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INSTITUTO SUPERIOR MUTASSA

UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO

CADEIRA: ANTROPOLOGIA CULTURAL

TEMA: MANIFESTAÇÃO DO POVO NDAU

2 ANO

SIMÃO LUCAS MANDEU

LICENCIATURA EM ENSINO DE INGLÊS COM HABILIDADES EM ENSINO


DE PORTUGUÊS.

CHIMOIO, MARÇO DE 2024


INSTITUTO SUPERIOR MUTASSA

UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO

TEMA: MANIFESTAÇÃO DO POVO NDAU

2 ANO

DOCENTE

REGAI BACALHANE

NOME DO ESTUDANTE

SIMÃO LUCAS MANDEU

LICENCIATURA EM ENSINO DE INGLÊS COM HABILIDADES EM ENSINO


DE PORTUGUÊS.

CHIMOIO, MARÇO DE 2024


Índice
INTRODUÇÃO: ........................................................................................................................... 4

ORIGEM E A ETNOLOGIA DO POVO NDAU .................................................................................. 5

A ORGANIZAÇÃO SOCIAL TRADICIONAL NDAU ........................................................................... 5

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E NÚMERO DE FALANTES DA LÍNGUA NDAU ................................ 5

ESTABELECIMENTO DA VARIANTE DE REFERÊNCIA .................................................................... 5

A ORGANIZAÇÃO SÓCIO -POLITICA TRADICIONAL ...................................................................... 6

DIVISÕES DOS GRUPOS NDAU ..................................................................................................... 7

RITOS DE INICIAÇÃO ..................................................................................................................... 8

DESCRIÇÃO DE ALGUMAS CERIMÓNIAS ...................................................................................... 8

FASE DE MENSTRUAÇÃO .......................................................................................................... 8

CASAMENTO DOS NDAU .............................................................................................................. 9

O LUGAR SOCIAL DOS ESPÍRITOS ............................................................................................... 10

SERES ESPIRITUAIS.................................................................................................................. 10

Conclusão: ................................................................................................................................... 12

Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 13


INTRODUÇÃO:
No presente trabalho iremos explorar a manifestação do povo Ndau, uma comunidade
étnica com uma rica história e tradições culturais, especialmente concentrada nas
regiões centrais de Moçambique e no leste do Zimbabwe. A origem do povo Ndau
remonta à fragmentação dos reinos do Muenemutapa e Dom Pire, bem como aos
movimentos de expansão dos grupos linhageiros Shonas-Caraga, os Rozvi, dos
planaltos centrais do Zimbabwe em direção à costa do Oceano Índico.

Também iremos abordar a localização geográfica dos Ndau e o número de falantes da


língua Ndau em Moçambique, destacando sua distribuição nas províncias de Sofala,
Manica e parte setentrional de Inhambane. Além disso, explora as variações regionais
na pronúncia do idioma Ndau e identifica diferentes variantes linguísticas dentro da
comunidade Ndau.

O casamento Ndau é abordado, destacando a prática do pagamento de lobolo como uma


parte essencial do processo de união matrimonial, embora as tradições antigas incluam
formas alternativas de casamento direto.

Por fim, o trabalho explora a importância dos seres espirituais na cosmologia Ndau,
incluindo a crença nos Vadzimu, espíritos ancestrais que protegem e orientam a
comunidade, e a ausência da crença no espírito Nhandhoro, comum entre outros povos
Shona do Zimbabwe.
ORIGEM E A ETNOLOGIA DO POVO NDAU

As origens do povo Ndau não são fáceis de traçar devido a escassez de fontes e as
contradições existentes. Contudo, parece seguro afirmar que as origens do grupo se
encontram ligadas é fragmentação dos reinos do Muenemutapa e Dom Pire aos ciclos
expansionistas de grupos linhageiros Shonas-Caraga, os Rozvi, dos planaltos centrais do
Zimbabwe na direcção da costa litoral do indico.

