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Turma: 9º ano
Data: 02/05/2022
Habilidade: EF67LP28 consiste em: Ler, de forma autônoma, e compreender –
selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e
levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances infanto-juvenis,
contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas
de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em
quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-
poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e
estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
Objetivo: Demonstrar interesse pela leitura de poemas;
Perceber a amplitude do universo temático dos poemas;
Conhecer alguns poetas portugueses e brasileiros.
Avaliação: Participação, engajamento com o processo
A Rússia czarista
Até a segunda metade do século XIX, a sociedade russa era essencialmente
agrária.
O país era governado por um regime autocrático, centralizado na figura do czar.
Mais de 80% da população era formada por camponeses pobres, que estavam sujeitos à
fome, à pobreza e ao analfabetismo.
Somente no final do século XIX iniciou-se o desenvolvimento industrial no
Império Russo. O plano de modernização econômica, iniciado durante o governo do
czar Alexandre II, previa reformas nas forças armadas, investimentos em obras públicas
e construção de ferrovias. Para o plano ser realizado, o czar aumentou drasticamente os
impostos e recorreu ao financiamento estrangeiro, principalmente de franceses e
ingleses.
Com o desenvolvimento industrial, muitos camponeses foram atraídos para as
cidades, formando uma camada de operários que recebiam baixos salários. Enquanto
isso, a burguesia industrial enriquecia, tornando mais evidentes as profundas
desigualdades sociais no país.
Bolcheviques e mencheviques
Os contrastes entre ricos e pobres propiciaram a difusão de ideologias como o
socialismo, inspirado nas ideias de Karl Marx. Assim, no início do século XX, foram
criados partidos de oposição à autocracia do czar Nicolau II. O principal desses partidos
era o Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR). Em 1903, por causa de
divergências ideológicas, os membros desse partido se dividiram entre bolcheviques
(maioria) e mencheviques (minoria).
Os bolcheviques, liderados por Vladimir Ilitch Ulianov, mais conhecido como
Lênin, defendiam mudanças radicais no Estado russo, a derrubada do czar, o
estabelecimento do socialismo por meio de uma revolução feita pelo proletariado e a
expropriação das propriedades privadas.
Os mencheviques, liderados por Georgi Plekhanov e Yuli Martov, acreditavam
em reformas graduais feitas sob a liderança da burguesia russa e na implantação de um
regime democrático antes de atingir o socialismo.
O Domingo Sangrento
Entre os anos de 1904 e 1905, uma série de derrotas militares do Império Russo
em guerra contra o Japão abalou a já fragilizada base do governo czarista de Nicolau II.
Essas derrotas pioraram ainda mais as condições de vida da maioria da população pobre
e miserável. Surgiram revoltas populares e greves que foram duramente reprimidas por
tropas imperiais.
No dia 22 de janeiro de 1905, trabalhadores russos organizaram uma
manifestação pacífica para reivindicar melhores salários e redução da jornada de
trabalho. O czar, no entanto, ordenou que os guardas imperiais reprimissem os
manifestantes, matando centenas de homens, mulheres e crianças.
Esse episódio, conhecido como Domingo Sangrento, marcou o início de uma
série de outras revoltas contra o autoritarismo do czar.
Para se organizar e lutar por melhorias, os trabalhadores criaram então os
sovietes, conselhos democráticos formados por delegados eleitos por operários,
camponeses e soldados, que conferiram maior representação política à população russa.
O fim da Rússia czarista
Após enfrentar os levantes populares, o czar promoveu algumas reformas
buscando restabelecer seu prestígio, permitir a representação política e se manter no
poder. Assim, ele criou a Duma, um parlamento formado por deputados eleitos que
auxiliavam nas decisões políticas, e legalizou os sindicatos de trabalhadores.
Quando a Rússia se envolveu na Primeira Guerra Mundial em busca de uma
saída para o mar Mediterrâneo, o exército russo, apesar de numeroso, estava
despreparado e sem recursos e passou a sofrer enormes perdas humanas no conflito. À
medida que o czar insistia em manter a Rússia na guerra, aumentava ainda mais a
oposição popular ao seu governo.
A situação de pobreza da população aumentou, uma vez que toda a economia
estava voltada para despesas de guerra. No rigoroso inverno de 1917, uma onda de fome
assolou a Rússia. A população organizou, então, várias greves, saqueou lojas e depredou
tribunais e delegacias. Nem mesmo os soldados reagiram contra a população, pois
apoiavam os revoltosos. Sem ter como retomar o controle da situação, o czar Nicolau II
foi obrigado a abdicar.
Plano de aula
Turma: 9º ano
Data: 06/05/2022
Habilidade: EF09HI11 consiste em: Identificar as especificidades e os
desdobramentos mundiais da Revolução Russa e seu significado histórico.
Objetivo: Compreender A Revolução Russa.
