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Título CONCURSO DE PESSOAS I

Número de aulas por 1


semana
Número de semana de 1
aula
Tema CONCURSO DE PESSOAS I
Objetivos ● Conhecer o plano de aula.
● Compreender a construção dogmática do concurso
de pessoas e adoção, pelos Tribunais, da Teoria do
Domínio Final do Fato.
● Diferenciar, nos casos concretos
apresentados, o concurso necessário de concurso
eventual de pessoas e seus consectários para fins de
aplicação de pena.
● Identificar, nos casos concretos apresentados, as
teorias acerca da autoria e suas espécies em
consonância com os entendimentos doutrinários e
jurisprudenciais.
● Compreender a relevância do estudo prévio dos
temas da aula por meio dos casos concretos
propostos.

Estrutura de conteúdo 1.Conceitos


1.1. Distinção entre concurso necessário e
eventual de pessoas:
- crimes unissubjetivos e plurissubjetivos.

2. Natureza jurídica do concurso de pessoas


2.1 Teorias:
- Unitária, dualista e pluralista.
2.2.Teoria adotada pelo ordenamento jurídico
brasileiro, Código Penal.
2.3. Delitos que excepcionam a teoria adotada
pelo sistema penal pátrio – controvérsias acerca da
responsabilização penal.

3. Requisitos
3.1. Pluralidade de Pessoas e de conduta.
3.2. Relevância causal de cada conduta.
3.3 Liame Subjetivo ou Psicológico
3.4. Identidade de Ilícito Penal
4.Autoria:
4.1.Teorias acerca do conceito de autor:
4.1.1 Unitária, extensiva e restritiva.
4.2. Teoria adotada pelo Código Penal.
4.3 Espécies de autoria segundo a Teoria do
Domínio Final do Fato.
4.3.1. co-autoria (autor executor, funcional e
intelectual).

4.3.2. autoria mediata.


4.3.3. autoria colateral.
4.3.4. autoria incerta.
4.4 Distinção entre Autoria e Participação.
4.5 Responsabilidade Penal no Concurso de
Pessoas.
- Leia o art. 29, caput, §§1° e 2°, do Código
Penal.

Indicação bibliográfica:
● Leia o art. 29, caput, §§1° e 2°, do Código Penal.
● Leia os seguintes capítulos da sua Bibliografia
Básica:
- BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito
Penal. 14. ed. São Paulo: Saraiva.v 1.,2009. ISBN
978-85-02-06909-1
Capítulo XXVII. Concurso de Pessoas - pp. 414 a
438.
- CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal.12.ed
São Paulo: Saraiva.v.1,2008. ISBN 978-85-02-
06813-1
- Capítulo XXXII. Concurso de Pessoas –pp.333 a
352.
- Capítulo XXXIII. Comunicabilidade e
Incomunicabilidade de elementares e circunstâncias.
–pp.353 a 358.
- GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte
Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2010, ISBN
978-85-7626-383-8, Capítulo 36, pp.561 a 584.

●Leia as seguintes decisões proferidas pelos


Tribunais Superiores e Estaduais acerca do tema:
- Superior Tribunal de Justiça, RHC 16970/AM, Rel.
Min. Og Fernandes Sexta Turma, julgado em
01/10/2009; (disponível em HTTP://www.stj.jus.br).
- Superior Tribunal de Justiça REsp 37280/RS,
Quinta Turma, Rel. Min. Assis Toledo, julgado em
02/03/1996; (disponível em HTTP://www.stj.jus.br).
- Superior Tribunal de Justiça, HC 99144 RJ, Rel.
Min Og Fernandes, Sexta Turma, julgado em
04/11/2008 (disponível em HTTP://www.stj.jus.br).
- Superior Tribunal de Justiça, HC 125853 / SP,
Quinta Turma, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia
Filho,julgado em 02/02/2010 (disponível em
HTTP://www.stj.jus.br).
Recursos físicos Artigos Jurídicos, Jurisprudência dos Tribunais
Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça
Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e internet
sobre temas objeto da disciplina.
Aplicação prática e 1) Leia o caso concreto abaixo e responda às
teórica
questões formuladas com base nas leituras
indicadas no plano de aula e pelo seu professor.
Em 25 de março de 2009, três policiais militares,
após ordenarem ao condutor do veículo Gol, Placa
xxxx2222 que parasse em uma blitz,
empreenderam perseguição ao condutor do veículo
de que se negara a parar. Durante a perseguição, o
condutor do veículo, posteriormente identificado
como José Luz, efetuou diversos disparos de arma
de fogo contra a viatura na qual se encontravam os
policiais. Em resposta, revidaram aos tiros tendo
sido José Luz fatalmente atingido. A arma de fogo
da qual adveio o disparo fatal e, seu respectivo
autor, foram posteriormente identificados mediante
exames periciais. Ante o exposto, com base nos
estudos realizados sobre as teorias e espécies de
autoria é correto afirmar que todos restariam
condenados às sanções impostas no art. 205, §1º,
do CPM, na modalidade de co-autoria? Responda
de forma objetiva e fundamentada.

2) Caio,com a intenção de matar , coloca na xícara


de chá servida a Tício certa dose de veneno. Mévio,
igualmente interessado na morte de Tício,
desconhecendo a ação de Caio, também coloca
certa dose de veneno na mesma xícara. Tício vem a
falecer por efeito combinado das duas doses
ingeridas, já que cada uma delas, isoladamente,
seria insuficiente para produzir a morte, segundo
conclusão da perícia. Caio e Mévio agiram
individualmente, cada um desconhecendo o plano, a
intenção e a conduta do outro.(MPF- Procurador da
República. 1ª Fase. XII Concurso)

a) Caio e Mévio respondem, como co-autores, por


homicídio doloso, qualificado, consumado.
b) Caio e Mévio respondem por lesão corporal
dolosa, seguida de morte.
c) Caio e Mévio respondem, cada um, por homicídio
culposo.
d) Caio e Mévio respondem por tentativa de
homicídio dolosos, qualificado.

3) No “Concurso de Pessoas”, é correto afirmar


que: (Concurso Público para Juiz Substituto/ 2005.
Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Direito
Penal/FGV)
a) o crime de conduta paralela não é uma forma de
crime plurissubjetivo.
b) ao examinar as teorias aplicáveis ao estudo da
“participação”, nos deparamos com a teoria da
acessoriedade extrema, em que se requer que o
comportamento do autor seja um fato típico e
antijurídico.
c) havendo autoria colateral, ocorrerá o que se
denomina de autoria incerta.
d) a autoria incerta se equipara à autoria ignorada.
e) não é necessário um acordo de vontades, basta
que uma vontade adira à outra.
Título CONCURSO DE PESSOAS II
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 2
Tema CONCURSO DE PESSOAS II
Objetivos O aluno deverá ser capaz de:
● Conhecer o plano de aula.
● Diferenciar, nos casos concretos
apresentados, autoria de participação.
● Diferenciar, nos casos concretos
apresentados, os institutos da cooperação
dolosamente distinta, participação de menor
importância e participação impunível.
● Identificar, nos casos concretos
apresentados, as teorias acerca da autoria e suas
espécies em consonância com os entendimentos
doutrinários e jurisprudenciais.
● Analisar, nos casos concretos apresentados, a
aplicação da punibilidade pelo concurso de
pessoas em crimes culposos, bem como em
crimes omissivos.
Estrutura de conteúdo 1.– Distinção entre Autoria e Participação:
Responsabilidade Penal no Concurso de Pessoas.
2.Participação:
2.1. Teorias sobre a participação – teoria
adotada pelo Código Penal.
5.1.1. Acessoriedade extrema.
5.1.2 Acessoriedade mínima.
5.1.3 Acessoriedade limitada.
5.1.4. Hiperacessoriedade.

2.2.Espécies de participação:
5.2.1. Induzimento.
5.2.2 Instigação
5.2.3. Auxílio.
5.2.4 Punibilidade no Concurso de Pessoas
a) Cooperação dolosamente distinta
b) Participação de menor importância
c) Participação sucessiva
d) Multidão delinquente
e) Participação impunível
- Leia os art. 29, §§1° e 2°, 30 e 31, do
Código Penal.
3. Concurso de Pessoas em crimes
culposos.
4. Concurso de Pessoas em crimes
omissivos.
5. Concurso de Pessoas em crimes de
mão própria.
6. Comunicabilidade das Circunstâncias e
Condições Pessoais.
- Leia o art. 30, do Código Penal.

Indicação bibliográfica:
● Leia o art. 29, caput, §§1° e 2°, do Código
Penal.
● Leia os seguintes capítulos da sua Bibliografia
Básica:
- BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de
Direito Penal. 14. ed. São Paulo: Saraiva.v
1.,2009. ISBN 978-85-02-06909-1
Capítulo XXVII. Concurso de Pessoas - pp.
414 a 438.
- CAPEZ, Fernando. Curso de Direito
Penal.12.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2008. ISBN
978-85-02-06813-1
- Capítulo XXXII. Concurso de Pessoas –pp.333
a 352.
- Capítulo XXXIII. Comunicabilidade e
Incomunicabilidade de elementares e
circunstâncias. –pp.353 a 358.
- GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal.
Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus,
2010, ISBN 978-85-7626-383-8, Capítulo
36, pp.561 a 584.

●Leia as seguintes decisões proferidas pelos


Tribunais Superiores e Estaduais acerca do tema:
● Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul,
Apelação Crimen. 70036628568, Sétima Câmara
Criminal, Relator: Sylvio Baptista Neto, julgado
em 15/07/2010, disponível em:
HTTP://www.tjrs.jus.br
Recursos físicos Artigos Jurídicos, Jurisprudência dos Tribunais
Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça
Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e
internet sobre temas objeto da disciplina.

Aplicação prática e teórica Questão 1.


Leia o caso concreto abaixo e responda às
questões formuladas com base nas leituras
indicadas no plano de aula e pelo seu professor.

