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MODALIDADE: COMUNICAÇÃO 65
Resumo. Este artigo é parte da pesquisa de mestrado em andamento que tem por objetivo
refletir sobre o processo de composição e de interpretação da música coral no contexto da
tradição oral na cidade de Maputo, em Moçambique. Nele trazemos, através da fala do
maestro e compositor Vasco Gabriel Machiana, aspectos ligados ao processo de criação
musical e coreográfica, bem como a maneira peculiar da regência adotada neste contexto,
na qual, inclusive, o código gestual é constituído por movimentos corporais que podem
ser entendidos como dança, e que apoiam na performance interpretativa do coro. Como
referências bibliográficas que informam sobre questões da língua e linguagem no
contexto moçambicano, Armindo Ngunga (2011) e Mauro Muhera (2021 e 2022) são
usados para contextualizar e discutir estes aspectos. Percebe-se que este tipo de fazer a
condução coral pode promover o desenvolvimento da criatividade coletiva tanto ao nível
da composição musical (fenómeno sonoro e texto), como da criação de coreografias, além
de estimular o surgimento de novas lideranças corais (administrativas e musicais), apesar
de estes surgirem na espontaneidade e sem preparação académica relevante à área.
Abstract: This article is part of the ongoing Master's thesis that aims to reflect on the
process of composing and interpreting choral music in the context of oral tradition in the
city of Maputo, Mozambique. Through the speech of the conductor and composer Vasco
Gabriel Machiana, we will present aspects related to the process of musical and
choreographic creation, as well as the peculiar way of conducting adopted in this context,
in which the gestural code is constituted by body movements that can be understood as
dance and that support the interpretive performance of the choir. As bibliographical
references on language and linguistic issues in the Mozambican context, Armindo
Ngunga (2011) and Mauro Muhera (2021) are used to contextualise and discuss these
aspects. It is recognised that this type of choral conducting can promote the development
of collective creativity both at the level of musical composition (sonic event and text) and
the creation of choreographies, as well as stimulating the emergence of new choral
leadership (administrative and musical), despite the fact that they emerge spontaneously
and without academic preparation relevant to the field.
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Introdução
Este artigo, parte da pesquisa de mestrado em andamento intitulada “Processos de
criação musical no contexto coral e de tradição oral na cidade de Maputo, Moçambique” tem
por objetivo refletir sobre a criação, regência e performance (canto e dança), da música coral
de tradição oral, através de estudo bibliográfico e de entrevista ao maestro e compositor
moçambicano Vasco Gabriel Machiana.
Moçambique é um país da África subsaariana banhado pelo Oceano Índico, que faz
fronteira ao norte com a Tanzânia, a noroeste com o Malawi e a Zâmbia, a oeste com o
Zimbabwe, e a sudoeste com a África do Sul e a Swazilândia. Tem como capital a cidade de
Maputo, uma das principais cidades do país. Com uma extensão territorial de cerca de
799.380 km² e, de acordo com o censo de 2019, um universo populacional estimado em cerca
de 30 milhões de habitantes, o país, colonizado pelos portugueses, conquistou sua
independência em 25 de junho de 1975. (www.ine.gov.mz, acesso em 21 de junho de 2023).
De acordo com o recenseamento geral da população feito em 2007, a língua oficial
portuguesa coexiste com línguas africanas do grupo bantu que “continuam a constituir o
principal substrato linguístico de Moçambique, por serem línguas maternas de mais de 80%
de cidadãos de cinco anos de idade ou mais”. (NGUNGA, 2011, p. 1).
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_de_Moçambique
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O canto coral em Moçambique
Em Moçambique, embora haja coros existam vários grupos corais com uma prática
bastante ativa com boa qualidade musical, não há coros em que nenhum deles é constituido
por os cantores que sejam assalariados por este trabalho. Todos os coros são vocacionais.
