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INTRODUÇÃO À

MICROBIOLOGIA
Introdução a Microbiologia
 A ciência que estuda os organismos
microscópicos e suas atividades.
 Preocupa-se com a forma, a estrutura, a
reprodução, a fisiologia, o metabolismo e a
identificação dos seres microscópicos.
 Inclui o estudo da sua distribuição natural, suas
relações recíprocas e com outros seres vivos,
seus efeitos benéficos e prejudiciais sobre os
homens e as alterações físicas e químicas que
provocam em seu meio ambiente.
Microbiologia Básica
 estuda a natureza fundamental e as propriedades dos micro-
organismos.
 Preocupa-se com assuntos relacionados aos seguintes temas:
 ! características morfológicas (forma e tamanho das células, composição
química, etc.);
 ! características fisiológicas (necessidades nutricionais específicas e
condições necessárias ao crescimento e reprodução);
 ! atividades bioquímicas (modo de obtenção de energia pelos micro-
organismos);
 ! características genéticas (hereditariedade e variabilidade das
características);
 ! características ecológicas (ocorrência natural dos micro-organismos no
ambiente e sua relação com outros organismos);
 ! potencial de patogenicidade dos micro-organismos;
 !classificação (relação taxonômica entre os grupos do mundo microbiano).
Microbiologia Aplicada
estuda-se como os micro-organismos podem ser
 usados ou controlados para várias finalidades práticas. Os principais campos
de aplicação da microbiologia incluem: medicina, alimentos e laticínios,
agricultura, indústria e ambiente.
 Na área industrial, por exemplo, os micro-organismos são utilizados na síntese
de uma variedade de substâncias químicas, desde o ácido cítrico até
antibióticos mais complexos e enzimas.
 Certos micro-organismos são capazes de fermentar material orgânico animal e
humano, produzindo gás metano que pode ser coletado e usado como
combustível.
 A biometalurgia explora as atividades químicas de bactérias para extrair
minerais, como cobre e ferro de minérios de baixa qualidade.
 A indústria do petróleo têm utilizado bactérias e seus produtos, como os
exopolissacarídeos presentes externamente à célula bacteriana, para aumentar
a extração do petróleo de rochas reservatório.
 Na área ambiental, estuda-se a utilização de micro-organismos que podem
degradar poluentes específicos, como herbicidas e inseticidas.
Classificação dos Micro-organismos
 1866. E.H. Haeckel sugeriu além dos dois reinos já existente plantas e
animais, a inclusão de um terceiro reino denominado Protistas,
englobando bactérias, algas, fungos, e protozoários;
 Estudos mais avançados, sobre ultra-estrutura celular, identificaram duas
categorias de células, procarióticas e eucarióticas.
 R. H. Wittaker propos a classificação, não só com base na organização
celular, mas também na forma de obter energia e alimentos: Reino
Plantae, Reino Animalia, Reino Fungi, Reino Protista (microalgas e
protozoários e Reino Monera (bactérias e cianobactérias), Figura 1.
 Com base em estudos de similaridade e diferença de RNA ribossômico houve
uma nova reclassificação.
 Carl R. Woese, classificou os seres vivos em Dominio ou Supra-reino
Arquibactérias (incluindo bactérias metanogênicas, bactérias termófilas,
bactérias acidófilas, e bactérias halóficas), Domínio ou Supra-reino
Eubactérias (incluindo as demais bactérias e cianobactérias) e Domínio
ou Supra-reino Eucarioto, onde o núcleo e limitado por membrana nuclear
e contém vários cromossomas, incluindo as plantas, animais, fungos,
protozoários e algas. Figura 2.
 Os virus não são considerados seres vivos, por não terem atividade metabólica
Fig. 1. Distribuição dos micro-organismos
vivos em reinos, de acordo com Whittaker
Fig. 2. Distribuição dos micro-organismos
em Domínios ou Suprareinos, de acordo
com Whoese
Diferenças entre procarióticas e Eucarióticas
Morfologia e Estrutura
 NESTE CAPÍTULO SERÃO ABORDADOS ASPECTOS
GERAIS SOBRE BACTÉRIAS E FUNGOS
 Bactérias:
 Quando observadas em microscópio, a maioria apresentam
estruturas: esféricas, cilíndricas ou expiraladas.
 As de forma esféricas são denominadas cocos, as cilíndricas
de bacilos, as espiraladas são os espirilos e quando
espiraladas na forma de uma virgula, são denominadas de
vibriões
Morfologia e Estrutura

