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O cálculo foi criado como uma ferramenta auxiliar em várias áreas das ciências exactas.
Desenvolvido simultaneamente por GOTTFRIED WILHELM LEIBNIZ (1646-1716) e por
ISAAC NEWTON (1643-1727), em trabalhos independentes. O Cálculo auxilia em vários
conceitos e definições na Matemática, química, física clássica, física moderna e economia. O
estudante de cálculo deve ter um conhecimento em certas áreas da Matemática, como funções
(modular, exponencial, logarítmica, par, ímpar, afim e segundo grau, por exemplo) ,
trigonometria, polinômios, geometria plana, espacial e analítica, pois são a base do cálculo. O
cálculo tem inicialmente três "operações-base", ou seja, possui áreas iniciais como o cálculo de
limites, o cálculo de derivadas de funções e a integral de diferenciais.
AULAS I & II
+
Seja M um conjunto qualquer, com M ≠∅ e seja d: MxM → IR ma função.
¿
(a) d(x,y) 0
(b) d(x, z) ¿ d(x,y) + d(z, y), para todo x, y, z ∈ M . Então d é uma métrica.
+
Exemplo 1: Considere o conjunto dos números reais IR e d a função de IRxIR→ IR
a) Como |x−y|≥0, então d( x, y )≥0. Por outro lado, |x− y|=0⇔ x= y , logo
d ( x , y )=0 ⇔ x= y .
b) d( x, y )=|x− y|=|−(−x+ y)|=|−1|⋅|y−x|=|y−x|⇒ d( x , y)=d( y , x).
c) d( x, z)=|x−z|=|x− y+ y−z|=|( x− y ) + ( y−z )|≤|x− y|+|y−z|=d(x , y)+d( y ,z )
Assim, d ( x , z)≤d ( x , y )+d( y , z), ∀ x , y , z ∈ IR . Portanto, (IR, d) é um espaço métrico.
c.q.d
Exemplo 2:
+
Seja d : IRxIR→ IR definida por d(x, y)
2 2
i) d ( x , y )≻0 para x≠ y pois ( x− y ) ≥0 e ( x− y ) =0 ⇔ x= y .
2 2
ii) d ( x , y )=( x− y ) =( y−x ) =d ( y , x ).
A função cumpriu as duas primeiras condições. Mas veremos que o item (iii)d(x, z) ¿
(x,y)+ (y,z), ∀ x , y , z∈ IR não valerá para qualquer x,y,z ∈ IR.
2 2 2 2 2 2
d(x , z) = (2−5 ) =(−3) =9 , d ( x , y )=( 2−4 ) =(−2 ) =4 , d ( y , z )=( 4−5 ) =(−1 ) =1 . Se
d(x, z) <(x, y) + (y, z) então 9≤4+1 ,ou seja, 9≤5 absurdo.Portanto, como a função não
cumpriu a condição (iv) para qualquer x,y,z ∈IR , d(x, y) = (x-y) 2não é uma métrica em IR.
2. |λu|=|λ|⋅|u|;
Demonstração:
u=( x1 , y 1 ) v =( x 2 , y 2 )
i) Sejam e , assim, teremos:
√
|u|=|( x 1 , y 1 )|= x 2 + y 2 >0 ∀ u≠0∧ x 2 + y 2 =0 ⇔u=0 .
1 1 √ 1 1
ii)
√
|λu|=|λ ( x1 , y 1 )|=|( λx 1 , λy 1 )|= ( λx 1 )2 + ( λy 1 ) 2= √ λ 2⋅ x 2 + y 2 =|λ|⋅|u|.
√ 1 1
iii)
|u+v|≤|u|+|v|.
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2
De i),ii) e iii) conclui-se de que ( IR , f ) é um espaço normado.
c.q.d
Observações:
(3) Todo o espaço normado é em particular um espaço métrico, com a métrica d : V ×V →R+
definida por d( x, y )=‖x− y‖.