Segundo Nardi (1979), o coro vocacional é aquele formado por um conjunto de pessoas que
se reúnem para cantar, por sua livre vontade, sem que haja pagamento a nível pessoal para os
cantores. Normalmente a maioria destes não têm um estudo formal de música, não obstante,
poder haver elementos com formação musical completa. Entre os coros, alguns são
independentes e outros vinculados a alguma instituição. Entre os coros independentes citamos
o Majescoral juridicamente designado Associação Majescoral (Boletim da República III série
– Número 19, 2007 p. 43) Publicação Oficial da República de Moçambique/ Imprensa
Nacional de Moçambique, E.P. e o grupo coral Anjos do Apocalipse juridicamente designado
Associação Cultural Anjos do Apocalipse (Boletim da República III série – Número 4 2018,
p. 101), que já são detentoras de personalidade jurídica, e entre os vinculados a instituições,
temos os coros de igrejas de diferentes denominações, o Coro do Município de Maputo,
subsidiado pelo próprio município, e os coros ligados a instituições de formação, como o Coro
da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). Alguns destes coros como o caso de Majescoral
e o coro da UEM, tem a experiencia de apresentação de repertório coral clássico errudito,
experimentando assim a técnica gestual concebida nos tratados de regência. Mesmo com esta
realidade, estes representam uma menoria em relação ao universo de grupos corais em
Maputo, que utilizam este tipo de códico gestual academicamente instituido.
Como fundamenta Muhera (2022), a música coral nas 3 regiões (Norte, Sul e Centro)
de Moçambique divergem quanto suas características típicas. Na região centro e norte há o
uso de instrumentos com nomes diferentes daqueles usados em outras regiões, embora tenham
as mesmas características organológicas e de instrumentos locais.
Ao norte é notável a presença de escalas hexa e heptatónica, canto em quartas e
quintas paralelas e ornamentações por influencia árabe (Tracey, 2001, p.3). citado por Muhera
(2022)
No centro existe predominancia de instrumentos de corda e ao sul encontamos
instrumentos de corda frixionada e instrumentos de arco Muhera (2022).
A prática do canto coletivo de tradição oral, na qual a composição é transmitida sem
o uso de partitura tanto por parte do regente quanto dos coristas, se constitui uma tradição
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bastante forte, em Moçambique. Neste tipo de transmissão as composições se configuram
como criações coletivas, que não seguem necessariamente a estruturação de vozes soprano,
contralto, tenor e baixo, comum na música coral ocidental, Muhera (2022). As obras corais
são construídas em colaboração cantores e maestro, à medida que são ensaiadas e cada cantor
tem uma certa liberdade para criar linhas melódicas ou variações destas. Essas composições,
por não serem grafadas, não se mantém constante, podendo sofrer variações de um ensaio
para outro, ou até mesmo a cada concerto.
Com a chegada do colonialismo português à Moçambique em 1848, a prática do
canto coletivo de transmissão oral passa a conviver com uma nova música trazida pelos
colonizadores. Novas estruturas harmônicas se estabelecem sobretudo ao sul do país, com
forte influência da música cristã, difundida na igreja católica e protestante. (MUHERA, 2021)
canto coral em moçambique).
Esta conexão forçada pela pressão colonial no seio da comunidade
moçambicana fez com que se assimilassem novos conceitos no que diz respeito a estruturação
e regência da música coral. Assim, a partir deste contato, a distribuição tímbrica a 4 vozes
mistas (soprano, contralto, tenor e baixo), a cappela, homofônica, ao estilo coral, passou a ser
comum no repertório dos hinários destas igrejas. Este repertório é ensinado, majoritariamente,
pela transmissão oral. O uso de gestual de regência, aos moldes do que é feito no mundo
ocidental, também influenciou a forma de reger moçambicana, embora não tenha havido um
estudo sistemático de técnica de regência por grande parte dos maestros, passando a reger de
acordo com sua intuição.
Um exemplo dessa interação entre a composição e regência de obras corais
pela transmissão oral e a música coral trazido pelos portugueses, aparece no trabalho
desenvolvido pelo regente e compositor Vasco Gabriel Machiana, um dos maestros mais
destacados no panorama da música coral moçambicana, sobretudo a nível da igreja
presbiteriana.
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Sobre Vasco Gabriel Machiana
1
Notação musical trazida na época colonial por missionários suíços pertencentes a Igreja Presbiteriana.
