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DBOX
OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO,
EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS E
DESENHOS
Considerando-se também que toda a equipe técnica responsável pela ETE neces-
sita de um conhecimento básico de todas as etapas de tratamento, é feita uma
descrição dos processos envolvidos.
1.2 Dimensionamento
4.1.2.1 Temperatura
4.1.2.3 Nutrientes
4.2.1 A partida
4.2.1.1 Introdução
4.2.2.1 Introdução
4.3.1 Introdução
4.3.12 Odor
4.3.15.1 pH
4.3.15.2 Temperatura
4.3.16 Microrganismos
4.3.16.1 Bactérias
4.3.16.2 Protozoários
4.3.18.2 Controle do pH
4.3.18.12 Limo
4.3.18.13 Escuma
4.3.19 TERMINOLOGIA
5.1.3 Cloração
7.1 Diárias
7.2 Semanais
7.3 Mensais
8 REGRAS/NORMAS DE SEGURANÇA
8.2 Os Perigos
9.1 Determinação do pH
9.1.1 Introdução
9.1.2 Procedimento
9.2.1 Procedimento
9.2.3 Soluções
9.2.4 Padronização
9.3.1 Procedimento
9.3.2 Cálculos
9.4.3 Cálculos
9.5.1 Introdução
9.5.2 Objetivo
9.5.3 Definições
9.5.4 Aparelhagem
9.5.6 Resultados
9.6.1 Aplicação
9.6.2 Objetivo
9.6.7 Equipamentos
9.6.7 Reagentes
9.6.10 Cálculo
9.6.12 Padronização
9.7.2 Cálculo
9.7.3 Soluções
BÓIA
12 DESENHOS
Parâmetros Valores
Vazão diária (m³/dia) 3.840
Vazão média (m³/hora) 160 (44,44 L/s)
DQO (mg/L) 615
DBO5 (mg/L) (20 ºC) 351
Sólidos Suspensos Totais (mg/L) 200 (Padrão)
Temperatura (ºC) 18 a 30
Nitrogênio (NTK) (mg/L) 25 (Padrão)
Fósforo (P-PO4) (mg/L) 6 (Padrão)
pH 6,5 - 7,0
Quantidade 01
160 m³/h (vazão regularizada para
Vazão Alimentação Reator
cada reator)
Volume Reator Anaeróbio 815 m³ (cada reator)
Taxa de aplicação:
160 x 0,615 x 24
TA = = 2,9 Kg DQO/m3. dia
815
815
TRH = = 5,0 h
160
Quantidade 01
Volume Reator Aeróbio 815 m³
Taxa de Aplicação:
160 x 0,105 x 24
TA = = 0,49 Kg DBO/m3. dia
815
815
TRH = = 5,0 h
320
403
F/M = = 0,125 Kg DBO/ Kg SSV. dia
815 x 4
Necessidade de Oxigênio:
Vazão de ar:
32,80
V= = 111,16 m3 de ar/h
0,28
111,16
V= = 781 m3 de ar/h
0,15
Quantidade 01
Volume V 150 m³
CO = 2.360 Kg DQO/dia
Eficiência de remoção = 70%
Taxa de crescimento = 2%
2.360 x 0,7 x 0,02 = 33,04 Kg SST/dia
Tratamento Primário
• CAIXA DE AREIA que tem como função remover os sólidos de natureza se-
dimentáveis de alta capacidade de sedimentação.
Tratamento Secundário
Temperatura: ≤ 40ºC.
O lodo anaeróbio excedente servirá como material inoculante para outras plantas,
reduzindo-se o tempo de partida das mesmas para algumas semanas ao invés de
meses ou enviado para o desaguamento de lodo.
O grupo das bactérias fermentativas é constituído por muitas espécies, tanto ana-
eróbias estritas quanto anaeróbias facultativas. Elas hidrolisam polímeros solúveis
e não solúveis como carboidratos, proteínas e lipídios, através da produção de
enzimas extracelulares, até seus correspondentes monômeros açúcares, aminoá-
cidos e ácidos graxos - que podem ser assimilados pela célula bacteriana. No inte-
rior da célula, através de um processo de oxidação-redução, resulta a formação de
óxidos de carbono, hidrogênio e principalmente ácidos graxos voláteis. As condi-
ções ambientais (pH e pressão parcial de H2) determinam a extensão em que ou-
tros compostos mais reduzidos como etanol são formados.
