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Índice
Introdução..........................................................................................................................4
1.1.Rituais de chuva nos grupos étnicos da zona Norte do Pais (Macuas e makondes). . .5
Conclusão........................................................................................................................10
Referências bibliográficas...............................................................................................11
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Introdução
Objectivo geral
Objectivos especificos
depois com a primeira. Nos coros surge também frequentemente a forma de solista que
começa, e a seguir o grupo todo entra com o responsório ou estribilho. Mas nem sempre
se apresenta esta separação em dois contra-elementos antifonais. Muitas vezes só
o leader levanta a voz, e poucas notas depois entram os outros, e as linhas entrelaçam-se
e unem-se; e o leader possivelmente acaba um verso mais cedo para respirar e entrará
outra vez no próprio momento em que o grupo, ou o parceiro, acaba. Não gostam de
paragens totais, gostam de ouvir sempre a corrente musical, como a água, que também
não pode parar sequer por momentos.
Talvez possa aqui ser incluído, como exemplo, o canto de uma cerimónia dos
Makonde: o pedido de chuva a Nnungu (Deus).
Chonde! (Perdoa-nos!)
e, em seguida, toda a população entra com a oração, o canto para pedir chuva.
As palavras são com ligeiras variações, estas:
Tradução:
casualidade, o que também se pode aplicar à música instrumental. Julgamos ter reparado
nisso nas composições para xilofones ou lamelofones, instrumentos com um âmbito
maior de tons, mas também nos cantos a 2 vozes.
nível de sensualidade possível, os seus talentos com movimentos ligeiros levando assim
o público ao delírio. A dança era conhecida por englobar a particularidade teatral, onde,
a cada instante que passasse, enquanto decorria a bailata, as dançarinas iam encenando
situações quotidianas cujos actores principais eram os casais. Para dançar Makiyekiye
era preciso que a bailarina se soltasse e se deixasse levar pelos sons dos batuques”.
As danças praticadas por homens e mulheres conjuntamente, destacavam as
praticadas em rituais de tratamento de doenças, entre outros momentos. Entre elas se
destacavam: Naquirela e a de cerimónia de Eyotto.
Naquirela era uma dança com características típicas de harapa dos homens.
Nesta, as mulheres ficavam todas sentadas no chão e quando o homem que estivesse a
dançar dissesse o nome duma das presentes, esta saia para a frente e dançava, mas não
se chegava ao homem (GASPARI, 2017)
Eyotto era considerada a doença do diabo, caracterizada por fortes dores de
cabeça. A dança começava ao anoitecer e, embora houvesse homens presentes, estes só
tomavam parte as mulheres e o cirurgião. O doente ficava deitado numa tosca cama ou
no chão dentro duma palhota; fora ficava muitas mulheres na dança, em que 3 ou 4
homens tocam ekoma e uma mulher de cada vez dançava ao compasso da cantiga das
restantes (GASPARI, 2017).
Geralmente a mulher a dançar limita-se a avançar e recuar muito pouco, os pés,
alternadamente e na altura competente, começavam a tremer ou fazer tremer as nádegas
com uma velocidade espantosa; outras vezes, faziam rodar o traseiro, conservando o
corpo firme até à cintura. Iam para dentro da palhota onde estava o doente, cinco
mulheres com a ekhoma colocada entre o braço esquerdo e corpo, batendo na pele com
a mão direita e cantando, fazendo um barulho infernal, como forma de expulsar o
demónio.
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Conclusão
Chegado ao fim do trabalho conclui-se que ao se realizar as danças tradicionais
para o pedido de chuva , geralmente a mulher a dançar limita-se a avançar e recuar
muito pouco, os pés, alternadamente e na altura competente, começavam a tremer ou
fazer tremer as nádegas com uma velocidade espantosa; outras vezes, faziam rodar o
traseiro, conservando o corpo firme até à cintura. Iam para dentro da palhota onde
estava o doente, cinco mulheres com a ekhoma colocada entre o braço esquerdo e corpo,
batendo na pele com a mão direita e cantando, fazendo um barulho infernal, como
forma de expulsar o demónio.
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Referências bibliográficas