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OBSERVAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM


UMA CASA
Rafhael – rtavareslino@gmail.com
Avaliações e Perícias de Engenharia
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Curitiba, PR, 22 de janeiro de 2023

Resumo
A edificação de uma residência é uma ação séria, por isso o cuidado é essencial,
já que pode haver problemas que danificam a estrutura e dão gastos para serem
resolvidos: rachaduras, infiltrações, trincas, entre outros problemas que podem
surgir em uma construção. Principalmente em edificações antigas costumam
aparecer problemas variados, desde pequenas umidades até grandes
rachaduras, devido aos métodos construtivos usados não serem os mais
recomendados. Dessa forma, o trabalho teve como objetivo realizar avaliação
em uma edificação residencial unifamiliar localizada em um bairro rural. A
metodologia adotada foi o estudo de caso onde foram analisadas e relatadas
uma série de manifestações patológicas encontradas nesta residência, assim
como os motivos, as formas de prevenção e remediação, que foram
desenvolvidas por momentos, como: a identificação visual; levantamento de
dados; registro fotográfico; estudo e análise das informações obtidas. Os
resultados apontam que havia algumas manifestações patológicas na residência
pesquisada, sendo que estas vieram de métodos de edificação utilizadas para
sua construção, porém podem ser remediadas. O estudo de caso é relevante,
pois é uma forma de transmissão de conhecimentos para acadêmicos de
engenharia civil, como para toda a sociedade que interessar pelo assunto, para
ampliação de saberes sobre manifestações patológicas em edificações.

Palavras-chave: Laudo de engenharia. Patologias. Edificações.

1. Introdução
O presente estudo está inserido na área de avaliações e perícias de engenharia,
tendo como objeto de pesquisa as Manifestações Patológicas (MP) em
estruturas residenciais. O interesse para realização deste estudo foi por
aspectos pessoais e acadêmicos, no âmbito pessoal é pela necessidade em
compreender se as rachaduras e umidade nas paredes das casas, podem
resultar no desabamento ou não desses espaços. E no aspecto acadêmico é
entendido como a engenharia civil atua em caso de manifestações patológicas
em edificações residenciais. Diante desses fatores, a problemática do estudo foi:
Quais as formas de intervenção nas manifestações patológicas em edificações
residenciais? Considerando que a pesquisa é relevante para toda a sociedade,
em especial para acadêmicos de engenharia, por se tratar das formas de adquirir
conhecimentos sobre as manifestações patológicas em edificações, com a
finalidade de oferecer bom desempenho, estabilidade e funcionalidade dos
ambientes. Sendo assim, o objetivo da pesquisa foi realizar avaliação em uma
edificação residencial unifamiliar localizada em um bairro rural. Os objetivos
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específicos são: apresentar concepção de manifestação patológica e as suas