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A Criação musical de tradição oral seguida por Vasco Gabriel Machiana
Ao compor uma obra coral, que será ensaiada pelo processo de transmissão oral, o
compositor delineia suas primeiras ideias musicais e as leva para o grupo coral. Atualmente é
comum já dispor a composição nas vozes soprano, contralto, tenor e baixo. Esta primeira ideia
é trabalhada e burilada no contato direto com os cantores do grupo. A figura do maestro e do
compositor se misturam, não havendo uma separação entre um e o outro. Embora a
composição final tenha a participação coletiva dos cantores a autoria continua a ser dada ao
maestro e compositor que trouxe as ideias iniciais e que conduziu todo o processo de
construção da obra.
Vasco Gabriel Machiana, em entrevista a mim concedida, em 24 de abril de 2023
perguntado se na composição de uma canção é só o maestro quem cria a música ou se os
coristas também têm participação no processo, responde que:
No meu caso posso afirmar que o coro me ajuda a compor, uma vez que apesar da
ideia ser minha, eu aproveito o momento de ensaio para fazer alguns arranjos... São
pouquíssimas as vezes que “saí de casa” com uma nova composição, sem a alterar
depois... Há vezes em que altero a composição justamente no meio do ensaio; mas
há vezes em que depois do ensaio fico sozinho a meditar naquilo que foi o ensaio e
acabo alterando algumas coisas. Quando estou a trabalhar numa canção, procuro ver
se os coristas estão a gostar da canção ou não. Este é um dos critérios que uso para
mexer na composição ou não; mas há vezes em que altero algo na composição
porque acho que os coristas não estão a gostar e depois eles mesmos reclamam
dizendo: “estava bom como estava”. (MACHIANA, 2023).
A fala de Vasco Gabriel Machiana nos mostra que há uma abertura da parte do
compositor permitindo e até mesmo incentivando a colaboração dos seus cantores na criação
das obras. Algumas vezes até mesmo que um “erro” ou a substituição de alguma palavra é
incorporado à obra.
Outra coisa que acontece comigo é eu ensinar uma coisa e um corista cantar uma
coisa errada, entretanto eu achar que é um “erro bonito”, o que pode me fazer
“legalizar o erro”, alterando assim a partitura. Por vezes é um corista que pode
sugerir a alteração de uma palavra na letra da música (por a achar agressiva ou
pouco expressiva) o que pode implicar a alteração da própria melodia, para combinar
com a acentuação da nova palavra e ajustá-la à métrica musical, mas também posso
mexer na composição simplesmente porque o momento de ensaio é
inspirador...aquela parte que era para se cantar uma vez, pode-se passar a cantar duas
ou mais vezes... (MACHIANA, 2023).
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enriquecida com novos elementos. Desta forma a prática coral baseada na transmissão oral
nas comunidades africanas e moçambicana em particular, tem se mostrado como um caminho
para o desenvolvimento da criatividade e da autoestima dos coristas que, de certa forma, são
também parceiros no processo de construção da composição musical.
2
Da língua Changana, traduzido livremente para português como – estou correndo
7
Música e dança na cultura Moçambicana são dois fortes traços. Por esta razão é
comum vermos coros moçambicanos cantarem e dançarem ao mesmo tempo. A coreografia
adotada também é um processo de criação coletiva, como relata Machiana (2023).
Quando estou a dar uma canção com características africanas, gosto de explorar a
parte da coreografia. O processo que uso para o desenho coreográfico é o mesmo
que o da composição...ou seja, saio de casa com uma ideia dos passos e dos
movimentos tem que ser executados, entretanto vou ao ensaio como se não tivesse
nenhuma ideia. Faço isso como forma de explorar ao máximo as ideias dos coristas.
Quando chego ao ensaio, pergunto se alguém tem ideia de como podíamos dançar a
canção em causa; dou o tom e peço a canta um para que dance aquilo que achar que
combina com a canção. Enquanto isso eu observo atentamente o que cada um faz e
por conseguinte, (já em casa, sozinho) faço um desenho combinando as ideias dos
coristas com as minhas. Já no ensaio seguinte apresento todo o desenho
coreográfico; e enquanto formos praticando aperfeiçoamos a coreografia todos em
conjunto. (MACHINA, 2023).
