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1. Introdução..................................................................................................................2
2. Objectivos..................................................................................................................3
2.1. Geral....................................................................................................................3
2.2. Específicos..........................................................................................................3
3. Metodologia de trabalho............................................................................................3
4.2. Célula..................................................................................................................5
6. A sorologia.................................................................................................................7
8. Conclusão.................................................................................................................12
9. Referencias Bibliográficas.......................................................................................13
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1. Introdução
O presente trabalho é da cadeira de Microbiologia, que constitui um dos ramos
fundamentais das ciências básicas. O conhecimento e o estudo detalhado dos
microrganismos e de suas funções permitem estabelecer seu uso em aplicações muito
variadas, desde o campo médico, alimentar e ambiental, agrícola e industrial. Desse
modo, a microbiologia consolida-se como um dos pilares da biotecnologia.
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2. Objectivos
2.1. Geral:
Falar em torno da Micro-organismo.
2.2. Específicos:
Identificar e classificar o Micro-organismo;
Caracterizar a morfologia da coloração diferencial;
Analisar de como é feita a sorologia.
3. Metodologia de trabalho
A metodologia da pesquisa foi essencialmente qualitativa com base no enfoque
participativo, tendo em conta as seguintes abordagens e métodos: a pesquisa
bibliográfica e documental.
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4. Identificação e Classificação dos Microrganismos
A identificação e classificação dos organismos vivos são o principal objetivo nas
diferentes áreas da Biologia. As comparações das características de grande número de
microrganismos resultam, eventualmente, num sistema de agrupamento das espécies
semelhantes. Por fim, cria-se um grupo com características muito semelhantes, que é
considerado como uma espécie e recebe um nome específico. Uma cultura que consiste
em uma única espécie de microrganismo, independentemente do número de indivíduos,
é denominada de cultura axênica ou culturas puras. Se dois ou mais tipos (espécies)
crescem juntos, como normalmente ocorre na natureza, passam a constituir uma cultura
mista.
Antes de identificar e classificar um microrganismo, suas características devem ser
determinadas com detalhes como seguem: 1) Características culturais: exigências
nutricionais e atmosféricas ambientais; 2) Características morfológicas coloniais e
celulares; 3) Características metabólicas: envolve reações químicas vitais para sua
sobrevivência; 4) Características antigênicas: componentes especiais da célula que
fornecem evidências de semelhança entre as espécies; e 6) Características genéticas:
composição do ácido desoxirribonucléico (DNA). (PELCZAR, 1996).
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4.2. Célula
A célula é uma estrutura típica microscópica comum a todos os seres vivos. Com os
avanços da microscopia eletrônica na década de 1940, foi possível a visualização de
muitas estruturas da célula que seria impossível no microscópio ótico.
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absorvem os nutrientes. Os organismos eucarióticos superiores são colocados no reino
Planta e (plantas verdes fotossintéticas e algas superiores), Animalia (animais que
ingerem alimentos) e Fungi, organismos que têm parede celular, mas não apresentam o
pigmento clorofila encontrado em outras plantas para promover a fotossíntese, portanto
eles absorvem os nutrientes. Como pode se observar, os microrganismos pertencem a
três dos cinco reinos. (PELCZAR, 1996).
Algas – são semelhantes às plantas por possuírem clorofila que participa do processo de
fotossíntese e apresentam uma parede celular rígida. São eucariotas e podem ser
unicelulares ou multicelulares com vários metros de comprimento. Podem ser nocivas
por produzirem toxinas, obstruir caixas d’água ou crescerem em piscinas. Entretanto,
algumas espécies são usadas nas indústrias de alimentos, farmacêuticas, cosméticos e
para o uso em laboratório. As algas não são estudadas na Microbiologia de alimentos.
Vírus – representam o limite entre as formas vivas e as sem vida. Não são células como
as descritas anteriormente, contêm somente um tipo de ácido nucleico, RNA ou DNA
que é circundado por um envelope proteico ou capa. Devido à ausência de componentes
celulares necessários para o metabolismo ou reprodução independente, o vírus pode
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multiplicar-se somente dentro de células vivas, por isso não são considerados seres
vivos por não possuírem vida própria. (PELCZAR, 1996).
