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Índice
Declaração de Honra.................................................................................................................iii

Dedicatória................................................................................................................................iv

Agradecimentos..........................................................................................................................v

Abreviatura................................................................................................................................vi

Resumo.....................................................................................................................................vii

Introdução...................................................................................................................................8

Capítulo I: ESTÁGIO EM FILOSOFIA.................................................................................9

1.Estagio Pedagógico..................................................................................................................9

1.2.Objectivos do Estagiário.......................................................................................................9

1.2.1.Objectivos Gerais..............................................................................................................9

1.2.2.Contextualização do Estágio Pedagógico........................................................................10

1.2.3.Relatório de Estágio Pedagógico.....................................................................................11

1.2.4.Amostra...........................................................................................................................11

1.2.5.Caraterização da Turma da 11ª Classe B2........................................................................11

1.2.6.Sala de aula......................................................................................................................11

1.2.7.Plano de aula....................................................................................................................12

1.2.8.Materiais e Meios Didácticos..........................................................................................12

1.2.9.Funcionamento do Horário da Disciplina de Filosofia....................................................13

1.3. Distribuição em Turma......................................................................................................14

1.3.1.Gestão de Espaço e Tempo..............................................................................................14

1.3.2.Avaliação.........................................................................................................................14

1.3.3.Avaliação de Trabalho em Grupo....................................................................................15

1.3.4.Estatística da Avaliação Escrita.......................................................................................15

1.3.5.Reflexão da Leccionação.................................................................................................16
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é o processo que consiste em preparar um conjunto de decisões visando atingir determinado


objectivo. Planificação do ensino é uma necessidade pertinente a concepção do processo da
didáctica, tendo em conta acções cientificamente conduzida para se alcançar fins educativos.
(Cfr, PILETTI, 2004:60).

A aula começou no dia 08/05/2017. A primeira aula leccionada foi a correspondente a Unidade
temática II- Pessoa como Sujeito Moral, tendo o primeiro sumário: noções de valores até a
Unidade III- Teoria do Conhecimento.

Segundo LIBAÊNEO (1994:177). Aula é o conjunto de meios e condições pelos quais o


professor dirige e estimula o processo de ensino em função da actividade própria ao processo
de aprendizagem escolar, ou seja, a assimilação consciente e activa dos conteúdos.

1.2.1. Materiais e Meios Didácticos

Nas minhas planificações, tentei ser criativa e diversificar objectivos específicos, conteúdos e
estratégias, selecionando as metodologias mais adequadas aos materiais de que dispunha, turma
da B2 usei os seguintes manuais e livros:

 BIRIATE, Manuel & GEQUE, Eduardo. Pré-universitário, filosofia 11ª classe, 1ª


edição. Editora PERSON. Maputo 2014. Este como manual de base para minha
leccionação.
 CHAMBISSE, Ernesto. at all. A emergência do filosofar. Fil 11/12ª classe. Textos
Editores. 1ª Edição. Maputo 2010. Onde pude explorar o intelectualismo.
 MONDIN, Battista, curso de filosofia. Vol III, São Paulo, PAULUS, 1987. Onde
procurei perceber melhor da liberdade dos homens quanto ao seu valores no pensar de
Jean-Paul Sartre.
 HESSEN, Johannes, Teoria do Conhecimento. Martins Fontes, São Paulo – 2000.
Explorei o que diz respeito ao sumário: Origem do Conhecimento.

Tempo suficiente para a execução de uma aula, tendo em conta os objectivos nela pretendidos, uma vez que os
objectivos antecipam resultados esperados em todas as actividades humanas e no conjunto do trabalho do
professor e dos alunos, expressando conhecimentos, habilidades e hábitos (conteúdos) a serem assimilados de
acordo com as exigências metodológicas (nível de preparação prévio dos alunos, peculiaridade das materiais de
ensino e características do processo e ensino aprendizagem. (Cfr, LIBANEO 1999: 19).
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Material didáctico deve ser uma técnica de motivação de todas aulas, em que o professor
procura ilustrar e concretizar os assuntos através de algo mais que palavras e recomenda o uso
intensivo do quadro. NERICI (1988: 84).

Com ajuda da ideia do autor, material didáctico é todo material que ajuda o professor e o aluno
no PEA. O conteúdo da aula é que determina o material didáctico a ser utilizado, o que quer
dizer que o material didáctico visto em utilização durante a exploração da aula, o material
didáctico sempre foi o livro de BIRIATE, Manuel & GEQUE, Eduardo. Pré-universitário,
filosofia 11ª classe, 1ª edição. Editora PERSON. Maputo 2014. Tendo como meios de
leccionação, o quadro-preto, giz e todo material proveniente do aluno.

1.2.2. Funcionamento do Horário da Disciplina de Filosofia

1 2 3 4 5 6

07:00-07:45’ 7:50-8:35’ 8:40-9:25’ 9:35-10:20 10:25- 11:15-


11:10 12:00

Segunda 11ª B3 11ª B1 11ª A2 11ª B2 11ª C

Terça

Quarta 11ª B3 11ª A1

Quinta B2 11ª B1 11ª A2

Sesta 11ª C 11ª A1

1.3. Distribuição em Turma

Bernardino L. J. Maloa B2 Belito Adriano A1


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Faustino Manuel Bihale B1 Felimino Doliz Tique A2

Faquihi Erat Mussa B3 Eleutério Sinésio C

1.3.1. Gestão de Espaço e Tempo

O espaço é concernente sítio de aulas onde se fez a ajuda no âmbito do ensino pedagógico, é
suficiente para a circulação do professor na leccionação das aulas, pois a sala é bem organizada.
Pude ver que o tempo predefinido era de (45 à 90’) referente à três aulas por semana.

Segundo ZABALA (1998:20) A utilização dos espaços e do tempo; como se concretizam as


diferentes formas de ensinar usando um espaço mais ou menos rígido e onde o tempo é
intocável ou permite uma utilização adaptável às diferentes necessidades educacionais.

1.3.2. Avaliação

Segundo PILETTI, (2004;190), avaliação é um processo contínuo de pesquisa que visa


interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças
esperadas no comportamento.

No que diz respeito a este item, como professor estagiário elaborei uma avaliação de
recuperação as negativas por outra avaliação elaborado pelo professor da classe e por mim
corrigida como pode se afirmar nos anexos, avaliação por múltipla-escolha sobre a matéria dada
e correção das mesmas em conjunto, e por mim elaborado avaliação dissertativa como pode ser
visto também nos anexos. Há-de notar que realizei e fico satisfeito com os resultados
alcançados, pois a média da turma foi bastante elevada, como podemos constatar na pauta de
classificações.

Esta avaliação teve como base a matéria dada, mediante uma orientação do programa nacional,
e orientado pelo professor Daniel Etula que indicou-me os conteúdos para leccionação e
avaliação.

1.3.3. Avaliação de Trabalho em Grupo

O sumário Bioética foi o trabalho avaliativo em grupos, feito de, dos 125 alunos por doze
grupos composto por 10 a 11 elementos com mesmo sumario só a ser apresentado por um
elemento do grupo por mim escolhido.
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No trabalho de grupo tende os seguintes juízos: Comunicação por mais simples que seja para
desenvolver por intervenientes do grupo que estabeleçam elos de ligação entre si, com outros
grupos e com todo o meio envolvente.
Haja Responsabilização após um conhecimento mais aprofundado das capacidades e limitações
de cada interveniente, é possível promover situações simples de organização onde cada um, de
acordo com o conhecimento que tem de si próprio, desempenha um determinado papel,
responsabilizando-se por ele.

Interação quando se propõem tarefas de organização, por mais simples que sejam, já pressupõe
a existência de interação entre os intervenientes. Pretendemos ir mais longe e fazer com que
dessa interação surjam novas ideias e formas de analisar os problemas, através de situações cada
vez mais complexas; Promover o confronto para que ambos melhorem e aprendam a
importância do esforço conjunto.

1.3.4. Estatística da Avaliação Escrita

Estatística é a ciência das teorias probabilísticas para explicar a frequência da ocorrência de


eventos, tanto em estudos observacionais quanto em experimentos para modelar a aleatoriedade.
Neste caso, na turma da 11ª classe B2, composta por 125 alunos pude avaliar 105 alunos, e os
restantes não se fizeram presente e nem se pronunciaram. Pode se percentual da seguinte:

Valore 0 4 5 8 9 10 11 12 13 14 15 1 17 18 19 20 Ʃ
s 6

Fi 1 2 1 17 4 3 1 35 1 3 4 1 2 1 2 9 105
9

fr % 0. 1. 0. 16. 3. 2. 0. 33. 0. 2. 3. 1 1. 0. 1. 8. 95.5


9 9 9 1 8 8 9 3 9 8 8 8 9 9 9 5 %

1.3.5. Reflexão da Leccionação

Para Libâneo, é fundamental perguntar: que tipo de reflexão o professor precisa para alterar sua
prática, pois para ele

A reflexão sobre a prática não resolve tudo, a experiência refletida não resolve tudo. São
necessárias estratégias, procedimentos, modos de fazer, além de uma sólida cultura geral, que
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ajudam a melhor realizar o trabalho e melhorar a capacidade reflexiva sobre o que e como
mudar (LIBÂNEO, 2005:76).

Assim, se percebe que pensar sobre a formação de professores é conceber que o professor nunca
está acabado e que os estudos teóricos e as pesquisas são fundamentais, no sentido de que é por
intermédio desses instrumentos que os professores terão condições de analisar criticamente os
contextos históricos, sociais, culturais e organizacionais, nos quais ocorrem as atividades
docentes, podendo assim intervir nessa realidade e transformá-la

Para uma evolução sustentada é necessário uma reflexão dos nossos comportamentos professor-
aluno. Segundo Ferreira (2012) o processo de leccionação deve ser sempre pensado como um
sistema de acção-reflexão-acção1.

Este trimestre, foi uma constante análise e correção de comportamentos. Pela primeira vez
estive integralmente numa escola com a função: ser professor. Ser professor exige competências
e é necessário saber que para a prática do professor seja considerada pedagógica, é necessário
que este e os seus alunos estejam ligados por objetivos. E esta função exige uma
responsabilidade enormíssima, a liberdade de ensinar aumenta a responsabilidade de como o
fazer, para que o processo de ensino e de aprendizagem seja eficaz, é fulcral a experimentação.

Leccionei uma turma das seis, o que foi óptimo para perceber e analisar contextos
dissemelhantes entre as capacidades de assimilação dos conteúdos, aqui, surge a primeira
dificuldade, passar numa turma de 125 alunos, logo pela primeira vez.

Mas foi a oportunidade ideal para saber jogar com o meu discurso, tempo e controlo. Os
primeiros dias e minutos foram de constante perguntas até não cheguei de conservar o tempo da
aula dos 45’ até a mim mesmo, e agora?! Aonde vou colocar as possíveis respostas enquanto o
tempo não consegui conservar? Com a experimentação as dúvidas desapareceram por respostas
na aula seguinte.

O estabelecimento de regras foram cruciais para que reduzisse os tempos de progressão


pedagógica, o espaço foi facilmente solucionado com exercícios dinâmicos obrigando os alunos
a estarem em constante movimentação e o controlo foi ganho na primeira aula, com a disciplina
1
Cfr, Carreiro da Costa, F. (1995). O Sucesso Pedagógico em Educação Física. Estudo das Condições e Factores
de Ensino-Aprendizagem Associados ao Êxito numa Unidade de Ensino. Faculdade de Motricidade Humana.
Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa.
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e o incremento de vinganças para comportamentos cedendo falta a que cometer indisciplina e


evacuar os agitadores na aula. Do ponto de vista posicional melhorei imenso, ver toda a turma,
tendo o controlo de todos está-me agora fixado.

Considero-me a soma dos meus momentos. Este estágio proporcionou-me extensos momentos,
circunscritos a uma profunda reflexão, tornado me melhor pensador, preparando-me para ser um
melhor operacionalizador num contexto prático, tanto em actividades lectivas, como não
lectivas e em todas as inerências do processo de ensino e de aprendizagem.

A leccionação foi a vertente para a qual me debrucei mais ao longo do tempo, ganhando prática
na abordagem e evoluindo em todos os aspetos. As dificuldades foram oportunidades de
aprendizagem diárias. Poder leccionar turmas do 11ª classe B 2 trimestre foi importante para
percecionar as diferenças entre estas.
A complexa profissão de ser professor exigiu de mim a constante consulta bibliográfica para
não estagnar no meu desenvolvimento.

O erro é uma parte importante do estágio, segundo MESQUITA (2004:38) este deve ser
considerado como meio de rever a própria aprendizagem, compreendendo o erro cometido. Os
erros fizeram-me crescer e ultrapassar lacunas, dotando-me de capacidades essenciais rumo à
minha profissionalização. O sucesso pedagógico não é resultado de uma única intervenção mas
que depende de um conjunto muito variado de fatores e constante adaptação às diferentes
necessidades dos alunos, foi importante para mim ter uma visão global, saber estar e relacionar
uma panóplia de variáveis2. Consegui promover o gosto dos alunos a disciplina e para hábitos
de vida das reflexões em torno das realidades actuais.

Capítulo II: BREVE HISTORIAL

2. Breve Historial da Escola Secundária de Namicopo

A existência da escola secundaria de Namicopo possui uma história intimamente relacionada


com o surgimento da missão de santa maria. A primeira escola capela, que mais tarde veio dar
origem a actual escola, que funcionou na comunidade São Paulo de Nicuta, a cerca de 5km além
do rio Carrupeia, local que até hoje pode se verificar alicerce de edifícios. Com nome escola
2
Ferreira, F., Mota, J. A., e Duarte, J. (2012). Prevalência de excesso de peso e obesidade em estudantes
adolescentes do distrito de Castelo Branco: um estudo centrado no índice de massa corporal, perímetro da cintura e
percentagem de massa gorda. Revista Portuguesa de Saúde Pública 30(1): 47-54.
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secundaria de Namicopo, começa a funcionar em 1998, tendo introduzido a 5ª classe, no ano


seguinte 6ª classe do antigo sistema da educação. Eusébio Pameia foi o primeiro direito da
escola. Devido maior pressão da comunidade em volta pelo dos seus filhos passarem
dificuldades de progredir nas classes subsequentes do ensino primário, as estruturas de educação
da cidade e em colaboração com a província elevaram a instituição à escola secundária
leccionando apenas a 8ª classe no curso diurno e noturno, de forma progressiva, em 2008
introduziu o 2º ciclo do ensino secundário geral. A escola, por protocolo estabelecido ou a
estabelecer, pode ceder a comunidade as suas escolares que seja provada pelo conselho da
escola.

2.1. Localização Geográfica da Escola Secundária de Namicopo

A escola secundaria de Namicopo, localiza-se na cidade de Nampula, posto administrativo de


Napipine, no bairro de Carrupeia, unidade comunal, 25 de junho, quarteirão nº 4, rua da franca.

2.2.1. Relação Professora – Aluno

Quanto a relação entre o professor e os seus alunos na sala de aulas, foi aberta, na medida em
que perguntava se entenderam a suas mediações, os alunos respondiam e eu dava oportunidades
aos alunos exporem os seus pensamentos ou ideias relacionadas ao assunto em debate. Daí que
os alunos sentiam-se livres e participavam as aulas activamente. Descobri que para ultrapassar
este cenário é preciso ter em conta os aspectos cognitivos e sócio emocionais. O aspecto
cognitivo da interacção, o professor não transmite apenas uma informação ou faz perguntas mas
também, ouve as opiniões dos alunos.

Como afirma Libâneo para atingir satisfatoriamente uma boa interacção, no aspecto cognitivo, é
preciso ter em conta: o manejo dos recursos de língua, falar com simplicidade sobre temas
complexos, conhecer bem o nível de conhecimento dos alunos, ter um bom plano de aulas e
objectivos claros, explicar os alunos o que se espera deles em relação a assimilação da
matéria. (LIBANEO 1994: 249).

Em todo processo de aprendizagem humana, a interação social e a mediação do outro tem


fundamental importância. Na escola, pode-se dizer que a interação professor-aluno é
imprescindível para que ocorra o sucesso no processo ensino aprendizagem. Por essa razão,
justifica-se a existência de tantos trabalhos e pesquisas na área da educação dentro dessa
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temática, os quais procuram destacar a interação social e o papel do professor mediador, como
requisitos básicos para qualquer prática educativa eficiente.

De acordo com as abordagens de Paulo Freire, percebe-se uma vasta demonstração sobre esse
tema e uma forte valorização do diálogo como importante instrumento na constituição dos
sujeitos. No entanto, esse mesmo autor defende a ideia de que só é possível uma prática
educativa dialógica por parte dos educadores, se estes acreditarem no diálogo como um
fenômeno humano capaz de 5 mobilizar o refletir e o agir dos homens e mulheres. E para
compreender melhor essa prática dialógica, Freire acrescenta que

[...], o diálogo é uma exigência existencial. E, se ele é o encontro em que se


solidarizam o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser
transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar ideias
de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de ideias a
serem consumidas pelos permutantes. (FREIRE, 1989:91).

Assim, quanto mais o professor compreender a dimensão do diálogo como postura necessária
em suas aulas, maiores avanços estará conquistando em relação aos alunos, pois desse modo,
sentir-se-ão mais curiosos e mobilizados para transformarem a realidade. Quando o professor
actua nessa perspectiva, ele não é visto como um mero transmissor de conhecimentos, mas
como um mediador, alguém capaz de articular as experiências dos alunos com o mundo,
levando-os a refletir sobre seu entorno, assumindo um papel mais humanizador em sua prática
docente.

Capitulo III: DIFICULDADES

3. Dificuldades

Pensar em uma escola e professores perfeitos sempre foi um sonho, em todas as áreas de ensino
em moçambique. Infelizmente, não existem escolas, muito menos professores perfeitos, por esse
motivo faz-se necessário compreender que existem dificuldades que impedem essa perfeição,
dificultando ao mesmo tempo a aprendizagem dos alunos, como também a prática pedagógica
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dos professores. Transformando a escola em um local muitas vezes difamado e sem valor
educacional.

Foi muito difícil lidar com uma turma B2, com cerca de 125 alunos pois, não é fácil por
exemplo satisfazer as todas as dúvidas dos alunos atendendo que o tempo está cronometrado,
praticamente nas primeiras aulas não pude conseguir conservar o tempo por tantas dúvidas.

A insegurança na primeira semana morava em mim em expor os conteúdos, muitas vezes


transmitindo aos alunos o medo de mediar e transmitir conhecimentos seguros sobre a
disciplina, deixando-os em dúvida sobre o que está estudando, sem aprender.

Contudo foi necessário perceber que nenhum professor sabe tudo, e sim que deveriam estar
preparados para situações diversas em sala aula e em sua disciplina. Compreendendo a fundo
algumas das orientações curriculares para o ensino. É preciso lembrar, antes de tudo, que
nenhum homem conhece o fundo de todas as variedades de coisas existentes, mas dever se
buscar o saber de uma forma incessante. Tendo esse conceito em mente, com certeza o
professor se sentirá mais seguro, admitindo que é errando que se aprende.

3.1. Recomendações

 A instituição que muna alguns comportamentos de alunos atrasados não pare nas
varandas das salas, pois criam uma agitação que afecta o processo do ensino
aprendizagem.
 Que se determine o tempo de futebol, qual sempres ficam todas as horas a se jogar ate
assusta o professor ao entrar no recinto escolar.
 Que os alunos não falem dialeto no recinto escolar, e menor ruido das motos.

3.2.1. Resumo do Decurso de todas Actividades

Para mim foi um grande desafio, primeiro porque foi a primeira minha experiencia, segundo
porque a turma era numerosa (125 alunos). As actividades decorreram sem sobressaltos desde o
dia de recepção, planificação e leccionação. A direcção da escola (Escola secundaria de
Namicopo) nos recebeu de uma forma satisfatória onde a mesma nos encaminhou ao delegado
da disciplina professor Daniel Etuila com quem deveríamos trabalhar. Ele nos recebeu com
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imensa satisfação e foi clara para os objectivos que eram para serem alcançadas. Nas
planificações houve uma cooperação entre os estagiários e imenso obrigado Daniel Thuila. Não
realizamos a primeira planifição quinzenal.

Antes de leccionar, tive a oportunidade de assistir uma aula do tutor onde pude aprender
algumas técnicas na realidade como a gestão de tempo, a promoção da interacção entre alunos e
professor, a escolha de um bom método de ensino bem como síntese de conteúdos a leccionar.

Quanto á leccionação das aulas, leccionei a partir onde o tutor tinha terminado com sumário
(noções de valores até teoria do conhecimento), para tal e consegui alcançar os objectivos
traçados apesar de assistir duas aulas por razoes de outros programas agendados pela escola. Os
meus alunos foram bem comportados durante todo o percursos das aulas mostrando um
interesse em aprender acima de tudo.

Quanto á avaliação, por mim foi possível avaliar duas vezes onde dei o teste de recuperação e
um trabalho de grupo como tema (noções da bioética e principais temas). As notas foram
razoáveis onde saíram oito vintes, duas mulheres e seis homens, mas também saiu um zero.
Portanto, posso dizer que não fui para retardar o PEA nesta escola mas sim para dinamizar o
PEA.

3.2.2. Sucessos

Ao longo das aulas foram possível perceber que na leccionação, o mais importante não é
cumprir com o programa ou seja com os conteúdos programados para o trimestre, mais sim,
procurar fazer perceber a matéria isso sim é o mais importante. Principalmente em ensino de
filosofia atendendo que esta disciplina, foi introduzida só ensino secundário particularmente na
11ª e 12ªclasses, o que quer dizer, foi introduzida com objectivo transformar os alunos,
pendendo ter uma reflexão sobre as coisas que lhes rodeia. Pude adquirir grande experiencia no
PEA.
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Conclusão

Pude descobrir o meu estágio pedagógico na Escola Secundaria de Namicopo, constitui uma
oportunidade para o estudar e conciliar a aprendizagem teórica da UP o trabalho prático
realizando nas escolas. Com base nelas, o estudante fica conhecendo as normas e
funcionamento de uma escola, dotando ferramentas que possam permitir o exercício
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responsável da actividade docente bem como conciliar as ideias dos alunos dentro da sala da
aula.

Ainda o estágio pedagógico é um laboratório para busca de experiências directas e actividades


que proporcionam documentos, depoimentos e relatos pessoais, da escola, da família e de outros
grupos sociais face ao treino de estratégias de actuação abrindo espaço para aplicar seus saberes,
cria-los e recria-los na análise, simulação, leccionação e avaliação dos alunos.

O sucesso de um profissional requer conciliação dos conhecimentos teóricos e práticos, nesta


ordem de ideia, a actividade docente necessita que os saberes teóricos sejam posto em prática,
isto é entrar em contacto directo com o processo de ensino e aprendizagem PEA. A prática da
actividade docente resume se na leccionação de aulas, no qual torna possível a aquisição de
experiencias, habilidades, atitudes e convicções a cerca de como orientar o processo de ensino e
aprendizagem (PEA) e a sua respectiva optimização visando alcançar os objectivos e as metas
preconizadas nos programas de ensino e nos currículos escolares em uso no país.

Bibliografia

LIBANEO, José Carlos. Didáctica. São Paulo, Cortez Editora, 1994.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 19 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
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MESQUITA, I. O papel do elogio no processo de ensino aprendizagem. Lisboa: Instituto do


Desporto de Portugal, 2004.

MINED, Diploma Ministerial: Regulamento do ensino secundário Geral, Maputo, INDE 2003.

NÉRICI, Imídeo Giuseppe; Didáctica – Uma Introdução, 2ed; Atlas editor; São Paulo; 1988.

PERREIRA, José Luís. Didáctica de História. Maputo, 2005

PILETTI, Claudino. Didáctica Geral. 23ª ed. Ática Editora. São Paulo, 2004.
–––––––––––––––––. Didáctica Geral. Editora Africana. 14ª Edição. São Paulo. 1991.

UP; Normas, para a Produção de Trabalhos Científicos. Maputo 2004.

ZABALA, Antoni. Prática Educativa: Como ensinar. Editora ARIÍVED. Porto Alegre, 1998.
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Apêndice
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Anexo

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