Avaliação: Participação, engajamento com o processo
https://www.youtube.com/watch?v=r_1xj0Pyi-8
Plano de aula
Turma: 9º ano
Data: 09/05/2022
Habilidade: EF09HI11 consiste em: Identificar as especificidades e os
desdobramentos mundiais da Revolução Russa e seu significado histórico.
Objetivo: Compreender Melhor A Revolução Russa.
Avaliação: Participação, engajamento com o processo
Revolução Russa: Fatos Mais Marcantes Do Período
O ano de 1917 foi marcante para a Rússia, pois, além de estar envolvida
na Primeira Guerra Mundial lutando ao lado da França, do Reino Unido e dos demais
aliados, o país também enfrentou algumas batalhas políticas internas que levaram a um
dos mais importantes acontecimentos históricos dos últimos séculos.
Estamos falando da Revolução Russa de 1917, movimento que derrubou a
monarquia do czar Nicolau II e levou o Partido Bolchevique, liderado por Vladmir
Lenin, ao poder, além de ter aberto o caminho para a formação da União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS) alguns anos depois.
No processo que levou à derrubada de uma das mais antigas monarquias
europeias e à criação do primeiro país socialista do mundo, alguns acontecimentos
ganharam destaque. Você sabe quais são eles? Conheça, a seguir, os fatos mais
marcantes da Revolução Russa.
A Revolução Russa de 1905
Antes dos eventos de 1917, houve uma espécie de ensaio em 1905 para a
revolução principal, quando os protestos da população direcionados à monarquia russa
resultaram no massacre do Domingo Sangrento em São Petersburgo (antiga
Petrogrado), em que manifestantes desarmados foram mortos ou feridos pelas tropas do
czar.
Revoltados com as violentas ações comandadas pelo czar e a situação
econômica, trabalhadores de todo o país iniciaram uma greve geral que paralisou
a Rússia.
O assassinato de Rasputin
Depois que o czar Nicolau II assumiu o comando do exército russo na Primeira
Guerra Mundial, o misterioso Grigori Rasputin se tornou o conselheiro da czarina
Alexandra, passando a exercer grande influência na política e na família real Romanov.
Insatisfeitos com o envolvimento do homem que era apontado como místico e
curandeiro em questões importantes para o país, alguns nobres russos acabaram
assassinando Rasputin em 1916, pouco antes da Revolução Russa.
Revolução de Fevereiro de 1917
Essa revolução, que na verdade ocorreu em março daquele ano (na época, o país
adotava o calendário juliano), foi marcada pelo momento em que Nicolau II se tornou o
último imperador da Rússia, ao abdicar do trono.
Com isso, um governo provisório foi instaurado no país, defendendo uma
agenda liberal de direitos e se opondo à revolução social violenta.
Revolução de Outubro de 1917
Ocorrida em novembro no calendário romano, a Revolução Bolchevique, como
ela também ficou conhecida, teve como ponto principal o golpe de estado liderado pelo
revolucionário de esquerda Vladimir Lenin contra o governo provisório que assumiu a
nação meses antes.
A partir daí o Partido Bolchevique passou a comandar a Rússia, contando com
conselhos de soldados, camponeses e trabalhadores e formando o primeiro governo
comunista do mundo
Guerra Civil Russa
Logo após Lenin assumir o poder, indivíduos que não concordavam com o
Partido Comunista, incluindo conservadores, integrantes do antigo exército czarista,
grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa, pessoas favoráveis à monarquia e os
mencheviques (correntes socialistas minoritárias) se revoltaram contra o governo
socialista.
O conflito armado entre o Exército Vermelho (favorável a Lenin) e o Exército
Branco (opositores) resultou em pelo menos 7 milhões de mortos, feridos e
desaparecidos, só terminando por volta de 1923, apesar de a maior parte dos combates
ter cessado em 1921. A vitória dos bolcheviques abriu o caminho para a criação da
União Soviética.
A execução da família Romanov
A Dinastia Romanov dominou a Rússia por mais de 300 anos, tornando-se uma
das aristocracias mais longevas da Europa. Porém, esse domínio acabou com a queda de
Nicolau II, em 15 de março de 1917.
Pouco mais de um ano após o czar abdicar do trono, os integrantes da antiga
família imperial russa e os seus acompanhantes no exílio foram executados a tiros por
tropas bolcheviques, na cidade de Ecaterimburgo.
Morte de Lenin
Uma das figuras mais importantes e fundamentais da Revolução Russa, Lenin
morreu em janeiro de 1924, pouco tempo depois de declarada a vitória do Exército
Vermelho na Guerra Civil e da formação da URSS.
O funeral do revolucionário foi acompanhado por mais de 1 milhão de pessoas
em meio ao rigoroso inverno soviético. Seu corpo embalsamado está em exposição
desde então em um mausoléu na Praça Vermelha, em Moscou.
A criação da União Soviética
Consequência direta da Revolução Russa, a União Soviética foi criada em 30 de
dezembro de 1922, reunindo países governados por um regime unipartidário e
comandados pelo Partido Comunista.