 Taxonomia: sistema de organização,


 classificação e nomenclatura
 Reino, divisão, classe, ordem, família, gênero, espécie;
 O nome científico é uma combinação do gênero seguido da
espécie, escrito em itálico ou grifado;
 Exemplos:
 Escherichia coli;
 Aspergillus niger
 Saccharomyces cerevisiae
Morfologia e Estrutura
 Cocos: Quando os cocos se dividem
formam pares denominados diplococos,
ou formam cadeias, denominados
estreptococos, ou cachos, chamados de
estafilococos, ou ainda micrococos
aqueles que permanecem isolados.
 Bacilos: Quando se dividem são
denominados estreptobacilos
 A morfologia e os agrupamentos podem
ser melhor observados quando as
bactérias são coradas, permitindo
inclusive identificar as gram-positivas e
gram-negativas
 Diâmetro: 0,5-4,0 µm
 Comprimento: <19 µm
Estrutura da célula bacteriana
Estrutura da célula Procariótica
Estrutura da célula Procariótica
 A célula é delimitada pela membrana citoplasmática, de composição
lipoproteica de importância vital. Além de regular a troca com o meio
ambiente, a membrana executa várias funções: processos respiratórios,
sustentação de ribossomas, fotossínteses, orientação da divisão nuclear e
biossíntese de estrutura de superfície
 Parede celular: da forma a célula e protege contra pressão osmótica,
constituída de cadeias de polissacarídeos (unidades alternadas de
n-acetilglicosamina e n-acetilmurâmico), podendo unir se ainda proteína e
polissacarídeos; No caso das gram-negativas, apresentam ainda
lipopolissacarídeos;
 No citoplasma encontra-se materiais em suspensão (sais minerais,
aminoácidos, proteínas, açúcares, pequenas moléculas), partículas como
ribossomos constitudos de RNA e proteínas, onde ocorre a síntese proteica;
grânulos de material de reserva, amido, glicogênio, lipídeos ou fostatos.
 O material nuclear (nucleóide) é constituído por um filamento duplo de DNA
(um cromossoma) não associado a proteína preso a uma invaginação da
membrana citoplasmática (mesossoma);
 No citoplasma pode ser encontrado ainda plasmídeos, pedaços de DNA
menores que o cromossoma;
Estrutura da célula Procariótica
 Capsula: camada mucosa externa a parede celular, com natureza
polipeptidica ou polissacarídica, em alguns casos muito abundante, podendo
ter importância industrial como sucede com as dextranas.
 Flagelos: filamentos longos, constituído de proteína contratil e fixados a uma
estrutura basal da membrana citoplasmática.
 Algumas bactérias apresentam fimbrias ou pili, que serve para aderirem às
superfícies, e inclusive para transferência de material genético.
 Esporos: consiste em células de alguns grupos de bactérias, que se
transforma em células diferentes da fase quando da fase vegetativa normal:
tamanho menor, material nuclear e citoplasmático condensados, baixo teor
de água, maior quantidade de cálcio e ácido dipicolínico. Bastante resistente
a temperaturas. Ao contrário do que acontece com outros micro-organismos,
os esporos não são forma de reprodução;
 Se encontrarem condições favoráveis o espóro germina, mas gerando
apenas uma bactéria.
 A reprodução nas bactérias na grande maioria dos caso acontece por divisão
binária simples.
Estrutura da célula Procariótica
 .
micro-organismos
Eucariotos
Fungos
CARACTERÍSTICAS

MACROFUNGOS - representados pelos


COGUMELOS, importantes como alimento e em
toxicologia (tóxicos e alucinógenos). Recentemente
muitas pesquisas estão encontrando indícios de
atividade imunomoduladora neles.

MICROFUNGOS - representados pelos


BOLORES e LEVEDURAS, com inúmeros
aspectos importantes para o homem.
Características do Fungos
 Os fungos são seres eucarióticos , heterotróficos diferente das
plantas: não sintetizam clorofila, não armazenam amido como
material de reserva, mas sim glicogênio, não têm celulose na sua
parede celular, exceto alguns fungos aquáticos;
 São encontrados no ar, solo, água, vegetais, animais
 Do ponto de vista morfológico é conveniente distingui-los em bolores
e leveduras;
 As leveduras são unicelulares, de forma esférica elíptica ou
filamentosa de tamanho entre 1 e 5µm de diâmetro e de 5-30µm de
comprimento;
 Os bolores são constituídos por células multinucleadas que formam
tubos chamados hifas; ao conjunto de hifas da-se o nome de micélio
Formas de vida
Os fungos podem ser saprófitas ou parasitas.
• Saprófitas – alimentam-se de matéria orgânica em
decomposição vegetal e animal.
• Parasitas – vivem às custas de outro ser vivo, vegetal ou animal.
Quando um parasita está no vegetal é chamado de fitopatogênico,
quando parasita animais, causa as doenças chamadas micoses.
•Os fungos podem crescer associados às algas formando os
liquens. Esta associação ou simbiose onde os dois envolvidos são
beneficiados é conhecida como o mutualismo. Nesta condição, os
liquens tornam-se organismos pouco exigentes, sobrevivendo aos
ambientes mais hostis. Normalmente são os pioneiros na
instalação de uma comunidade.
Estrutura da célula Procariótica
Estrutura dos Fungos

