Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ji-Paraná - Rondônia
Educação Infantil
Ensino Fundamental
Educação Infantil
Ensino Fundamental
Hino de
Ji-Paraná
Brasão
Tu foste Afonso Pena
Tu foste Urupá também O Brasão de Ji-Paraná foi adotado em 22 de novembro
de 1982 por meio do Decreto n. 231/GP/RO/1982. De
Tu foste Vila de Rondônia autoria de Efrain B. N. Vieira e Magalhães, tem como
elementos o telhado do Palácio Urupá; dois mastros
Que teus filhos ainda hoje querem bem
com as bandeiras do Brasil e de Rondônia, o qual imita
o topo de um castelo; um ramo de café e outro de arroz;
uma faixa com as expressões “Ji-Paraná” e “Estado de
Porém, a história criou Rondônia” e a inscrição da data de emancipação da
cidade: 22-11-1977
O município de Ji-Paraná
Com o brasileiro que aqui chegou
Com fé, esperança e amor
Avante ji-paranaense
Lutemos com destemor
Educando nossa juventude
E trabalhando com todo ardor (Bis)
Bandeira de
Ji-Paraná
Tuas terras, teus rios
A bandeira de Ji-Paraná foi adotada em 22 de
E o povo ajudará novembro de 1982, por meio do Decreto n.
231/GP/RO/1982. De autoria de Manoel Barbosa de
A dar a pátria um pujante município
Farias, possui a cor branca com três estrelas
Que é o nosso Ji-Paraná interligadas nas cores azul, amarela e verde. A estrela
azul representa o céu brasileiro e ao mesmo tempo o
Brasil. A estrela verde representa a riqueza mineral
existente no Estado de Rondônia. A estrela amarela
representa a cidade de Ji-Paraná, que está interligada a
Letra e Música: Rondônia e ao Brasil. O branco representa o Universo
Walter Bártolo que tem ao centro Ji-Paraná com seu amarelo,
Decreto n. 1681/GP/RO/1992 Rondônia com seu verde e o Brasil, com seu azul.
4
Ficha Técnica
Grupos de Trabalho
5
Uma Mensagem
pra Você
6
Apresentação
Fundamentado na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), seu teor representa o anseio por uma
educação que respeite e valorize as diferentes condições sociais, culturais, emocionais, físicas e étnicas,
possibilite o pleno exercício da cidadania, a oferta de um ensino de qualidade e a continuidade do processo
de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes ao longo vida, direitos conquistados pela Constituição
Federal de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Por meio das Orientações Curriculares serão propostas reflexões importantes para a
ressignificação da prática docente, como o que ensinar, como ensinar, porque ensinar e quando e como
avaliar. Ações estas que devem estar vinculadas à intencionalidade educativa, assumindo uma
característica polissêmica e histórica, sintetizando conhecimentos e valores que irão caracterizar o
processo social e cultural e referenciar a formação continuada docente, alinhando as ações educacionais da
rede municipal à medida que, concomitantemente, ao contextualizar as ações pedagógicas, as vincula a
concepções, princípios e fundamentos pedagógicos que farão convergir à um único objetivo: a garantia
dos direitos de aprendizagem ao longo da vida.
7
Sumário
Introdução ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 12
Concepção de Criança--------------------------------------------------------------------------------------------74
8
Sumário
Fundamentos Pedagógicos da Educação Infantil ------------------------------------------------------------- 76
Competências Gerais na Educação Infantil ----------------------------------------------------------- 78
Educação Integral na Educação Infantil 80
Princípios Éticos, Políticos e Estéticos 81
Direito de Aprendizagem e Desenvolvimento -------------------------------------------------------------- 82
O Cuidar e o Educar 84
Brincadeiras, Interações e Relações ---------------------------------------------------------------------------85
A Criança e o Campo----------------------------------------------------------------------------------------------- 89
12
Introdução
infâncias, adolescência e fase adulta, nas etapas de Educação Infantil e Ensino Fundamental - Anos
Iniciais, Anos Finais e Educação de Jovens e Adultos, reafirmando o compromisso com a promoção
de uma educação integral voltada ao acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno da
pessoa, garantindo o respeito às diferenças e combatendo qualquer forma de discriminação e
preconceito.
Seguindo o Regime de Colaboração dos entes federados (MEC, UNDIME e CONSED), os
textos das Áreas do Conhecimento e Componentes Curriculares se inspiraram e fundamentaram-se
na Base Nacional Comum Curricular e no Referencial Curricular de Rondônia, em uma ação
articulada entre a União, Estados e Municípios para a efetivação de um Projeto Pedagógico Escolar
que expresse intencionalidade educativa contextualizada e que prime pelo desenvolvimento de
competências, as quais se definem como mobilização de conhecimentos e habilidades práticas,
cognitivas e socioemocionais que possibilitam ao estudante a solução de problemas complexos da
vida cotidiana e o pleno exercício da cidadania.
Neste Contexto, as Orientações Curriculares de Ji-Paraná/RO foram elaboradas com o
objetivo de servir como instrumento balizador das ações pedagógicas escolares e orientar a
elaboração de outros instrumentos legais que concretizem e fortaleçam ações que visem assegurar
as aprendizagens essenciais definidas na BNCC. Está organizada da seguinte forma:
1. Textos Introdutórios: apresenta as concepções que orientam e articulam as práticas
pedagógicas das etapas de ensino, abordando temas como: Caminhos Trilhados, A
Função Social da Escola e a Parceria com as Famílias, A Diversidade Cultural ji-
paranaense, Educação e Diversidade, A Educação Inclusiva e o Currículo de Ji-
Paraná/RO, Os Atravessamentos Contemporâneos do Currículo ji-paranaense e o
Compromisso com a Formação Continuada.
2. Orientações para a Educação Infantil: orientam as práticas e ações pedagógicas nas
instituições que ofertam Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino com a
organização curricular por Campos de Experiências.
3. Orientações para o Ensino Fundamental: orientam as ações e práticas pedagógicas
específicas (Anos Iniciais, Anos Finais e Educação de Jovens e Adultos). Os Anos
Iniciais e Anos Finais tem sua organização curricular por Área do Conhecimento, tendo
o acréscimo do componente curricular Técnicas Agropecuárias como parte
diversificada nos Anos Finais da Educação do Campo. A Educação de Jovens e Adultos
tem uma organização curricular própria, sendo Anual de 1ª à 4ª Série e Semestral de 5ª
à 8ª Série, acrescido o componente curricular de Técnicas de Redação como parte
diversificada.
As peculiaridades de cada etapa poderão ser observadas nos textos propostos. Como base e
balizador que é, esperamos que as Orientações Curriculares de Ji-Paraná/RO sejam
enriquecidas com amplas discussões, com as riquezas culturais dos locais em que cada instituição
está inserida, considerando as peculiaridades dos estudantes e de forma a contribuir para qualificar
a educação ji-paranaense.
13
Caminhos Trilhados
Ji-Paraná tem sua economia baseada nas atividades: agrícola, pecuária e industrial
(beneficiamento e transformação), extrativista (madeira, borracha e castanhas), além do comércio
e prestação de serviços. Sua agricultura está voltada para a produção de arroz, feijão, milho,
mandioca, frutas, café, cacau e algodão.
Constituída por um intenso fluxo migratório de entrada e saída de pessoas ao passo que a
economia, principalmente a extração da borracha, valorizava ou declinava, desde sua criação foi
privilegiada com uma riqueza de culturas ao passo que, conforme afirma Giard (1995, p.9), no
prefácio do livro A Cultura no Plural:
A cultura não consiste em receber, mas em realizar o ato pelo qual cada um marca aquilo
que os outros lhe dão para viver e para pensar [...] toda cultura requer uma atividade, um
modo de apropriação, uma adoção e uma transformação pessoal, um intercâmbio
instaurado num grupo social.
Neste contexto, a história Ji-Paranaense foi marcada por imigrantes de diferentes regiões,
principalmente do nordeste, centro-oeste e do sul do Brasil, que trouxeram seus usos, costumes,
crenças e seus modos de vida, dando à Cultura Ji-Paranaense uma característica de diversidade
cultural.
O desenvolvimento demográfico traz consigo a necessidade da oferta do ensino.
14
Caminhos
Trilhados
Assim, surgem as primeiras instituições educacionais: em 24 de abril de 1970, a Escola de Primeiro
Grau Abelardo Castro, no KM-09, Via Porto-Velho, Decreto de Criação n. 579; em 05 de julho de
1971, a Escola de Primeiro Grau Tomas de Aquino, no KM-15, Via Cuiabá, Decreto de Criação n.
612; em 20 de julho de 1978, a Escola de Primeiro Grau Tomas São Gabriel, na Linha União, Decreto
de Criação n. 912; a Escola de Primeiro Grau Estela Araújo Gupasso, na Linha Santa Rita, Decreto
de Criação n. 921 e, aos 09 dias de maio de 1979, a quinta escola municipal, foi Escola de Primeiro
Grau Rocha Pombo, Decreto de Criação de n. 1027, localizada na Gleba G, (In: Estatística
SEMED/2018).
Com uma equipe constituída por 16(dezesseis) técnicos formadores e mais de mil servidores,
Ji-Paraná ocupa a posição no Estado de maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica -
IDEB e de destaque Estadual em estratégias inovadoras de Ensino com o Projeto Educampo e a
sistemática de acompanhamento e monitoramento do ensino resultante da parceria com o Instituto
Ayrton Senna. O maior desafio da rede é proporcionar condições físicas, pedagógicas e
administrativas para que todas as Instituições da rede tenham um excelente IDEB e ofereçam ensino
de qualidade que garanta os direitos de aprendizagem a cada estudante. Para o alcance deste objetivo,
entre outras estratégias, contamos com a BNCC e as Orientações Curriculares da Rede Municipal
de Ensino.
15
A Função Social da Escola e
a Parceria com as Famílias
Tomando por referência essa responsabilidade, a fim de viabilizar seu cumprimento, a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 9394/96, ratificou que a igualdade de condições
de acesso e permanência na escola são direitos que devem ser garantidos a todos e destaca, neste
contexto, a função social da escola, que é a democratização do conhecimento.
Segundo Spaggiari (In: EDWARDS, Carolyn e outros, 1999), a participação social nas
ações educacionais tem sido uma estratégia de desburocratização e de incentivo à cooperação entre
educadores e pais, de forma oficial, desde os anos setenta com o surgimento de organizações
criadas com a finalidade de inventar uma escola que envolvesse os pais, os professores, os cidadãos
e os grupos de vizinhos, não apenas na administração da escola, mas também na defesa dos direitos
das crianças.
Esse processo teve início em 1971 com a emissão de normas governamentais específicas
às creches, expandindo posteriormente para a obrigatoriedade de estados e municípios organizarem
uma administração escolar baseada na comunidade, fundamentada em concepções pedagógicas
claras e bem definidas, consolidada por processos de participação, de democracia, de
responsabilidade coletiva, de solução de problemas e de tomada de decisões (Spaggiari, in:
EDWARDS, Carolyn e outros, 1999).
16
A Função Social da Escola e
a Parceria com as Famílias
a. Encontros em
nível de sala de
aula individual
g. Laboratórios b. Pequenas
(aprender fazendo) reuniões em grupo
c. Conversas
f. Sessões de Trabalho
individuais entre
(o amigo da escola)
pai-mãe-professor
Segundo Freitag (19) a escola surge como uma instituição fundamental para a constituição do
sujeito, da mesma forma como surge para o desenvolvimento da sociedade e da humanidade. A escola
não é dos professores e nem dos estudantes, mas de toda a sociedade que a constitui e deve ser pensada
e planejada por todos os envolvidos. Assim, o documento Orientações Curriculares é um
instrumento que indica caminhos que preparem o estudante para o processo produtivo e para a
vida em uma sociedade técnico-informacional, que promova a formação para a cidadania crítica e
participativa e que viabilize a formação ética da pessoa humana (Libâneo, 2007).
17
A Diversidade Cultural CME
Ji-Paranaense
Ji-Paraná foi constituída por um intenso fluxo migratório de entrada e saída de pessoas à
medida que a economia, principalmente a extração da borracha, valorizava ou declinava,
contendo, desde sua criação, uma riqueza de culturas ao passo que, conforme afirma Giard (1995,
p.9), no prefácio do livro A Cultura no Plural: [...] toda cultura requer uma atividade, um modo
de apropriação, uma adoção e uma transformação pessoal, um intercâmbio instaurado num
grupo social.
No município de Ji-Paraná está localizada a Terra Indígena Igarapé Lourdes, território das
etnias Arara-Karo e Gavião-Ikolen distribuída em dois povos: a Pajgap e a Iterap. Falam a língua
caro, pertencente à família Ramarrama, do tronco tupi. Já o povo indígena Gavião-Ikolen fala
uma língua pertencente à família linguística mondé e estão organizados em seis aldeias: Ikolen,
Igarapé Lourdes, Cacoal, Castanheira, Tucumã e Nova Esperança.
18
A Diversidade Cultural
Ji-Paranaense
valorizando as artes amadoras e profissionais. Conta ainda com alguns espaços culturais e de
convívio social que enriquece a cultura local como o Museu das Telecomunicações Marechal
Rondon, a Biblioteca Municipal, o Teatro Dominguinhos, o Marco Zero, o espaço social Beira Rio
Cultural, o Centro de Artes Marciais, o Parque Ecológico e diversas praças com equipamentos de
ginástica para incentivar a vida saudável e brinquedos confeccionados com pneus e materiais
recicláveis.
Fonte:https://waldirmadruga.blogspot.com/2011/05/ji-para
na-ro.html
O discurso em prol da diversidade cultural
se desenvolveu com a chamada revolução cultural
dos anos de 1960, marcada pela luta de grupos
excluídos, a qual resultou em mudanças políticas,
culturais e nos paradigmas científicos vigentes.
A política de inclusão dos estudantes, na rede regular de ensino, com deficiência não
consiste somente no acesso e permanência, mas no propósito de rever concepções e paradigmas,
respeitando e valorizando a diversidade, exigindo que a escola se torne um ambiente inclusivo.
Inclusão significa que não é o estudante que se molda ou se adapta à escola, mas a escola que,
consciente de sua função social, se coloca à disposição do sujeito aprendente.
20
Educação e
Diversidade
As Escolas Inclusivas devem reconhecer e responder às diversas dificuldades de seus
estudantes, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma
educação de qualidade para todos mediante currículos apropriados, modificações
organizacionais, estratégias de ensino, recursos e parcerias com a comunidade. A inclusão, na
perspectiva de um ensino de qualidade para todos, exige da escola novos posicionamentos que
implicam num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais, para que o ensino se
modernize e para que os professores se aperfeiçoem, adequando as ações pedagógicas à
diversidade de aprendizagens dos estudantes.
Para que a inclusão aconteça, partimos do princípio de que todas as crianças devem
aprender e para isso todas devem ter acesso igualitário a uma educação que priorize a necessidade
de cada sujeito em situação de vulnerabilidade e, se for necessário, que sejam feitas as
adequações curriculares compreendidas como possibilidades educacionais para que o professor
possa atuar com segurança frente aos estudantes com deficiência, dificuldades de aprendizagem
e aqueles que por algum motivo não acompanham o currículo comum. As adequações
curriculares tem como objetivo subsidiar a ação dos professores, constituindo num conjunto de
modificações que prioriza a flexibilização das unidades temáticas, objetivos de aprendizagem,
habilidades, critérios, estratégias e procedimentos de avaliação diferenciados para atender as
peculiaridades individuais dos estudantes.
Assim, é preciso desenvolver uma rede de apoio (constituída por estudantes, pais,
professores, diretores, psicólogos, terapeutas, pedagogos, orientadores e supervisores) para
discutir, resolver problemas e trocar idéias, visando ajudar não somente estudantes, mas também
professores para que possam desempenhar seu papel educativo com mais segurança e qualidade.
21
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Para tal, é preciso adequar o processo de ensino às necessidades dos estudantes como um
fator importante para o sucesso da aprendizagem. É importante que a escola respeite cada criança
em seus interesses e no seu jeito próprio de aprender e repense a escola em seu papel educacional
e social, no sentido de assegurar a todos os estudantes o direito ao desenvolvimento de
competências que lhes assegurem a aprendizagem.
A criança com deficiência não pode simplesmente ser colocada no mesmo espaço que os
demais sem que a escola se preocupe em atender suas necessidades educacionais. Ao mesmo
tempo em que frequentam a classe comum, os estudantes têm direito a recuperação paralela, um
apoio pedagógico especializado em horário oposto a matrícula efetivada e o acesso a recursos
materiais e pedagógicos para facilitar e garantir o aprendizado do currículo escolar.
22
A Educação Inclusiva e o
Currículo de Ji-Paraná
O Estatuto da Pessoa com Deficiência conceitua esta como: aquela que têm impedimento de
médio ou longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o que, em interação com
uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.
23
A Educação Inclusiva e o
Currículo de Ji-Paraná
24
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Atendimento Educacional
Especializado - AEE
❑ Ensino do uso de recursos ópticos e não ópticos: ensino das funcionalidades dos recursos
ópticos e não ópticos para o desenvolvimento de estratégias para a promoção da
acessibilidade nas atividades de leitura e escrita. São exemplos de recursos ópticos: lupas
manuais ou de apoio, lupas eletrônicas, lentes específicas bifocais, telescópios, dentre
outros, que possibilitam a ampliação de imagens. São exemplos de recursos não ópticos:
iluminação, plano inclinado, contraste, ampliação de caracteres, cadernos com pauta
ampliada, caneta de escrita grossa, recursos de informática, dentre outros, que favorecem
o funcionamento visual.
