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Apostila Preparatória
Para Provas Militares
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SAUDAÇÕES CONCURSEIROS
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SOBRE O AUTOR
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Entre o século XII e XIV surge e se fortalece a classe social que será o elemento
social catalisador da formação do Estado Nacional Moderno e das Grandes
Navegações: A Burguesia.
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variedade de moedas que também variavam de feudo a feudo, assim como as leis
também variavam. Isso tudo tornava a atividade comercial bastante difícil.
O mar permitiu o contato entre regiões e povos muito diferentes. Com as cruzadas
Gênova e Veneza, enriqueceram muito e se impuseram economicamente e
militarmente no Mar mediterrâneo e passaram a dominá-lo. O mar passa a
movimentar um intenso comercio marítimo, pois unia a Europa ocidental às regiões
do Oriente Médio, onde iam buscar especiarias.
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O mar mediterrâneo passa a ser a partir das cruzadas um grande eixo comercial em
que a navegação e o comércio eram cada vez mais importantes. E a burguesia ia
ficando mais rica e influente.
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Portugal foi pioneiro na expansão marítima pelo Oceano Atlântico. Este período é
muito importante, pois além de significar um momento de ampliação e
fortalecimento do capitalismo europeu, marcou a mudança do eixo econômico do
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4. O pioneirismo português:
São razões do pioneirismo português:
I. Centralização política (Portugal é o primeiro Estado nacional absolutista,
também chamado Estado Moderno).
II. Paz interna (Estabilidade político-social enquanto a Espanha ainda estava em
sua guerra de reconquista, e outros reinos europeus estavam em guerra).
III. Posição geográfica favorável.
IV. Existência de uma burguesia ambiciosa e com capacidade de investimento.
V. Experiência comercial.
VI. Interesse e incentivo comercial do Estado português (que inclusive criou escolas
de navegação).
VII. Novas invenções tecnológicas (Bússola, pólvora, astrolábio, quadrante,
cartografia etc.).
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5. As Navegações Espanholas
A Espanha começou sua navegação após o fim de sua Guerra de Reconquista, a
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pressionou seus reis na direção da ampliação das rotas comerciais e da busca por
metais preciosos.
6. A Expansão
Portugal foi o reino pioneiro da expansão marítima, lançando seus primeiros navios
ao mar ainda no século XV.
A tomada de Ceuta, marco da expansão marítima portuguesa, data de 1415. Isso,
porque além de sua posição geográfica privilegiada, sua formação como Estado
centralizado aconteceu de forma precoce, ainda na Idade Média.
A Espanha se insere nessa empreitada no final do século XV, estendendo sua
expansão por todo século XVI. Em seguida, Holanda e Inglaterra inauguraram as
expansões marítimas tardias, durante o século XVII.
É na busca pelas rotas até a Índia que a Espanha acaba por descobrir a América;
e Portugal, por chegar ao Brasil.
Até o final do Século XVI, tanto Portugal quanto Espanha continuaram a explorar os
oceanos e a colonizar territórios. Esse processo acabou por mudar o eixo
econômico do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico, fundando um complexo
sistema colonial escravista e proporcionando o fortalecimento econômico e
político dos reinos europeus.
7. As Navegações Portuguesas:
Trinta anos após a Revolução de Avis, tiveram início as navegações portuguesas.
Em 1415 Portugal conquistou a cidade de Ceuta, localizada no norte da África,
no Marrocos, que era um importante centro comercial árabe. Entre 1415 e 1488 foi
explorado o litoral atlântico, onde hoje está o território litorâneo entre o Marrocos e
a África do sul. A esta faixa denomina-se Périplo africano. É bom lembrar que
avançar alguns quilômetros no oceano é tarefa complicada que exige domínio das
correntes marítimas e o mapeamento da trajetória. Tarefas lentas e custosas. Em
1488, Bartolomeu Dias conquistou o extremo sul do continente africano e dobrou
o que era chamado de “cabo das tormentas”, devido ao mar agitado, encontro dos
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Oscar Pereira da Silva: Desembarque de Pedro Alvarez Cabral em Porto Seguro. Obra atualmente
exposta no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro. PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500/1530).
