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CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL
(Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Estupro
Sujeito Ativo: Crime Comum, pode ser praticado contra qualquer pessoa.
Rogério Grecco:
O artigo 226, I hoje serve para todos os crimes desde que não seja o de
estupro. Exemplo: Assédio Sexual em concurso de pessoas. Eu vou aplicar o
aumento do artigo 226, inciso I. Se for um estupro cometido em concurso de
pessoas eu vou aplicar o aumento do inciso 4 letra a.
Constragimento:
a) Violência física
b) Grave ameaça. Se a ameaça não for grave não existe estupro.
Atos de libidinagem
Voluntariedade:
Qualificadora: §1º
Lei nº 12.015/2009.
Antes Depois
Qualificadora; § 2º
Lei nº 12.015/2009
Antes Depois
Se do fato resulta
morte Se da conduta
resulta morte.
Violência ou grave
ameaça
Cuidado: A qualificadora também é preterdolosa. Ele age com dolo no estupro e culpa
na morte. Se ele quer ou aceita matar a vítima esqueça a qualificadora, ele vai
responder pelo crime de estupro em concurso com homicídio. Os dois crimes vão a júri
popular. O crime doloso contra a vítima e o crime conexo. É só vc lembrar do caso
maníaco do parte. Pois ele estuprava e matava as vítimas. Ele foi processado em
estupro em concurso com homicídio. Quem julgou os dois crimes foi o júri popular.
Estupro é crime Hediondo!
Art. 215-A. Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso
com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro: (Incluído pela
Lei nº 13.718, de 2018)
Cuidado:
Em virtude da inserção deste tipo penal, a lei 13.718/18 revoga a contravenção penal
do artigo 61 do decreto lei 3688/41 (importunação ofensiva ao pudor).
Sujeitos do crime
Trata-se de crime comum que não exige nenhuma qualidade especial dos sujeito ativo
e passivo. Ele não exige condição especial da vítima. Ele é um crime comum tanto no
sujeito ativo, quanto no sujeito passivo.
Atenção para o crime do artigo 218 A do CP. Praticar na presença de alguém menor
de 14 anos ato de libidinagem a fim de satisfazer a própria lascívia ou de terceiro pode
configurar o crime do artigo 218 A do CP.
Conduta
Consiste em praticar (levar a efeito, fazer, realizar) ato libidinoso, isto é, ação
atentatória ao pudor, praticada com propósito lascivo ou luxurioso.
O tipo exige que o ato libidinoso seja praticado contra alguém, ou seja, pressupõe uma
pessoa específica a quem deve se dirigir o ato de autossatisfação.
Não confundir este crime com o delito de ato obseno. Se vc lembrar que o crime do
artigo 215 A pune praticar contra alguém (tem que ter uma pessoa especifica quem se
dirige o ato de autossatisfação. Vc nunca vai confundir o delito do artigo 218 A com o
delito de ato obseno. Ex: Fulano foi preso porque estava na praça se masturbando,
configura o crime de ato obseno. Se o agente visa alguém o crime é do artigo 215 A.
Nós estamos diante de um crime norteado pela subsidiariedade expressa. Pois se o
agente no artigo 215 A pratica violência ou grave ameaça, o crime não será do artigo
215 A, e sim o crime de estupro.
Atenção;
O preceito secundário do artigo 215 A, contém subsidiariedade expressa: aplicam-se
as penas da importunação sexual se a conduta não caracteriza crime mais grave. Por
isso, a falta de anuência da vítima não pode consistir em nenhuma forma de
constrangimento, que aqui deve ser compreendido no sentido próprio que lhe confere
o tipo do estupro- obrigar alguém à pratica de ato de libidinagem-, não no sentido
usual, de mal-estar, de situação embaraçosa, ínsita ao próprio tipo artigo 215-A e um
de seus fundamentos.
Consumação e tentativa.
Consuma-se o crime com a prática do ato libidionos.
Cabe tentativa? Teoriacamente a tentativa é possível, pois é plurisubsitente.
Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual,
prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes
ao exercício de emprego, cargo ou função. (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de
2001)
§ 2o A pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor de 18 (dezoito) ano
Só pode ser sujeito ativo o superior hierárquico ou o ascendente da vítima, numa relação
de emprego, cargo ou função.
Parte da doutrina entende que não, pois não existe relação de emprego, cargo ou
função.
Outra corrente entende ser possível assédio sexual entre professor e aluno,pois tem
domínio sobre o aluno.
Prevalece que o crime não é habitual. Embora Rógerio Sanches entende ser habitual.