Isto permite que a conversão do ácido pirúvico em ácido acético ocorra normal-
mente. Entretanto, a reação (4.2) é energeticamente desfavorável e requer pres-
são parcial de H2 para que ocorra. Caso a pressão parcial de H2 no meio não seja
A partir do ácido propiônico, para que o processo continue é preciso que este áci-
do seja convertido a ácido acético segundo a reação:
- Catabolismo de butirato:
- - +
CH3CH2CH2COO + 2H2O ⇔ 2CH3COO + H + 2H2 (4.6)
∆G°' = +11,5 Kcal/mol
Como se observa, a variação de energia livre nas reações (4.5) e (4.6) é positiva.
A manutenção da reduzida pressão parcial de H2, para favorecer a execução des-
sas reações, decorre da reação apresentada a seguir, realizada pelas metano-
bactérias consumidoras de H2:
- +
HCO3 + 4H2 + H ⇔ CH4 + 3H2O (4.7)
∆G°' = -32,4 Kcal/mol
Conforme pode ser observado através das reações acima descritas, ocorrem as-
sociações sintróficas entre espécies acetogênicas produtoras de hidrogênio e me-
tano bactérias consumidoras de hidrogênio.
A produção de gás metano, a partir da DQO, pode ser determinada, com boa a-
proximação, através da seguinte reação:
Pouco tem sido feito para o isolamento e identificação destas bactérias. Entretan-
to, apesar do pouco que se conhece sobre a fisiologia e ecologia deste grupo, há
indícios de que estas bactérias assumem papel importante na manutenção de
uma baixa pressão parcial de H2, em situações de ausência ou inibição das meta-
no-bactérias.
4.1.2.1 Temperatura
• Psicrofílica: 0 – 20 °C
• Mesofílica: 20 – 42 °C (temperatura ótima: 35 °C)
• Termofílica: 50 – 65 °C, e algumas vezes maior.
As bactérias fermentativas produtoras de ácidos tem pH ótimo entre 5,5 e 6,0; mas
como a metanogênese normalmente é uma etapa de velocidade limitante em rela-
ção à acidogênese, a manutenção do pH do meio de fermentação acima de 6 é
recomendável, em sistemas de fase única.
Quando ocorre a remoção dos ácidos graxos voláteis pelas metano – bactérias é
verificada simultaneamente a recuperação da alcalinidade ao bicarbonato:
-
H3CCOO- + H2O ⇔ CH4 + HCO3 (4.19)
• Grânulos tipo pontudo: São grânulos muito típicos em forma, conforme a de-
nominação recebida. Apresentam até 60% de CaCO3 e a presença de mi-
crorganismos filamentosos é predominante.
-1 -1
A atividade específica do lodo anaeróbio, expressa em kgDQO-CH . kgSSV .d , é um 4
Deve-se acrescentar ainda que a atividade específica do lodo anaeróbio seja al-
tamente dependente da temperatura.
O reator anaeróbio de fluxo ascendente com leito de lodo foi desenvolvido na Uni-
versidade de Wageningen, Holanda, a partir do início da década de 70, pela equi-
pe do professor Gatze Lettinga e colaboradores.
EFLUE NTE
TR ATAD O
CO LETA
DE G AS
L E IT O
DE S U B ID A
LO D O DO
G AS
ENTR A DA
EFLUE NTE
4.2.1 A Partida
4.2.1.1 Introdução
Devido à parte mais critica durante a partida da planta anaeróbia inteira ser o rea-
tor propriamente dito, a partida deste reator será discutida em detalhes muito mai-
ores do que a dos outros equipamentos. Partida deverá ser dada a todos os equi-
pamentos mecânicos, é claro, de acordo com as especificações dos fabricantes.
Idealmente o reator deverá ser inoculado com uma quantidade de lodo granular
igual a 30 - 40% do volume do reator. É possível dar partida ao reator num período
de tempo muito curto desde que o lodo inoculante se origine de uma planta onde
as circunstâncias são as mesmas ou quase as mesmas. Além disso, a inoculação
com uma quantidade grande de lodo ajuda evitar caminhos preferenciais e fornece
um tampão para acomodar incidentes menores tais como variações de pH, cargas
de choque ou a presença de compostos inibidores.
Entretanto, pelo fato do lodo ser comprado e transportado; ambos aumentam ain-
da mais o custo, freqüentemente usa-se menos lodo para a inoculação. Mas 10%
do volume do reator com lodo granulado é o mínimo absoluto para completar a
partida dentro de aproximadamente 3 semanas, mas isto nem sempre é factível.
Tão logo o lodo esteja dentro do reator, o mesmo está pronto para ser alimentado.
Durante a partida, deverá ocorrer o mínimo de variações possíveis na alimentação
do reator.
Durante a partida o pH do afluente é mantido mais alto porque mais ácidos orgâni-
cos acumulam-se e diminuem o pH se a alcalinidade for baixa demais.