Gram obteve, com a coloração realizada, uma melhor visualização das bactérias em
amostras de material infectado. Entretanto, observou que nem todas as bactérias
coravam com este método, o que o levou a sugerir a possibilidade de ser usado um
contrastante. O cientista morreu sem que reconhecessem a importância de seu método.
Atualmente, esta técnica é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias,
sendo utilizada como técnica de rotina em laboratórios de bacteriologia.
O método de Gram consiste em expor as bactérias à seguinte sequência:
Corante primário: violeta de cristal – Cora o citoplasma de púrpura, independente do
tipo de bactéria.
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Mordente: solução de iodo – Aumenta a afinidade entre o violeta de cristal e a
bactéria e forma com o corante um complexo insolúvel dentro da bactéria.
Agente descolorante: álcool, acetona ou ambos – Dissolvem lipídios.
Contrastante: safranina ou fucsina básica – Cora o citoplasma de vermelho.
Se ao fim desta sequência, a bactéria adquirir coloração púrpura, ela é classificada
como Gram positiva. Caso adquira coloração vermelha, sua classificação é de Gram
negativa.
Estudos de microscopia eletrônica e análises bioquímicas permitiram concluir que
a parede celular bacteriana é a estrutura responsável pelo diferente comportamento
das bactérias ao método de Gram.
As bactérias Gram positivas apresentam uma parede espessa, homogênea, geralmente
não estratificada e predominantemente constituída por peptidoglicano. Esta camada
espessa de peptidoglicano retém, no interior da bactéria, o complexo insolúvel que se
forma pela ação do mordente. Logo, estas bactérias não são descoradas, permanecendo
com a coloração conferida pelo corante primário (púrpura).
As bactérias Gram negativas apresentam uma parede estratificada constituída por uma
membrana externa e por uma camada mais interna que contém peptidoglicano; esta
camada é mais fina do que a camada encontrada nas bactérias Gram positivas.
Nas bactérias Gram negativas, então, o complexo insolúvel formado pela ação do
mordente é removido (a membrana externa é parcial ou totalmente solubilizada pelo
agente descolorante e a fina camada de peptidoglicano não retém corante o suficiente
para dar a coloração púrpura) e as bactérias ficam descoradas, corando de vermelho pela
ação do contrastante.
Vale comentar que embora uma bactéria Gram negativa nunca possa corar
positivamente pelo Gram, uma bactéria estruturalmente Gram-positiva pode corar
negativamente se a sua parede de peptidoglicano for destruída ou danificada (exemplo:
envelhecimento celular ou ação de lisozimas).
Além de serem classificadas em Gram positivas ou Gram negativas, as bactérias
também são organizadas observando-se seu formato.
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Procedimento da actividade laboratorial
6. A sorologia
A sorologia é um conceito utilizado especialmente no campo da medicina que se refere
a um exame de laboratório efetuado para comprovar a presença de anticorpos no
sangue, ou seja, determinar concretamente sua presença. É justamente através da
extração de sangue no paciente que, em seguida, sua mostra é analisada para determinar
de maneira eficiente a presença ou não de bactérias no organismo.
O exame sorológico também pode ser usado para identificar a presença (ou revela a
ausência) de anticorpos relacionados a um patógeno no sangue do paciente e a presença
do próprio patógeno (vírus, bactéria, protozoário, etc).
Diagnóstico de doenças autoimunes: a doença celíaca, por exemplo, que tem entre
suas características a intolerância ao glúten.
Diagnóstico de deficiências imunológicas: a Amaglobulinemia ligada ao cromossomo
X (doença de Bruton).
Os exames sorológicos estão se tornando cada vez mais refinados e com uma execução
simples.
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Mas, para garantir a qualidade dos resultados são necessários rigorosos controles e
cuidadosa interpretação.
O principal uso do exame sorológico é para indicar se o organismo já teve contato com
algum dos determinados agente infecciosos:
Sem dúvidas, hoje em dia, a sorologia se destaca como um excelente e fiel método na
hora de detectar doenças infecciosas como o vírus da:
Aids;
Hepatite;
Rubéola;
Toxoplasmose;
Sarampo e entre outros.