Bonifácio e Leopoldo, no dia 20 de agosto de


2007, por volta das 15h, na SQS n. 116, em
frente ao Bloco J, na cidade de Brasília, mediante
o emprego de arma de fogo, roubaram a
importância de R$ 65,00 de Joana Godin. Do
fato, os agentes restaram condenados às
sanções incursas no tipo penal do art.157, §2º, I
e II, do Código Penal. Inconformados
interpuseram recurso de apelação sob o
argumento que, no seu interrogatório,
Bonifácio (fls. 60-v/61) sustentara negativa de
autoria delitiva, alegando desconhecer o fato e
que os policiais atribuíram o presente fato a ele,
pois na mesma época havia já havia sido preso;
Leopoldo, por sua vez, (fls. 62 /62-v) negou a
prática delitiva, relatando acreditar que foi
envolvido nestes fatos com Bonifácio por engano.
Entretanto, restou demonstrado pela vítima,
Joana Godin, em seu depoimento prestado em
sede policial e em Juízo, o reconhecimento
pessoal dos agentes e da prática delitiva. Ainda,
por meio do depoimento prestado pela vítima
restou comprovado que todos os atos
executórios foram realizados por Bonifácio, tendo
Leopoldo apenas lhe dado “cobertura” ao vigiar o
que se passava no entorno dos fatos a fim de
avisá-lo caso aparecesse alguém suspeito. Ante o
exposto, com base nos estudos realizados acerca
da distinção entre autoria e participação e seus
consectários para fins de imputação de
responsabilidade penal, tipifique as condutas de
Bonifácio e Leopoldo. Responda de forma
objetiva e fundamentada.

Questão 2.

Luana, dez dias após o nascimento de sua filha


Marisa e, ainda, transtornada pelo acontecimento
o que, segundo declaração de seu médico,
corresponderia ao estado puerperal, acordada
durante a madrugada angustiada dirige-se ao
berço de Marisa e a sufoca com a utilização de
um travesseiro tendo, para tanto, o auxílio de
seu apaixonado Bruno que, assustado ao
perceber que Luana havia levantado, vai à sua
procura e decide auxiliá-la acreditando ser o
único meio de curá-la da profunda depressão na
qual se encontrava. Ante o exposto, com base
nos estudos realizados sobre o concurso de
pessoas analise a possibilidade de imputação da
figura típica prevista no art.123, do Código Penal
– delito de infanticídio, as condutas de Luana e
Bruno. Responda de forma justificada abordando
as controvérsias existentes sobre o tema.

Questão 3.
Sobre o concurso de pessoas, considere as
seguintes afirmações: (MP/PE -2008)
I. Quem executa, juntamente com outras
pessoas, a ação ou omissão que configura o
delito.
II. Aquele que colabora para a conduta do autor
com a prática de uma ação que, em si mesma,
não é penalmente relevante.
Estas afirmações correspondem,
respectivamente, ao:
a) co-autor e partícipe.
b) partícipe e autor mediato.
c) cúmplice e co-autor.
d) co-autor e autor mediato.
e) autor mediato e co-autor.

Questão 4.
Antunes e Leonardo, ambos operários da
construção civil, decidem transportar juntos, mas
sem o cuidado devido, material da obra,
causando a morte de Belízia, pedestre que
passava próximo ao canteiro de obras, e que foi
atingida pelo material que caiu da construção.
Ante o exposto, com base no tema “concurso de
pessoas” assinale a alternativa correta acerca da
responsabilidade penal de Antunes e Leonardo:
a) Ambos serão co-autores do crime de
homicídio culposo;
b) Como os crimes culposos não admitem
concurso de agentes, cada qual responderá
individualmente pelo crime de homicídio culposo;
c) Antunes será partícipe e Leonardo será autor
do crime de homicídio culposo;
d) Ambos serão co-autores do crime de lesão
corporal seguida de morte.
Título CONCURSO DE INFRAÇÕES PENAIS I
Número de aulas 1
por semana
Número de 3
semana de aula
Tema CONCURSO DE INFRAÇÕES PENAIS I
Objetivos ● Conhecer o plano de aula.
● Reconhecer, nos casos concretos propostos, a incidência
dos institutos de conflito aparente de normas e/ou concurso
de crimes.
● Confrontar os sistemas de aplicação de pena - cúmulo
material ou exasperação de penas, princípios norteadores,
constitucionais e infraconstitucionais e as medidas de política
criminal adotadas pelo Estado Democrático de Direito.
● Identificar, nos casos concretos propostos, a espécie de
Concurso de Crimes aplicável e seus consectários para fins de
fixação de pena.
Estrutura de 1 – Conceito
conteúdo
1.1 Infrações penais que admitem concurso de crimes

1.2 Sistema de Aplicação de Pena:

a)Exasperação de Pena.
b)Cúmulo Material.
2 - Concurso de Crimes e Conflito Aparente de Normas –
distinção.
3 – Espécies de Concurso de Crimes: Material, Formal e
Crime Continuado (ou Continuidade Delitiva)
4 - Concurso Material ou Real
4.1 Conceito
4.2 Requisitos
4.3 Espécies: Homogêneo e Heterogêneo
4.4 Sistema de Aplicação de Pena: Cúmulo Material.
- Leia o art. 69, do Código Penal.
5 – Concurso Formal ou Ideal
5.1 Conceito
5.2 Requisitos
5.3 Espécies:
a)Homogêneo e Heterogêneo
b)Perfeito e Imperfeito – unidade e diversidade de
desígnios.
- Leia o art. 70, do Código Penal.
5.4. Sistemas de Aplicação de Pena e Concurso Material
Benéfico.
- Leia o art. 70, parágrafo único, do Código Penal.

Indicação Bibliográfica
● Leia os arts. 69 a 70, do Código Penal.
● Leia o Verbete de Súmula n. 17, do Superior Tribunal de
Justiça.
● Leia os seguintes capítulos constantes na Bibliografia Básica
da Disciplina, bem como outros autores indicados por seu
professor:
- BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito
Penal. São Paulo: Saraiva.v 1., 2009.ISBN 978-85-02-
06909-1, capítulo XXXV, pp.643 a 653.
- CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 12.ed São
Paulo: Saraiva.v.1,2008.ISBN 978-85-02-06813-1,item 45,
pp.516 a 531.
- GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral.
V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2010, ISBN 978-85-7626-
383-8, capítulo 36, pp.561 a 584.

● Leia as seguintes decisões proferidas pelos Tribunais


Superiores e Estaduais acerca do tema:
- STJ, Superior Tribunal de Justiça, Resp. n. 995319/RS;
Quinta Turma; Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgado em
19/03/2009, disponível em HTTP://www.stj.jus.br.
- TJRJ, Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Apelação
Criminal n. 0033017-41.2008.8.19.0002, Sétima Câmara
Criminal, Rel. Des. Elizabeth Gregory, julgado
em 16/03/2010, disponível em http://www.tjrj.jus.br.
- TJRS, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Apelação
Criminal n. 70031324163, Sétima Câmara Criminal, Rel.
Des. Marcelo Bandeira Pereira, julgado em 04/03/2010;
Apelação Crime n. 70031944952, Primeira Câmara Criminal,
Rel. Des. José Antônio Hirt Preiss, julgado em
16/12/2009; disponíveis em HTTP://www.tjrs.jus.br.

Recursos físicos Artigos Jurídicos, Jurisprudência dos Tribunais Superiores e


do Tribunal do Tribunal de Justiça Estadual. Notícias
veiculadas na imprensa e internet sobre temas objeto da
disciplina.
Aplicação prática Questão n.1
e teórica Acidentes de trânsito são maior causa de morte de
jovens no mundo, diz OMS
Fonte: BBC Brasil
Disponível em:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/09/090911_
mortejovens_ba.shtml,atualizado em11 de setembro, 2009 –
09:53
Acidentes de trânsito são a principal causa de mortes de
jovens entre 10 e 24 anos, de acordo com um estudo
realizado por pesquisadores da Austrália, Grã-Bretanha e
Suíça a pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS). A
pesquisa também indica que taxa de mortalidade por
acidentes de trânsito é bem mais alta entre homens (15%)
do que entre mulheres (5%). Acidentes de trânsito são
responsáveis por 10% das mortes de jovens no mundo. A
segunda causa de morte mais comum, segundo o estudo, é a
violência (6,3%), seguida de perto pelo suicídio (6%).
O estudo, publicado pela revista médica The Lancet, afirma
que levando em consideração todas as causas de morte, todo
ano 2,6 milhões de pessoas morrem a cada ano nessa faixa
etária, e que 97% dessas mortes ocorrem em países de
média ou baixa renda (o Brasil está incluído neste grupo).
Esse é o primeiro estudo a investigar tendências globais para
a causa de morte entre jovens, e os pesquisadores
concluíram que a maior parte delas poderia ser evitada ou
tratada. Os índices de mortalidade nos países de média e
baixa renda são quase quatro vezes maiores do que os de
países ricos. Quase dois terços dessas mortes (1,67 milhão)
ocorrem em países da África subsaariana e no sudeste da
Ásia, apesar de a região abrigar apenas 42% da população
nesta faixa etária.
A partir da análise da reportagem apresentada e da
manchete de jornal, abaixo transcrita, responda, de forma
objetiva e fundamentada, às questões propostas:
Jovem morre em acidente de trânsito. O motorista do
carro foi autuado por homicídio culposo...

Fonte:http://www.cgn.inf.br/?
system=news&action=read&id=5736

Publicado em 30 de Março de 2010, às 8h40min | Patrícia


Sonsi| Fonte: CGN

Cristiane Galvão, 23 anos, morreu ontem (29) em virtude de


um acidente de trânsito na Avenida Tarquínio Joslin dos
Santos, no Jardim Universitário, em Foz do Iguaçu. A jovem
chegou a ser encaminhada ao hospital, mas não resistiu aos
ferimentos.
A batida envolveu uma motocicleta CG 125, placa de Foz do
Iguaçu e um veículo Uno, placas IMX 1736 de Três
Passos/RS, que tinha como motorista José Weiler, 51 anos. O
Siate também atendeu o condutor da moto Serafim Alves
Souza, 44 anos, que não tinha habilitação.
A moto e o carro foram encaminhados ao pátio da 6ª SDP. O
motorista do Uno foi conduzido a subdivisão policial, onde foi
autuado por homicídio culposo. O condutor da motocicleta em
razão de não ser habilitado, foi notificado e apresentado
também na delegacia.