❑ Ensino do uso de recursos de tecnologia assistiva: consiste na identificação das
funcionalidades dos diversos recursos de tecnologia assistiva, aplicáveis às atividades
pedagógicas, assim como ao ensino de sua usabilidade. São exemplos desses recursos:
leitores de tela e sintetizadores de voz, ponteiras de cabeça, teclados alternativos,
acionadores, softwares de comunicação alternativa, scanner com voz, sistema de
frequência modular, lupas manuais ou digitais, plano inclinado, cadernos de pauta
ampliada, caneta de escrita grossa, dentre outros, serviço destinado a estudantes que
apresentam algum tipo de deficiência.
26
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Profissionais Especializados
e de Apoio
desempenham suas funções em parceria com o professor da sala comum, professor do AEE,
professor de educação física e outros, dentre os quais destacamos:
❑ Revisor Cego: profissional de nível médio, sendo pessoa cega com domínio da leitura e
escrita do Sistema Braille, com as orientações específicas da grafia Braille.
27
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Avaliação do Estudante
com Deficiência
Além dos serviços e recursos de acessibilidade, outro ponto importante a ser considerado
na educação inclusiva é a Avaliação do Estudante com Deficiência, a qual deve estar
atrelada às características e necessidades específicas do estudante e auxiliá-lo no desenvolvimento
de habilidades que tenham o máximo de significado para ele.
A avaliação do estudante com deficiência não pode atrelar-se aos critérios convencionais
aplicados ao estudante típico, mas é imprescindível considerar o seu desenvolvimento integral, sua
capacidade de desenvolver atividades de vida diária, como estão acontecendo as relações e
interações que o cerca (estudante-professor-turma-profissionais da escola), qual seu nível de
autonomia, enfim, o professor precisa observar e registrar seu desenvolvimento contínuo para
compreender seus avanços, suas dificuldades e propor novas estratégias de ação.
28
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Deficiência Intelectual
29
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Deficiência Intelectual
O estudante com deficiência intelectual geralmente precisa de muitas atividades práticas até
conseguir assimilar um conteúdo. O professor não deve ficar preocupado em seguir o currículo, mas
em propiciar uma aprendizagem significativa que estimule o pensamento, a troca de experiências,
o conhecimento e a aprendizagem, levando em conta o desenvolvimento físico, social, cultural,
cognitivo e emocional do estudante.
30
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Transtorno do Espectro
Autismo - TEA
A ação pedagógica do professor deve contemplar a todos os estudantes com TEA, incluindo
aqueles com transtornos não especificados que possuem características diferenciadas e com
dificuldades nas áreas: motora, relação social, comunicação, comportamento e outros. O TEA é tão
abrangente que se usa o termo espectro pelos vários níveis de comprometimento, com condições
associadas (comorbidades), com o autismo, deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas
independentes, que nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico e levam uma vida
quase normal.
Alguns sinais de autismo podem aparecer a partir de um ano e meio de idade, e mesmo antes,
em casos mais graves, sendo suma importância iniciar o tratamento o quanto antes, mesmo
31
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Transtorno do Espectro
Autismo - TEA
que seja apenas uma suspeita clínica, pois quanto mais precoces as intervenções, maiores serão as
possibilidades de melhorar a qualidade de vida desse estudante. O tratamento e a terapia
ocupacional, o atendimento psicológico, fonoaudiológico, entre outros, para o TEA deve ser
personalizado e multidisciplinar para contribuir com seu desenvolvimento.
Na escola, o professor do AEE e o Cuidador Educacional trarão grandes benefícios e
segurança para o estudante com TEA, auxiliarão na organização da rotina, nas atividades de vida
diária, na interação social, na comunicação e no aprendizado. Tendo em vista que alguns estudantes
com TEA podem apresentar sintomas como: irritabilidade, agitação, autoagressividade,
hiperatividade, impulsividade, desatenção e, alguns, por fazerem uso de medicamentos, é
necessário, sempre que possível, ser acompanhado pelo Cuidador Educacional.
32
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Transtorno do Espectro
Autismo - TEA
Essa orientação deverá ser realizada sem a presença do estudante com TEA.
Assim, deve-se fazer a adaptação de recursos concretos e visuais, bem como a adequação
de atividades. Todos os momentos e ambientes deverão ser planejados e aproveitados como objetos
de aprendizagem e de interação social. É importante lembrar que o estudante com TEAé capaz
de aprender, desenvolver e relacionar-se com os demais, de viver o dia a dia da escola desde que
as atividades propostas e o ambiente seja favorável ao desenvolvimento das habilidades sociais,
cognitivas e de comunicação.
Assim, entendemos que o primeiro passo é fundamental, no sentido de que, os objetivos de
aprendizagem e as habilidades que serão ensinadas aos estudantes com TEA tenham função para a
vida, a fim de que as aprendizagens sirvam para sua autonomia ou para contribuir com sua família
ou comunidade.
33
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Transtorno do Espectro
Autismo - TEA
❑ Observar as diferenças individuais da criança. Várias crianças com TEA necessitam ser
estimuladas com músicas ou som ambiente.
❑ Proponha atividades para o desenvolvimento das habilidades motoras e artísticas.
❑ Observar o perfil de aprendizado da criança.
❑ As atividades propostas devem ter estímulos: visual, auditivo, físico ou cinestésico. Esses
estímulos são facilitadores da aprendizagem.
Alguns estudantes com TEA não conseguem se expressar através da fala. Com estes,
poderá ser realizada a comunicação Alternativa através de cartões:
❑ Utilização de imagens que expressem como o estudante está se sentindo: irritado, alegre,
triste, surpreso.
É comum vermos uma pessoa se comunicando com um surdo e pensarmos: eles estão
conversando em Libras. Porém, não necessariamente. Eles podem estar utilizando gestos de uso
comum e que estejam dentro da realidade comunitária do sujeito como: expressões corporais,
negação com a cabeça, cumprimento com as mãos e sinal de positivo, ou seja, utilizando a
Comunicação Alternativa.
Uma das mais complexas situações de distúrbio de comunicação é o autismo. Um
35
A Educação Inclusiva
Disponível em:
e o Currículo de Ji-Paraná
<https://www.assistiva.com.br/ca.html>
Acesso em 01/12/2020 Comunicação Alternativa para
Estudantes que não Falam
Ao desenvolvermos ou criarmos
meios alternativos para comunicação,
devemos optar por àqueles que
ofereçam condições desejáveis para o
estudante e estabelecer quais os tipos de
estímulos que esse sistema deverá
conter. Seguem algumas propostas:
36
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Deficiência Visual e
Baixa Visão
Deficiência Visual
A visão é o sentido que se destaca como principal no que se refere à percepção e
assimilação de cor, formas, tamanhos que compõe as imagens, permitindo fazer associações de
som, imagem e movimento quando se integra com outros sentidos.
O termo cegueira é usado para identificar a condição de pessoas que apresentam total
incapacidade de enxergar e também para aquelas com uma visão residual que, embora não seja a
perda total da visão, dificulta a realização de suas atividades diárias normalmente, impedindo-as de
perceber cor, tamanho, distância, forma, posição ou movimento em um campo mais ou menos
abrangente. A cegueira pode ocorrer desde o nascimento, como cegueira congênita, ou mais
tardiamente, como cegueira adquirida, em decorrência de causas orgânicas ou acidentais.
Ao receber uma criança com deficiência visual deve-se garantir um ambiente acessível, em
condições favoráveis à exploração de seu referencial perceptivo particular que estimule o seu
aprendizado. É importante que o professor converse com todos os estudantes esclarecendo sobre a
potencialidade e dificuldade do estudante com deficiência visual, evitando quaisquer atitudes de
desrespeito ou superproteção.
Todos os que rodeiam o deficiente visual precisam se conscientizar de que suas relações
interpessoais podem ser saudáveis e baseadas na reciprocidade, pois ele é uma pessoa total e capaz
(Brasil, 2000, p. 17). É importante criar um ambiente que propicie a interação e o desenvolvimento
dos aspectos afetivos, sociais e cognitivos. O educador deverá buscar estratégias de ensino que
facilite a comunicação, interação e locomoção, incentivando-o na exploração dos objetos e dos
ambientes utilizando os sentidos remanescentes, com intuito de facilitar a sua participação nas
atividades e programações da escola, levando-o à participação e à interação com o grupo em todas
as atividades escolares.
A leitura da pessoa cega é realizada pelo sistema braille e a escrita através de uma reglete e
punção ou de uma máquina de escrever em braille. É um processo que exige muito esforço,
concentração e dedicação do estudante, devendo ser ensinado no atendimento educacional
especializado de forma simultânea e complementar ao processo de alfabetização dos estudantes
cegos. Para garantia da participação e aprendizagem do estudante cego é de suma importância a
adaptação, com antecedência, das atividades a serem desenvolvidas.
O Programa de Atividades da Vida Diária é uma preparação para a vida; capacita para o
prazer da auto-suficiência, liberta da ajuda e da proteção excessiva e motiva para o crescimento
pessoal, por meio de atitudes e valores positivos (Brasil, 2000, p. 17). O desenvolvimento das
habilidades de orientação e mobilidade, parte essencialmente do processo educacional de qualquer
criança deficiente visual e precisa começar desde cedo, em casa, com o apoio dos pais. Depois, o
treinamento continuará na escola, com o professor do AEE.
37
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Deficiência Visual e
Baixa Visão
❑ A utilização de materiais com diferentes texturas que estimule todos os sentidos da criança
cega.
❑ Nunca exclua a criança cega de participar plenamente das atividades de campo e sociais,
nem procure minimizar tal participação. A cegueira não se constitui em problema para tais
atividades. Permita que ela decida como participar.
❑ Possibilite a criança cega a chance de ter sucesso ou de falhar.
❑ Busque estratégias diferenciadas para o trabalho viabilizando a imaginação, a criatividade
e outros canais de percepção e expressão (tátil, auditiva, olfativa, gustativa, cinestésica),
além da reflexão, da manipulação e exploração dos objetos de conhecimento.
❑ Promova atividades colaborativas.
❑ Verbalize todos os procedimentos desenvolvidos, transmitindo, com clareza, os conteúdos
de forma didática e audível.
❑ Solicite à turma a compreensão de que é necessário o respeito à fala dos colegas, de modo
que a criança cega possa ouvir, com clareza, a contribuição de todos.
❑ Nas apresentações de vídeos é necessário a descrição oral das imagens atentando para
todos os detalhes das cenas e das ações dos personagens.
❑ Sempre que possível, disponibilize ao estudante cego os textos em formato digital, bem
como os slides e filmes utilizados durante a aula (desde que em português com
audiodescrição) para que, por meio dos recursos de tecnologia assistiva, tenha mais
acessibilidade ao conteúdo trabalhado.
❑ Os esquemas, símbolos e diagramas presentes nas diversas disciplinas devem ser descritos
oralmente.
❑ Os desenhos, os gráficos e as ilustrações devem ser adaptados e representados em relevo.
❑ O ensino de língua estrangeira deve priorizar a conversação em detrimento de recursos
didáticos visuais que devem ser explicados verbalmente.
❑ Experimentos de ciências e biologia devem ser descritos oralmente, valorizar o concreto e
utilizar outros canais de coleta de informação.
❑ Dê mais tempo para o estudante cumprir suas tarefas e diminua o número de itens nas
avaliações. Esta é uma garantia prevista pela Lei Brasileira de Inclusão n. 13.146/2015.
❑ Permita, durante as aulas, o uso do gravador e de demais recursos de tecnologia assistiva
que lhe facilitem o aprendizado.
❑ Indique as distâncias dos objetos e coisas em metros, quando houver necessidade. Pode
dizer, por exemplo: a estante está a uns dois passos ou dois metros à sua frente ou atrás.
❑ Possibilitar diferentes instrumentos de avaliação, como: prova oral, prova em Braille,
apresentação de seminários, portifólios, entre outros.
❑ Nas aulas práticas utilize a descrição do experimento realizado e, quando possível,
possibilite a exploração tátil-olfativa do material utilizado, desde que não ofereça riscos à
saúde ou a segurança.
❑ As atividades de Educação Física devem ser adaptadas com o uso de barras, cordas, bolas
38
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Deficiência Visual e
Baixa Visão
com guizo, entre outros. O estudante deverá ficar próximo do professor que recorrerá a ele
para demonstrar os exercícios ao mesmo tempo em que ele aprende. Outras atividades que
envolvem expressão corporal, dramatização, arte, música podem ser desenvolvidas com
pouca ou nenhuma adaptação. Em resumo, os estudantes cegos podem e devem participar de
praticamente todas as atividades com diferentes níveis e modalidades de adaptação que
envolvem criatividade, confecção de material e cooperação entre os participantes.
Baixa Visão
A Baixa Visão é o resultado de condições oftalmológicas como degeneração macular,
glaucoma, retinopatia diabética ou catarata. Cada uma destas condições causam diferentes tipos de
efeitos na visão da pessoa, dificultando suas atividades pessoais. As pessoas com Baixa Visão
necessitam de auxílios ópticos como óculos, lentes corretivas, lupas simples e/ou eletrônicas e não
ópticos que se caracterizam pelos textos com caracteres ampliados e uso de tecnologias assistivas
como softwares ampliadores e leitores de tela e os livros digitais acessíveis MEC Daisy.
A Baixa Visão ocorre quando há uma grande perda da visão mas com alguma funcionalidade
preservada. A variedade e a intensidade de comprometimentos das funções visuais englobam desde
a simples percepção de luz até a redução da acuidade e do campo visual que interferem ou limitam
as atividades desempenhadas pela pessoa. Uma pessoa com baixa visão apresenta grande oscilação
de sua condição visual de acordo com o seu estado emocional, as circunstâncias e a posição em que
se encontra, dependendo das condições de iluminação natural ou artificial.
39
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Deficiência Visual e
Baixa Visão
Os recursos ou auxílios ópticos são lentes de uso especial ou dispositivo formado por um
conjunto de lentes, geralmente de alto poder, com o objetivo de magnificar a imagem da retina.
Esses recursos são utilizados mediante prescrição e orientação oftalmológica e são eles: lupas de
aumento, telescópios, óculos, softwares com magnificadores de tela, programas com síntese de
voz, uso de chapéus e bonés que ajudam a diminuir o reflexo da luz em sala de aula ou em
ambientes externos, circuito fechado de televisão e monitores de TV que ampliam até 60 vezes
as imagens e as transferem para o monitor, entre outros.
Quando trabalhamos com as crianças da Educação Infantil com baixa visão é importante
considerar:
❑ A avaliação da criança por meio da observação na sala de aula e nas dependências da
escola é de suma importância para o acompanhamento do desenvolvimento.
❑ Encorajar a criança a se locomover no espaço da sala de aula, reconhecer a posição dos
móveis e onde estão dispostos os materiais, murais e qualquer outro recurso de acesso.
❑ A avaliação funcional da visão para identificação das necessidades específicas.
❑ Ao trabalhar com desenhos atente para que sejam de cores fortes e contornos definidos,
reforçados com canetas de ponta grossa e de cor escura.
❑ Ao usar materiais audiovisuais (vídeo, cartazes), verifique se o aluno consegue visualizar
as imagens atendendo a freqüência, a duração e a velocidade com que são processadas.
❑ Na elaboração do material escrito, utilize o melhor contraste (preto no branco, azul no
amarelo) de acordo com a avaliação funcional da visão da criança.
❑ A utilização do acetato amarelo diminui a incidência de claridade sobre o papel.
❑ A utilização de acessórios como: lápis 4B ou 6B, canetas de ponta porosa, suporte para
livros, cadernos com pautas pretas espaçadas.
❑ Posicione o estudante no local com boa iluminação direcionada ao texto e ao quadro.
❑ Converse com a criança e verifique se há necessidade para utilização de textos ampliados e
em alto contraste (possivelmente caixa alta e em negrito) e plano inclinado para leitura.
❑ Considere o melhor posicionamento da criança na sala de aula (posição e ângulo para a
visualização do docente, quadro, colegas), a fim de evitar insuficiência de luz,
encadeamento e reflexos.
❑ Observe e oriente a postura mais confortável para a criança, de modo a criar oportunidades
de aprendizagem mais favoráveis.
❑ Procure saber se o aluno utiliza algum auxílio óptico para perto e oriente-o para a utilização,
ou para longe, caso utilize deverá sentar-se a uma distância fixa do quadro, com distância
de aproximadamente dois metros.
❑ Fale de forma pausada para que a criança que utiliza auxiliares técnicos consiga
acompanhar a sua exposição. Verbalize todos os procedimentos desenvolvidos,
transmitindo com clareza os conteúdos, de forma clara e audível.
40
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Deficiência Visual e
Baixa Visão
Diante disso, é essencial que o professor compreenda a importância destes recursos para a
aprendizagem do estudante com Baixa Visão, permitindo assim a utilização dos mesmos, inclusive,
durante avaliações.
41
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Surdez
A Língua Brasileira de Sinais - Libras é uma língua com estrutura e regras
próprias que foi reconhecida como forma de comunicação e expressão da comunidade surda por
meio da Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002 e do Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005:
Art. 2º [...] Para fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda
auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais,
manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais -
Libras.
Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total,
de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de
500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. (BRASIL; p.1; 2005)
Surdez pode ser bilíngue, facultando-lhes às suas famílias a opção pela abordagem pedagógica
que julgarem adequada, ouvindo os profissionais especializados em cada caso.
Em relação ao professor da classe comum, é importante que este saiba acolher e respeitar o
estudante surdo, buscando meios para o aperfeiçoamento, a melhoria e qualidade de seu trabalho,
bem como para o estabelecimento da comunicação e da aprendizagem da Língua Brasileira de
Sinais.
Surdez
labial, bem como a pista auditiva e leitura das outras pistas visuais (Libras, gestos, expressões
faciais e corporais).
A presença do Instrutor Surdo na escola proporcionará à turma do estudante e ao estudante
surdo a aquisição da Libras e o desenvolvimento do processo de identificação com seu semelhante,
o qual facilitará a interação, a comunicação e a aprendizagem da Libras. Dessa forma, os estudantes
surdos e os ouvintes irão aprender a conviver e aceitar a diferença, construindo um convívio
respeitoso.