TAREFAS
2 2
1. Prove que d ( x , y )=x + y não é uma métrica em IR.
2. Seja d:M xM —>IR uma métrica. prove que afunção também é uma métrica:
d( x, y)
β (x , y )=
1+d ( x , y )
DEFINIÇÃO : Uma função de duas variáveis reais a valores reais é uma função f : AIR, onde
A IR2que associa a cada par ( x, y ) A, um único número ( x, y ) IR. O
domínio é todo o plano xy ou parte dele.
Exemplos :
a) ( x, y ) = x2 – 2xy b) g( x, y ) = x – y c) z = x2 + y2
a) ( 12, 4 ) c) g( 0, –e )
Resolução
1. a) D f = {( x , y ) ∈ IR : x− y +1≥0⇔ y≤x +1 } b) D g = {( x , y ) ∈ IR : x≥ y }
2 2 2
Definição : Uma função de três variáveis reais, definida em A IR3, é uma função que associa,
a cada terno ( x, y, z ) A, um único número real w = ( x, y, z ) IR. O domínio é
todo o IR3 ou parte dele.
Exemplos
Como já foi dito não é possível visualizar o gráfico de uma função de três variáveis, pois o
gráfico é em 4 dimensões. Em vez disso, considera-se suas Superfícies de Nível. Uma superfície
de nível de f( x, y, z ) é uma superfície f( x, y, z ) = c no IR3, onde a função tem valor constante.
Exemplos
2 2 2
1. Dada a função f (x , y , z )=x + y +z , determine:
a) domínio de f b) f (0,2,−1)
2 2
2. Dada a função f (x , y )=x + y +7 , represente:
a) O gráfco da função;
b) O conjunto de 2 curvas de nível.
Resolução
3 2
1. D f =IR
2
b) f (0,2,−1)=0+2 + (−1 ) =5
S.C.O e de raio 1.
Se c=11 ⇒ { 7+ x + y =11⇔ x + y =4 } é uma circunferência centra na origem do
2 2 2 2
S.C.O e de raio 2. y
TAREFAS
1. Dada a função
x
f (x , y , z)= + y+ z−1
2 , determine:
a) O domínio da função;
b) Represente o gráfico da função;
c) f (1,−1,2) ;
d) O contradomínio da função.
2 2
x y 2
f (x , y , z )=z + +
2. Represente o gráfico da função 4 9
Docente: Selimane João Braimo Page 14
DELEGAÇÃO DE MONTEPUEZ
O domínio de uma função de duas variáveis é, em geral, representado por uma relação binária. A
representação do domínio pode ser dada lógica ou graficamente.
Exemplo
2
a. g( x , y )=ln ( x − y ) b.
2
f (x , y )=3 x √ y−1
2 2
a. f (x , y )=ln ( x − y ) está definida somente para x − y>0 , ou seja,
2
y <x . Assim sendo
2 2
D(f )={( x , y )∈ IR |y <x } .
2
Na representação gráfica do domínio usamos o facto de que a curva y=x separa a região onde
2 2 2
y <x da região onde y >x . Para determinar a região onde y <x , podemos selecionar um
2 2 2
“ponto teste” fora da fronteira y=x e verificar se y <x ou y >x no ponto-teste. Por
exemplo, se ( x , y )=( 0,1 ) , então 1<0 não é uma relação verdadeira. Logo, este ponto não está
2
2
na região onde y <x . A região correspondente ao domínio é aquela quey não contém o ponto
teste.
x
Representação gráfica do
domínio def ⇒
2
b. Como f (x , y )=3 x √ y−1 , devemos ter y≥0 . Assim, D(f )={( x , y )∈ IR 2|y≥0}
y
Representação gráfica do
domínio da f ⇒ y≥0
TAREFAS
1. f (x , y )=ln( y−2 x )
2. f (x , y )= √ x 2 + y 2 −4
A representação gráfica de funções reais de duas variáveis gera superfícies no IR 3. Em geral, essa
representação pode se tornar bastante complexa sem o auxílio de uma ferramenta computacional.
No entanto, há alguns casos que são importantes de serem lembrados:
TAREFA
y
z=x + +3 .