 Membrana citoplasmática lipoproteica: função regular as


trocas com o meio ambiente;
 Possui parede celular rígida: função resistir a pressão
osmótica e mecânica. Sua natureza polissacarídica em
maior proporção, contendo também proteínas e lipídeos
 No citoplasma: encontra-se além dos componentes usuais
em solução, vacúolos, mitocôndrias retículo
endoplasmático, ribossomas, material de reserva, (gorduras
e carboidratos);
 Núcleo: tipicamente eucariótico, contén nucléolo, vários
cromossomas e histonas envolvidos por membrana nuclear
Estrutura Fungos
 Os fungos aquáticos possuem flagelos para sua
locomoção e poucos possuem capsula;
 Os esporos fúngicos tem importância muito especial,
porque além de ser a forma mais frequente de
reprodução, são os principais veículos de disseminação;
 Os esporos se reproduzem de maneira assexuada e
sexecuada;
 A maneira pela qual se dispõem constitui elemento
importante de identificação, particularmente nos bolores
 Os principais tipos são: conídeos, esporangiosporo,
artroconídeos, clamiconídeos, ascosporos, oosporos,
basidiosporos e zigosporos
Formação dos Fungos

 Conídeos: células isoladas ou em cadeias localizada na


extremidade de uma hifa, o conidióforo, frequentemente
originando de uma célula especial o esterigma; em
outros casos se originam por brotamento do conióforo;
 Esporandiosporo: Esporos localizados no interior de um
saco denominado esporângio, formado na extremidade
de uma hifa;
 Artroconídeos: Resultam da fragmentação de uma hifa;
 Clamidoconídeos: Formado por uma célula qualquer do
micélio, em torno da qual se forma uma parede espessa.
São mais resistentes que o outros tipos de esporo;
Exemplos de formação e de localização
dos esporos Fungicos
Formação dos Fungos

 Ascosporos: os esporos formados em número de 8,


ficam contidos no interior de um saco formado pela
parede resultante da fusão das células iniciais;
 Oosporo: Formado pela fusão de uma celula masculina
pequena e outra célula feminina grande;
 Basidiosporo: Esporos formados na extremidade de
células especiais chamada basídios (cogumelos);
 Zigosporos: fusão de duas células identicas.
Exemplos de formação e de localização
dos esporos Fungicos
Leveduras
Leveduras
Conceito:
micro-organismos unicelulares imóveis (não possuem flagelos) da
classe dos ascomicetos, heterotróficos (fonte de C é o C orgânico).
Podem exercer metabolismo oxidativo ou fermentativo e apresenta
processo de reprodução característico chamado gemulação ou
brotamento.

Habitat:
Como são heterotróficos, surgem onde há alimento, preferencialmente
açúcar, frutas, plantas, solos de pomares, etc…
Leveduras
Morfologia:
Forma
• Redondas, ovais ou cilíndricas.
• Apresentam pleomorfismo – uma mesma levedura pode ter diferentes
formas dependendo da idade, condições de cultivo, meio, etc…

Dimensões:

• São normalmente maiores que as células bacterianas, variam de 0,5 a 3


microns de diâmetro e 30 microns de comprimento.

• Ao microscópio é fácil diferenciar bactérias de leveduras.


Leveduras

Fisiologia:
Metabolismo:
• Oxidativo – é aquele em que a célula realiza o ciclo de
Krebs, rendendo bastante energia para a síntese do
material celular (sobrevivência), em presença de O2 e baixa
concentração de açúcar.

• Fermentativo – é aquele que ocorre na ausência de O2 e


alta concentração de açúcar. Ocorre a glicólise, na qual
ocorre a transformação do piruvato em etanol.
Leveduras
Nutrição:
• São heterotróficos, usam como fonte de carbono açúcares mono e
dissacarídeos (glicose, frutose, sacarose e maltose).
• Algumas leveduras usam fontes não muito convencionais, tais como
querosene.
Amilase – amido – maltose............................Celulase – celulose – celobiose.
• Fontes de Nitrogênio: sais de amônia.
• Fontes de Enxofre: sulfetos inorgânicos.
• Sais minerais: sais de Na+, K+ e Mg+.
• Vitaminas: são exigentes, necessitam de adições de vitaminas e algumas
delas servem para acelerar o crescimento das leveduras.
• 80% da célula é água.
Leveduras
Reprodução:
Sexuada: esporos endógenos (Ascósporos)
• Acontece em condições específicas, e é evitada industrialmente, pois
as células filhas possuem características genéticas diferentes das
células mães.
• Ocorre mistura do material genético, os núcleos se fundem.

Esféricos Anelados
Leveduras

Condições de cultivo:

• Oxigênio: aeróbios estritos e anaeróbicos.