Espera-se que o DQO esteja biodegradável em 75%, o valor real do DQO que po-
de ser alimentado será:
A alcalinidade do efluente deverá ser mantida em pelo menos 750 mg/L, para evi-
tar que o pH do reator decresça imediatamente caso houver um acumulo de aci-
dez.
Para fazer isto, pode-se acrescentar soda cáustica.
Durante a partida é melhor determinar a acidez e o pH logo acima (aproximada-
mente 0,5 m) do leito de lodo. Assim detecta-se com mais rapidez se há acumulo
de acidez ou não, e podem-se tomar providências mais cedo.
Se os sólidos lavados fora são compostos principalmente de lixo, tais como mate-
rial disperso bem fino, plástico ou fibras, isto não será um problema, mas pode até
ser um pré-requisito para alcançar um bom desempenho.
4.2.2.1 Introdução
• Um decréscimo no pH do efluente
• Um aumento na concentração constante da acidez do efluente
• Um decréscimo na produção do biogás
• Um aumento no teor de CO2 no biogás
Se nenhuma das causas acima mencionadas esteja presente, então a fonte dos
desequilíbrios é provavelmente a composição do esgoto doméstico. Um compo-
nente inibidor pode estar presente para um curto período de tempo ou de repente
ser mais alto que normal, por causa de uma mudança no processo ou um despejo
acidental.
Se houver um aumento constante, mas lento nos valores de acidez no leito de lo-
do, com uma taxa de aplicação constante (TA), pode haver um componente inibi-
dor que pode afetar a atividade metanogênica dos microorganismos anaeróbios.
Se o problema for causado por sobrecarga orgânica, pode ser resolvido por dimi-
nuir a taxa de alimentação novamente. Se a sobrecarga foi tão severa que acidez
do efluente seja maior que 500 mg/L, soda cáustica deverá ser acrescentada na
pré-acidificação, para manter o pH do reator acima do valor critico de 5,6. Além
disso, água de diluição pode ser acrescentada. Ficar atento à temperatura do rea-
tor, que deverá permanecer aproximadamente ao mesmo nível.
Desde que o pH seja 7,0 a 7,5, a acidez volátil menor que 500 mg/L não tem ne-
nhum efeito negativo.
• pH de pré-acidificação e do reator
• A acidez
• Temperatura do reator
• Os nutrientes
• A taxa de aplicação
Tentativas têm sido feitas para descrever em detalhes a teoria e todas as medi-
ções disponíveis para o controle deste tipo de sistema biológico. O material em
anexo descreve as faixas de operação para os vários itens que envolvem o contro-
le do processo, procedimentos na investigação de defeitos e informações relevan-
tes ao bom entendimento do sistema.
O tratamento biológico foi projetado para admitir que a própria mistura aceite e
adapte as pequenas variações do despejo.
Ajustes no processo devem ser realizados pelo operador sempre que houver ne-
cessidade, para que a operação seja econômica e eficiente.
Sempre que possível, somente um ajuste deve ser feito por vez para permitir que
o tempo entre cada mudança seja suficiente para o processo responder e estabili-
zar.
• Oxigênio dissolvido.
• Concentração do lodo ativado e suas características microbiológicas.
• pH afluente.
• Temperatura afluente.
• Níveis de nutrientes no afluente.
Tamanho dos flocos, cor e odor do lodo ativado, identificação da microflora bacte-
riana, etc.
A relação F/M para esta planta deverá somente ser estabelecida através de expe-
riências práticas.
O valor esperado da relação F/M como ideal para esta planta deve ser de 0,05 a
0,15 kgDBO/kgSS x d.
Geralmente, com valores muito baixos de F/M, teremos menor produção de lodo e
idade de lodo muito elevada. Inversamente, valor elevado de F/M resulta em ele-
vada taxa de produção de lodo e baixa idade de lodo.
A idade de lodo média da planta será definida pela quantidade total de sólidos
presentes no sistema dividida pela quantidade total de sólidos que deixa o sistema
diariamente pelo decantador.
Para esse sistema, a idade de lodo recomendada é da ordem de (20 - 30) dias.
Portanto a idade do lodo está intimamente ligada à formação dos flocos e às ca-
racterísticas de sua sedimentabilidade.
Uma vez que as formas de vida usualmente observadas são mais sensíveis do
que a maioria dos tipos de microrganismos, este método poderá fornecer uma in-
dicação prematura de mudanças no meio ambiente.
Esta advertência permitirá a adoção de medidas corretivas antes de o problema
ficar sério.
Um guia geral com informações sobre a predominância relativa das formas de vida
presentes em um sistema de lodo ativado segue abaixo:
Rizópodes ou Amebas
Sua forma varia a cada instante, pelo alargamento ou contração dos sendópodes,
que permitem avançar e engolir os alimentos, algas ou partículas vegetais em de-
composição.
