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Etimologia
O Wikcionário tem o verbete fungi.
Características
Antes da introdução dos métodos moleculares de análise filogenética,
os taxonomistas consideravam que os fungos eram membros do reino Plantae devido a
semelhanças nos seus modos de vida: tanto os fungos como as plantas são na sua
maioria imóveis, e apresentam semelhanças na morfologia geral e no habitat em que se
desenvolvem. Tal como as plantas, muitas vezes os fungos crescem no solo, e no caso
dos cogumelos formam corpos frutíferos conspícuos, que por vezes se assemelham a
plantas como os musgos. Os fungos são agora considerados um reino separado, distintos
das plantas e animais, dos quais parecem ter divergido há cerca de 1 bilhão de anos. [11]
[12]
Algumas caraterísticas morfológicas, bioquímicas, e genéticas são partilhadas com
outros organismos, enquanto outras são exclusivas dos fungos, separando-os claramente
dos outros reinos:
Caraterísticas partilhadas:
Com os demais eucariotas: como nos restantes eucariotas, os núcleos das células dos
fungos estão limitados por uma membrana e contêm cromossomas que
contêm ADN com regiões não-codificantes chamadas intrões e regiões codificantes
chamadas exões. Além disso, os fungos possuem organelos citoplasmáticos
delimitados por membrana tais como mitocôndrias, membranas que contêm esterois,
e ribossomas do tipo 80S.[13] Têm um conjunto caraterístico de carboidratos e
compostos armazenados solúveis,
incluindo polióis (como manitol), dissacarídeos (como a trealose)
e polissacarídeos (como o glicogénio, que também é encontrado em animais[14]).
Com os animais: os fungos carecem de cloroplastos e são organismos heterotróficos,
requerendo compostos orgânicos preformados como fontes de energia.[15]
Com as plantas: os fungos possuem uma parede celular [16] e vacúolos.[17] Reproduzem-
se por meios sexuados e assexuados, e tal como os grupos basais de plantas (como
os fetos e musgos) produzem esporos. Tal como os musgos e algas, os fungos têm
núcleos tipicamente haploides.[18]
Com os euglenoides e bactérias: os fungos mais desenvolvidos, os euglenoides e
algumas bactérias, produzem o aminoácido L-lisina em passos específicos
de biossíntese, a via do alfa-aminoadipato.[19][20]
As células da maioria dos fungos crescem como estruturas tubulares, alongadas e
filamentosas designadas hifas. Estas podem conter múltiplos núcleos e crescer a partir
das suas extremidades. Cada extremidade contém um conjunto de vesículas -
estruturas celulares compostas por proteínas, lípidos e outras moléculas orgânicas -
chamado Spitzenkörper.[21] Tanto fungos como Oomycetes crescem como células hifais
filamentosas.[22] Em contraste, organismos de aspecto semelhante, como as algas
verdes filamentosas, crescem por divisão celular repetida ao longo de uma cadeia de
células.[14]
Em comum com algumas espécies de plantas e animais, mais de 60 espécies de
fungos apresentam bioluminescência.[23]
Alguns chegam a possuir uma cor esverdeada, outros esbranquiçada.
Caraterísticas únicas:
Diversidade
Orelha-de-pau (Polyporus sanguineus)