características; descrever sobre as origens das patologias em estruturas
residenciais, e realizar estudo de caso em uma residência localizada na zona
rural. Considerando que as manifestações patológicas podem trazer problemas
maiores quanto a estrutura e conservação de uma edificação, sendo necessário
tomar medidas cabíveis. A Patologia, segundo Nazário e Zancan (2011) é o ramo
da engenharia que realiza estudos sobre as manifestações nas construções,
assim propicia maior entendimento sobre a origem e os mecanismos que levam
as circunstâncias que afetam a estrutura e o aspecto visual de uma edificação.
Ressalta-se que as causas desses problemas estruturais foram classificadas
pelo Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia - IBAPE (2012)
em anomalias e falhas, assim sendo são irregularidades que impactam na
danificação antecipada de desempenho das construções. Conforme Caporrino
(2018:12):‘’A área da engenharia responsável por investigar as manifestações
patológicas (ex. fissura, desplacamento, etc.) possíveis de ocorrerem em uma
edificação’’, ou seja, a construção civil é a área que trata sobre as manifestações
patológicas. Coadunando com Caporrino, Carmo (2016), aponta que é na
construção civil que são realizados estudos sobre as lesões causadas dentro de
uma edificação. Segundo Corsini (2010), as principais MP são: fissuras; trincas;
rachaduras; exposição e corrosão de armadura; carbonatação; rachaduras.
Infiltração; pulverulência em argamassa de revestimento; recalque; falha no
sistema de drenagem; deficiência de impermeabilização, dentre outras. Uma das
causas das patologias em edificações é a não compactação do aterro, podendo
causar as fissuras (MILITITSKY, 2015), esse ponto Caputo (2012), também
afirma que as fissuras podem acontecer devido a diferença de recalque nos
pilares. Uma análise das demais MP serão realizadas no decorrer do
desenvolvimento, assim como apresentadas as ideias dos autores, assim o
presente estudo é de suma importância para toda a sociedade, de forma especial
para acadêmicos de engenharia, por envolver saberes e conhecimentos relativos
a construção de obras e o seu tempo de vida útil. Considerando que a vida útil
de uma edificação, conforme a ISO 13823 (2008): “como o período efetivo de
tempo durante o qual uma estrutura ou qualquer de seus componentes
satisfazem os requisitos de desempenho do projeto, sem ações imprevistas de
manutenção ou reparo”.

2. Desenvolvimento
As patologias são ocasionadas, de forma principal, pelas falhas dos projetos e
execução, inadequada qualidade do material e no emprego destes, são
impactadas por diversos fatores, entre eles: incompatibilidade dos materiais,
variação térmica e na umidade, também pelo excesso de cargas, entre outros
problemas (OLIVEIRA et al, 2019). Conforme Freire (2019), as manifestações
patológicas exibem qualidades diversas, podendo surgir de múltiplas maneiras
e sendo assim, é admissível relacionar os procedimentos que levam ao
aparecimento delas e suas prováveis causas, dessa forma é plausível que haja
análise das soluções mais indicadas de forma que se impeça o aparecimento
dessas em outros momentos. Dessa forma Goncalves (2015), afirmou que na
construção civil, a palavra patologia tem interface com a mesma definição
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presente na medicina, tendo a função de averiguar os sintomas, a origem e


natureza dessas enfermidades. Portanto, todas as manifestações que podem
acontecer no tempo de vida de uma edificação podem surgir e danificar o
desempenho da obra. Em Engenharia, a palavra patologia é empregue para
estudos das manifestações patológicas, análise de sua origem e as estratégias
de ocorrência das falhas e dos defeitos que podem trazer alteração ao equilíbrio
de uma edificação.

2.1 Manifestação patológica


Conforme as Normas Brasileiras (NBR), em especial a NBR 15575, normas de
desempenho de edificações residenciais, as obras precisam ter vida útil de no
mínimo 50 anos, mas em alguns casos tem edificações que apresentam
problemas antes deste prazo, em razão de diversos fatores. Segundo Silva e
Jonov (2011), as principais origens das patologias (gráfico 1) nas edificações são
devido a:materiais, projetos, execução, manutenção, uso, fortuitas, entre outras.

Gráfico 1 – Fatores de Origem Das manifestações patológicas


Fonte: SILVA; JONOV (2011) adaptado pelo autor (2023)

Conforme o gráfico 1, a principal origem das manifestações patológicas é a


execução, ou seja, os métodos utilizados para construção é que impactam a
edificação de uma construção. Porém em diversas ocasiões é possível recuperar
a estrutura afetada, mas em certos casos o ideal é a construção nova (SACHS,
2015). De forma geral, os fatores são diversos, conforme Grandiski (2011), há
uma classificação e listagem desses fatores, que podem exógena, vindas de
causas que estão fora da obra, motivadas por aspectos realizados por terceiros,
ou até mesmo pela natureza:

a) vibrações provocadas por estaqueamento, percussão de máquinas industriais, ou tráfego