A) Do acidente de trânsito na Avenida Tarquínio Joslin dos


Santos, no Jardim Universitário, em Foz do Iguaçu, restou
a morte da jovem Cristiane Galvão e lesões corporais
culposas em Serafim Alves Souza, condutor da moto. A
partir da premissa de que a conduta de José
Weiler encontra-se previstarespectivamente, art. 302 e
303, da Lei n.9503/1997 (homicídio culposo e lesões
corporais culposas na direção de veículo automotor) tendo
sido afastada a incidência no disposto nos art. 121,§3º;
129,§6º, ambos do Código Penal, por força do princípio da
especialidade, diferencie conflito aparente de normas e
concurso de crimes. Responda com base nos estudos
realizados sobre o tema.

B) No caso em exame, após a correta tipificação da


conduta de José Weiler, qual sistema de aplicação de
pena deverá ser utilizado? Responda com base nos
estudos realizados sobre o tema e diferencie concurso
material e concurso formal de crimes.

Questão n.2
Com relação ao concurso de delitos, é correto afirmar que:
(Exame OAB/FGV. 20102.2)
a) no concurso de crimes as penas de multa são aplicadas
distintamente, mas de forma reduzida.
b) o concurso material ocorre quando o agente, mediante
mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes
com dependência fática e jurídica entre estes.
c) o concurso formal perfeito, também conhecido como
próprio, ocorre quando o agente, por meio de uma só ação ou
omissão, pratica dois ou mais crimes idênticos, caso em que
as penas serão somadas.
d) o Código Penal Brasileiro adotou o sistema de aplicação
depena do cúmulo material para os concursos material e
formal imperfeito, e da exasperação para o concurso formal
perfeito e crime continuado

Questão n.3
Relativamente ao concurso de crimes, analise as afirmativas
seguir. (Concurso Público para Delegado de Polícia/2010.
Secretaria de Estado de Administração. FGV)

I. A pena será ainda agravada em relação ao agente que


promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a
atividade dos demais agentes.
II. A pena será ainda agravada em relação ao agente que
coage ou induz outrem à execução material do crime.
III. A pena será ainda agravada em relação ao agente que
instiga a cometer o crime alguém não-punível em virtude de
condição.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Título CONCURSO DE INFRAÇÕES PENAIS II
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 4
Tema CONCURSO DE INFRAÇÕES PENAIS II
Objetivos O aluno deverá ser capaz de:
● Conhecer o plano de aula.
● Diferenciar, nos casos concretos propostos,
Concurso Material, Concurso Formal e
Continuidade Delitiva (ou crime continuado) e
respectivos consectários na fixação de pena.
● Compreender, nos casos concretos
apresentados, o sistema de aplicação da pena de
multa no concurso de crimes e na continuidade
delitiva.
● Compreender o sistema de aplicação da pena
nos casos de erro de execução ou da ocorrência
de resultado diverso do pretendido.
Estrutura de conteúdo 1. Continuidade Delitiva
1.1.Conceito.
1.2.Natureza Jurídica – Teorias:
a) Unidade Real
b) Ficção Jurídica
c) Mista
1.3. Requisitos:
a) Pluralidade de condutas
b) Pluralidade de crimes da mesma
espécie – controvérsias
c) Nexo de continuidade: condições de
tempo, lugar, maneira de execução e outras
circunstâncias semelhantes – interpretação
analógica.
d) Continuidade Delitiva e Reiteração
Criminosa - confronto.
1.4. Espécies de Crime Continuado
a) Genérico.
b) Específico.
- Leia o art. 71, caput e parágrafo único, do
Código Penal.
1.5. Continuidade Delitiva e conflito de leis
penais no tempo.
- Leia o Verbete de Súmula n.711, do
Supremo Tribunal Federal.
1.6. Continuidade Delitiva e Suspensão
Condicional do Processo.
- Leia o Verbete de Súmula n. 723, do
Supremo Tribunal Federal
2 – Conseqüências em relação à fixação de pena
e extinção de punibilidade.
2.1. Sistema de Aplicação de Pena.
2.2. Unificação das penas.
2.3. Prescrição Penal.

Indicação Bibliográfica
● Leia o art. 71, do Código Penal.
● Leia os Verbetes de Súmula n. 711 e 723, do
Supremo Tribunal Federal, disponíveis em
HTTP://www.stf.jus.br.
● Leia o Verbete de Súmula n. 17 do Superior
Tribunal de Justiça, disponível em
http://www.stj.jus.br.
● Leia os seguintes capítulos constantes na
Bibliografia Básica da Disciplina, bem como
outros autores indicados por seu professor:
- BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de
Direito Penal. São Paulo: Saraiva.v 1.,
2009.ISBN 978-85-02-06909-1, capítulo
XXXV, pp.643 a 653.
- CAPEZ, Fernando. Curso de Direito
Penal. 12.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2008.ISBN
978-85-02-06813-1,item 45, pp.516 a 531.
- GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal.
Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus,
2010, ISBN 978-85-7626-383-8, capítulo
36, pp.561 a 584.

● Leia as seguintes decisões proferidas pelos


Tribunais Superiores e Estaduais acerca do tema:
- STJ, Superior Tribunal de Justiça, Resp. n.
995319/RS; Quinta Turma; Rel. Min. Arnaldo
Esteves Lima, julgado em 19/03/2009, disponível
em HTTP://www.stj.jus.br.
- TJRJ, Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro,
Apelação Criminal n. 0033017-
41.2008.8.19.0002, Sétima Câmara Criminal,
Rel. Des. Elizabeth Gregory, julgado
em 16/03/2010, disponível em
http://www.tjrj.jus.br.
- TJRS, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul,
Apelação Criminal
n. 70031324163, SétimaCâmara Criminal, Rel.
Des. Marcelo Bandeira Pereira, julgado
em 04/03/2010; Apelação Crime n.
70031944952, Primeira Câmara Criminal, Rel.
Des. José Antônio Hirt Preiss, julgado em
16/12/2009; disponíveis em
http://www.tjrs.jus.br.
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Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça
Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e
internet sobre temas objeto da disciplina.
Aplicação prática e teórica Questão n. 1
Alex Sandro foi condenado à pena de 20 anos de
reclusão como incurso nos delitos de estupro e
atentado violentado ao pudor (art.213 e 214,
ambos do Código Penal) bem como ao delito
previsto no art.16, parágrafo único, inciso IV, da
Lei n.10826/2003, em concurso material de
crimes. Inconformado com a decisão interpôs
recurso de Apelação com vistas à redução de
pena concreta sob o argumento de que, com o
advento da Lei n.12015/2009, com efeitos ex
tunc, vigente à época da prolação da referida
sentença, deveria ser reconhecida a continuidade
delitiva entre os delitos de estupro e atentado
violentado ao pudor ao invés do concurso
material, como constante nos autos (Fls. XX).
Ante o exposto, com base nos estudos realizados
responda de forma objetiva e fundamentada: a
partir do conflito de Direito Intertemporal
suscitado, qual a relevância jurídico-penal, do
reconhecimento da continuidade delitiva?

Questão n. 2
Relativamente ao concurso de crimes, assinale a
afirmativa incorreta: (Concurso Público para
Delegado de Polícia/2010.Secretaria de Estado
de Administração.FGV)
a) O concurso material ocorre quando o agente,
mediante mais de uma ação ou omissão, pratica
dois ou mais crimes, idênticos ou não.
b) Na presença de um concurso formal, aplica-se
ao agente a mais grave das penas cabíveis ou,
se iguais, somente uma delas, mas aumentada,
em qualquer caso, de um sexto até metade,
salvo se a ação ou omissão é dolosa e os crimes
concorrentes resultam de desígnios autônomos
(hipótese em que as penas aplicam-se
cumulativamente).
c) Quando se tratar de crime continuado, aplica-
se ao agente a pena de um só dos crimes, se
idênticas, ou a mais grave, se diversas,
aumentada, em qualquer caso, de um sexto a
dois terços.
d) Quando se tratar de crime continuado em que
os crimes sejam dolosos, contra vítimas
diferentes, cometidos com violência ou grave
ameaça à pessoa, o juiz poderá, observados os
artigos 70, 71 e 74 do Código Penal, aumentar a
pena mais grave até o triplo.
e) No concurso de crimes, as penas de multa são
aplicadas de acordo com as regras aplicáveis às
penas privativas de liberdade.
Título A Sanção Penal
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 5
Tema A Teoria da Pena.
Objetivos O aluno deverá ser capaz de:
● conhecer o Plano de Aula,
● analisar as Teorias da Pena, sua evolução
histórica, fundamentos e validade no Estado
Democrático de Direito.
● compreender a relevância da subsunção das
normas penais aos preceitos constitucionais e
fundamento e finalidade da aplicação da sanção
penal como forma de controle social.
● compreender, no sistema de justiça criminal
garantista, a sistemática de execução pena,
regimes prisionais, direitos e deveres do
condenado e do preso provisório.
● diferenciar, nos casos concretos propostos, as
espécies de sanções penais e consectários
relativos aos regimes prisionais e cumprimento
de pena.
Estrutura de conteúdo 1 – A Sanção Penal.
1.1 Evolução Histórica
1.2 Finalidade e Fundamento das Penas
- prevenção geral e especial
1.3 O sistema Penal Brasileiro: A Pena Criminal
- Teorias absolutistas e relativas. Teoria adotada
pelo art. 59 do CP.
1.4. Princípios da Pena.
a) humanidade das penas (art.5º, XLVII e
XLIX, CRFB/1988);
b) legalidade (art.5º, XXXIX, CRFB/1988);
c) personalidade (art.5º, XLV, CRFB/1988);
d) inderrogabilidade;
e) proporcionalidade (art.5º, XLVI,
CRFB/1988 e art.59, Código Penal);
f) individualização da pena (art.5º, XLVI,
CRFB/1988);
1.5 Espécies de Pena
a) Pena Privativa de Liberdade
b) Pena Restritiva de Direitos
c) Pena de Multa
2 - A Pena Privativa de Liberdade
2.1 Conceito
2.2 Espécies
a)Reclusão.
b)Detenção.
2.3 Regimes de cumprimento de Pena.
a) Fechado
b) Semi-aberto
c) Aberto
d) Regime Disciplinar Diferenciado -
controvérsias. Lei n. 10792/2003.
2.4 Progressão e regressão de Regimes.
a) Conceito. Hipóteses de incidência.
b) A progressão de Regimes e a Lei de
Crimes Hediondos – Lei n. 8072/1990.
c) Exame Criminológico.
3 - Direitos e Deveres do Condenado e Preso
Provisório.
4 - Detração Penal.
5 - Remição Penal.

