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1. Introdução..................................................................................................................2
3. Conclusão...................................................................................................................6
4. Referencias bibliograficas..........................................................................................7
1. Introdução
Neste trabalho pretendo falar de uma dança praticada em Moçambique, assim como em
alguns Países vizinhos: o "Nyau".
A história do Nyau tem referências dentro do nosso País, ainda que seja partilhada com
alguns Países vizinhos como: Zâmbia e Malawi. A dança é executada por diversas
etnias das zonas transfronteiriças de Moçambique, Malawi e Zâmbia. É conhecida
“dança dos mistérios”.
A dança é também conhecida por gule wankulo, sendo preferida por tribos como os
Chewa, Achipetas e Azimbas. A origem do Nyau é associada, segundo o historiador
Fernando Dava à formação do Estado Undi, por volta do século XVII, altura em que se
supõe ter sido adoptado como uma forma de manifestação do seu poderio sobre os
povos conquistados.
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2. Dança tradicional Nyau
O NYAU (Gule Wankulo) é uma dança praticada por vários grupos étnicos espalhados
pelas regiões transfronteiriças de Moçambique, Malawi e Zâmbia. De entre eles figuram
os Chewa, Achipetas e Azimbas.
A sua origem é associada à formação do Estado Undi, por volta do século XVII,
(Gabinete de Organização do 1º Festival de Dança Popular, 1978), altura em que se
supõe ter sido adoptado como uma forma de manifestação do seu poderio perante os
povos conquistados. Do ponto de vista lendário, as fontes orais continuam a relacionar
esta origem aos Undi, que supostamente, “do Malawi teriam vindo ensinar esta dança
aos moçambicanos”. (entrevista com um Nyau do Malawi, 20 .04.07).
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com mulheres locais, o que os levaria a conversão a matrilineares, alguns, passando a
praticar o Nyau..
Uma das características do Nyau (Gule Wankulu) é de ser uma dança essencialmente
masculina. Os passos de dança são marcados pelo ritmo acelerado e estonteante dos
tambores, enquanto as mulheres, cuja participação é historicamente recente,
acompanham cantando em coro. Alguns dançarinos envergam vestes cheias de enfeites
(tiras de trapos, pedaços de sacos, fibras de árvores, penas de águias ou avestruzes,
formando uma mistura ardente de cores). Outros, exibem-se mascarados e com o corpo
nu, pintados de cinza, argila vermelha ou branca (Mafuta). Nas pernas usam chocalhos,
também ostentando várias cores.
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suspensos, assegurados por estacas. Outro aspecto não de menor importância, é a
garantia da reprodução cultural das linhagens, manifestamente através da conservação
de certas instituições tradicionais, como os mafumos e de algumas práticas culturais.
No entanto, é importante anotar que o Nyau insere alguns aspectos que não ajudam ao
desenvolvimento das sociedades. No tempo colonial, o seu secretismo severo levou a
que muitas crianças não frequentassem a escola, alegadamente como um protesto contra
o sistema colonial.
Nos nossos dias o Nyau continua a ser praticado depois da época agrícola e por ocasião
dos ritos de iniciação femininos “Chinamwali”, de funerais em geral “Maliro ou
Malilo”, de ritos associados a funerais de chefes locais “Mbona”, celebração de
casamentos e outras festividades.
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3. Conclusão
Findo o trabalho conclui’se que o termo Nyau designa igualmente o dançarino, quando
já equipado com os vestes, nomeadamente as máscaras e o restante fardamento, que
fartam o corpo. Por seu turno gule wankulo significa grande dança.
Uma das características desta dança é ser essencialmente masculina. Os seus passos são
marcados pelo ritmo acelerado e estonteante dos tambores, enquanto as mulheres, cuja
participação é historicamente recente, acompanham cantando em coro. Alguns
dançarinos envergam vestes cheias de enfeites (tipras de trapos, pedaços de sacos, fibras
de árvores, penas de águias ou avestruzes, formando uma mistura ardente de cores).
Outros exibem-se mascarados e com corpo nu, pintados de cinza, argila vermelha ou
branca (mafuta). Nas pernas usam chocalhos, também ostentando várias cores, que
contribuem para a bela sonoridade que caracteriza o Nyau.
Juntamente com a Timbila, esta dança foi declarada a 25 de Novembro de 2005, obra
prima do património oral e imaterial da humanidade, fazendo com que ela não seja, a
partir daí, pertença apenas dos Moçambicanos, Malawianos e zambianos, mas de toda a
humanidade.
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4. Referencias bibliograficas
FERNANDO DAVA (Director do ARPAC/Instituto de Investigação Sócio-
Cultural);
República de Moçambique. (2008). V Festival Nacional da Cultura. Maputo: MEC.