externo; b) escavações de vizinhos; c) rebaixamento de lençol freático; d) influência do bulbo de
pressão de fundações diretas de obra de grande porte em construção ao lado; e) trombadas de
veículos em alta velocidade com a edificação; f) explosões, incêndios, acidentes de origem
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externa (explosão de botijões de gás), etc; g) variações térmicas, acomodações de camadas


profundas, terremotos, maremotos, etc. Origem Endógena (causas com origem em fatores
inerentes à própria edificação): a) falhas de projeto; b) falhas de gerenciamento e execução
(desobediências às normas técnicas, ausência ou precariedade de controle tecnológico,
utilização de mão de obra qualificada); c) falhas de utilização (sobrecargas não previstas no
projeto, mudança de uso); d) deterioração natural de partes da edificação pelo esgotamento da
sua vida útil. Origem na natureza (causas que podem ser falhas previsíveis ou imprevisíveis,
evitáveis ou inevitáveis, conforme o caso): a) movimentos oscilatórios causados por movimentos
sísmicos; b) ação de ventos e chuvas anormais; c) inundações provocadas por chuvas anormais;
d) acomodações das camadas adjacentes do solo; e) alteração do nível do lençol freático por
estiagem prolongada ou pela progressiva impermeabilização das áreas adjacentes; f) variações
da temperatura ambiente (calor, variações bruscas) g) ventos muito fortes, acima dos previstos
em norma técnica (GRANDISKI, 2011:127).

Dessarte que a classificação de Figueiredo (2003:43) das manifestações


patológicas quanto à origem são:

a) Umidade - Umidade decorrente de intempéries; Umidade por condensação; - Umidade


ascendente por capilaridade; e Umidade por infiltração. b) Trincas e Fissuras, Fissuras
provocadas por variações de temperatura; - Fissuras decorrentes de variações do teor de
umidade; - Fissuras de origem química; - Fissuras provocadas por ações mecânicas; - Fissuras
provocadas por deformabilidade; - Fissuras por recalques diferenciados; - Fissuras provocadas
por erros de projeto ou de execução. c) Patologia de Revestimentos, - Eflorescência; - Fungos;
- Vesículas; - Descolamento com empolamento; - Descolamento em placas; - Descolamento com
pulverulência; - Fissuras horizontais; - Fissuras mapeadas;44 - Descolamento por
movimentação; e - Deslocamento por ação de intempéries e agentes agressivos. d) Corrosão, -
Deficiência do concreto; e - Ação de agentes agressivos do meio ambiente. e) Outras Patologias,
- Soerguimento de pavimentos por crescimento de raízes vegetais.

Portanto, essas classificações já demonstram os diversos fatores que podem


levar a problemas patológicos, são inúmeros os fatores, as origens. Segundo
Pedro et al. (2002), as origens podem ser classificadas em: congênitas,
construtivas, adquiridas e acidentais. As congênitas surgem na fase de projeto,
pela ausência de aplicação das Normas Técnicas, ou por imperícia dos
profissionais. As construtivas aparecem na fase de execução da obra, na
aplicação da mão-de-obra não capacitada, material de baixa qualidade e
carência de procedimentos de controle para executar os serviços. Já as
adquiridas, aparecem durante a vida útil da edificação, causadas pela exposição
ao meio em que estão inseridas. E por fim, as acidentais, originadas por
determinado fenômeno irregular, consequência de fato imprevisto ou solicitação
rara.Vê se a necessidade de haver cuidado quanto a execução de um projeto,
pois é uma das etapas mais importantes para que não possa haver
manifestações patológicas. Assim, a presença de um profissional habilitado para
realizar a execução de uma edificação é de suma importância. Discorrendo sobre
os tipos de MP, tem-se que a fissura (figura 1), conforme Corsini (2010) é uma
patologia que pode ocorrer nas edificações, interferindo na estética, durabilidade
e qualidade estrutural.
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Figura 1 – Fissura
Fonte: Corsini (2010)
De acordo com Weimer et al (2018), as fissuras estão localizadas em espaços
onde há esforços de tração no concreto, pois o concreto não é um elemento que
tem resistência à tração, assim pode ter fissuras de aspecto natural mesmo não
existindo qualquer falha na estrutura. Assim, há fissuras ativas, em razão de sua
movimentação e, fissuras passivas que são estabilizadas. Para Galvão e
Resende (2019), essas são causadas por recalque diferencial, sua principal
propriedade é a inclinação e variação das aberturas, podem indicar que há algo
errado com a educação, também demonstram que os materiais usados não
possuem resistência adequada, assim pelo movimento da fundação, essas
originam. As Trincas, segundo Chaves (2017), é um problema patológico que
afeta edificações, sendo uma das mais importantes, pois trazem
comprometimento ao desempenho da residência, considerado um aviso de que
há algo de errado com a estrutura; de forma geral, as trincas costumam surgir
em estruturas feitas com concreto. A figura 2 traz a representação de uma trinca
na estrutura de uma obra:

Figura 2 – Trinca
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Fonte: Corsini (2010)


Em relação à Rachaduras, Bertolini (2010) destacou que é uma MP, que se
destaca pela carência de poder de resistência de um certo material com
aplicação de tensões e influências internas e externas, uma abertura que causa
interferências indesejáveis. Sendo mais grave que as MP anteriores, dependem
do local onde acontece, podendo trazer impossibilidade de uso da obra. Dessa
forma, a figura 3 traz a representação de uma rachadura:

Figura 3 – Rachadura
Fonte: Corsini (2010)
Nota-se que a fissura, ou trinca e as rachaduras se diferenciam, em especial pela
profundidade e tamanho - Fissuras: possui espessura fina de até 0,5 mm, é
alongada e se restringe somente até a camada superficial. Segundo Pina (2013),
a trinca tem espessura fina, com até 0,5 mm, possui forma alongada e situa-se
na camada superficial. As trincas, maiores que as fissuras, variam entre 0,5 mm
a 1,5 mm, e aparecem em razão do rompimento dos materiais. Já as rachaduras,
têm tamanho variando entre 1,5 mm a 5 mm, assim promovem insegurança pela
forma da anomalia. A figura 4 demonstra através de representações, essas
diferenças entre trincas, fissuras e rachaduras:

Figura 4 – Comparação entre Fissura, Trinca e Rachadura


Fonte: Neves (2021)
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Observa-se a diferença entre as MP, pela profundidade na edificação e pelo


tamanho. Ressalta-se que essas além de trazer danos na estrutura,
comprometem o revestimento, impactam o aspecto visual para os ambientes
afetados. Muitas são as implicações ou causas desses problemas estruturais,
como: infiltração; umidade; degradação; segurança dos usuários e visitantes;
danos à estrutura da construção; insalubridade do ambiente construído; alto
custo de reparo. Conforme Oliveira et al. (2019), na etapa de construção, a não
capacitação da mão de obra, o uso de ferramentas de materiais com pouca
qualidade e a execução inadequada do projeto são itens que podem colaborar
para o aparecimento das patologias. Gonçalves (2012), afirmou que é de suma
importância a realização de manutenção preventiva e também, corretiva; pois
dão garantia de durabilidade dos materiais, ampliando a vida útil. Santos (2014)
descreve que o surgimento da patologia está totalmente relacionada com
problemas que acontecem durante uma ou diversas fases da construção, ou no
projeto, na execução e inclusive no uso impróprio. Para Oliveira (2021), o projeto
é um item essencial no procedimento de produção, determinando a contribuição
necessária para desenvolver e executar a edificação. As falhas no projeto
causam os principais problemas patológicos, impactando na qualidade e
determinando a qualidade da edificação. Segundo Ferreira e Lobão (2018), as
MP são geradas principalmente pela má qualidade dos materiais e no erro dos
projetos e/ou na execução, em geral, depreciam e causam vários danos.

