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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

A Garantia

Discentes:

Helena José Simango

Ileine Minoca Binze

Jéssica da Luz

Rosa da Felicidade

LICENCIATURA EM DIREITO

2ºANO – 2° SEMESTRE – LABORAL – 3° GRUPO

CADEIRA: TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL II

Chimoio, 2023
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

A Garantia

Discentes:

Helena José Simango

Ileine Minoca Binze

Jéssica da Luz

Rosa da Felicidade

Docente:

Dr. Pedro Novela

LICENCIATURA EM DIREITO

2ºANO – 2° SEMESTRE – LABORAL – 3° GRUPO

CADEIRA: TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL II

Chimoio, 2023
ÍNDICE

CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO.................................................................................................4

1. Objectivo geral................................................................................................................5

2. Objectivos específicos.....................................................................................................5

3. Metodologia de investigação...........................................................................................5

CAPÍTULO II: A GARANTIA.................................................................................................6

1. Noção de garantia............................................................................................................6

2. Modalidades da garantia.................................................................................................7

2.1. Garantia pública e garantia privada.........................................................................8

2.1.1. Garantia Privada...............................................................................................8

2.1.1.1. Acção directa................................................................................................9

2.1.1.2. Legítima defesa...........................................................................................10

2.1.1.3. Estado de necessidade.................................................................................11

2.1.2. Garantia Pública.............................................................................................12

2.1.2.1. Acção da declaração...................................................................................12

2.1.2.2. Acção de execução......................................................................................13

2.1.2.3. Procedimentos cautelares............................................................................14

CAPÍTULO III. CONCLUSÃO...............................................................................................14

BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................15
CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO

No presente trabalho iremos falar acerca da Garantia. A Garantia Jurídica é, assim, a seguraça
que o sujeito passivo tem para que haja a reposição do seu interesse quando este esteja em
causa, desta forma existe duas principais modalidades de Garantias, temos a Garantia Pública
em que os meios, neste caso, os meios repressores públicos entram em acção para gantir a
defesa do interesse de um sujeito passivo, e Privado quando a acção do particular.

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1. Objectivo geral
 A luz do Código Civil, fazer um estudo da Garantia.

2. Objectivos específicos
 Trazer uma noção do que é a Garantia;
 Elencar as modalidades de Garantia;
 Explicar as modalidades de Garantia.

3. Metodologia de investigação

Para alcançarmos os objectivos preconizados, socorremo-nos dum método interpretativo


(hermenéutico), sob o enfoque qualitativo utilizando instrumentos ou técnicas de análise
documental. Isto quer dizer que a nossa pesquisa ficou limitada em conteúdos normativos e
de livros de autores que consideramos serem autorizados e competentes em razão da matéria.

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CAPÍTULO II: A GARANTIA

1. Noção de garantia

De acordo com Cabral de Moncada (pág. 451), a garantia da relação jurídica constitui a
diferença específica que a demarca das relações da vida social, dando-lhe o tom próprio da
juridicidade. Traduz, no plano da relação jurídica, a coercibilidade das normas de Direito.
Através dela, fica assegurada ao titular dos poderes jurídicos que integram o conteúdo da
relação a tutela jurídica, em vista da realização, tanto quanto possível efectiva, do seu
interesse.

Pelo cumprimento da obrigação respondem todos os bens do


devedor susceptíveis de penhora, sem prejuízo dos regimes
especialmente estabelecidos em consequência da separação de
patrimónios (art. 601º do CC).

A garantia acompanha, assim, as relações jurídicas, numa forma latente mas pronta a actuar,
quando a realização do correspondente interesse seja posta em causa. Deste modo, se a
relação jurídica se desenvolver com normalidade, se, v.g., o devedor cumprir pontualmente a
vinculação a que está adstrito, a garantia jurídica passa despercebida.

Para a garantia surgir com mais evidência e passar de potência a acto, há-de ocorrer uma
circunstância anómala na relação jurídica, a qual consiste, em termos gerais, numa violação
ou, ao menos, numa ameaça de violação do direito.