Represente graficamente a função 2
Se os valores de uma função real f(x,y) estão próximos de um numero real fixado L para todos
os pontos ( x,y) suficientes próximos do ponto (x 0
, y 0 ), mas não iguais a (x 0 , y 0 ), dizemos que L
lim
( x , y )→( x x , y0 ))
f(x,y) = L .
lim lim
( x , y )→( x x , y0 )) ( x , y )→( x x , y0 ))
f(x,y) = L e f(x,y) = M, onde M, L e K são números reais.
lim
( x , y )→( x x , y0 ))
1-Regra da soma [f(x,y) + g(x,y)] = L + M
lim
( x , y )→( x x , y0 ))
2- Regra da diferença [f(x,y) - g(x,y)] = L – M
lim
( x , y )→( x x , y0 ))
3-Regra do produto [f(x,y). g(x,y)] = L . M
lim
( x , y )→( x x , y0 ))
4- Regra a multiplicação por uma constante k.f(x,y)= k.L
f ( x, y) L
lim ≠0
5-Regra do quociente ( x , y )→( x x , y0 )) g(x , y) = M , desde que lim g(x,y)
a)
b)
lim
( x, y)→(3 ,−4 ) √ x2+ y 2
2
x −xy
lim
c) ( x, y)→(0,0 ) √ x− √ y
Resolução:
x−xy+3 0−0+3
lim 2 2 =−3
( x, y)→(0,1 ) x +5 xy − y = 0+0−1
a)
b)
lim
( x, y)→(3 ,−4 ) √ x2+ y 2 = √ 25 =5
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2
x −xy 0
lim
c) ( x, y)→(0,0 ) √ x− √ y = 0
x −xy x ( x− y ) x( √ x+ √ y )( √ x− √ y )
2
√ x− √ y = √ x−√ y = √ x−√ y
2
x −xy x ( √ x+ √ y )( √ x− √ y )
lim lim
Portanto ( x, y)→(0,0 ) √ x− √ y = ( x, y)→(0,0 ) √ x−√ y =
lim
= ( x, y)→(0,0 ) x ( √ x+ √ y ) = 0(0+0) = 0
5.2. Continuidade
1- f é definida em ( x 0
, y0 )
lim
( x, y)→( x0 , y0 )
2- 0 f(x,y) existe
lim f ( x , y )
3- ( x , y )→( x0 , y )
0 = f( x 0
, y0 )
Uma função é dita continua quando é contínua em todos os seus pontos do domínio
Teorema 1
Exemplos :
2 2
1) f(x,y) = x + y −2 xy ( função polinomial)
Teorema 2
Há casos em que o limite de uma função de duas variáveis não existe, então nesta situação,
para mostrar que o limite não existe, utilizamos conjuntos particulares convenientes( caminhos
) , dados geralmente por curvas que passem em ( xo, yo ) . Se para dois caminhos diferentes para
um mesmo ponto P resulta em dois limites diferentes, ou em um dos caminhos o limite não
existe, então esse tal limite não existe.
Determinar a continuidade por caminhos diferentes
Exemplos
xy 0
2 2 2
=0
f(x,y) = x + y . Vamos tomar x= 0, f(0,y)= y
0
2
=0
se fizermos y= 0, analogamente teremos f(x,0)= x , vamos pegar outro caminho y=x, f(x,x)
=1/2, portanto limites diferentes, a função não é continua em ( 0,0).
2 2 2 2
f(x,y) = x + y −xy , tomando x=0 ; f (0 , y )=0+ y −0= y . Agora se y=0, teremos:
TAREFAS
1. Calcule os limites
2 2
3 x − y +5
lim
a) ( x, y)→(0,0 ) x2 + y 2 +2
x
lim
b) ( x, y)→(0,4 ) √y
xsen x
e
lim
c) ( x, y)→(0,0 ) x
3
lim cos √|xy|−1
d) ( x , y )→(1,1)
lim cos y +1
π
( x , y )→( , 0)
2 y −sen x
e)
x+ y−4
lim
( x , y )→(2,2 ) √ x + y−2
f)
2
xy −5 x +8
lim
( x , y)→(−2,1) x 2 + y 2 +4 xy
g)
1 1 1
lim + + )
P →(1,3,4 ) ( x y z
h)
x + y + 2, se (x, y) ≠ (1,1)
3. f(x,y) ={ 6 , se (x,y) = (1,1) , verifique se é continua em (1,1)
DELEGAÇÃO DE MONTEPUEZ
A definição de derivada parcial de uma função de duas variáveis é a mesma que a de funções de
uma variável. A única diferença aqui é que , como se tem duas variáveis , uma delas deve ser
mantida fixa enquanto se dá acréscimos para a outra.