O gigantesco estado socialista se tornou uma das potências mundiais e maior
rival dos Estados Unidos durante décadas, até ser dissolvido em dezembro de 1991,
dando fim à Guerra Fria.
Plano de aula
Turma: 9º ano
Data: 10/05/2022
Habilidade: (EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do
mundo da ficção e apresentam um dimensão ludíca, de encantamento, valorizandoos,
em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
Objetivo: Reconhecer o Poeta Carlos Drummond de Andrade e sua obra.
Avaliação: Participação, engajamento com o processo
Carlos Drummond de Andrade
Nascimento: 31 de Outubro de 1902 - Morte: 17 de Agosto de 1987 (84 anos)
Resumo
Carlos Drummond de Andrade, cronista, jornalista, funcionário público e,
principalmente, poeta. Um dos maiores nomes da literatura brasileira apostou em versos
livres e linguagem objetiva nas suas obras. Drummond, além de poemas, escreveu livros
em prosa e alguns de temática infantil.
O mineiro morou no Rio de Janeiro por muitos anos, mas a terra natal, Itabira,
sempre esteve presente nos seus versos. O poeta ainda trata da questão da existência, do
individualismo e do fazer poético. Em uma fase mais social, apresenta versos que
mostram solidariedade e desejo de transformação.
Drummond viveu em um período marcado pela Guerra Fria. A incerteza da
época pode ser percebida em sua obra, o eu-lírico se mostra sem esperança e impotente
diante de certas situações.
Movimento literário
Com características modernistas, Drummond aposta no verso livre, sem
métricas. O poeta faz parte da segunda fase do modernismo brasileiro, período marcado
pela consolidação do movimento literário. Cecília Meireles, Murilo Mendes, Graciliano
Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo e Vinícius de Morais também fazer parte dessa
geração.
Estilo
Carlos Drummond de Andrade apresenta uma poesia concreta, objetiva e com
linguagem mais popular. O autor incentiva a liberdade para escrever, como muitos
modernistas do seu tempo, e dá um tom ácido aos seus escritos com versos irônicos e
sarcásticos.
Biografia
Nascido em Itabira, Minas Gerais, Carlos Drummond de Andrade foi estudar na
capital do estado. Para completar os estudos, mudou-se para Nova Friburgo. Mas, ao ser
expulso do Colégio Anchieta por “insubordinação mental”, voltou a Minas. Foi em Belo
Horizonte que teve sua primeira experiência como escritor. Em 1921, escreveu para o
“Diário de Minas”, onde ocupou o cargo de redator-chefe anos mais tarde. Trabalhou
também no “Estado de Minas”, no “Diário da Tarde” e no “Minas Gerais”. Com alguns
amigos, criou “A Revista”, um publicação para exaltar o modernismo. Já no Rio de
Janeiro, escreveu crônicas para o “Jornal do Brasil” e para o “Correio da Manhã”.
Chegou a trabalhar também em um periódico comunista, o “Imprensa Popular”, por
convite de Luís Carlos Prestes.
Em 1924, dois anos depois da Semana de Arte Moderna, Drummond conhece
grandes nomes do modernismo, como Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Mário
de Andrade, com quem passa a se corresponder frequentemente.
Para agradar os familiares que pediam um diploma, formou-se em farmácia na
cidade de Ouro Preto, mas nunca atuou na área, ficando conhecido pelo trabalho
literário. No mesmo ano, 1925, casou-se. Com a mulher, Dolores Dutra de Morais, teve
Maria Julieta Drummond de Andrade.
O mineiro foi morar no Rio enquanto trabalhava como funcionário público. Foi
funcionário do gabinete do ministro da Educação da época e antigo colega de faculdade,
Gustavo Campanema, e atuou no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
O primeiro livro foi “Alguma poesia”, publicado em 1930, e um dos poemas
mais famosos do autor foi publicado na “Revista de Antropofagia” em 1928, “No meio
do caminho”. Em seus poemas, Drummond falava com orgulho da terra natal e falava
de sentimentos de augústia em relação ao futuro.
Devido à importância do poeta na literatura nacional, uma estátua foi colocada
em um banco da Praia de Copacabana, bairro em que viveu muitos anos no Rio de
Janeiro.
Muito apegada à filha, Carlos Drummond morreu 12 dias depois desta.
No Meio do Caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
1 – Racismo ( ) pode ser entendido como um ato discriminatório de exclusão social a tudo
que se distingue do que é considerado adequado à moral da classe dominante
2– de uma sociedade. Existem vários tipos de preconceitos, entre eles sexual,
Preconceito linguístico, estético, social e étnico.
( ) é uma discriminação contra determinada etnia. Ele está ligado ao
preconceito e pode resultar na segregação de pessoas, baseada em critérios de
“raça”, descendência ou de cor da pele. Atitudes preconceituosas e racistas
resultam em intolerância, repressão e violência.
3. O que significa a expressão A “paz armada”?