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Plano de Aula

Data: 07/02/2022
Turma: 6º ano
Habilidade: EI01EO06 consiste em: Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e
adultos, adaptando-se ao convívio social.
Objetivo: Reconhecer uns aos outros
Dinâmica
A dinâmica:
Cada pessoa escreve num papel 3 frases, onde 2 devem ser verdades sobre ela e 1 deve ser uma
mentira;
Após isso cada uma lê as 3 frases, e as outras pessoas tentam adivinhar qual é a mentira.
Exemplo:
Fui jogador de Rugby;
Tenho medo de água;
Já comi macarrão com estrogonofe como molho e granulado como queijo ralado.

Nesta situação não contamos quem acertou mais, o intuito era apenas se divertir um pouco 😉
Além de conhecer mais sobre as pessoas que trabalham com você!
Plano de Aula
Data: 08/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI01X) Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais,
econômicos e políticos da emergência da República no Brasil, destacando os movimentos
contestatórios como parte constituinte da identidade nacional e mostrando a enorme desigualdade
social entre as elites e a população pobre.
Objetivo: Reconhecer os períodos da historia
Divisão dos períodos da história
A História começa quando o homem cria a escrita. Isso aconteceu mais ou menos há 4.000 anos
a.C.
Dessa data em diante, chamamos de Período Histórico ou História. Mas, para entender
melhor a História, costuma-se dividi-la em idades:

Idade Antiga
A Idade Antiga é o primeiro período da História. Para estudá-lo mais facilmente, ele é dividido
em Antiguidade Oriental e Antiguidade Ocidental ou Clássica.
A Antiguidade Oriental é marcada pelo aparecimento dos primeiros povos civilizados:
egípcios, mesopotâmicos, fenícios, hebreus.
Esses povos eram fortemente influenciados pelo meio físico-geográfico que habitavam. Em
geral, possuíam uma economia baseada na agricultura e na pecuária e utilizavam mão-de-obra escrava.
Os fenícios, que não possuíam condições favoráveis a uma economia agrária, acabaram por
desenvolver a navegação e o comércio.
O estudo da Antiguidade Ocidental refere-se a dois povos: os gregos e romanos. Essa fase é
marcada por grande desenvolvimento comercial, tendo o mar Mediterrâneo como principal rota de
comércio.
Confira nosso material sobre a Idade Antiga
Idade Média
Neste período da História notamos grande diferença entre o Ocidente e o Oriente.
No Ocidente, destacamos quatro fatores básicos da vida medieval:
*O castelo, que era o centro da vida política e a habitação do senhor feudal;
*O exército, que demonstra a atividade principal da nobreza, que era a de guerrear;
*A Igreja, que cuidava de todos os aspectos espirituais da comunidade;
*E finalmente, em primeiro plano, os trabalhadores rurais que sustentavam economicamente
a Europa na Idade Média. Eram chamados de servos.
No Oriente havia grandes impérios:
*Árabes: inicialmente dominaram a Península Arábica e, posteriormente, em busca de terras
férteis, conquistaram parte do território asiático, todo o norte da África e, na Europa, a Península
Ibérica.
Deles herdamos, além do nosso sistema de numeração, também várias palavras do nosso
vocabulário, tais como: álcool, álgebra, alface, etc.
*Império Bizantino: sua capital chamava-se Constantinopla, que hoje é a cidade de Istambul.
Sua situação geográfica favoreceu o desenvolvimento o comércio de produtos orientais. Foi dominada
pelos turcos em 1453.
Plano de Aula
Data: 11/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI01X) Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais,
econômicos e políticos da emergência da República no Brasil, destacando os movimentos
contestatórios como parte constituinte da identidade nacional e mostrando a enorme desigualdade
social entre as elites e a população pobre.
Objetivo: Reconhecer os períodos da historia
Continuando ... Divisão dos períodos da história
Idade Moderna
Esta é uma idade de grande importância na história da humanidade, porque:
*Os homens descobriram muitos lugares da Terra que nem pensavam existir. Foi a época das
Grandes Navegações;
*O comércio se desenvolveu muito.
Com o desenvolvimento o comércio, a classe social dos comerciantes chamada burguesia, se
fortaleceu.
Outro acontecimento importante da Idade Moderna foi o Renascimento, grande movimento  de
pintores, escultores, filósofos e cientistas.
Nessa idade houve também uma divisão entre cristãos, surgindo, assim, o Protestantismo.
Os reis tornaram-se poderosos. Muitos abusaram  do poder. Por causa disso, o povo de uma
país da Europa, a  França, revoltou-se contra o rei. Esse movimento deu-se em 1789 e é chamado
de Revolução Francesa.
Confira nosso material sobre a Idade Moderna
Idade Contemporânea
A Idade Contemporânea é a idade em que estamos vivendo. Começa com a Revolução
Francesa e vem até nossos dias.
Do ponto de vista econômico, apresenta grande desenvolvimento.
Foi a idade em que nasceu a indústria e com ela duas novas classes sociais:
*A classe industrial: os patrões;
*A classe operária: os empregados.