São poucos freqüentes em águas domésticas, salvo se estas contêm muita gordu-
ra e proteínas (comida, cozinhas).
Aspidisca
Epistylis
Assume com freqüência o lugar das Vorticellas, quando as águas residuais urba-
nas contêm uma produção considerável de despejos industriais diversos.
Operculária
Característico dos lodos ativados que alcançam uma fase de crescimento lento em
certas águas industriais.
Ciliado agrupado com pedúnculo não ramificado. São freqüentes 02 (duas) espé-
cies:
Acineta
Ciliado com forma resistente que se encontra com bastante freqüência em lodos
que tratam águas residuais industriais com grande carga.
Lionotus
Este gênero é muito freqüente em lodos que se encontra em fase de boa forma-
ção, antes da aparição dos ciliados agrupados e em instalações que funcionam
em condições normais de carga.
Paramecium
Este organismo livre, nadador é uma forma bastante resistente que se encontra na
parte superior dos lodos mal oxigenados, no tratamento de águas residuais urba-
nas ou da indústria alimentícia.
Nematódeos
São mais resistentes que os rotíferos e geralmente são índices de condições limi-
tes na vida aeróbia.
Alguns são tão simples como a de manter uma determinada concentração de sóli-
dos no tanque de aeração; outros são tão complicados como o constante monito-
ramento da taxa de respiração dos microrganismos.
Há situações que (isto pode causar odor fétido do lodo) em casos extremos o
manto de lodo chega a flotar, podendo dar uma falsa impressão de ser o mesmo
lodo do fundo. Uma maneira prática e rápida de se fazer uma verificação é através
da agitação do despejo.
O lodo saudável sedimentará novamente, mas o lodo anaeróbio subirá novamente
à superfície. Para renovação do manto, deve-se agitá-lo com uma haste alongada,
aumentar a recirculação do lodo e a quantidade de oxigênio até tudo voltar ao
normal.
Para esse tipo de despejo, estima-se que a produção de sólidos deva ser aproxi-
madamente de 0,3 a 0,5 kg por kg de DBO removida.
O melhor indicador prático para o operador de que o lodo precisa ser ou não des-
cartado, são as determinações diárias de SSTA e sua sedimentabilidade.
No caso específico de Cervejaria, a faixa para este teste pode variar de 600 - 950
mL. Estes valores são gerais e precisam ser verificados pelo operador.
Por exemplo: se a planta está operando bem e apresenta um IVL de 100, o opera-
dor poderá concluir que se o IVL alterar rapidamente para 150, a planta poderá
estar com um problema latente em desenvolvimento.
Exemplo:
400 mL x 1.000
IVL =
6.000 mg/L
Quando, porém o IVL calculado ficar próximo ou maior de 200 mL/g, o teste de
sedimentabilidade do lodo deverá ser realizado com diluição, para permitir melhor
observação das características do lodo presente no tanque de aeração.
A água utilizada na diluição da amostra deverá ser sempre o efluente final do tra-
tamento.
Onde:
n = Número de diluições.
Em alguns casos, o lodo anaeróbio pode ser recuperado através de uma aeração
excessiva com recirculação de lodo máxima, mas se não resolver, será necessário
descartar esse lodo anaeróbio o mais rápido possível.
Se a cor do lodo é mais clara do que a normal, pode estar ocorrendo uma supera-
eração, cuja tendência dos sólidos é de sedimentar vagarosamente. Nesse caso,
reduzir a aeração.
Medidas corretivas devem ser tomadas para evitar a entrada desse material tóxico
à planta.
Odor alterado acompanhado de lodo de cor cinza ou preto, também pode indicar
que a carga afluente da planta aumentou ou que a concentração de OD no tanque
de aeração diminuiu.
Se o F/M está muito alterado, teremos uma decantação ruim, então, o procedi-
mento de descarte precisará ser realizado cuidadosamente.
O tempo de retenção e vazão são dois parâmetros que podem afetar drasticamen-
te a eficiência do sistema de tratamento de efluentes.
Durante a maior parte do tempo, o operador tem controle sobre a vazão afluente
da planta, que foi projetada para:
Tempo de retenção muito curto resultará em uma baixa remoção de DBO e com
isso a remoção total da planta cairá significativamente.
4.3.15.1 pH
4.3.15.2 Temperatura
4.3.15.3 Nutrientes
Quando Nitrogênio e Fósforo são deficientes, estes elementos devem ser adicio-
nados ao despejo através de uma relação básica, que depende da carga de DBO
afluente. A relação adotada para este projeto foi a seguinte:
Rodovia Rio Claro – Piracicaba – km 26,3 – Piracicaba – SP – Brasil
PABX: ++55 19 3403-3222 Fax: ++55 19 3403-3388 – Cx. Postal 1249 – CEP 13414-970
e-mail:efluentes@dedini.com.br – www.dedini.com.br
DBO:N:P = 100:5:1
4.3.16 Microrganismos
Uma das leis básicas da natureza é que tudo segue o caminho da melhor resis-
tência.