Todos os profissionais que atendem os estudantes surdos devem participar dos encontros e
capacitações promovidas pela escola e pela Secretaria, participar do planejamento coletivo, das
ações e avaliações desenvolvidas na escola, numa perspectiva interdisciplinar, visando a
aprendizagem do estudante, seu desenvolvimento pleno e executar outras atividades compatíveis
ao cargo.
Surdez
2 - Momento do Atendimento Educacional Especializado para o Ensino da Libras:
momento em que o estudante com surdez terá aula de Libras com o Instrutor Surdo e o Professor
de Libras favorecendo o conhecimento e a aquisição de termos científicos (relação
palavra/significado/sinal em Libras).
3- Momento do Atendimento Educacional Especializado para o Ensino da Língua
Portuguesa: momento no qual são trabalhadas as especificidades dessa língua para os estudantes
surdos com o professor de Língua Portuguesa ou o Pedagogo.
4 - Momento do Atendimento Educacional Especializado em Libras na escola comum:
momento em que todos os conhecimentos dos diferentes conteúdos curriculares são explicados
nessa língua por um professor, sendo o mesmo preferencialmente surdo.
Aos estudantes surdos com outras deficiências associadas é importante o ensino com a
utilização da comunicação alternativa e aumentativa – CAA, a fim de ampliar ainda mais o
repertório comunicativo que envolve as habilidades de expressão e compreensão, sendo relevante
a leitura do texto Comunicação Alternativa constante neste documento para compreender sua
utilização.
O ensino para o estudante surdo é importante que seja planejado da mesma maneira que
para os demais estudantes através de passeios em museus, parques, lojas, mercados, entre outros.
Esses momentos são ricos para que o estudante vivencie, experimente, compreenda e aprenda
sobre o mundo ao seu redor. Essas vivências favorecem o aprendizado de novos vocábulos, a
construção de textos, a formação de hábitos e atitudes, o conhecimento e a inclusão social.
É importante que a criança com surdez esteja em contato constante com a leitura, a escrita
e a Libras, sendo estimulada a ler histórias infantis. Estas devem ser lidas com apoio de imagem
visual, dramatização e acompanhada da língua oral ou da língua de sinais. O registro escrito pode
e deve ser utilizado através do desenho livre, nas histórias contadas, no relato de atividades
vivenciadas pelo grupo na escola ou fora dela, na hora do lanche, nos passeios e outras atividades
ocorridas em casa e descritas pela família, no qual o professor fará esse registro, apresentando e
interagindo com a criança surda.
Genesee (2002) designa como desenvolvimento bilíngue a aquisição simultânea de mais
de uma língua durante o período de desenvolvimento da linguagem primária durante os cinco
primeiros anos de vida. O autor ressalta que há muitas razões psicolinguísticas para que se faça
distinção entre a criança Pré-Escolar versus crianças mais velhas no acesso a segunda língua,
44
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Surdez
em função de desacordos quanto a:
❑ Aptidão de aquisição da linguagem.
❑ Capacidade cognitiva e conhecimento geral do mundo e
❑ Saber linguístico prévio.
Destaca-se a importância da atuação dos Professores e Instrutores Surdos nas brincadeiras,
na imitação e no diálogo estimulando e enriquecendo o desenvolvimento global da criança nesse
momento de interação, de estabelecimento da comunicação e de exploração de espaços e objetos.
Para facilitar a interação social e o desenvolvimento da linguagem sugere-se:
❑ Que os professores, colegas de sala e funcionários da escola devem utilizar a Libras para se
comunicar com a criança surda em todas as situações vividas na escola, com o auxílio de
pistas, gestos e apontamentos;
❑ Colocar fotos nos ambientes para identificação.
❑ Os professores devem identificar-se por meio de sinais.
❑ Sinalizar as pessoas do convívio da criança e os espaços.
❑ Não utilizar apelidos pejorativos como mudinho, surdinho ou doidinho.
❑ Os professores devem traduzir para as crianças ouvintes (em Língua Portuguesa oral) o que
a criança surda quis dizer por meio da Língua de Sinais, do gesto natural, da dramatização
ou do desenho.
❑ O professor deve estimular a criança a dar respostas utilizando os sinais ou emitindo sons,
palavras ou frases. Aceitar toda e qualquer tentativa de comunicação.
❑ O professor deve estimular a criança a se comunicar através da língua escrita (Língua
Portuguesa), traduzindo sempre que possível o que foi sinalizado em Língua Portuguesa.
❑ A fim de que as crianças surdas identifiquem suas singularidades, sugere-se atividades
familiares com seu corpo, desenvolvam conceitos básicos do esquema corporal, conheça
suas funções, sentidos, perceba suas características pessoais, compare semelhanças e
diferenças entre si e seus colegas, desenvolva hábitos de higiene e autocuidado.
❑ Ao planejar a atividade, deve-se lembrar que a proposta de trabalho precisa ser organizada
de forma que todas as crianças possam participar de todos os momentos de aprendizagem.
❑ Fale sempre de frente com o estudante.
❑ Utilize imagens e dramatizações para expressar o quer comunicar.
❑ Sempre que possível utilize a Libras.
❑ Segundo Ferreiro e Teberosky (1991) a primeira unidade escrita, rica em significado para a
criança é o seu próprio nome. É importante que os estudantes surdos apresentem-se
utilizando o sinal pelo qual são identificados na comunidade surda, que batizem com um
sinal os colegas da turma e possam ensinar os colegas como escrever seus nomes utilizando
o alfabeto datilológico.
45
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Surdez
❑ Procurar meios para se comunicar com o estudante.
❑ Utilizar recursos audiovisuais com Libras, legenda, visando possibilitar ao estudante o
acompanhamento do vídeo de forma visual.
❑ Utilizar materiais concretos e visuais para o desenvolvimento da aula.
❑ Ao serem apresentados trabalhos pelos outros estudantes, é de suma importância
considerar a presença do estudante surdo e garantir a presença da professora de Libras
para que este participe ativamente.
❑ Avaliar continuamente, considerando a avaliação diagnóstica inicial e a construção
gradual do conhecimento do estudante surdo.
❑ Estabelecer um diálogo, dando tempo para que o estudante surdo participe do diálogo
com segurança e autonomia.
❑ Ensinar em vários ambientes e não se restringir à sala de aula.
❑ Promover jogos que favoreçam a expressão e o intercâmbio comunicativo.
❑ Em situações que envolvam o grupo, certificar-se de que o estudante surdo recebeu a
mensagem.
❑ Solicite que o estudante repita o que lhe foi explicado para que possa certificar-se da
compreensão.
❑ Manter com a família do estudante surdo um canal aberto ao diálogo e para solução de
possíveis problemas.
❑ Buscar conhecimento sobre a deficiência auditiva e possibilidades educacionais,
visando a melhor qualidade no ensino.
❑ Ao contar histórias para o estudante com deficiência auditiva, faça com que ele observe
os detalhes da escrita e da ilustração.
❑ Não comparar escrita de estudantes surdos e ouvintes.
❑ Buscar estratégias e métodos diferenciados que auxiliem na comunicação e no
aprendizado.
❑ Ajudar o estudante a se comunicar, expressar-se, raciocinar e não lhe dar soluções
prontas.
❑ Não superproteger.
❑ Acreditar na potencialidade do estudante.
46
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Surdocego
O Surdocego é aquele que tem uma incapacidade total ou parcial da visão e da audição,
simultaneamente, sendo que esse comprometimento varia de pessoa para pessoa, necessitando de
várias formas de comunicação.
Cabe ao professor do AEE, da sala comum e da família definirem quais são os meios
simbólicos utilizados pelo estudante surdocego para se comunicar (pistas, objetos de referência
47
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Surdocego
e outros). É indispensável auxiliar e encorajar o estudante surdocego a manipular os objetos e
explorar novos ambientes; confeccionar os materiais com contrastes, cores e texturas para que o
construir a rotina com os objetos de referência; verificar se a iluminação da sala de aula é adequada
48
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Surdocego
❑ Se a pessoa antes de adquirir a surdocegueira foi cega e adquiriu a surdez, a forma de
comunicação será o Braille, o qual consiste em um sistema de leitura e escrita tátil e
necessitará utilizar a Libras Tátil.
❑ Caso a pessoa, antes de adquirir a surdocegueira, tenha sido ouvinte e vidente alfabetizada
e tenha conhecido o som dos fonemas e o desenho dos grafemas, existem algumas formas
de comunicação como o Tadoma e a escrita na palma da mão.
❑ A pessoa com surdocegueira que possui resíduo auditivo funcional pode se comunicar por
meio da língua oral ampliada com ou sem o uso do aparelho. Essas orientações têm o intuito
de propiciar melhores condições de acessibilidade e melhor convívio das pessoas com
surdocegueira, favorecendo assim a sua aprendizagem e qualidade de vida.
49
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Surdocego
❑ A escola deve ser equipada com máquinas de datilografia Braille e livros transcritos para
o Sistema Braille.
❑ O professor deverá incentivar o uso do sorobã, da prancheta, da reglete, da punção e de
materiais adaptados em relevo, laptop e outros equipamentos necessários para a
apropriação do conhecimento. A família deverá participar ativamente do processo
educacional, somando e compartilhando experiências com os professores e profissionais
da escola.
❑ O Professor e o Cuidador deverão estimular a expressão da criança por meio de
expressões faciais ou corporais.
❑ A organização do ambiente ajuda o surdocego a reconhecer o espaço, a memorizar a
disposição dos móveis e materiais permanentes facilitando sua orientação e mobilidade na
sala de aula e na escola.
❑ O estabelecimento da rotina é fundamental porque viabiliza melhores condições para o
estudante evocar, combinar e se orientar nas atividades do dia, podendo futuramente
antecipar as atividades mediante o objeto de referência da mesma. A rotina deverá ser
colocada em um espaço definido (caixas de memória, mesa), segundo a sequência das
tarefas a serem desenvolvidas no dia, de tal forma que quando o estudante chegar à sala de
aula possa tomar conhecimento da programação. Após a realização da atividade, o objeto
de referência é retirado do local, indicando o fim da atividade.
❑ Pranchas de comunicação: prancha com letras em relevo ou em Braille para que o dedo
indicador da pessoa com surdocegueira seja conduzido até as letras para formar palavras.
O estudante surdocego precisa ser encorajado para desenvolver um estilo de aprendizagem
próprio.
❑ As trocas interativas precisam estar orientadas para o desenvolvimento dos sentidos
remanescentes, entre eles: cinestésico, gustativo e olfativo, como forma de acesso à
informação na ausência dos sentidos da visão e audição.
❑ Língua de sinais tátil.
❑ Língua de sinais em campo visual reduzido.
❑ Alfabeto manual tátil.
❑ Sistema Braille tátil ou manual.
❑ Escrita na palma da mão.
❑ Materiais técnicos do sistema alfabético com retransmissão em Braille.
❑ Método Tadoma.
50
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Deficiência Múltipla
Sensorial
A Deficiência Múltipla é uma associação de duas ou mais deficiências primárias
como física, mental, visual ou auditiva no mesmo indivíduo. As pessoas com deficiência múltipla
apresentam comprometimento que causam atrasos no desenvolvimento, na aprendizagem e na
capacidade administrativa.
Não é a soma da associação de deficiências que
irá caracterizar uma pessoa com deficiência múltipla,
mas sim, o nível de desenvolvimento, as possibilidades
funcionais, de comunicação, interação social e de
aprendizagem que determinam as necessidades
Disponível em:
educacionais dessas pessoas (GODÓI, 2006, p. 11). <https://ospontosdevista.blogs.sapo.pt/frases-do-paulo-freire-n
o-facebook-a-1148496> Acesso em 01/12/2020
51
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Deficiência Múltipla
Sensorial
52
A Educação Inclusiva
e o Currículo de Ji-Paraná
Deficiência Múltipla
Sensorial
❑ As atividades devem ser preparadas pelo professor da sala comum em parceria com o
professor do AEE e Cuidador Educacional, quando houver na escola, devendo ser
significativa, lúdica, funcional e que despertem o interesse do estudante.
❑ Ajudar o estudante a realizar coisas que sozinho não daria conta de fazer.
❑ Auxiliar o estudante na exploração do meio e na participação de todas as atividades
ativamente.
❑ Evitar subestimar ou superproteger o estudante.
❑ Orientar os familiares dos estudantes da educação infantil da necessidade de participar do
programa de estimulação precoce.
❑ Realizar em parceria com a professora do AEE, Cuidador e familiar a avaliação funcional
das habilidades e dificuldades do estudante com deficiência múltipla.
❑ Adaptar as atividades de linguagens simbólicas, histórias, atividades de pesquisa e artes
para que o estudante participe ativamente.
❑ Ajudar a desenvolver a independência na sala de aula, nas refeições, na higiene e nas
brincadeiras.
❑ Avaliar em conjunto com o professor do AEE, o Cuidador, a família e a equipe pedagógica
os avanços, as dificuldades, as estratégias e as intervenções necessárias.
❑ Oferecer objetos grandes e estimulantes para segurar.
❑ Objetos como escovas de cabelo e chocalhos podem ser adaptados colando espuma ao redor
dos pegadores.
❑ Garrafas e outros objetos que caibam na palma da mão podem ser adaptados para promover
a estimulação sensorial. Exemplo: Cubra as garrafas com cores vibrantes, encha as garrafas
com areia ou sininhos para fazer barulho quando balançadas, use objetos com um certo peso
(como uma garrafa de água). O peso deixará o corpo mais consciente e aumentará a atenção
para executar a tarefa.
❑ O estudante com deficiência múltipla severa geralmente evita usar as duas mãos juntas. As
atividades devem ser montadas para que o estudante seja desafiado a utilizar as duas mãos.
Isso pode ser feito usando materiais que são pesados como: brincar de carrinho na areia e
empurrar meias cheias de areia para dentro de uma caixa, empilhar objetos e remover objetos
que estão presos com velcro.
❑ Propor atividades simples como alcançar, pegar e colocar objetos que ajudarão no
desenvolvimento das habilidades cognitivas básicas, além de promover atenção visual,
força dos membros superiores, uso bilateral das mãos e coordenação.
❑ motivar e organizar a interação com a criança, integrando-a ao grupo.
❑ Criar formas de comunicação alternativa para estabelecer a comunicação com o estudante.
❑ Propiciar em parceria com os profissionais da saúde e a família, acomodação corporal para
melhor posicionamento e desenvolvimento postural da criança.
❑ Participar do Plano Educacional Individual - PEI, contemplando as necessidades
específicas e educacionais do estudante com deficiência múltipla.
❑ Realizar, em parceria com a professora do AEE, Cuidador e familiar, a avaliação funcional
das habilidades e dificuldades do estudante com deficiência múltipla.
❑ Manter uma atitude positiva para construção de vínculo, interação e confiança na
comunicação e na aprendizagem.
53
Atravessamentos
Contemporâneos do
Currículo Ji-Paranaense
54
Atravessamentos Contemporâneos
do Currículo Ji-Paranaense
Competências
Socioemocionais
Um dos caminhos que vem se provando valioso para reduzir desigualdades
educacionais e ainda garantir a formação plena é o Desenvolvimento das
Competências Socioemocionais. A experiência prática de educadores e também
inúmeras pesquisas acadêmicas revelam que quando esse grupo decisivo de competências
recebe atenção no contexto escolar, a vida das crianças e jovens é impactada positivamente,
influenciando suas decisões dentro e fora da escola.
Valorizar e desenvolver essas habilidades não significa rejeitar a relevância dos
conteúdos curriculares tradicionais, mas oferecer mais um canal de apoio para que todos os
envolvidos no processo educativo possam planejar, executar e avaliar ações mais equitativas e
eficientes em todos os aspectos envolvidos no ensino e aprendizagem. Também não se trata de
inserir mais uma obrigação ao extenso conjunto de atividades dos educadores, uma vez que
aspectos socioemocionais já estão presentes no dia a dia das escolas ainda que não sejam
desenvolvidos de forma intencional. Destacar boas práticas e proporcionar o ambiente
institucional para esse trabalho é um apoio aos docentes nos seus desafios diários.
A BNCC propõe que os espaços de aprendizagem sejam inclusivos, de não discriminação,
de não preconceito, de respeito às diferenças e a favor do desenvolvimento pleno de cada
estudante nas dimensões intelectual, física, social, emocional e cultural, ressaltando a
importância dessa dimensão para o Século XXI.
No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural,
comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo,
resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do que o acúmulo de informações.
Requer o desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com a
informação cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos
das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar
decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e
aprender com as diferenças e as diversidades (BNCC, 2017).
Considerando que a BNCC estabeleceu um conjunto de dez competências gerais que
expressam diversas dimensões e explicitam o propósito de uma educação que articule os objetos
de conhecimento e habilidades com o desenvolvimento de competências importantes para a vida,
o Currículo ji-paranaense orienta que todas as escolas garantam oportunidades pedagógicas para
o desenvolvimento pleno dos estudantes.
O texto deixa claro que essas competências devem ser promovidas em todas as Áreas de
Conhecimento e Campos de Experiência e em todas as etapas da Educação Básica. Para isso, é
preciso contar com práticas pedagógicas que, ao longo da formação do estudante, articulem a
construção de conhecimentos e a formação de habilidades, atitudes e valores, entendendo
Competência como:
[...] mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades
(práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do
mundo do trabalho (BNCC, 2017, p.08).
55
Atravessamentos Contemporâneos
do Currículo Ji-Paranaense
Competências
Socioemocionais
Um estudo visando compreender melhor cada uma das dez Competências Gerais realizado
pelo Instituto Ayrton Senna revelou que cada uma delas é constituída por aspectos cognitivos,
socioemocionais, híbridos, entre outras dimensões, de modo integrado aos princípios éticos,
estéticos e políticos, definidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica
como:
➤ Princípios Éticos: da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e
do Respeito ao Bem Comum.
