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Data: 07/02/2022
Turma: 6º ano
Habilidade: EI01EO06 consiste em: Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e
adultos, adaptando-se ao convívio social.
Objetivo: Reconhecer uns aos outros
Dinâmica
A dinâmica:
Cada pessoa escreve num papel 3 frases, onde 2 devem ser verdades sobre ela e 1 deve ser uma
mentira;
Após isso cada uma lê as 3 frases, e as outras pessoas tentam adivinhar qual é a mentira.
Exemplo:
Fui jogador de Rugby;
Tenho medo de água;
Já comi macarrão com estrogonofe como molho e granulado como queijo ralado.
Nesta situação não contamos quem acertou mais, o intuito era apenas se divertir um pouco 😉
Além de conhecer mais sobre as pessoas que trabalham com você!
Plano de Aula
Data: 08/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI01X) Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais,
econômicos e políticos da emergência da República no Brasil, destacando os movimentos
contestatórios como parte constituinte da identidade nacional e mostrando a enorme desigualdade
social entre as elites e a população pobre.
Objetivo: Reconhecer os períodos da historia
Divisão dos períodos da história
A História começa quando o homem cria a escrita. Isso aconteceu mais ou menos há 4.000 anos
a.C.
Dessa data em diante, chamamos de Período Histórico ou História. Mas, para entender
melhor a História, costuma-se dividi-la em idades:
Idade Antiga
A Idade Antiga é o primeiro período da História. Para estudá-lo mais facilmente, ele é dividido
em Antiguidade Oriental e Antiguidade Ocidental ou Clássica.
A Antiguidade Oriental é marcada pelo aparecimento dos primeiros povos civilizados:
egípcios, mesopotâmicos, fenícios, hebreus.
Esses povos eram fortemente influenciados pelo meio físico-geográfico que habitavam. Em
geral, possuíam uma economia baseada na agricultura e na pecuária e utilizavam mão-de-obra escrava.
Os fenícios, que não possuíam condições favoráveis a uma economia agrária, acabaram por
desenvolver a navegação e o comércio.
O estudo da Antiguidade Ocidental refere-se a dois povos: os gregos e romanos. Essa fase é
marcada por grande desenvolvimento comercial, tendo o mar Mediterrâneo como principal rota de
comércio.
Confira nosso material sobre a Idade Antiga
Idade Média
Neste período da História notamos grande diferença entre o Ocidente e o Oriente.
No Ocidente, destacamos quatro fatores básicos da vida medieval:
*O castelo, que era o centro da vida política e a habitação do senhor feudal;
*O exército, que demonstra a atividade principal da nobreza, que era a de guerrear;
*A Igreja, que cuidava de todos os aspectos espirituais da comunidade;
*E finalmente, em primeiro plano, os trabalhadores rurais que sustentavam economicamente
a Europa na Idade Média. Eram chamados de servos.
No Oriente havia grandes impérios:
*Árabes: inicialmente dominaram a Península Arábica e, posteriormente, em busca de terras
férteis, conquistaram parte do território asiático, todo o norte da África e, na Europa, a Península
Ibérica.
Deles herdamos, além do nosso sistema de numeração, também várias palavras do nosso
vocabulário, tais como: álcool, álgebra, alface, etc.
*Império Bizantino: sua capital chamava-se Constantinopla, que hoje é a cidade de Istambul.
Sua situação geográfica favoreceu o desenvolvimento o comércio de produtos orientais. Foi dominada
pelos turcos em 1453.
Plano de Aula
Data: 11/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI01X) Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais,
econômicos e políticos da emergência da República no Brasil, destacando os movimentos
contestatórios como parte constituinte da identidade nacional e mostrando a enorme desigualdade
social entre as elites e a população pobre.