3
Da língua Changana, traduzido livremente para português como - rapazes felizes
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http://rd.videos.sapo.pt/playhtml?file=http://rd.videos.sapo.pt/z80nyuavqy8R9QA0GLd0/
mov/1.
A interpretação de uma obra não deve ser feita de forma caprichosa, senão
obedecendo as exigências de sua estrutura (GUILLERMO, 1979, p.107).
Em termos de regência faço algo muito informal, isso porque tenho de gerir questões
de musicalidade e a própria coreografia...Há aquele gesto que faço para sinalizar a
dinâmica, por exemplo, mas também há aquele gesto que faço para lembrar ao coro
sobre um movimento que deve ser feito, mas também por vezes tenho que dançar
também, para acompanhar e incentivar o grupo a dançar mais. (MACHIANA, 2023)
4
As prespetivas da pesquisa artística segundo Borgdorff são: {respectiva Instrumemtal,
prespectiva interpretativa, prespectiva performática e prespectiva imanente
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O surgimento do curso de Licenciatura em Música na Escola de Comunicação e
Artes da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), com a primeira turma iniciada em
fevereiro de 2006, marcou a presença de cursos de arte a nível universitário em Moçambique.
Pouco a pouco, os grupos corais moçambicanos, começaram a beneficiar de ter como regente,
alguns dos primeiros graduados desta Licenciatura, sobretudo a partir de 2010, ano que
registrou a finalização do curso pelos primeiros estudantes. Entre outas disciplinas cursadas
por estes graduados, constam as disciplinas de Música Vocal e Instrumental (3 semestres),
Direção Coral e Instrumental (3 semestres) e Canto. Estas disciplinas foram ministradas pelo
professor e maestro Óscar Castro5 (em memória), no âmbito de sua colaboração com a UEM.
A partir deste contato com as disciplinas ligadas à regência, começou-se a notar uma
mudança, ainda que muito pequena, no panorama de música coral em Moçambique. Hoje em
dia destacam-se grupos como Majescoral, Edilto’s Choir, Castelo Forte, Wunanga e grupos
ligados à igreja Metodista Unida e Presbiteriana, que contam com maestros formados em
música. Mesmo com este novo panorama, a prática de transmissão oral continua fazendo parte
do trabalho destes grupos, estabelecendo-se a convivência desta dupla realidade metodológica
nas produções artísticas.
Considerações Finais
A prática coral baseada na experiência da transmissão oral nas comunidades
africanas e moçambicana em particular, tem se mostrado como um caminho para o
desenvolvimento da criatividade dos coristas tanto ao nível da composição musical como da
criação de coreografias, além de aumentar sua autoestima. Esta prática incide basicamente
sobre um repertório básico habitual do coro, geralmente no estilo gospel. Nesta prática, a
música bem como a coreografia, é criada a partir de uma ideia inicial trazida pelo maestro e
burilada em conjunto com os cantores, que contribuem ativamente na construção de ambas.
Existem também, experiências de aprendizagem de repertório da música erudita
europeia ocidental. Embora este repertório esteja grafado em partituras, os ensaios das obras
são feitos por repetição, a partir do texto da obra, uma vez que, geralmente, os cantores não
possuem leitura musical.
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Até a data de sua morte, 03 de março de 2023, era professor na Universidade de Buenos Aires e professor
convidado na Universidade Eduardo Mondlane - Moçambique
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Outro aspecto peculiar está ligado à regência das obras aprendidas pela transmissão
oral, no qual o regente participa executando a coreografia juntamente com o coro e, às vezes
cantando como solista, em diálogo com o grupo.
Nos concertos, todas as músicas do repertório são sempre cantadas de memória, sem
uso de partituras. Este fato evidencia outra habilidade desenvolvida neste tipo de trabalho, que
é a memorização. Se por um lado, o desconhecimento da leitura musical traz alguma
limitação, por outro, ao executar as obras de cor, o grupo se sente mais confiante e seguro,
beneficiando sua performance e sua comunicação com o público. A resposta, por conseguinte,
é uma instantânea interação com a audiência, que muitas vezes acaba participando junto com
o coro.