f ( x +Δx , y )−f ( x , y )
f x ( x , y )=lim Δx →0 , derivada parcial de f ( x , y ) em relação à x
Δx
f ( x , y + Δy)−f ( x , y )
f y ( x , y )=lim Δy →0 , derivada parcial de f ( x , y ) em relação à y
Δy
Um modo mais rápido de calcular uma derivada parcial é derivando a função em relação a
x ,considerando y constante e depois derivando a função em relação a y , considerando x
constante .
Notações :
∂f
(x , y ), D x f ( x , y ) , f x ( x , y ).
∂x
Exemplos
Resolução
f x ( x , y ) =8 x−3 y
1.
f x ( x , y , z )=3 x2 y−4 y 2
.
f x ( x , y )=
Verificar se a função ln ( xy) + x + y satisfaz a equação
∂z ∂z
x −y =x− y
∂x ∂y
Resolução
1
f x ( x , y ) = +1
x
1
f y ( x , y )= +1
y
∂f ∂f 1 1
( ) ( )
x − y =x− y ⇔ x +1 − y +1 =x− y ⇔ x− y=x− y
∂x ∂y x y
f x ( x , y )= ∂z ∂z
−y =x− y
Logo a função ln ( xy) + x + y satisfaz a equação x ∂ x ∂y
6.1. Diferenciabilidade
Exemplos:
a) f(x,y) = x 2+ y 2
b) f(x,y) =3 xy 2+ 4 x ² y +2 xy
c) f(x,y) = sen(xy ¿¿ 2)¿
x
d) f(x,y)= 2 2
( x + y )²
e) f(x,y)=√ x ²+ y ²
∂f ∂f
a) = 2x e =2y. Essas derivadas parciais são continuas em I R2, deduzimos que f é
∂x ∂y
diferenciável em I R2.
∂f ∂f
b) =3 y 2 +8 xy+ 2 y = 6xy +4 x ²+ 2 y
∂x ∂y
Essas derivadas parciais são continuas em I R2, deduzimos que f é diferenciável em I R2.
∂f ∂f
c) = y ² cos( xy¿ ¿2) ¿ =2 xycos(xy ¿ ¿2) ¿
∂x ∂y
Essas derivadas parciais são continuas em I R2, deduzimos que f é diferenciável em I R2.
∂f y ²−x ² ∂ f −2 xy
d) = 2 2 = 2 2 . Essas derivadas são funções racionais, não definidas na
∂x ( x + y )² ∂ y ( x + y )²
origem . são contínuas em I R2 , para (x,y) ≠(0,0)
∂f x ∂f y
e) = 2 2 1 /2 == 2 2 1 /2 Essas derivadas são contínuas em I
∂x (x + y ) ∂y (x + y )
2
R , para (x,y) ≠(0,0)
TAREFAS
1) f(x,y)=e 2 xy
2) f(x,y)= xy 3 -4 y x 4 +5 x 3
3) f(x,y)= x cos(2 x+ 3 y )2
4) f(x,y)=5 y ln ( x 2 + y 3) +e x² + y ²
5) f(x,y)=√ x ²+ y ²
6) f(x,y)= √3 a ²−x ²− y ²
x ²− y ²
7) f(x,y)=
x ²+ y ²
III
1- Verificar se as funções são diferenciáveis
a- f(x,y) = √ x 2/3 + y 2 /3 , na origem
b- f(x,y) = 2xy
1 ∂z 2 ∂z
− =0 , para x ≠ 0 e y ≠0
x ∂ y 3 y ∂x
∂f ∂f
dz = dx + dy , calcule a diferencial total nos casos
∂x ∂y
a) z= xy - x²
b) z= sen² xy
c) z= ln(x+xy²)
b) z= ln ( x² + y² ) P ( 1,1)
DELEGAÇÃO DE MONTEPUEZ
→ → → →
Consideremos um campo vetorial F =M i +N j +P k em IR3. Se pensarmos em como um
vector de componentes /x, /y, /z, podemos escrever, simbolicamente, o produto escalar de
→ →
por F , obtendo, assim, o escalar chamado divergente de F :
∂M ∂N ∂P
→ →+ +
F = . F = ∂x ∂ y ∂z
div
→ → →
∇= i ∂ + j ∂ +k ∂
∂ x ∂ y ∂z
Onde
∇ tem a propriedade de , quando aplicado a uma função escalar f, produzir o gradiente de f:
→ → →
i j k
∂ P ∂ N → ∂M ∂ P → ∂ N ∂ M →
|∂/∂ x ∂/∂ y ∂/∂ z |=( − )i +( − ) j +( − )k
→ ∂ y ∂z ∂z ∂x ∂x ∂ y
rot F = M N P
→ → → → →
Exemplo 2: Se F ( x , y, z)=xz i +xyz j − y 2 k , ache rot F .
