Você está na página 1de 16

BACTÉRIA

S
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
BIOLOGIA - SLIDE 005
SEGUNDO ANO DO ENSINO MÉDIO
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
As bactérias são seres vivos unicelulares procariontes, isto é, têm uma
organização celular bastante rudimentar (célula procariota), em que o material
nuclear não é individualizado devido à ausência da carioteca. Podem ser
autótrofas ou heterótrofas, aeróbicas ou anaeróbicas. Nos sistemas modernos
de classificação, formam o chamado reino monera (do grego moneres,
único) e estão subdivididas em dois grandes grupos: arqueobactérias e
eubactérias.
As arqueobactérias (do grego archaios, antigo) são bactérias primitivas e,
provavelmente, muito semelhantes aos primeiros seres vivos que habitaram o
nosso planeta há cerca de 3,5 bilhões de anos.
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
Atualmente, existem poucas espécies de arqueobactérias que vivem em
condições ambientais extremamente hostis a outros seres vivos, como é o caso
das bactérias halófitas (que vivem em lagos muito salgados) e das bactérias
termoacidófilas (que vivem em fontes de águas quentes e ácidas).
As eubactérias (do grego eu, verdadeiro) ou bactérias verdadeiras formam o
grupo mais numeroso e diversificado das bactérias, sendo encontradas nos mais
variados ambientes, inclusive no corpo humano e no de outros animais. Nesse
grupo, incluem-se também as cianobactérias, antigamente denominadas cianofíceas
(algas azuis).
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
•São seres microscópicos, tendo, em média, cerca de 1 μm de diâmetro e, às
vezes, até menos (lembre-se de que 1 μm = 10–3 mm). As menores bactérias estão
representadas pelas riquétsias e pelos micoplasmas.
As riquétsias têm dimensões entre 0,3 e 0,5 μm. Assim como os vírus, as
riquétsias são parasitas intracelulares obrigatórios e patogênicos
para o homem. Um bom exemplo é a Rickettsia prowazeki, causadora
do tifo exantemático. Alguns autores classificam essas
bactérias como seres procariontes incompletos, devido à
dependência que possuem de outras células para poderem se reproduzir.
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
Os micoplasmas são menores ainda que as riquétsias. São as menores
células conhecidas e constituem a forma mais primitiva de vida capaz de
manifestar metabolismo próprio. Não possuem parede celular, sendo encontrados
nos esgotos, no solo e parasitando organismos animais (como ratos e mesmo
a espécie humana), nos quais causam doenças pulmonares, renais, das vias
urinárias e nas a r t i c u l a ç õ e s . Ta m b é m s ã o c o n h e c i d o s p e l a s i g l a
P P L O (Pleuropneumonia- like Organisms) pelo fato de o primeiro espécime
conhecido desse grupo ser o causador de uma pneumopatia em ratos e aves.
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
CARACTERÍSTICAS
GERAIS

As bactérias apresentam os
seguintes tipos morfológicos:
cocos, bacilos, vibriões, espirilos e
espiroquetas.
CARACTERÍSTICAS
GERAIS

Os cocos podem ser


encontrados isolados ou
associados uns aos outros for
mando co l ô n i as que podem
ser dos seguintes tipos:
diplococos, tétrade, sarcina ,
esta lococos e estreptococos.
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
•Podem apresentar ou não locomoção própria, isto é, podem ser móveis ou
imóveis. As bactérias móveis locomovem-se por meio de flagelos ou por
movimentos ondulatórios do corpo. Os flagelos das bactérias são modificações
da membrana celular que englobam o citoplasma com moléculas lamentares
contráteis de uma proteína chamada flagelina, muito semelhante à miosina
(lembre-se de que as bactérias não têm centríolos). É importante não
confundir os flagelos bacterianos com as fímbrias ou pili, que são formações
lamentosas mais curtas que os flagelos e não desempenham nenhum
papel relativo à motilidade, podendo existir tanto em bactérias móveis como
em imóveis.
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
As fímbrias são estruturas de fixação, isto é, permitem a adesão da célula
bacteriana às diferentes superfícies de contato.

•São os seres vivos mais disseminados pela face da Terra, sendo encontradas
no ar, no solo, na água (doce e salgada), nos objetos, na superfície externa e no
interior de outros organismos, associadas por meio do parasitismo, do
comensalismo, da protocooperação e do mutualismo.
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
•Quanto à nutrição, podem ser autótrofas ou heterótrofas. As heterótrofas
constituem a maioria das espécies e obtêm alimentos por absorção (os
nutrientes são absorvidos diretamente do meio onde as bactérias se encontram)
ou à custa da decomposição, do comensalismo, da protocooperação, do
mutualismo ou do parasitismo.
As bactérias autótrofas sintetizam seus próprios alimentos por meio da
fotossíntese ou da quimiossíntese.
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
•As bactérias podem ser aeróbias ou anaeróbias. As espécies aeróbias só
vivem em presença de O2 e realizam a cadeia respiratória na membrana
plasmática. As espécies anaeróbias podem ser estritas ou facultativas. As
anaeróbias estritas só conseguem sobreviver na ausência de O2 ; as
anaeróbias facultativas, embora cresçam melhor em presença de oxigênio livre,
também sobrevivem na ausência de O2. O comportamento das anaeróbias
facultativas se deve ao chamado “efeito Pasteur”, segundo o qual a
fermentação (modalidade anaeróbia de obtenção de energia) é inibida em
presença de O2.
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
•Nessas condições, bactérias que são capazes de se desenvolver tanto na
presença como na ausência do O2 crescem mais abundantemente em
aerobiose pelo fato de o metabolismo respiratório aeróbio fornecer mais
energia sob a forma de ATP que o metabolismo fermentativo (na fermentação, há
um saldo de apenas
2 ATPs, enquanto, na respiração aeróbia, o saldo é superior a 30 ATPs /
glicose).
Muitas espécies de bactérias anaeróbias realizam fermentação para obterem
energia de compostos orgânicos.
CARACTERÍSTICAS
GERAIS
•Algumas bactérias, como as do gênero Bacillus eClostridium, são
capazes deproduzir células altamente resistentes a
determinados agentes químicos e condições ambientais
desfavoráveis. Essas formas de resistência são denominadas esporos. Os esporos
bacterianos são muito mais resistentes que as formas vegetativas
das bactérias e não constituem um meio de multiplicação, mas sim de
sobrevivência da espécie. Portanto, não são unidades reprodutivas, mas formas
de defesa (resistência). Quando as condições ambientais se tornam novamente
favoráveis, os esporos germinam e, assim, a bactéria assume novamente a sua
forma vegetativa.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA

AMABIS, José [et.al]. Biologia das células. Volume


Único. São Paulo: Moderna, 2010.

LEMOS, Marcos. Biologia. São Paulo: Bernoulli, 2013.

Você também pode gostar