O comércio se desenvolveu demais no mundo todo. As cidades foram ficando cada vez
maiores. E os cientistas fizeram grandes descobertas.
Na Idade Contemporânea, a ambição dos países pelo domínio econômico acabou provocando
duas grades guerras mundiais:
*A Primeira Guerra Mundial (1914/1918), quase exclusivamente europeia;
*A Segunda Guerra Mundial (1939/1945), envolveu países de todos os continentes
Plano de Aula
Data: 14/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF06HI01X) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e
de periodização dos processos históricos (continuidades e rupturas), comparando os marcos
referenciais dos períodos históricos.
Objetivo: Reconhecer períodos da historia.
Divisão dos períodos da história
A História começa quando o homem cria a escrita. Isso aconteceu mais ou menos há 4.000 anos a.C.
Dessa data em diante, chamamos de Período Histórico ou História. Mas, para entender melhor a
História, costuma-se dividi-la em idades:

Idade Antiga
A Idade Antiga é o primeiro período da História. Para estudá-lo mais facilmente, ele é dividido
em Antiguidade Oriental e Antiguidade Ocidental ou Clássica.
A Antiguidade Oriental é marcada pelo aparecimento dos primeiros povos civilizados:
egípcios, mesopotâmicos, fenícios, hebreus.
Esses povos eram fortemente influenciados pelo meio físico-geográfico que habitavam. Em
geral, possuíam uma economia baseada na agricultura e na pecuária e utilizavam mão-de-obra escrava.
Os fenícios, que não possuíam condições favoráveis a uma economia agrária, acabaram por
desenvolver a navegação e o comércio.
O estudo da Antiguidade Ocidental refere-se a dois povos: os gregos e romanos. Essa fase é
marcada por grande desenvolvimento comercial, tendo o mar Mediterrâneo como principal rota de
comércio.
Idade Média
Neste período da História notamos grande diferença entre o Ocidente e o Oriente.
No Ocidente, destacamos quatro fatores básicos da vida medieval:
• o castelo, que era o centro da vida política e a habitação do senhor feudal;
• o exército, que demonstra a atividade principal da nobreza, que era a de guerrear;
• a Igreja, que cuidava de todos os aspectos espirituais da comunidade;
• e, finalmente, em primeiro plano, os trabalhadores rurais que sustentavam
economicamente a Europa na Idade Média. Eram chamados de servos.
No Oriente havia grandes impérios:
• Árabes: inicialmente dominaram a Península Arábica e, posteriormente, em busca de
terras férteis, conquistaram parte do território asiático, todo o norte da África e, na Europa, a Península
Ibérica.
Deles herdamos, além do nosso sistema de numeração, também várias palavras do nosso
vocabulário, tais como: álcool, álgebra, alface, etc.
• Império Bizantino: sua capital chamava-se Constantinopla, que hoje é a cidade de
Istambul. Sua situação geográfica favoreceu o desenvolvimento o comércio de produtos orientais. Foi
dominada pelos turcos em 1453.
Idade Moderna
Esta é uma idade de grande importância na história da humanidade, porque:
• os homens descobriram muitos lugares da Terra que nem pensavam existir. Foi a época
das Grandes Navegações;
• o comércio se desenvolveu muito.
Com o desenvolvimento o comércio, a classe social dos comerciantes chamada burguesia, se
fortaleceu.
Outro acontecimento importante da Idade Moderna foi o Renascimento, grande movimento de
pintores, escultores, filósofos e cientistas.
Nessa idade houve também uma divisão entre cristãos, surgindo, assim, o Protestantismo.
Os reis tornaram-se poderosos. Muitos abusaram do poder. Por causa disso, o povo de uma
país da Europa, a França, revoltou-se contra o rei. Esse movimento deu-se em 1789 e é chamado de
Revolução Francesa.
Idade Contemporânea
A Idade Contemporânea é a idade em que estamos vivendo. Começa com a Revolução
Francesa e vem até nossos dias.
Do ponto de vista econômico, apresenta grande desenvolvimento.
Foi a idade em que nasceu a indústria e com ela duas novas classes sociais:
• a classe industrial: os patrões;
• a classe operária: os empregados.
O comércio se desenvolveu demais no mundo todo. As cidades foram ficando cada vez
maiores. E os cientistas fizeram grandes descobertas.
Na Idade Contemporânea, a ambição dos países pelo domínio econômico acabou provocando
duas grades guerras mundiais:
• A Primeira Guerra Mundial (1914/1918), quase exclusivamente europeia;
• A Segunda Guerra Mundial (1939/1945), envolveu países de todos os continentes
Plano de Aula
Data: 15/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI01X) Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais,
econômicos e políticos da emergência da República no Brasil, destacando os movimentos
contestatórios como parte constituinte da identidade nacional e mostrando a enorme desigualdade
social entre as elites e a população pobre.