2.2 Metodologia
A pesquisa teve como base a concepção de conhecimentos para obtenção de
respostas à problemática determinada e a construção de trabalho de conclusão
de curso. Em relação ao tipo de abordagem foi utilizada a pesquisa de aspecto
quantitativo, com objetivos descritivos, onde foram relatados aspectos de certa
população. Assim, o procedimento adotado foi o Estudo de Caso, com a intenção
de responder a problemática do trabalho foi usado ainda a revisão de literatura,
através de coleta de obras já divulgadas para fundamentação da pesquisa.
Segundo Gil (2011), os métodos de pesquisas científicas que abordam o estudo
de caso, tem as seguintes etapas, para seu desenvolvimento: Entendimento do
Problema; Levantamento do Referencial Teórico; Seleção dos Entrevistados;
Concepção de um questionário; Tratamento de Dados; Apresentação dos
Resultados. Com base na revisão de literatura foi possível observar as
propriedades das manifestações patológicas em uma residência rural, a sua
importância, os processos que levam a esse problema e os resultados. Portanto,
o trabalho realizou as seguintes etapas (quadro 1):
METODOLOGIA
Análise dos dados Estudo de campo Análise Revisão
documental bibliográfica
G Gr Pos Const Regi Ap Ní Vis
r au sívei ataçã stro lic vel tori
á de s o das s aç de as/ Normas e Artigos, tcc,
f ris caus anom foto ão ins ins resoluções dissertações,
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Quadro 1 – Procedimentos realizados no Estudo de caso


Fonte: autor (2023)

2.3 Resultados e discussão


A residência selecionada ser estudada tem como caracteristica ser unifamiliar
localizada na zona rural, construída há mais de 20 anos em alvenaria
convencional, tem três dormitórios, varanda, sala, cozinha, um banheiro, cozinha
externa, lavanderia e garagem, com área total de 120m², sendo que 50m²
pertencem a varanda e garagem, a figura 5 traz a representação da fachada,
para se ter uma perspectiva de parte da edificação em estudo:

Figura 5 – Vista frontal e lateral da residência pesquisada


Fonte: autoria própria (2023)
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Ressalta-se que a residência tem outras divisorias, que estão apresentadas na


figura 6:

Figura 6 – Vista da parte exterior da residência pesquisada


Fonte: arquivo do autor (2023)
As divisórias externas da edificação, figura 10, não foram analisadas, por não
haver patologias. Portanto, foram postadas para se ter uma perspectiva de toda
a divisória da edificação estudada. Primeiramente, foi realizada a inspeção na
residência, ainda de forma superficial, com pouca complexidade técnica, sem
uso de instrumentos e sem um plano de manutenção. Na segunda visita, foi feito
o checklist dos problemas analisados, sendo identificado as principais
manifestações patológicas existentes, as suas causas e algumas formas para
tratá-las, também houve a definição dos possíveis riscos e gravidade. Foi
observado que a edificação tem como base, ou seja, o alicerce é de tijolinhos
juntamente com brocas de 1,5 m de profundidade em suas extremidades, assim
como em determinados pontos ao centro, com aspectos de serem escavadas de
forma manual. Através da análise, percebe-se que esta tem uma viga baldrame
de tipo canaleta sem armadura, com somente uma barra de aço 10mm ao centro,
pode ser vista na figura 7:

Figura 7 – Análise da fundação


Fonte: arquivo do autor (2023)
Nota-se que a construção foi feita em alvenaria, com tijolo maciço, as paredes
têm espessura média. As janelas da residência são metálicas com aspectos de
veneziana. As portas da parte interior da casa são de madeira, já as de entrada
e saída são metálicas (figura 8):.
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Figura 8 – Visualização das portas e janelas


Fonte: arquivo do autor (2023)
Observa-se que a cobertura foi feita por telhas cerâmicas com qualidade
francesa e na parte da varanda do tipo romana, também o contrapiso é de
concreto, o piso é de cerâmica. O forro da casa é constituído em laje de concreto,
rebocado com argamassa de cal e com acabamento de moldura de gesso. Nota-
se que as paredes são de alvenaria, rebocadas, mas tem pintura somente na
parte interna ou em algumas peças da casa; no banheiro, as paredes têm
revestimento cerâmico, assim como na cozinha.