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atendia os interesses dos colonos, em virtude da autonomia dos poderes locais para
com a Metrópole.
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10. O GOVERNO-GERAL
Com a criação do Governo-Geral em 1548, pelo chamado Regimento - documento
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Mem de Sá (1558/1572)
-Aceleração da política de catequese, como forma de
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Conselho Ultramarino.
Através do Conselho Ultramarino, o controle sobre a colônia não era apenas
econômico, mas também político: as Câmaras Municipais tiveram seus poderes
diminuídos e passaram a obedecer a ordens do rei e dos governadores.
D. João IV também oficializou a formação da Companhia Geral do Brasil, que teria
o monopólio de todo o comércio do litoral brasileiro e o direito de cobrar impostos
de todas as transações comerciais. Após pressões coloniais, a Companhia foi
extinta em 1720.
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Havia dois tipos de engenhos. Engenhos reais eram aqueles movimentados por
força hidráulica; e Engenhos Trapiches - mais comuns - movidos por tração animal.
A produção de aguardente, utilizada no escambo de escravos, era realizada pelos
"molinetes" ou "engenhocas".
Muitos fazendeiros não possuíam engenhos, sendo obrigados a moer a cana em
outro engenho e pagando por isto, eram os chamados senhores obrigados.
Deve-se destacar a intensa participação dos holandeses na atividade açucareira
no Brasil. Eram os responsáveis pelo financiamento na montagem do engenho do
açúcar, transporte do açúcar para a Europa, refino e sua distribuição.
boiadeiro).
Tabaco- atividade econômica destinada ao escambo com as regiões africanas,
onde era trocado por escravos. A principal área de cultivo era a Bahia. A produção
do tabaco era realizada com mão-de- obra escrava.
Lavoura de subsistência- responsável pela produção da alimentação colonial:
mandioca e hortaliças. A força de trabalho era livre (mestiços).
A economia açucareira entra em crise a partir do século XVIII, dada a concorrência
das Antilhas e da produção de açúcar na Europa, a partir da beterraba. No entanto,
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ferramentas e aparelhos;
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24. OS DIAMANTES
As primeiras descobertas de diamantes no Brasil ocorreram em 1729, no
Arraial do Tijuco, atual Diamantina. A dificuldade em se quinta o diamante levou a
Metrópole a criar o Distrito Diamantino - expulsão dos mineiros da região e a
exploração passou a ser privilégio de algumas pessoas - os contratadores - que
pagavam uma quantia fixa para extrair o diamante. Em 1771, o próprio governo
português assumiu a exploração do diamante, estabelecendo a real extração.
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Outra província que se opôs foi a Cisplatina. A guerra da Cisplatina, que se iniciou
em 1823, só terminou em 1828 com a proclamação de sua independência (é o atual
Uruguai).
As guerras de independência contrariam a visão tradicional de que a independência
brasileira foi pacífica. Em virtude da ausência de um exército nacional organizado,
as guerras de independência contaram com o apoio das milícias civis - com forte
participação popular- e auxílio de mercenários ingleses e franceses, destacando-se
Lord Cochrane, John Grenfell, John Taylor e Pierre Labatut.
Com a derrota das forças militares contrárias à independência a unidade territorial
foi mantida e D. Pedro I coroado imperador em dezembro de 1822.
28. O reconhecimento da independência
O primeiro país a reconhecer oficialmente a independência do Brasil foram os
Estados Unidos da América, no ano de 1824. O reconhecimento deu-se
obedecendo os princípios da Doutrina Monroe, que pregava e defendia a não
intervenção da Europa - através da Santa Aliança- nos assuntos americanos. "A
América para os americanos" era o lema da Doutrina Monroe. Desta forma, os
Estados Unidos da América garantiam sua supremacia política na região.
No ano de 1825 foi a vez de Portugal reconhecer a independência de sua antiga
colônia. A Inglaterra atuou como mediadora entre o Brasil e Portugal. Em troca do
reconhecimento, Portugal exigiu uma indenização de dois milhões de libras, que
auxiliariam o Reino lusitano a saldar parte de suas dívidas com os britânicos. Como
o Brasil não possuía este montante, a Inglaterra tratou de emprestar. Assim, o
dinheiro exigido por Portugal nem saiu da Inglaterra e, de quebra, o Brasil tornou-
se seu dependente financeiro.