Objetivo: Reconhecer a proclamação da republica
Proclamação da República
A Proclamação da República aconteceu no dia 15 de novembro de 1889 e foi resultado de
uma articulação entre militares e civis insatisfeitos com a monarquia. Havia insatisfação entre os
militares com salários e com a carreira, além de eles exigirem o direito de manifestar suas posições
políticas (algo que tinha sido proibido pela monarquia).
Havia também descontentamento entre elites emergentes com a sub-representação na política
da monarquia. Grupos na sociedade começavam a exigir maior participação pela via eleitoral. A
questão abolicionista também somou forças ao movimento republicano. Esses grupos se uniram em um
golpe que derrubou a monarquia e expulsou a família real do Brasil.
Monarquia em crise
A Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, foi o resultado de um longo
processo de crise da monarquia no Brasil. O regime monárquico começou a entrar em decadência logo
após o fim da Guerra do Paraguai, em 1870, o que resultou da incapacidade da monarquia de
atender aos interesses e as demandas da sociedade brasileira.
Uma série de novos atores e novas ideias políticas surgiu e ganhou força por meio do
movimento republicano, estruturado oficialmente a partir de 1870, quando foi lançado o Manifesto
Republicano. Ao redor das ideias republicanas, formou-se um grupo consistente que organizou um
golpe contra a monarquia em 1889.
Disputas políticas e a consolidação do Exército como uma instituição profissional são dois
fatores de peso nessa crise da monarquia. A exigência pela modernização do país fez com que muitos
civis e militares enxergassem na república a solução para o país, uma vez que a monarquia começou a
ser considerada como incapaz para as demandas existentes.
*Militares
A insatisfação dos militares está diretamente relacionada com a profissionalização da
corporação. Depois disso, eles começaram a exigir melhorias em sua carreira como reconhecimento
aos serviços prestados no Paraguai. As principais exigências eram melhorias salariais e no sistema de
promoção.
Outra forte insatisfação tem relação com o envolvimento do Exército brasileiro com a
política. Os militares entendiam-se como tutores do Estado brasileiro e, por isso, queriam ter o direito
de manifestar suas opiniões políticas publicamente. Um caso simbólico aconteceu em 1884, quando o
oficial Sena Madureira foi punido por mostrar apoio aos abolicionistas do Ceará.
A monarquia também procurou censurar os militares, proibindo que eles manifestassem suas
opiniões em jornais e nas corporações militares. Havia também exigências entre os militares para que o
Brasil se convertesse em um país laico. Internamente, as insatisfações militares se reuniram ao redor
da ideologia positivista.
A partir do positivismo, os militares passaram a reivindicar a ideia de que a modernização que
o Brasil necessitava se daria por meio de um governo republicano ditatorial. Assim, eles
acreditavam que era necessário escolher um governante que fosse conduzir o país no caminho da
modernização e, se necessário, esse governante poderia se afastar das vontades populares.
Leia também: O que é intervenção militar?
Política e sociedade
A política no Segundo Reinado sempre foi complicada, sobretudo pela briga ferrenha entre
conservadores e liberais Essa situação se agravou com a crise de sub-representação de algumas
províncias. Na segunda metade do século XIX, o eixo econômico do país tinha consolidado sua
mudança do Nordeste para o Sudeste.
A província de São Paulo já havia se colocado como o grande centro econômico do Brasil, mas
as elites políticas dessa província se incomodavam pelo fato de que sua representação na política era
pequena. Outras províncias economicamente decadentes, como o Rio de Janeiro e a Bahia, gozavam de
grande representatividade política.
Essa situação indispôs as elites dessa província com a monarquia, e isso nos ajuda a entender,
por exemplo, porque a província de São Paulo teve o maior partido republicano do Segundo Reinado,
o Partido Republicano Paulista (PRP).
Havia também sub-representação da sociedade no sistema político. As cidades cresciam e
novos grupos sociais se estabeleciam. Esses grupos emergentes demandavam maior participação na
política brasileira, e o caminho tomado foi o inverso. Os liberais defendiam ampliação do voto para
enfraquecer os conservadores e os grandes fazendeiros, mas os conservadores conseguiram aprovar
a Lei Saraiva, em 1881.
Essa lei determinou novos critérios para estipular quem teria direito ao voto e, após sua
aprovação, o número de eleitores no Brasil caiu de 1.114.066 pessoas para 157.296 pessoas|1|. Isso
correspondia a apenas 1,5% da população brasileira, ou seja, as demandas por participação não foram
atendidas e a exclusão existente foi ampliada.
Essas novas elites passaram a ocupar os espaços políticos de outras formas e manifestavam
suas opiniões por meio de jornais, associações e manifestações públicas em defesa de causas como
o Estado laico|2|. Essa insatisfação com os problemas da monarquia, obviamente, reforçou a causa
republicana no país.
Em 1870, foi lançado o Manifesto Republicano, documento que criticava a centralização do
poder na monarquia e exigia um modelo federalista no Brasil (modelo que dá autonomia às
províncias). Essa manifesto também atribuía à monarquia a responsabilidade dos problemas do país e
indicava a república como a solução. O manifesto foi um norteador do movimento republicano no fim
do Império.