2.3.1 Presença de Umidade


Dessa forma, as patologias observadas aconteceram devido a vários fatores, na
casa em algumas peças há umidade, assim há partes da casa que já estão
descoladas, tanto na parte interna como na externa, como pode ser observado
na figura 9, de um dos quartos:

Figura 9 – Umidade no quarto e na sala


Fonte: arquivo do autor (2023)

O surgimento destas patologias tem como causa a falta ou um mal planejamento


e na execução da construção da residência, também devido a ausência de
impermeabilização apropriada da alvenaria que divide o quarto do banheiro. O
proprietário informou que a camada de contrapiso foi realizada diretamente
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sobre o solo compactado, logo depois do levantamento das alvenarias, sem o


uso de agente impermeabilizante. Conforme Tavares e Wappler (2018), uma
ação corretiva ideal, está em conformidade com a NBR 9575 (ABNT, 2010),
havendo necessidade de se realizar a impermeabilização para impedir que o
vapor e fluidos passam nos espaços onde não é permitido, assim pode ou não
ser inserido outros sistemas de construção, no caso das condições de
estanqueidade estiver relacionada com o desempenho mencionado na norma.
Portanto, para solucionar o problema é necessário tratar removendo os
revestimentos e reparando o reboco que foi afetado, assim realizando a correta
impermeabilização, usando emulsão acrílica, finalizando com nova pintura e
revestimento cerâmico. Deste modo, há diversas soluções para os problemas
patológicos analisados, sendo que uma delas é a realização dos processos de
proteção nos tijolos, já que existe umidade em certos cômodos. Portanto, a
melhor remediação nesses casos seria a remoção da camada de reboco, depois
realizar aplicação do impermeabilizante nos tijolos, logo após realizar um novo
reboco que pode ser formado de argamassa específica, constituída por areia,
cimento e impermeabilizante para reboco. A NBR 13245 recomenda que para
áreas com umidade, é necessário que haja a identificação da origem do
problema, logo após realizar o tratamento apropriado para resolver a infiltração.
Depois de solucionada a causa, é preciso lixar a área afetada, para retirar todo
o pó, realizando os reparos com argamassa de cimento, após um mês de cura e
secagem, é preciso aplicar o selador e os revestimentos, feitos de massa corrida
e tinta (ABNT, 2011).

2.3.1 Fissuras
Outra patologia encontrada foram as fissuras, sendo encontradas na edificação
de forma vertical, horizontal e em certos pontos forma ângulos de 45 graus,
principalmente nas janelas e no teto, que estão situadas no quarto e na cozinha.
A figura 10 traz a representação de duas dessas fissuras identificadas na casa
estudada:

Figura 10 – Fissuras encontradas em partes da casa


Fonte: arquivo do autor (2023)
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Conforme as informações dos proprietários, as fissuras surgiram em razão de


movimentações do solo que, consequentemente geram os recalques na
fundação, pois esse não aguentou a carga e teve a cedência, devido a falta do
alicerce que foi executado de maneira inadequada. Outro fator possível também
foi a temperatura, que levou a dilatações, item que contribuiu de forma direta
Para os problemas vistos, existe ampla dificuldade em propor soluções viáveis e
eficazes, já que somente realizar o reparo no local afetado não seria possível de
resolver o problema. Segundo França (2020), as causas prováveis das fissuras
(quadro 2) são:

Quadro 2 – Causas das Fissuras


Fonte: FRANÇA (2020)

