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AUTARQUIA DE ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS - AESGA

FACULDADE DE DIREITO DE GARANUNHUS – FDG


Direito Penal V
Walter Pereira da Silva
Turma 7B Noite

Questionário: dos crimes contra a dignidade sexual 2022-1

1- O que significa dignidade sexual?


A dignidade sexual é uma das facetas da dignidade da pessoa, objeto jurídico de todos
os crimes contra dignidade sexual, mesmo de maneira indireta, para aqueles tipos onde
se visa proteger a liberdade sexual

2- Defina o crime de estupro, previsto no art. 213 do cp.


O delito consiste no fato de o sujeito ativo constranger alguém, mediante violência ou
grave ameaça à conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro
ato libidinoso.

3- O estupro constitui crime hediondo? Justifique.


Sim. A lei 12.015/09 modificou o art. 1° da lei 8.072 (lei dos crimes hediondos) e
incluiu expressamente o estupro (art. 213, caput e §§ 1° e 2°) e o estupro de vulnerável
(art. 217-a, caput e §§ 1°, 2° 3° e 4°) como crimes hediondos.

4- Quais os objetos, jurídico e material do crime de estupro?


Objeto jurídico: o crime é pluriofensivo. O art. 213 do cp tutela
dois bens jurídicos: a dignidade sexual e, mais especificamente, a
liberdade sexual, bem como a integridade corporal e a liberdade
individual, pois o delito tem como meios de execução a violência à pessoa
ou grave ameaça.
Objeto material - é a pessoa, de qualquer sexo, que sofre a
conduta delituosa.

5- Explique a ação nuclear do crime de estupro.


A ação nuclear é o verbo constranger, que significa coagir qualquer pessoa à conjunção
carnal ou a praticar ou permitir que com ela se pratique outro ato libidinoso, mediante
violência ou grave ameaça.

6- O que é conjunção carnal?


Conjunção carnal, no sentido da lei, é somente a cópula vagínica, completa ou
incompleta entre homem e mulher. Não se compreendem no conceito de conjunção
carnal, outras formas de realização do ato sexual, considerados coitos anormais, por
exemplo, a cópula oral, anal.

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7- O que é ato libidinoso? As palavras, os escritos, com conteúdo erótico estão
incluídos no conceito de ato libidinoso?
É qualquer ato com conteúdo sexual, destinado a satisfazer a lascívia (apetito sexual),
além da conjunção carnal, temos como exemplo, masturbação, sexo oral, anal etc.
As palavras, os escritos com conteúdo erótico não se incluem nesse conceito pois a lei
se refere ao ato, ou seja, a uma realização física concreta.

8- Explique os meios executórios do crime de estupro.


O agente deve constranger a pessoa e com ela praticar conjunção carnal (mulher) ou
outro ato libidinoso (qualquer pessoa) mediante o emprego de violência ou grave
ameaça.
9- Quais os sujeitos ativo e passivo do crime de estupro?
Sujeito ativo: qualquer pessoa (crime comum)
Sujeito passivo: qualquer pessoa pode ser vítima de estupro

10- Existe a possibilidade de coautoria por omissão no crime de estupro?


Explique.
Sim. No crime de estupro há possibilidade de coautoria por omissão, como no caso do
estupro praticado na presença da genitora da vítima e com a sua real e efetiva
participação pela ausência do exercício do dever de proteção, quando poderia e deveria
fazê-lo (omissão penalmente relevante)
11- Qual o elemento subjetivo do crime de estupro?
É o dolo, consistente na vontade de constranger, obrigar, forçar a vítima à
conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso, mediante o emprego de
violência ou grave ameaça. Não existe forma culposa.

12- Explique a consumação e a tentativa no crime de estupro.


Com a modificação do cp (lei 12.015/2009) não há mais como se fazer a distinção se
houve: a) introdução do pênis na cavidade vaginal; b) introdução apenas de forma
parcial; c) ou apenas toque do pênis do homem na vagina da mulher. Porque com o
surgimento de outros núcleos da figura típica, diversos da conjunção carnal, como, por
exemplo, os núcleos “praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”,
havendo o coito vulvar ou vestibular, isto é, simples contato entre os órgãos sexuais do
homem e da mulher, sem a introdução do órgão viril, total ou parcial, já será o bastante
para consumar o crime de estupro.

13- Qual a classificação doutrinária do crime de estupro?


