Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Objectivos
Geral
Falar sobre o Estado de Necessidade Consitucional e a Separação do exercício de
Direito Fundamental.
Específico
Mencionar os requisitos que compõem o estado de necessidade.
Metodologia
Este trabalho foi orientado por uma abordagem qualitativa em que utilizaram-se
pesquisas profundas feita na internet e artigos baixados na mesma, métodos estes que
permitiram obter uma melhor compreensão do tema.
7
ESTADO DE NECESSIDADE
Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que
não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio,
cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
7
Estado de Necessidade Agressivo
O agente sacrifica bem jurídico de sujeito que não provocou o perigo ou não está dentro da
situação de perigo.
Teoria Diferenciadora
O estado de necessidade será justificado quando o bem jurídico sacrificado for de valor
menor ou igual ao bem jurídico salvo, excluindo a ilicitude da conduta do agente. Se o bem
jurídico sacrificado for de maior valor que o bem tutelado, o estado de necessidade será
exculpante, excluindo-se, dessa forma, a culpabilidade da conduta do agente.
Teoria Unitária
Nessa teoria, o estado de necessidade é válido para situações em que o agente sacrifique
bens jurídicos de menor ou igual valor para salvar outro bem, excluindo a ilicitude. Se o
bem jurídico sacrificado em proteção de outro, for de maior valor, o agente terá, apenas, a
redução da pena. Dessa forma, a teoria unitária não admite a exclusão da culpabilidade do
agente.
Redução da Pena
Existem casos em que o Estado de Necessidade não é reconhecido, mas a ponderação de
valores dos bens jurídicos em risco é razoável, é considerada sensata na interpretação da
7
situação. Na ótica da lei, essa conduta faz jus à redução da pena aplicada, porque leva em
conta a intenção de proteger o bem jurídico próprio, embora não seja de valor equivalente
ao que foi sacrificado.
Erro de Execução
O agente, ao tentar impedir a lesão a bem próprio ou alheio, pode atingir bem jurídico de
terceiro não envolvido na situação. Conforme o art. 73 do Código Penal, considera-se que o
fato foi executado ao bem pretendido pelo agente, e não o efetivamente atingido, uma vez
que o agente agiu por estado de necessidade.
7
estabelece que os direitos de cada pessoa se encontram limitados pelos direitos dos outros,
pela segurança de todos e pelas justas exigências do bem comum em uma sociedade
democrática.
De outro lado, temos as restrições formais, em sentido restrito, estas decorrentes de leis e de
atos normativos legítimos. As restrições podem estar expressas na própria Constituição ou
podem ser implícitas (restrições indiretamente constitucionais), que são aquelas cujas
imposições se encontram autorizadas pela Constituição. Conhecidas como cláusulas de
reserva explícitas, são no escólio de Robert Alexy, disposições jusfundamentais ou partes
de disposições jusfundamentais que autorizam expressamente restrições ou outras
intervenções.
Para parte da doutrina, como sustentado por Luís Prieto Sanchís, as limitações (restrições
para nós) se encontram submetidas a duas circunstâncias especiais: a cláusula do conteúdo
essencial do direito fundamental em questão e a exigência de justificação para a limitação.
Diremos então que os princípios de direito público contidos na Constituição são normas
jurídicas, mas não só isso: enquanto a norma é uma estrutura dentro da qual existe uma
certa liberdade, a princípio tem substância integral. A norma constitucional simples regula
o procedimento pelo qual as demais normas inferiores são produzidas (lei, regulamento,
sentença) e, eventualmente seu conteúdo; mas essa determinação nunca é completa, uma
vez que o padrão superior não pode vincular em todos os sentidos e em todas as direções o
ato pelo qual é executado o princípio, por outro lado, determina de forma integral que deve
ser a substância do ato pelo qual é realizada.
7
CONCLUSÃO
Após pesquisas feitas e aqui apresentadas foi possível concluir que como restrição ou
limitação, há que se entender como sendo toda ação ou omissão de qualquer dos poderes
públicos, ou mesmo do particular, que venha a reduzir um direito fundamental. Uma vez
que os direitos fundamentais não são absolutos ou ilimitados, eles se encontram submetidos
a uma série de condicionamentos, que podem ser denominados limites ou restrições, e que
delimitam o exercício válido de uma prerrogativa subjetiva em determinadas
circunstâncias.
7
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS
(2021, Maio 16). From trilhante.com.br: https://trilhante.com.br/curso/teoria-geral-do-
delito/aula/estado-de-necessidade-2?viewtype=pdf