Dessa maneira, as partículas orgânicas de menor tamanho são removidas antes
das maiores, Os organismos do grupo bacteriano removem a maioria da DBO so-
lúvel, enquanto que os protozoários alimentam-se das bactérias e particulados
para estabilizar o despejo. Os protozoários também removem as bactérias isola-
das antes de pegar os grandes grupos floculados.
4.3.16.1 Bactérias
Ciliados: sua locomoção se realiza através de cílios, que são filamentos muito
curtos, que se distribuem geralmente por todo o corpo do animal realizando bati-
mentos coordenados rítmicos.
Os protozoários são observados com aumento de 100 vezes e são todos identifi-
cados pela aparência. Eles são muitas vezes maiores do que as bactérias.
Seu crescimento está relacionado com a sua capacidade de obter alimento. Sua
velocidade de reprodução é menor do que a da bactéria.
Protozoários utilizam bactérias como alimento. Sua capacidade para também me-
tabolizar complexos orgânicos insolúveis é muito importante em um processo de
tratamento biológico.
Protozoários precisam durante todo tempo se proteger das cargas orgânicas ele-
vadas e outras variáveis, pois quase sempre provocam a morte desses microrga-
nismos.
A diminuição bem como o aumento do oxigênio dissolvido pode ser obtida na es-
tação de tratamento atuando sobre os parâmetros a seguir discriminados:
4.3.18.2 Controle do pH
Métodos com controle químico variam com o uso de microbicidas específicos para
determinados tipos de organismos até a utilização de desinfetantes ou oxidantes.
Estes últimos são aplicados pela teoria, os organismos filamentosos, pela sua
forma, possuem uma área superficial maior do que a maioria dos outros tipos de
organismos presentes na mistura do tanque de aeração.
Uma pesquisa organizada para encontrar o tratamento químico ideal para o lodo
volumoso é necessária e as recomendações básicas são:
1. Identificar o lodo volumoso por fatores tão simples, como: operação deficien-
te, lodo defloculado com aparência de escuma, lodo flotado e lodo séptico.
As características do lodo volumoso (BULKING) são:
1.1. O lodo sedimenta e deixa o sobrenadante claro, mas o IVL é elevado nor-
malmente (maior do que 180 mL/g).
1.2. Baixa concentração de sólidos no lodo.
1.3. Altura do manto de lodo elevada no decantador.
Se o lodo volumoso não é filamentoso, clorar o retorno de lodo com dosagens que
podem variar de 5 a 10 mg/L.
Os 5 dias de espera para ser obter resultados do teste de DBO fez com que fosse
desenvolvido um teste mais rápido. Este teste é a Demanda Química de Oxigênio
(DQO). Como o nome sugere, o teste é a medida do oxigênio necessário para oxi-
dar quimicamente os poluentes presentes no despejo.
O valor da DQO sempre é maior do que o da DBO5, pelo simples fato de que de-
pende da complexidade dos orgânicos presentes no despejo, ou seja, da maior
Deve ser notado também, que normalmente a relação DQO/DBO é menor no eflu-
ente bruto do que no efluente final.
Xconcentração DBO x Q
F/M =
Yconcnetração SSTA x V
Onde:
Exemplo:
Como ele reflete a carga atual no sistema de tratamento, a relação F/M é uma ex-
celente ferramenta para determinar se o processo está sub ou sobrecarregado.
A relação F/M ideal para este tipo de despejo pode somente ser determinada pela
experiência operacional.
Esse valor pode ser determinado pela comparação das eficiências de remoção de
DBO e das taxas de produção de lodo para os diferentes valores de F/M, durante
certo período no qual o sistema trabalha com maior eficiência e estabilidade.
Como ferramenta de controle o operador pode também utilizar o valor de F/M para
auxiliar na determinação do procedimento de descarte do excesso de lodo. A rela-
ção F/M diminui tanto quanto aumenta a concentração de microrganismos no tan-
que de aeração, uma vez que o alimento ou a carga de DBO influente permanece
relativamente constante. Quando o nível se aproxima do limite inferior da faixa
operacional, o operador pode tomar a decisão de descartar o excesso de lodo. Isto
resultará na elevação da relação.
Nos outros casos, os sólidos são chamados sólidos suspensos. Em alguns casos,
o SSTA inclui areia, argila, fibras, bactérias e protozoários e algo mais que possa
ser filtrada da água.