➤ Princípios Estéticos: da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de
Manifestações Artísticas e Culturais.
➤ Princípios Políticos: Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da
Criticidade e do respeito à Ordem Democrática
(Brasil, 2013).
Instituto
Ayrton
Senna
Desta forma, professores e gestores escolares são os responsáveis por estimular a reflexão
crítica e propositiva da inserção da Educação Ambiental na formulação, execução e avaliação dos
projetos institucionais e pedagógicos das instituições de ensino, para que a concepção de Educação
Ambiental como integrante do currículo supere a mera distribuição do tema pelos demais
componentes curriculares de cada área de conhecimento.
Desta forma, a Educação Ambiental é uma dimensão da Educação Básica que propõe uma
atividade intencional da prática social que imprima ao desenvolvimento individual um caráter
social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa
atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental.
57
Atravessamentos Contemporâneos do
Currículo Ji-Paranaense
Educação para o Trânsito
Desta forma, considerando que as escolas são o meio de maior divulgação e formação de
cidadãos conscientes e preparados para contribuir na construção de valores como o respeito ao
próximo e a proteção da vida no trânsito, a Educação para o Trânsito deve começar desde
o início da vida escolar e alinhar teoria e prática como, por exemplo: como usar skates,
bicicletas, patins e patinetes nas vias adequadas, a
importância da utilização de equipamentos de
proteção e segurança e a movimentação de ir e vir
dentro das normas de segurança. Da mesma forma,
entender a importância de não beber antes de dirigir,
revisar o veículo periodicamente e respeitar as
regras de trânsito.
58
Atravessamentos Contemporâneos do
Currículo Ji-Paranaense
Educação em Direitos
Humanos
Os Direitos Humanos, diversidade e cidadania são questões cada vez mais debatidas
na política, na comunicação e no dia-a-dia da população em geral. Todo cidadão tem direito à
liberdade, que compreende o direito de ir e vir, de opinião e expressão, de crença e culto religioso,
de brincar, praticar esportes e divertir-se e de participar da vida comunitária sem discriminação. É
dever de todos zelar pela dignidade dos cidadãos, pondo-os a salvo de qualquer tratamento
desumano ou violento.
Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos
nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua,
religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza,
nascimento, ou qualquer outra condição.
Assim, para trabalhar com o indivíduo e a sociedade em geral deve-se, primeiramente, ter
consciência de que este é um trabalho processual que se dá em meio a um conjunto de influências
advindas e manifestadas das mais variadas formas, onde o sujeito influencia e é influenciado,
transforma e é transformado, numa relação que acontece de forma individual e coletiva, com
instrumentos interdependentes do ser humano e de tudo o que lhe rodeia.
Humanos têm de estar em coerência com a concepção que apresentamos, com uma visão
contextualizada e histórico-crítica do papel dos Direitos Humanos na nossa sociedade, com o
sentido da educação de formar sujeitos de direito e de empoderar os grupos socialmente
vulneráveis e excluídos e com o resgate da memória histórica da luta pelos Direitos Humanos na
nossa sociedade.
59
Atravessamentos Contemporâneos do
Currículo Ji-Paranaense
Educação em Direitos
Humanos
60
Atravessamentos Contemporâneos do
Currículo Ji-Paranaense
Educação das Relações
Étnico Raciais
A Rede Municipal de Ensino de Ji-Paraná vem cumprindo as exigências da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação - LDB n. 9394/96 que foi alterada em seu artigo 26-A e 76-A
pelas Leis n. 10.639/2003 e Lei n. 11.645/2008, respectivamente, no que diz respeito a
obrigatoriedade da temática Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino de
Para que o dispositivo legal tenha efetividade no cotidiano escolar é fundamental uma
ação pedagógica que envolva e desafie todos os profissionais da escola, pois todos estão
envolvidos no processo educacional. Na contemporaneidade, um dos grandes desafios é garantir
o acesso e permanência de todo indivíduo a uma educação de qualidade. Para isso, é
imprescindível um sistema de ensino voltado à valorização das diferenças considerando a
diversidade humana, social, racial, cultural e econômica dos povos, a fim de que seja alcançado
o pleno desenvolvimento dos indivíduos nessa sociedade plural.
61
Atravessamentos Contemporâneos do
Currículo Ji-Paranaense
Formação Continuada
Considerando que a formação é um espaço de reflexão sobre as práticas, onde o docente tem
a oportunidade de repensar e se sensibilizar sobre o seu fazer pedagógico, é oportuno que os
responsáveis pela formação continuada tenham uma organização estável e baseada em princípios
como o respeito e a liderança democrática e participativa, ressaltando que o entendimento da
necessidade de participação por parte daquele que passará pelo processo formativo é uma condição
preponderante para a evolução da prática docente.
Outro aspecto relevante é que o formador conheça e compreenda as diversidades de
concepções dos processos de ensino e aprendizagem existentes entre os educadores, as diferentes
maneiras de pensar e agir, bem como conheça as peculiaridades do grupo de professores
participantes, buscando manter boa articulação entre as estratégias formativas.
62
Atravessamentos Contemporâneos do
Currículo Ji-Paranaense
Protagonismo Docente
Para acompanhar este processo inovador busca clareza sobre a concepção de Educação,
de criança, adolescente, jovem e adulto, ser conhecedor dos documentos e normas educacionais
vigentes (não de ouvir falar, mas de utilizar em suas ações pedagógicas) e percebe o estudante
como um sujeito que constrói conhecimentos, que tem desejos, capacidade de tomar decisões, de
criar, de inventar, enfim, ser protagonista de seu próprio desenvolvimento.
Neste contexto, o professor tem um papel fundamental e para enfrentar este desafio tem
aprimorado sua prática em meio a uma sociedade que nunca esteve tão em contato com novas
tecnologias e fontes de acesso ao conhecimento e compreendido que as aulas ministradas a uma
década atrás não atendem as necessidades e anseios desta nova geração que exige conhecimentos
aplicáveis em sua vida prática.
63
Atravessamentos Contemporâneos do
Currículo Ji-Paranaense
Protagonismo Docente
Enfim, esta geração futurista não permite mais ao professor edificar sua prática em
concepções estáveis e com estruturas permanentes, mas em estruturas de pensamento reflexivas, as
quais permitem que, na mesma velocidade em que constrói uma ideia, ela seja reanalisada, refletida,
reformulada e reestruturada a fim de atender uma demanda vigente.
EI02EO01 - BNCC
Componente Curricular: EI = Educação Infantil
Arte
02 = Faixa Etária
O primeiro par de letras (no caso da EJA, as sete EO = Campo de Experiência. No caso, O eu,
primeiras letras), indica a etapa de Ensino a que se O outro e O nós.
refere a habilidade: 01 = Objetivo de Aprendizagem e Desen-
EI = Educação Infantil volvimento.
EF = Ensino Fundamental DESDOBRAMENTO RCRO:
EFEJAEA = Ens. Fund., EJA, Etapa Alfabetização
RO.EI02EO01.d.01
EFEJAEB = Ens. Fund., EJA, Etapa Básica
EFEJAEC = Ens. Fund., EJA, Etapa Complementar RO = Rondônia
EFEJAEF = Ens. Fund., EJA, Etapa Final EI = Educação Infantil
O primeiro par de números indica o ano a que se refere 02 = Faixa Etária
a habilidade, ou, no caso de Língua Portuguesa, Arte e EO = Campo de Experiência. No caso, O eu,
Educação Física, o bloco de anos, como abaixo O outro e O nós.
elencado: 01 = Objetivo de Aprendizagem e Desenvol-
vimento
12 = 1º e 2º anos 67 = 6º e 7º anos
d.01 = desdobramento
É relevante RCRO
ressaltar que esta organização de
35 = 3º ao 5º ano 89 = 8º e 9º anos
objetivos de aprendizagens e desenvolvimento
O segundo par de letras indica o Componente não representa hierarquia entre eles.
Curricular:
É relevante ressaltar que no Ensino
AR = Arte HI = História Fundamental, esta organização de habilidades
CI = Ciências LI = Língua Inglesa
nem sempre representa hierarquia entre elas,
EF = Educação Física LP = Língua Portuguesa
ER = Ensino Religioso MA = Matemática com exceção quando se constitui como
GE = Geografia TA = Técnicas Agropecuária. importante para a progressão.
O último par de números indica a posição da
habilidade na numeração sequencial do ano ou do bloco
de anos.
65
Educação Infantil
cuidar e educar
67
A Educação Infantil
A BNCC e documento normativo que aborda um novo arranjo curricular para a Educa9ao
Infantil brasileira, materializando o indicativo ja posto nas DCNEls, uma organiza9ao curricular
por Campos de Experiencias e garantias de Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento no
cotidiano da Educa9ao Infantil.
Considerando as orienta96es das DCNEis, a Secretaria Municipal de Educa9ao do Municfpio
de Ji-Parana/RO, na perspectiva de repensar a organiza9ao das praticas pedag6gicas que compoem
a proposta curricular das institui96es de Educa9ao Infantil, tendo como eixos estruturantes as
interac;;oes e brincadeira, propoe a organiza9ao curricular em cinco Campos de Experiencias: 0 eu,
o outro e o nos; Corpo, gestos e movimentos; Trac;;os, sons, cores e formas; Escuta, Fala,
Pensamento e Imaginac;;ao e Espac;;o, tempos, quantidades, relac;;oes e transformac;;oes.
Consequentemente, isso implica em mudan9as efetivas na forma de pensar e organizar a
Educa9ao lnfantil. Neste sentido, e importante que as institui96es (re)elaborem seus Projetos
Pedag6gicos Escolares, embasadas nas abordagens construtivista e sociointeracionista, em
conformidade com as orienta96es contidas neste documento.
A Lei de Diretrizes e Base da Educa9ao Nacional (LDB) afirma que esta e a primeira
etapa da educa9ao basica e tern como objetivo o desenvolvimento integral da crian9a em seus
aspectos fisico, cognitivo, emocional, cultural e social. Dessa forma, precisa-se pensar a Educa9ao
Infantil como um espa90 que considera a crian9a como um sujeito hist6rico e social e que lance
novos olhares para as necessidades de Aprendizagens e Desenvolvimento desta etapa do ensino.
A cnan9a que frequenta a escola de Educa9ao Infantil de qualidade amplia suas
possibilidades de desenvolvimento integral. Varios pesquisadores de infancia afirmam que dos
0(zero) aos 5(cinco) anos de idade e o perfodo das chamadas "janelas de oportunidades", fase que
se caracteriza pela necessidade da crian9a em vivenciar experiencias significativas e conviver em
um ambiente que oportunize situa96es que privilegie seus interesses e suas potencialidades.
Nessas faixas etarias, as vivencias e experiencias necessarias como os circuitos sensoriais,
afetivo, coopera9ao, conhecimento de si , do outro e do n6s, competencias sociais, serao alicerces
e conceitos que se perpetuarao para vida, daf a importancia de se pensar uma escola de Educa9ao
Infantil que seja capaz de ofertar as mais variadas possibilidades de
68
O Currículo da
Educação Infantil
69
Transição para e na
Educação Infantil
71
Diálogo sobre
Concepções
Outra mudança necessária é repensar o trabalho com datas comemorativas, o que pode ser
feito por meio de questionamentos: qual o papel da escola? O que dizem os documentos
normativos sobre as práticas pedagógicas? Em que contexto a escola está inserida? O que é
importante paras as aprendizagens e desenvolvimento das crianças? O que dizem os objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento para a Educação Infantil?
Com relação às datas comemorativas exige reflexão do grupo escolar de maneira que seja
sempre pensando na criança primeiramente. Podemos elencar essas datas em três categorias:
Histórica - pensar em propostas com essas datas exige uma intencionalidade educativa
contextualizada, onde possam pesquisar, investigar, e isso exige tempo, o que rompe com
propostas esvaziadas de sentido e de fazer só no dia que se comemora.
Religiosa - a escola pública é parte do Estado, portanto é laica, não tem religião. Neste
sentido, é importante ser repensada para que respeite e não se contraponha aos credos das famílias,
às quais compete a opção religiosa e práticas peculiares de sua cultura familiar.
Comercial - legitimam e incentivam o consumismo, o que se contrapõe a uma das funções
da escola, que é possibilitar que os estudantes se tornem sujeitos críticos, reflexivos, que venham
a desenvolver autonomia para pensar no consumo como necessidade e não como de maneira
compulsória, consumindo passivamente diante da influência das mídias.
As palavras de Barbosa e Horn
nos fazem refletir sobre tais práticas, que
ainda segundo as autoras são como
“episódios soltos no ar”. Ao pensar
primeiramente nas crianças, a instituição
de Educação infantil se afasta de práticas
esvaziadas e organiza suas
intencionalidades educativas que
dialogue com os direitos e objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento,
efetivando um trabalho a partir dos
interesses, da inventividade, do fazer e
agir das crianças.
Concepção
de Infância
73
Concepção
de Criança
Por quê? Porque ela está bem E como ela conseguiu Não sei, ela é grande.
cheia. pegar a lua?
74
Concepção
de criança
A criança é potente, criativa, curiosa e nasce com uma capacidade imensa de conhecer e
explorar o mundo, por isso ela tem necessidade de tocar os objetos, as plantas, os animais e tudo
que as rodeiam, pois aprendem com o corpo todo, utilizando todos os sentidos.
Para a criança, o ato de conhecer é muito satisfatório. Cada descoberta é carregada de
alegria e de prazer, por este motivo as brincadeiras e as interações são os eixos estruturantes do
fazer pedagógico na Educação Infantil. E para que elas ampliem seus saberes, é importante que
tenham acesso a um mundo grande, interessante e cheio de informações ao seu alcance.
75
Fotografia no olhar da criança
77
Fundamentos Pedagógicos
da Educação Infantil
Competências Gerais na
Educação Infantil
As práticas pedagógicas dos Currículos devem garantir o pleno desenvolvimento dos
estudantes de maneira progressiva durante toda a Educação Básica, e se dará à luz de fundamentos
pedagógicos da BNCC e Referencial Curricular de Rondônia - RCRO para a Educação Infantil
que aponta o desenvolvimento de competências e Educação Integral, que, com relação a esta
etapa da Educação tem sua centralidade nas DCNEIs.
Esses fundamentos orientarão as experiências de aprendizagens oportunizadas às
crianças nas instituições, de maneira que favoreça o protagonismo infantil, respeitando a
centralidade curricular na criança pequena, a faixa etária e suas necessidades educativas para suas
aprendizagens e desenvolvimento.
79
Fundamentos Pedagógicos
da Educação Infantil
Princípios Éticos, Políticos
e Estéticos
❏
❏
81
Fundamentos Pedagógicos
da Educação Infantil
Direitos de Aprendizagem e
Desenvolvimento
Fundamentos Pedagógicos
da Educação Infantil
83
Fundamentos Pedagógicos
da Educação Infantil O Cuidar e o Educar
O educar e o cuidar são indissociáveis, uma vez que envolvem todo o trabalho dos
Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). De acordo com o Referencial Curricular para
a Educação Infantil, “a base do cuidado humano é compreender como ajudar o outro a se
desenvolver como ser humano. Cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades
(BRASIL, p.24, 1998)”. Capacidades essas que não são apenas biológicas ou físicas, mas tudo
que envolve o trabalho com crianças dentro dos CMEIs e que venham a proporcionar o
desenvolvimento integral da criança.
Cabe aos CMEIs romper com os paradigmas que fazem ou provocam distanciamento
entre os dois conceitos, sobretudo porque o cuidar é um ato educativo no qual as crianças irão
desenvolver capacidades de cuidar de si e do outro. O equívoco de desvincular um do outro
resulta na limitação de interações e brincadeiras, sobretudo por ligar o cuidado essencialmente
ao cuidar físico. Nas práticas cotidianas de educar e cuidar de crianças pequenas, há um
encadeamento de aprendizagens e desenvolvimento que se relacionam claramente às
necessidades das crianças que, desde os primeiros meses até os três anos, em média, necessitam
para manter o seu bem-estar e precisam da ajuda de adultos para cuidados que se centram nas
necessidades vitais.
A ação conjunta dos professores e demais membros da equipe da instituição é essencial
para garantir que o cuidar e o educar aconteçam de forma integrada e cotidianamente. Assim, se
faz necessário que todos os profissionais tenham os mesmos objetivos em suas ações, de modo
que juntos proporcionam o desenvolvimento infantil em sua totalidade, livre de preconceitos e
ideologias de caráter dominante.
A educação pensada como “co-ire”(ir junto)
implica em: caminhar juntos, produzir juntos,
aprender juntos, criar juntos... conviver, partilhar
a vida e nesta partilha produzir um futuro comum
85
Fundamentos Pedagógicos
da Educação Infantil
É importante ter a clareza que as relações acontecem no cotidiano, articuladas com o
brincar e o interagir, mas é preciso pensar a qualidade das relações que se estabelecem entre
crianças, das crianças com o ambiente, das crianças com os objetos, das crianças com a pesquisa,
bem como, das crianças com os adultos.
Neste sentido, as brincadeiras, interações e relações que se entrelaçam e se estabelecem
cotidianamente nos CMEIs/Escolas se constituem como elementos fundamentais do currículo,
pois assim é possibilitado que as crianças brinquem e interajam protagonizando, se desenvolvendo
e construindo suas aprendizagens, por meio das experimentações, explorações, curiosidades e
descobertas no ambiente como espaços para as relações e subjetividade infantil.
Sala referência
CMEI Primavera
Vivenciado a experiência de cultivar
87
Fonte: EMEIEF Edson Lopes, 2018
Diversidade na
Educação Infantil
A criança que conviver com a diversidade nas instituições educativas poderá aprender muito,
desenvolvendo a sensibilidade e a humanidade. Para aquelas que apresentam deficiência, o convívio
com outras crianças se torna benéfico, na medida em que representa uma inserção de fato no
universo social e favorece o desenvolvimento e a aprendizagem, permitindo a formação de vínculos
estimuladores, o confronto com a diferença e o trabalho com a própria dificuldade.
