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Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Conclusão........................................................................................................................13
Referências bibliográficas...............................................................................................14
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Introdução
Objectivos
Geral:
Especifico:
Dar uma contribuição teórica para o conhecimento dos aspectos culturais do ser
humano.
Metodologia
Para a produção deste trabalho foram usados métodos de recolha de dados, na pesquisa
bibliográfica e recorreu-se ao uso de tetos da interne.
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Esses povos eram eximos agricultores, ferreiros, oleiros e tecelões, a estrutura família
era simples, baseada nas linhagens, em que se reconheciam a figura de um chefe
característica que ainda hoje é mantida em varias regiões do país e dos invasores que,
paulatinamente, ocuparam essas terras e perduraram durante séculos de dominação e
imposição das línguas, tradições e costumes.
Pouca ou nenhuma menção as línguas nacionais, por outro lado apresentam muitas
referencias a autores franceses, latinos e europeus, exaltando-os com modelos a serem
seguidos, é o momento em que, segundo ferreira (s.d., p.33), “o escritor africano
encontrasse em estado quase absoluto de alienação, incapaz de se libertar dos modelos
europeus”. Todavia, o próprio desenvolvimento da literatura africana lusófona sugere
analise e reflexão critica, na criação de uma literatura anticolonial (1900-1930),
ideologicamente centrada na ideia de negritude, superando a alienação dos escritos, por
um sentimento nacional.
A partir desse momento, muito se discutiu sobre os pontos de maior relevância de maior
período d formação da literatura moçambicana. No âmbito literário, surgiu uma
produção que teve papel importante na luta pela independência e pelo conhecimento do
país e que, no período pós independência, vem exercendo forte função histórica ao
debater sobre as questões de identidade e a condição do Moçambique pós colonial. No
norte de Moçambique, a estrutura familiar se matem ligadas as tradições do povo
macua, associada as influências muçulmanas e portuguesas. Embora seja uma cultura
patriarcal, a forma de tratamento de mulheres esta ligada ao matriarcalismo, tomando
mais fácil a situação das mulheres, porque estão mais ligadas as sus famílias de origem.
Neste caso, as mulheres se consideram as melhores tratadas pelos homens. No sul, ainda
predomina a patrilinearidade, sendo comum o lobolo, pratica que consiste ao pagãmente
de dote, dinheiro ou bens materiais, para a família da noiva, principalmente na zona
rural, tomando propriedade do marido. Nesta região, as mulheres foram criadas para o
trabalho, para a procriação e para os cuidados com a família, devendo ao marido
obediência e submissão, e a poligamia, sistema considerado ilegal e que vai contra as
tradições cristas, mas é mito comum em várias localidades do sul de Moçambique.
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Assim, tendo o princípio a valorização das diferenças entre gerações, classes sociais,
grupos linguísticos, etnias etc. e os grandes grupos a que pertencem, numa convivência
nem sempre pacífica, vão delineando (ou identidades) do povo moçambicano.
Seja qual for o padrão de cultura que uma sociedade desenvolva, ele nunca fica
perpetuamente o mesmo. Há períodos em que as mudanças são mais dignas de realces
ou mais rápidos do que nos outros, mas o certo é que, mesmo num grupo vivendo
isolado, a pressão das forcas internas da cultura acaba sempre por ocasionar
modificações. Muitas das alterações internas surgem á a medida que as pessoas
aumentam a sua soma colectiva de conhecimentos. Com o decorrer do tempo os
indivíduos vão aprendendo mais a cerca do ambiente externo que a cerca, disso
resultando um diferente uso dos recursos naturais. Tal facto leva a modificações na
tecnologia, ao uso de novas ferramentas ao desenvolvimento de novas aptidões que se
vão reflectir em todos os lados do triângulo bio cultural em que se inscreve toda
actividade do homem, ou seja, nas relações do homem com o seu ambiente físico, nas
relações interpessoais e nas relações homem-sobrenatural.
Para LIMA et all. (s/d:197), dá-se, pois, o nome de aculturação ao processo de que
implica uma imposição, no todo ou em parte e momentos de uma cultura sobre outra.
Importa afirmar que o estudo desse processo, deve se ter em conta que existe uma
diferença entre a aculturação e endoculturação, este ultimo termo ocorre a nível do
individuo, em quanto o primeiro dá-se ao nível do grupo.
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Etnia são grupos de pessoas que são definidas pelas suas origens e por seus traços
físicos e culturais. Este termo é usado para substituir o ter raça que era usada de forma
abusiva já que não existe raça de seres humanos e sim pessoas de características
diferentes. “Etnia refere-se ao âmbito cultural – um grupo étnico é uma comunidade
humana definida por afinidades linguísticas e culturais e semelhanças genéticas. Estas
comunidades geralmente constroem estruturas sociais, política e territorial. Exemplo as
comunidades negras, indígenas, alemãs, italianas, polonesas e orientais.
social a que possa faltar cultura, já que este termo, em seu sentido antropológico,
significa precisamente a maneira pela qual um grupo social se identifica como um
grupo, através de comportamentos, valores, costumes, tradições, comuns e partilhados.
Negar a existência de cultura em determinado grupo é negar a existência do próprio
grupo.
O processo das identidades estão ligados a história da humanidade, que não se constitui
somente que não é oficial, dos grandes feitos, dos grandes líderes. Nos professores
temos o dever de ensinar aos nossos alunos as contribuições dos diferentes grupos
culturais na construção da nação, ensinar o respeito, aceitação e admiração pela cultura
pela etnia do outro, mostrando que o estranhamento é gerado pelo desconhecido, assim
como o preconceito. Precisamos estimular nossos alunos o pensamento crítico e a
percepção de que, pra o outro, também somos o outro. Valorizar a história de vida de
nossos alunos, de suas famílias, e suas experiências poderá ser factor determinante para
a construção de uma identidade positiva de si mesmo e elevar a sua auto-estima.
Para as populações moçambicana, dançar e cantar são parte da essência humana; é uma
forma de celebrar a vida e a morte. Todas as regiões têm as suas danças específicas.
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Nos tempos de paradigma cultural, é nítido que um grande desafio para a humanidade é
realizar um diálogo intercultural. O discurso sobre os direitos culturais e sobre a cultura
de um modo geral não deve se transformar em um comunitarismo, que se coloque acima
da cidadania, ou seja, que reconheça a pertença cultural superior a qualquer outro direito
e própria noção de dignidade humana. É nesse contexto que nasce a necessidade de
actuar diante de uma perspectiva intercultural, de modo a compreender no outro, nas
outras culturas e nas outras formas de pensar e agir uma possibilidade de interacção e
crescimento individual e colectivo.
Conclusão
Ainda concluímos que, cultura é o conjunto complexo que inclui conhecimentos, arte,
moral, lei, costumes e qualquer outra capacidade e hábitos adquirido pelo homem
enquanto membro da sociedade.
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Referências bibliográficas
MARTINZ, Francisco Lerma. Antropologia Cultural Guia Para o Estudo Matola. 1994.