O SSTA precisa ser mantido aerado e bem misturado com o despejo para permitir
aos microrganismos remover os orgânicos (DBO) do efluente. Uma baixa concen-
tração de SSTA pode causar uma eficiência ruim na remoção de DBO ou também
uma sedimentação ruim do lodo. Por exemplo, se o lodo não sedimenta bem no
decantador, ele deverá ser retirado do sistema mais rápido do que acontece a re-
produção dos microrganismos.
Se a relação F/M é muito alta, tal como durante o início de operação, o lodo tam-
bém não deverá sedimentar bem.
O SSVTA é dessa forma, o valor mais próximo dos sólidos ativos biologicamente
presentes no tanque de aeração do que o SSTA.
Estes são os sólidos voláteis que não são biodegradáveis em cinco dias como fi-
bras, partículas de graxa e óleo e microrganismos mortos; enfim, tudo o que é
medido como SSVTA.
O material flutuante inclui todo o material que flutua na superfície da água, exce-
ção feita a lodo anaeróbio e pedaços de madeira.
Se esta escuma passar através do decantador e seguir para o efluente final ela irá
fornecer uma concentração elevada no teste de Sólidos Suspensos e DBO.
4.3.18.12 Limo
4.3.18.13 Escuma
A escuma por si só, não é um problema do sistema de lodo ativado a menos que a
escuma formada cubra toda a superfície do tanque de aeração.
A escuma pode ser controlada por jatos de água utilizando-se água fresca ou o
efluente tratado ou ainda pela adição de anti-espumante.
São elas:
Esse tipo de escuma pode ser constituído de detergentes ou proteínas que não
conseguem ser transformados em alimento pelas bactérias jovens e unicelulares
que crescem nesse meio ambiente.
Balanço de sólidos
Idade do Lodo =
Sól. descartados + sól. perdidos no efluente por dia
Ou
Onde
Va Xa + Vc Xa
SA =
Qw Xw
Ou
K x SSTA
SA =
Qw WAS
Onde:
Coleta do
biogás
tratado
Flare
tratado
Decantador lamelar:
Scrubber:
Na saída do tanque de contato foi instalada uma Calha Parshall com garganta
de 9” (CPL-966-1) para medição da vazão de esgoto tratado.
Observação:
Outras Análises não descritas nestes quadros deverão ter freqüência analítica de
acordo com a experiência prática local adquirida durante os procedimentos de par-
tida, podendo ser alterada sem acarretar problemas ao processo de tratamento.
A freqüência analítica das tabelas de controle e não descritas nos quadros citados
acima poderão ser alteradas de acordo com a experiência prática local adquirida
durante os procedimentos de partida sem prejuízos para o processo de tratamen-
to.
Biogás
Observações:
Deverão ocorrer pelo menos uma vez ao dia a verificação do equilíbrio das popu-
lações microbianas produtoras e consumidoras de ácidos graxos voláteis no Rea-
tor Anaeróbio.
Onde:
TIPO DE AMOS-
AMOSTRA PARÂMETRO FREQUÊNCIA
TRAGEM
pH Diária Simples
REATOR
Acidez Volátil Diária Simples
ANAERÓBIO - P2
Alcalinidade Total Diária Simples
SS Diária Simples
TANQUE SST Diária Simples
AERAÇÃO SSV Diária Simples
O2 Diária Simples
TABELA LABORATÓRIO 1
ACIDEZ ALCALINIDADE
DQOt DQOf
AMOSTRA T °C pH VOLÁTIL TOTAL
(mg/L) (mg/L)
(mg HAc/L) (mg CaCO3/L)
Elevatória de Esgoto
Tanque
Aeração
Efluente
Final
A Tabela laboratório 2 deverá ser utilizada para registro dos resultados oriundos
do levantamento das concentrações de sólidos totais e voláteis realizado pelo la-
boratório de controle da Estação de Tratamento de Esgotos Domésticos, com a
freqüência indicada no Quadro 2 a seguir.
Onde:
TIPO DE AMOS-
AMOSTRA PARÂMETRO FREQUÊNCIA
TRAGEM
TABELA LABORATÓRIO 2
CONCENTRAÇÃO AMOSTRAS
(mg/L) Elevatória P1 P2 P3 P4 P5 Aeróbio
Reator
ST
SV
SV/ST
ST
REATOR
MASSA TOTAL (kg)
SV
ST
CONCENTRAÇÃO MÉDIA
(kg DQO/m³ reator)
SV
TABELA OPERAÇÃO 1
TABELA OPERAÇÃO 2
REGISTRO DE VAZÕES
3
VAZÃO (M /HORA)
ESGOTO ESGOTO
HORA
BRUTO TRATADO
08:00
09:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
01:00
02:00
03:00
04:00
05:00
06:00
07:00
MÁXIMO
MÍNIMO
MÉDIA
• Ponto de Amostragem 05
• Ponto de Amostragem 06
TABELA OPERAÇÃO 3
REGISTRO DE pH
pH
À medida que se estabeleça uma rotina nas quais os itens acima descritos vão
sendo verificados; a sistemática de controle operacional poderá ser simplificada.