Portanto, há diversas soluções para a patologia, inclusive envolvendo recursos


tecnológicos como o uso das mantas de fibra de carbono que tem eficácia para
impedir o progresso das mesmas, entretanto são soluções que envolvem um alto
custo, o apropriado seria a execução adequada da estrutura com armação
metálica durante a construção, assim como uma fundação com mais reforço feita
por meio de sapatas ou estacas para impedir em caso de recalques. A solução
recomendada seria a reestruturação da base com as alvenarias, assim a
edificação precisaria receber um escoramento. Dessarte que, é necessário
executar perfurações para instalar as estacas de concreto pré-moldadas em
locais estratégicos onde a carga da edificação seja bem ancorada, reduzindo
assim a cedência. Conforme Lottermann (2013:52): “toda viga é dimensionada
para suportar uma determinada carga e sobrecarga, e assim sujeita a
manifestações patológicas”. Ainda Nascimento e Cicuto (2019) pontuam que a
ação corretiva, em caso de fissuras, é o revestimento, assim o reparo acontece
através de utilização do selante flexível, através de etapas, como abertura de
sulco em forma de V na extensão da fissura; limpeza do sulco e aplicação do
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fundo preparador; uso de selante flexível monocomponente tixotrópico; emprego


de tela metálica, de polipropileno ou náilon, com um transpasse nas laterais; em
seguida aplicação de chapisco com um traço e procedimento de refazer o
revestimento com argamassa de traço, em última análise é necessário realizar a
pintura, utilizando tinta elástica de poliuretânica ou resina acrílica.

2.3.2 Rachaduras
Conforme Conceição et al (2022), as rachaduras em paredes podem ser
determinadas por diferenças de adensamento do solo em várias partes da
edificação, quanto maior a diferença, maior a rachadura, indicando que há grave
problema na edificação, e isso já faz tempo. Pois as rachaduras representam a
evolução da trinca, que na maioria das vezes, passam despercebidas, não
indicando preocupação, mas caso não seja tratada, pode se transformar em
aberturas mais profundas e espessas. A rachadura encontrada situa-se na parte
externa da residência, na união entre a parede da casa e na parede do lado de
fora da cozinha. O problema patológico, conforme os processos históricos
relatados pelos proprietários, deve-se ao fato de que houve má amarração de
uma parede com outra, já que esta parede da área de serviço foi construída
depois da construção da casa. Nota-se que a alvenaria foi feita somente na ação
de descascar o reboco e encostar os tijolos da parede nova na antiga, porém
com o tempo e com as ações naturais, a parede acabou se desprendendo, como
indica a figura 11.

Figura 11 – Rachaduras encontradas em partes da casa


Fonte: arquivo do autor (2023)

Uma das maneiras de prevenção recomendada seria a realização de coluna de


concreto da amarração entre as paredes, há de se levar em conta que essas
manifestações patológicas acontecem em casas antigas, em razão de uso dos
materiais com baixos custos, também em razão da ausência de projeto, já que
nos tempos antigos os procedimentos não eram tão simples para serem
acessados, como na sociedade contemporânea. Portanto, o procedimento de
remediação que existe na atualidade são alguns tipos de grampos apropriados
para sanar os problemas de rachaduras. Sabe-se que nenhum procedimento de
remediação é 100% eficiente, pode haver falhas, porém estes contribuem para
reduzir o surgimento das patologias. De forma geral, Hussein (2013) afirmou que
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o aparecimento da manifestação patológica de descascamento, presente na


figura 11, podem ter relação em diversos motivos, dentre eles, com a má
aplicação da tinta, o não cumprimento do período de cura do reboco para a
realizar os serviços de pintura e também, pelo excesso de umidade. Conforme
Montecielo (2016), os possíveis agentes causadores das rachaduras,
descascamento na residência acontecem:
Quando há má aderência da tinta devido a sua diluição ter sido incorreta na hora da preparação,
superfície calcinada que não tenha possuído preparação adequada ou uma superfície que não
tenham eliminado totalmente o pó após um lixamento (MONTECIELO, 2016:7).