• pH: crescem em meio ácido – 4 à 6.
• Temperatura: de 5 à 35°, sendo a maioria mesófila.
• Tempo de incubação: 24 à 48 horas
Leveduras

Reprodução:
Assexuada: gemulação ou brotamento (principal meio
de reprodução das leveduras)
• Não há mistura de material genético.
• As leveduras são identificadas (ao microscópio) pela produção de
gemulas ou brotos. A classificação se dá pelo número de gêmulas e em
que parte da célula ela se forma.
Leveduras
Reprodução:
Sexuada: esporos endógenos (Ascósporos)
• Acontece em condições específicas, e é evitada industrialmente, pois
as células filhas possuem características genéticas diferentes das
células mães.
• Ocorre mistura do material genético, os núcleos se fundem.

Esféricos Anelados
NUTRIÇÃO MICROBIANA
 Fotossintéticos – utilizam luz como fonte de energia e
dióxido de carbono como fonte principal de carbono. Ex:
Algas, plantas e cianofíceas.
 Fotoheterotróficos – utilizam luz como fonte de energia e
compostos orgânicos como principal fonte de carbono. Ex:
Bactérias púrpuras e verdes não enxofradas.
 Quimioautotróficos – utilizam substâncias químicas
inorgânicas como fonte de energia e dióxido de carbono
como principal fonte de carbono. Ex: bactérias nitrificantes.
 Quimioheterotróficos – utilizam substâncias químicas
orgânicas como fonte de energia e os compostos orgânicos
como principal fonte de carbono. Ex: Animais, bactérias,
fungos, protozoários.
NUTRIÇÃO MICROBIANA
 ELEMENTOS QUÍMICOS ESSENCIAIS
 Os elementos químicos principais para o crescimento das
células são:
Carbono
Nitrogênio
Hidrogênio
Oxigênio
Enxofre
Fósforo
NUTRIÇÃO MICROBIANA
 CARBONO
 Para os micro-organismos autotróficos a única fonte de
carbono é o CO2 ou o íon bicarbonato, a partir dos quais
consegue sintetizar todos os compostos orgânicos que
necessitam.
 Fungos e a maioria das bactérias são heterotróficos,
exigindo fontes orgânicas de carbono, como proteínas,
carboidratos e lipídeos.
 Metade do peso de uma célula bacteriana típica é composta
de carbono.
 Os elementos químicos oxigênio e hidrogênio geralmente
fazem parte dos compostos orgânicos.
NUTRIÇÃO MICROBIANA
 CARBONO
 É o componente básico para a biossíntese, fazendo parte de
todos os compostos sintetizados pela célula;
 Geralmente a mesma fonte de carbono serve como fonte de
energia. As fontes de carbono mais comuns são os açucares
e os glicídios (pentoses, hexoses, polissacarídeos);
 Outras fontes de carbono menos comuns abrangem uma
ampla faixa de compostos, indo desde os mais simples
como metano e etanol às mais complexas como celulose e
hemicelulose.
NUTRIÇÃO MICROBIANA
NUTRIÇÃO MICROBIANA
 NITROGENIO
 Os micro-organismos necessitam de nitrogênio para a síntese
de proteínas, DNA, RNA e ATP.
 Algumas bactérias retiram o nitrogênio diretamente da
atmosfera e o convertem a nitrogênio orgânico.
 Numerosos fungos, algas e a quase totalidade das bactérias
utilizam compostos inorgânicos de nitrogênio, em especial
sais de amônia e ocasionalmente nitratos.
 Fungos e algumas bactérias exigem fontes orgânicas de
nitrogênio, de modo geral, a adição de aminoácidos e
hidrolisados de proteínas favorece o crescimento da maioria
dos organismos heterotróficos.
 O peso seco de uma célula bacteriana é composto de
aproximadamente 14% de nitrogênio.
NUTRIÇÃO MICROBIANA
 NITROGENIO
 É assimilado sob forma amoniacal;
 Muitas substâncias servem como fonte de nitrogênio;
 Fontes de nitrogênio Inorgânico: NH4Cl, (NH4)2SO4 , NH4NO3,
etc.
 Nitrogenio orgânico:
 Líquido de maceração de milho – subproduto do amido
 Farinha de soja - subproduto da fabricação de óleo
 Extrato de levedura - preço elevado
 Peptonas - preço elevado
 Uréia - adubo
NUTRIÇÃO MICROBIANA
 IONS INORGÂNICOS ESSENCIAIS
 Macronutrientes
 Fósforo – síntese de DNA, RNA e ATP. São utilizados
na forma de fosfato.
 Enxofre – síntese de aminoácidos e de vitaminas
como biotina e tiamina.
 Potássio – ativador de enzimas e regula a pressão
osmótica.
 Magnésio – ativador das enzimas extracelulares e
fator importante na esporulação.
 Cálcio – co-fator para as reações enzimáticas.
 Ferro – síntese de citocromos e de certos pigmentos.
NUTRIÇÃO MICROBIANA
 MICRONUTRIENTES
 Cobre