O estupro é crime comum (não exige qualidade especial do autor); próprio (na
modalidade “constranger alguém à conjunção carnal, segundo parte da doutrina,
inclusive masson”), bicomum (qualquer pessoa pode figurar tanto como sujeito ativo
quanto passivo); material (crime que, para a sua consumação, exige resultado
naturalístico); doloso (não é punível na modalidade culposa); comissivo (embora possa
ser praticado por omissão imprópria); de forma livre (a lei não prevê forma específica
de praticá-lo, exceto
Na conjunção carnal); de dano (exige a efetiva lesão ao bem jurídico protegido)
instantâneo (a 16 consumação não se alonga no tempo); unissubjetivo ou monosubjetivo
(pode ser praticado por uma única pessoa); plurissubsistente (é composto por vários
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atos, viabilizando a tentativa); pluriofensivo (mais de um bem jurídico tutelado: a
liberdade sexual e a integridade física), não transeunte (quando deixa vestígios),
transeunte (não deixa vestígios).

14- Explique o concurso de crimes entre estupro e homicídio e estupro e lesões


corporais.
Estupro e sequestro ou cárcere privado. Modificações operadas pela lei n. 11.106, de 28
de março de 2005 – a partir da entrada em vigor da lei n. 11.106/2005, a privação, com
fim libidinoso, da liberdade de qualquer pessoa será enquadrada no crime de sequestro
ou cárcere privado na forma qualificada.
Estupro e homicídio ou lesões corporais – a) se o agente, após estuprar a vítima,
resolver matá-la, haverá concurso material de crimes; b) se o agente, após estuprar a
vítima, resolver lesioná-la, haverá concurso material de crimes; c) se, do estupro advier
a morte da vítima em decorrência das lesões, haverá a forma qualificada do crime de
estupro; d) se em decorrência do estupro resultarem lesões corporais de natureza grave,
haverá o crime de estupro na forma qualificada; e) se em decorrência do estupro
advierem lesões corporais leves, estas serão absorvidas pelo estupro, pois são
consideradas meios necessários para a cópula vagínica ou ato libidinoso diverso; f) na
presença de vias de fato, serão elas também absorvidas pelo estupro.

15- Quais as majorantes do crime de estupro previstas no art. 226 do cp?


Modificado pela lei 13.718/2018):”a pena é aumentada: i- revogado pela lei
13.718/2018; ii - de metade, se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão,
cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por
qualquer outro título tiver autoridade sobre ela; iii – revogado pela lei 11.106, de
28/03/2005; iv – de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado: estupro
coletivo – a) mediante o concurso de 2 (dois) ou mais agentes); estupro corretivo – b)
para controlar o comportamento social ou sexual da vítima.”

16- Quais as formas ou espécies de estupro?


Simples – prevista no caput do art. 213 do cp – consiste no fato do agente ativo
constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção ou a praticar
ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. 2- estupro preterdoloso –
formas qualificadas pelo resultado (estupro qualificado) – previstas no §§ 1° e 2° do art.
213 do cp: “§ 1° se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é
menor de dezoito (18) anos ou maior de 14 (quatorze anos): pena – reclusão, de oito a
doze anos. § 2°- se da conduta resulta morte: pena – reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta)
anos”. Assim, são hipóteses de estupro qualificado pelo resultado: a) se da conduta
resultar lesão corporal grave; b) se a vítima é menor de 18 (dezoito anos) ou maior de
14 (quatorze) anos; ressaltando-se que a vítima tem 14 anos de idade a partir do
primeiro instante do dia do seu aniversário. Tratando-se de vítima menor de 14 anos, o
crime será de estupro de vulnerável. C) se da conduta resulta morte. 3- estupro majorado
- causas de aumento de pena (arts. 226 e 234-a do cp, este acrescido pela lei 12.015 de
7/08/2009 e recentemente alterado pela lei 13.718/2018)): art. 226; a pena é aumentada:
i- revogado pela lei 13.718/2018; ii - de metade, se o agente é ascendente, padrasto ou
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madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da
vítima ou por qualquer outro título tiver autoridade sobre ela; iii – revogado pela lei
11.106, de 28/03/2005; iv – de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado:
estupro coletivo – a) mediante o concurso de 2 (dois) ou mais agentes); estupro
corretivo – b) para controlar o comportamento social ou sexual da vítima. Art. 234-a
(alterado pela lei 13.718/2018): nos crimes previstos neste título a pena é aumentada: i-
vetado; 21 ii – vetado; iii – de metade, se do crime resultar gravidez e iv – de um sexto
até a metade, se o agente transmite à vítima doença sexualmente transmissível de que
sabe ou deveria saber ser portador, ou se a vítima é idosa ou pessoa com deficiência

