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Elizete Copertino
Isidro Mariano
Universidade Pungue
Chimoio
2023
Caima Guiruta
Elizete Copertino
Isidro Mariano
O Docente:
Universidade Pungue
Chimoio
2023
Índice
Capitulo I: Introdução..................................................................................................................3
1.2 Objectivos..................................................................................................................................4
1.4 Metodologia...............................................................................................................................4
Capitulo II....................................................................................................................................5
2. Estado de necessidade..............................................................................................................9
Capitulo III.................................................................................................................................15
Conclusão...............................................................................................................................15
Capitulo IV.................................................................................................................................16
Referencias Bibliográficas.....................................................................................................16
Capitulo I: Introdução
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1.2 Objectivos
1.4 Metodologia
Para o desenvolvimento do presente trabalho, a recolha de informação ou de dados recorreu à
seguida da análise da informação para a sua harmonização e posteriormente a sua compilação.
Ou seja a recolha de informações baseou-se na utilização de informação já existente em
documentos anteriormente elaborado com o objectivo de obter dados relevante para responder as
questões de investigação do conteúdo.
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Capitulo II
Antes de mais devemos fazer uma destrinça entre acto típico e acto ilícito. Pois que a tipicidade
esta relacionada com o chamado numerus clausus, com a descrição legal de uma conduta,
enquanto a ilicitude esta ligada c antijuricidade de um certo acto.
Chegamos a ponto de que já sabemos que o facto típico não e igual a um facto ilícito, mas sim
um indício de ilicitude.
Já o segundo caso da exclusão da culpa, estas representam um facto inerente ao agente do crime
que faz dirimir a culpa, imputabilidade em virtude da idade (menor de 16 anos).
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procedimento criminal, o consentimento deve ser entendido como anterior a pratica daquele acto
que e punível, enquanto o perdão e a desistência são sempre posteriores ao facto punível.(Art.
56º do CP)
Trata-se de causa excludente da antijuridicidade. Assim, embora seja típico o fato, não há crime
em face da ausência de ilicitude, isto e, a legitima defesa como uma das causas da exclusão da
ilicitude.(Art. 51; nº 1; al. b.)
A legítima defesa ainda pode ser definida como sendo a manifestação do direito a defesa do
cidadão quando própria e do dever de auxílio quando alheia. Portanto, em regra, e ao Estado que
incumbe assegurar a defesa dos cidadãos quando os seus direitos são postos em causa. Mas
situações há em que não e possível em tempo de evitar a agressão ilícita de recorrer as instâncias
do Estado criadas especialmente para a defesa do cidadão, dai que o mesmo Estado legitima que
nestas situações os mesmos cidadãos têm o direito de se defenderem com meios pr6prios com
vista a fazer cessar a agressão em tempo útil. Todavia, a legitima defesa contem em si alguns
requisitos, de modo a que não se possam legitimar algumas agressões propositadas.(Art. 53 do
CP)
2.2.2 Agressão
Assim em princípio, deve haver o direito de defesa quando se trata de uma agressão. A
agressão pode ser passada, actual, futura, verbal, física, eminente e de intensidade variada. Mas o
mais importante e que se deve tratar de uma agressão ilícita. Sobre a ilicitude da agressão, não se
deve equiparar a justiça da mesma, uma vez que quanta a ilicitude se deve entender que o
agressor não tenha nenhuma autorização legal para o efeito, porque no caso contrario não se
poderá falar de direito a reacção da mesma agressão, o caso de um oficial de justiça que pretende
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fazer cumprir uma ordem de captura, e fazendo das algemas para reter a possibilidade de fuga do
capturando.
Uma outra querela que se levanta em relação ao facto de não ter que ser a legitima defesa
motivada por um acto anterior de provocação do defendente. Quer isto dizer: não pode o
defendente provocar ou praticar um acto de provocação de forma dolosa ou negligente para
depois poder reagir contra a agressão do provocado, alegando a legitima defesa. Em principio
não deve haver legitima defesa contra a legitima defesa uma vez que este representa a pratica de
um acto lícito e contra os actos lícitos não se pode verificar a legitima defesa, podendo qualquer
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reacção a este configurar um crime. Porem a prática dos actos correntes da vida em sociedade
não devem ser co0notados com provocação. Os empurrões numa fila de mercado informal ou o
uso de expressões verbais inconvenientes mas comummente aceitos. Assim o acto de provocação
propriamente dito desfaz a legitimidade de defesa em caso de reacção do provocado.
Deve-se ainda ter em conta que a legítima defesa pode ser própria ou alheia. A própria vai ser
aquela em que o defendente pretende se defender de uma agressão que e dirigida a si enquanto a
alheia e aquela de que se dirige ao agressor quando este pretende agredir uma terceira pessoa e
que esta terceira pessoa não consente com aquela ofensa. Este ultimo aspecto focado sobre o
consentimento é importante porquanto esta agressão e consentida, não deve haver intervenção de
terceiro na defesa sob pena de este que se pretendia ser defendente passar a ser agente de um
crime, por carência de um dos requisitos da legitima defesa que e no caso concreto a ilegalidade
da agressão.
Ainda sabre o estado de necessidade se pode dizer que pode-se falar em conflito de deveres. Este
conflito surge quando ha uma situação objectiva de igualdade de bens jurídicos sacrificáveis.
Como e o caso de alguém que tem um único medicamento e que pretende salvar a vida de dois
doentes. Tomando-se em conta que só se pode salvar a vida dos referidos doentes com um único
medicamento, portanto, não se pode dividir, o agente tem de escolher entre um e outro. Outro e o
caso de num precipício, um pai ter dois dos seus filhos pendurados por uma mão e para que se
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salve pelo menos um seja preciso sacrificar, largando-o e deixando cair ao precipício, o outro.
