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Índice
Declaração de Honra.................................................................................................................iii
Dedicatória................................................................................................................................iv
Agradecimentos..........................................................................................................................v
Abreviatura................................................................................................................................vi
Resumo.....................................................................................................................................vii
Introdução...................................................................................................................................8
1.Estagio Pedagógico..................................................................................................................9
1.2.Objectivos do Estagiário.......................................................................................................9
1.2.1.Objectivos Gerais..............................................................................................................9
1.2.4.Amostra...........................................................................................................................11
1.2.6.Sala de aula......................................................................................................................11
1.2.7.Plano de aula....................................................................................................................12
1.3.2.Avaliação.........................................................................................................................14
1.3.5.Reflexão da Leccionação.................................................................................................16
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A aula começou no dia 08/05/2017. A primeira aula leccionada foi a correspondente a Unidade
temática II- Pessoa como Sujeito Moral, tendo o primeiro sumário: noções de valores até a
Unidade III- Teoria do Conhecimento.
Nas minhas planificações, tentei ser criativa e diversificar objectivos específicos, conteúdos e
estratégias, selecionando as metodologias mais adequadas aos materiais de que dispunha, turma
da B2 usei os seguintes manuais e livros:
Tempo suficiente para a execução de uma aula, tendo em conta os objectivos nela pretendidos, uma vez que os
objectivos antecipam resultados esperados em todas as actividades humanas e no conjunto do trabalho do
professor e dos alunos, expressando conhecimentos, habilidades e hábitos (conteúdos) a serem assimilados de
acordo com as exigências metodológicas (nível de preparação prévio dos alunos, peculiaridade das materiais de
ensino e características do processo e ensino aprendizagem. (Cfr, LIBANEO 1999: 19).
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Material didáctico deve ser uma técnica de motivação de todas aulas, em que o professor
procura ilustrar e concretizar os assuntos através de algo mais que palavras e recomenda o uso
intensivo do quadro. NERICI (1988: 84).
Com ajuda da ideia do autor, material didáctico é todo material que ajuda o professor e o aluno
no PEA. O conteúdo da aula é que determina o material didáctico a ser utilizado, o que quer
dizer que o material didáctico visto em utilização durante a exploração da aula, o material
didáctico sempre foi o livro de BIRIATE, Manuel & GEQUE, Eduardo. Pré-universitário,
filosofia 11ª classe, 1ª edição. Editora PERSON. Maputo 2014. Tendo como meios de
leccionação, o quadro-preto, giz e todo material proveniente do aluno.
1 2 3 4 5 6
Terça
O espaço é concernente sítio de aulas onde se fez a ajuda no âmbito do ensino pedagógico, é
suficiente para a circulação do professor na leccionação das aulas, pois a sala é bem organizada.
Pude ver que o tempo predefinido era de (45 à 90’) referente à três aulas por semana.
1.3.2. Avaliação
No que diz respeito a este item, como professor estagiário elaborei uma avaliação de
recuperação as negativas por outra avaliação elaborado pelo professor da classe e por mim
corrigida como pode se afirmar nos anexos, avaliação por múltipla-escolha sobre a matéria dada
e correção das mesmas em conjunto, e por mim elaborado avaliação dissertativa como pode ser
visto também nos anexos. Há-de notar que realizei e fico satisfeito com os resultados
alcançados, pois a média da turma foi bastante elevada, como podemos constatar na pauta de
classificações.
Esta avaliação teve como base a matéria dada, mediante uma orientação do programa nacional,
e orientado pelo professor Daniel Etula que indicou-me os conteúdos para leccionação e
avaliação.
O sumário Bioética foi o trabalho avaliativo em grupos, feito de, dos 125 alunos por doze
grupos composto por 10 a 11 elementos com mesmo sumario só a ser apresentado por um
elemento do grupo por mim escolhido.
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No trabalho de grupo tende os seguintes juízos: Comunicação por mais simples que seja para
desenvolver por intervenientes do grupo que estabeleçam elos de ligação entre si, com outros
grupos e com todo o meio envolvente.
Haja Responsabilização após um conhecimento mais aprofundado das capacidades e limitações
de cada interveniente, é possível promover situações simples de organização onde cada um, de
acordo com o conhecimento que tem de si próprio, desempenha um determinado papel,
responsabilizando-se por ele.
Interação quando se propõem tarefas de organização, por mais simples que sejam, já pressupõe
a existência de interação entre os intervenientes. Pretendemos ir mais longe e fazer com que
dessa interação surjam novas ideias e formas de analisar os problemas, através de situações cada
vez mais complexas; Promover o confronto para que ambos melhorem e aprendam a
importância do esforço conjunto.
Valore 0 4 5 8 9 10 11 12 13 14 15 1 17 18 19 20 Ʃ
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Fi 1 2 1 17 4 3 1 35 1 3 4 1 2 1 2 9 105
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Para Libâneo, é fundamental perguntar: que tipo de reflexão o professor precisa para alterar sua
prática, pois para ele
A reflexão sobre a prática não resolve tudo, a experiência refletida não resolve tudo. São
necessárias estratégias, procedimentos, modos de fazer, além de uma sólida cultura geral, que
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ajudam a melhor realizar o trabalho e melhorar a capacidade reflexiva sobre o que e como
mudar (LIBÂNEO, 2005:76).
Assim, se percebe que pensar sobre a formação de professores é conceber que o professor nunca
está acabado e que os estudos teóricos e as pesquisas são fundamentais, no sentido de que é por
intermédio desses instrumentos que os professores terão condições de analisar criticamente os
contextos históricos, sociais, culturais e organizacionais, nos quais ocorrem as atividades
docentes, podendo assim intervir nessa realidade e transformá-la
Para uma evolução sustentada é necessário uma reflexão dos nossos comportamentos professor-
aluno. Segundo Ferreira (2012) o processo de leccionação deve ser sempre pensado como um
sistema de acção-reflexão-acção1.
Este trimestre, foi uma constante análise e correção de comportamentos. Pela primeira vez
estive integralmente numa escola com a função: ser professor. Ser professor exige competências
e é necessário saber que para a prática do professor seja considerada pedagógica, é necessário
que este e os seus alunos estejam ligados por objetivos. E esta função exige uma
responsabilidade enormíssima, a liberdade de ensinar aumenta a responsabilidade de como o
fazer, para que o processo de ensino e de aprendizagem seja eficaz, é fulcral a experimentação.
Leccionei uma turma das seis, o que foi óptimo para perceber e analisar contextos
dissemelhantes entre as capacidades de assimilação dos conteúdos, aqui, surge a primeira
dificuldade, passar numa turma de 125 alunos, logo pela primeira vez.
Mas foi a oportunidade ideal para saber jogar com o meu discurso, tempo e controlo. Os
primeiros dias e minutos foram de constante perguntas até não cheguei de conservar o tempo da
aula dos 45’ até a mim mesmo, e agora?! Aonde vou colocar as possíveis respostas enquanto o
tempo não consegui conservar? Com a experimentação as dúvidas desapareceram por respostas
na aula seguinte.
Considero-me a soma dos meus momentos. Este estágio proporcionou-me extensos momentos,
circunscritos a uma profunda reflexão, tornado me melhor pensador, preparando-me para ser um
melhor operacionalizador num contexto prático, tanto em actividades lectivas, como não
lectivas e em todas as inerências do processo de ensino e de aprendizagem.
A leccionação foi a vertente para a qual me debrucei mais ao longo do tempo, ganhando prática
na abordagem e evoluindo em todos os aspetos. As dificuldades foram oportunidades de
aprendizagem diárias. Poder leccionar turmas do 11ª classe B 2 trimestre foi importante para
percecionar as diferenças entre estas.
A complexa profissão de ser professor exigiu de mim a constante consulta bibliográfica para
não estagnar no meu desenvolvimento.
O erro é uma parte importante do estágio, segundo MESQUITA (2004:38) este deve ser
considerado como meio de rever a própria aprendizagem, compreendendo o erro cometido. Os
erros fizeram-me crescer e ultrapassar lacunas, dotando-me de capacidades essenciais rumo à
minha profissionalização. O sucesso pedagógico não é resultado de uma única intervenção mas
que depende de um conjunto muito variado de fatores e constante adaptação às diferentes
necessidades dos alunos, foi importante para mim ter uma visão global, saber estar e relacionar
uma panóplia de variáveis2. Consegui promover o gosto dos alunos a disciplina e para hábitos
de vida das reflexões em torno das realidades actuais.
Quanto a relação entre o professor e os seus alunos na sala de aulas, foi aberta, na medida em
que perguntava se entenderam a suas mediações, os alunos respondiam e eu dava oportunidades
aos alunos exporem os seus pensamentos ou ideias relacionadas ao assunto em debate. Daí que
os alunos sentiam-se livres e participavam as aulas activamente. Descobri que para ultrapassar
este cenário é preciso ter em conta os aspectos cognitivos e sócio emocionais. O aspecto
cognitivo da interacção, o professor não transmite apenas uma informação ou faz perguntas mas
também, ouve as opiniões dos alunos.
Como afirma Libâneo para atingir satisfatoriamente uma boa interacção, no aspecto cognitivo, é
preciso ter em conta: o manejo dos recursos de língua, falar com simplicidade sobre temas
complexos, conhecer bem o nível de conhecimento dos alunos, ter um bom plano de aulas e
objectivos claros, explicar os alunos o que se espera deles em relação a assimilação da
matéria. (LIBANEO 1994: 249).
temática, os quais procuram destacar a interação social e o papel do professor mediador, como
requisitos básicos para qualquer prática educativa eficiente.
De acordo com as abordagens de Paulo Freire, percebe-se uma vasta demonstração sobre esse
tema e uma forte valorização do diálogo como importante instrumento na constituição dos
sujeitos. No entanto, esse mesmo autor defende a ideia de que só é possível uma prática
educativa dialógica por parte dos educadores, se estes acreditarem no diálogo como um
fenômeno humano capaz de 5 mobilizar o refletir e o agir dos homens e mulheres. E para
compreender melhor essa prática dialógica, Freire acrescenta que
Assim, quanto mais o professor compreender a dimensão do diálogo como postura necessária
em suas aulas, maiores avanços estará conquistando em relação aos alunos, pois desse modo,
sentir-se-ão mais curiosos e mobilizados para transformarem a realidade. Quando o professor
actua nessa perspectiva, ele não é visto como um mero transmissor de conhecimentos, mas
como um mediador, alguém capaz de articular as experiências dos alunos com o mundo,
levando-os a refletir sobre seu entorno, assumindo um papel mais humanizador em sua prática
docente.
3. Dificuldades
Pensar em uma escola e professores perfeitos sempre foi um sonho, em todas as áreas de ensino
em moçambique. Infelizmente, não existem escolas, muito menos professores perfeitos, por esse
motivo faz-se necessário compreender que existem dificuldades que impedem essa perfeição,
dificultando ao mesmo tempo a aprendizagem dos alunos, como também a prática pedagógica
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dos professores. Transformando a escola em um local muitas vezes difamado e sem valor
educacional.
Foi muito difícil lidar com uma turma B2, com cerca de 125 alunos pois, não é fácil por
exemplo satisfazer as todas as dúvidas dos alunos atendendo que o tempo está cronometrado,
praticamente nas primeiras aulas não pude conseguir conservar o tempo por tantas dúvidas.
Contudo foi necessário perceber que nenhum professor sabe tudo, e sim que deveriam estar
preparados para situações diversas em sala aula e em sua disciplina. Compreendendo a fundo
algumas das orientações curriculares para o ensino. É preciso lembrar, antes de tudo, que
nenhum homem conhece o fundo de todas as variedades de coisas existentes, mas dever se
buscar o saber de uma forma incessante. Tendo esse conceito em mente, com certeza o
professor se sentirá mais seguro, admitindo que é errando que se aprende.
3.1. Recomendações
A instituição que muna alguns comportamentos de alunos atrasados não pare nas
varandas das salas, pois criam uma agitação que afecta o processo do ensino
aprendizagem.
Que se determine o tempo de futebol, qual sempres ficam todas as horas a se jogar ate
assusta o professor ao entrar no recinto escolar.
Que os alunos não falem dialeto no recinto escolar, e menor ruido das motos.
Para mim foi um grande desafio, primeiro porque foi a primeira minha experiencia, segundo
porque a turma era numerosa (125 alunos). As actividades decorreram sem sobressaltos desde o
dia de recepção, planificação e leccionação. A direcção da escola (Escola secundaria de
Namicopo) nos recebeu de uma forma satisfatória onde a mesma nos encaminhou ao delegado
da disciplina professor Daniel Etuila com quem deveríamos trabalhar. Ele nos recebeu com
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imensa satisfação e foi clara para os objectivos que eram para serem alcançadas. Nas
planificações houve uma cooperação entre os estagiários e imenso obrigado Daniel Thuila. Não
realizamos a primeira planifição quinzenal.
Antes de leccionar, tive a oportunidade de assistir uma aula do tutor onde pude aprender
algumas técnicas na realidade como a gestão de tempo, a promoção da interacção entre alunos e
professor, a escolha de um bom método de ensino bem como síntese de conteúdos a leccionar.
Quanto á leccionação das aulas, leccionei a partir onde o tutor tinha terminado com sumário
(noções de valores até teoria do conhecimento), para tal e consegui alcançar os objectivos
traçados apesar de assistir duas aulas por razoes de outros programas agendados pela escola. Os
meus alunos foram bem comportados durante todo o percursos das aulas mostrando um
interesse em aprender acima de tudo.
Quanto á avaliação, por mim foi possível avaliar duas vezes onde dei o teste de recuperação e
um trabalho de grupo como tema (noções da bioética e principais temas). As notas foram
razoáveis onde saíram oito vintes, duas mulheres e seis homens, mas também saiu um zero.
Portanto, posso dizer que não fui para retardar o PEA nesta escola mas sim para dinamizar o
PEA.
3.2.2. Sucessos
Ao longo das aulas foram possível perceber que na leccionação, o mais importante não é
cumprir com o programa ou seja com os conteúdos programados para o trimestre, mais sim,
procurar fazer perceber a matéria isso sim é o mais importante. Principalmente em ensino de
filosofia atendendo que esta disciplina, foi introduzida só ensino secundário particularmente na
11ª e 12ªclasses, o que quer dizer, foi introduzida com objectivo transformar os alunos,
pendendo ter uma reflexão sobre as coisas que lhes rodeia. Pude adquirir grande experiencia no
PEA.
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Conclusão
Pude descobrir o meu estágio pedagógico na Escola Secundaria de Namicopo, constitui uma
oportunidade para o estudar e conciliar a aprendizagem teórica da UP o trabalho prático
realizando nas escolas. Com base nelas, o estudante fica conhecendo as normas e
funcionamento de uma escola, dotando ferramentas que possam permitir o exercício
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responsável da actividade docente bem como conciliar as ideias dos alunos dentro da sala da
aula.
Bibliografia
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 19 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
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MINED, Diploma Ministerial: Regulamento do ensino secundário Geral, Maputo, INDE 2003.
NÉRICI, Imídeo Giuseppe; Didáctica – Uma Introdução, 2ed; Atlas editor; São Paulo; 1988.
PILETTI, Claudino. Didáctica Geral. 23ª ed. Ática Editora. São Paulo, 2004.
–––––––––––––––––. Didáctica Geral. Editora Africana. 14ª Edição. São Paulo. 1991.
ZABALA, Antoni. Prática Educativa: Como ensinar. Editora ARIÍVED. Porto Alegre, 1998.
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Apêndice
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Anexo