 Cobalto

 Zinco

 Manganês

 Sódio

 Boro

 Outros
NUTRIÇÃO MICROBIANA
 FATORES DE CRESCIMENTO
 São os compostos orgânicos indispensáveis a um
determinado micro-organismo, mas que ele não consegue
sintetizar.
 Muitos destes fatores são vitaminas, em especial do
complexo B e aminoácidos.
 As necessidades dos micro-organismos são variadas.
 Quando um micro-organismo exige um certo fator, seu
crescimento será limitado pela quantidade do fator
presente no meio.
NUTRIÇÃO MICROBIANA
 Água
 Não constitui um nutriente, mas é indispensável para o
crescimento dos micro-organismos.
 Fora das células, os nutrientes estão dissolvidos em água,
facilitando a passagem através das membranas celulares.
 Dentro da célula, a água é o meio para maioria das reações
químicas.
 Compõe pelo menos 5 a 95% de todas as células (67-75%).
 A atividade de água ótima para fungos é por volta de 0,7; para
as leveduras de 0,8 e para bactérias 0,9..
NUTRIÇÃO MICROBIANA
 Oxigênio Atmosférico
 Não constitui um nutriente, funciona como receptor final de
hidrogênio nos processos de respiração aeróbica.
 De acordo com a resposta ao oxigênio gasoso, os micro-
organismos são divididos em grupos fisiológicos:
 Aeróbios – exigem a presença de oxigênio livre;
 Microaerófilos – exigem pequena quantidade, não toleram as
pressões normais de O2 atmosférico;
 Anaeróbios – não toleram a presença de oxigênio livre;
 Facultativo – crescem na presença ou ausência de oxigênio
livre.
NUTRIÇÃO MICROBIANA

aeróbios anaeróbios anaeróbios microaerófilos anaeróbios


obrigatórios obrigatórios facultativos aerotolerantes
MEIOS DE CULTURA
 O material nutriente preparado em laboratório para o
crescimento de micro-organismos é denominado meio de
cultura;
 O meio de cultura deve conter todos os nutrientes necessários
para que o micro-organismo de interesse possa crescer;
 Quando micro-organismos são colocados em um meio de
cultura para iniciar o crescimento, são chamados de inóculo;
 Os micro-organismos que cresceram e se multiplicaram nos
meios de cultura são denominados cultura.
MEIOS DE CULTURA
 Os meios de propagação e produção devem conter os
nutrientes em concentrações tais que resultem em atividade
máxima do agente biológico, não sendo as condições ótimas
para o crescimento celular, necessariamente, as mesmas
para o processo produtivo.
 A escolha da fonte de carbono é muito importante devido ao
fato de a síntese de diversas biomoléculas estar sujeita à
repressão catabólica.
 A glicose, por exemplo, apesar de ser, em geral, excelente
fonte para o crescimento celular, tem sido reportada como
repressora para a síntese de diversas substâncias, em
particular na produção de enzimas e antibióticos.
MEIOS DE CULTURA
 Conhecendo-se a composição elementar da célula, pode-se
determinar a sua “fórmula mínima” e estimar
estequiometricamente suas necessidades nutricionais.
MEIOS DE CULTURA
MEIOS DE CULTURA
 Para compor um meio adequado é necessário conhecer a
fisiologia dos micro-organismos de estudo.
 Não existe um meio de cultura universal
 Basicamente existe dois grandes grupos de meios de cultura:
 Meios sintéticos: aquele em que cuja composição qualitativa e
quantitativa é conhecida
 Meios complexos: São meios compostos de nutrientes como
extrato de levedura, de carne e peptona, que não tem
composição química perfeitamente definida.
MEIOS DE CULTURA
 Estado físico dos meios de cultura:
 Os meios de cultura podem ser sólidos ou líquidos.
Geralmente os micro-organismos tem maior facilidade de
iniciar o crescimento em meio líquido.
 O meio sólido facilita a identificação do micro-organismo e
permite o cultivo de “cultura pura”.
 O agente solidificador mais utilizado é o ágar, polissacarídeo
extraído das algas, que funde a 100°C e solidifica ao r edor de
45°C, geralmente se adiciona de 1,5 a 2,0%.
MEIOS DE CULTURA
 Meios Seletivos e Diferenciais

 Os meios seletivos são elaborados com o objetivo de


favorecer o crescimento do micro-organismo de interesse e
impedir o crescimento dos outros micro-organismos.

 O ágar sulfeto de bismuto é utilizado para o isolamento da


bactéria causadora do tifo, a Salmonella typhi.
MEIOS DE CULTURA
 Meios diferenciais são aqueles que conferem características
especiais às colônias que, em condições normais, seriam
idênticas.