Neste caso, os bens jurídicos em análise são idênticos, portanto, vida.(Art. 54 do CP)
2. Estado de necessidade
Alguns autores preferem a designação de Direito de Necessidade. Esta e também uma das causas
de justificação do facto. Todavia a doutrina e muito hesitante quanto a sua qualificação de causa
excludente da culpa ou ilicitude.
O caso de um Homem que para apagar o fogo de uma determinada residência que se encontra em
chamas este opta por arrombar a porta da mesma residência para apagar as chamas; O caso de A
se estar a afogar e B arrancar a Mia de C que se encontra fora de perigo e ir salvar o A; O caso de
A encontrar um homem atropelado estatelado na estrada e ainda com vida e retirar as chaves da
viatura de B para conduzir o ferido ao hospital ate mesmo sem habilitações para tal. O que se
verifica nos exemplos enunciados e que ha uma ponderação de valores do agente em que este
prefere sacrificar um bem jurídico menor em benefício de um bem jurídico maior. Portanto,
numa situação normal, o acto de arrombar uma porta, arrancar uma bóia, ou retirar uma viatura
de outrem sem o seu consentimento e sem a respectiva licença de condução, constituem
infracções tipificadas na lei penal como crimes de danos, roubo, subtracção de veículos e
condução ilegal respectivamente. Porem porque o agente se encontra numa situação de ter que
evitar um mal maior pratica este um mal menor. No nosso ordenamento jurídico o estado de
necessidade esta regulado precisamente no (nº 1, al. a. do art. 51 e no art. 52) ambos do Código
Penal. O estado de necessidade deve representar um perigo justificado objectivamente. Pois que
não pode o agente praticar um acto típico para salvaguardar um mal menor ou um mero capricho.
Onde pode-se dar o exemplo de alguém que arromba uma porta para poder se esquivar da chuva
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ou que derruba lima árvore no quintal de outrem sob alegação de que a árvore lhe impedia o bom
estacionamento da viatura.
a) Realidade do mal;
b) Impossibilidade de recorrer a forca pública;
c) Impossibilidade de legítima defesa;
d) Falta de outro meio menos prejudicial do que o facto praticado;
e) Probabilidade da eficácia do meio empregado.
a) Realidade do mal
Este requisito e idêntico ao exigido para a legitima defesa, portanto, remetemos para o ponto
anterior sobre a matéria.
A impossibilidade da legitima defesa quer dizer que o estado de necessidade tem um carácter
residual ou subsidiário, existindo nas situações de perigo actual e eminente em que não seja
possível exercer o direito de defesa.
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Antes de mais e preciso dizer que impõe a necessidade de compatibilizar este rewuisito
do código penal «falta de outro meio menos prejudicial do que o facto praticado» com o
do artigo 339º. do CC, de evitar «um dano manifestamente superior», pois já assinalamos
que, com a entrada em vigor do novo codogo civil, abandonou-se a teoria diferenciada,
havendo somente o estado de necessidade que afasta a ilicitude. Assim os requisitos
precisam de ser compatibilizados.
Alem das causas da exclusão da ilicitude e da culpa, existem outros elementos que impedem
a punibilidade dos factos, tais como:
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3. Circunstâncias dirimentes da responsabilidade penal
ARTIGO 47 do C.P
a) A falta de imputabilidade.
A falta de imputabilidade e um elemento das juridicidade que impede a punibilidade dos factos,
portanto, dentro dela nascem alguns elementos com o mesmo objectivo, tais como:
Imputabilidade absoluta significa que não importam as circunstâncias, o indivíduo definido como
"inimputável" não poderá ser penalmente responsabilizado por seus atos na legislação
convencional, ficando sujeitos às normas estabelecidas em legislação especial.
ARTIGO 48
(Inimputabilidade absoluta)
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individual de cada caso na Justiça, segundo a avaliação da capacidade do acusado, as
circunstâncias atenuantes ou agravantes, as peculiaridades do caso e as provas existentes.
ARTIGO 49
(Inimputabilidade relativa)
a) os menores que, tendo mais de 16 anos e menos de 21, tiverem procedido sem
discernimento;
b) os que sofrem de anomalia psíquica que, embora tenham intervalos lúcidos, praticarem o
facto naquele estado; e
Para o autor Figueiredo Dias existem três ês elementos de que depende a verificação da
inimputabilidade em razão da a anomalia psíquica, os quais já iremos definir, mas que se
consubstanciam, desde já, na existência de uma anomalia psíquica no autor (conexão
biopsicológica); na incapacidade do agente para, no momento da prática do facto avaliar a
ilicitude deste ou para se determinar de acordo com essa avaliação (conexão normativo-
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compreensiva); e por último, a anomalia ter de ser verificada no momento da prática do facto
(conexão fática/temporal).
ARTIGO 50
1. É inimputável quem, por força de uma anomalia psíquica, for incapaz, no momento da prática
do facto, de avaliar a ilicitude deste ou de se determinar de acordo com essa avaliação.
2. O regime constante do número anterior é aplicável aos casos de intoxicação completa devida
ao consumo de bebidas alcoólicas, estupefacientes, substâncias psicotrópicas ou tóxicas ou
outras que produzam efeitos análogos.
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Capitulo III
Conclusão
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Capitulo IV
Referencias Bibliográficas
1. Os documentos legislativos
DE SOUSA, Elisio Frank Xavier, Direito penal Mocambicano, s/ed, Escolar editora, 2012
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