A Criança e o Campo
¹Disponível:http://www.mepe.unir.br/uploads/91341742/arquivos/PROPOSTAS_PARA_
A_EDUCA O_INFANTIL_DO_CAMPO_VERS_O_FINAL_166108557.pdf
89
Diversidade na
Educação Infantil
Saiba mais...
As propostas pedag6gicas da
Diretrizes Operacionais para a Educac;ao
Educa9ao lnfantil das crian9as filhas de Basica das Escolas do Campo (Resoluc;ao CNE/CEB
agricultores familiares, n° 1/2002).
extrativistas, pescadores artesanais, Diretrizes Complementares para a Educac;ao
∙
identidades, assim como a praticas ambientalmente sustentaveis;
∙ Flexibilizar, se necessario, calendario, rotinas e atividades respeitando as diferen9as
quanto a atividade econ6mica dessas popula96es;
∙ Valorizar e evidenciar os saberes e os papeis dessas popula96es na produ9ao de
conhecimentos sobre o mundo e sobre o ambiente natural;
∙ Prever a oferta de brinquedos e equipamentos que respeitem as caracterfsticas ambientais
e socioculturais da comunidade. (BRASIL, 2009 p.24)
93
Diversidade na
Educação Infantil
Os povos indígenas ji-paranaenses se diferem com os seus modos próprios de se
organizarem, mantendo suas tradições, costumes e línguas. Conforme a Kanindé Associação de
Defesa Etnoambiental (2008), o povo Ikolen/Gavião falam a língua do Tronco Linguístico Tupi,
mas, são falantes do Tupi Mondé. O povo Karo/Arara pertencem ao tronco Linguístico Tupi, mas,
são falantes da língua Tupi Rama-Rama (GABAS JR., 2004). Esses conhecimentos são
constitutivos de intencionalidades educativas pautadas na interculturalidade.
A criança estrangeira
As crianças estrangeiras têm a garantia do direito à vaga, mesmo em casos de ausência de
documentos (pessoais e escolares). A instituição que matricular uma criança estrangeira, deve
acolhê-la, valorizando a sua cultura de origem e a integração nas vivências cotidianas da escola.
Envolvê-las nas ações por meio da integração, respeito e participação, torna a adaptação
mais efetiva, favorecendo a transposição das barreiras da língua e possibilitando a ampliação dos
conhecimentos de todas as crianças, proporcionando assim, o seu desenvolvimento integral.
É importante considerar que as barreiras da língua, o sentimento de pertencimento e as novas
relações em um novo país com outra cultura, geram sentimentos de estranheza. Deste modo, ao
pensar as barreiras linguísticas é importante auxiliar as crianças, com traduções de palavras, sempre
buscando estabelecer uma boa comunicação e compreensão dos acontecimentos
cotidianos.
Mapa representando as culturas no mundo
Outras possibilidades podem ser a
exploração da cultura do país de origem, a
utilização de jogos e brincadeiras e estabelecer
parcerias com as famílias, para que as crianças
sejam acolhidas e integradas ao novo grupo
social.
95
Explorações
97
Todas as almofadas sob uma colcha no
chão. E a criança toda orgulhosa de sua
construção, me diz:
- Olha o que eu fiz!
- O que você fez Maria?
- Uma caverna!
A crianças se aproximam, tocam, cheiram, observam, imaginam, criam hipóteses, testam
possibilidades, exploram e representam pessoas e os acontecimentos no seu entorno. Neste
movimento, experimentam o mundo sem esperar que lhes digam o que fazer ou mesmo te tragam
respostas prontas.
Desde muito cedo, as crianças atribuem sentido às suas vivências. E fazem isso a partir
do que experimentam, sentem e pensam. Por isso, o CMEIs devem provocar atitudes de
curiosidade, criatividade, trocas de pontos de vista e criticidade diante do conhecimento.
As crianças são singulares, nos seus interesses, necessidades, ritmos de desenvolvimento
e aprendizagem. Porém, todas têm em comum: o uso das diferentes linguagens como
instrumentos básicos para a exploração do mundo.
Não é necessário direcionar as ações das crianças em todos
os momentos. Os CMEIs/Escola como instituições organizadas de
educação devem organizar os espaços, com materiais potentes e
provocativos, para que as crianças desenvolvam livremente as
brincadeiras de acordo com seu interesse, pensamento, sua
imaginação e suas descobertas.
Um pedaço de madeira se transforma em um avião, num carrinho que passa por uma
estrada, numa porta secreta que leva para outro mundo ou em uma rampa. Brincadeiras que ficam
entre a imitação dos fatos reais e a imaginação, e que refletem uma relação com o conhecimento
de mundo.
As crianças exploram e sentem o mundo o tempo todo, com todos os sentidos e em todos
os espaços que habitam, são pesquisadoras natas. Esse aprendizado por meio da brincadeira, da
imaginação, da integração incessante do mundo que possibilita conhecer, explorar e sentir o mundo.
98
Organização do trabalho Pedagógico
e Intencionalidade Educativa
Contexto intencionalmente
organizado
99
Organização do trabalho
Pedagógico e Intencionalidade
Educativa
Significatividade. O caráter lúdico e contínuo das experiências das crianças abre um espaço para a produção de
significados pessoais, seja pelo prazer do já vivido característico na atividade lúdica, seja por germinar algo que
está embrionário na criança na continuidade de suas experiências. A produção de significado é assumir que o
conhecimento é construído dentro de nós e não fora. Trata-se de ―colocar-se perante o mundo, criar um evento,
habitar as diferentes situações. (FOCHI, 2015, p. 227)
Brincando
com circuito
no gramado
Espaços e materiais
A criança quando sai de sua casa para iniciar a vida escolar, cria fantasias imaginárias de
um lugar cheio de coisas boas, brincadeiras, sonhos que os adultos não alcançam ou não
conseguem imaginar. São tantas expectativas que criam em seus pensamentos.
E as escolas, são realmente atrativas cercadas de espaços que refletem esse imaginário,
fantasias, criatividade das crianças? Para corresponder a todas essas expectativas é preciso
considerar toda potencialidade do ambiente. A criança precisa conhecer, experimentar e entender
o mundo que a cerca para construir suas aprendizagens. São tantas as possibilidades de vivências
que a organização do cotidiano e do ambiente permitem, desde que bem explorados.
101
Organização do trabalho
Pedagógico e Intencionalidade
Educativa
Organizar essas informações em painéis com materiais que representa a cultura local
(tecidos, madeira, sementes, imagens, artefatos e artesanato local entre outros), permite o sentimento
de pertencimento e envolvimento das pessoas que ali convivem.
Outra possibilidade que acolhe crianças e adultos é disponibilizar baús com livros, revistas
e gibis logo na entrada ou próximo aos bancos em que as crianças e famílias aguardam.
Disponibilizar brinquedos em prateleiras, ou caixas organizadoras para que no momento de espera
possam brincar de forma autônoma.
O espaço para alimentação é em primeiro lugar, um espaço de socialização, nele as
crianças compreendem o seu significado em nossa cultura.
As refeições vão muito além das necessidades biológicas, são compreendidas como
momento de partilha, momento de alegria e de aprendizagem e desenvolvimento, para isso é
necessário organizar um ambiente acolhedor, onde as mobílias sejam adequados a altura das
102
Organização do trabalho
Pedagógico e Intencionalidade
Educativa
Na sala referência sabemos que da janela a criança, olha folhas de árvores que se
balançam, ouve os pássaros, percebe as cores da natureza, sente os aromas e observam os insetos
que passeiam lá fora.
Ao perceber essa curiosidade inata das crianças, refletimos sobre a importância de espaços
mais arejados, com boa iluminação e com possibilidade de ampliar todos os sentidos das crianças,
uma ação simples, é a abertura de janelas para que as crianças percebam o ambiente rico que as
rodeiam.
As paredes também podem falar pelas crianças,
através de murais para desenharem e registrarem
livremente. Propor brinquedos/livros, brinquedos em
caixas organizativas ou pendurados. Jogos de regras,
trilhas, xadrez, amarelinhas em forma de tabuleiros ou
desenhados no chão. Fonte: Grupo Rodas de conversa
O parque e gramado podem ter outra cara, tornar-se mais agradáveis do que já são para as
crianças. Quem já não imaginou se tivesse aquele quintal da infância, quando as tardes e manhãs
eram passadas brincando nele?
Um pedaço de chão de terra, uma árvore, uma pilha de caixotes, um tanque de areia, peças
soltas… Hoje poucas pessoas podem ter um quintal, e muito menos um quintal amigável às
crianças.
O princípio norteador da organização dos espaços e ambientes na Educação Infantil é que
eles sejam convidativos, encantadores que em sua utilização as crianças sejam protagonistas das
ações, impulsionando saberes, experiências e bem estar.
103
Projeção Semanal
Na Educação Infantil quando falamos em projeção Semanal, pensamos a organização geral
da instituição. Nele ficam organizado os arranjos coletivos entendidos como momentos em que
as crianças de diferentes faixas etárias, ou da mesma faixa etária, podem interagir, brincar,
conviver, pesquisar e explorar o mundo considerando a intencionalidade docente e as
potencialidades dos contextos organizados. Para isso, é preciso organizar os momentos de
atividades permanentes que serão vivenciados, as divisões dos grupos, espaços, tempos e
materiais
Ao projetar o docente pensa antes de tudo a Intencionalidade educativa que é uma ação do
professor(a), na qual ele antecipa nas projeções propósitos claros, em que alguns potenciais de
aprendizagens poderão ser desenvolvidos pelas crianças durante as vivências. Essa
intencionalidade guiará o olhar do (a) professor (a) para as novas projeções e também para a
avaliação.
105
Organização do trabalho
Pedagógico e Intencionalidade
Educativa Projetos Investigativos
106
Os desdobramentos deverão ser pensados de modo a ajudar as crianças, no processo de
pesquisa, a responderem suas perguntas, dúvidas e curiosidades à medida que elas forem
surgindo. A organização dos grupos de crianças, do tempo e dos materiais, potencializam as
investigações.
107
Organização do trabalho
Pedagógico e Intencionalidade
Educativa
Documentação Pedagógica
109
Organização do trabalho
Pedagógico e Intencionalidade
Educativa
Escuta
O que é essa escuta que falamos? É a escuta como metáfora da disponibilidade, da
sensibilidade docente para escutar e ser escutado; vai além da escuta comum da audição, mas
investido de todos os sentidos, vai além do que as crianças dizem ‘verbalmente’, trata-se do adulto
ou docente se conectarem com as expressões comunicativas dos seus corpos, gestos, movimentos,
brincares, etc. Escutar é abrir-se ao desconhecido, para o impensável, inimaginável no agir da
crianças.
As palavras de Rinaldi nos remete a uma
pluralidade de linguagens utilizadas pelas crianças ao Escuta das cem, das mil
linguagens, símbolos e
se expressarem, linguagens que elas constroem e códigos que usamos para nos
reconstroem cotidianamente. Neste sentido, a escuta expressar, e com as quais a
vida expressa a si
requer complexibilidade, exige mudanças, e
mesma e se comunica com
principalmente um ir junto com as crianças, estar com aqueles que sabem
ouvir.[...]
elas com sensibilidade para suas formas de descobrir
Rinaldi (2019, p.124)
e experienciar o mundo.
Para tanto, exige compreender que o ato de escutar, geralmente há por trás curiosidades,
desejos, dúvidas, interesses; há sempre muita coisa a descobrir sem perguntar, é perceber que em
meio ao cotidiano, as crianças vão nos dizendo sobre os seus processos de desenvolvimento e
aprendizagem.
A escuta é necessária nas
A escuta não é fácil. Exige
uma profunda consciência e a suspensão intencionalidades educativas como parte
de nossos julgamentos e acima de tudo,
integrante da documentação pedagógica, sendo
de nossos preconceitos; [...] Requer que
tenhamos claro em nossa mente o valor afinada ao passo que crianças, docentes e
do desconhecido e que sejamos capazes adultos da instituição façam seu uso
de superar a sensação de vazio e
precariedade que experimentamos constantemente como agente interlocutivo das
sempre que nossas certezas são relações que se estabelecem no ambiente
questionadas.
escolar.
Rinaldi (2019, p.125)
10
1141
Fonte: Grupo Rodas de conversa
11014
3
Organização do trabalho
Pedagógico e Intencionalidade
Educativa Portfólio
114
Organização Curricular por
Campos de Experiências
Campos de Experiências
115
Fonte: CMEI Felipe
Anselmo A. de Souza
Fonte: CMEI Felipe Anselmo A. de Souza
Conviver
Direitos de
Brincar
Aprendizagem e
Desenvolvimento Explorar
do Campo de
Experiência O eu,
Participar
O outro e o Nós
Expressar
Conhecer-se
117
Contextos de aprendizagem e desenvolvimento
Possibilidades de intencionalidades educativas para as práticas cotidianas de docentes
na garantia dos Objetivos de aprendizagens e desenvolvimento que serão construídos pelas
crianças nas experiências e vivências, à medida que docentes oportunizem situações em que:
❑ Compartilhem brinquedos e objetos com outros bebês e adultos e imitam seus gestos.
❑ Experimentem sabores, percebem cheiros dos alimentos e escolhem o que querem comer;
❑ Observem o ambiente e percebem aromas, texturas, sonoridades na companhia de outras
crianças.
❑ Comentem em diferentes linguagens com a professora sobre suas fotos e as de seus
familiares.
❑ Ouvem histórias lidas ou contadas pela professora e cantam com ela e as demais crianças.
❑ Brinquem diante do espelho, observando os próprios gestos ou imitando outras crianças.
❑ Participem junto com outras crianças de refeições gostosas e cheirosas, de momentos de
descanso diário em ambiente aconchegante e silencioso, de momentos de banho refrescante
❑ Explorem fotografias do seu grupo de crianças em diversas situações.
❑ Explorem brincadeiras, tipos de alimentação e de organização social característicos de
diferentes culturas.
❑ Brinquem no pátio, praça ou jardim, em constante contato com a natureza.
Fonte: Rondônia, 2018.
❑ Vestem uma bermuda, uma camiseta, um boné, ou sapato e os retiram sem ajuda.
❑ Experimentem sabores, percebem cheiros dos alimentos e escolhem o que querem comer.
❑ Observem o ambiente e percebem aromas, texturas, sonoridades na companhia de outras
crianças.
❑ Comentem em diferentes linguagens com a professora sobre suas fotos e as de seus
familiares.
❑ Ouvem histórias lidas ou contadas pela professora e cantam com ela e as demais crianças.
118
O Eu, o Outro e o Nós
119
O Eu, o Outro e o Nós
❑ Realizem com maior autonomia ações de escovar os dentes, calçar sapatos ou o agasalho,
pentear os cabelos, servir-se sozinha nas refeições, utilizar talheres adequados, lavar as mãos
antes das refeições e depois de usar tinta ou brincar com terra ou areia.
❑ Brinquem no pátio, praça ou jardim, em constante contato com a natureza.
❑ Interagem com outras crianças em brincadeiras de faz-de-conta, atividades de culinária, de
manipulação de argila ou de manutenção de uma horta, de reconto coletivo de história, de
construção com sucata, de pintura coletiva de um cartaz.
❑ Participem de jogos de regras e aprendem a construir estratégias de jogo.
❑ Arrumem a mesa para um almoço com os amigos, e mantém a organização de seus pertences.
❑ Ouvem e recontam histórias dos povos indígenas, africanos e de outros povos.
❑ Participem de rodas de conversa para falar de situações pessoais ou narrar histórias familiares
no grupo e ser ouvido por todos.
❑ Discutem em grupo situações-problemas ou formas de planejar um evento.
❑ Preparem uma exposição de objetos relativos às atividades e profissões dos familiares e dos
adultos da unidade de Educação Infantil.
❑ Pesquisem em casa suas tradições familiares, de modo a reconhecer elementos da sua
identidade cultural.
❑ Estabelecem relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e o de outros
grupos. Conhecem costumes e brincadeiras de outras épocas e de outras civilizações.
❑ Explorem fotografias do seu grupo de crianças em diversas situações.
❑ Interagem com outras crianças em brincadeiras de faz-de-conta, atividades de culinária, de
manipulação de argila ou de manutenção de uma horta, de reconto coletivo de história, de
construção com sucata, de pintura coletiva de um cartaz.
Fonte: Rondônia, 2018.
❑ Participem de rodas de conversa para falar de situações pessoais ou narrar histórias familiares
no grupo e ser ouvido por todos.
❑ Discutem em grupo situações-problemas ou formas de planejar um evento.
❑ Preparem uma exposição de objetos relativos às atividades e profissões dos familiares e dos
adultos da unidade de Educação Infantil.
❑ Pesquisem em casa suas tradições familiares, de modo a reconhecer elementos da sua
identidade cultural.
❑ Estabelecem relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e o de outros
grupos. Conhecem costumes e brincadeiras de outras épocas e de outras civilizações.
❑ Explorem brincadeiras, tipos de alimentação e de organização social característicos de
diferentes culturas.
❑ Estabelecem relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e o de outros
grupos. Conhecem costumes e brincadeiras de outras épocas e de outras civilizações.
❑ Explorem fotografias do seu grupo de crianças em diversas situações.
❑ Experimentem sabores, percebem cheiros dos alimentos e escolhem o que querem comer.
❑ Observem o ambiente e percebem aromas, texturas, sonoridades na companhia de outras
crianças.
❑ Comentem em diferentes linguagens com a professora sobre suas fotos e as de seus
familiares.
❑ Ouvem histórias lidas ou contadas pela professora e cantam com ela e as demais crianças.