Indicação Bibliográfica
● Leia os arts. 32 a 42 e art. 59, do Código
Penal.
● Leia o art.5º, XXXIX, XLV, XLVI , XLVII e
XLIX, da CRFB/1988
● Leia a Lei n. lei 7210/84 e Lei n. 10792/2003.
● Leia os Verbetes de Súmulas n. 40, 269 e 341
do Superior Tribunal de Justiça, disponível em
http://www.stj.jus.br.
● Leia os Verbetes de Súmulas n. 716, 717 e 718
do Supremo Tribunal Federal, disponível em
http://www.stf.jus.br.
● Leia a Súmula Vinculante n.26, do Supremo
Tribunal Federal, disponível
emhttp://www.stf.jus.br.
● Leia os seguintes capítulos constantes na
Bibliografia Básica da Disciplina, bem como
outros autores indicados por seu professor:
- BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de
Direito Penal. São Paulo: Saraiva.v 1.,
2009.ISBN 978-85-02-06909-1, capítulos XXVIII
e XXIX.
- CAPEZ, Fernando. Curso de Direito
Penal. 12.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2008.ISBN
978-85-02-06813-1, itens 34 e 35, pp. 358 a
400.
- GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal.
Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus,
2010, ISBN 978-85-7626-383-8, capítulo 35, pp.
461 a 560.

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internet sobre temas objeto da disciplina.
Aplicação prática e teórica Questão n. 1)
Ângela das Dores foi condenada a uma pena
unificada de onze anos, um mês e quinze dias de
reclusão, em regime fechado, pela prática do
delito de tráfico de entorpecentes tipificado no
artigo 12, por duas vezes, e artigo 18, ambos da
Lei n. 6.368/76, na data de 22 de novembro de
2005. Do feito, permaneceu presa no período de
31 de outubro de 2002 a 22 de outubro de 2007,
tendo cumprido mais de um terço da pena
imposta, razão pela qual pleiteou, face ao juízo
de execuções penais a concessão para a
progressão de regimes, o que foi negado sob o
fundamento da entrada em vigor da Lei
n.11464/2007, segundo a qual, o requisito
temporal de cumprimento de pena para fins de
progressão de regimes ao condenado pela
prática de crimes hediondos e assemelhadas
seria de, no mínimo, dois quintos de
cumprimento de pena, no caso de réu primário.
Inconformada com a decisão impetra habeas
corpus e pugna pela concessão da ordem sob o
argumento de que o requisito temporal
estabelecido na nova redação da Lei 8.072/90
não pode retroagir aos casos ocorridos antes da
edição da Lei 11.464/07, pois não é benéfico.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados
sobre a Lei Penal no Penal e os regimes de
cumprimento de pena privativa de liberdade,
deverá a ordem ser concedida?

Questão n. 2)
Antônio, réu primário, sofreu condenação já
transitada em julgado pela prática do crime
previsto no art. 273 do CP, consistente na
falsificação de produto destinado a fins
terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em
face dessa situação hipotética e com base na
legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso,
assinale a opção correta: (Exame OAB/ Cespe-
UnB – 2009.2.)
a) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto,
não poderá progredir de regime.
b) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá
progredir de regime de pena privativa de
liberdade após o cumprimento de um sexto da
pena, caso ostente bom comportamento
carcerário comprovado pelo diretor do
estabelecimento prisional, mediante decisão
fundamentada precedida de manifestação do MP
e do defensor.
c) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá
progredir de regime de pena privativa de
liberdade após o cumprimento de um sexto da
pena, caso ostente bom comportamento
carcerário comprovado pelo diretor do
estabelecimento prisional.
d) Antônio cometeu crime hediondo, de forma
que só poderá progredir de regime de pena
privativa de liberdade após o cumprimento de
dois quintos da pena, caso atendidos os demais
requisitos legais.

Questão n.3) Com relação à finalidade das


sanções penais, assinale a opção
correta: Segundo entendimento doutrinário
balizador das normas aplicáveis à espécie, as
teorias tidas por absolutas advogam a tese da
aplicação das penas para a prevenção de futuros
delitos. :(Exame OAB/CESPE –UNB 2009.1)
b) As teorias tidas por relativas advogam a tese
da retribuição do crime, justificada por seu
intrínseco valor axiológico, que possui, em si,
seu próprio fundamento.
c) O ordenamento jurídico brasileiro não
reconheceu somente a função de retribuição da
pena, sendo certo que, a denominada teoria
mista ou unificadora da pena é a mais adequada
ao regime adotado pelo CP.
d) As medidas de segurança têm finalidade
essencialmente retributiva.
Título A PENA CRIMINAL
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 6
Tema MEDIDAS ALTERNATIVAS À PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE.
Objetivos ● conhecer o Plano de Aula.
● reconhecer a necessidade de adoção de
medidas alternativas às penas privativas de
liberdade como instrumento de efetividade da
intervenção estatal penal.
● identificar, nos casos concretos propostos, as
espécies de medidas alternativas às penas
privativas de liberdade.
●diferenciar, nos casos concretos propostos, as
penas alternativas e substitutivas às penas
privativas de liberdade no que concerne aos seus
requisitos e consectários quando descumpridas.
● analisar, nos casos concretos propostos, a
possibilidade de aplicação de pena restritiva de
direitos e/ou pena de multa como penas
alternativas ou substitutivas à pena privativa de
liberdade e as respectivas conseqüências no caso
de seu descumprimento.
Estrutura de conteúdo 1 – Medidas Alternativas à Pena Privativa de
Liberdade
1.1 Introdução. Desenvolvimento Histórico.
A Penalogia e a falha da Pena Privativa de
Liberdade.
1.2 Penas Substitutivas – Código Penal.
1.3 Penas Alternativas - Lei n. 9099/1995
2 – Penas Restritivas de Direitos.
2.1 Espécies
a) Prestação Pecuniária
b) Perda de Bens e Valores
c) Prestação de Serviços à Comunidade
ou a Entidades Públicas
d) Interdição Temporária de Direitos
e) Limitação de Fim de Semana
2.2. Substituição de Pena
a) Pressupostos
b) Conversão
2.3. Questões Controvertidas
a) A Substituição de Pena e os Crimes
Hediondos e Equiparados
b) A Substituição de Pena e a Violência
Doméstica
3 - A Pena de Multa
3.1 Conceito. Natureza Jurídica.
3.2 Espécies
3.3 Cabimento
3.4 Sistemas de Cominação
3.5 Execução.

Indicação Bibliográfica
● Leia os arts. 43 a 58, do Código Penal.
● Leia a Lei n. 9099/95, art.76.
● Leia o Verbete de Súmula n. 439, do Superior
Tribunal de Justiça, disponível em
http://www.stj.jus.br.
● Leia o Verbete de Súmula n. 693 do Supremo
Tribunal Federal, disponível
emhttp://www.stj.jus.br.
● Leia os seguintes capítulos constantes na
Bibliografia Básica da Disciplina, bem como
outros autores indicados por seu professor:
- CAPEZ, Fernando. Curso de Direito
Penal. 12.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2008.ISBN
978-85-02-06813-1, itens 36 e 37, pp. 400 a
438.
- GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal.
Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus,
2010, ISBN 978-85-7626-383-8, capítulo 35, pp.
461 a 560.

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Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça
Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e
internet sobre temas objeto da disciplina.
Aplicação prática e teórica Questão n. 1)
Divino foi condenado definitivamente à pena
privativa de liberdade de 1 ano de detenção, pela
prática do delito previsto no art. 16 da Lei n.º
6.368/1976 (uso de substância entorpecente).
Antes de se iniciar o cumprimento da pena, foi
publicada a Lei n.º 11.343/2006 (nova lei de
drogas), na qual não está prevista pena privativa
de liberdade para condutas análogas à praticada
por Divino, mas, tão somente, as medidas
previstas no art. 28. Nessa situação hipotética,
que argumento jurídico o(a) advogado(a) de
Divino poderia utilizar para pleitear a aplicação
da nova lei? Qual seria o juízo competente para
decidir sobre a referida aplicação? Fundamente
ambas as respostas. (Exame OAB CESPE -
UnB. Prova Prático-Profissional. 2009.2 Questão
4).

Questão n.2)
No que se refere às penas restritivas de direitos
e à de multa, assinale a opção correta:(Exame
OAB- Cespe UNB – 2010.1)
a) A pena de multa consiste no pagamento, ao
fundo penitenciário, da quantia determinada na
sentença e calculada em dias-multa, sendo, no
mínimo, de dez e, no máximo, de trezentos e
sessenta e cinco dias-multa, a ser fixada pelo
juiz, não podendo ser inferior a um trigésimo do
maior salário mínimo mensal vigente ao tempo
do fato, nem superior a cinco vezes esse salário.
b) Se o condenado for reincidente, o juiz não
poderá aplicar a substituição da pena privativa
de liberdade, apesar de, em face de condenação
anterior, a medida ser socialmente recomendável
e a reincidência não se ter operado em virtude
da prática do mesmo crime.
c) A prestação de serviços à comunidade ou a
entidades públicas consiste na atribuição de
tarefas gratuitas ao condenado, sendo aplicável
às condenações superiores a seis meses de
privação da liberdade, atendidos os demais
requisitos legais.
d) A limitação de fim de semana consiste na
obrigação de permanência, aos sábados,
domingos e feriados, por oito horas diárias, em
casa de albergado ou em outro estabelecimento
adequado.