Outra causa que reforçou muito o movimento republicano foi a defesa da abolição.
O abolicionismo mobilizou a sociedade brasileira na década de 1880, e grande parte dos abolicionistas
defendia a república.
De forma geral, a socióloga Ângela Alonso resume que a monarquia brasileira se estruturou no
seguinte tripé:
*Participação política restrita;
*Escravismo (e exclusão do elemento africano); e
*Catolicismo como defensor das hierarquias sociais|2|.
As décadas de 1870 e 1880 vieram justamente a questionar esse tripé, pois havia demandas por
maior participação social, o abolicionismo exigia a inserção do negro na sociedade e o laicismo
procurou estabelecer uma sociedade laica.
Acesse também: Veja como o tenentismo abalou a Primeira República no Brasil
Proclamação da República
Havia então insatisfações com a monarquia em diferentes camadas da nossa sociedade. Elites
emergentes, militares, políticos, classes populares, escravos eram todos grupos com críticas à
monarquia. Todas essas insatisfações, em algum momento na década de 1880, tornaram-se
uma conspiração.
Ao longo dessa década, as manifestações públicas começaram a se tornar comuns, e críticas ao
imperador cresciam. Um atentado contra o carro do imperador em julho de 1889 motivou o Império
a proibir manifestações públicas em defesa da república, mas o Brasil estava em um caminho sem
volta, pois o grupo de insatisfeitos era muito grande.
Em novembro de 1889, a conspiração estava em curso e contava com nomes
como Aristides Lobo, Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Sólon Ribeiro, entre
outros. O que faltava para os conspiradores era a adesão do marechal Deodoro da Fonseca, um militar
influente e primeiro presidente do Clube Militar.
Em 10 de novembro, os defensores do golpe contra a monarquia se reuniram com Deodoro para
convencê-lo a tomar participação no movimento. Nos dias seguintes, os boatos de que uma
conspiração estava em curso começaram a ganhar força e, no dia 14, informações falsas sobre a
monarquia começaram a ser anunciadas em público com o objetivo de arregimentar apoiadores.
O golpe contra a monarquia seguiu no dia 15, quando o marechal Deodoro da Fonseca e tropas
foram até o quartel-general localizado no Campo do Santana. Foi exigida a demissão do Visconde de
Ouro Preto da presidência do gabinete ministerial. O visconde se demitiu e foi preso por ordem de
Deodoro da Fonseca.
Entretanto, o marechal estava à espera de que o imperador fosse organizar um novo gabinete e,
por isso, deu vivas a D. Pedro II e então retornou para seu domicílio. A derrubada do gabinete não
colocou fim aos acontecimentos do dia 15, e as negociações políticas seguiram. Republicanos
decidiram realizar uma sessão extraordinária na Câmara Municipal do Rio de Janeiro para que fosse
realizada uma solenidade de Proclamação da República.
A Proclamação da República aconteceu na Câmara, sendo anunciada pelo vereador José
do Patrocínio. Houve celebração nas ruas do Rio de Janeiro, com os envolvidos na proclamação
puxando vivas à república e cantando A Marselhesa (canção revolucionária produzida durante
a Revolução Francesa) nas ruas da capital.
Durante essa sucessão de acontecimentos, foi organizada uma tentativa de resistência sob a
liderança de André Rebouças e Conde d’Eu, marido da Princesa Isabel, mas essa resistência fracassou.
O imperador D. Pedro II permaneceu crente de que a situação seria facilmente resolvida, mas não foi
assim que aconteceu.
Um governo provisório foi formado, o marechal Deodoro da Fonseca foi nomeado como
presidente do Brasil (o primeiro de nossa história) e outros envolvidos com o golpe assumiram pastas
importantes no governo. A família real foi expulsa no dia 16 de novembro e, no dia seguinte,
embarcaram com seus bens para a cidade de Lisboa, em Portugal.
Acesse também: Quantos golpes de Estado houve no Brasil desde a Independência?
Quais foram as consequências?
A Proclamação da República mudou radicalmente a história brasileira. Trocaram-se os
símbolos nacionais e novos heróis, como Tiradentes, foram estabelecidos. Além da mudança da forma
de governo, o Brasil passou a ser uma nação com poder descentralizado, pois foi implantado
o federalismo. Mudanças aconteceram no sistema eleitoral, pois o critério censitário foi abandonado, e
foi estabelecido o sufrágio universal masculino para homens com mais de 21 anos.
O Brasil se tornou um Estado laico, e o presidencialismo tornou-se o sistema de governo. A
organização da república tomou forma quando foi promulgada uma nova Constituição no ano de
1889. A década de 1890 ficou marcada por ser um período de disputa entre republicanos e
monarquistas e deodoristas e florianistas.
Plano de Aula
Data: 18/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI01X) Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais,
econômicos e políticos da emergência da República no Brasil, destacando os movimentos
contestatórios como parte constituinte da identidade nacional e mostrando a enorme desigualdade
social entre as elites e a população pobre.