Dessa forma, conforme Montecielo (2016), foi possível identificar que a


ocorrência dessa patologia causa estragos nos aspectos estéticos da estrutura.
Considerando que o desagregamento, também tem como fator o mesmo do
descascamento, mas, essa patologia tem relação direta com lesões encontradas
na massa do reboco, causando o esfarelamento do material, também vinculado
ao excesso de umidade.

3. Conclusão

O estudo de caso foi satisfatório, já que foi possível desenvolver os objetivos


propostos inicialmente no trabalho. Vale ressaltar que esse tipo de pesquisa visa
analisar, caracterizar e identificar o acontecimento de danos em edificações,
assim este estudo foi relevante para avaliar o procedimento de produção e
utilização das edificações, possibilitando obter conhecimento das ações eficazes
para reduzir os casos de falhas e problemas, o que propicia a melhorar a
qualidade dos processos de construção das edificações, otimizando saberes
para aplicar métodos e recursos. Embora, na sociedade atual, existam melhorias
tecnológicas em relação às técnicas de construção e o uso dos materiais, ainda
maior controle da qualidade, ainda é possível observar edificações que
apresentam diversas patologias, como esta que foi analisada no trabalho.
Portanto, há a opção de adotar programas computacionais e tecnológicos
eficazes para realizar inspeção e manutenção frequente, assegurando a vida útil
das edificações, possibilitando determinar as prioridades para realização de
ações necessárias. As manifestações patológicas encontradas na residência
pesquisada, de forma geral, tem relação com o processo de deterioração dos
materiais ao longo dos anos, já que a casa tem mais de 20 anos de construção.
Outro item visto foi a qualidade dos materiais, isso se deve ao fato de que há
busca por redução de gastos na compra dos recursos da construção civil, assim
durante a construção houve falhas e descuidos, em razão da ausência de um
profissional capacitado ou por negligência, já que os proprietários relataram que
o profissional já tinha práticas em construção há anos. Mas as falhas
aconteceram durante a construção, não há como especificar a etapa, pode ser
desde o planejamento até a utilização e a execução; já que esse momento é de
grande importância para a construção da obra. Desse modo, as patologias mais
analisadas na residência rural pesquisada foram: as fissuras, a corrosão da
armadura em peças de concreto armado; os gastos na parte de concreto,
observada na desagregação. Pode-se dizer que na fase de construção não
foram realizadas a atenção e cuidados adequados, também como informada
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pelo proprietário não há processos de inspeções e nem manutenções


frequentes, essas possibilitam que sejam feitas prevenções nas manifestações
patológicas, evitando problemas graves. Ainda foi analisado que na casa havia
problemas com umidade, desgaste, destacamento e descolamento do
revestimento, armação exposta, dentre outras patologias. Depois da análise das
causas e possíveis soluções destas patologias, foram identificados os risco e a
gravidade, assim como a inspeção, indicando os possíveis reparos, remediação
a serem realizadas. Relativo ao risco, em 55% dos casos foram considerados
mínimos; 25% médio e 30% risco crítico. Já em relação à gravidade, 50% dos
casos analisados eram de gravidade mínima; 40% eram mediana e 10% foram
de gravidade alta, não havendo casos severos. Portanto, a residência
pesquisada não está com tantas manifestações patológicas, podendo ser
remediada para ficar com aspectos estéticos ideais, assim como a segurança e
prevenção das partes afetadas, há indicação para que sejam feitas novas
pinturas em partes da casa, assim como pintura em parte com reboco apenas.
Recomenda-se que haja futuros estudos como estes, para que possam contribuir
com o conhecimento da sociedade, em especial de acadêmicos da engenharia
civil. Considerando que conhecer a estrutura de uma residência é essencial, para
tomada de decisão em casos de problemas patológicos, que são casos e,
presentes e frequentes em edificações.

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