Em tal caso, pode o seu titular recorrer a diversos meios de agir, postos ao seu dispor pelo
Direito, e que visam, justamente, assegurar a cessação da violação ou da ameaça e a
realização do seu interesse, que por tal motivo estava posto em causa.

Por assim ser, já o estudo da garantia há-de ser orientado para a análise dos meios técnicos
que o Direito constrói e põe na disponibilidade do titular do poder jurídico, em vista da
efectiva realização do seu interesse, quando ela não seja obtida pela actuação voluntária do
sujeito passivo.

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2. Modalidades da garantia

A intervenção da garantia jurídica, para realização efectiva do interesse, quando não


assegurado espontaneamente pelo sujeito passivo, ou para repô-lo, quando violado ou
ameaçado, apresenta-se sob múltiplas facetas, que se prendem com a diversidade de formas
de que a violação do direito se pode revestir e, também, com a sua diferente natureza.

Vão, por isso, ser expostas as mais relevantes no Direito Civil, segundo vários critérios que
atendem ao modo, ao momento e à forma como a garantia actua, deixando desde já referido
tratar-se de classificações relativas a vários aspectos sobreponíveis, como melhor resulta da
exposição subsequente.

Com base naqueles critérios, são distintas, segundo a ordem indicada, as:

a) Garantia (ou justiça) privada e garantia (ou justiça) pública;


b) Garantia preventiva e garantia repressiva;
c) Garantia específica e garantia substitutiva; garantia directa e garantia indirecta.

Portanto, será somente exposto a primeira classe das garantia, neste caso a alínea a).

2.1. Garantia pública e garantia privada

Tomando em conta o modo como actua a garantia, é clássica a distinção entre garantia
pública e garantia privada ou, como mais correntemente se diz, entre justiça pública e justiça
privada. São sugestivas, em si mesmas, as designações destas modalidades, pelo que se
podem definir em termos simples.

 A garantia diz-se privada quando é o próprio titular do direito, carecido de defesa,


que, pelos seus próprios meios, nomeadamente pelo recurso à força física, assegura a
satisfação do interesse violado ou ameaçado. Por isso, se identifica esta modalidade
como justiça privada, autodefesa ou autotutela.

 Há garantia pública quando a tutela do direito se obtém pelo recurso à força pública,
do Estado, organizada em vista da defesa dos interesses particulares, quando
ameaçados ou violados. Essa força pública apresenta-se sob várias modalidades
(desde as forças de segurança pública – polícia – aos tribunais), constituindo em
qualquer caso uma manifestação do próprio poder de mando do Estado. No âmbito da

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Teoria Geral releva em particular o poder judiciário (e os seus órgãos, os tribunais),
actuando então a garantia pela intervenção desse poder na resolução dos conflitos
emergentes da violação dos direitos e na sua realização efectiva, quando necessária, a
solicitação (em termos gerais) do próprio interessado.

Constitui, sem dúvida, um marco fundamental da evolução jurídica – se não mesmo da


evolução da civilização – a progressiva passagem de um sistema de autotutela dos direitos,
dominante nas formas mais antigas de sociedade, para um regime de predominância da tutela
pública, actuando a justiça privada só quando, a título excepcional, é admitida. Nesta fase
actual da civilização e dos sistemas jurídicos, o lesado, para ele próprio agir legitimamente,
não pode restituir-se, por suas próprias mãos, à situação anterior à lesão; antes tem de
recorrer à força pública, maxime, ao tribunal, para obter a protecção ou a reparação que lhe
seja devida.

2.1.1. Garantia Privada

A garantia privada – já houve oportunidade de o dizer – constitui hoje um meio de tutela que
o Direito só legitima em casos excepcionais. Razões diversas impõem essa solução.