Objetivo: Compreender os conflitos e tensões vividos nos dias atuais bem como os conflitos do
século XX
Conflitos e tensões no mundo atual

Diferentes momentos de conflitos ocorridos na atualidade*


Se o século XX deu origem à era da guerra total, como afirmou o historiador inglês Eric
Hobsbawm, o século XXI inaugura a era da insegurança e da eminência mundial de uma nova onda
de guerras. Esse receio diante da possibilidade de novos conflitos tem início com a simbólica data de
11 de Setembro de 2001, com o atentado terrorista de Osama Bin laden às torres gêmeas do World
Trade Center. Dessa forma, o primeiro ano do terceiro milênio começou com uma grande catástrofe,
em que o medo trouxe instabilidade na defesa da paz mundial.
As relações entre os Estados tornaram-se mais complexas a partir do atentado nos Estados
Unidos, e a tensão militar adquiriu força nos últimos anos. Essa instabilidade entre as nações é
exemplificada, por exemplo, na política nuclear do Irã, que descumprindo medidas de segurança
investe pesado na produção de armas nucleares, com a justificativa de que essa produção será
exclusivamente utilizada para fins pacíficos. Todavia, existe uma insegurança entre vários países,
principalmente do Ocidente, de que essa narrativa iraniana seja coberta de interesses para uma
suposta guerra nuclear.
Nessa era da insegurança, destaca-se recentemente o atentado à capital da Noruega, Oslo,
realizado por um empresário nacionalista que motivado por ideologias xenofóbicas causou a morte de
pelo menos 76 pessoas. Anders Behring Breivik, autor dessa violência, adotou um discurso
fundamentalista em seu julgamento, apoiando-se em ideias que vão contra a diversidade cultural e
religiosa em seu país, principalmente em relação aos cidadãos muçulmanos.
Outras tensões vêm acontecendo na atualidade, como os conflitos entre os países árabes que
representam historicamente as divergências políticas e religiosas. A divisão do mundo islâmico em
duas perspectivas – sunitas e xiitas – pode ser entendida como uma dessas divergências que contribui
para o distanciamento entre governo e população. Um exemplo dessas diferenças de cunho religioso
são as manifestações na Síria contra o governo de Bashar al-Assad, que, sendo ele um membro xiita,
realiza perseguições contra os muçulmanos sunitas.
Conflitos civis no Norte da África também ganharam força nos últimos anos. A história nos
mostra que grande parte do continente africano tem sua identidade construída através do sofrimento e
das práticas coloniais que impediram o crescimento da região. O resultado dessa herança colonial é
caótico para a população civil que, através de reivindicações, tenta suprimir a ausência de liberdade e
democracia, como a resistência civil na Líbia, que derrubou o ditador Muammar Gaddafi, no poder
desde 1969.
Plano de Aula
Data: 21/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI01X) Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais,
econômicos e políticos da emergência da República no Brasil, destacando os movimentos
contestatórios como parte constituinte da identidade nacional e mostrando a enorme desigualdade
social entre as elites e a população pobre.
Objetivo: compreender os fatos da proclamação da república do Brasil
Causas da Proclamação da República
As causas da Proclamação da República estão ligadas à crise do Segundo Reinado. O
movimento republicano se apresentou como a solução para essa crise, angariando apoio da elite
brasileira. Apesar do apoio popular à pessoa do imperador, seu governo já não era mais efetivo, já não
conseguia conter a crise do final do século XIX. A historiografia tem por tradição denominar as causas
da proclamação da república como questões.
A Questão Militar foi o atrito entre Dom Pedro II e os militares. Aproveitando a força da
vitória na Guerra do Paraguai, os militares quiseram participar efetivamente da política brasileira, mas
Dom Pedro II, utilizando o Poder Moderador, impediu essa participação. O Exército, em especial,
mostrava-se como “salvador da pátria”, como se fosse o único detentor da solução para a crise
enfrentada pelo Império.
A união entre Império e Igreja também foi motivo de atritos entre Dom Pedro II e religiosos
católicos. Procurando seguir as normas vindas do Vaticano no final do século XIX de combate à
maçonaria, vários bispos proibiram a participação de maçons em qualquer ordem religiosa. Ao mandar
prender os bispos que decidiram cumprir à risca tal medida, a questão religiosa provocou o
rompimento entre o imperador e o catolicismo.
Outra questão determinante para o fim do Império e a consequente Proclamação da República
foi o fim da escravidão em 13 de maio de 1888. A abolição aconteceu sem nenhum pagamento de
indenização. Com isso, os fazendeiros romperam com Dom Pedro II e se aproximaram do movimento
republicano. Na época, esses fazendeiros foram chamados de “republicanos de última hora”.
O enfraquecimento de Dom Pedro II e o agravamento do seu estado de saúde deixaram o
Segundo Reinado sem um comando, sem uma liderança, o que favoreceu o movimento das tropas
do marechal Deodoro da Fonseca, em 15 de novembro de 1889, a decretar o fim do Império e instalar
a república no Brasil.