→ → →
i j k → → →
rot( F)=|∂/∂ x ∂/∂ y ∂/∂ z |=(−2 y−xy) i +( x−0) j +( yz−0)k =(− y(2+x), x, yz)
xz xyz − y 2
7.1. O jacobiano
→
Consideremos uma função vectorial f : IR n →IR n de componentes ( f 1 , f 2 , f 3 , .. . , f n ) , o
∂f1 ∂f1 ∂f1
...
∂ x1 ∂ x2 ∂ xn
∂f2 ∂f2 ∂f2
j=|∂ x ∂ x ...
1 2 ∂ xn |
..... .... ...
∂fn ∂f n ∂fn
...
x1 x2 xn
jacobiano de f é dado pelo determinante
y2 2 xy 0
2
| −2 z 0 −4 xz |=−8x 2 y 3 z 2 +4 x 2 y 3 z 2 +8x 2 y 3 z 2 .=4 x 2 y 3 z 2 .
2 2
y z 2 xyz xy
7.2. O laplaciano
2 2 2
2 ∂ f1 ∂ f2 ∂ fn
∇ f= + +. ..+ ;
∂x 2 ∂x 2 ∂x 2
Chama-se laplaciano ou operador de Laplace ao operador: 1 2 n
2
portanto, ∇ =div ( gradf ) .
2
Uma função diz-se harmónica num dado domínio se ela obedece a equação de Laplace ∇ f =0 .
y
Exemplo: Verifique se a função f (x , y )=e cos x é harmónica.
Resolução
Logo f é harmónica.
TEREFAS
→ → → →
1. Dada a finção F ( x , y, z)=2z i +3 x j +5 y k
. Determine:
a) O divergente de F;
b) O rotacional de F.
2
2. Determine o gradiente de f (x , y , z)=z +6 xy +5 yxz.
→ → →
2
3. Encontre rot ( gradf ) , sabendo que f (x , y , z)=x yz i +zy j +xy k
.
2 2 2
f (x , y , z)=x + y −2 z
4. Mostre que a função é harmónica.
Suponha que as segundas derivadas parciais de f sejam contínuas num disco com centro (a,b), e
suponha que f x ( a ,b )=0 e f y (a ,b)=0 .[ou seja, (a,b) é um ponto crítico de f]. Seja
Δ=f xx (a ,b )f yy (a , b )−[ f xy ( a ,b ) ] =r⋅t−s , onde r=f xx ( a ,b ) , t=f yy ( a , b ) e s=f xy ( a ,b )
2 2
Obs.: Se Δ = 0, o teste não fornece informação: f pode ter um máximo local ou um mínimo
local em (a,b), ou (a,b) pode ser um ponto de sela de f.]
Exemplos:
{ 4 x3 − 4 y = 0 ¿ ¿ ¿ ¿
2 2
r=f xx ( 0,0 )=12⋅0 =0 , t=f yy ( 0,0 ) =12⋅0 =0 , f xy ( 0,0 )=−4
2
Δ=r⋅t−s 2 ⇔ Δ=0⋅0−(−4 ) =−16≺0 logo (0,0) é um ponto de sela.