 No meio ágar sangue, a bactéria Streptococcus pyogenes,


causadoras de infecções da garganta, lisa as células
sanguíneas apresentando um anel claro característicos em
torno de sua colônia.
NUTRIÇÃO MICROBIANA
 Em alguns casos, as características dos meios seletivos e
diferenciais podem estar combinadas no mesmo meio de
cultivo.

 O meio agar sal monitol 7,5% de cloreto de sódio, é seletivo


para Staphylococcus aureus, porque nesta concentração de
cloreto de sódio impede o crescimento de organismos
competidores e contém um indicador de pH, que altera sua
cor quando o monitol é fermentado produzindo ácido.
MEIOS DE CULTURA
 CONSERVAÇÃO DOS MICRO-ORGANISMOS
 A Conservação dos micro-organismos Isolado um micro-
organismo em cultura pura, é de interesse conservá-lo no
laboratório para uso futuro.
 Semear em meio sólido distribuído em tubos e,
periodicamente transferi-lo para novo meio;
 Conservar em geladeira ;
 Recobrir a cultura com uma camada de óleo mineral
 Liofilização – os micro-organismos são suspenso em meio
adequado, congela a -30°C e secagem por sublimação da
água em alto vácuo;
 Conservação em temperatura de nitrogênio líquido (-179°C);
 Solo ou sílica esterilizados – somente para fungos.
CRESCIMENTO MICROBIANO
 Considera-se como crescimento, em sistema biológico o
aumento de massa resultante de um acrescimo ordenado de
todos os componentes do protoplasma;

 Em microbiologia, embora seja possível estudar o


crescimento individual, geralmente o que se mede é o
crescimento da população exprimindo os resultados em
massa total ou número de micro-organismos;
CRESCIMENTO MICROBIANO
 Medidas de peso seco ou úmido

 A medida de peso úmido é bastante falha, dando apenas uma


idéia grosseira da massa de micro-organismo;
 A medida de peso seco, tem melhor precisão e pode servir
para padronização de outros métodos. Uma amostra de
suspensão microbiana é centrifugada, o sobrenadante
descartado e o sedimento celular lavado várias vezes. O
sedimento é colocado para secagem até peso constante.
 O método não pode ser aplicado quando o meio contem
particulas em suspensão
CRESCIMENTO MICROBIANO
 Turbidimetria
 Consiste na medida da turvação de uma suspensão ceLular, podendo ser
medida a absorbância em espectrofotômetro; Pode ser feita uma
correlação da absorbância com a massa de micro-organismo determinada
por peso seco. Alguns fatores podem interferir na leitura, como tamanho
das células e material particulado do meio de cultura.
 O número de micro-organismo pode ser determinado também por:
 1. Contagem do número total de individuos
 Coloca-se diluições conhecidas da suspensão de células em câmaras de
contagem em microscópio, e conta-se o número de indivíduos;
 2. Contagem de micro-organismos viáveis
 Método mais utilizado para contagem de leveduras e bactérias. Amostras
de diluições adequadas da suspensão são semeadas em meio sólidos e
incubadas. Após um período de incubação faz-se a contagem das células
que cresceram. O método também conhecido como unidade formadora de
colônia.
CRESCIMENTO MICROBIANO
 CRESCIMENTO EXPONENCIAL
 O acompanhamento do crescimento de um micro-organismo em
meio líquido, após algum tempo verifica-se que o crescimento
torna-se exponencial, e o aumento do número de individuos ou
massa celular, acontece segundo um progressão geométrica.
 Semear em meio sólido distribuído em tubos e, periodicamente
transferi-lo para novo meio;
 Conservar em geladeira ;
 Recobrir a cultura com uma camada de óleo mineral
 Liofilização – os micro-organismos são suspenso em meio
adequado, congela a -30°C e secagem por sublimação da água;
 Conservação em temperatura de nitrogênio líquido (-179°C);
 Solo ou sílica esterilizados – somente para fungos.
CRESCIMENTO MICROBIANO
 CRESCIMENTO EXPONENCIAL
 O acompanhamento do crescimento de um micro-organismo
em meio líquido, após algum tempo veririfica-se que o
crescimento torna-se exponencial, e o aumento do número de
individuos ou massa celular, acontece segundo uma
progressão geométrica.
CRESCIMENTO MICROBIANO
 CRESCIMENTO EXPONENCIAL

• Expressão matemática do crescimento


– progressão geométrica do número 2:

• 1 2 4 8 16 32 ......... X

• 2º 21 22 23 24 25 ......... 2n

• Bactérias, leveduras multiplicam por


divisão binária N=No*2n
• N é o número de m.o ao fim n gerações
CRESCIMENTO MICROBIANO
 CRESCIMENTO EXPONENCIAL
N = N o .2 n