As consequências da proclamação da República foram:
*Chegada dos militares ao poder e sua influência nos primeiros governos republicanos;
*Fim do Segundo Reinado;
*Extinção do Poder Moderador;
*Separação entre Estado e Igreja, garantindo liberdade religiosa;
*Maior autonomia para as províncias, que, depois do 15 de novembro de 1889, transformaram-
se em estados.
Resumo sobre a Proclamação da República
*Crise do Império: questão religiosa, militar e escravista.
*Militares foram influenciados pelos ideais positivistas e se mostraram como “salvadores da
pátria”.
*A Proclamação da República aconteceu em 15 de novembro de 1889 por meio da liderança do
marechal Deodoro da Fonseca.
Plano de Aula
Data: 22/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI02) Caracterizar e compreender os ciclos da história republicana,
identificando particularidades da história local e regional até 1954.
Objetivo: Reconhecer As distintas fases da República no Brasil: República Velha, Era Vargas,
estendendo-se até o Segundo Governo de Vargas, e as mudanças sociais, políticas e econômicas que o
país passou nesse período.
Regime instaurado com a Proclamação da República
O Brasil República é uma fase da história do Brasil que começou com a Proclamação da
República, em 15 de novembro de 1889, e dura até os dias atuais. O regime republicano pôs fim ao
Antigo Império depois da ação de alguns militares liderados por Deodoro da Fonseca, que assumiu a
presidência do país até que fosse promulgada uma nova Constituição. Desde que teve início, o Brasil
República passou por cinco diferentes fases: República Velha, Era Vargas, República Populista,
Ditadura Militar e Nova República. Conheça um pouco cada um desses períodos.
Fases do Brasil República
Durante o período do Brasil República (vigente desde 1889) o país passou por diferentes
governos, incluindo períodos de Ditadura Militar.
República Velha (1889 a 1930)
Também chamada de República Oligárquica, a República Velha teve início com Proclamação
da República em 1889. Essa primeira fase do Brasil República foi marcada pelo domínio político das
elites agrárias e ficou dividida em dois períodos:
- República da Espada (1889-1894): durante esses anos o Brasil foi governado pelos militares
Deodoro da Fonseca (1891) e Floriano Peixoto (1891-1894). Por isso o nome de República da Espada.
- República das Oligarquias (1894-1930): também chamada de Política do Café com Leite, a
política nesse fase foi dominada pelas elites mineira e paulista que se alternavam no poder. Essa
dominação oligárquica só teve fim com a Revolução de 1930. Nesse período, o Brasil foi governado
por: Prudente Moraes (1894-1898); Campos Salles (1898-1902), Rodrigues Alves (1902-1906),
Affonso Pena (1906-1909), Nilo Peçanha (1909-1910), Marechal Hermes da Fonseca (1910-1914),
Wenceslau Bráz (1914-1918), Delfim Moreira da Costa Ribeiro (1918-1919), Epitácio Pessoa (1919-
1922), Artur Bernardes (1922-1926), Washington Luiz (1926-1930).
Era Vargas (1930-1945)
Iniciada com a Revolução de 1930, que expulsou a oligarquia cafeeira do poder, na segunda
fase do Brasil República o país foi governado por Getúlio Vargas durante 15 anos. A Era Vargas foi
dividida em:
- Governo Provisório (1930-1934): nesse período, o presidente Getúlio Vargas centralizou o
poder e eliminou os órgãos legislativos. Em oposição às ações de Vargas, as oligarquias paulistas
exigiram a elaboração de uma Assembleia Constituinte, originando a chamada Revolução
Constitucionalista de 1932. Vargas derrotou as forças oposicionistas e, em 1934, promulgou uma nova
Constituição que dava maiores poderes para o Executivo. Assim ele garantiu mais um mandato.
- Governo Constitucional ou Presidencial (1934-1937): no segundo mandato, Getúlio Vargas
manteve a centralização do poder, perseguiu seus oponentes e desarticulou o movimento comunista
brasileiro, cancelou uma eleição prevista para 1937, anulou a Constituição de 1934, acabou com o
Poder Legislativo e passou a governar com amplos poderes, dando início ao chamado Estado Novo.
- Estado Novo (Regime Ditatorial de 1937-1945): durante a ditadura de Vargas ele impôs a
censura aos meios de comunicação, reprimiu a atividade política, perseguiu e prendeu seus inimigos
políticos. Também nesse período Vargas criou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e publicou
os Códigos Penal e de Processo Penal, que ainda hoje estão em vigor. A Era Vargas chegou ao fim
quando o presidente se viu obrigado a convocar eleições que elegeram Gaspar Dutra.
- República Populista (1945-1964) Essa fase do Brasil república começou com a posse de
Eurico Gaspar Dutra. No mesmo ano houve promulgação da quinta Constituição do Brasil, que
garantia direitos civis e eleições livres. Marcada por fortes tensões políticas e pela política
desenvolvimentista, durante a República Populista, o Brasil foi governado por: Eurico Gaspar Dutra
(1946-1951); Getúlio Vargas (1951-1954); Café Filho (1954-1955); Carlos Luz (1955); Nereu Ramos
(1955-1956); Juscelino Kubitschek (1956-1960); Jânio Quadros (1961); e João Goulart (1961-
1964). Em 1º de 1964, o Golpe Civil-Militar colocou fim à fase democrática do Brasil, dando início à
Ditadura Militar.