Objetivo: Reconhecer os períodos da historia
Continuando ... Divisão dos períodos da história
Idade Moderna
Esta é uma idade de grande importância na história da humanidade, porque:
*Os homens descobriram muitos lugares da Terra que nem pensavam existir. Foi a época das
Grandes Navegações;
*O comércio se desenvolveu muito.
Com o desenvolvimento o comércio, a classe social dos comerciantes chamada burguesia, se
fortaleceu.
Outro acontecimento importante da Idade Moderna foi o Renascimento, grande movimento de
pintores, escultores, filósofos e cientistas.
Nessa idade houve também uma divisão entre cristãos, surgindo, assim, o Protestantismo.
Os reis tornaram-se poderosos. Muitos abusaram do poder. Por causa disso, o povo de uma
país da Europa, a França, revoltou-se contra o rei. Esse movimento deu-se em 1789 e é chamado
de Revolução Francesa.
Confira nosso material sobre a Idade Moderna
Idade Contemporânea
A Idade Contemporânea é a idade em que estamos vivendo. Começa com a Revolução
Francesa e vem até nossos dias.
Do ponto de vista econômico, apresenta grande desenvolvimento.
Foi a idade em que nasceu a indústria e com ela duas novas classes sociais:
*A classe industrial: os patrões;
*A classe operária: os empregados.
O comércio se desenvolveu demais no mundo todo. As cidades foram ficando cada vez
maiores. E os cientistas fizeram grandes descobertas.
Na Idade Contemporânea, a ambição dos países pelo domínio econômico acabou provocando
duas grades guerras mundiais:
*A Primeira Guerra Mundial (1914/1918), quase exclusivamente europeia;
*A Segunda Guerra Mundial (1939/1945), envolveu países de todos os continentes
Plano de Aula
Data: 14/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF06HI01X) Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e
de periodização dos processos históricos (continuidades e rupturas), comparando os marcos
referenciais dos períodos históricos.
Objetivo: Reconhecer períodos da historia.
Divisão dos períodos da história
A História começa quando o homem cria a escrita. Isso aconteceu mais ou menos há 4.000 anos a.C.
Dessa data em diante, chamamos de Período Histórico ou História. Mas, para entender melhor a
História, costuma-se dividi-la em idades:
Idade Antiga
A Idade Antiga é o primeiro período da História. Para estudá-lo mais facilmente, ele é dividido
em Antiguidade Oriental e Antiguidade Ocidental ou Clássica.
A Antiguidade Oriental é marcada pelo aparecimento dos primeiros povos civilizados:
egípcios, mesopotâmicos, fenícios, hebreus.
Esses povos eram fortemente influenciados pelo meio físico-geográfico que habitavam. Em
geral, possuíam uma economia baseada na agricultura e na pecuária e utilizavam mão-de-obra escrava.
Os fenícios, que não possuíam condições favoráveis a uma economia agrária, acabaram por
desenvolver a navegação e o comércio.
O estudo da Antiguidade Ocidental refere-se a dois povos: os gregos e romanos. Essa fase é
marcada por grande desenvolvimento comercial, tendo o mar Mediterrâneo como principal rota de
comércio.
Idade Média
Neste período da História notamos grande diferença entre o Ocidente e o Oriente.
No Ocidente, destacamos quatro fatores básicos da vida medieval:
• o castelo, que era o centro da vida política e a habitação do senhor feudal;
• o exército, que demonstra a atividade principal da nobreza, que era a de guerrear;
• a Igreja, que cuidava de todos os aspectos espirituais da comunidade;
• e, finalmente, em primeiro plano, os trabalhadores rurais que sustentavam
economicamente a Europa na Idade Média. Eram chamados de servos.
No Oriente havia grandes impérios:
• Árabes: inicialmente dominaram a Península Arábica e, posteriormente, em busca de
terras férteis, conquistaram parte do território asiático, todo o norte da África e, na Europa, a Península
Ibérica.
Deles herdamos, além do nosso sistema de numeração, também várias palavras do nosso
vocabulário, tais como: álcool, álgebra, alface, etc.