Graças à mediação inglesa no reconhecimento de nossa independência, esta
obteve importantes regalias comerciais com a assinatura de um tratado, no ano de
1827, que reafirmava os tratados de 1810. O acordo garantia tarifas alfandegárias
preferenciais aos produtos ingleses, o que prejudicou o desenvolvimento econômico
brasileiro. O novo acordo estabelecia a extinção do tráfico negreiro - clausula que
não foi concretizada.
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Entre as lideranças do movimento, que contou com forte apoio popular, encontram-
se Nunes Machado e Pedro Ivo. Embora reprimida com muita facilidade foi um
movimento contra a aristocracia fundiária e está inserida no quadro geral das
revoluções populares que ocorreram na Europa de 1848.
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A Inglaterra foi a grande beneficiada com a guerra, pois acabou com a experiência
econômica do Paraguai na região, e seus empréstimos reafirmaram a dependência
financeira do Brasil, Argentina e Uruguai.
A guerra do Paraguai marca o início da decadência do Segundo Reinado, em razão
do fortalecimento político do Exército, que se torna um foco abolicionista e
republicano.
49. Economia do Segundo Reinado.
Durante o Segundo Reinado houve uma diversificação das atividades econômicas,
muito embora o modelo econômico estivesse voltado para atender as necessidades
do mercado externo.
O cacau e a borracha ganharam destaque na produção agrícola. O surto da
borracha - Pará e Amazonas - levou o Brasil a dominar 90% do comércio mundial.
Porém, o principal produto de exportação brasileira será o café.
49.1 - Café: expansão e modernização.
O café foi introduzido no Brasil, por volta de 1727, por Francisco de Mello Palheta.
A partir de 1760 o produto passou a Ter uma importância comercial, sendo utilizado
para a exportação. Inicialmente no Rio de Janeiro, no vale do Paraíba e,
posteriormente o Oeste paulista.
No vale do Paraíba, as fazendas de café eram estruturadas de forma tradicional, ou
seja, grandes propriedades que utilizavam a mão- de-obra escrava. O esgotamento
do solo e a escassez de terras contribuíram para a decadência da produção na
região. Em contrapartida, a expansão do mercado consumidor internacional
favoreceu a expansão do cultivo do café para o Oeste paulista.
A economia cafeeira foi responsável pelo processo de modernização econômica do
século XIX: desenvolvimento urbano, dos meios de transportes (ferrovias e portos),
desenvolvimento dos meios de comunicação (telefone e telégrafo), a substituição
do trabalho escravo pelo trabalho livre e o surto industrial.
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-Lei do Ventre Livre (1871) - filhos de escravas nascidos a partir daquela data
seriam considerados livres. Os seus efeitos foram reduzidos visto que o escravo
ficaria sob a tutela do proprietário até os oito anos, cabendo a este o direito de
explorar o trabalho do escravo até este completar 21 anos de idade.
-Lei dos Sexagenários (1885) - libertava os escravos com acima de 65 anos de
idade. Esta lei ficou conhecida como "a gargalhada nacional". Primeiro pelo
reduzido número de escravos libertados, uma vez que poucos atingiam tal idade;
além disto, um escravo com mais de 65 anos representava um custo ao grande
proprietário, não tendo condições alguma de trabalhar. Por fim, depois da
libertação, o negro deveria dar mais três anos de trabalho ao senhor, como forma
de indenização!!
-Lei Áurea (1888) - decretava, no dia 13 de maio, a libertação de todos os
escravos no Brasil.
“A abolição da escravidão no Brasil foi um duro golpe aos grandes
proprietários de terras escravocratas, que passaram a combater a
Monarquia. São os chamados "Republicanos de 13 de maio".
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O movimento, elitista e que não contou com a participação popular, foi aplaudido
e incentivado pela burguesia cafeicultora do Oeste Paulista, pois o ideal
republicano envolvia a idéia de federação, ou seja, grande autonomia aos
estados membros. Desta forma, a província de São Paulo ocuparia um ligar de
destaque no Estado republicano, como se verá adiante.