- Ditadura Militar (1964-1985)O Regime Militar se instalou no país em abril de 1964.
Durante essa fase do Brasil República, os militares que tomaram o poder cassaram mandatos políticos,
retiraram a estabilidade de funcionários públicos, suspenderam direitos políticos dos cidadãos,
ampliaram a repressão e intensificaram a censura. Durante 21 anos, o Brasil foi governado por
militares que estabeleceram um regime totalitário e centralizador. Os presidentes desse período foram:
Marechal Castelo Branco (1964-1967); General Costa e Silva (1967-1969); General Médici (1969-
1974); General Ernesto Geisel (1974-1979); General Figueiredo (1979-1985). 
A Ditadura Militar no Brasil chegou ao fim após campanhas da sociedade brasileira pelas
Diretas Já, para realização de eleições presidenciais.
- Nova República (a partir de 1985)Esse período do Brasil República marcou a
democratização política e a estabilização da economia. O marco da Nova República foi a eleição de
Tancredo Neves pelo Congresso Nacional. Tancredo morreu antes da posse e o cargo de presidente
foi assumido pelo vice-presidente José Sarney.
Com a promulgação da Constituição de 1988, foi instituída a república presidencialista e o
Estado Democrático. Um ano depois houve as primeiras eleições diretas para a presidente, que
elegeram Fernando Collor. Em 1992, Collor sofreu um processo de impeachment e foi afastado do
cargo, que foi assumido pelo vice-presidente Itamar Franco.
Em 1994, houve novas eleições que elegeram Fernando Henrique Cardoso. Ele foi reeleito em
1998 e permaneceu no poder até o ano de 2002. Seu sucessor foi Luiz Inácio Lula da Silva, que
governou o país até 2009. Já em 2010 o Brasil elegeu a primeira mulher para a presidência - Dilma
Rousseff, reeleita em 2014. Menos de dois anos do segundo mandato, Dilma Rousseff sofreu
um  impeachment e a presidência foi assumida pelo vice-presidente Michel Temer, que permaneceu no
poder até 2018. 
As eleições presidenciais de 2018 elegeram para presidência o deputado federal Jair Messias
Bolsonaro, que assumiu o Poder no dia 1 de janeiro de 2019. Nessa fase do Brasil República as
eleições presidenciais ocorrem a cada quatro anos. Atualmente o presidente é eleito pelo voto direto e
o cargo eletivo tem direito a uma reeleição.
Os presidentes do Brasil nesse período foram: José Sarney (1985-1990); Fernando Collor
(1990-1992); Itamar Franco (1992-1994); Fernando Henrique Cardoso (1995-2002); Luiz Inácio Lula
da Silva (2003-2010); Dilma Rousseff (2011-2016); Michel Temer (2016-2018).

Plano de Aula
Data: 25/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI02) Caracterizar e compreender os ciclos da história republicana,
identificando particularidades da história local e regional até 1954.
Objetivo: Reconhecer As distintas fases da República no Brasil: República Velha, Era Vargas,
estendendo-se até o Segundo Governo de Vargas, e as mudanças sociais, políticas e econômicas que o
país passou nesse período.
República Velha ou Primeira República do Brasil
A partir de 15 de novembro de 1889, o Brasil adotou o modelo republicano como forma de
governo. O período conhecido como República Velha durou de 1889 até 1930. Historicamente, este
período é chamado de República Velha em contraposição ao período pós-revolução de 1930, que é
visto como um marco na história da República, uma vez que provocou grandes transformações no
Estado brasileiro.
A REPÚBLICA VELHA NO BRASIL
Podemos dividir a República Velha em dois períodos:
*O primeiro período vai de 1889 a 1894, chamado de República da Espada, foi o período
dominado pelos militares. Ganhou este nome, pois o Brasil foi governado por dois militares: Marechal
Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
*O segundo período vai de 1895 a 1930, chamado de República Oligárquica,( é a forma de
governo em que o poder político está concentrado num pequeno número pertencente a uma mesma
família, um mesmo partido político ou grupo econômico ou corporação.) foi o período dominado pelos
Presidentes dos Estados, pois na época os atuais governadores eram chamados de presidentes.
COMO FOI A TRANSIÇÃO PARA A REPÚBLICA?