• Império Bizantino: sua capital chamava-se Constantinopla, que hoje é a cidade de
Istambul. Sua situação geográfica favoreceu o desenvolvimento o comércio de produtos orientais. Foi
dominada pelos turcos em 1453.
Idade Moderna
Esta é uma idade de grande importância na história da humanidade, porque:
• os homens descobriram muitos lugares da Terra que nem pensavam existir. Foi a época
das Grandes Navegações;
• o comércio se desenvolveu muito.
Com o desenvolvimento o comércio, a classe social dos comerciantes chamada burguesia, se
fortaleceu.
Outro acontecimento importante da Idade Moderna foi o Renascimento, grande movimento de
pintores, escultores, filósofos e cientistas.
Nessa idade houve também uma divisão entre cristãos, surgindo, assim, o Protestantismo.
Os reis tornaram-se poderosos. Muitos abusaram do poder. Por causa disso, o povo de uma
país da Europa, a França, revoltou-se contra o rei. Esse movimento deu-se em 1789 e é chamado de
Revolução Francesa.
Idade Contemporânea
A Idade Contemporânea é a idade em que estamos vivendo. Começa com a Revolução
Francesa e vem até nossos dias.
Do ponto de vista econômico, apresenta grande desenvolvimento.
Foi a idade em que nasceu a indústria e com ela duas novas classes sociais:
• a classe industrial: os patrões;
• a classe operária: os empregados.
O comércio se desenvolveu demais no mundo todo. As cidades foram ficando cada vez
maiores. E os cientistas fizeram grandes descobertas.
Na Idade Contemporânea, a ambição dos países pelo domínio econômico acabou provocando
duas grades guerras mundiais:
• A Primeira Guerra Mundial (1914/1918), quase exclusivamente europeia;
• A Segunda Guerra Mundial (1939/1945), envolveu países de todos os continentes
Plano de Aula
Data: 15/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI01X) Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais,
econômicos e políticos da emergência da República no Brasil, destacando os movimentos
contestatórios como parte constituinte da identidade nacional e mostrando a enorme desigualdade
social entre as elites e a população pobre.
Objetivo: Reconhecer a proclamação da republica
Proclamação da República
A Proclamação da República aconteceu no dia 15 de novembro de 1889 e foi resultado de
uma articulação entre militares e civis insatisfeitos com a monarquia. Havia insatisfação entre os
militares com salários e com a carreira, além de eles exigirem o direito de manifestar suas posições
políticas (algo que tinha sido proibido pela monarquia).
Havia também descontentamento entre elites emergentes com a sub-representação na política
da monarquia. Grupos na sociedade começavam a exigir maior participação pela via eleitoral. A
questão abolicionista também somou forças ao movimento republicano. Esses grupos se uniram em um
golpe que derrubou a monarquia e expulsou a família real do Brasil.
Monarquia em crise
A Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, foi o resultado de um longo
processo de crise da monarquia no Brasil. O regime monárquico começou a entrar em decadência logo
após o fim da Guerra do Paraguai, em 1870, o que resultou da incapacidade da monarquia de
atender aos interesses e as demandas da sociedade brasileira.
Uma série de novos atores e novas ideias políticas surgiu e ganhou força por meio do
movimento republicano, estruturado oficialmente a partir de 1870, quando foi lançado o Manifesto
Republicano. Ao redor das ideias republicanas, formou-se um grupo consistente que organizou um
golpe contra a monarquia em 1889.
Disputas políticas e a consolidação do Exército como uma instituição profissional são dois
fatores de peso nessa crise da monarquia. A exigência pela modernização do país fez com que muitos
civis e militares enxergassem na república a solução para o país, uma vez que a monarquia começou a
ser considerada como incapaz para as demandas existentes.