59. República Velha
59.1- A República da Espada (1891/1894)
Período inicial da história republicana onde o governo foi exercido por dois
militares, devido o temor de uma reação monárquica. Momento de consolidação
das instituições republicanas. Os militares presidentes foram os marechais
Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
59.2 - GOVERNO DE DEODORO DA FONSECA.
O governo de Deodoro da Fonseca é dividido em dois momentos, o governo
provisório e o governo constitucional.
59.3 - GOVERNO PROVISÓRIO (1889/1891).
Período que vai da proclamação da República em 15 de novembro de 1889 até
a elaboração da primeira constituição republicana, promulgada em 24 de
fevereiro de 1891.
Entre as principais medidas do governo provisório estão a extinção da
vitaliciedade do Senado, a dissolução da Câmara dos Deputados, a supressão
do Conselho de Estado, extinção do Padroado e do beneplácito, a separação
entre Igreja e Estado, a transformação das
Além disto, estabeleceu-se a liberdade de culto, a secularização dos cemitérios,
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presidente do Brasil não seria eleito pelo voto universal, mas sim pela
Assembléia Constituinte.
61.O ENCILHAMENTO.
Além da elaboração da Constituição de 1891, o governo provisório de Deodoro
da Fonseca foi marcado uma política econômica e financeira, conhecida como
Encilhamento.
Rui Barbosa, então ministro da Fazenda, procurou estimular a industrialização e
a produção agrícola. Para atingir estes objetivos, Rui Barbosa adota a política
emissionista, ou seja, o aumento da emissão do papel-moeda, com a intenção
de aumentar a moeda em circulação.
O ministro facilitou o estabelecimento de sociedades anônimas fazendo com que
boa parte do dinheiro em circulação não fosse aplicado na produção, mas sim
na especulação de títulos e ações de empresas fantasmas.
A especulação financeira provocou uma desordem nas finanças do país,
acarretando uma enorme desvalorização da moeda, forte inflação e grande
número de falências.
Deve-se ressaltar que a burguesia cafeeira não via com bons olhos esta tentativa
de Rui Barbosa em industrializar o Brasil, algo que não estava em seus planos.
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perante o Estado.
A Constituição de 1934 foi inspirada na Constituição de Weimar preservando o
liberalismo e mantendo o domínio dos proprietários visto que a mesma não toca
no problema da terra.
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Em 1943 Vargas prometeu eleições para o fim da guerra; no mesmo ano houve
o Manifesto dos Mineiros, onde um grupo de intelectuais, políticos, jornalistas e
profissionais liberais pediam a redemocratização do país.
Em janeiro de 1945, o Primeiro Congresso Brasileiro de Escritores exigia a
liberdade de expressão e eleições. Em fevereiro do mesmo ano, Vargas
publicava um ato adicional marcando eleições presidenciais para 2 de dezembro.
Para concorrer as eleições surgiram os seguinte partidos políticos:
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Após a morte de Vargas, Café Filho – vice de Vargas assumiu o poder. Nas
eleições de 1956, o candidato da aliança PSD-PTB – Juscelino Kubitschek –
venceu.
O período de governo de Café Filho apresentou uma crise política quando o
coronel Bizarria Mamede, da Escola Superior de Guerra, proferiu um discurso
contra a posse de JK. O então Ministro da Guerra, general Henrique Teixeira
Lott, resolveu punir o coronel – ferindo a hierarquia, pois a punição deveria ser
dada pelo presidente da República – ao qual o ministro era subordinado.
Café Filho foi afastado da presidência, por motivos de saúde, assumindo o
presidente da Câmara de Deputados, Carlos Luz. Este era do PSD, da ala
conservadora, e inimigo político de Juscelino. Carlos Luz resolveu não punir o
general Mamede – tornando-se cúmplice de suas declarações e forçando o
pedido de demissão do general Lott.
Ficava claro a tentativa de um golpe e Henrique Lott, um defensor da legalidade
constitucional e da posse dos candidatos eleitos, antecipou-se aos golpistas. Lott
não assinou o pedido de demissão e organizou um contra-golpe. Ordenou que
as tropas fossem às ruas, reassumiu o poder e afastou Carlos Luz da
presidência.
A presidência foi entregue ao presidente do Senado, Nereu Ramos, que
governou até a posse de Juscelino Kubitschek (31/01/56).