❑ Brinquem diante do espelho, observando os próprios gestos ou imitando outras crianças.
❑ Participem junto com outras crianças de refeições gostosas e cheirosas, de momentos de
descanso diário em ambiente aconchegante e silencioso, de momentos de banho refrescante.
❑ Interagem com outras crianças em brincadeiras de faz-de-conta, atividades de culinária, de
manipulação de argila ou de manutenção de uma horta, de reconto coletivo de história, de
construção com sucata, de pintura coletiva de um cartaz.
❑ Participem de jogos de regras e aprendem a construir estratégias de jogo.
❑ Brinquem de esconder-se, de cuidar de animais domésticos, de ouvir e contar histórias,
observam aspectos do ambiente, colecionam objetos, participam de brincadeiras de roda,
brincam de faz-de-conta, dentre outras experiências realizadas com diferentes parceiros.
❑ Vestem fantasias, experimentando ser outras pessoas, ou personagens de histórias que lhes
são contadas ou lidas.
121
O Eu, o Outro e o Nós
❑ Torcem a favor de um grupo: um time esportivo, uma equipe musical, um grupo de gincana.
❑ Cantem, respeitando sua vez de cantar e ouvindo os companheiros.
❑ Decidem com os companheiros o tema de uma história a ser por todos dramatizada, usando
esclarecimentos, justificativas e argumentos, que são muito ligados a seus sentimentos.
❑ Apoiem parceiros em dificuldade, sem discriminá-los por suas características.
❑ Realizem com maior autonomia ações de escovar os dentes, calçar sapatos ou o agasalho,
pentear os cabelos, servir-se sozinha nas refeições, utilizar talheres adequados, lavar as mãos
antes das refeições e depois de usar tinta ou brincar com terra ou areia.
❑ Brinquem no pátio, praça ou jardim, em constante contato com a natureza.
❑ Arrumem a mesa para um almoço com os amigos, e mantém a organização de seus pertences.
❑ Ouvem e recontam histórias dos povos indígenas, africanos e de outros povos.
❑ Participem de rodas de conversa para falar de situações pessoais ou narrar histórias
familiares no grupo e ser ouvido por todos.
❑ Discutem em grupo situações-problemas ou formas de planejar um evento.
❑ Preparem uma exposição de objetos relativos às atividades e profissões dos familiares e dos
adultos da unidade de Educação Infantil.
❑ Pesquisem em casa suas tradições familiares, de modo a reconhecer elementos da sua
identidade cultural.
Fonte: Rondônia, 2018.
122
O Eu, o Outro e o Nós
EI01EO01 Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
RO.EI01EO01.d.01 Conhecer e reconhecer seus familiares e outras pessoas do convívio social.
RO.EI01EO01.d.02 Perceber que pode se comunicar por meio de sorriso, choro, balbucio e
gestos.
RO.EI01EO01.d.03 Oralizar em resposta a estímulos estabelecendo relações.
EI01EO03 Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais,
objetos e brinquedos.
RO.EI01EO03.d.01 Conhecer e relacionar-se com as crianças e profissionais da instituição.
RO.EI01EO03.d.02 Interagir com os(as) professores(as), funcionários(as) e outras crianças
estabelecendo vínculos afetivos.
RO.EI01EO03.d.03 Explorar diversos materiais sonoros.
123
O Eu, o Outro e o Nós
EI01EO06 Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao
convívio social.
RO.EI01EO06.d.01 Participar de momentos de interação com crianças da mesma idade, outras
idades e adultos.
RO.EI01EO06.d.02 Comunicar-se com o outro imitando gestos, palavras e ações.
RO.EI01EO06.d.03 Perceber ações e expressões de seus colegas.
RO.EI01EO06.d.04 Experienciar momentos onde objetos e brinquedos são compartilhados.
RO.EI01EO06.d.05 Vivenciar normas e combinados de convívio social.
EI02EO03 Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
124
RO.EI02EO03.d.01 Explorar espaços e objetos de uso coletivo.
RO.EI02EO03.d.02 Vivenciar situações coletivas de brincadeiras com seus pares e
professores(as).
RO.EI02EO03.d.03 Brincar com brinquedos e objetos em grandes e pequenos grupos
considerando suas funções sociais.
RO.EI02EO03.d.04 Explorar coletivamente em diferentes momentos situações de jogos
simbólicos.
RO.EI02EO03.d.05 Explorar e compartilhar instrumentos e objetos de nossa cultura.
EI02EO05 Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas
diferenças.
RO.EI02EO05.d.01 Vivenciar situações diversas de convívio social com crianças de diferentes
idades e adultos.
EI01EO06 Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao
convívio social.
RO.EI01EO06.d.01 Adaptar-se à rotina conhecendo seus pares e o espaço de convivência.
RO.EI01EO06.d.02 Vivenciar normas e combinados de convívio social.
RO.EI01EO06.d.03 Participar de situações coletivas que exijam compartilhar brinquedos,
objetos e espaços.
RO.EI01EO06.d.04 Conhecer e participar dos ritos, festas ou celebrações típicas de sua cultura.
RO.EI01EO06.d.05 Desenvolver a dimensão ética e estética em relação à construção de valores
como forma de convivência harmônica com as pessoas no meio social em que vivem.
125
O Eu, o Outro e o Nós
EI03EO07 Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações
com crianças e adultos.
RO.EI03EO07.d.01 Desenvolver postura de respeito e escuta à fala do outro.
RO.EI03EO07.d.02 Cooperar, compartilhar objetos e receber auxílio quando necessário.
RO.EI03EO07.d.03 Usar do diálogo para resolver conflitos, reconhecendo as diferentes
opiniões e aprendendo a respeitá-las.
RO.EI03EO07.d.04 Desenvolver a dimensão ética e estética em relação à construção de valores
como forma de convivência harmônica com as pessoas no meio social em que vivem.
127
Traços, sons, cores e formas oportuniza experiências voltadas à expressividade das
crianças nas artes visuais, música, dança e teatro, no entrelaçamento com os demais campos,
principalmente com Corpo, gestos e movimentos, bem como com a literatura (presente no
campo escuta, fala, pensamento e imaginação).
128
Fonte: CMEI Nelson Dias
As crianças precisam ter oportunidade de conviver com diferentes manifestações
artísticas, culturais e científicas, locais, regionais e universais, no cotidiano da instituição,
possibilitando a apreciação, a reflexão e a criação.
Na apreciação desenvolve a escuta e olhar sensível, o prazer de apreciar obras musicais
variadas, de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas e das artes visuais brasileira e de outros
povos, a criança amplia o seu repertório, analisa e estabelece relação com o que já sabe, construindo
novos conhecimentos e valorizando o patrimônio cultural da humanidade.
A reflexão é o refletir sobre o que viu, ouviu e até mesmo sentiu, contextualização histórico-
social e cultural dos produtores de artes, como forma de conhecer e representar seu povo, sua
história, suas vidas em determinado período histórico da sociedade.
A criação é centrada na experimentação e produção ao escolher diferentes cores, gestos,
formatos, sons, movimentos corporais, texturas, tamanhos, entre outros, por meio de experiências
diversificadas, vivenciando diversas formas de expressão e linguagens artísticas (RONDÔNIA,
2018).
129
Fonte: CMEI Felipe Anselmo A. de
Souza
Fonte: CMEI Profa. Miriam Trajano
Lopes
130
Descobrindo os sons do corpo
Exploração de materiais como grafite, tintas caseiras, sagus, guache, aquarela, giz, etc.
amplia o conhecimento das crianças sobre o desenho e a pintura, conforme utilizam vários
instrumentos para desenhar e pintar (pincéis, lápis, carvão, canetas hidrográficas, rolinhos,
escovas, esponjas, gravetos, barbantes, entre outros), em diferentes planos (horizontal e vertical),
dimensões (bidimensional e tridimensional) e superfícies/suportes (telas, papéis, paredes, objetos
de diferentes tamanhos, formatos e texturas, inclusive o próprio corpo), descobrindo linhas,
formas, cores, volumes, planos e utilizando-os para expressar emoções ou representar objetos e
situações vividos ou imaginados (RONDÔNIA, 2018).
131
Traços, Sons, Cores e
Formas
Conviver
Brincar
Explorar
Participar
Expressar
Conhecer-se
132
Contextos de aprendizagem e desenvolvimento
Para propor intencionalidades educativas significativas, docentes da primeira infância podem:
Oportunizar vivências com sons e músicas por meio de movimento corporal, ou batendo,
sacudindo, chacoalhando etc., objetos sonoros diversos.
❑ Oportunizar que cantem sozinhas ou em grupo partes ou frases das canções que já conhecem.
❑ Possibilitar a participação em brincadeiras de roda e jogos musicais.
❑ Organizar e mediar a construção de diferentes objetos sonoros e instrumentos musicais.
❑ Oportunizar que identifiquem os sons da natureza (cantos de pássaros, “vozes” de animais,
barulho do vento, da chuva etc.), da cultura (vozes humanas, sons de instrumentos musicais,
de máquinas, produzidos por objetos e outras fontes sonoras) e o silêncio.
❑ Oportunizar diálogos sobre as qualidades dos sons de determinados objetos sonoros e
instrumentos musicais, ainda que não saibam nomeá-los convencionalmente.
❑ Possibilitar que demonstrem sua preferência por determinadas músicas instrumentais e
diferentes expressões da cultura musical brasileira e de outras culturas: canções, acalantos,
cantigas de roda, parlendas, trava-línguas etc.
❑ Oportunizar a exploração de diferentes maneiras de produzir sons com o próprio corpo (sons
com as mãos, pés e outras partes do corpo).
❑ Organizar e oportunizar a expressão de sensações conforme exploram objetos ou materiais
com texturas diversas.
❑ Possibilitar vivências com danças explorando os limites e sensações do corpo.
133
Traços, Sons, Cores e
Formas
❑Possibilitar a criação de formas planas e com volume por meio da escultura, modelagem com
barro e argila, etc.
❑ Oportunizar a confecção e modelagem da massinha caseira tingida com anilina.
❑Possibilitar colagens com figuras recortadas de revistas, fotos, pedaços de tecidos de diferentes
texturas, etc.
❑Organizar e possibilitar a construção de escultura com legumes, gravetos, folhas secas, blocos,
copos plásticos, embalagens de papelão etc.
❑Possibilitar vivências de exploração com efeitos de luz e sombra sobre objetos ou espaços, com
uso de velas, lanternas, data show e retroprojetor.
❑Organizar situações para que pintem usando diferentes suportes (papéis, panos, telas, pedaços
de metal ou acrílico, madeira, etc.) e materiais (aquarela, tinta guache, tinta feita com materiais
da natureza, lápis de cor, canetas hidrográficas, esmalte de unhas e etc.).
❑Possibilitar reconhecimento da diversidade de padrões de uso das cores em diferentes culturas
e contextos de produção e que usem esse conhecimento para fazer suas criações no desenho, na
pintura, etc.
❑Organizar e propiciar a utilização de objetos sonoros e instrumentos musicais em improvisações
e composições.
❑ Mediar a construção de instrumentos musicais de percussão, de sopro, de corda etc., com
materiais alternativos.
❑ Propiciar que contem histórias usando modulações de voz, objetos sonoros e instrumentos
musicais.
❑ Organizar situações para que demonstrem interesse por músicas de diferentes gêneros, estilos,
épocas e culturas.
❑ Possibilitar a participação na organização de cenário, a iluminação e o som para uma
apresentação de teatro.
❑ Oportunizar situações para a criação de formas planas e volumosas por meio da escultura,
modelagem, etc. e expressem opiniões sobre seu processo de produção.
❑ Propiciar situações de construção de brinquedos, potes, cestos ou adornos inspirados no
artesanato do campo, indígena ou de outras tradições culturais.
❑ Possibilitar que construam casas ou castelos de cartas, de madeira, de panos e outros materiais.
❑ Possibilita a produção de dobraduras simples, bonecas de pano,de espiga de milho e etc.
❑ Oportunizar que situações para que possam desenhar com canetas hidrográficas em uma
transparência e projetam na parede ou em uma tela ou lençol.
❑ Possibilitar vivências com jogos teatrais.
Fonte: Rondônia, 2018
134
Traços, Sons, Cores e
Formas
EI01TS01 Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.
RO.EI01TS01.d.01 Explorar o próprio corpo, os sons que emite e outras possibilidades
corporais.
RO.EI01TS01.d.02 Experienciar sons com o corpo: bater palmas, bocejar, espirrar, bater os pés,
chorar, gritar, rir, cochichar, roncar.
RO.EI01TS01.d.03 Explorar possibilidades vocais, como produzir sons: agudos e graves, fortes e
fracos, longos e curtos.
RO.EI01TS01.d.04 Perceber sons do ambiente e na manipulação de objetos.
RO.EI01TS01.d.05 Explorar músicas de diferentes melodias, ritmos e estilos.
RO.EI01TS01.d.06 Vivenciar histórias e brincadeiras cantadas e dramatizadas.
EI01TS02 Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas.
RO.EI01TS02.d.01 Manusear e explorar diferentes materiais e superfícies desenvolvendo as
sensações, com diferentes possibilidades de traçados.
RO.EI01TS02.d.02 Explorar e produzir diferentes movimentos gestuais ao produzir marcas
gráficas em diferentes suportes.
RO.EI01TS02.d.03 Manipular e explorar obras de arte, percebendo seus elementos visuais como:
forma, espaço, cor, textura, linhas, ponto e outros, por meio da mediação do(a) professor(a).
EI01TS03 Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas,
canções, músicas e melodias.
RO.EI01TS03.d.01 Perceber o som de diferentes fontes sonoras presentes no dia a dia: buzinas,
despertador, toque do telefone, sino, apito, dentre outros.
RO.EI01TS03.d.02 Conhecer e reconhecer sons de diferentes animais.
RO.EI01TS03.d.03 Perceber os sons e explorar diferentes instrumentos musicais convencionais
ou não, acompanhando brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
RO.EI01TS03.d.04 Perceber sons graves, agudos, fortes e fracos, curtos e longos de diferentes
fontes sonoras.
RO.EI01TS03.d.05 Escutar músicas de diferentes estilos e em diferentes mídias.
RO.EI01TS03.d.06 Experienciar ritmos diferentes produzindo gestos e sons.
RO.EI01TS03.d.07 Ouvir e reconhecer vozes gravadas de pessoas conhecidas.
RO.EI01TS03.d.08 Apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados teatro
de fantoches.
RO.EI01TS03.d.09 Escutar e dançar músicas ritmadas de diferentes culturas.
RO.EI01TS03.d.10 Observar e produzir sonoplastias.
135
Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)
EI02TS01 Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos
ritmos de música.
RO.EI02TS01.d.01 Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.
RO.EI02TS01.d.02 Conhecer, explorar e criar sons com materiais, objetos e instrumentos
musicais.
RO.EI02TS01.d.03 Reconhecer e diferenciar sons dos objetos sonoros e dos instrumentos
musicais.
RO.EI02TS01.d.04 Buscar adequar os sons produzidos com os diferentes objetos ou
instrumentos ao ritmo da música.
RO.EI02TS01.d.05 Ouvir, imitar e produzir sons de alturas e durações variadas com o corpo,
com instrumentos convencionais ou não e materiais diversos para acompanhar ritmos musicais.
RO.EI02TS01.d.06 Participar da construção de instrumentos musicais, utilizando-os para
execução de seus repertórios musicais.
RO.EI02TS01.d.07 Explorar possibilidades vocais e instrumentos para produzir sons agudos e
graves, fortes e fracos, longos e curtos.
RO.EI02TS01.d.08 Conhecer instrumentos musicais, objetos ou canções que são típicos da
cultura de Rondônia, regional e outras.
RO.EI02TS01.d.10 Perceber e identificar os sons da natureza, bem como reproduzi-los.
RO.EI02TS01.d.12 Explorar diversos objetos e materiais sonoros, compreendendo que os
mesmos produzem sons, sentindo a vibração de cada material.
RO.EI02TS01.d.13 Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio da
música.
136
RO.EI02TS02.d.08 Apreciar diferentes imagens e elementos tridimensionais (objetos, revistas,
fotos, produções coletivas e obras de arte).
RO.EI02TS02.d.09 Desenvolver a sensibilidade artística e a capacidade de apreciação estética (
sua própria produção e a dos colegas) e demais artistas.
EI03TS01 Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante
brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, festas.
RO.EI03TS01.d.01 Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.
RO.EI03TS01.d.02 Perceber os sons da natureza e reproduzi-los em brincadeiras, encenações e
apresentações.
137
RO.EI03TS01.d.03 Produzir sons com materiais alternativos durante brincadeiras, encenações e
apresentações.
RO.EI03TS01.d.04 Escutar e produzir sons com instrumentos musicais.
RO.EI03TS01.d.05 Cantar canções conhecidas, acompanhando o ritmo com gestos ou com
instrumentos musicais.
RO.EI03TS01.d.06 Explorar os sons produzidos pelo corpo, por objetos, por elementos da
natureza e instrumentos musicais, percebendo os parâmetros do som (altura, intensidade, duração
e timbre).
RO.EI03TS01.d.07 Participar de brincadeiras cantadas e coreografadas produzindo sons com o
corpo e outros materiais.
RO.EI03TS01.d.08 Explorar elementos musicais básicos: frases, partes, elementos que se
repetem, etc.
RO.EI03TS01.d.09 Explorar possibilidades vocais a fim de produzir diferentes sons.
RO.EI03TS01.d.10 Criar sons a partir de histórias (sonoplastia) utilizando o corpo e materiais
diversos.
RO.EI03TS01.d.11 Dançar e participar de criação de coreografias a partir de diversos ritmos.
RO.EI03TS01.d.12 Conhecer manifestações artísticas, canções ou instrumentos de sua região,
comunidade, cultura local, de Rondônia, nacional ou internacional.
RO.EI03TS01.d.13 Apreciar e valorizar a escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos,
épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países.