17- Explique a posição jurisprudencial majoritária sobre o crime de estupro,


quando no mesmo contexto fático e contra a mesma vítima forem praticados,
mediante violência e/ou grave ameaça conjunção carnal e ato libidinoso diverso.
Após anos de polêmicas, inclusive entre os tribunais superiores, hoje, pode-se resumir a
questão da forma seguinte: 1- após a lei 12.015/2009, quando o agente pratica, além da
conjunção carnal (coito vaginal), outro ato libidinoso independente (ex. Coito anal), no
mesmo contexto fático e contra a mesma vítima, realiza mais de um crime? Não. Trata-
se de crime único. O stj definiu que o art. 213 do cp. Com redação dada pela lei citada, é
tipo penal misto alternativo. Vale ressaltar que havia divergência entre as turmas do stj
sobre o tema, mas já foi superada, tendo ambas, adotado o entendimento de crime único.

18- Defina o crime de violação sexual mediante fraude (art. 215 do cp).
Chamado de estelionato sexual pela doutrina, em decorrência da fraude, o crime de
violação sexual mediante fraude é definido no art. 215 do cp, com a redação dada pela
lei n. 12.015, de 07/08/2009: ”ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com
alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de
vontade da vítima: pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. Parágrafo único: se o
crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa”.

19- Quais os objetos, jurídico e material do crime previsto no art. 215 do cp?
Objeto jurídico: protege-se com o art. 215 do cp, a liberdade sexual da vítima, no caso a
sua liberdade de escolha contra a fraude, a parte ofendida tem a liberdade de dispor do
seu corpo, a liberdade de consentir na prática do ato sexual, sem que esse consentimento
seja obtido mediante fraude. A lei 11.106/2005 retirou dos arts. 215 e 216 o termo
“honesta”, não se exigindo mais que a vítima seja qualificada pela honestidade. Objeto
material – a pessoa sobre a qual recai a conduta criminosa.

20- Explique as ações nucleares do crime previsto no art. 215 do cp.


Ação nuclear. Pune-se a conduta da pessoa que mantém cópula vagínica ou pratica
outro ato libidinoso com alguém, mediante a obtenção fraudulenta de seu
consentimento, ou utilizando-se de outro meio que impeça ou dificulte a livre
manifestação da vontade da vítima. A doutrina costuma denominar esse crime de
estelionato sexual.

21- Conceitue e exemplifique a fraude capaz de constituir o crime previsto no


art. 215 do cp.

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Engodo, artifício ou ardil apto a enganar o sujeito passivo. Ainda que o erro seja da
iniciativa da parte ofendida e o agente se aproveite, haverá o crime. A mera promessa de
casamento não caracteriza a fraude. Ex: um homem que consiga persuadir uma mulher a
com ele trocar um beijo lascivo, através de logro. Já se decidiu pela caracterização do
delito na conduta daquele que, dizendo-se curandeiro, consegue enganar a vítima e, a
pretexto de curá-la, com ela mantém conjunção carnal, desvirginando-a ou com ela
pratica outro ato libidinoso. Ressalte-se que o crime de violação sexual mediante fraude
é incompatível não só com a violência real ou grave ameaça, mas também com a
violência de pessoa vulnerável.

22- Explique os requisitos do crime previsto no art. 215 do cp.


A vítima tem que ser mulher, quando se trata de “ter conjunção carnal”;
A vítima pode ser homem ou mulher, quando se trata de “praticar outro ato libidinoso”
A conjunção carnal ou os outros atos libidinosos devem ser realizados mediante fraude
ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima.

23- Qual o elemento subjetivo do crime previsto no art. 215 do cp?


É o dolo, consubstanciado na vontade livre e consciente de ter conjunção carnal ou
outro libidinoso com alguém, mediante o emprego de fraude. Não existe a forma
culposa.

24- Qual a classificação doutrinária do crime previsto no art. 215 do cp?


É crime comum, material (o resultado naturalístico é o efeito constrangimento à
liberdade sexual sofrido pela vítima, com eventuais danos físicos e traumas
psicológicos), de forma vinculada (exige conjunção carnal ou a prática de outro ato
libidinoso), comissivo, instantâneo, unissubjetivo, plurissubsistente.

25- Explique a consumação e tentativa do crime previsto no art. 215 do cp.


Consumação e tentativa; consuma-se o crime de violação sexual mediante fraude com a
conjunção carnal ainda que incompleta, independentemente de ejaculação ou satisfação,
bem como com a prática de outro ato libidinoso.

26- Quais as formas do crime previsto no art. 215 do cp?