A ORGANIZAÇÃO SOCIAL TRADICIONAL NDAU

Os Ndau são um grupo éticos que habitam o vale do Zambeze, do centro de


Moçambique ate ao seu litoral, e leste do Zimbabwe ao sul do Mutare.

Os ancestrais dos Ndaus eram guerreiros da Suazilândia que se juntaram com a


população local, constituída etnicamente por Manikas, Tewes, Barwes nas províncias de
Manica e Sofala. A população local do Zimbabwe, antes da chegada dos Nguni,
descenderia primordialmente de Mbire próxima actual Hwadza.

Os ndaus falam um idioma que pertencem a família linguística xona, o ndau.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E NÚMERO DE FALANTES DA LÍNGUA


NDAU
A língua Ndau é falada nas províncias de Sofala, Manica e na zona Setentrional de
Inhambane. Também é falado na República de Zimbabwe.

Segundo Martinho (2004) o povo Ndau localiza-se na região sul do continente africano na
região central de Moçambique, pois, na província de Sofala encontram se mais
aglomerados nos distritos de Chibabava, Buzi, Machanga, Gorongosa, Nhamantada,
cidade da Beira, Dondo.

Na província de Manica estão nos distritos de Machazi, Mussorizi e na Cidade de Chimoio


e parte setentrional da província de Inhambane vão desde de Machacama à Mambone.

Quanto ao número de falantes é de referir que: há cerca de 581.000 falantes de Ndau em


Moçambique segundo os dados do Censo populacional de 1997.

ESTABELECIMENTO DA VARIANTE DE REFERÊNCIA

O Ndau apresenta variações regionais na pronúncia.


Por exemplo, no litoral (Mussorisze e Machaze) em certas palavras abrandam o R para
l, ao contrário dos do interior ( Buzi).

Segundo a classificação de (Guthrie 1997) a língua tem as seguintes variantes:

Cimachanga, falado no Distrito de Machanga, Buzi, em Sofala e, no Distrito de


Mambone, em Inhambane. A variante Cimashanga tem Subdialectos Cibwani e
Cibhara, ambos falados no distrito de Buzi;

Cidanda falado no distrito de Machazi; Cigova falado no distrito de Buzi; Cidondo


falado de Chibambava e de Buzi; Cibangwe, falado na cidade da Beira; Ciqwaka, falado
em Gorongosa por uma comunidade localizada na Serra; Cinayai, falanda na direita da
margem do rio Save deste de Machacame ate Mambone; Cindau falando no distrito de
Mussurize e em Chimoio, na província de Manica.

Segundo keith, (19870) é comuns os Ndaus traçarem a sua origem na região do Mbire,
existia nesta região, nos século XVII/XVI com pequeno reino que esteve ligado ao
grande reino de Muenemutapa mais que se teria tornado independente.

O reino de Quiteve surge igualmente nos finais do século XV representa mais uma cisão
no reino de Muenemutapa. Este reino veio assumir uma certa importância sobretudo o
século XVII em virtude do interesse dos mercadores árabes e portugueses no comércio
de marfim e ouro.

A ORGANIZAÇÃO SÓCIO -POLITICA TRADICIONAL

Os primeiros estudos aprofundados e de carácter sistemático sobre esta população,


conhecido por etnónimo Ndau, só seriam efectuados na primeira metade do Século XX.

São vários os autores que postulam que o nome Ndau foi atribuídas a estes populações
pelos invasores Nguni e deriva da observação da forma de saudação costumeira perante
um rei Chefe, ou mesmo um estrangeiro desta e populações Ndau, que é a de se sentar
no chão, ou ajoelharem, e bater as palmas gritando “Ndau ui ui, Ndau ui ui” (Junod,
1934,Rita Ferreira, 1982).
Esta forma tradicional de saudação foi descrita pela primeira vez por Frei João dos
Santos na sua obra ethiopia oriental, de 1609. Não é claro, a partir de que fonte este
autor retirou esta informação ou se ela não passa de especulação; contudo, é certo que
esta concepção sobre a origem do etnónimo Ndau esta na actualidade amplamente
enraizada e aceite por estas populações.