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E dessa forma, a sorologia ajuda a prevenir o contágio dessas doenças às pessoas
próximas ou do seu entorno.
Taq polimerase
Assim como a replicação de DNA em um organismo, a PCR requer uma enzima DNA
polimerase que faça novas fitas de DNA usando as existentes como moldes. A DNA
polimerase tipicamente usada na PCR é chamada de Taqpolimerase, em homenagem à
bactéria resistente ao calor da qual ela foi isolada (Thermus aquaticus).
T. aquaticus vive em fontes termais e de água quente. Sua DNA polimerase é bastante
estável ao calor e é mais ativa à 70°C (temperatura em que as DNA polimerases
humanas ou de E. coli seriam disfuncionais). Essa estabilidade ao calor torna a Taq
polimerase ideal para PCRs. Como veremos, a alta temperatura é usada repetidamente
na PCR para desnaturar o DNA molde, isto é, separar suas fitas.
Primers de PCR
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Como outras DNA polimerases, a Taq polimerase consegue fabricar DNA somente
quando lhe é dado um primer, uma sequência curta de núcleotídeos que fornece um
ponto de partida para a síntese de DNA. Em uma reação de PCR, o pesquisador
determina a região do DNA que será copiada, ou amplificada, pelos primers que ela ou
ele escolher.
Os primers de PCR são pedaços curtos de DNA de fita simples, geralmente por volta
de 202020 aminoácidos de comprimento. Dois primers são usados para cada reação de
PCR, e eles são projetados de modo que englobem a região de interesse (região que
deve ser copiada). Isto é, são dadas sequências que os farão se ligar a fitas opostas do
DNA molde, bem nas extremidades da região a ser copiada. Os primers se ligam ao
molde por pareamento de bases complementares.
Aplicações
A PCR encontra sua principal aplicação em situações onde a quantidade de DNA
disponível é reduzida. Em teoria, é possível amplificar qualquer DNA. Uma das
principais aplicações da PCR é na medicina forense, onde pequenas amostras de DNA
retiradas da cena de um crime (pedaços de cabelo que contenham bulbo, gotas
de sangue ou saliva, pedaços de pelo ou até mesmo a minúscula quantidade de DNA
deixada em uma impressão digital) são amplificadas para serem analisadas pelo método
de impressão digital genética. A PCR também é rotineiramente utilizada em
procedimentos científicos de biologia molecular como amplificação para gerar
mutagênese, detecção de mutações ou preparação de fragmentos de DNA para
clonagem (inserção em plasmídeo, por exemplo) como também pode ser utilizada para
identificação de patógenos que estão presentes em amostras, como por exemplo a
identificação de agentes como Cândida sp, Chlamydia trachomatis, HPV Vírus do
papiloma humano e seus genótipos, HIV Vírus da Hepatite B. etc A PCR também é
utilizada na paleontologia para o sequenciamento gênico de animais pré-históricos.
Também é muito utilizada na identificação de micro-organismos, tendo em vista que
apenas 1% dos micro-organismos são cultiváveis e podendo ser isolados. A PCR é o
primeiro passo para o posterior sequenciamento. Após obter as sequências geradas pelos
equipamentos, pode-se consultar bases de dados na internet para tentar localizar suas
possíveis origens, sendo bactérias, archeas ou etc. (TORTORA, 2000).
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7.1. As etapas da reação em cadeia da polimerase (PCR)
Os principais ingredientes de uma reação PCR são a Taq polimerase, primers, DNA
molde e nucleotídeos (blocos que compõem o DNA). Os ingredientes são reunidos em
um tubo, juntamente com cofatores de que a enzima precisa, e passam por repetidos
ciclos de aquecimento e resfriamento que permitem que o DNA seja sintetizado.
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complementares são formadas apenas quando a sequência iniciadora se aproxima
muito da sequência do modelo. Durante este passo, a polimerase se liga ao híbrido
molde-iniciador e começa a formação de DNA.