RO.EI03TS01.d.14 Apreciar sons do entorno, o silêncio e músicas.
EI03TS02 Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
RO.EI03TS02.d.01 Manipular diversos materiais das Artes Visuais e plásticas.
RO.EI03TS02.d.02 Explorar as formas dos objetos percebendo suas características.
RO.EI03TS02.d.03 Conhecer e utilizar objetos e materiais que são típicos da região, de
Rondônia, comunidade ou cultura local.
RO.EI03TS02.d.04 Experimentar diversas possibilidades de representação visual bidimensionais
e tridimensionais.
RO.EI03TS02.d.05 Participar da criação e criar objetos bidimensionais e tridimensionais com
argila e massa de modelar e etc., a partir de seu próprio repertório, explorando diferentes
elementos, como forma, volume, textura, planos e outros.
RO.EI03TS02.d.06 Experimentar em suas produções tintas naturais e materiais típicos da região
como folhas, sementes, flores, erras de diferentes texturas e cores etc.
RO.EI03TS02.d.07 Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias e outras.
RO.EI03TS02.d.08 Apreciar diferentes imagens e elementos bidimensionais e tridimensionais (objetos,
revistas, fotos, produções coletivas e obras de arte).
RO.EI03TS02.d.09 Desenvolver a sensibilidade artística e a capacidade de apreciação estética (
sua própria produção e a dos colegas) e demais artistas.
138
RO.EI03TS02.d.10 Desenvolver a capacidade de se expressar, de atribuir sentidos ao mundo, às
sensações e aos pensamentos por meio da linguagem visual e plástica.
RO.EI03TS02.d.11 Ampliar as possibilidades de conhecer e representar o mundo, bem como
sua própria experiência.
RO.EI03TS02.d.12 Perceber, explorar e experimentar as propriedades dos materiais e seus
efeitos.
RO.EI02TS02.d.13 Ampliar o conhecimento e a utilização de diversos suportes, materiais,
instrumentos, técnicas e procedimentos que irão expressar por meio da arte.
139
Corpo, Gestos
e Movimentos
140
e Movimentos
141
Corpo, Gestos
e Movimentos
Conviver
Brincar
Explorar
Participar
Expressar
Conhecer-se
142
Corpo, Gestos
e Movimentos
144
Corpo, Gestos
e Movimentos
145
e Movimentos
EI02CG02 Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no
alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes
naturezas.
146
e Movimentos
RO.EI02CG02.d.01 Brincar com os colegas de esconder e achar objetos nos diferentes espaços
da instituição.
RO.EI02CG02.d.02 Experimentar novas explorações a partir de diferentes perspectivas de ótica
(olhando pela janela, em cima da mesa ou do escorregador do parque etc).
RO.EI02CG02.d.03 Brincar nos espaços externos e internos com obstáculos que permitem
empurrar, rodopiar, balançar, escorregar, equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir,
descer, passar por dentro, por baixo, saltar, rolar, virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar,
transportar, etc., vivenciando limites e possibilidades corporais.
147
Corpo, Gestos
e Movimentos
EI03CG02 Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta
e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.
RO.EI03CG02.d.01 Participar de brincadeiras de expressão corporal cantadas.
RO.EI03CG02.d.02 Adequar seus movimentos em situações de brincadeiras com o ritmo da
música ou da dança.
RO.EI03CG02.d.03 Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos
desenhados no chão, feitos com cordas, elásticos, tecidos, mobílias e outros limitadores e
obstáculos para subir, descer, passar por baixo, por cima, por dentro, por fora, na frente, atrás,
controlando e adequando seus movimentos corporais.
RO.EI03CG02.d.04 Adaptar o movimento às circunstâncias e condições, de acordo com a
atividade.
RO.EI03CG02.d.05 Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento utilizando
gestos e ritmo corporal.
RO.EI03CG02.d.06 Participar de atividades que desenvolvam noções de proximidade,
interioridade e direcionalidade no espaço.
RO.EI03CG02.d.07 Participar de momentos de escuta no convívio de regras socialmente
construídas, esperando a sua vez de falar.
148
e Movimentos
149
Escuta, Fala,
Pensamento e Imaginação
Cabe aos CMEIs, sistematizar e ampliar, visando uma intencionalidade projetada que
proporcione os momentos em que as crianças possam se expressar de forma espontânea,
compartilhando suas experiências com as demais crianças por meio da cultura oral, bem como a
escuta atenta por parte do professor ou professora nos momentos em que as crianças tiverem e
sentirem necessidade de se expressarem. É importante que o professor/professora esteja sempre
atento em suas ações, de modo a evitar qualquer tipo de "inibição" às comunicações das crianças.
As rodas de conversas devem ser usadas para várias finalidades, não somente para
compartilhar o que aconteceu nos finais de semana, mas para decidirem coletivamente sobre como
organizar a sala, pensarem e exporem ideias sobre a organização dos espaços ambientados que
desejam fazer na sala referência, sobre investigações que gostariam de realizar, sugestões para
realizarem certas atividades, revisitar as experiências vividas no cotidiano da instituição e etc.
Dessa forma, não é um falar por falar, e sim um falar que envolva exposições de ideias, mesmo
que sejam contrárias, deixando de ser uma atividade "mecânica" para se tornar significativa.
151
Escuta, fala, pensamento
e imaginação
O trabalho com a leitura e a escrita no CMEI deve ser realizado de forma prazerosa,
vinculada com a realidade concreta das crianças, de forma lúdica, pois em nenhum momento
deve-se ter como objetivo que a criança saia lendo e escrevendo da Educação Infantil, mas que
tenham ricas interações no uso social dessas linguagens. Sobre a linguagem escrita, Baptista
(2010, p.2) aponta que “o termo linguagem escrita refere-se, [...], às produções que se realizam
por meio da escrita e aos resultados do uso social que se faz desse objeto do conhecimento.”
Assim, as vivências com a linguagem escrita precisam contemplar as formas de as crianças se
expressarem, o uso social, a exploração sempre mediadas pelas interações e brincadeira.
Ao ler um livro de história é importante que seja lido na
íntegra, sem receio de que as crianças não compreendam
algumas palavras, pois é assim que seu vocabulário e suas
hipóteses vão se construindo. Ao ver e ouvir o professor ou
professora lendo e escrevendo vão se apropriando cada vez
mais desta linguagem, crescendo seu interesse por explorá-la e
se expressar por meio dela, colocando em jogo todos seus
Fonte: CMEI Profª Miríam Trajano Lopes
saberes construídos..
Os textos lidos devem ser diversificados, desde à literatura infantil aos diferentes
tipos e portadores de textos, oportunizando às crianças vivências, como ler um jornal para se
informar sobre os acontecimentos; ler uma receita de bolo para o seu preparo, ler poesias, trava-
língua; embalagem; cartazes de propaganda; os bilhetes enviados aos pais; leitura de pesquisas;
revista; adivinhas, etc. Assim, vão descobrindo os diferentes objetivos e a que propósitos servem
os mais variados tipos de textos.
A partir das interações com os textos escritos usados em suas funções reais e sociais, o
professor pode oferecer propostas significativas que levem as crianças a se apropriarem
gradativamente de seus usos e suas funções, bem como a elaboração de novas hipóteses.
A primeira interação mais significativa que as crianças
podem ter com a leitura e escrita é com o próprio nome e os de
seus colegas, sendo um bom ponto de partida para o contato com
a função social e real dessas linguagens. Perguntas bem
formuladas para as crianças quando elas querem e precisam
escrever seus nomes, como: Como vocês vão fazer para escrever
seus nomes? Do que vão precisar?
Fonte: CMEI Profª Miriam Trajano Lopes
152
Escuta, fala, pensamento
e imaginação
Para ampliar
O contato com a língua escrita deve ser
oferecido desde quando ingressam na vida escolar, Muito antes de dominar a escrita
de forma que possam escrever mesmo sem fazer ortográfica convencional, a criança pode
que através das mediações, oportunidades e possibilidades que ela admite, por
intervenções realizadas pelo professor, a criança exemplo, por meio de textos literários ou
Contudo se faz-se necessário ressaltar que não pode-se dizer que a criança, sem ser
deve ser imposto e sim despertar o interesse dos ainda leitora e produtora de textos por
pequenos, de maneira que passem a pensar sobre ainda não dominar a tecnologia da
153
Escuta, fala, pensamento
e imaginação
154
Para propor intencionalidades educativas significativas, docentes da primeira infância podem:
❑ Possibilitar a criação de histórias oralmente, a partir de imagens e temas sugeridos, bem como
a recitação de parlendas e outros textos da tradição oral, como quadrinhas, adivinhas etc.
155
Escuta, fala, pensamento
e imaginação
❑Oportunizar momentos de revisitação das histórias nos livros que lhe são lidas e seus
personagens.
❑Mediar uso de procedimentos básicos de um leitor, tais como ler a partir da capa e virar as
páginas sucessivamente etc.
❑Possibilitar que imitem comportamentos de escritor ao escrever não convencionalmente
recados e identificação da escrita do nome próprio em listas e objetos.
❑Propiciar situações em que as crianças possam relacionar texto e imagem e antecipar sentidos
na leitura de quadrinhos, tirinhas e revistas de heróis.
❑Propiciar situações para reconhecerem o uso social de textos como: convites para festas de
aniversário, roteiro de atividades do dia, comunicados aos pais e listas variadas.
❑Oportunizar situações de exploração de diferentes ferramentas e suportes de escrita para, a seu
modo, desenhar, traçar letras e outros sinais gráficos.
❑Garantir a expressão na linguagem oral, musical e corporal, na dança, no desenho, na
linguagem escrita, na dramatização e em outras linguagens em vários momentos.
❑Garantir a participação em rodas de conversa onde discutem seus pontos de vista sobre um
assunto.
❑Oportunizar situações de debates de um assunto polêmico do cotidiano da unidade, por
exemplo, como organizar o uso dos brinquedos do parque, etc.
❑Oportunizar a organização oral das etapas de uma tarefa, os passos de uma receita culinária, do
preparo de uma tinta, ou as regras para uma brincadeira, por exemplo.
❑Oferecer situações de reconto de histórias a partir das narrativas da professora e/ou com apoio
dos livros, utilizando recursos expressivos próprios e preservando os elementos da linguagem
que se escreve.
❑Propiciar que exponham suas impressões sobre textos de prosa ou poesia que lhes foram lidos,
bem como relatarem aos colegas histórias lidas por alguém de sua família.
❑Organizar situações de escolha e gravação de poemas para enviar a outras crianças ou aos
familiares.
❑ Oportunizar a participação em sarau literário, narrando ou recitando seus textos favoritos.
❑Possibilitar a criação de história de aventuras, definindo o ambiente em que ela ocorre, as
características e desafios de seus personagens.
❑ Possibilitar situação de documentação de reconto de história, tendo o professor como escriba.
❑Possibilitar registros escritos do nome sempre que for necessário para reconhecerem a
semelhança entre a letra inicial de seu nome e as iniciais dos nomes dos colegas que possuem a
mesma letra.
❑Possibilitar registros escritos de cartas, recados ou diários para determinada pessoa, elaboram
convites, comunicados e listas, panfletos com as regras de um jogo, ainda que de modo não
convencional.
156
Escuta, fala, pensamento
e imaginação
❑Possibilitar que organizem com os colegas, com apoio da professora, coletâneas escritas de
histórias, contos clássicos, lendas, contos populares, parlendas, brincadeiras cantadas, receitas
culinárias etc.
❑Oportunizar que levantem hipóteses sobre o que está escrito e sobre como se escreve e utilizam
conhecimentos sobre o sistema de escrita para localizar um nome específico em uma lista de
palavras (ingredientes de uma receita culinária, peças do jogo etc.) ou palavras em um texto
que sabem de memória.
❑Oportunizar exploração com os colegas de materiais impressos variados, de diferentes gêneros
(livros de literatura infantil, em verso e em prosa; livros de imagem; livros não ficcionais;
revistas; jornais; panfletos; embalagens entre outros).
157
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
EI01EF01 Reconhecer quando é chamado por seu nome e reconhecer os nomes de pessoas com
quem convive.
RO.EI01EF01.d.01 Participar de brincadeiras e cantigas típicas envolvendo seu nome e os
nomes das crianças da sua convivência.
RO.EI01EF01.d.02 Vivenciar experiência em que outras crianças ou professores(as) e
funcionários citam seu nome.
EI01EF05 Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e
ao cantar.
RO.EI01EF05.d.01 Vivenciar estímulos sonoros realizados durante a contação de história ou ao
cantar músicas desenvolvendo reações como assustar-se, entristecer-se, alegrar-se, dentre outros.
RO.EI01EF05.d.02 Brincar com enredos, objetos ou adereços, tendo como referência histórias
conhecidas.
RO.EI01EF05.d.03 Observar entonações, gestos, movimentos ou expressões ao participar de
situações de leitura de história, explorações de livros e ao cantar.
158
EI01EF06 Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e
outras formas de expressão.
RO.EI01EF06.d.01 Expressar-se com gestos comuns de sua cultura.
159
RO.EI02EF03.d.03 Perceber que imagens e palavras representam ideias e têm relação com o
texto lido.
RO.EI02EF03.d.04 Constituir-se gradativamente como leitor e produtor de textos.
RO.EI02EF03.d.05 Vivenciar situações de leitura e escrita tendo o (a) professor (a) como
escriba.
EI02EF05 Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais
assistidos etc.
RO.EI02EF05.d.01 Expressar-se verbalmente em conversas, narrações e brincadeiras, ampliando
seu vocabulário e fazendo uso de estruturas orais que aprimorem suas competências
comunicativas.
RO.EI02EF05.d.02 Participar de situações de conversas em grandes e pequenos grupos ou
duplas, relatando suas experiências pessoais e escutando os relatos dos colegas.
EI02EF06 Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
RO.EI02EF06.d.01 Participar de situações em que é convidado a contar ou criar histórias com
ou sem o apoio de imagens, fotos ou temas disparadores.
RO.EI02EF06.d.02 Construir narrativas orais.
EI02EF07 Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais.
RO.EI02EF07.d.01 Conhecer portadores textuais buscando usá-los segundo suas funções
sociais.
RO.EI02EF07.d.02 Escrever mensagens utilizando diferentes suportes e recursos tecnológicos,
para comunicar-se com seus colegas ou familiares fazendo uso da escrita espontânea.
EI02EF08 Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com
diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios,
notícias etc.).
RO.EI02EF08.d.01 Manusear diversos suportes textuais percebendo as diferenças entre eles.
RO.EI02EF08.d.02 Participar de atividades de culinária fazendo uso de cadernos/livros de
receitas.
RO.EI02EF08.d.03 Ouvir histórias contadas por outras pessoas dentro da instituição.
RO.EI02EF08.d.04 Familiarizar-se com uso da biblioteca.
160
Escuta, fala, pensamento
e imaginação
EI02EF09 Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e
outros sinais gráficos.
RO.EI02EF09.d.01 Registrar de forma espontânea, dando significado às suas ideias, aos
pensamentos e sensações.
RO.EI02EF09.d.02 Apropriar gradativamente dos aspectos gráficos da escrita.
RO.EI02EF09.d.03 Utilizar diversos suportes de escrita para desenhar e escrever
espontaneamente.
RO.EI02EF09.d.04 Reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações
do cotidiano.
RO.EI02EF09.d.05 Fazer uso de garatujas com a intenção de uma comunicação escrita.
RO.EI02EF09.d.06 Registrar seu nome, ainda que de forma não convencional, em seus
registros de comunicação.
EI03EF01 Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem
oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
RO.EI03EF01.1 Expressar-se por meio da linguagem oral, transmitindo suas necessidades,
desejos, ideias e compreensões de mundo.
RO.EI03EF01.2 Comunicar-se com diferentes intenções, em diferentes contextos, com
diferentes interlocutores, respeitando sua vez de falar e escutando o outro com atenção.
RO.EI03EF01.3 Apropriar-se gradativamente dos aspectos gráficos da escrita.
RO.EI03EF01.4 Compreender gradualmente as relações entre linguagem oral e escrita,
percebendo suas semelhanças e diferenciando-as a partir das marcas e características nos seus
processos de produção.
EI03EF02 Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
RO.EI03EF02.d.01 Participar de situações que envolvam cantigas de roda e textos poéticos.
RO.EI03EF02.d.02 Conhecer poemas, parlendas, trava-línguas e outros gêneros textuais.
RO.EI03EF02.d.03 Declamar suas poesias e parlendas preferidas fazendo uso de ritmo e
entonação.
RO.EI03EF02.d.04 Participar de jogos e brincadeiras de linguagem que exploram a sonoridade
das palavras (sons, rimas, sílabas, aliteração).
RO.EI03EF02.d.05 Conhecer textos poéticos típicos de sua cultura.
EI03EF03 Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações e tentando
identificar palavras conhecidas.
RO.EI03EF03.d.01 Familiarizar-se com uso da biblioteca e escolher livros de sua preferência
explorando suas ilustrações e imagens para imaginar as histórias.
161
RO.EI03EF03.d.02 Realizar pseudoleitura.
EI03EF05 Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo o professor como
escriba.
RO.EI03EF05.d.01 Participar da elaboração, criação e reconto de histórias e textos tendo o(a)
professor(a) como escriba.
RO.EI03EF05.d.02 Participar e envolver-se em situações de pequenos grupos, contribuindo
para a construção de textos coletivos.
RO.EI03EF05.d.03 Participar da elaboração de histórias observando o(a) professor(a) registrar
a história recontada.
EI03EF06 Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações
com função social significativa.
RO.EI03EF06.d.01 Criar histórias e representá-las graficamente por meio de desenho e escrita
não convencional.
RO.EI03EF06.d.02 Expressar hipóteses a respeito da escrita, registrando símbolos para
representar ideias.
RO.EI03EF06.3 Produzir escritas espontâneas em práticas cotidianas quando se fizer
necessário.