Segundo Vijfhuizen (1998) o termo Ndau significaria literalmente, “lugar” associado a


uma forma tradicional de saudação.

No entanto, segundo esta autora o termo Ndau já teria utilizado muito antes da chegada
dos europeus, informação essa que a autora retira da obra de Rennie Keith (1987).

DIVISÕES DOS GRUPOS NDAU

1. Os Shangas: estes habitam principalmente a faixa costeira entre os rios Save e Buzi e
cujo o clã totémico principal, é o Simango. Simango foi o Mambo mais poderoso desta
região, vivia em Chiloane.

2. Os gova, que habitam as terras baixas situadas entre os rios Buzi e Save , cujo o
mutupu o mais importante é o Nkomo.

3. Os Danda, que habitam a região fronteira ao Zimbabwe e cujo mutupu principal e


igualmente o Nkomo.

4. Os Tombodji, que habitam as terras altas do maciço central, junto da fronteira, entre o
rio Save e o maciço chiamanimani. O mambo mais importante dos tombodji era o
mutema nkomo, que vivia numa região do actual zimbabwe.

5. Os Teve, ligados ao reino de Quiteve (Junod 1934), no entanto,é bastante


problemático

considerar os teve um subgrupo Ndau. Apesar terem origens comuns, parece ser grupos
diferentes, com aspectos da sua organização social que são distintos, com diferenças
linguísticas, significativas.
RITOS DE INICIAÇÃO

Ritos de iniciação são cerimónias de carácter tradicional e cultural praticado nas


sociedades africanas que visa preparar o adolescente para encarar a outra fase da vida,
isto é, a fase adulta.

Visam essencialmente a integração pessoal, social e cultural do indivíduo, permite ao


indivíduo reunir múltiplas influências do seu meio para em seguida integrá-la na sua
maneira de pensar, de agir e de si comportar, o indivíduo participa activamente nas
actividades e na vida do grupo que pertence.

Na sociedade moçambicana, os ritos de iniciação não se manifestam de maneira


homogénica. Eles variam de província para província, de região para região, de religião
para religião, e de sexo para sexo.

O objectivo destas cerimónias é de preparar os rapazes e as raparigas para a vida


matrimonial e social e com o rito de iniciação os rapazes e as raparigas têm o acesso a
participação e ao conhecimento de certos mistérios.

DESCRIÇÃO DE ALGUMAS CERIMÓNIAS

FASE DE MENSTRUAÇÃO
Quando a mãe descobre na filha os sinais de menstruação ou tende certificar-se bem da
verdade se é real a suposição. Acordam a menina e esta, por tudo ter sido preparado em
segredo, assusta-se. Mandam-na pôr de pé e molham-na toda três ou 4 vezes. Depois
tiram-lhe toda a roupa para só lhe colocar uma pequena tira de pano que -lhe passa por
entre as pernas.

Todas as mulheres se sentam, a madrinha senta-se no meio delas, estende as pernas e


manda sentar a rapariga com a cabeça levantada e encostada a si.

Nesta atitude começam a cantar, explicando a rapariga que não tenha medo que aquela
doença é normal; dão-lhes norma de higiene e ensinam-lhe como ela deve fazer acto
sexual com o seu homem. A madrinha vai lhe explicando tudo com gesto no corpo.

Seguidamente uma Tia ou Prima levanta a rapariga, prende-lhe as pernas agarram-lhe os


braços, deita a por terra e cai sobre ela. Levanta-a, agarram-lhe pelo corpo e atira-a de
novo ao chão com toda a forca. Isto repete-se várias vez as vezes seguidas para que a
menina pague e sofra desta maneira pelo mal que fez com as suas maldades passadas.