4. Extensão / alongamento: (72°C): Eleva a temperatura da reação para que
a Taqpolimerase estenda os primers, sintetizando novas fitas de DNA. A
temperatura neste passo depende da DNA polimerase utilizada; a temperatura de
atividade ideal para a polimerase de DNA termoestável da polimerase Taq (Thermus
aquaticus) é de aproximadamente 75–80 °C, embora uma temperatura de 72 °C seja
comumente usado com esta enzima. Neste passo, a DNA polimerase sintetiza uma
nova cadeia de DNA complementar à cadeia de matriz de DNA por adição de
dNTPs livres a partir da mistura de reação que são complementares ao modelo na
direção 5' a 3', condensando o grupo 5'-fosfato dos dNTPs com o grupo 3'-hidroxi
no final da cadeia de DNA nascente (alongada). O tempo preciso necessário para o
alongamento depende tanto da polimerase de DNA utilizada quanto do comprimento
da região alvo de DNA para amplificar. Como regra geral, na sua temperatura ideal,
a maioria das polimerases de DNA polimerizam mil bases por minuto. Em
condições ideais (isto é, se não houver limitações devido a substratos ou reagentes
limitantes), em cada etapa de extensão / alongamento, o número de sequências alvo
de DNA é duplicado. Com cada ciclo sucessivo, os fios originais do modelo mais
todas as vertentes recém-geradas tornam-se fios de modelo para a próxima rodada
de alongamento, levando a amplificação exponencial (geométrica) da região
específica do alvo de DNA.
Alongamento final: Este único passo é opcional, mas é realizado a uma temperatura de
70–74 °C (a faixa de temperatura necessária para a atividade ideal da maioria das
polimerases utilizadas na PCR) durante 5–15 minutos após o último ciclo de PCR para
garantir que qualquer DNA de cadeia simples restante seja completamente alongado.
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Suporte final: o passo final arrefece a câmara de reação a 4–15 °C por tempo
indeterminado e pode ser empregado para o armazenamento a curto prazo dos produtos
de PCR.
Procedimentos
A reação em cadeia da polimerase é um método muito sensível de análise e por isso é
realizado com muito cuidado para evitar contaminações que possam inviabilizar ou
tornar errôneo o resultado. O processo consiste basicamente em utilizar os mecanismos
da replicação in vitro. Os cientistas então simplificaram ao máximo o processo de
polimerização das moléculas. A maquinaria para separar as fitas sense e anti-sense são
muito complexas na célula, no lugar utiliza-se a mudança de temperatura. Os ciclos são
pensados para disponibilizar o sítio alvo para a ligação dos primers, funcionamento da
polimerase e início de um novo ciclo. Em primeiro lugar, deve-se extrair o material
genético da célula ou outro material a ser estudado (exemplo: vestígios de crimes) sem
danificá-lo. Normalmente o material extraído é o DNA (ADN), mas pode-se trabalhar
com o RNA (ARN) em uma RT-PCR que é um desdobramento da PCR e possui outras
aplicações.
Depois de extraído o DNA, a este é adicionada uma mistura (também conhecida como
pré-mix) que contém os dNTPs (desoxirribonucleotídeos trifosfatos), que são as bases
nitrogenadas ligadas com um três fosfato, os primers (também chamados de
oligonucleotídeos ou iniciadores) e a enzima Taq-polimerase em uma solução tampão.
Toda esta mistura é colocada no termociclador, o qual faz ciclos de temperatura pré-
estabelecidos com tempos exatos específicos para cada reação (fragmento a ser
amplificado).
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Geralmente um padrão de peso molecular é adicionado em uma das fileiras do gel,
assim poderá se avaliar o tamanho do fragmento amplificado. (TORTORA, 2000).
Fragmentos de DNA de mesmo comprimento formam uma "banda" no gel, que pode ser
vista a olho nu se o gel for pigmentado com um corante que se liga ao DNA.
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8. Conclusão
Findo o trabalho conclui-se antes da existência do microrganismos ser conhecida todos
os organismos eram agrupados no reino animal e reino vegetal, actualmente apos a
descoberta de organismos microspicos um novo sistema de classificações e fez
necessário uma nova forma de agrupamento.
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9. Referencias Bibliográficas
JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. São Paulo: Artmed, 2005.
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 6. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
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