Art. 216-B. Produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com
cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos
participantes: (Incluído pela Lei nº 13.772, de 2018)
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem realiza montagem em fotografia, vídeo,
áudio ou qualquer outro registro com o fim de incluir pessoa em cena de nudez ou ato sexual
ou libidinoso de caráter íntimo. (Incluído pela Lei nº 13.772, de 2018)
A lei 13.772/18 insere no código penal o artigo 216-B, que tipifica as condutas de
produzir fotografar filmar ou registrar por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez
ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo.
O crime é de menor potencial ofensivo, pois a pena cominada é de detenção de seis
meses a um ano, além da multa. Salvo se eu estiver no contexto de violência
domiciliar contra mulher. Aí eu não aplico os institutos da lei 9.009/95. O crime é da
competência do juizado da mulher.
Bem jurídico tutelado- Objetivade jurídica: A objetividade jurídica é a tutela da
intimidade, tanto que a mesma lei que insere o artigo 216-B institui nos crimes contra a
dignidade sexual um capítulo denominado “ Da expressão da intimidade”.
Sujeitos: Não se exige nenhuma qualidade especial do sujeito ativo, tampouco do
sujeito passivo, razão por que o crime pode ser considerado bicomum.
Se a vítima for criança ou adolescente não aplicamos o artigo 216 B do CP, mais sim
dos artigos mais sim os artigos 240 ou 241 C ambos do ECA.
Conduta: No caput do dispositivo são quatro as condutas típicas: produzir (
Apôr em pratica, levar a efeito, realizar), fotografar ( imprimir a imagem de alguém por
meio de vídeo) registrar ( alocar em bases de dados) cena de nudez ou ato sexual ou
libidinoso de caráter intimo ou privado.
Entende-se como cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e
privado qualquer situação intima que envolva uma ou mais pessoas em ambiente
restrito, não acessível ao público. É evidente que se o ato de caráter sexual ocorre em
local acessível ao público o bem jurídico tutelado (intimidade) é exposto pelo próprio
titular, razão pela qual não pode ser violado pelo terceiro que captura a imagem.
Note-se que embora a lei utilize a expressão participantes- no plural_- não se exclui da
incidência do tipo o registro não autorizado de apenas uma pessoa em momento de
intimidade.
A conduta equiparada do parágrafo único não envolve propriamente a violação da
intimidade, pois não consiste na captura de imagens reais de alguém nu ou praticando
um ato sexual. Trata-se de montagem em fotografia, vídeo, áudio ou qualquer outro
registro com o fim de incluir pessoa em cena de nudez ou ato sexual.
Exemplo: tinha um vídeo circulando na internet com uma atriz pornô russa e o locutor
dizia que era a atriz Paola Oliveira. Não se aplica aqui o artigo 216 B caput nem o
paragrafo único, pois não era uma montagem contra Paola Oliveira. Agora o crime foi
investigado pela Polícia Civil do Rio como crime contra a honra da Paola Oliveira.
Voluntariedade: Consiste no dolo de praticar uma das condutas sem autorização dos
participantes. Não exige finalidade especial, nem mesmo a satisfação da lascívia.
O crime se consuma com o registro por exemplo do caput ou com a montagem do
parágrafo único. Ele não precisa divulgar essa foto nem esse vídeo.
Consumação e tentativa: O delito se consuma com a pratica de uma das ações típicas,
que podem ser fracionadas e admitem a tentativa. Suponhamos que o equipamento
esteja instalado e antes de ser registrada, a vítima perceba e evite o constrangimento.
Neste caso o agente responde por tentativa.
Caso o agente faça o registro indevido e posteriormente divulgue a cena deve
responder pelos crimes do artigo 216 B e 218 C em concurso?
Se ele registra com o fim de divulgar ao divulgar ele não vai responder pelos dois
crimes, porque eu tenho o mesmo contexto fático. Ele registrou para divulgar. Se
divulgar 218 C. Crime mais grave absorve o artigo 216 B, crime menos grave. Agora
se ele registrou e depois resolve divulgar, ele não registrou para divulgar, ele registrou
e depois resolve divulgar, Aí ele responde pelos dois crimes. E eu não vou ter o
mesmo contexto fático.
Sedução
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14
(catorze) anos: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém
que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática
do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. (Incluído pela
Lei nº 12.015, de 2009)
Lei nº 12.015/2009
Antes
Depois
Menor de 14 anos.
Problema: Fulano, com 19 anos, mantém conjunção carnal consentida com jovem de 13
anos. Houve estupro?
Obs: a lei, antes tratava dos vulneráveis nos mesmo dispositivo. No caso da pessoa com
deficiência, percebem que a lei não exigia sua falta de discernimento, bastanto a
anomalia.
Artigo 217 A do CP- São vulneráveis, havendo ou não violência na execução do crime:
Obs: a lei, agora, trata o vulnerável pela idade no caput, e os demais no §1º. No caput,
pouco importa o discernimento ou capacidade de resistência do menor de 14 anos; no
§1º, discernimento do enfermo/ deficiente mental deve ser quilatado, bem como a
capacidade de resistência da pessoa.