A tutela privada não permite, sequer, assegurar a garantia do direito em todos os casos de
violação. Ela poderá funcionar – com mais ou menos adequação – quando se trate de
violação, ou ameaça de violação material de um direito. Mas é de todo inoperante nos casos
de violação intelectual. Assim, o indivíduo, a quem seja furtada ilicitamente certa coisa, pode
alcançar a sua restituição por meios de tutela privada. Tais meios já se revelam, porém, de
todo inoperantes se a violação se traduzir na negação ou no não reconhecimento da
titularidade do direito sobre essa coisa.

A tutela pública constitui, sem dúvida – deve constituir –, o meio normal de garantia jurídica.
Contudo, o Direito não pode ignorar que a tutela pública nem sempre se mostra operacional
ou eficaz; por vezes, o lesado não tem meios de a fazer funcionar em tempo útil e está, por
outro lado, em condições de obter a restituição do interesse lesado pelos seus próprios
recursos. Ora, em tais casos, e acautelados os justos limites de actuação do particular, não há
também razão para não se legitimarem certos meios de tutela privada.

Os institutos correntemente identificados nesta matéria são a legítima defesa, a acção


directa, e o estado de necessidade.

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2.1.1.1. Acção directa

O Código Civil ocupa-se da acção directa nos arts. 336.º e 338.º Estes preceitos fixam o
regime geral do instituto; para além deles, há ainda a considerar vários outros que lhe dão
aplicação específica. São exemplos destes últimos casos o art. 1036.º, na locação, quanto à
realização de reparações, ou outras despesas urgentes; o art. 1277.º, quanto à defesa da posse;
e os arts. 1314.º e 1315.º relativos a casos de acção directa no direito de propriedade e noutros
direitos reais.

A acção directa pode consistir, como se vê do n.º 2 do art. 336.º, na apropriação, destruição
ou deterioração de uma coisa, na eliminação da resistência irregularmente oposta ao exercício
de um direito e ainda em outros meios análogos de assegurar o exercício do direito.

Há, assim, acção directa, quando, por exemplo, o titular de um direito de servidão de
passagem elimina os obstáculos físicos, levantados pelo dono do prédio serviente para
impedir o exercício desse direito.

2.1.1.2. Legítima defesa

A legítima defesa consiste em alguém afastar pela força qualquer agressão actual e ilícita
contra a sua pessoa ou património, ou contra a pessoa ou o património de terceiro.

O Código Civil também se ocupa do regime geral deste instituto nos arts. 337.º e 338.º
Importa relacionar o regime destes preceitos com o dos que regulam figura homóloga no
Direito Penal (art. 53º do CP).

De modo semelhante à acção directa, hão-de concorrer alguns requisitos para a legítima
defesa ser lícita. São eles:

a) impossibilidade de recurso aos meios coercivos normais;

b) violação actual do direito;

c) adequação da legítima defesa à violação.

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 Impossibilidade de recurso aos meios coercivos normais

O primeiro requisito da legítima defesa – impossibilidade de recurso aos meios coercivos


normais – marca o carácter excepcional do instituto e corresponde, em termos gerais, ao
requisito correspondente da acção directa.

A sua caracterização resulta do art. 337.º, quando nele só se admite o recurso à legítima
defesa «desde que não seja possível fazê-lo [afastar a agressão] pelos meios normais».

 Violação actual do direito

Violação actual significa uma agressão do interesse do titular do direito já iniciada, mas não
consumada.

Ex: A furtar a carteira a B. Se B reage imediatamente e obriga A, pela força, a restituir-lhe a


carteira, age em legítima defesa. Se B persegue A, que tenta escapar-se com a coisa furtada, o
alcança e o agride até A lhe restituir a carteira, continua a agir em legítima defesa. Ainda
neste último caso não houve consumação, pois a possibilidade de B afastar imediatamente a
agressão não se extinguiu. Se A, porém, consegue escapar à perseguição de B, a violação
consumou-se e não há já legítima defesa, quando B, passadas horas, encontra A e o agride
para este lhe restituir a carteira.