7.1 Diárias:
7.2 Semanais:
7.3 Mensais:
Observação:
• Não faça nada que não for seguro e trabalhar com uma permissão de traba-
lho.
• Manutenção eletromecânica deve ser realizada por profissionais habilitados.
• Resolver situações não seguras tão rapidamente quanto possível.
• Usar as roupas protetoras corretas.
• Manter a área de serviço limpa.
As regras gerais do país, cidade ou empresa deverão ser seguidas, para entrar
em espaços confinados, outros tanques e para trabalhar ou estar presente na
planta de tratamento.
Deverá ser proibido fumar, comer e beber na planta. Para a sala de controle, po-
derá haver uma exceção.
O reator produz biogás com 80% metano, 20% dióxido de carbono e 0.1 a 3% de
H2S (1.000 a 30.000 ppm). Estes gases provocam maiores riscos em ambientes
que não tem ventilação.
Os riscos são:
* Explosão
Deverão ser tomados cuidados especiais nas entradas de ar dos tanques fecha-
dos.
8.2 Os Perigos
H2S irrita as diversas membranas dos olhos e vias respiratórios. O nível máximo
de aceitação (NMA) é 10 ppm (15 mg/m³). Os níveis onde pode se esperar uma
explosão está entre 4.3 e 46 vol.%. O gás é mais pesado que o ar e se espalha
sobre o chão. Ignição à distância é possível. Como o H2S estar misturado com o
metano, o biogás será mais leve que o ar.
Pessoas que entram em contato com H2S deverão usar uma máscara de gás, da
qual se conheça a manutenção e a operação. Um detector de H2S portátil deverá
ser levado se entram num ambiente fechado carregado de H2S. A uma concen-
tração maior que 10 ppm, uma máscara (meia-cara) deverá ser usada. Estas po-
dem ser usadas somente até uma concentração máxima de 100 ppm (sempre ve-
rifique as instruções do fornecedor). Em concentrações maiores que 100 ppm,
uma máscara de ar forçada deverá ser usada.
Não pode se trabalhar num ambiente onde uma mistura explosiva está presente.
O ambiente deverá ser ventilado até que a concentração volte até um nível aceitá-
vel.
Pelo motivo que o biogás produzido substitui o ar, não haverá oxigênio suficiente
nos tanques ou outros espaços normalmente fechados.
Antes de entrar num tanque vazio, o mesmo deverá ser ventilado e a concentra-
ção de oxigênio presente deverá ser verificada. Também leia as instruções que se
refere à intoxicação.
Concentração Resultado
9.1.1 Introdução
Feito isso, passa-se á medida de pH nas amostras, que pode ser feita rapidamen-
te já que o eletrodo está condicionado. A medida é feita agitando-se vagarosa-
mente o material, somente o suficiente para se ter uma homogeneização. O ele-
trodo não deve ser lavado ao passar de uma amostra para outra, pois ficaria des-
condicionado se o fosse.
A pequena quantidade de material que fica retido no eletrodo não deve ser sufici-
ente para alterar o pH da amostra seguinte a ser analisada.
O pH da amostra deve ser lido após a sua retirada do reator, para evitar que as
perdas de gás carbônico alterem o pH do meio.
9.1.2 Procedimento
9.2.1 Procedimento
• Centrifugar a amostra.
• Ferver a solução por 3 minutos, para liberar o gás carbônico (esfriar em ba-
nho de água gelada e deixar em temperatura ambiente).
• Titular com NaOH 0,1N de pH = 4,0 até pH = 7,0 (anotar o volume de NaOH
gasto na titulação (V2)).
9.2.2 Cálculos
9.2.4 Padronização
NNa2CO3 x VNa2CO3 25
Equação 4: N H2SO4 = =
VH2SO4 VH2SO4
OBS.: Alternativamente usar solução padrão tritisol H2SO4 0,1 N e NaOH 0,1 N.
9.3.1 Procedimento
9.3.2 Cálculos
• Colocar o filtro no suporte (com a superfície rugosa voltada para cima), apli-
car vácuo e lavar o filtro com três porções sucessivas de água destilada.
• Continuar a sucção para remover todos os traços de água.
• Remover o filtro do suporte e transferir para uma placa de Petri.
• Levar a mufla a 550 °C, durante 15 minutos.
• Esfriar em dessecador e pesar - P1 (em gramas).