Questão n.3)
Com relação à pena de multa, assinale a opção
correta: (Exame OAB- Cespe UNB – 2010.1)

a) É vedado o pagamento da pena de multa em


parcelas mensais, dada a natureza jurídica de tal
espécie de sanção.
b) Transitada em julgado a sentença
condenatória, a multa será considerada dívida de
valor, aplicando-se-lhe as normas da legislação
relativa à dívida ativa da fazenda pública, exceto
no que concerne às causas interruptivas e
suspensivas da prescrição, incidindo, nesse caso,
as normas do CP.
c) Sobrevindo ao condenado doença mental, é
suspensa a execução da pena de multa.
d) Transitada em julgado a sentença
condenatória, a multa deverá ser paga no prazo
de dez dias e será convertida em pena privativa
de liberdade caso o condenado não realize o
pagamento.

Título SISTEMA TRIFÁSICO DE APLICAÇÃO DE PENA I


Número de aulas por semana 1

Número de semana de aula 7

Tema INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA.

Objetivos O aluno deverá ser capaz de:

· Compreender o sistema trifásico de


aplicação de penas.

· Selecionar, na análise dos casos


concretos apresentados, as penas cabíveis,
em conformidade com os princípios
constitucionais e infraconstitucionais, juízo
de reprovabilidade do agente e conforme
seja necessário e suficiente para prevenção
e reprovação da infração penal.

Estrutura de conteúdo 1 – Individualização da Pena.


1.1 Princípios norteadores

1.2 Vedação da dupla valoração de uma


mesma circunstância (bis in idem)

2 - Sistema trifásico de Aplicação de Pena.


2.1. Pena-Base: Teoria das Circunstâncias
Judiciais

2.2 Pena-Provisória: Teoria das


Circunstâncias Legais.

2.3 Pena Definitiva

- distinção entre elementares e


circunstâncias.

3 – Fixação da Pena-Base. Teoria das


Circunstâncias Judiciais.

Indicação Bibliográfica

● Leia os arts.59 a 76, do Código Penal.

● Lei n. lei 7210/84 e Lei n. 10792/2003.

● Leia os Verbetes de Súmula n.231, 241, 440,


442, 443 e 444, do Superior Tribunal de Justiça,
disponíveis em http://www.stj.jus.br.

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Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça
Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e
internet sobre temas objeto da disciplina.

Aplicação prática e teórica Questão n.1

Tibúrcio subtraiu para si coisa alheia móvel


mediante violência contra a pessoa. Por se tratar
de réu primário, com bons antecedentes, maior
de dezoito e menor de 21 anos, o juiz, atento
aos ditames do art. 59, do Código Penal, fixou a
pena-base no mínimo legal (quatro anos de
reclusão), desconsiderando a atenuante da
menoridade prevista no art. 65, do Código
Penal. Ante o exposto, com base nos estudos
realizados sobre o tema, responda de forma
objetiva e fundamentada: houve prejuízo a
Tibúrcio de modo a ensejar a revisão da referida
decisão judicial? (UNIÃO/MPDFT – Promotor de
Justiça do Distrito Federal – 22º Concurso –
MODIFICADA)

Questão n.2

Com relação à aplicação da pena, analise as


afirmativas a seguir e assinale a alternativa
correta:

I. O sistema de aplicação de
pena é composto por três
fases: fixação da pena-base,
análise das circunstâncias
agravantes e atenuantes e, por
fim, das causas de aumento e
diminuição de pena.
II. Na fixação da pena-base o
magistrado analisará as
denominadas circunstâncias
judiciais, previstas no art.59,
do Código Penal, sendo
possível sua fixação aquém do
mínimo legal previsto na pena
abstrata.
III. Na segunda fase o
magistrado analisará as
circunstâncias legais, previstas
tanto na parte geral, quanto na
parte especial do Código Penal.
IV. Através da interpretação do
disposto no art.59, do Código
Penal depreende-se o princípio
da proporcionalidade das
penas.

a) somente as afirmativas I e
II estão corretas.
b) somente as afirmativas I e
III estão corretas.
c) somente as afirmativas II e
III estão corretas.
d) somente as afirmativas I, III
e IV estão corretas.
e) todas as afirmativas estão
corretas.
Título SISTEMA TRIFÁSICO DE APLICAÇÃO DE PENA II.

Número de aulas por semana 1

Número de semana de aula 8

Tema INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA

Objetivos O aluno deverá ser capaz de:

· Compreender o sistema trifásico de


aplicação de penas.

· Selecionar, na análise dos casos


concretos apresentados, as penas cabíveis,
em conformidade com os princípios
constitucionais e infraconstitucionais, juízo
de reprovabilidade do agente e conforme
seja necessário e suficiente para prevenção
e reprovação da infração penal.

Estrutura de conteúdo 1. Sistema trifásico de Aplicação de Pena.


1.1. Pena-Base: Teoria das Circunstâncias
Judiciais

1.2 Pena-Provisória: Teoria das Circunstâncias


Legais.

1.3 Pena Definitiva

- distinção entre elementares e circunstâncias.

2 – Circunstâncias Legais

2.1 Agravantes Genéricas

2.2 Atenuantes Genéricas

2.3. Confronto entre Agravantes e Atenuantes –


Circunstâncias Preponderantes

3 – Causas de Aumento e Diminuição de Pena.

4 – Qualificadoras.

4.1. Possibilidade de Concurso entre


Qualificadoras e Privilégio no delito de Homicídio.

Indicação Bibliográfica

● Leia os arts.59 a 76, do Código Penal.

● Lei n. lei 7210/84 e Lei n. 10792/2003.

● Leia os Verbetes de Súmula n.231, 241, 440,


442, 443 e 444, do Superior Tribunal de Justiça,
disponíveis em http://www.stj.jus.br.

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Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça
Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e
internet sobre temas objeto da disciplina.

Aplicação prática e teórica Questão n. 1)

(ADAPTADA DE QUESTÃO N. 1 DO
EXAME OAB–Exame de Ordem Unificado 2010.2.
FGV- Projetos.).

José da Silva foi preso em flagrante pela polícia


militar quando transportava em seu carro grande
quantidade de drogas. Levado pelos policiais à
delegacia de polícia mais próxima, José telefonou
para seu advogado, o qual requereu ao delegado
que aguardasse sua chegada para lavrar o
flagrante. Enquanto esperavam o advogado, o
delegado de polícia conversou informalmente
com José, o qual confessou que pertencia a um
grupo que se dedicava ao tráfico de drogas e
declinou o nome de outras cinco pessoas que
participavam desse grupo. Essa conversa foi
gravada pelo delegado de polícia. Após a
chegada do advogado à delegacia, a autoridade
policial permitiu que José da Silva se
entrevistasse particularmente com seu advogado
e, só então, procedeu à lavratura do auto de
prisão em flagrante, ocasião em que José foi
informado de seu direito de permanecer calado e
foi formalmente interrogado pela autoridade
policial. Durante o interrogatório formal, assisti
do pelo advogado, José da Silva optou por
permanecer calado, afirmando que só se
manifestaria em juízo. Com base na gravação
contendo a confissão e delação de José, o
Delegado de Polícia, em um único ato, determina
que um de seus policiais atue como agente
infiltrado e requer, ainda, outras medidas
cautelares investigativas para obter provas em
face dos demais membros do grupo criminoso: 1.
quebra de sigilo de dados telefônicos, autorizada
pelo juiz competente; 2. busca e apreensão,
deferida pelo juiz competente, a qual logrou
apreender grande quantidade de drogas e
armas; 3. prisão preventiva dos cinco comparsas
de José da Silva, que estavam de posse das
drogas e armas. Todas as provas coligidas na
investigação corroboraram as informações
fornecidas por José em seu depoimento.

Relatado o inquérito policial, o promotor de


justiça denunciou todos os envolvidos por
associação para o tráfico de drogas (art. 35, Lei
11.343/2006), tráfico ilícito de entorpecentes
(art. 33, Lei 11.343/2006) e quadrilha armada
(art. 288, parágrafo único, do Código Penal).

Considerando tal narrativa, a partir da


premissa de que José da Silva arguiria,
em tese defensiva a aplicação do instituto
da delação premiada, prevista no art.41,
da Lei de Drogas, indique, de forma
fundamentada, qual a relevância da
referida tese defensiva para fins de
aplicação de pena, bem como sua
natureza jurídica.

Questão n.2) Assinale a opção correta quanto à


fixação da pena. (EXAME OAB/CESPE-UNB
2009.3.)89

a) Na segunda etapa da dosimetria da pena, o


juiz não pode reduzir a pena em razão de
circunstância relevante, anterior ou posterior ao
crime,visto que tal possibilidade não está
prevista expressamente em lei.

b) Será reincidente o réu que possuir


condenação por crime anterior, ainda que esta
não tenha transitado em julgado.

c) O CP adotou o sistema trifásico de fixação da


pena, segundo o qual o juiz fixa a pena-base,
considera, em seguida, as circunstâncias
agravantes e atenuantes e, por último, as causas
de aumento e de diminuição da pena.

d) Concorrendo circunstâncias atenuantes e


agravantes, deve sempre prevalecer a
circunstância atenuante, em respeito ao
princípio in dubio pro reo.