A passagem do Império para a República não foi marcada por uma grande revolução nem por
uma significativa participação popular. O processo de transição aconteceu por meio de um golpe
militar, que foi favorecido por alguns fatores importantes:
O Exército teve papel fundamental no fim do Império brasileiro, o Marechal Deodoro da
Fonseca tornou-se chefe do governo provisório e vários outros oficiais foram eleitos para o Congresso
Constituinte. O desejo republicano estava presente em vários oficiais do Exército, que eram
influenciados pelo pensamento Positivista;
Contou com o apoio da burguesia cafeeira como uma base social estável, que apoiou o Exército
na época do golpe militar;
O Imperador Dom Pedro II sofria de diabetes e se ausentou do trono, aumentando ainda mais as
desavenças entre a elite imperial e os militares brasileiros, que sentiam-se desprestigiados
principalmente pela nomeação de civis para o Ministério da Guerra;
A questão da sucessão do trono também contribui para o fim do Império, já que a princesa
Isabel seria a sucessora caso o imperador morresse, e o seu esposo, o conde d’Eu, era francês e não
agradava à elite cafeicultora.

Era Vargas
A Era Vargas é a fase da história brasileira em que Getúlio Vargas governou o país de 1930 a
1945. Foi forçado a renunciar à presidência após um ultimato dos militares.
Era Vargas foi um período iniciado em 1930, logo após a Revolução de 1930, e finalizado em
1945 com a deposição de Getúlio Vargas. Nesse período da história brasileira, o poder
esteve centralizado em Getúlio Vargas, que assumiu como presidente do Brasil após o movimento
que depôs Washington Luís da presidência.
A Era Vargas foi o período de quinze anos da história brasileira que se estendeu de 1930 a 1945
e no qual Getúlio Vargas era o presidente do país. A ascensão de Vargas ao poder foi resultado direto
da Revolução de 1930, que destituiu Washington Luís e impediu a posse de Júlio Prestes (presidente
eleito que assumiria o país).
Ao longo desse período, Getúlio Vargas procurou centralizar o poder.
Características da Era Vargas
Resumir as características da Era Vargas é uma tarefa complexa, principalmente porque cada
fase assumiu aspectos diferentes. De maneira geral, as seguintes características podem ser destacadas.
*Centralização do poder → Ao longo de seus quinze anos no poder, Vargas tomou medidas
para enfraquecer o Legislativo e reforçar os poderes do Executivo. Essa característica ficou evidente
durante o Estado Novo.
*Política Trabalhista → Vargas atuou de maneira consistente no sentido de ampliar os
benefícios trabalhistas. Para isso, criou o Ministério do Trabalho e concedeu direitos aos trabalhadores.
Era uma forma de reforçar seu poder aproximando-se das massas.
*Propaganda Política → O uso da propaganda como forma de ressaltar as qualidades de seu
governo foi uma marca forte de Vargas e que também ficou evidente durante o Estado Novo a partir do
Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP.)
*Capacidade de negociação política → A capacidade política de Vargas não surgiu do nada,
mas foi sendo construída e aprimorada ao longo de sua vida política. Vargas tinha uma grande
capacidade de conciliar grupos opostos em seus governos, como aconteceu em 1930, quando
oligarquias dissidentes e tenentistas estavam no mesmo grupo apoiando-lhe.
A postura de Vargas no poder do Brasil durante esse período pode ser também relacionada com
o populismo, principalmente pelos seguintes aspectos:
1-Relação direta e não institucionalizada do líder com as massas;
2-Defesa da união das massas;
3-Liderança baseada no carisma;
4-Sistema partidário frágil.
Plano de Aula
Data: 28/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI02) Caracterizar e compreender os ciclos da história republicana,
identificando particularidades da história local e regional até 1954.
Objetivo: Reconhecer As distintas fases da Era Vargas.
1. Qual foi o primeiro presidente do Brasil?

2. Em que data foi proclamada a República no Brasil?

3. No governo de qual presidente foi criada as Leis Trabalhista (CLT)?

4. Leia o texo
Resumo: por que aconteceu a Proclamação da República?
A Proclamação da República aconteceu porque a elite estava insatisfeita com o reinado de D.
Pedro II (1825-1891).
Os militares sentiam-se desprestigiados, pois desde a Guerra do Paraguai pediam aumento de
salário e mais participação no governo. Além disso, vários militares apoiavam o Positivismo, tanto na
sua versão religiosa como filosófica.
Já os cafeicultores, após a promulgação das leis em favor da abolição gradual, e sem
indenização, estavam cada vez mais descontentes.
Os fazendeiros do oeste paulista exigiam mais autonomia e participação política. Em 1888,
com a abolição da escravatura no Brasil, os ex-proprietários de escravos se voltaram contra D. Pedro
II, uma vez que esse fato acarretou o aumento dos custos da produção cafeeira.
Analisando o texto acima responda:
a) Quem estava insatisfeito com reinado de D. Pedro II?
b) Quem se sentiam desprestigiados?
c) Quem estava insatisfeito com o fim da escravidão?
d) Quem era o Monarca que governava o país até ser proclamado a república no Brasil?
5. Assinale a alternativa que corretamente aponta o movimento filosófico que inspirou os
militares na deposição de Dom Pedro II em 15 de novembro de 1889.
A) Iluminismo
B) Positivismo
C) Racionalismo
D) Empirismo
6. Cite as tensões e conflitos existentes no mundo na atualidade:

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