A legítima defesa justifica um acto que, analisado em si mesmo, seria ilícito, ficando, por
isso, afastado, em princípio, o dever de indemnizar. Ainda assim, é devida a indemnização,
na legítima defesa, em dois casos: excesso de legítima defesa e erro indesculpável quanto aos
seus pressupostos.

2.1.1.3. Estado de necessidade

O estado de necessidade consiste no perigo actual de verificação de um dano para o agente


ou para terceiro. Este dano pode ter origem diversa, consistindo, ou numa causa natural
(doença), ou humana (fogo posto). Neste último, a causa do perigo actual de um dano pode
resultar de acto do próprio agente ou de terceiro (art. 339.º do CC).

De acordo comOliveira Ascensão, no seu livro ``O Direito``, na pág. 93, dita que:

O estado de necessidade justifica que o necessitado destrua ou


danifique uma coisa ou, mesmo, bens pessoais de outrem (autor do

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perigo ou terceiro) para remover o perigo, desde que o dano a prevenir
seja manifestamente superior ao resultante da actuação do agente.

Deste modo, age em estado de necessidade uma pessoa que, para evitar o risco de a sua
habitação ser consumida pelo fogo, destrói uma cultura alheia para ter rápido acesso à água
de um poço, com o propósito de extinguir o incêndio.

São elementos caracterizadores do estado de necessidade:

a) a actualidade do perigo;

b) a superioridade do dano previsto em relação ao dano causado;

c) o dever de indemnizar.

2.1.2. Garantia Pública

Ao entrar na exposição do regime dos meios de tutela pública, impõem-se algumas


considerações de ordem geral.

Em primeiro lugar, interessa recordar que valem para a tutela pública algumas classificações
atrás feitas, nomeadamente a que distingue entre tutela preventiva e repressiva. Do
seguimento da exposição, resultará que a essas duas formas de tutela correspondem
modalidades diferentes de acção judicial.

a) no plano repressivo, a acção de declaração (para os casos de violação intelectual) e a


acção de execução (para os casos de violação material);

b) no plano preventivo, os procedimentos cautelares.

2.1.2.1. Acção da declaração

A acção de declaração, ou acção declarativa pode revestir diversas modalidades.

Assim, essas acções podem ser de simples apreciação, de condenação, ou constitutivas.


Estas várias modalidades de acção declarativa prendem-se com as diversas modalidades de
violação dos direitos.

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Assim, em certos casos, a violação consiste apenas em pôr em causa a existência de certo
direito ou até de um facto. A diz, por exemplo, que B não é titular de um direito, de que este
se arroga. B tem, naturalmente, interesse em recorrer ao tribunal para este dirimir o conflito.
O seu interesse ficará, em regra, plenamente satisfeito mediante uma decisão declarativa da
existência de tal direito ou facto. A decisão final vem, assim, a traduzir-se numa simples
declaração da existência ou inexistência dos mesmos; daí a designação de simples apreciação,
dada por lei a estas acções.

Em determinados casos, porém, a tutela do interesse do titular do direito exige outro tipo de
intervenção do tribunal. Considere-se o seguinte exemplo: A alega ter vendido certa coisa a B
e pretende naturalmente obter deste o pagamento do preço; mas B, por seu turno, alega
defeitos da coisa para justificar a redução do preço (art. 911.º do CC) e recusa-se a pagar a
quantia pretendida por A. Em casos como este, para A alcançar a tutela do seu interesse não
lhe basta que o juiz se limite a apreciar se o seu direito existe ou não. Na hipótese de A estar
na razão, isto é, ter o direito invocado, ele pretende naturalmente exigir o cumprimento da
correspondente prestação. Assim, justifica-se que, reconhecido o direito de A, o juiz ordene a
B, na sentença, o pagamento daquilo a que A tenha direito. Diz-se, em técnica processual,
que o juiz condena então B a realizar esta prestação, pelo que a acção se denomina de
condenação.