Questão n.3) Acerca da substituição da pena


privativa de liberdade, assinale a opção
incorreta. : (Exame OAB/CESPE –UNB 2009.1)

a) As penas restritivas de direitos são autônomas


e substituem as penas privativas de liberdade,
podendo ser aplicadas em casos de crimes
cometidos com grave ameaça, desde que não
tenha havido violência contra a pessoa.

b) Se o condenado for reincidente, o juiz poderá


aplicar a substituição, desde que, em face de
condenação anterior, a medida seja socialmente
recomendável e a reincidência não se tenha
operado em virtude da prática do mesmo crime.

c) A pena restritiva de direitos converte-se em


privativa de liberdade quando ocorrer o
descumprimento injustificado da restrição
imposta.

d) A pena de multa descumprida não pode ser


convertida em prisão.
Título MEDIDAS DE SEGURANÇA
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 9
Tema MEDIDAS DE SEGURANÇA
Objetivos O aluno deverá ser capaz de:
● Conhecer o plano de aula.
● Identificar, nos casos concretos apresentados,
a aplicação da Pena ou da Medida de Segurança
mediante a análise da culpabilidade ou
periculosidade do agente quando da prática da
infração penal ou no curso do cumprimento de
pena.

● Analisar, no curso da execução da medida de


segurança, a cessação da periculosidade do
agente, tanto para a segurança da sociedade em
que vive, quanto para a sua própria segurança.

● Reconhecer as espécies de medidas de


segurança e sua extinção.

Estrutura de conteúdo 1 – Conceito


2 – Natureza Jurídica e suas funções,
genéricas e específicas..
3 – Pressupostos para aplicação.
4 – Distinção entre Pena e Medida de
Segurança.
5 - Espécies
6 – Prazo de cumprimento da medida de
segurança - duração.
7- Exame de Cessação de Periculosidade
8 - Medida de Segurança Substitutiva.
8.1 Semi-Imputabilidade
8.2 Superveniência de Doença Mental
8.3 Duração
9 – Extinção.
Indicação Bibliográfica
● Leia os arts. 96 a 97, do Código Penal.
● Leia os seguintes capítulos constantes na
Bibliografia Básica da Disciplina, bem como
outros autores indicados por seu professor:
- BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de
Direito Penal. 15.ed. São Paulo: Saraiva.v 1.,
2010.ISBN 978-85-02-08610-4, terceira parte,
capítulo XLI, pp. 780 a 790.
-CAPEZ, Fernando. Curso de Direito
Penal. 14.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2010.ISBN
978-85-02-08630-2, item 38, pp. 465 a 472.
- GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal.
Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus,
2010, ISBN 978-85-7626-383-8, capítulo43, pp.
639 a 650.
● Leia as seguintes decisões proferidas pelos
Tribunais Superiores e Estaduais:
- Superior Tribunal de Justiça, REsp. 32409/SP,
Sexta Turma, Rel. Min. Hamilton Carvalhido,
julgado em 16/12/2003, disponível
em HTTP://www.stj.jus.br.
- Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, HC n.
0018472-98.2010.8.19.0000, Oitava Câmara
Criminal, Rel. Des. Eunice Ferreira Caldas,
julgado em 10/06/2010, disponível em
HTTP://www.tjrj.jus.br.
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Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça
Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e
internet sobre temas objeto da disciplina.
Aplicação prática e teórica Questão n.1
Haroldo Neves, denunciado como incurso na
prática do delito previsto no art. 121, § 2º, IV,
na forma do art. 14, II, ambos do Código Penal,
tendo sido absolvido e imposta, consectária
imposta medida de segurança de internação pelo
prazo mínimo de 01 (um) ano. Três meses após
a decisão, a defesa pugna, face ao Juízo de
Execuções Penais pela substituição da medida
internativa pelo tratamento ambulatorial sob o
argumento de que Haroldo já estava submetido a
este em Centro Psicossocial da comarca da
capital. O Ministério Público manifestou-se pelo
indeferimento do pedido, o que foi acolhido pelo
Juízo das Execuções. Da Decisão, Haroldo Neves,
impetrou habeas corpus pugnando pela referida
substituição. Com base nos estudos realizados
sobre o tema, responda, fundamentadamente, se
a ordem deverá ser concedida.

Questão n. 2. Considere as assertivas abaixo


sobre lesão corporal, penas restritivas de direitos
e medidas de segurança: (TJ/RS. Juiz de Direito
Substituto/2009)

I. A condenação do acusado por


lesão corporal leve não admite a
substituição de pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos.
II. A perda de um dos rins, pelo
ofendido, decorrente da agressão
praticada pelo agente, constitui lesão
grave, e não gravíssima.
III. Comprovada a presença de doença
mental na pessoa do acusado do delito
de lesão corporal, fica o réu isento de
pena caso inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato,
devendo ficar sujeito, no entanto, à
internação ou a tratamento
ambulatorial pelo tempo
correspondente ao máximo de pena
privativa de liberdade cominada ao
crime que lhe foi atribuído.
Quais são as corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) I, II e III.
Título SUSPENSÃO CONDICIONAL DA EXECUÇÃO DA
PENA E LIVRAMENTO CONDICIONAL.
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 10
Tema SUSPENSÃO CONDICIONAL DA EXECUÇÃO DA
PENA E LIVRAMENTO CONDICIONAL.
Objetivos O aluno deverá ser capaz de:
● Conhecer o Plano de Aula.
● Reconhecer, nos casos concretos propostos,
a necessidade de efetiva execução de sanção
penal privativa de liberdade e a possibilidade da
suspensão de sua execução por determinado
período de tempo, desde que, preenchidas
determinadas condições como forma eficaz de
controle social.
● Identificar, através da individualização da
pena, o instituto do livramento condicional como
instrumento voltado à ressocialização e
reinserção gradativa do apenado à convivência
em sociedade.
Estrutura de conteúdo 1 – Suspensão condicional da execução da pena.
1.1 Conceito.
1.2Requisitos.
1.3 Espécies.
1.4 Condições.
1.5 Prazos.
1.6 Revogação.
1.7 Extinção.
2 - Livramento condicional.
2.1Conceito.
2.2 Requisitos.
2.3 Concessão.
2.4 Revogação .
2.5 Efeitos.
2.6 Extinção.
2.7 Término.
Indicação Bibliográfica
● Leia os arts.77 a 82, do Código Penal acerca da
suspensão condicional da pena.
● Leia os arts. 83 a 90, do Código Penal acerca
do livramento condicional.
● Leia o Verbete de Súmula n.441, do Superior
Tribunal de Justiça, disponível
emhttp://www.stj.jus.br.
● Leia os seguintes capítulos constantes na
Bibliografia Básica da Disciplina, bem como
outros autores indicados por seu professor:
-CAPEZ, Fernando. Curso de Direito
Penal. 14.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2010.ISBN
978-85-02-08630-2, item 41, pp. 506 a 521;
item 42, pp. 521 a 532.
- GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal.
Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus,
2010, ISBN 978-85-7626-383-8, capítulos 39,
pp. 599 a 610; 40, pp. 611 a 624.

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Superiores e do Tribunal do Tribunal de Justiça
Estadual. Notícias veiculadas na imprensa e
internet sobre temas objeto da disciplina.
Aplicação prática e teórica Questão n.1)
Jonas, denunciado pela prática, em tese, do
delito tipificado no art. 310, da Lei n 9.503/97
(Código de Trânsito), tendo sido proposto, pelo
Ministério Público, o benefício da suspensão do
processo, condicionada à prestação de serviços à
comunidade pelo período de 50 horas, no prazo
máximo de 04 meses, o que foi aceito pelo
paciente (fl. 34). Dentre as condições
obrigatórias para a suspensão condicional do
processo,o magistrado decidiu pela prestação de
serviços à comunidade. Inconformado com a
decisão, Jonas impetrou habeas
corpus preventivo arguindo constrangimento
ilegal, na medida em que a prestação de serviços
à comunidade seria incompatível com o instituto
da suspensão condicional do processo, por impor
ao acusado verdadeiro cumprimento antecipado
da pena. Ante o exposto, com base nos estudos
realizados sobre a pena criminal, responda,
fundamentadamente, se a ordem deverá ser
concedida.
Questão n.2)
Admite-se a suspensão condicional da pena:
(Exame OAB/CESPE –UnB. 20101)
a) para o condenado em estado de saúde grave
ou portador de doença incurável, desde que ele
tenha reparado o dano.
b) em casos de condenação a pena restritiva de
direito ou privativa de liberdade, desde que não
superior a quatro anos.
c) a reincidente em crime doloso, desde que a
condenação anterior tenha sido exclusivamente à
pena de multa.
d) para o condenado que, na data do fato, tenha
idade acima de setenta anos, desde que a pena
não seja superior a dois anos.
Título
EFEITOS DA CONDENAÇÃO E REABILITAÇÃO

Número de aulas por


1
semana

Número de semana de
11
aula

Tema
EFEITOS DA CONDENAÇÃO. REABILITAÇÃO

Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:

● Conhecer o plano de aula.

● Identificar, nos casos concretos apresentados, a


incidência dos efeitos de uma sentença penal
condenatória.

● Reconhecer, nos casos concretos apresentados, a


relevância do instituto da Reabilitação como meio efetivo
e eficaz para a ressocialização e reinserção gradativa do
apenado à convivência em sociedade.
Estrutura de conteúdo
1 - Efeitos da condenação
1.1 Efeitos Primários
1.2 Efeitos Secundários
a) Efeitos Secundários Penais
b) Efeitos Secundários Extrapenais
b.1) Genéricos
b.2) Específicos
c) Efeitos Secundários previstos na Legislação
Extravagante – confronto com as disposições do Código
Penal.
c) Independência das Jurisdições

2 – Reabilitação
2.1 Conceito.
2.2 Natureza Jurídica.
2.3 Pressupostos.
2.4 Condições.
2.5 Efeitos.
- Sigilo dos registros criminais do processo e
condenação – alcance.
2.6 Revogação.
a) Competência para decisão
b) Recurso da decisão que concede ou nega a
Reabilitação.
Indicação Bibliográfica

● Leia os arts. 91 a 95 , do Código Penal.

Leia os seguintes capítulos constantes na Bibliografia


Básica da Disciplina, bem como outros autores indicados
por seu professor:

● BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito


Penal. 15.ed. São Paulo: Saraiva.v 1., 2010.ISBN 978-
85-02-08610-4, Capítulo XL, pp.768 a 779.

● CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 14.ed São


Paulo: Saraiva.v.1,2010.ISBN 978-85-02-08630-2, itens
43 e 44, pp.532 a 542.

● GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte


Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2010, ISBN 978-
85-7626-383-8, capítulos 41 e 42, pp. 625 a 638.

● QUEIROZ, Paulo. Direito Penal. Parte Geral.6 ed.


Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. ISBN 978-85-375-
0736-0, Terceira Parte, Capítulos XXIII e XXIV, pp.487 a
494.

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e do Tribunal do Tribunal de Justiça Estadual. Notícias
veiculadas na imprensa e internet sobre temas objeto da
disciplina.

Aplicação prática e Questão n.1) Arnaldo Vale restou condenado às penas de


teórica 06 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado e 72
dias-multa, no valor mínimo legal, como incurso nas
sanções do art. 157, caput, do Código penal, bem como
ao pagamento de R$1500,00 a título de indenização por
danos morais. A defesa interpôs recurso de apelação com
vistas à estipulação de regime de pena mais brando e à
exclusão da da parte do decisum que fixou o valor mínimo
indenizatório, sob o argumento de que a referida
indenização não fora objeto de pedido na peça vestibular.
Ante o exposto, a partir dos estudos realizados sobre os
efeitos da condenação, responda se o pleito deve
prosperar.

Questão n.2) Considere os possíveis efeitos da


condenação quando a pena privativa de liberdade deve
ser cumprida sob qualquer regime (Juiz de Direito
Substituto. TJRS.2009)

I. Tornar certa a obrigação de reparar o dano


causado pelo crime.

II. Determinar a perda, em favor da União, do


revólver de uso permitido utilizado pelo
homicida, não obstante registro e porte regular
da arma.

III. Impor o confisco do automóvel utilizado pelo


motorista no cometimento do crime de tráfico
de droga, muito embora a origem lícita do bem
e sua utilização casual ou eventual.

Quais são corretos?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) I, II e III.
Título
AÇÃO PENAL.

Número de aulas por


1
semana

Número de semana de
12
aula

Tema
ESPÉCIES DE AÇÃO PENAL.

Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:

● Conhecer o Plano de Aula.

● Reconhecer, nos casos concretos propostos, as


espécies de Ação Penal e consectários relativos à
possibilidade de renuncia à propositura da ação,
desistência no curso da mesma, a concessão de perdão ao
autor da infração pena e às causas extintivas de
punibilidade.

Estrutura de conteúdo
Ação Penal

1 – Conceito. Natureza Jurídica.

2 - Classificação

2.1 Ação Penal de Iniciativa Pública.

a) Legitimidade para a propositura da Ação Penal

b) Espécies.

c) Princípios norteadores.

d) Ação penal no crime complexo.

e) Ação Penal nos crimes contra os Costumes –


violência ficta e violência real.

2.2 Ação Penal de Iniciativa Privada.

a) Legitimidade para a propositura da Ação Penal

b) Espécies.

c) Princípios norteadores.

3 – Questões Controvertidas.
3.1 A Ação Penal e a Lei n. 9099/1995. Juizados
Especiais Criminais.

3.2 A Ação Penal e a Lei n. 11340/2006. Lei Maria


da Penha.

Indicação Bibliográfica

● Leia os arts. 100 a 106, do Código Penal.

● Leia o Verbete de Súmula n.441, do Superior Tribunal


de Justiça, disponível em http://www.stj.jus.br.

● Leia os seguintes capítulos constantes na Bibliografia


Básica da Disciplina, bem como outros autores indicados
por seu professor:

-CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 14.ed São


Paulo: Saraiva.v.1,2010.ISBN 978-85-02-08630-2, item
47, pp. 561 a 587.

- GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral.


V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2010, ISBN 978-85-
7626-383-8, capítulo 44, pp. 651 a 666.

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e do Tribunal do Tribunal de Justiça Estadual. Notícias
veiculadas na imprensa e internet sobre temas objeto da
disciplina.

Aplicação prática e Questão n.1)


teórica

Foi instaurado termo circunstanciado contra Claudionor


Santos pela prática de crime de injúria, previsto no
art.140, do Código Penal, contra Adelaide Ramos e,
posteriormente remetido a juízo do qual restou designada
audiência preliminar, presidida por conciliador. Na referida
audiência, ausente o Ministério Público, compareceram o
autor do fato, a vítima e seus defensores. Nesta, foi
proposta pelo autor do fato transação penal consistente
no pagamento de R$700,00 (setecentos reais). A
transação foi aceita e homologada pelo Magistrado.
Todavia, o Ministério Público recorreu da decisão sob os
seguintes argumentos: a uma, não compete ao
conciliador, de ofício, propor o benefício da transação
penal, sendo este prerrogativa exclusiva do Ministério
Público, consoante o disposto no art.76, da Lei
n.9099/1995; a duas, a inadmissibilidade da transação
penal em crime de ação penal de iniciativa privada. Ante o
exposto, a partir dos estudos realizados sobre ação penal,
deve prosperar o pleito ministerial? Responda de forma
objetiva e fundamentada.

Questão n.2) Durante um churrasco, A, sob efeito de


álcool, comentou com todos os presentes que B, também
participante do evento, era um homicida, uma vez que
havia tentado matar a ex-esposa após flagrá-la com outro
homem. B, sentindo-se injustiçado com as alegações,
pretende ver A processado criminalmente. Para que isto
seja possível: (OAB.RS/ Exame 2007.2)

a) B deverá representar contra A para que o


Ministério Público interponha a ação penal.

b) B deverá apresentar queixa para que o Ministério


Público intente a ação penal.

c) B deverá propor a ação penal privada.

d) Qualquer dos presentes na ocasião poderá


provocar a iniciativa do Ministério Público para que
este proponha ação penal.
Título EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE I. PRESCRIÇÃO
PENAL I.
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 13
Tema PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA.
Objetivos O aluno deverá ser capaz de:

● Conhecer o plano de aula.

• Reconhecer, nos casos concretos


apresentados, a ocorrência do instituto da
prescrição penal, nas suas diversas
modalidades.
• Identificar, nos casos concretos
apresentados, as espécies de prescrição
penal, termos inicial e final, aplicação,
causas interruptivas e suspensivas e
respectivos efeitos.
Estrutura de conteúdo . Conceito. Natureza Jurídica. Finalidade.
Fundamentos.
1.1 O Poder Punitivo do Estado
1.2. Distinção entre Prescrição da Pretensão
Punitiva e Prescrição da Pretensão Executória.
2 – Prescrição da Pretensão Punitiva.
2.1 Conceito
2.2 Crimes Imprescritíveis
2.3 Oportunidade da Declaração
2.4 Termo Inicial
2.5 Regras para Contagem do Prazo
2.6 Prescrição Superveniente à Sentença
Condenatória
2.7 Causas Suspensivas
2.8 Causas Interruptivas.
Indicação Bibliográfica

● Leia os arts. 109 a 120, do Código Penal.

● Leia os Verbetes de Súmula n.220, 338 e 438


do Superior Tribunal de Justiça, disponíveis em
HTTP://www.stj.jus.br

● Leia os Verbetes de Súmula n.146, 497 e 604,


do Supremo Tribunal Federal, disponíveis
emHTTP://www.stf.jus.br.

Leia os seguintes capítulos constantes na


Bibliografia Básica da Disciplina, bem como
outros autores indicados por seu professor:

● BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de


Direito Penal. 15.ed. São Paulo: Saraiva.v 1.,
2010.ISBN 978-85-02-08610-4, terceira parte,
capítulo XLIV, pp. 809 a 830.
-CAPEZ, Fernando. Curso de Direito
Penal. 14.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2010.ISBN
978-85-02-08630-2, item 48, pp. 611 a 636.
- GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal.
Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus,
2010, ISBN 978-85-7626-383-8, capítulo 46, pp.
687 a 714.
- QUEIROZ, Paulo. Direito Penal. Parte Geral.6
ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. ISBN
978-85-375-0736-0, Capítulo XXII, Causas de
Extinção da Punibilidade – pp. 465 a 487..

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internet sobre temas objeto da disciplina.

Aplicação prática e teórica Questão n.1)


Caio Mário foi denunciado pela prática
do ilícito previsto no art. 126, do
Código Penal, tendo sido a denuncia
contra ele formulada recebida em 10
de outubro de 1987. Sobreveio
sentença condenatória em 05 de
fevereiro de 1989, imposta a pena de
dois anos de reclusão. Caio Mário,
inconformado interpôs recurso de
apelação, e apreciando o recurso, o
Tribunal de Justiça entendeu de
reduzir a sanção imposta em primeiro
grau, fixando a pena em um ano e
dois meses de reclusão. O acórdão
respectivo foi publicado pela imprensa
oficial em 09 de fevereiro de 1991.
Ante o exposto, a partir dos estudos
realizados sobre o instituto da
prescrição e suas espécies, é correto
afirmar que houve prescrição
intercorrente? Responda de forma
objetiva e fundamentada de modo a
diferenciá-las.(75º Exame OAB/MS. 2ª
Fase –ADAPTADO).

Questão n.2 (TJRS / Juiz de Direito Substituto.


2009) Assinale a alternativa que completa de
forma INCORRETA a frase abaixo:
“O prazo de prescrição da
pretensão punitiva dos crimes
hediondos contra a vida se
interrompe...”
a) Pelo recebimento da queixa,
quando possível, ou da denúncia.
b) Pela pronúncia.
c) Pelo inicio ou pela continuação do
cumprimento da pena privativa de
liberdade.
d) Pela publicação da sentença ou
do acórdão condenatório
recoríveis.
e) Pelo acórdão confirmatório da
pronúncia.
Título EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE II. PRESCRIÇÃO
PENAL II.
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 14
Tema PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA
Objetivos O aluno deverá ser capaz de:

● Conhecer o plano de aula.