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João Goulart – cujo apelido nos meios sindicais era Jango – não era bem visto
pela elite nacional e pelas Forças Armadas. Era tido como agitador e com
tendências comunistas.
Representava uma ameaça a “segurança nacional” trazendo risco às instituições
democráticas do país.
Sob estas alegações, os ministros militares pediram ao Congresso Nacional a
permanência de Raniere Mazzilli na presidência –que assumiu interinamente
visto que Jango estava na China.
Contra a tentativa de golpe o governador do Rio Grande do Sul –Leonel Brizola-
, e cunhado de João Goulart liderou a chamada “campanha de legalidade”, que
buscava garantir a posse de João Goulart.
Para conciliar as duas correntes – favorável e contra a posse – o congresso
Nacional aprovou um ato adicional em 02 de setembro de 1961, estabelecendo
o sistema parlamentarista no Brasil. Com o parlamentarismo os poderes do
presidente foram limitados sendo que o primeiro-ministro é que governaria de
fato. O primeiro a ser eleito a exercer tal função foi Tancredo Neves.
Diante do fracasso do parlamentarismo foi convocado um plesbicito para decidir
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Fazia parte da chamada “linha dura” – setor do Exército que exigia medidas mais
enérgicas e repressivas para manter a ordem social e política.
Em seu governo, no ano de 1967, formou-se a Frente Ampla, grupo de oposição
ao regime militar – liderada por Carlos Lacerda e JK. A Frente exigia a anistia
política, eleições diretas em todos os níveis e a convocação de uma Assembléia
Constituinte.
As agitações internacionais de 1968 tornou a esquerda mais radical, defendendo
a luta armada para a redemocratização do país. O movimento estudantil crescia
e exigia democracia. Da mesma forma, os grupos de direita também se
radicalizavam. O assassinato do estudante Edson Luís pela polícia, na
Guanabara, provocou um enorme ato de protesto – a passeata dos cem mil.
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Ivete Vargas e formado por setores da antiga ARENA; PDT (Partido Democrático
Trabalhista), fundado por Leonel Brizola e PT (Partido dos Trabalhadores), com
propostas socialistas.
Em 1983 a sociedade civil participou intensamente do movimento das Diretas-já.
Em 1984 foi apresentada a Emenda Dante de Oliveira, que propunha o
restabelecimento das eleições diretas para presidente da República. A emenda
foi rejeitada pelo Congresso Nacional.
No ano de 1985, em eleições pelo Colégio Eleitoral, o candidato da oposição-
Tancredo Neves derrotou o candidato da situação – Paulo Maluf. Tancredo
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Neves não chegou a tomar posse – devido a problemas de saúde veio a falecer
em 21 de abril de 1985. O vice- presidente, José Sarney assumiu a presidência,
iniciando um período conhecido como Nova República. A Nova República.
O mandato de José Sarney foi marcado pelos altos índices inflacionários e pela
existência de vários planos econômicos: Plano Cruzado (1986), Plano Bresser
(1987) e Plano Verão (1989).
O plano de maior repercussão foi o Plano Cruzado, que, procurando conter a
inflação determinou: congelamento de todos os preços por um ano; abono
salarial de 8%, e
reajustados após um ano, ou quando a inflação atingisse 20%; extinção da
correção monetária e o cruzeiro perdia três zeros e passava ser chamado de
cruzado.
Por ser um governo de transição democrática, importantes avanços políticos
ocorreram, como a convocação de uma Assembléia Constituinte que elaborou e
promulgou a Constituição de 1988 – “Constituição Cidadã”- que estabeleceu as
eleições diretas em todos os níveis; a legalização dos partidos políticos de
qualquer tendência; instituição do voto facultativo aos analfabetos, jovens entre
16 e 18 anos e pessoas acima de 70 anos; fim da censura; garantido o direito de
greve e a liberdade sindical; ampliação dos direitos trabalhistas; intervenção do
Estado nos assuntos econômicos e nacionalismo econômico ao reservar
algumas atividades às empresas estatais.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1) História do Brasil
a) A expansão Ultramarina Europeia dos séculos XV e XVI.
b) O Sistema Colonial Português na América.
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