Vestem-lhe um pano grande que a cobre totalmente e obrigam a ficar uma semana
inteira dentro de casa sem tomar banho.

Durante este período de tempo deve abster-se de comer certas comidas e não pode
provar alimento com sal.

Quando depara com alguém deve cobrir-se e, ordinariamente, anda acompanhada de


uma criança para a avisar da proximidade das pessoas.

Esta temporada pode demorar 2 meses ou ate mais de 1 ano conforme a dificuldade que
a família encontrar em arranjar dinheiro para acabar a festa.

Depois reúnem-se as mulheres nuas batucam, todo o dia e todo a noite ensinando a
rapariga a dançar são severas e rigorosas nestes exercícios e se a rapariga não sabe ou
lhe custa aprender alem dos castigos que sofre, é uma grande vergonha para a mãe.

Durante a noite chegam os rapazes cerimoniados e os homens casados. Vem todos para
ouvir os conselhos dado a rapariga, administrado em estilo de advinha ou representadas
ao vivo por figuras alegóricas.

É este um costume social, hoje os rapazes estão já em não se importarem com o assunto,
mas é frequente encontrar raparigas que não arranjam casamento ou são abandonadas e
difamadas por não terem isso.

O seu fim é alargar a entrada da vagina para facilitar o acto sexual. Na sua ostentação
sente o homem prazer. Quando ele esta triste ou cansado, no fim de um dia de trabalho,
ou de uma viagem a mulher despe-se para lhe mostrar isso e assim lhe dar alegria.

CASAMENTO DOS NDAU


Os Ndau estão organizados em grandes unidades sociais, com base no sistema de
descendência patrilinear. As unidades mais vastas são os grupos familiares mais extensos,
clãs totémicos, designados por bvumbu ou dzinza, em que o totem é designado por
mutupu.

Os Ndau praticam o casamento exogamico entre bvumbu, pois”as pessoas não podem
casar dentro do mesmo mutupu”. No entanto, actualmente, esta regra é frequentemente
desrespeitada, sobre tudo entre a população mais urbanizada das vilas-sede de distrito, e
casamento entre indivíduos com o mesmo mutupu, ou pertencendo ao mesmo bvumbu.

No que respeita ao casamento Ndau, este é oficializado quando evolve o pagamento do


lobolo. Denominado kulola em Cindau, que actualmente consiste numa quantia monetária
que pode variar entre 1 e 1.5 mil de mts, enquanto na época pré-colonial consistia
maioritariamente em capulanas.

No período pré-colonial, os Ndau praticavam também uma forma de casamento directo,


que não implicava o uso do lobolo.

Exemplo: Quando alguém pretendesse uma mulher levava a sua filha para fazer tipo
troca. Deixava a sua filha e levava a filha do outro como esposa. Isto por falta de
dinheiro.

O LUGAR SOCIAL DOS ESPÍRITOS

SERES ESPIRITUAIS

Segundo Martinez (2007), através da actividade religiosa a sociedade exprime o seu


relacionamento com o mundo espiritual: com o transcendente, o ser supremo, com os
restantes seres espirituais e com as forcas invisíveis. De facto há um ser supremo, cuja
existência é reconhecida universalmente, apesar das formas e ideologias até hoje
existentes no mundo o ser supremo nunca é confundido com os seres espirituais e entre
todos eles dá-se sempre uma determinada hierarquização. Sem eles não haveria ritos,
pois é a eles que os ritos são dirigidos.

Franz Boas, antropólogo que usou como informate k”amba Simango, escrevia em 1920
que a vida para os Ndaus designa-se por Vgomi. Sobre o conceito de pessoa, ela é
constituído por duas partes:

- O corpo, muvili, e o espírito, bvuli.

O muvili é uma espécie de sombra, ou o reflexo/imagem de um ser. Após a morte só o


bvuli é que se mantém vivo e transforma-se no espírito, murugo.