• Reconhecer, nos casos concretos


apresentados, a incidência da prescrição
da pretensão executória e seus
consectários penais - termos inicial e
final, aplicação, causas interruptivas e
suspensivas e respectivos efeitos.
Estrutura de conteúdo 1 – Prescrição da Pretensão Executória
1.1 Conceito
1.2. Prazos e Forma de Contagem
1.3. Efeitos
1.4 Causas Suspensivas
1.5 Causas Interruptivas

2 - Da Prescrição Retroativa
2.1. A lei n. 12234 de 05 de maio de 2010 e
a exclusão da Prescrição Retroativa - Direito
Intertemporal.

Indicação Bibliográfica

● Leia os arts. 109 a 120, do Código Penal.

● Leia os Verbetes de Súmula n.220, 338 e 438


do Superior Tribunal de Justiça, disponíveis em
HTTP://www.stj.jus.br

● Leia os Verbetes de Súmula n.146, 497 e 604,


do Supremo Tribunal Federal, disponíveis em
HTTP://www.stf.jus.br.

Leia os seguintes capítulos constantes na


Bibliografia Básica da Disciplina, bem como
outros autores indicados por seu professor:
● BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de
Direito Penal. 15.ed. São Paulo: Saraiva.v 1.,
2010.ISBN 978-85-02-08610-4, terceira parte,
capítulo XLIV, pp. 809 a 830.
-CAPEZ, Fernando. Curso de Direito
Penal. 14.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2010.ISBN
978-85-02-08630-2, item 48, pp. 611 a 636.
- GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal.
Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus,
2010, ISBN 978-85-7626-383-8, capítulo 46, pp.
687 a 714.
- QUEIROZ, Paulo. Direito Penal. Parte Geral.6
ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. ISBN
978-85-375-0736-0, Capítulo XXII, Causas de
Extinção da Punibilidade – pp. 465 a 487..

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internet sobre temas objeto da disciplina.

Aplicação prática e teórica Questão n.2) Assinale a opção incorreta:


(Exame OAB/CESPE –UnB. 2007.1)

a) Serão contados em dobro os prazos de


prescrição se o agente for reincidente

b) No caso de concurso de crimes, a extinção da


punibilidade pela prescrição incidirá sobre a pena
de cada delito, isoladamente.

c) A pena de multa prescreverá em dois anos se


for a única cominada.

d) Serão reduzidos de metade os prazos de


prescrição se o agente era, ao tempo do crime,
menor de 21 anos de idade.

Questão n.3)
A respeito do regime legal da prescrição no
Código Penal, tendo por base ocorrência do fato
na data de hoje, assinale a alternativa
correta. (OAB/FGV – Exame de Ordem Unificado
2010.2)
a) A prescrição, depois da sentença condenatória
com trânsito em julgado para a acusação,
regula-se pela pena aplicada, não podendo, em
nenhuma hipótese, ter por termo inicial data
anterior à da denúncia ou queixa.
b) A prescrição da pena de multa ocorrerá em 2
(dois) anos, independentemente do prazo
estabelecido para a prescrição da pena de
liberdade aplicada cumulativamente.
c) Se o réu citado por edital permanece revel e
não constitui advogado, fica suspenso o
processo, mantendo-se em curso o prazo
prescricional, que passa a ser computado pelo
dobro da pena máxima cominada ao crime.
d) São causas interruptivas do curso da
prescrição previstas no Código Penal, dentre
outras, o recebimento da denúncia ou da queixa,
a pronúncia, a publicação da sentença
condenatória ou absolutória recorrível.
Título EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE III.
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 15
Tema CAUSAS EXTINTIVAS DE PUNIBILIDADE
CONCRETA E ABSTRATA
Objetivos O aluno deverá ser capaz de:
● Conhecer o plano de aula.
· Aplicar os institutos previstos na parte
geral do Código Penal aos crimes em
espécie.

· Identificar, nos casos concretos


apresentados, a ocorrência de causas
extintivas de punibilidade de modo a
contemplar as missões da aplicação da
sanção penal, pena ou medida de
segurança, no Estado Democrático de
Direito.
· Diferenciar as causas extintivas abstrata
e concreta de punibilidade e seus
respectivos consectários.
Estrutura de conteúdo 1 – Causas Extintivas de Punibilidade Abstrata e
Concreta – distinção.
1.1 Abstrata
a) Escusas absolutórias
b) Imunidade Diplomática
c) Arrependimento Eficaz
d) Desistência Voluntária
1.2. Concreta
a) Morte do agente.
b)Anistia graça e indulto.
c) Abolitio criminis.
d)Decadência.
e)Perempção.
f)Retratação da representação.
g) Perdão judicial
h) Perdão do Ofendido.
i) Renúncia.
2 – Disposições Gerais acerca das Causas
Extintivas de Punibilidade.
Indicação Bibliográfica
● Leia os arts. 107 a 120, do Código Penal.
● Leia os seguintes capítulos constantes na
Bibliografia Básica da Disciplina, bem como
outros autores indicados por seu professor:
- BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de
Direito Penal. 15.ed. São Paulo: Saraiva.v 1.,
2010.ISBN 978-85-02-08610-4, terceira parte,
capítulo XLIII, pp. 802 a 808.
-CAPEZ, Fernando. Curso de Direito
Penal. 14.ed São Paulo: Saraiva.v.1,2010.ISBN
978-85-02-08630-2, item 48, pp. 586 a 636.
- GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal.
Parte Geral. V.1. 12.ed. Niterói, RJ: Impetus,
2010, ISBN 978-85-7626-383-8, capítulo45, pp.
667 a 686.

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internet sobre temas objeto da disciplina.
Aplicação prática e teórica Questão n.1)
Menina de 6 anos morre atropelada pelo
caminhão do pai na Bahia.

Fonte: O Globo On Line; disponível


em http://oglobo.globo.com/cidades, acesso em
28 de julho de 2010.
Salvador - Uma criança de 6 anos foi morta e
atropelada pelo próprio caminhão do pai.
Desgovernado, o veículo teria descido de uma
rampa onde costumava ficar estacionado, em
Caravelas, no interior baiano, e atingido Joyce
Rocha Pires. O incidente aconteceu no início da
noite desta terça-feira, no distrito de Juerana. A
morte aconteceu no mesmo instante do acidente.
O corpo de Joyce Rocha Pires foi levado para o
instituto médico legal (IML) de Teixeira de
Freitas, para exames de medicina legal. Os
médicos apontaram morte por traumatismo
cranioencefálico.
A partir da premissa hipotética de que o veículo
tenha sido estacionado de forma negligente,
razão pela qual teria descido de uma rampa,
surge, no caso em exame, um conflito aparente
de normas entre os delitos previstos nos art.
121, §3º, do Código Penal e o art. 302, da Lei
n.9503/1997 (CTB). Todavia, no caso em
exame, não há que se falar na incidência da Lei
n.9503/1997, haja vista o fato do veículo
automotor, no momento da morte da vítima, não
encontrar-se em movimento por seus próprios
meios (motor de propulsão) e tampouco estar
sendo conduzido por um motorista, razão pela
qual, a conduta anterior hipoteticamente
considerada negligente, restará incursa na figura
típica prevista no art. 121, §3º, do Código Penal.
Ante o caso concreto exposto, com base nos
estudos realizados sobre a teoria da pena
aplicar-se-á alguma causa extintiva de
punibilidade?

Questão n.2)
Em relação aos institutos da graça, do indulto e
da anistia, assinale a opção correta. (EXAME
OAB/CESPE-UNB 2009.3.)
a) Após a concessão do indulto, benefício de
caráter coletivo outorgado espontaneamente
pela autoridade competente, eliminam-se apenas
os efeitos extrapenais da condenação.
b) Compete, privativamente, ao presidente da
República conceder graça e indulto; já a anistia é
atribuição do Congresso
Nacional, com a sanção do presidente da
República.
c) A anistia foi instituída por lei penal de efeito
retroativo, que retira as consequências da ação
criminosa já praticada, eliminando os efeitos
penais e extrapenais da condenação.
d) Com a outorga da graça, benefício individual
concedido mediante a provocação da parte
interessada, eliminam-se os efeitos penais
principais e secundários da condenação.
Questão n.3) Na hipótese do crime de falso
testemunho, a retratação do agente: (Exame
OAB/CESPE –UnB. 2007.2)
a) é causa extintiva de punibilidade, caso seja
feita antes da prolação da sentença no processo
em que foi prestado o falso testemunho.
b) não é causa de extinção de punibilidade.
c) é causa extintiva de punibilidade, caso seja
feita antes da prolação da sentença do processo
criminal relativo ao crime de falso testemunho.
d) feita a qualquer momento é causa extintiva de
punibilidade.

Questão n.4)
Paula Rita convenceu sua mãe adotiva, Maria
Aparecida, de 50 anos de idade, a lhe outorgar
um instrumento de mandato para movimentar
sua conta bancária, ao argumento de que
poderia ajudá-la a efetuar pagamento de contas,
pequenos saques, pegar talões de cheques etc.,
evitando assim que a mesma tivesse que se
deslocar para o banco no dia a dia. De posse da
referida procuração, Paula
Rita compareceu à agência bancária onde Maria
Aparecida possuía conta e sacou todo o valor que
a mesma possuía em aplicações financeiras, no
total de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil
reais), apropriando-se do dinheiro antes
pertencente a sua mãe. Considerando tal
narrativa, assinale a alternativa
correta: (OAB/FGV – Exame de Ordem Unificado
2010.2)
a) Paula Rita praticou crime de estelionato em
detrimento de Maria
Aparecida e, pelo fato de ser sua filha adotiva, é
isenta de pena.
b) Paula Rita praticou crime de furto mediante
fraude emdetrimento de Maria Aparecida e, pelo
fato de ser sua filha adotiva, é isenta de pena.
c) Paula Rita praticou crime de estelionato em
detrimento de Maria Aparecida e, apesar de ser
sua filha adotiva, não é isenta de pena.
d) Paula Rita praticou crime de furto mediante
fraude em detrimento de Maria Aparecida e,
apesar de seu sua filha adotiva, não é isenta de
pena.

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