Qualificadora:
Lembrando:
Crimes preterdolosos.
§ 1º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se o crime
é praticado por agente que mantém ou tenha mantido relação íntima de afeto
com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação. (Incluído pela Lei nº
13.718, de 2018)
Exclusão de ilicitude (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018)
Sujeitos do crime
Também não se exige qualidade especial do sujeito passivo, mas se a vítima mantém ou
manteve relação ítima de afeto com o autor, aumenta-se a pensa de um a dois terços
( §1º.).
Conduta
São nome as ações nucleares que compõem o tipo penal: oferecer (propor para
aceitação), trocar (permutar, substituir), disponibilizar ( permitir o acesso), transmitir
( remeter de um lugar a outro), vender ( ceder em troca de determinado valor) ou expor
à venda (oferecer para a alienação), distribuir ( proporcionar a entrega indeterminada),
publicar ( tornar manifesto) ou divulgar (difundir, propagar).
Atenção:
As condutas típicas podem ser praticadas pelas mais diversas formas. O tipo faz
referência à expressão qualquer meio e ainda esclarece que se incluem aqueles de
comunicação de massa ou sistemas de informática ou telemática, isto é, qualquer meio
que permita a transmissão de arquivos de fotos ou vídeos (email, Skype, Whatsapp,
Messenger, etc.) ou que admita a transmissão audiovisual ( streaming), inclusive em
tempo real.
Fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou estupro
de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da
vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia.
Obs: O crime do artigo 218-C é expressamente subsidiário, ou seja, tem lugar apenas se
a conduta não constitui crimes mais graves, que, no caso, são artigos 241 e 214 A do
ECA.
Voluntariedade
É o dolo, consistente em praticar uma das ações nucleares típicas. Não se exige elemento
subjetivo específico, nem mesmo finalidade de lucro nas condutas de vender e de expor à
venda.
Consumação e tentativa
§ 1º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se o crime é
praticado por agente que mantém ou tenha mantido relação íntima de afeto
com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação. (Incluído pela Lei nº
13.718, de 2018).
1ª Parte do parágrafo primeiro eu vou perceber que lá está agente que mantém ou
tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima.
Ação Penal:
Artigo 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se
mediante ação penal pública incondicionada.
Antes da Lei 12.015/2009, a ação penal regra nos crimes sexuais era de
iniciativa privada ( artigo 225, caput). Havia quatro exceções:
I menor de 18 anos; ou
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS
(Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
IV - de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o agente transmite à vítima doença
sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador, ou se a
vítima é idosa ou pessoa com deficiência. (Redação dada pela Lei nº 13.718,
de 2018).
Corrupção de menores
Lenão: Mediador.
O artigo 218 do CP visa punir apenas o Lenão que é o mediador. Não é crime
hediondo.
Se a lascívia de outrem ela é satisfeita com a pratica de atos de libidinagem como por
exemplo sexo oral, ai o consumidor responde pelo artigo 217 A do CP, pena de 8 a 15
anos.
Responde pelo artigo 218 do CP aquele que induz menor de 14 anos a satisfazer
lascívia de outrem.
Rogerio Sanches diz que só responde pelo artigo 218 se essa satisfação da lascívia
não implicar na pratica de atos de libidinagem. Se a satisfação da lascívia implicar na
pratica de atos de libidinagem como conjunção carnal, sexo oral, sexo anal, etc. Eu não
tenho o artigo 218 do CP. O consumidor vai responder pelo artigo 217 letra A e o lenão
deixa de responder pelo artigo 218 do CP e passa a responder como participe pelo
artigo 217 A. Crime punido com pena de 8 a 15 anos e hediondo.
Guilherme de Souza Nuts discorda e Diz: ainda que a satisfação da lascívia seja
mediante atos de libidinagem só o consumidor é que responde pelo estupro de
vulnerável.
Autor: Lenão
Neste crime pouco importa espécie de ato libidinoso, tanto pode ser a conjunção carnal, como
a pratica de atos sexuais anormais ou meramente contemplativos.
A pessoa induzida tem que ser certa e determinada. Se for pessoa incerta e determinada não
configura o artigo 227 do cp e sim artigo 228 do cp.
Rogério Grecco diz que a diferença fundamental entre o 227 paragrafo segundo e o crime de
estupro, nele não há qualquer consentimento por parte da vítima, enquanto no 227 mesmo que
induzida e forçada a pratica do ato existe um resquisio a pratica do ato.
Consumação: Ocorre quando há a efetiva pratica pela pessoa induzida por um ato que seja
idôneo a satisfazer a lascívia de outrem.