O murugo tem o carácter e a forma do falecido. Não fica no túmulo como o corpo, mais
fica a viver com a família, é imortal, e os Ndaus não acreditam na reencarnação.
Os Ndaus utilizam o termo Mudzimu para designarem o espírito de uma família. Os
vadzimu (plural) são os espíritos de musi e ficam a habitar junto dos restantes membros
que é Nhamussoro:

Exemplo: Quando morrer a pessoa vai se a enterrar, depois aquele espírito, se a pessoa
tiver filhos vão para filho ou para filha, caso não tiver vão para outra família daquele
falecido(a).

Os Vadzimu são, pois, os varungu dos falecidos de determinado grupo familiar, e a sua
função é de proteger os membros desse agregado contra todo e qualquer infelicidade
que seja provocada por outros espíritos.

Uma vez que os Ndaus não existe a noção de acaso e todos os acontecimentos da vida
individual e colectiva são interpretados como manifestações dos varungu. Esta função
protectora dos vadzimu é sublinhada por S, para que “os vadzimu são bons porque
ajudam a cuidar da vida aos que ainda não morreram como se fossem Deus, os vadzimu
andam junto de Deus”, “ou também por AI, segundo o qual os vadzimu” é para a
protecção da própria família são eles que podem, por exemplo proteger a família de
outros espíritos maus. “Os vadzimu da casa fazem luta com aqueles espíritos maus que
estiverem a sair da outra casa, para não entrarem na quela casa”.

Entre os Ndaus de Moçambique não existem a crença, comum entre os povos Shona do
Zimbabwe, sobre o espírito de Nhandhoro, espírito de falecido mambo que encarna num
médium (Land 1987). Para os Ndaus o espírito Nhandhoro, é um espírito que sai num
leão e esta liga do aos trabalhos de médium, Nhamussoro.
Conclusão:
Terminado o trabalho descobrimos que manifestação do povo Ndau revela uma riqueza
cultural profunda, enraizada em tradições ancestrais que moldaram sua identidade ao
longo dos séculos. Apesar das lacunas nas fontes históricas, é possível vislumbrar uma
trajectória de origem ligada à fragmentação dos reinos do Muenemutapa e Dom Pire,
impulsionada pelos ciclos expansionistas dos grupos linhageiros Shonas-Caraga, os
Rozvi, em direção à costa litoral do Índico.

A organização social tradicional dos Ndau é marcada pela sua presença no vale do
Zambeze, abrangendo o centro de Moçambique até o litoral, e leste do Zimbabwe ao sul
do Mutare. Sua língua, pertencente à família linguística xona, o ndau, é um elemento
unificador dentro da diversidade de variantes regionais.

Os Ndau também mantêm uma relação profunda com o mundo espiritual, expressa por
meio de rituais e crenças que transcendem gerações. Os espíritos dos antepassados,
vadzimu, desempenham um papel vital na proteção e orientação da comunidade Ndau,
refletindo sua visão de mundo e sua cosmovisão única.

Em suma, a manifestação do povo Ndau é um testemunho vivo da riqueza cultural e


histórica de Moçambique e do Zimbabwe, evidenciando a resiliência e a vitalidade de
uma comunidade enraizada em tradições antigas e em constante evolução.
Referências Bibliográficas:
ADAS, Melhem, Geografia Geral: Quadro político e Económico do Mundo Actual, 8ᵃ
série 1º grau são Paulo ed. Moderna, 1979

BICA, Ismael A. Ismael Firoza, Tempos e espaços, Porto editora, 6ᵃ classe, porto
editora. Portugal

EDUARDO Medeiro. Ritos de Iniciação da Puberdade, Maputo, 1982

Endereço Electrónico: www.Google.com

FLORÊNCIO, Fernando, Ao Encontro dos Mambos, 1ᵃ edição, imprensa de ciências


sociais, Lisboa 2005.

MARTINEZ, Francisco Lerma, Antropologia Cultural, 5ᵃ edição, Maputo, 2007

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