Referências
Livro
CHEVITARESE, Maria José (org.). Aprimorando meu coro infantil: técnica e criatividade.
Projeto um Novo Olhar – Funart. Rio de Janeiro: Ed. Escola de Música, UFRJ, 2021
Gallo, J.A et al: El Director de Coro: Manual para la Dirección de Coros Vocacionales,
Sociedad Anonima. Buenos Aires: Ricordi Americana, Sociedad Anonima Editorial y
Comercial, 1979
11
Capítulo de livro ou verbete assinado em dicionário ou enciclopédia
SOBRENOME, Prenome(s) do Autor do Capítulo ou Verbete. Título do Capítulo ou Verbete.
In: SOBRENOME, Prenome(s) do Organizador da Obra (Org.). Título do Trabalho: subtítulo
[se houver]. Edição [se não for a primeira]. Local de publicação: Editora, ano. Capítulo [se for
o caso], páginas inicial-final da parte. Disponível em [se for o caso]: http://... Acesso em: dia
mês abreviado ano.
KUBIK, Gerhard. In “Cultural Atlas of Africa”. In: MORAIS, Domingos. Música e Dança
na África a Sul do Sahara. Oxford, 1981. pp. 90-93. Disponível em:
https://www.bing.com/search?q=m%c3%basica+e+dan%c3%a7a+na+
%c3%a1frica+a+sul+do+saara&FORM=AWRE Acesso em: 26.06.2023.
MUHERA, Mauro Albimo. O canto coletivo em moçambique. In: Colóquio de Pesquisa, VI,
2022, João Pessoa. Anais... Local de publicação: Editora, ano de publicação. páginas inicial-
final do trabalho. Disponível em [se for o caso]: http://... Acesso em: dia mês abreviado ano.
12
MACHIANA, Vasco Gabriel. Entrevista a Feliciano de Castro Comé. Maputo, 16.05.2023.
texto. 42 páginas. Não publicada.
WUYTACK, Jos Entrevista a Sérgio Luis de Almeida Álvares. Portugal, 31. 08. 2016 data da
entrevista. texto. 18. Não publicada.
SERÁ AQUI ONDE DEVO COLOCAR OS DOIS BOLETINS DA REPÚBLICA? Que estão
no capítulo sobre canto coral em moçambique
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de 14/11/2018, sendo as principais diferenças, em relação à NBR 6023 de 29/09/2002, a
centralização do título da seção Referências, a supressão do sublinhado e dos sinais < e > nos
endereços eletrônicos e uso de ponto ao final, o uso do itálico nas palavras In e et. al., a
explicitação dos sobrenomes e nomes dos(as) autores(as) em todas as referências, mesmo
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(Diagrama 1). As iniciais dos nomes das notas musicais serão sempre maiúsculas (Dó, Ré, Mi
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na parte inferior da mesma e deve-se fazer referência (citar a figura) no texto o mais próximo
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listados a seguir:
Livro
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em: dia mês abreviado ano.
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em...) [ou Tese (Doutorado em...)]. Instituto, Universidade, Cidade, ano da publicação.
Disponível em [se for o caso]: http://... Acesso em: dia mês abreviado ano.
Artigo em periódico
SOBRENOME, Prenome(s) do Autor do Artigo. Título do Artigo. Título do Periódico, Local
de publicação, número do volume (v.), número do fascículo (n.), páginas inicial-final do
artigo (p.), ano da publicação. Disponível em [se for o caso]: http://... Acesso em: dia mês
abreviado ano.
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Entrevista publicada na forma de texto, áudio ou vídeo (físico)
[Referência conforme um dos casos acima]
O POVO brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. Darcy Ribeiro, Isa Grinspum Ferraz.
São Paulo: TV Cultura, 2000 [disponibilizado em: 11 dez. 2016]. v. 1. Disponível em:
https://youtu.be/CjcBv5ZWyPU. Acesso em: 30 jan. 2021.
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Mais de uma obra por autor: incluir sobrenomes e nomes dos(as) autores(as) em todas as
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6023:2018).
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