9.5.1 Introdução
9.5.2 Objetivo
9.5.3 Definições
9.5.4 Aparelhagem
• Cone Imhoff, tipo pyrex ou plástico, 1 litro, graduado, pelo menos, até 40 mL,
tendo:
- Princípio do método
- Interferentes
- Coleta de amostras
Amostras não analisada imediatamente podem ser armazenadas por até 24 horas
sem preservação.
- Procedimento
• Encher o cone Imhoff até a marca de 1 litro, com amostra bem misturada.
9.5.6 Resultados
Onde:
Precisão e exatidão
9.6.1 Aplicação
9.6.2 Objetivo
A maioria dos tipos de matéria orgânica é destruída quando fervida com mistura
de ácidos, crômico e sulfúrico. Uma amostra é refluxada com quantidades conhe-
cidas de dicromato de potássio e ácido sulfúrico e o excesso de dicromato é titula-
do com sulfato ferroso amoniacal. A quantidade de matéria orgânica oxidável, me-
dida como equivalente em oxigênio, é proporcional ao dicromato consumido.
O método pode ser usado para valores de DQO de 50 mg/L ou mais com dicroma-
to concentrado.
9.6.7 Equipamentos
9.6.7 Reagentes
Ácido sulfâmico.
(***) 1 g de HgSO4 para complexar 100 mgCℓ- (50 mL de amostra com 2.000 mg.L-
1
Cℓ-).
Manter relação 10 : 1 = HgSO4 : Cℓ-, para amostras menores.
Avalie a técnica e a qualidade dos reagentes usando uma solução padrão de gli-
cose ou biftalato de potássio.
Glicose
DQO teórico é de 1,067 g/g - dissolva 468,6 mg e dilua a 1.000 mL para ter solu-
ção de DQO = 500 mg/L.
Biftalato de Potássio
9.6.10 Cálculo
(a – b) x N x 8000
mg/L DQO =
mL de amostra
Onde:
9.6.12 Padronização
• Abrir a válvula 1.
Procedimento da medida:
9.7.2 Cálculo
% CO2 = 100 - V1
9.7.3 Soluções:
DADOS TÉCNICOS:
Tipo: Submersível/Vertical
Marca: KSB
Temperatura: 25 º C
DADOS TÉCNICOS:
Tipo: Rotativa
Marca: J. Screens
Modelo: JSPR 1220 ECO
Material da tela: Aço Inox AISI 304 Elemento Filtrante:Filtragem
Interna
Tela: 1mm de abertura
Motor: 1,5 CV
Rotação: 10 rpm
Grau de Proteção: IP55
Capacidade Hidráulica: 240m3/h
Carcaça: Aço carbono Galvanizado
DADOS TÉCNICOS:
Material: Polipropileno
Parâmetros de projeto:
DADOS TÉCNICOS:
Garganta: 9”
Marca: Caldefiber
QUANTIDADE: Um (01)
DADOS TÉCNICOS:
Tipo: Aberto
DADOS TÉCNICOS:
Marca: IMBIL
Modelo: E-6
Temperatura: 25 - 40 º C
Eficiência: 58%
QUANTIDADE: Um (01)
DADOS TÉCNICOS:
QUANTIDADE: Um (01)
DADOS TÉCNICOS:
Características Funcionais:
DADOS TÉCNICOS:
Fluido: Ar atmosférico
Modelo: GM 15L
Tipo: Roots.
Temperatura: 35 ºC
QUANTIDADE: Um (01).
FORNECEDOR: Marplast
DADOS TÉCNICOS:
Fornecedor: Netzsch
DADOS TÉCNICOS:
Modelo: LEJ7M2-WTC3-N25
QUANTIDADE: Um (01).
DADOS TÉCNICOS:
DADOS TÉCNICOS:
Garganta: 9".
Marca: Caldefiber
QUANTIDADE: Um (01).
DADOS TÉCNICOS:
Capacidade: 50 m³/hora
ESCALA: 0 – 4 Kgf/cm2
TIPO: Angular
FABRICANTE: Emeco
MATERIAL: PP
CONTATOS: NA + NF
COMPRIMENTO CABO: 10 m
MODELO: LBM-10
TIPO: Bóia
FABRICANTE: Emeco
MATERIAL: PP
CONTATOS: NA + NF
COMPRIMENTO CABO: 10 m
MODELO: LBM-10
TIPO: Bóia
QUANTIDADE: Um (01)
FABRICANTE: TEC
MODELO: P - 93
QUANTIDADE: Um (01)
FABRICANTE: ASCOVAL
MODELO: A211C93
DADOS TÉCNICOS:
Tipo: 2 Vias
QUANTIDADE: Um (01).
ESCALA: 0 – 50°C
TIPO: Angular