*Militares
A insatisfação dos militares está diretamente relacionada com a profissionalização da
corporação. Depois disso, eles começaram a exigir melhorias em sua carreira como reconhecimento
aos serviços prestados no Paraguai. As principais exigências eram melhorias salariais e no sistema de
promoção.
Outra forte insatisfação tem relação com o envolvimento do Exército brasileiro com a
política. Os militares entendiam-se como tutores do Estado brasileiro e, por isso, queriam ter o direito
de manifestar suas opiniões políticas publicamente. Um caso simbólico aconteceu em 1884, quando o
oficial Sena Madureira foi punido por mostrar apoio aos abolicionistas do Ceará.
A monarquia também procurou censurar os militares, proibindo que eles manifestassem suas
opiniões em jornais e nas corporações militares. Havia também exigências entre os militares para que o
Brasil se convertesse em um país laico. Internamente, as insatisfações militares se reuniram ao redor
da ideologia positivista.
A partir do positivismo, os militares passaram a reivindicar a ideia de que a modernização que
o Brasil necessitava se daria por meio de um governo republicano ditatorial. Assim, eles
acreditavam que era necessário escolher um governante que fosse conduzir o país no caminho da
modernização e, se necessário, esse governante poderia se afastar das vontades populares.
Leia também: O que é intervenção militar?
Política e sociedade
A política no Segundo Reinado sempre foi complicada, sobretudo pela briga ferrenha entre
conservadores e liberais Essa situação se agravou com a crise de sub-representação de algumas
províncias. Na segunda metade do século XIX, o eixo econômico do país tinha consolidado sua
mudança do Nordeste para o Sudeste.
A província de São Paulo já havia se colocado como o grande centro econômico do Brasil, mas
as elites políticas dessa província se incomodavam pelo fato de que sua representação na política era
pequena. Outras províncias economicamente decadentes, como o Rio de Janeiro e a Bahia, gozavam de
grande representatividade política.
Essa situação indispôs as elites dessa província com a monarquia, e isso nos ajuda a entender,
por exemplo, porque a província de São Paulo teve o maior partido republicano do Segundo Reinado,
o Partido Republicano Paulista (PRP).
Havia também sub-representação da sociedade no sistema político. As cidades cresciam e
novos grupos sociais se estabeleciam. Esses grupos emergentes demandavam maior participação na
política brasileira, e o caminho tomado foi o inverso. Os liberais defendiam ampliação do voto para
enfraquecer os conservadores e os grandes fazendeiros, mas os conservadores conseguiram aprovar
a Lei Saraiva, em 1881.
Essa lei determinou novos critérios para estipular quem teria direito ao voto e, após sua
aprovação, o número de eleitores no Brasil caiu de 1.114.066 pessoas para 157.296 pessoas|1|. Isso
correspondia a apenas 1,5% da população brasileira, ou seja, as demandas por participação não foram
atendidas e a exclusão existente foi ampliada.
Essas novas elites passaram a ocupar os espaços políticos de outras formas e manifestavam
suas opiniões por meio de jornais, associações e manifestações públicas em defesa de causas como
o Estado laico|2|. Essa insatisfação com os problemas da monarquia, obviamente, reforçou a causa
republicana no país.
Em 1870, foi lançado o Manifesto Republicano, documento que criticava a centralização do
poder na monarquia e exigia um modelo federalista no Brasil (modelo que dá autonomia às
províncias). Essa manifesto também atribuía à monarquia a responsabilidade dos problemas do país e
indicava a república como a solução. O manifesto foi um norteador do movimento republicano no fim
do Império.
Outra causa que reforçou muito o movimento republicano foi a defesa da abolição.
O abolicionismo mobilizou a sociedade brasileira na década de 1880, e grande parte dos abolicionistas
defendia a república.
De forma geral, a socióloga Ângela Alonso resume que a monarquia brasileira se estruturou no
seguinte tripé:
*Participação política restrita;
*Escravismo (e exclusão do elemento africano); e
*Catolicismo como defensor das hierarquias sociais|2|.