RO.EI03EF06.d.04 Registrar e reconhecer seu nome, sabendo identificá-lo nas diversas
situações do cotidiano.
EI03EF08 Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para
sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre esses textos, como a recuperação pela
memória, pela leitura das ilustrações etc.).
RO.EI03EF08.d.01 Desenvolver a capacidade de compreender o sentido dos diversos textos que
têm acesso.
162
EI03EF09 Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
RO.EI03EF09.d.01 Escrever o nome próprio e de alguns colegas quando se fizer necessário.
RO.EI03EF09.d.02 Apropriar-se gradativamente dos usos e funções sociais da linguagem
escrita.
163
Espaços, tempos,
quantidades, relações e
transformações
quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.), isso vai propiciando à
criança o raciocínio lógico, chegando a descoberta de novos saberes.
no espaço.
164
Espaços, tempos,
quantidades, relações e
transformações
Nas experiências, por exemplo, de
Projeto Peixes de água doce
Estimativa de tamanho
apreciar uma pintura, desenhar, localizar-se,
deslocar-se, ler, escrever, brincar e muitas outras
ampliam as noções da criança de espaço Além
disso, as crianças também se deparam,
frequentemente, com conhecimentos matemáticos
(contagem, ordenação, relações entre
Fonte: CMEI Profa. Miriam Trajano Lopes
165
Espaços, tempos,
quantidades, relações e
transformações
poderão comparar medidas utilizando diferentes entre
objetos, bem como poderão observar as relações de
quantidade, volume, densidade e aspectos físicos dos
produtos. Ao observar os espaços e os objetos e as
Comparando o
muitas relações que estes possuem com as atribuições tamanho dos
calçados
166
Espaços, tempos,
quantidades, relações e
transformações
Conviver com crianças e adultos e com eles investigar o mundo natural e social.
167
Espaços, tempos,
quantidades, relações e
transformações
❑ Noções de tempo físico (dia e noite, estações do ano, ritmos biológicos) e de tempo
cronológico (ontem, hoje, amanhã; semana, mês e ano).
❑ Comparar situações que se dão em tempos diferentes.
❑ Investigação de certos objetos do passado e nos dias atuais (caneta tinteiro, máquina
fotográfica, telefone, computador).
❑ Padrões na sonoridade possibilitam a constatação pela criança de que algumas “qualidades”’
do som estão associadas a noções temporais (especialmente a duração de um som) e de
intensidade (som fraco/som forte).
❑ A estruturação da rotina e o emprego social do calendário.
❑ Mudanças temporais na paisagem.
❑ Acompanhamento cronológico da agenda de eventos institucional e do seu grupo.
168
Espaços, tempos,
quantidades, relações e
transformações
171
Espaços, tempos,
quantidades, relações e
transformações
❑ Garantir exploração de diferentes contextos sociais em que a utilização de números e contagem
sejam necessárias, utilizando diferentes estratégias.
❑ Garantir comunicação de quantidades a partir da linguagem oral e de registros escritos
espontâneos de números em situações contextualizadas.
❑ Possibilitar que solucionem problemas cotidianos na instituição relativos a noções
geométricas, numéricas, espaciais e de medidas: cálculo de idades, altura, número de gols,
datas, pontos de um jogo, entre outros.
❑ Garantir a participação em jogos de regras com tabelas para registro e acompanhamento dos
pontos obtidos.
❑ Favorecer brincadeiras que possam utilizar mapas para solucionar problemas, como procurar
objetos ou pessoas em diferentes lugares, buscando a posição deles.
❑ Possibilitar que desenhem ou interpretem imagens de objetos a partir de diferentes pontos de
vista (de frente, de cima, de lado).
❑ Oportunizar e mediar a investigação das transformações de misturas, como a de água e areia,
e outros elementos cotidianos, observando e experimentando as diferenças.
❑ Possibilitar que planejem a organização do espaço da sala referência, utilizando para tanto o
desenho para projetar tal organização.
❑ Oportunizar que observem e comentem obras de artes visuais que exploram formas
simétricas.
❑ Oportunizar a utilização de materiais para construir imagens e objetos em espaços
bidimensionais e tridimensionais.
❑ Garantir o jogo simbólico com materiais que convidem a pensar sobre os números, como
brincar de comprar e vender, identificando notas e moedas do sistema monetário vigente.
❑ Oportunizar observação e estabelecimento de relações de diferença e de igualdade entre
espécies vegetais.
❑ Mediar e possibilitar que pesquisem a localização - em uma régua, fita métrica, quadro
numérico ou calendário buscando solucionar problemas cotidianos.
❑ Possibilitar que pesquisem sobre os números em diferentes contextos sociais, como a
numeração das casas da rua; a localização do número dentro de uma coleção do interesse das
crianças etc.
❑ Garantir que explorem as notações numéricas em diferentes contextos: registro de jogos,
controle de materiais da sala, quantidade de crianças que vão merendar ou que vão a um
passeio.
❑ Possibilitar que percebam alterações ocorrendo em seu próprio corpo: a perda e aparecimento
de dentes, aumento na altura, no tamanho das mãos e dos pés, entre outras.
172
Espaços, tempos,
quantidades, relações e
transformações
173
Espaços, tempos,
quantidades, relações e
transformações
EI01ET02 Explorar relações de causa e efeito (transbordar, tingir, misturar, mover e remover
etc.) na interação com o mundo físico.
RO.EI01ET02.d.01 Brincar com diferentes materiais percebendo a atividade de mover e remover
objetos como: tirar e colocar em recipientes, colar e descolar objetos com velcro, dentre outras
possibilidades.
RO.EI01ET02.d.02 Participar explorando a mistura de corantes, melecas, tintas naturais e outras
para que perceba a reação.
RO.EI01ET02.d.03 Realizar pintura com diferentes misturas e texturas.
EI01ET06 Vivenciar diferentes ritmos, velocidades e fluxos nas interações e brincadeiras (em danças,
balanços, escorregadores etc.).
RO.EI01ET06.d.01 Realizar movimentos corporais na mesma frequência dos ritmos musicais.
174
Espaços, tempos,
quantidades, relações e
transformações
EI02ET02 Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e fenômenos naturais (luz solar,
vento, chuva etc.).
RO.EI02ET02.d.01 Realizar investigações de como os fenômenos naturais ocorrem e quais suas
consequências.
RO.EI02ET02.d.02 Conhecer fenômenos naturais típicos de sua região e de outros lugares do
planeta.
RO.EI02ET02.d.03 Expressar suas observações pela oralidade e outros registros.
EI02ET03 Compartilhar com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos
espaços da instituição e fora dela.
RO.EI02ET03.d.01 Perceber-se enquanto parte integrante do meio ambiente.
RO.EI02ET03.d.02 Participar da construção de espaços de acomodação de animais para
observação, experimentação e cuidados com eles.
RO.EI02ET03.d.03 Participar da construção e cultivo de hortas, jardins, sementeiras, estufas,
composteira e outros espaços para observação, experimentação e cuidado com as plantas.
EI02ET04 Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre
e do lado) e temporais (antes, durante e depois).
RO.EI02ET04.d.01 Participar da construção e exploração de circuitos motor.
RO.EI02ET04.d.02 Participar de brincadeiras onde seja preciso utilizar os conhecimentos
espaciais.
RO.EI02ET04.d.03 Dialogar sobre os momentos da rotina conversando sobre os
acontecimentos do dia utilizando expressões temporais como antes, durante e depois.
EI02ET05 Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma
etc.).
175
RO.EI02ET05.d.01 Explorar objetos conhecendo suas características e propriedades.
RO.EI02ET05.d.02 Usar seus conhecimentos sobre os atributos de diferentes objetos para
selecioná-los segundo suas intenções.
RO.EI02ET05.d.03 Explorar e fazer comparações entre diferentes materiais.
RO.EI02ET05.d.04 Participar da organização dos materiais da sala referência guardando-os
em seus lugares.
EI02ET06 Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje,
amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).
RO.EI02ET06.d.01 Brincar no espaço externo explorando diversos movimentos corporais e
experimentando diferentes níveis de velocidades.
RO.EI02ET06.d.02 Participar da construção da escrita da rotina diária da turma, revisitando
sempre que necessário.
RO.EI02ET06.d.03 Utilizar conceitos básicos de tempo em situações do dia a dia.
RO.EI02ET06.d.04 Participar de atividades de culinária para perceber a importância do tempo
para o preparo.
RO.EI02ET06.d.05 Explorar diferentes instrumentos de nossa cultura de medida de tempo em
contextos significativos
177
RO.EI03ET04.d.01 Registrar pontos de referência de acordo com as noções de proximidade,
interioridade e direcionalidade comunicando-se oralmente e/ou com desenhos.
RO.EI03ET04.d.02 Explorar o espaço escolar e do entorno, fazendo registros de suas
observações.
RO.EI03ET04.d.03 Utilizar mapas simples para localizar objetos ou espaços/locais.
RO.EI03ET04.d.04 Participar de situações que envolvam medidas.
RO.EI03ET04.d.05 Utilizar ferramentas de medidas não convencionais e convencionais.
RO.EI03ET04.d.06 Observar e registrar os estados físicos da água e suas transformações em
diferentes contextos.
RO.EI03ET04.d.07 Elaborar hipóteses explicativas acerca de fenômenos observados e vividos.
RO.EI03ET04.d.08 Conhecer e explorar as características e regularidades do calendário relacionando
com a rotina diária, favorecendo a construção de noções temporais.
RO.EI03ET04.d.09 Explorar instrumentos de observação e experimentação, estabelecendo
relações.
RO.EI03ET04.d.010 Explorar diferentes formas de tratamento da informação.
RO.EI03ET04.d.011 Fazer registros espontâneos sobre as observações realizadas em momentos de
manipulação para organizar sua hipóteses.
EI03ET06 Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história dos
seus familiares e da sua comunidade.
RO.EI03ET06.d01 Identificar mudanças ocorridas no tempo, diferenciando eventos do
passado e do presente.
RO.EI03ET06.d.02 Perceber a diversidade cultural existente entre as famílias.
RO.EI03ET06.d.03 Perceber as características do meio social no qual se insere, reconhecendo
os papéis desempenhados pela família e pela escola.
179
Espaços, tempos,
quantidades, relações e
transformações
Respeitar e expressar sentimentos e emoções.
Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas relações,
O eu, o outro e o respeitando a diversidade e solidarizando-se com os outros.
nós
Conhecer e respeitar regras de convívio social, manifestando
respeito pelo outro.
180
Equipe de Construção e
Formadores
Equipe da Superintendência de
Ensino e Gestão Escolar
SEMED / 2013 à 2020
775
Referências
Bibliográficas
ALMEIDA, Célia Maria de Castro. Concepções e práticas artísticas na escola. In: FERREIRA. Sueli
(Org.). O ensino das Artes: Construindo caminhos. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003, p. 11 – 38.
ABORDAGEM PIKLER. Conheça a abordagem pikler para a educação infantil. Disponível em:
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/abordagem-pikler-educacao-infantil>. Acesso em: 09\03\2020.
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1978.
AZEVEDO, Suzana Rocha de Souza. A arte na construção da identidade: um estudo com adolescentes
e professores de uma escola do campo em Rondônia. 2015. 302f. Dissertação de Mestrado. Programa de
Pós-Graduação em Psicologia. Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho. 2015.
BARBIERI, Stela. Interações: onde está a arte na infância? /Stella Barbieri, Josca Ailine Baroukh,
coordenadora; Maria Cristina Carapeto Lavrador Alves, organizadora. São Paulo: Blucher, 2012.
Baptista, Mônica Correia. A linguagem escrita e o direito à educação na primeira infância. Anais do
i seminário nacional: currículo em movimento. – Perspectivas Atuais Belo Horizonte, novembro de 2010.
BRASIL. Decreto n° 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n° 10.436 de 24 e abril de
2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm> Acesso em: 27 de
agosto de 2020.
. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte. Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília: MEC, 1997.
. Secretaria de Educação Fundamental. Referenciais para Formação de Professores. Secretaria
de Educação Fundamental. Brasília: MEC, 1999.
776
Referências
Bibliográficas
777
Referências
Bibliográficas
CARVALHO, Silvia Pereira de; KLISYS, Adriana; AUGUSTO, Silvana (Org.). Bem Vindo Mundo!
Crianças, cultura e formação de educadores. São Paulo: Petrópolis, 2006. 205 p.
CARVALHO, Marluzi Moreira de. Texto teatral: Zé Betovi e Nhô Mozarte. Disponível em:
<https://www.teatronaescola.com/index.php/banco-de-pecas/category/pecas-teatrais-curtas-ou-a
daptadas>. Acesso em: 24/11/2020.
778
Referências
Bibliográficas
Declaração Universal dos Direitos Humanos. Tradução oficial, United nations high commissioner
for human rights Disponível:
https://www.oas.org/dil/port/1948%20Declara%C3%A7%C3%A3o%20Universal%20dos%20Dir
eitos%20Humanos.pdf Acesso em: 24/08/2020.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia. Vol. 1. (Trad. Ana Lúcia
de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão) São Paulo: Ed. 34, 1995.
Ensino em tempo integral: por um Brasil com mais Educação, de verdade. Disponível em: <
https://novaescola.org.br/conteudo/9061/ensino-em-tempo-integral-por-um-brasil-com-mais-educacao-de-v
erdade > Acesso em: 22/01/2020.
EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Lella; FORMAN, George. As cem linguagens da criança: a abordagem
de Réggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda.,1999, p. 145-
158.
FERREIRA. Sueli (Org.), O ensino das Artes: Construindo caminhos. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.
FOCHI, P.S. Ludicidade, continuidade e significatividade nos campos de experiência. In: FINCO, D.;
BARBOSA, M.C.S.; FARIA, A.L.G. de (orgs.). Campos de experiência na escola da infância: contribuições
italianas para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas, SP: Leitura Crítica, 2015.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação. 8 ed. Tradução de Rosisca Darcy de Oliveira. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1983.
GABAS JR, Nilson. Karo. Lingüista do Instituto Emílio Göeldi com participação dos índios
Karo Procópio Na´xot Wet, Firmino Xit Xabat e Paulo Orok Mãn. Verbete publicado em 2004.
Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Karo>. Acesso: 25/11/2020.
GALLO, Sílvio. Educação Infantil: do dispositivo pedagógico ao “ir junto” com as crianças. In: Infância
e pós-estruturalismo. Anete Abramowicz; Gabriela Tebet (Organizadoras). São Carlos: Pedro & João
Editores, 2019.
GANDINI, Lella (Orga). O papel do ateliê na educação infantil: inspiração de Reggio Emilia. Tradução:
Roberto Cataldo Costa, 2º Ed. Porto Alegre: Penso, 2019.
GIARD, L. A invenção do possível. In: DE CERTAU, M. A cultura no plural. Campinas: Papirus, 1995.
779
Referências
Bibliográficas
GODOY, Shirley Alves. Convivendo e aprendendo com o surdocego,
in:<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2010/2010_uel_
edespecial_pdp_shirley_alves_godoy.pdf>, acesso em 27/05/2019.
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação mediadora: Uma prática em construção da pré-escola
à universidade. Porto Alegre: Medição, 2006.
HORN, Maria da Graça Souza. Brincar e interagir nos espaços da escola infantil. Porto Alegre: Penso,
2017.
IDE, Sahda Marta. O jogo e o fracasso escolar. In: KISHIMOTO, Tisuko M. Jogo, brinquedo,
brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2008. p. 89-107.
KOHAN, Walter Omar. Vida e Morte da Infância, entre o Humano e o Inumano. Educ.
Real., Porto Alegre, v. 35, n. 3, p. 125-138, set./dez., 2010. Disponível em:
<http://www.ufrgs.br/edu_realidade>. Acesso em: 05/11/2020.
LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização.4.ed. São Paulo: Cortez,
2007.
LIMA, Deloise Ângela Amorim de. Quando as cançoes do Ikolen/Gavião visitam a escola:
ações educativas com as músicas indígenas na Tupi em Ji-Paraná. Porto Velho /RO, 2018.
LOUREIRO. Alícia Maria Almeida, O ensino da música na escola Fundamental. 2.ed. Campinas, SP:
Papirus, 2007.
MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. Papirus, 2007.
780
Referências
Bibliográficas
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Campos de experiências: efetivando direitos e aprendizagens
na educação infantil / [Ministério da Educação]. – São Paulo: Fundação Santillana, 2018.
SACRISTÁN, José Gimeno. Poderes instáveis em educação. Porto Alegre: ARTMED Sul, 1999.
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Currículo da cidade :
Educação de Jovens e Adultos. – São Paulo : SME / COPED, 2019.SAMÁ, Suzi. SILVA, Rejane
Conceição Silveira. Probabilidade e Estatística nos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir da Base
Nacional Comum Curricular. Zetetiké, Campinas, SP, v.28, 2020, p.1-21
SANT'ANNA, Ilza Martins. Porque avaliar?: Como avaliar?: Critérios e instrumentos.. Ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
SARTORETTO, Mara Lúcia e BERSCH, Rita. 2020. Assistiva, Teconologia e Educação, Porto Alegre,
ano 2020. Disponível em: https://www.assistiva.com.br/tassistiva.html >Acesso em 17 de setembro de
2020.
SILVA, Helen Maciel; PACÍFICO, juracy Machado. Guia de Propostas para as Práticas Pedagógicas
da Educação Infantil no/do Campo. Disponivelem:
http://www.mepe.unir.br/uploads/91341742/arquivos/PROPOSTAS_PARA_A_EDUCA O_INFANTI
L_DO_CAMPO_VERS_O_FINAL_166108557.pdf
SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. Tradução de Alda Oliveira e Cristina Tourinho.
São Paulo: Moderna, 2003.
VIGOTSKI, Liev Semiónovich. Psicologia da arte. Tradução Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes
[1925], 1999.
781