2.1.2.2. Acção de execução

A violação do interesse do titular do direito nem sempre se apresenta sob uma das
modalidades referidas no número anterior. Por vezes sucede que, mesmo após estar
judicialmente convencido do direito que assiste ao seu titular, o devedor se nega a satisfazê-
lo, ou não toma a iniciativa de o fazer.

Retoma-se aqui o exemplo dado a respeito da acção declarativa de condenação, por ser o
mais flagrante. O devedor foi já condenado pelo juiz a realizar a prestação devida ao credor;
contudo, ainda assim, recusa-se, sob qualquer pretexto, ou sem pretexto algum, a cumprir.

O recurso à execução pressupõe, contudo, que o direito esteja previamente fixado em títulos
tidos, pela lei, como idóneos para determinar o fim e os limites da acção executiva. Esses
meios constituem um título executivo. Título executivo é, por excelência, a sentença
proferida numa acção declarativa de condenação, mas outros documentos têm o mesmo valor,

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como sejam os autênticos ou autenticados e certos documentos particulares, que satisfaçam,
em qualquer dos casos, os requisitos enumerados na lei.

O meio mais adequado para alcançar tal fim consiste na execução específica, sendo esta a
tendência geral da lei, como se dispõe no art. 562.º do C.C. Quem estiver obrigado a reparar
um dano deve reconstituir a situação que existiria, se não se tivesse verificado o evento
danoso. Mas este resultado nem sempre é possível e por isso existem também casos de
execução não específica.

Conjugando vários preceitos do Código Civil, estabelecia Castro Mendes o seguinte quadro
de casos de execução específica:

a) obrigação pecuniária;

b) obrigação de entrega de coisa determinada (art. 827.º);

c) obrigação de prestação de facto fungível, pois o «credor […] tem a faculdade de requerer,
em execução, que o facto seja prestado por outrem à custa do devedor» (art. 828.º);

d) obrigação de prestação de facto negativo, quando violada através de construção de certa e


determinada obra, pois «tem o credor o direito de exigir que a obra […] seja demolida à custa
do que se obrigou a não fazer» (art. 829.º n.º 1);

e) obrigação de negociar, nos casos previstos no art. 830.º, por a parte poder obter do tribunal
uma sentença que produza efeitos de declaração negocial do faltoso.

2.1.2.3. Procedimentos cautelares

Torna-se, portanto, necessário, para a garantia pública ter eficácia, assegurar o seu
funcionamento a título preventivo, acautelando os interesses tular do direito contra actos
daquele tipo, nomeadamente através dos meios de conservação da garantia patrimonial (arts.
605.º e seguintes do CC.).

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CAPÍTULO III. CONCLUSÃO

Chegando no fim desta pesquisa, referir que a pesquisa cingia-se no estudo da Gantia.

Entendeu-se que a garantia acompanha, assim, as relações jurídicas, numa forma latente mas
pronta a actuar, quando a realização do correspondente interesse seja posta em causa.

Percebeu-se à luz do Código Civil, se não dizermos todas, várias relações jurídicas (negócios
jurídicos) são estabelecidas garantias para em caso de algum interesse estiver em causa.

Vimos que a garantia pode ser Pública ou Privada, e notou-se que:

A garantia é privada quando é o próprio titular do direito, carecido de defesa, que, pelos seus
próprios meios, nomeadamente pelo recurso à força física, assegura a satisfação do interesse
violado ou ameaçado. Por isso, se identifica esta modalidade como justiça privada,
autodefesa ou autotutela.

E a garantia é pública quando a tutela do direito se obtém pelo recurso à força pública, do
Estado, organizada em vista da defesa dos interesses particulares, quando ameaçados ou
violados. Essa força pública apresenta-se sob várias modalidades (desde as forças de
segurança pública – polícia – aos tribunais), constituindo em qualquer caso uma manifestação
do próprio poder de mando do Estado.

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BIBLIOGRAFIA

 Decreto-Lei n° 47344, de 25 de Novembro, e Portaria n° 22 869, de 4 de Setembro de


1967.
 Lei n° 24/2019, de 24 de Dezembro.

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