As décadas de 1870 e 1880 vieram justamente a questionar esse tripé, pois havia demandas por
maior participação social, o abolicionismo exigia a inserção do negro na sociedade e o laicismo
procurou estabelecer uma sociedade laica.
Acesse também: Veja como o tenentismo abalou a Primeira República no Brasil
Proclamação da República
Havia então insatisfações com a monarquia em diferentes camadas da nossa sociedade. Elites
emergentes, militares, políticos, classes populares, escravos eram todos grupos com críticas à
monarquia. Todas essas insatisfações, em algum momento na década de 1880, tornaram-se
uma conspiração.
Ao longo dessa década, as manifestações públicas começaram a se tornar comuns, e críticas ao
imperador cresciam. Um atentado contra o carro do imperador em julho de 1889 motivou o Império
a proibir manifestações públicas em defesa da república, mas o Brasil estava em um caminho sem
volta, pois o grupo de insatisfeitos era muito grande.
Em novembro de 1889, a conspiração estava em curso e contava com nomes
como Aristides Lobo, Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Sólon Ribeiro, entre
outros. O que faltava para os conspiradores era a adesão do marechal Deodoro da Fonseca, um militar
influente e primeiro presidente do Clube Militar.
Em 10 de novembro, os defensores do golpe contra a monarquia se reuniram com Deodoro para
convencê-lo a tomar participação no movimento. Nos dias seguintes, os boatos de que uma
conspiração estava em curso começaram a ganhar força e, no dia 14, informações falsas sobre a
monarquia começaram a ser anunciadas em público com o objetivo de arregimentar apoiadores.
O golpe contra a monarquia seguiu no dia 15, quando o marechal Deodoro da Fonseca e tropas
foram até o quartel-general localizado no Campo do Santana. Foi exigida a demissão do Visconde de
Ouro Preto da presidência do gabinete ministerial. O visconde se demitiu e foi preso por ordem de
Deodoro da Fonseca.
Entretanto, o marechal estava à espera de que o imperador fosse organizar um novo gabinete e,
por isso, deu vivas a D. Pedro II e então retornou para seu domicílio. A derrubada do gabinete não
colocou fim aos acontecimentos do dia 15, e as negociações políticas seguiram. Republicanos
decidiram realizar uma sessão extraordinária na Câmara Municipal do Rio de Janeiro para que fosse
realizada uma solenidade de Proclamação da República.
A Proclamação da República aconteceu na Câmara, sendo anunciada pelo vereador José
do Patrocínio. Houve celebração nas ruas do Rio de Janeiro, com os envolvidos na proclamação
puxando vivas à república e cantando A Marselhesa (canção revolucionária produzida durante
a Revolução Francesa) nas ruas da capital.
Durante essa sucessão de acontecimentos, foi organizada uma tentativa de resistência sob a
liderança de André Rebouças e Conde d’Eu, marido da Princesa Isabel, mas essa resistência fracassou.
O imperador D. Pedro II permaneceu crente de que a situação seria facilmente resolvida, mas não foi
assim que aconteceu.
Um governo provisório foi formado, o marechal Deodoro da Fonseca foi nomeado como
presidente do Brasil (o primeiro de nossa história) e outros envolvidos com o golpe assumiram pastas
importantes no governo. A família real foi expulsa no dia 16 de novembro e, no dia seguinte,
embarcaram com seus bens para a cidade de Lisboa, em Portugal.
Acesse também: Quantos golpes de Estado houve no Brasil desde a Independência?
Quais foram as consequências?
A Proclamação da República mudou radicalmente a história brasileira. Trocaram-se os
símbolos nacionais e novos heróis, como Tiradentes, foram estabelecidos. Além da mudança da forma
de governo, o Brasil passou a ser uma nação com poder descentralizado, pois foi implantado
o federalismo. Mudanças aconteceram no sistema eleitoral, pois o critério censitário foi abandonado, e
foi estabelecido o sufrágio universal masculino para homens com mais de 21 anos.