 Aplicando logaritmo: log N = log N o . + n log 2

log N − log N o
 número de gerações n=
log 2
 A velocidade exponencial de crescimento, R, é dada pelo número de
gerações por unidade de tempo
n log N − log N o
R= =
t − to log 2(t − to )
1 t − to
 Tempo de geração: g= =
R n
CRESCIMENTO MICROBIANO
 CRESCIMENTO EXPONENCIAL
 Mas a equação so se aplica aos micro-organismos que se dividem binariamente e com
100% de viabilidade.
 Generalizando a equação e considerando a variação da massa de X em função do
tempo:
dX
= µX
dt
 ou seja, a velocidade de crescimento é proporcional a concentração de m.o,
num dado instante. A fração pela qual a população cresce por unidade de
tempo de dada por

1 dX
µ=
X dt
dX
 Integrando : = µX
dt
CRESCIMENTO MICROBIANO
 CRESCIMENTO EXPONENCIAL

X lnX = lnX o + µt
ln = µt
Xo transformando em log decimal
µ
logX = logX o + t
2,3
lnX = lnX o + µt
CRESCIMENTO MICROBIANO
 CRESCIMENTO EXPONENCIAL
 Fase lag: Adaptação do m.o ao meio;
 Fase exponencial ou logaritmica: os micro-organismo encontram-se
na sua capacidade máxima de crescimento;
 Fase estacionária: o número de micro-organismos novos é igual ao
número de m.o que morre;
 Fase de declinio: o número de micro-organismo que morre, é muito
superior aos m.o que surgem.
CRESCIMENTO MICROBIANO
 FATORES QUE AFETAM O CRESCIMENTO
 Temperatura:
 Os micro-organismos possuem três temperaturas cardeais:
Temperatura mínima, temperatura ótima e temperatura
máxima, de acordo com a temperatura os m.o podem ser
classificados em três grande grupos:
 Termófilos, onde ótimo está em torno de 60º
 Criófilos onde o ótimo fica em torno de 10o;
 Mesófilos, temperatura ótima entre 20 e 40o;
CRESCIMENTO MICROBIANO
 FATORES QUE AFETAM O CRESCIMENTO
 pH:
 Os micro-organismos possuem também três faixas de pH:
mínimo, ótimo e máximo;
 A maioria dos micro-organismos possuem pH ótimo proximo
da neutralidade;
 Grande maioria dos processos fermentativos são realizados
em pH em torno de 5,0;
 Algumas exceções de micro-organismos atuam em pH
extremos:
 Thiobacillus thiooxidans, que transforma enxofre em ácido
sulfúrico, atua em pH 1,0;
 Vibrio comma, causador da cólera asiática, atua em pH 10.
CRESCIMENTO MICROBIANO
 FATORES QUE AFETAM O CRESCIMENTO
 Oxigênio:
 Essencial para o crescimento de micro-organismos aeróbios;
 Os facultativos podem crescer na ausência de oxigênio;
 Mas normalmente quando se deseja obter grandes massas de micro-
organismos, se emprega aeração vigorosa do meio, quer por aeração ou
por agitação.
 O oxigênio aumenta a velocidade de crescimento dos micro-organismos e
tem como produtos finais do metabolismo dioxido de carbono e água;
 A via anaerobia, promove a formação de uma série de produtos orgânicos,
que podem inibir o crescimento microbiano.
 Agitação: melhora a distribuição de oxigênio e homogeneização de
nutrientes no meio;
CONTROLE DOS MICRO-ORGANISMO
PELA AÇÃO DE AGENTES FÍSICOS
 Esterilização: processo pelo qual os micro-organismos são
mortos, inativados, ou retirados de um material em
suspensão;
 Geralmente são empregados processos físicos por serem
mais barato.
 Temperatura: o calor é o métodos mais empregado;
 Calor seco (160-180 oC) promove oxidação de componentes
do protoplasma, mas existe limitações de materiais que
possam ser utilizados;
 Flambagem: utilizados em laboratórios, pela passagem de fios
de platina diretamente na chama;
 .
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PELA AÇÃO DE AGENTES FÍSICOS

 Calor úmido: mais eficiente, promove a desnaturação de


proteinas, e dissolução de lipídeos;
 Alta capacidade penetração;
 Temperatura de 60 oC, durante uma hora, é suficiente mata as
formas vegetativas da maioria dos m.o, exceto os termófilos,
ou 100 oC, por 15 minutos também morrem a maioria dos
esporos;
 Temperatura de 120 oC por 20 minutos, mata qualquer tipo de
micro-organismo
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PELA AÇÃO DE AGENTES FÍSICOS

 Pausterização: não é um processo de esterilização, mas


destroi micro-organismos presentes no leite, cerveja;
 Consiste no aquecimento a 62 oC, seguido de resfriamento
brusco;

 Congelamento: também pode destruir alguns tipos de micro-


organismos, porque perfuram a parede celular principalmente
se o congelamento for lento.
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PELA AÇÃO DE AGENTES FÍSICOS