Simples – está prevista no caput do art. 215.
Qualificada – está prevista no parágrafo único do art. 215. Forma qualificada: dispõe o
art. 215, parágrafo único: “se o crime é cometido com o fim de obter vantagem
econômica, aplica-se também multa”. Nesse caso, o fato é mais grave, uma vez que o
objetivo do agente é a obtenção de vantagem econômica.
Formas majoradas - arts. 226 e 234-a, .

27-explique o crime previsto no art. 215-a, criado pela lei 13.718/2018.

O objeto jurídico protegido é a liberdade sexual. O objeto material é a pessoa perturbada


em decorrência da conduta do agente. Os sujeitos ativo e passivo do crime podem ser
qualquer pessoa, homem ou mulher, pois se trata de um crime comum e unissubjetivo.
Importante ressaltar que referida lei criou um tipo penal para substituir o art. 61 da lcp,

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mais rigoroso, com a finalidade de atender a atual demanda social de combate mais
efetivo ao assédio e abuso sexual, especialmente praticado contra as mulheres.

27- Conceitue o crime previsto no art. 216-a do cp.

“art. 216-a. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento


sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou
ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função: pena- detenção, de 1
(um) a 2 (dois) anos”. Por sua vez, a lei 12.015, de 07 de agosto de 2009, acrescentou o
§ 2°, com a seguinte redação: “a pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor
de 18 (dezoito) anos”.

29 - quais os objetos, jurídico e material do crime previsto no art. 216-a do cp?

Objetividade jurídica: a liberdade sexual da pessoa, quando a vítima está submetida a


outrem numa relação de poder, em decorrência de superioridade administrativa ou
trabalhista. A lei também procurou proteger a tranquilidade e paz de espírito, impedindo
que o exercício da atividade profissional da vítima se torne um constante embaraço ou
suplício.
Objeto material – a pessoa que sofre o constrangimento.

30- explique a ação nuclear do crime previsto no art. 216-a do cp. 31- quais os
sujeitos ativo e passivo do crime previsto no art. 216-a do cp?

A conduta típica é constranger alguém, o que significa, além de forçar, coagir, obrigar,
compelir, sentido em que é empregado o verbo em outros dispositivos do cp (arts. 146,
213 e 215), incomodar, tolher a liberdade, cercear, embaraçar a pessoa da vítima, o que
pode ser feito por palavras, oralmente ou por escrito, gestos etc, prevalecendo-se o
agente de sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de
emprego, cargo ou função.

32-qual o elemento subjetivo do crime previsto no art. 216-a do cp?

Sujeito ativo – somente a pessoa que seja superior ou tenha ascendência em relação de
trabalho sobre o sujeito passivo. Trata-se de crime bi próprio, ou seja, exige uma
situação especial tanto do sujeito ativo como do sujeito passivo. Para sua caracterização,
é necessário que o agente seja superior hierárquico ou tenha ascendência com relação ao
ofendido, estando, portando, em posição de mando com relação à vítima.
Sujeito passivo – o subordinado empregado ou empregado de menor escalão que do
sujeito ativo. Refere-se a lei aos que estão relacionados em razão de emprego, cargo ou
função pública ou particular, subordinado hierárquico ou empregado em relação ao
sujeito ativo, ou seja, dependentes do mando de superior hierárquico, de direito
administrativo, ou de empregadores, patrões, chefes de serviço etc.

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33-qual a classificação doutrinária do crime previsto no art. 216-a do cp?

Elemento subjetivo do crime – é o dolo, consistente na vontade livre e consciente de


constranger a vítima. É crime doloso em que a vontade do agente é de forçar, coagir a
vítima, aproveitar-se da vulnerabilidade ou fragilidade da vítima.

34-explique a consumação e a tentativa do crime previsto no art. 216-a do cp.

É crime próprio, formal, de forma livre, comissivo, instantâneo, unissubjetivo,


unissubsistente ou plurissubsistente.

35- explique o crime previsto no art. 216-b, criado pela lei 13.772, de 19/12/2018.

O crime de registro não autorizado da intimidade sexual, nos termos seguintes:


“produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de
nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos
participantes: pena – detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa. Parágrafo único.
Na mesma pena incorre quem realiza montagem em fotografia, vídeo, áudio ou qualquer
outro registro com o fim de incluir pessoa em cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso
de caráter íntimo

36- cite as majorantes previstas no art. 234-a, cp, alteradas pela lei 13.718/2018.

A pena é aumentada de metade a 2/5 se o crime resulta gravidez de 1/3 a 2/3 se o agente
transmite doença sexualmente transmitivel que sabe ou deveria saber ser portador, ou se
a vitima é idosa ou pessoa com deficiência.

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