2 2
r=f xx ( 1,1 ) =12⋅1 =12 , t=f yy ( 1,1 )=12⋅1 =12 , f xy ( 1,1 )=−4
2
Δ=r⋅t−s 2 ⇔ Δ=12⋅12−(−4 ) =128≻0 . Como Δ≻0∧r≻0 , então o ponto (1,1) é de
4 4
mínimo, que é f ( 1,1 )=1 +1 −4⋅1⋅1+1=−1 .
2 2
r=f xx (−1 ,−1 )=12⋅(−1 ) =12 , t=f yy (− 1,−1 )=12⋅(−1 ) =12 , f xy (−1,−1 )=−4
2
Δ=r⋅t−s 2 ⇔ Δ=12⋅12−(−4 ) =128≻0 Como Δ≻0∧r≻0, então o ponto (-1,-1) é de
4 4
mínimo, que é f (−1 ,−1 ) =(−1) +(−1 ) −4⋅(−1 )⋅(−1)+1=−1.
2 2
2) f (x , y )=x + y −4 xy +1 .
f x ( x , y ) =2 x−4 y , f y ( x , y )=2 y−4 x
{ 2 x −4 y =0 ¿ ¿ ¿ ¿
r=f xx ( x , y )=2 ,t=f yy ( x , y )=2 , f xy ( x , y )=−4 Δ=r⋅t−s 2 ⇔ Δ=2⋅2−(−4 )2=−12≺0 logo
f (x , y )=x 2 + y 2−4 xy +1 não tem extremos.
∂f ∂g
− λ . =0
∂x ∂x
∂f ∂g
−λ. =0
∂y ∂y
∂f ∂g
−λ . =0
∂z ∂z
g(x, y, z) = 0
Aplicação
Achar o maior volume de uma caixa retangular sem tampa, de lados x, y e z cuja superfície
total seja de 12 m2
Solução
de (5) e (6) x = y
de (6) e (7) y = 2z
Substituindo em g(x,y,z) = 0
2 2 2
4z + 4z + 4z = 12
2
12.z = 12
z = 1, y = 2, x = 2
3
V = 1.2.2 = 4m
TAREFAS
2 2
1) Determine os valores extremais de f (x , y )= y −x .
DELEGAÇÃO DE MONTEPUEZ
[ ]
2 2
1 ∂ f 2 ∂ f ∂2 f
x , y o )( y− y o )2 +.. .
∂ x ∂ y ( o o )( o )( o) 2( o
+ ( x , y )( x−x ) +2 x , y x−x y− y +
2 ! ∂ x2 o o o
∂y
n
1 ∂n f
+ ∑ n−i i ( x o , y o )( x−x o ) n−i⋅( y− y o )i .
n ! i=0 ∂ x ∂ y
Solução
Procedimentos:
1o calcular todas as derivadas parciais da função f até a segunda ordem no ponto ( 0,0 ) .
∂f ∂f ∂f ∂f ∂2 f ∂2 f ∂2 f ∂2 f ∂2 f
=seny; (0,0 )=0; =xcosy, (0,0)=0; 2 =0; 2 −xseny, 2 (0,0 )=0∧¿¿ =cosy, (0,0 )=1.
i)
∂x ∂x ∂y ∂x ∂x ∂y ∂y ∂x∂y ∂x∂y
2o usar a fórmula de Taylor para desenvolver a função.
∂f ∂f
f (x , y )=f ( 0,0 ) + ( 0,0) ( x−0 ) + (0,0) ( y−0 ) +
∂x ∂y
+
[
1 ∂2 f
2! ∂x 2
(0,0) ( x−0 ) 2
+2
∂2 f
∂x∂ y
(0,0 ) ( x−0 )( y −0 ) +
∂2 f
∂y 2
(0,0 )( y −0 )2
]
1
f (x , y )= ⋅2 ( xy )=xy .
2
TAREFA
y +x
Encontre o polinio de ordem 3 associado a função f (x , y )=e , no ponto ( 0,ln 2 ) .
10. STEWART, J. Cálculo Volume I e II. EditoraThomson, São Paulo - Brasil, 2006.