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O olho humano e

defeitos de visão
Físico-Química
Martim Alvo 8º D n.º16
1. Olho Humano
• Os nossos olhos são sensíveis à
luz permitindo-nos com a ajuda
do cérebro distinguir as formas e
as cores dos objetos que nos
rodeiam. O olho é um sistema
único que pode ser comparado a
um sistema de lentes
convergentes.
Fig. 1 - Anatomia do olho
• A luz chega primeiro à CÓRNEA, uma estrutura transparente que capta os raios luminosos funcionando
como uma lente convergente. De seguida, encontramos o HUMOR AQUOSO, que é constituído
maioritariamente por água e sais dissolvidos. A IRIS dá a cor aos olhos e é um músculo que controla a
quantidade de luz que chega até ao interior do olho através da PUPILA, a abertura central do olho. O
CRISTALINO é também uma estrutura transparente e gelatinosa que atua como lente convergente. Ao
alterar a sua curvatura, o cristalino permite focar objetos que estejam mais próximos ou mais distantes do
olho. O HUMOR VÍTREO é um material transparente e gelatinoso que mantem a forma praticamente
esférica do olho. Por fim, temos a RETINA, uma fina camada de células sensíveis à luz que se encontra na
parte de trás do olho, onde as imagens de formam.
• Desta forma, a luz refletida pelos objetos que chega ao olho, atravessa a córnea e o humor aquoso, passa pelo
orifício da iris, a pupila e chega ao cristalino. Por sua vez, o cristalino altera o trajeto da luz convergindo o
feixe para um foco na retina. A imagem dos objetos formada na retina é real e invertida.
• A informação das imagens formadas na retina é transformada num sinal elétrico que é transportada pelo
nervo ótico até ao cérebro. Assim, o cérebro interpreta essa informação permitindo a perceção dos objetos.
2. Imagens formadas na retina
• Quando a luz chega aos objetos é reenviada em todas
as direções. Alguns desses raios luminosos passam
através da córnea e da pupila, atravessam o cristalino
refratando-se e produzindo na retina uma imagem Retina a focar um feixe de raios paralelos quando
o olho está em descanso.
real, invertida e menor do que o objeto. Essa imagem
é conduzida ao cérebro através do nervo ótico, sendo
processada no córtex.

A imagem formada é real e invertida

Fig. 2 – Imagem formada na retina


3. Alguns defeitos de visão
• Os defeitos de visão surgem quando a imagem do objeto não se forma na retina devido a
problemas de refração na córnea ou no cristalino ou problemas na forma do globo ocular.
• É possível corrigir estes problemas com recurso a óculos ou lentes de contacto que
podem ter lentes convergentes ou divergentes.
• Dois desses defeitos de visão muito frequentes são a miopia e a hipermetropia.

Fig. 3 – Defeitos de Visão


• A miopia é um defeito da visão que se traduz na
dificuldade em ver ao longe. Neste caso, a luz
refletida pelos objetos converge à frente da retina e a
imagem surge desfocada. A miopia pode ser corrigida
com recurso a lentes divergentes.

Fig. 4 – Miopia
• A hipermetropia o feixe de raios paralelos
proveniente do objeto converge atrás da retina,
traduzindo-se na dificuldade em ver ao perto. Este
problema de visão pode ser corrigido através do uso
de lentes convergentes.

Fig. 5 – Hipermetropia

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