O Brasil se tornou um Estado laico, e o presidencialismo tornou-se o sistema de governo. A
organização da república tomou forma quando foi promulgada uma nova Constituição no ano de
1889. A década de 1890 ficou marcada por ser um período de disputa entre republicanos e
monarquistas e deodoristas e florianistas.
Plano de Aula
Data: 18/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI01X) Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais,
econômicos e políticos da emergência da República no Brasil, destacando os movimentos
contestatórios como parte constituinte da identidade nacional e mostrando a enorme desigualdade
social entre as elites e a população pobre.
Objetivo: Compreender os conflitos e tensões vividos nos dias atuais bem como os conflitos do
século XX
Conflitos e tensões no mundo atual
Plano de Aula
Data: 25/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI02) Caracterizar e compreender os ciclos da história republicana,
identificando particularidades da história local e regional até 1954.
Objetivo: Reconhecer As distintas fases da República no Brasil: República Velha, Era Vargas,
estendendo-se até o Segundo Governo de Vargas, e as mudanças sociais, políticas e econômicas que o
país passou nesse período.
República Velha ou Primeira República do Brasil
A partir de 15 de novembro de 1889, o Brasil adotou o modelo republicano como forma de
governo. O período conhecido como República Velha durou de 1889 até 1930. Historicamente, este
período é chamado de República Velha em contraposição ao período pós-revolução de 1930, que é
visto como um marco na história da República, uma vez que provocou grandes transformações no
Estado brasileiro.
A REPÚBLICA VELHA NO BRASIL
Podemos dividir a República Velha em dois períodos:
*O primeiro período vai de 1889 a 1894, chamado de República da Espada, foi o período
dominado pelos militares. Ganhou este nome, pois o Brasil foi governado por dois militares: Marechal
Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
*O segundo período vai de 1895 a 1930, chamado de República Oligárquica,( é a forma de
governo em que o poder político está concentrado num pequeno número pertencente a uma mesma
família, um mesmo partido político ou grupo econômico ou corporação.) foi o período dominado pelos
Presidentes dos Estados, pois na época os atuais governadores eram chamados de presidentes.
COMO FOI A TRANSIÇÃO PARA A REPÚBLICA?
A passagem do Império para a República não foi marcada por uma grande revolução nem por
uma significativa participação popular. O processo de transição aconteceu por meio de um golpe
militar, que foi favorecido por alguns fatores importantes:
O Exército teve papel fundamental no fim do Império brasileiro, o Marechal Deodoro da
Fonseca tornou-se chefe do governo provisório e vários outros oficiais foram eleitos para o Congresso
Constituinte. O desejo republicano estava presente em vários oficiais do Exército, que eram
influenciados pelo pensamento Positivista;
Contou com o apoio da burguesia cafeeira como uma base social estável, que apoiou o Exército
na época do golpe militar;
O Imperador Dom Pedro II sofria de diabetes e se ausentou do trono, aumentando ainda mais as
desavenças entre a elite imperial e os militares brasileiros, que sentiam-se desprestigiados
principalmente pela nomeação de civis para o Ministério da Guerra;
A questão da sucessão do trono também contribui para o fim do Império, já que a princesa
Isabel seria a sucessora caso o imperador morresse, e o seu esposo, o conde d’Eu, era francês e não
agradava à elite cafeicultora.
Era Vargas
A Era Vargas é a fase da história brasileira em que Getúlio Vargas governou o país de 1930 a
1945. Foi forçado a renunciar à presidência após um ultimato dos militares.
Era Vargas foi um período iniciado em 1930, logo após a Revolução de 1930, e finalizado em
1945 com a deposição de Getúlio Vargas. Nesse período da história brasileira, o poder
esteve centralizado em Getúlio Vargas, que assumiu como presidente do Brasil após o movimento
que depôs Washington Luís da presidência.
