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Enriquecimento por prestação passa a ser visto como um anexo dos contratos
Enriquecimento por intervenção é visto antes como anexo a um prolongamento de eficácia do direito de propriedade, inserindo-se no âmbito
de proteção jurídica dos bens
Baseado num ato voluntario do seu autor, Não baseada numa prestação.
constituindo uma forma de impugnação jurídica Teria como fim a recuperação de um direito afetado pela aquisição
sendo a base dessa impugnação sobretudo o erro do enriquecido (normalmente propriedade), sendo uma pretensão
sobre a causa jurídica da sua prestação a um prolongamento de eficácia desse direito
SIMÃO FINO
Causa jurídica definida como a ligação a uma relação Aqui não se procuraria averiguar de justificação
obrigacional que a prestação visava extinguir, do enriquecimento, mas antes atingir a razão do
verificando-se a ausência de causa jurídica quando esse seu caráter injustificado
efeito não é atingido. Daqui decorre a legitimidade de
impugnação
A pretensão de enriquecimento resultante da destinação não autorizada de bens alheios não teria por base um dano do seu titular, mas antes
um direito subjacente, que é lesado com o seu aproveitamento não autorizado, sem que se tome em consideração, se o próprio titular teria
obtido esse ganho ou não
SIMÃO FINO
Caemmerer
Proibição do enriquecimento injusto Máxima de justiça comutativa abstrata que carece de preenchimento pelo
julgador através da integração do caso numa categoria específica de ESC
Posição adotada
Cláusula geral do 473º demasiado genérica. Haverá, por isso, que estabelecer uma tipologia de categorias que permita efetuar, através da
integração do caso numa dessas categorias, a referida subsunção.
• Enriquecimento por prestação
• Enriquecimento por intervenção
• Enriquecimento por despesas realizadas em benefício doutrem
• Enriquecimento por desconsideração de um património intermédio