composta
por duas valvas articuladas e são filtradores, alimentando-se de partículas suspensas na
água.

3. Cephalopoda: Engloba moluscos como polvos, lulas e nautilóides. São predadores ágeis,
com tentáculos ao redor da boca e uma cabeça bem desenvolvida. Muitos deles têm a
capacidade de mudar de cor e expelir tinta como mecanismos de defesa.

4. Polyplacophora: São os moluscos conhecidos como quitões. Eles possuem uma concha
composta por oito placas sobrepostas e se fixam às rochas em ambientes marinhos.

5. Scaphopoda: Comumente chamados de dentes-de-elefante, são moluscos marinhos que


têm conchas alongadas e cônicas, abertas em ambas as extremidades.

Os moluscos têm um papel importante nos ecossistemas. Eles desempenham funções


ecológicas como predação, decomposição e filtragem de alimentos. Além disso, muitas
espécies de moluscos são valorizadas pelo ser humano. Alguns são consumidos como
alimento, como mexilhões e ostras, enquanto outros são apreciados por suas conchas
ornamentais. Certos moluscos, como os cefalópodes, também são estudados pela ciência
devido à sua complexidade e comportamento inteligente.

Em resumo, os moluscos são um grupo diversificado de animais com corpos moles,


frequentemente protegidos por conchas. Eles têm uma ampla distribuição em diferentes
habitats e desempenham papéis importantes nos ecossistemas. Além disso, os moluscos têm
valor econômico e científico, tornando-os objetos de estudo e apreciação em várias áreas.
Os anelídeos
são um grupo diversificado de animais que pertencem ao filo Annelida. Eles são encontrados
em várias regiões do mundo, incluindo ambientes marinhos, água doce e terrestres. Os
anelídeos são caracterizados por seus corpos segmentados, que são divididos em anéis
repetitivos chamados de metâmeros.

Existem três principais classes de anelídeos: Polychaeta (poliquetos), Oligochaeta


(oligoquetos) e Hirudinea (hirudíneos ou sanguessugas). Os poliquetos são
predominantemente marinhos e possuem cerdas bem desenvolvidas em cada segmento, que
eles usam para a locomoção. Os oligoquetos são principalmente encontrados em ambientes
terrestres e de água doce, como minhocas, e possuem menos cerdas do que os poliquetos.
As sanguessugas são ectoparasitas que se alimentam do sangue de outros animais.

Os anelídeos possuem um sistema digestivo completo, com uma boca na parte anterior e um
ânus na parte posterior do corpo. Eles também têm um sistema circulatório fechado, com um
vaso sanguíneo dorsal e um ventral que transportam nutrientes e oxigênio pelo corpo.
Muitos anelídeos possuem órgãos sensoriais especializados, como olhos e tentáculos, que
lhes permitem detectar o ambiente ao seu redor.

A reprodução nos anelídeos pode ocorrer tanto sexualmente quanto assexuadamente.


Alguns anelídeos têm sexos separados, enquanto outros são hermafroditas, o que significa
que têm órgãos sexuais masculinos e femininos em um único indivíduo. A maioria dos
anelídeos passa por um estágio larval durante o desenvolvimento.

Os anelídeos desempenham papéis importantes nos ecossistemas, como na ciclagem de


nutrientes e na aeração do solo. Além disso, as minhocas são benéficas para a agricultura,
pois ajudam na decomposição da matéria orgânica e melhoram a estrutura do solo.

Em resumo, os anelídeos são animais segmentados que incluem vermes marinhos, terrestres
e de água doce. Eles possuem um sistema digestivo completo, sistema circulatório fechado e
vários órgãos sensoriais. Os anelídeos desempenham papéis importantes nos ecossistemas e
têm uma diversidade de formas e estilos de vida.

Você também pode gostar