Qualificadora
Esse artigo pune que facilita, induz, instiga, impede que a vítima abandone essa atividade de
mercancia de atos sexuais.
Quanto a prostituição existem países que trabalham com o sistema da regulamentação. Nesse
sistema o estado regulamenta o comércio sexual. Permitindo que seja desempenhado
formalmente, possibilitando inclusive direito inerentes a relação laboral.
Sistema abolicionista. Esse sistema ele diz o seguinte. O Exercício da prostituição em si não é
crime é um ato imoral, mão não é crime. Não deve ser punido criminalmente. A punição será
apenas para aqueles que tomam proveito da prostituição alheia. Esse é o sistema abolicionista.
Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa. Se existe relação de parentesco entre a vítima aí existe
uma qualificadora.
No polo passivo nos temos a vítima que pode ser homem ou mulher desde que maior de 18
anos e capaz. Se for menor de 18 estaremos diante do artigo 218 letra B.
O crime do artigo 228 pode ser praticado por omissão? A doutrina entende que esse crime
pode ser praticado com ação ou omissão. Será praticado por omissão quando o agente está na
condição de garantidor incidindo a norma de extensão artigo 13 § 2º do CP. O Omitente aqui é
o garantidor.
Casa de prostituição
Prostibulo não é apenas o local aonde se pratica sexo comercializado, mas sim local onde
ocorrá exploração sexual. Não está abrangido no tipo locais destinados a encontro libidinosos e
sim locais que haja exploração sexual.
O artigo 229 do CP, está punindo aquele que tem uma casa e essa casa explora sexualmente
essas. O artigo 229 está punindo aquele que tem uma casa e essas casa não serve apenas
para encontros libidinosos. Mas ele explora sexualmente essas mulheres. Então ele exige que
para a mulher frequentar essa casa realize strep tease, ele exige que para a mulher frequentar
essa casa obrigue aos clientes a consumir bebida, que obrigue a mulher a comercializar o
corpo por meio da casa e a casa participando absolutamente de todos os lucros.
Sujeitos ativo: Não é apenas o proprietátio da casa onde ocorre a exploração sexual.
Mas pune também aquele que locou o imóvel sabendo que esse ocorreria para esse fim, ou
gerente do estabelecimento. Desde que todos saibam que estabelecimento é esse.
Nós estamos diante de um crime habitual. Se se trata de um crime habitual ele exige
reinteração de explorações para que fique configurado. Um só exploração o fato é atípico.
Pluralidade de exploração crime! Não existe meio termo. Não existe tentativa. A maioria nega a
possibilidade de tentativa em crime habitual. Ou eu tenho um ato de exploração sexual e este
ato é um indiferente penal ou eu tenho atos de pluralidades de exploração sexual e ai nasce o
crime.
A maioria admite se quer flagrante, já que o flagrante flagra uma ação isolada e esse crime
depende de pluralidade.
Tem doutrina que discorda. Mirabete acha possível flagrante em crime habitual desde que
patente a habitualidade atrelada aquele ato objeto do flagrante. Não é o que prevalece.
Qual é a rainha das provas no artigo 229 do CP? Nesse caso seria a polícia fazer sindicância,
ficar de campana. Ficar mais de um dia relatando o que está acontecendo. Exatamente para
demonstrar a habitualidade das condutas.
Quando começa a correr a prescrição em um crime habitual. No artigo 111 do CP, fala do
termo inicial da prescrição.
Rufianismo
Aqui nós temos um crime material esse crime se consuma quando ocorre o
resultado naturalístico. Esse crime só se consuma quando o agente tirar
proveito, ou seja, extrai da vitima aquela que está submetida a prostituição,
ou seja, a prostituição alheia, ele extrai proveito.
Proveito este que não é sexual, não é do corpo da própria pessoa. Mas sim
do dinheiro dos valores. Dos bens que decorrem dessa prostituição.
§ 1º Na mesma pena incorre quem promover, por qualquer meio, com o
fim de obter vantagem econômica, a saída de estrangeiro do território nacional
para ingressar ilegalmente em país estrangeiro. Incluído pela Lei nº
13.445, de 2017 Vigência
§ 3º A pena prevista para o crime será aplicada sem prejuízo das
correspondentes às infrações conexas.
Tentativa: É possível.
CAPÍTULO VI
DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR
Art. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao
público:
Ex: um apartamento com uma piscina visível aos outros prédios. Varanda
exposta ao público. É diferente de alguém bisbilhotar pela janelinha, ou
frestada porta.
Art. 234 - Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para
fim de comércio, de distribuição ou de exposição pública, escrito, desenho,
pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno:
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS
(Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
IV - de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o agente transmite à vítima doença
sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador, ou se a
vítima é idosa ou pessoa com deficiência. (Redação dada pela Lei nº 13.718,
de 2018)