A Era Vargas foi o período de quinze anos da história brasileira que se estendeu de 1930 a 1945
e no qual Getúlio Vargas era o presidente do país. A ascensão de Vargas ao poder foi resultado direto
da Revolução de 1930, que destituiu Washington Luís e impediu a posse de Júlio Prestes (presidente
eleito que assumiria o país).
Ao longo desse período, Getúlio Vargas procurou centralizar o poder.
Características da Era Vargas
Resumir as características da Era Vargas é uma tarefa complexa, principalmente porque cada
fase assumiu aspectos diferentes. De maneira geral, as seguintes características podem ser destacadas.
*Centralização do poder → Ao longo de seus quinze anos no poder, Vargas tomou medidas
para enfraquecer o Legislativo e reforçar os poderes do Executivo. Essa característica ficou evidente
durante o Estado Novo.
*Política Trabalhista → Vargas atuou de maneira consistente no sentido de ampliar os
benefícios trabalhistas. Para isso, criou o Ministério do Trabalho e concedeu direitos aos trabalhadores.
Era uma forma de reforçar seu poder aproximando-se das massas.
*Propaganda Política → O uso da propaganda como forma de ressaltar as qualidades de seu
governo foi uma marca forte de Vargas e que também ficou evidente durante o Estado Novo a partir do
Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP.)
*Capacidade de negociação política → A capacidade política de Vargas não surgiu do nada,
mas foi sendo construída e aprimorada ao longo de sua vida política. Vargas tinha uma grande
capacidade de conciliar grupos opostos em seus governos, como aconteceu em 1930, quando
oligarquias dissidentes e tenentistas estavam no mesmo grupo apoiando-lhe.
A postura de Vargas no poder do Brasil durante esse período pode ser também relacionada com
o populismo, principalmente pelos seguintes aspectos:
1-Relação direta e não institucionalizada do líder com as massas;
2-Defesa da união das massas;
3-Liderança baseada no carisma;
4-Sistema partidário frágil.
Plano de Aula
Data: 28/02/2022
Turma: 9º ano
Habilidade: (EF09HI02) Caracterizar e compreender os ciclos da história republicana,
identificando particularidades da história local e regional até 1954.
Objetivo: Reconhecer As distintas fases da Era Vargas.
1. Qual foi o primeiro presidente do Brasil?
4. Leia o texo
Resumo: por que aconteceu a Proclamação da República?
A Proclamação da República aconteceu porque a elite estava insatisfeita com o reinado de D.
Pedro II (1825-1891).
Os militares sentiam-se desprestigiados, pois desde a Guerra do Paraguai pediam aumento de
salário e mais participação no governo. Além disso, vários militares apoiavam o Positivismo, tanto na
sua versão religiosa como filosófica.
Já os cafeicultores, após a promulgação das leis em favor da abolição gradual, e sem
indenização, estavam cada vez mais descontentes.
Os fazendeiros do oeste paulista exigiam mais autonomia e participação política. Em 1888,
com a abolição da escravatura no Brasil, os ex-proprietários de escravos se voltaram contra D. Pedro
II, uma vez que esse fato acarretou o aumento dos custos da produção cafeeira.
Analisando o texto acima responda:
a) Quem estava insatisfeito com reinado de D. Pedro II?
b) Quem se sentiam desprestigiados?
c) Quem estava insatisfeito com o fim da escravidão?
d) Quem era o Monarca que governava o país até ser proclamado a república no Brasil?
5. Assinale a alternativa que corretamente aponta o movimento filosófico que inspirou os
militares na deposição de Dom Pedro II em 15 de novembro de 1889.
A) Iluminismo
B) Positivismo
C) Racionalismo
D) Empirismo
6. Cite as tensões e conflitos existentes no mundo na atualidade: