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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE LETRAS E HUMANIDADES


LICENCIATURA EM ENSINO DE PORTUGUÊS COM HABILITAÇÃO EM ENSINO
DE PORTUGUÊS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA 4º Ano

TÉLIA ZEFERINO ANTÓNIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO PEDAGOGICO DE PORTUGUÊS

QUELIMANE
2022
TÉLIA ZEFERINO ANTÓNIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO PEDAGOGICO DE PORTUGUÊS

Trabalho Referente ao Estágio


de Português como Língua
Estrangeira de carácter
avaliativo, recomendado pelos
docentes: Drª. Paula Bambo,
Drª. Marlene Jamal e Dr. Enísio
Camba

Quelimane
2021
Índice
Declaração.............................................................................................................................................iii
Agradecimentos.....................................................................................................................................iv
Resumo...................................................................................................................................................v
Introdução..............................................................................................................................................6
Objectivos..............................................................................................................................................6
Objectivo Geral......................................................................................................................................6
Objectivos específicos:...........................................................................................................................6
O Decurso das Aulas de Estágio de Português pedagógico....................................................................7
Primeira fase..........................................................................................................................................7
Seminários..............................................................................................................................................8
Micro aulas...........................................................................................................................................13
Segunda Fase........................................................................................................................................14
Observações.........................................................................................................................................16
Conclusão.............................................................................................................................................17
Bibliografia...........................................................................................................................................18
ANEXOS................................................................................................................................................19
Plano de Aula.......................................................................................................................................20
iii

Declaração
Eu, Télia Zeferino António, declaro pela minha honra que este Relatório é resultado
do meu próprio trabalho das orientações dos meus docentes, o seu conteúdo é original e a
todas as fontes consultadas são devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia
final do presente relatório.

Quelimane, 01 de Julho de 2022


Autor
_______________________________________________
(Télia Zeferino António)

Os docentes:
_____________________ _____________________ _____________________
(Paula Bambo) (Mzrlene Jamal) (Enisio Cuambas)
iv

Agradecimentos
À DEUS “Fonte suprema de amor, paz e sabedoria inesgotáveis”. Sou grato por sua
presença na minha vida, a todo momento durante a minha caminhada.
Aos meus pais a quem honro a cada dia que passa e dou privilégio pelo esforço que
tem envidado e contribuído para a minha formação académica. Aos meus docentes, pelo
incentivo, ensinamentos, paciência, motivação e carinho.
Neste meu percurso estudantil. De tal forma ao Docente da cadeira pela coragem que
tem prestado aos seus estudantes. E tantos outros, que directa ou indirectamente contribuem
para que os meus estudos estejam em andamento.
Amanhã quando os meus passos forem mais firmes, meus anseios mais concretos e
realizados, resta-me sempre a lembrança daqueles que muito contribuíram para isto.
v

Resumo
As actividades de estágio de português como língua estrangeira caracterizam-se como
os momentos decisivos de integração profissional, representação a confrontação do futuro
professor em partícula da língua portuguesa, com a realidade do ensino. O presente relatório
procura expor, não só, mas também como a integração e adaptação realizadas ao
conhecimento adquirido durante o período de aulas tidas com o docente da cadeira, num
contexto real. Por um lado foi possível verificar que os conteúdos transmitidos foram
suficientes para elaborar planeamentos adequados e ajustadas as necessidades de cada aluno.
Por outro lado, os conhecimentos tinham que ser complementados por um estudo
independente contínuo e por discussões em grupo em algumas ocasiões, para que as
necessidades de formação, ao nível da interacção pedagógica, fossem ultrapassadas. Em todas
as actividades práticas pedagógicas os estudantes devem trabalhar em conjunto ou em grupo e
devem ser sempre orientados. Conhecer os conteúdos fundamentais da respeitava área
especifica, os respectivos métodos, usar os instrumentos pedagógicos para o exercício das
suas actividades. O estudante praticante durante o estágio pedagógico deve ser assíduo,
pontual e responsável, devemos praticar relações de respeito mútuo entre professores e alunos
da escola integrando bem como colegas. A função da escola é proporcionar uma educação de
qualidade para todos. Neste relatório de estágio pedagógico, aborda os trabalhos tidos como
análise crítica dos manuais do nível secundário da 8ª classe, simulações ou microaulas a que
foram praticadas por todos os grupos (11 grupos), plasmadas pelos docente da cadeira, como
forma de poder expor uma experiência nos estudantes a praticarem as suas actividades como
futuros professores, e de certa maneira os estudantes tiveram um proveito muito valioso. A
planificação é um meio para se programar as acções docentes, mas é também um momento de
pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação, com base nessa afirmação.
Palavras-chave: Escola, práticas pedagógicas, professor/aluno, planificação, ensino,
aprendizagem, actividades.
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Introdução
As actividades de Estágio Pedagógico de Português como Língua Estrangeira são articuladas
da teoria e da prática, garantindo o contexto experiencial com situações Psicopedagógicas e
Didácticas concretas e que contribuem para preparar de forma gradual os estudantes para a
sua futura vida profissional. O presente relatório resulta dos estudos e das observações das
simulações das aulas por certos colegas por eles feito como forma de demonstrar como pode
ou deve ser efectuada a aula de professor para alunos diante de uma sala de aula.
A planificação é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades
didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos propostos,
quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino, LIBANEO (1994:221).
Entretanto, surge este relatório de Estágio Pedagógico de Português como Língua
Estrangeiras, que procura dar a saber das actividades que deram-se durante o percurso do
nosso estudo, as necessidades de aperfeiçoamento e de aprofundamento do conhecimento
nesta área, que enquanto professor são constante na acção pedagógica, o Estágio Pedagógico
de Português como Língua Estrangeira do corrente ano, foi realizado dentro da sala de aula,
da Universidade Licungo, mediada pelo pelos docentes Drª Paula Bambo, Drª. Marlene Jamal
e Dr. Enisio Quamba . Não foi possível ir ao campo por certas razões do tempo e na razão das
escolas não estarem disponível tendo em conta de que já os alunos estavam prestes as ferias.
O Relatório em alusão está organizado em três (3) partes para melhor responder ao
objectivo indicado. Na primeira parte obedece a introdução, que traz uma visão geral do que
será abordado de forma a nortear o leitor diante a matéria em estudo. Essa pretende descrever
assuntos que dizem respeito a temática. Finalmente a conclusão que terá um posicionamento
no concernente ao presente relatório. Contudo, este relatório tem os seguintes objectivos:
Objectivos
Objectivo Geral
 Analisar as actividades realizadas durante o período do estágio de português como
língua estrangeira.

Objectivos específicos:
 Identificar as actividades desenvolvidas no decorrer duma aula de Português;
 Descrever de forma resumida as micro-aulas tidas durante o percurso da cadeira;
 Propor métodos correctos para a elaboração do plano de aula da disciplina de
Português como língua estrangeira.
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O Decurso das Aulas de Estágio de Português pedagógico


A realização de aulas como uma prática de Estágio de Português como Língua
Estrangeira
No PEA, sabe-se que ajuda ao futuro professor a se familiarizar com aquilo que será a
sua futura prática profissional. A respeito disso, de respeito as sua práticas docentes, antes
mesmo de as executar como profissão. Isto é, constituem meros ensaios para a maturidade da
prática docente. Assim, as aulas aconteceram com tres doventes diferentes sistematicamente e
foram apresentados os seminarios de acordo com o planejamento.

Primeira fase
Nessa primeira fase, aconteceram em três momentos nomeadamente: as aulas com a
dra. Paula Bambo, as aulas com a Dra. Marlene Jamal e finalmente as aulas com o Dr. Enisio
Cuamba.

Durante essas aulas com a doutora Paula, fez-se a divisão dos grupos de trabalhos e ditou-
se os temas de trabalho que os grupos deveriam pesquisar e apresentar sub forma de
seminários. Foram formados 11 grupos e os temas divididos da seguinte maneira:

 1º Grupo: Aula ideal e o professor ideal;


 2º Grupo: Análise do programa e manual da 8ª classe disciplina de português.
 3º Grupo: Micro-aulas: por que e como?;
 4º Grupo: Analise do manual e programa da 9ª classe disciplina de português;
 5º Grupo: Avaliação no processo de ensino e aprendizagem:
 6º Grupo: Como criar uma boa relação pedagógica na sala de aulas de português –
pressupostos práticos de técnicas e procedimentos para conseguir o bem-estar na sala
de aula;
 7º Grupo: Métodos e meios de ensino de língua portuguesa: ciclos de aula e meios de
ensino;
 8º Grupo: Observação no PEA – Como e quem aprende;
 9º Grupo: A comunicação na sala de aula (relação professor vs aluno, uma estratégia
de mudanças);
 10º Grupo: A motivação como estratégia do Processo de ensino e aprendizagem;
 11º Grupo: A planificação do processo de ensino: etapas e selecção dos objectivos.
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Foi também recomendado pela docente trabalhos individuais, os estudantes teriam que
produzir um plano de unidade temática usando um livro da 9ª classe ou 8ª classe da disciplina
de português baseando-se na primeira unidade. Depois, elaborar os planos de aula que seriam
necessários para leccionar a unidade e durante as micro aulas, os estudantes deveriam
escolher um plano e apresentar na sala de aulas.

Seminários
Durante as aulas foram apresentados seminários recomendados pelos docentes e de
acordo com os temas distribuídos em grupo. Cada grupo apresentava os seminários com o
docente que estava a mediar as aulas. O primeiro docente a mediar as apresentacoes foi a Dra.
Paula, seguindo a Dra. Marleni e finalmente o Dr. Enisio.

1º Grupo: Aula ideal e o professor ideal;

A aula ideal, como momento planejado e organizado do ensino traz consigo


características que requerem do professor a necessidade de sistematização de seu trabalho
junto aos alunos, pois e preciso definir os objectivos que se pretende atingir, pensar sobre os
problemas e desafios que devem ser superados no momento da aula, as características dos
grupos de alunos a que essa aula se destina, os conhecimentos que serão desenvolvidos, os
recurso didáctico a serem seleccionado, enfim trata se de um processo amplo, que terá sua
concretização no encontro com os educandos.

No processo de ensino-aprendizagem, o professor ideal deve possuir domínio do


conteúdo, ou seja, tenha conhecimento e experiência, uma boa didáctica, capacidade de
despertar o interesse. Professor ideal e aquele que um professor que faça uma avaliação e que
procure a opinião dos alunos sobre as aulas

2º Grupo: Análise do programa e manual da 8ª classe disciplina de português.

Perante o seminário do segundo grupo, deixaram ficar que os planos curriculares em


grande escala não respondem aos reais anseios da comunidade onde o aluno está inserido.
Assim sendo, pelo facto, dos programas serem feitos na base dos planos, há certos conteúdos
que não estão em concordância com os objectivos pretendidos. O que retarda ou dificulta a
aprendizagem dos alunos.
O grupo concordava que é necessária uma coordenação global entre as pessoas
responsáveis pela elaboração do programa curricular do ESG, as instituições de formação de
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professores, pessoas ligadas ao desenvolvimento curricular (no Ministério de Educação e nas


Instituições do Ensino superior) e os professores, como agentes de adaptação e
recontextualização e, acima de tudo, implementadores do currículo.
Ainda na mesma senda, é imperioso que se estabeleça uma dinâmica de formação
contínua e coerente dos professores em exercício em torno das inovações dos programas
curriculares, de modo a facilitar a sua integração de forma unitária.
3º Grupo: Micro-aulas: por que e como?;

O grupo definiu Micro-aulas como apresentações de curta duração sobre um tema que
desperta interesse tanto de quem apresenta quanto de quem assiste. É um formato que difere
em dois aspectos principais das aulas tradicionais: não são obrigatórias, e por isso se
abastecem da curiosidade de quem delas participa; e são muito mais enxutas, o que possibilita
reservar mais tempo para interacções posteriores.

Portanto, a micro aula possibilita a mentalização de como se organiza uma aula na


escola, e a partir dela e amparado pelo conhecimento teórico, os discentes disseram que ela foi
fundamental para a compreensão e desenvolvimento de saberes no que envolve a dinâmica da
sala de aula e a posição do docente no processo de ensino-aprendizagem como também da
unidade entre teoria e prática, enfim, as micro aulas colaboram com o desenvolvimento de
saberes formativos no que se refere às práticas docentes.
4º Grupo: Analise do manual e programa da 9ª classe disciplina de português;

Pela abordagem feita pelo grupo, concluiu-se que, a repetição dos conteúdos em todas
as unidades é aceitável só estes conteúdos deviam ser desenvolvidas de uma forma profunda,
o aluno devia saber contar a sua história que ele viveu na sua vida mas seguindo toda estrutura
de um texto narrativo, ler uma narrativa e relacionar a uma outra história que tenha lidoe
dentro disso criar uma outra história mas através da história que o aluno leu.

Nesta senda, a escola confronta-se com o desafio de preparar os jovens para a vida.
Isto significa que o papel da escola transcende os actos de ensinar a ler, a escrever, a contar ou
de transmitir grandes quantidades de conhecimentos de história, geografia, biologia ou
química, entre outros. Torna-se, assim, cada vez mais importante preparar o aluno para
aprender a aprender e para aplicar os seus conhecimentos ao longo da vida.

As competências importantes para a vida referem-se ao conjunto de recursos, isto é,


conhecimentos, habilidades atitudes, valores e comportamentos que o indivíduo mobiliza para
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enfrentar com sucesso exigências complexas ou realizar uma tarefa, na vida quotidiana. Isto
significa que para resolver um determinado problema, tomar decisões informadas, pensar
crítica e criativamente ou relacionar-se com os outros um indivíduo necessita de combinar um
conjunto de conhecimentos, práticas e valores.

5º Grupo: Avaliação no processo de ensino e aprendizagem:

As práticas avaliativas são muito importantes nesse processo, pois possibilitam, na


prática, um ensino que promova a aprendizagem nas mais variadas situações, dentro e fora da
sala de aula. Portanto, vale salientar a importância da prática avaliativa continua, pois, assim,
o professor será capaz de fazer um acompanhamento do desempenho do aluno no processo de
ensino-aprendizagem.

Segundo o grupo, verifica-se que a avaliação do PEA, continua sendo um dos grandes
desafios tanto para professores quanto para os alunos. Para professores porque muitos ainda
encontram dificuldades de se desprenderem dos métodos tradicionais de ensino, aplicando
avaliações que visam quantificar o nível de aprendizado do aluno, classificando-os como
melhores ou piores.

6º Grupo: Como criar uma boa relação pedagógica na sala de aulas de português –
pressupostos práticos de técnicas e procedimentos para conseguir o bem-estar na sala de
aula;

A relação pedagógica é entendida como um tipo de relação educativa que terá que ser
obrigatoriamente abordada e percepcionada quer em função dos compromissos e das
finalidades educativas que justificam a existência da Escola como espaço educativo e de
socialização cultural no mundo e nas sociedades contemporâneas, quer em função do facto de
ser uma relação que ocorre de forma privilegiada nos, e por vezes, a partir dos espaços que as
salas de aula constituem.

As aprendizagens tornam-se facilitadas quando o indivíduo trabalha com prazer e


quando os seus esforços são coroados de êxito. Isto significa que o êxito escolar depende
tanto dos aspectos intelectuais como dos afectivos.

Para o ensino de língua portuguesa, perspectivam-se os seguintes métodos de ensino: Métodos


sintéticos; Métodos analíticos e; Proposta construtivista.
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7º Grupo: Métodos e meios de ensino de língua portuguesa: ciclos de aula e meios de


ensino;

O grupo define o método como o caminho para alcançar um objectivo, ou seja, o método é,
portanto, o meio que utilizamos para conseguir nosso objectivo. Contudo, os métodos de
Ensino da Língua Portuguesa, segundo Libânio são: Método expositivo, método de trabalho
independente, método de elaboração conjunta, método de trabalhos em grupo e actividades
especiais. Um dado não menos interessante, é que o professor tem a disposição de vários
métodos, e para tal, este deve-se apropriar-se e ter muito domínio desses métodos para melhor
aplicar no contexto de sala de aula e deste modo venha contribuir para que o processo de
ensino e aprendizagem possa surtir os efeitos desejados.

Os meios de ensino são designados todos os meios e recursos materiais utilizados pelo
professor e pelos alunos para a organização e condução metodológica do processo de ensino e
aprendizagem. Assim, importa dizer que relativamente aos meios de ensino da língua
portuguesa, onde antes de tudo, precisa-se entender que os meios de ensino são necessários
para todas as matérias, cuja relação como ensino é indirecta, podem ser carteiras ou mesas,
quadro-negro, projector de slides ou filmes, toca-disco, gravador e toca fitas, flanelógrafo etc.
Cada disciplina exige também seu material específico, como ilustrações e gravuras, filmes,
mapas e globo terrestre, discos e fitas.

8º Grupo: Observação no PEA – Como e quem aprende

O grupo deixou ficar que a observação desempenha um papel fundamental na melhoria da


qualidade do ensino e da aprendizagem, constituindo uma fonte de inspiração e motivação e
um forte catalisador de mudança na escola. Infelizmente, o facto de alguns sistemas de ensino
e algumas escolas associarem a observação exclusivamente à avaliação de desempenho e à
actividade inspectiva desencadeia reacções negativas relativamente a esta actividade.

A observação de aulas permite aceder, entre outros aspectos, às estratégias e metodologias de


ensino utilizadas, às actividades educativas realizadas, ao currículo implementado e às
interacções estabelecidas entre professores e alunos. No contexto internacional, a observação
de aulas assume diferentes tipologias – informais ou formais –, de acordo com a cultura de
cada instituição e os processos estabelecidos para o desenvolvimento profissional e a
avaliação do desempenho dos professores. Existem situações de observação e feedback com
carácter informal (resultantes de visitas de curta duração e sem aviso prévio às aulas dos
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professores ou de conversas diárias estabelecidas entre estes e o mentor ou supervisor) e com


carácter formal (orientadas por determinadas regras, negociadas entre o mentor ou supervisor
e os professores, relativamente à frequência, calendarização, duração, focagem, aos
participantes e às formas de concretização).

9º Grupo: A comunicação na sala de aula (relação professor vs aluno, uma estratégia de


mudanças)

Para o grupo, o domínio do conteúdo, ao contrário do que muitos imaginam, não é suficiente
para garantir o bom desempenho de um docente em sala de aula. Técnicas de comunicação e
socialização são essenciais para a construção de uma melhor relação aluno-professor. Não há
ensino sem conteúdo e nem sem comunicação. Um elemento é tão importante quanto o outro
e sozinhos se tornam superficiais. Do mesmo modo que a comunicação pode se transformar
em mais uma ferramenta de trabalho para o professor, assim com o giz, o quadro negro e o
data-show, também pode ser uma grande barreira entre docente e aluno, comprometendo,
inclusive, a qualidade do ensino.

O ideal é que a comunicação do professor esteja ligada, simultaneamente, a todos os sentidos:


visual, auditivo e cinestésico (que envolve percepções pelas partes sensoriais). Isso porque
cada aluno tem características próprias para assimilar o conteúdo. O professor deve conhecer
seus alunos e saber como atender necessidades individuais e do grupo.

Como manter uma boa comunicacao na sala de aulas

 Dê aula em pé, de forma que os alunos possam te enxergar.


 Não fale nem muito devagar nem muito rápido. Dê ritmo à comunicação.
 Utilize todos os canais da comunicação: visual, auditivo e cinestésico
 Estabeleça uma comunicação rigorosa, agradável, confiável e eficaz.
 Crie estratégias de comunicação condizentes com o conteúdo.

10º Grupo: A motivação como estratégia do Processo de ensino e aprendizagem

Pode-se definir motivação como: “acto de motivar; exposição de motivos; conjunto de


factores que determinam a conduta de alguém; processo que desencadeia uma actividade
consciente; apresentação de um centro de estudo que visa despertar o interesse e mobilizar a
actividade do aluno; (lit.) relação intrínseca e natural existente entre um signo e o seu
referente. (De motivar+-ção)”.
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Numa perspetiva fisiológica, a motivação é algo que provoca no indivíduo estímulos com o
intuito de suprimir necessidades físicas e de segurança. Assim, a motivação surge como um
fator de crucial importância para que as aprendizagens dos alunos sejam mais significativas e
se promova um ensino com mais sucesso.

Num contexto de aprendizagem, a motivação surge como uma forma de direccionar o esforço
do aluno de modo a potenciar as energias despendidas e atribuir-lhe um objectivo específico e
válido. O esforço do aluno é valorizado sendo-lhe atribuindo um objectivo válido e não
apenas mero “desperdício” de energia. A motivação surge como uma relação entre o trabalho
escolar e as expectativas e interesses pessoais do aluno.

11º Grupo: A planificação do processo de ensino: etapas e selecção dos objectivos

O grupo defendeu que a planificação não só serve para o sector da educação, também é válida
em muitas latitudes, seja nos sectores de trabalho, de forma individual assim como de forma
colectiva. Relativamente aos estudantes, este processo é muito encarado de forma prática,
porque permite-nos planificar todas as nossas actividades académicas.

Portanto, a Planificação mostrou que pode ser uma ferramenta muito importante para o
alcance de metas. Podemos inferir nesse caso, que o processo da planificação é no seu todo
uma forma de organização para todas as coisas e todos os objectivos pretendidos alcançar.
É um facto e importante saber que a maneira de se planificar hoje, passa de longe a maneira
de planificar na antiguidade, isto é, não é a mesma que há anos anteriores. Tal fenómeno
pode-se observar tanto na forma da vivencia quotidiana, como no ambiente educacional.

Micro aulas
As aulas de Estágio de Português como Língua Estrangeira que teriam lugar nas escolas
como forma de se manter em contacto com a realidade escolar e para a efectivação do
processo de leccionação das aulas, não se fez sentir por razoes do tempo que não foi favorável
para tal, não foram possíveis, todavia tivemos que fazer as simulações na nossa sala de aula,
considerando os colegas presentes na sala de aula como se fosse os alunos da escola segundo
o nível em que o grupo teve para leccionar, onde o colega podia dar a aula e também tendo
em conta a classe que ira leccionar. As micro aulas foram simuladas apelos estudantes que
fizeram os seus planos a partir da primeira unidade temática do livro de português da 8ª
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classe. Forram divididos três grupos, cujo os grupos deveriam apresentar a sua micro aula
com um docente especifico.

Ouve algumas partes negativas como alguns colegas que leccionavam apresentavam
certas dificuldades diante aos seus alunos. Muito nervosismo, falta de domínio da própria
matéria e também por tanto estar centralizada no seu plano, não usando o plano como guião,
mas como se fosse um livro para ditar apontamentos aos alunos.

As micro-aulas tiveram lugar na sala de aulas devido a falta de tempo por parte dos
docentes da cadeira que podiam monitorar durante o período em que teríamos a cadeira. Para
tal os docentes tiveram que organizar em grupos para que pudesse efectuar-se as simulações
por certos colegas de cada grupo por sinal, alguns alunos de cada grupo puderam apresentar
as micro aulas e outros apenas observavam e comentavam de forma rubustiva.

As simulações foram realizadas na sala de aula durante um período de três semanas as


quais tinham que em cada uma das apresentações tinha a possibilidade de apresentar-se dois
grupos por dia. Isso deveu-se a questão de tempo para que não acontecesse mais de duas
aulas.

Segunda Fase
Quanto o segundo grupo na sua simulação da aula que se realizou no dia 28 de
Dezembro de 2021. O teve como tema “Leitura e Interpretação do Texto.” Nesse grupo a
professora usou o Método de Tradução na Sala de Aula para a Língua Estrangeira” para os
alunos, onde na sua aula diante do texto do livro do aluno, pediu para que cada aluno lesse o
texto e por fim pudesse traduzir na sua língua materna, mas sem devidamente que a
professora traduzisse para os seus alunos porque numa de heterogéneas linguisticamente não
seria possível tendo em vista o tempo para a sua aula.

Todavia, a professora apesar ter marcado alguma diferença em relação ao outro,


também houve alguns passos que não obedeceu devidamente, como é o caso de não conseguir
responder algumas questões colocadas pelos alunos na sala de aula e gerência do tempo, não
ter valorizado a opinião do aluno por a professora por ter notado que aquele aluno em alguns
momentos da aula e não ter começado com a aula perguntando o que os alunos tiveram na
lição passada. A professora não explicou e não interpretou o texto com os seus alunos para
que os seus alunos saibam o sentido do texto ou o que procura transmitir.
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Também de referir que, nessa segunda fase das simulações o primeiro grupo teve que
apresentar a sua análise crítica do plano curricular da 8ª classe, podendo trazer aquilo que foi
o pensar do grupo em virtude do conteúdo da matéria que está naquele manual tendo em vista
a classe em si, se é adequado no ensino. Para tal, o grupo frisou que certos textos, como é o
caso de textos literários que estão no manual não faz sentido porque a mensagem ou o
conteúdo não é adequado para aquela facha etária, mas sim, para a idade adulta. E o grupo
propôs que tivessem autores que tratassem de obras da literatura infantil para que os alunos
possam se adequar, visto que, se o conteúdo não faz parte da realidade do leitor, então a
pessoa não tem como ficar cativado com a leitura.
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Observações
Durante as nossas aulas de Estágio Pedagógico de Português como Língua
Estrangeira, pese embora que tivemos num escasso tempo para tal, mas tivemos algumas
aulas de orientação sobre um professor como pode ou deve se manifestar na sala de aula
diante os seus alunos. Em seguida o docente orientou os estudantes fazerem algumas
actividades como é o caso de planos de aulas e análise curricular dos manuais do nível
secundário e para tal foi em grupo em virtude as simulações.

Outro aspecto não menos importante que não dá deixar de traz é sobre algumas aulas,
que foram observadas que o docente deu no espaço em que estivemos em contacto na sala de
aula para nós como futuros professores de português, essas aulas tiveram um impacto positivo
por nossa parte como forma de aquisição de conhecimento didáctico. Tiveram como o seu
objectivo de poder transformar o nosso intelecto aquando era apreendido a matéria
pedagógica, visto que, estamos a caminho de um exercício educacional o qual iremos
enfrentar acções diante aos alunos.

Como princípios didácticos na aula de língua portuguesa, o professor diante aos seus
alunos tem de ter ou possuir os meios adequados para a sala de aula (o texto, gramática,
dicionário e mais outros elementos) para que a sua aula seja bem-sucedida. No tocante as
estratégias de ensino-aprendizagem da língua portuguesa, o professor é necessário que traga
texto para seus alunos lerem como forma de ainda ficar firme na língua porque quando o
aluno lê estará diante de uma aquisição de conhecimento, o professor precisa ensinar o sentido
das palavras que o aluno acha ser novas para ele, incentivar os alunos a visitarem a biblioteca,
ensinar as boas práticas da escrita.
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Conclusão
O desenvolvimento e aquisição de competências necessárias ao desempenho eficaz do
papel de um professor não só resultam da capacidade do futuro professor testar, em contexto
real, o conhecimento foi adquirindo ao longo das experiencias, mas do acompanhamento a
que é sujeito. Esta procura permitiu-me desempenhar um papel activo na escola, podendo
deixar o nosso contributo na melhoria das práticas pedagógicas ou educativas, sobretudo no
estágio Pedagógico de Português como Língua Estrangeira, como desenvolver competências
que, no futuro próximo, nos permitirão ser um professor eficaz, com todas as funções que esta
comporta.

Com base naquilo que foi dado como trabalhos para os estudantes, a leccionação das
aulas, elaboração de planos de aulas e a análise dos manuais das classes do nível secundário
nos trás a tona um conhecimento maduro, assim como as observações feitas por parte do
docente, inseridas no contexto real pode-se constatar que, apesar das inúmeras funções
subjacentes ao papel do professor, estas devem ser desempenhadas de um modo harmonioso e
não como funções completamente independentes, contribuindo directamente para a
maximização das aprendizagens dos alunos.

Terminado o relatório, é de louvar a iniciativa e oportunidade criada para viver a


realidade no decurso do Processo de Ensino e Aprendizagem dado pelos colegas nas
leccionações das micro-aulas a que alguns colegas deram no período das aulas em que
estavam a decorrer. O estágio Pedagógico de Português como Língua Estrangeira constitui de
facto uma verdadeira oportunidade e interacção e troca de experiências, o que permite a
ligação da teoria com a prática.

No que concerne as práticas pedagógicas que de certa forma deviam ser leccionadas
nas aulas de uma forma directa nas escolas, mostrou-se uma impossibilidade devido a
escassez de tempo onde os estudantes teriam a oportunidade de irem nas escolas como forma
de um aperfeiçoamento de como saber encarar os alunos na sala de aula.
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Bibliografia
DIAS, etal. Manual de Praticas e Estágios Pedagógicos. 2ª Edição. Maputo. Editora Educar.
2010.

Matos, João Carlos (2010). Gramática Moderna da Língua Portuguesa. Lisboa, escolar
editora.
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ANEXOS
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Plano de Aula
Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane

Data:15/05/2022

Classe: 8ª, Turma: E, Disciplina: Português

Unidade Temática: I – Textos Normativos

Nome da Professora: Télia Zeferino António

Tema: Voz activa e voz passiva

Objectivos comportamentais (o aluno):

 Identificar frases na voz passiva;


 Distinguir a voz activa da passiva;
 Formar frases na voz activa e passiva.

Conteúdo: O regulamento e suas características.

Métodos de Ensino: elaboração conjunta, trabalho independente e expositivo.

Material de Ensino: texto “O rato e o leão” quadro, giz, apagador,

Duração da Aula: 90’

Temp Realização da Aula


o
5’ 1. Organização da Turma (Realização da chamada).
2. Correcção do TPC, os alunos apresentam a resolucao nos seus
10’ cadernos.
3. Definição do da voz activa e passiva e suas características (a
45’ actividade deve ser feita de forma voluntária, só poder-se-á indicar o
aluno para dar sua opinião na ausência de voluntários). Assim, esta
actividade deve ser feita por três alunos
VOZ ATIVA
A voz ativa é aquela cujo sujeito é agente, ou seja, pratica a ação expressa
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pelo verbo.
Ex. O leão soltou o ratinho.
Nota-se que o sujeito da frase, o leão, é quem está praticando a ação de
soltar o ratinho.
VOZ PASSIVA
Agora observe esta outra frase: O ratinho foi solto pelo leão. Na frase acima,
o sujeito o ratinho sofreu a ação verbal praticada pelo agente da passiva.
Neste exemplo, quem praticou a ação foi o leão. Foi ele quem teve a
iniciativa de soltar o ratinho. Portanto, o agente da passiva neste caso é pelo
leão.
Agente da passiva é o termo que pratica a ação verbal quando o verbo está
na voz passiva. Geralmente vem iniciado pela preposição por, pelo(a)(s), ou
de(o)(a)(s).
Conversão da Voz Activa na Voz Passiva
Pode-se mudar da voz activa para passiva sem alterar substancialmente o
sentido da frase.
Por exemplo:

Observe que o objecto directo, na voz ativa, será o sujeito da passiva; o


sujeito da voz activa passará a agente na voz passiva; e o verbo ativo (voz
activa) assumirá a forma passiva (na voz passiva), conservando o mesmo
tempo.
4. Exercícios
1. Completa a frase b).

a) A senhora abriu a porta.

b) A porta______________________________.

2. Marca com uma cruz a opção correcta:


22

20’ a) O polícia multou o condutor.

b) O exercício foi resolvido pelo aluno.

c) O gato apanhou as galinhas.

d) As alunas foram motivadas pelo professor.

3. Relativamente ao exercício anterior, passa cada uma das frases para a


voz contrária.

4. Sublinha o complemento agente da passiva nas frases seguintes:



a) O professor será avisado por mim.
b) Os cabritos tinham sido perseguidos por Nataniel.
c) O trabalho da Sofia foi elogiado pela turma.

10’ 5. Sumário: voz activa e voz passiva


6. Quadro teórico

Observações:

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