 Radiaçãoes UV: quando aplicada em comprimento de onda


entre 204 e 280 nm, são absorvidas pelas purinas, pirimidinas
dos ácidos nucléicos provocando mutações;
 Os aneis aromáticos dos aminoácidos também absorvem as
ondas inativando as enzimas, causando a morte das células;
 Bem utilizadas em lugares públicos, como hospitais,
enfermarias, para tratamento de pacientes e esterilização de
materiais descartáveis, como seringas agulhas;
 Lâmpadas de mercúrio são bastante utilizadas em
tratamentos das infecções cruzadas;
 As radiações ionizantes atingem os átomos e são mais
eficientes
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PELA AÇÃO DE AGENTES FÍSICOS

 Filtração: a passagem de soluções, gases, por filtros de poros


suficientemente pequenos para reter micro-organismos
podem ser empregados para retenção de microrganimos;
 Velas porosas de porcelana foram bastante usadas, mas
atualmente são utilizadas membranas filtrantes de
nitrocelulose e acetato de celulose;
 A filtração é bastante usada para esterilização de soluções
termossensíveis e na entrada de salas ou ambientes para
retenção de micro-organismos do ar;
 Também empregada para filtração do ar que será utilizado no
meio de cultura, sendo empregado filtros de lá de vidro.
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PELA AÇÃO DE AGENTES FÍSICOS

 Vibrações sônicas: frequências ultra-sônicas, acima de 200


khz, destroem os micro-organismos pela lise e extravamento
do conteúdo celular;
 O fenômeno da cavitação, onde gases dissolvidos em líquidos
quando submetidos ao tratamento saem da solução na forma
de microbolhas, e estas contra a parede microbiana,
causando rompimento;
 O processo útilizado também para o rompimento de micro-
organismos, para obtenção de frações;
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PELA AÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS

 Os agentes químicos empregados para matar ou inativar micro-


organismos são divididos em dois grupos: Desinfetantes e Agentes
Qumioterápicos
 Desinfetantes: são substâncias que agem diretamente na estrutura
microbiana causando a morte da célula;
 Atuam na membrana citoplasmática dissolvendo lipideos que a compõem,
e as proteinas enzimáticas e estruturais da células;
 Os mecanismos de atuação são como oxidantes, desnaturantes,
alquilantes, etc.
 Por agirem sobre a estrutura e moléculas, comuns a todas as células,
geralmente são tóxicos;
 Desinfetantes com ação menos tóxicas, que possam ser usados na
superfície de tecidos vivos recebem o nome de antissépticos
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PELA AÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS

 Agentes Quimioterápicos: são substâncias que na maioria dos caso


agem diretamente na via metabólica causando a morte da célula
em micro-organismo que tenha via metabólica sensível;
 Exemplo sulfanilamida age competindo com o ácido p-
aminobenzóico, cujo o metabólito é essencial para a síntese de
ácido fólico. Em micro-organismos que não sintetizam o ácido
fólico, o agente é ineficiente.
 Os agentes quimioterápicos podem ser sintéticos, no caso das
sulfas ou naturais, como os antibióticos, como pinicilina,
estreptomicina, tetraciclina, etc.
 Dependendo da dose e do tempo empregado, tanto os
desinfetantes, quanto os agentes quimioterápicos pode ser
microbicida ou microbiostático
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PELA AÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS

 Determinação da potência dos desinfetantes


 Para determinação da potência é empregado obrigatóriamente o
coeficiente fenólico como padrão;
 A relação entre o inverso da diluição de desinfetante que mata um
determinado micro-organismo em um determinado tempo e o
inverso da diluição de fenol, que mata o micro-organismo nas
mesmas condições, fornece o coeficiente fenólicos
 Apesar de ser obrigatório por lei, o coeficiente deixa a desejar,
devido a forma de atuação dos desinfetantes;
 Assim tem grande influência na atividade dos desinfetantes o fator
de diluição, cuja equação válida é Cn.t=k, onde C é a concentração
do desinfetante, t o tempo de atuação, n o coeficiente de diluição e
k uma constante.
 Desinfetante como o fenol ou derivados tem n=1
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PELA AÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS
 Principais Grupos
 Não existe uma única classificação;
 A classificação mostrada abaixo reuni os agentes químicos que
tenham em comum as funções químicas:
 Álcoois: etílico, isopropílico, propilenoglicol, etilenoglicol.
 Aldeídos: fórmico (formol), glutárico.
 Fenóis: fenol, cresol, timol, clorocresol, cloroxilenol.
 Ácidos orgânicos: acético, láctico, benzóico, capróico.
 Halogênios: iodo, cloro, hipoclorito, cloraminas.
 Metais pesados: sais de mercúrio, prata, cobre, zinco.
 Agentes oxidantes: água oxigenada, permanganato de potássio
 Gases: óxido de etileno, óxido de propileno, dióxido de cloro, ozona,
beta-propil-lactona

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