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1. Obrigações civis
Observações:
a) Tal artigo, entretanto, não deve ser interpretado de maneira literal, ocorre que
existem uma serie de bens que não respondem pelo inadimplemento. A tais bens é
dado o nome de empenhoráveis, tendo como exemplo, joias de família;
b) Deve se lembrar que a responsabilidade é patrimonial e não pessoal (É o caso da
história do mercador de Veneza, aonde o não pagamento de uma dívida culminaria
na retirada de uma parcela de carne do peito do devedor, tal fato, atualmente, não é
concebido/permitido pelo Ordenamento Jurídico).
Há casos aonde a maquina judicial é movida de maneira coercitiva, tais casos estão
previstos no Códex brasileiro, sendo eles: A prisão do depositário infiel (revogado pelo
Pacto de San José da Costa Rica + ratificação da proibição pelo STF) e a prisão nos
casos de Inadimplemento de pensão alimentícia. Deve-se conceber, entretanto, que a
prisão civil não é uma forma de satisfação da obrigação, e sim uma forma coercitiva de
se forçar o adimplemento por parte do devedor.
-Caso essa divida for originada por dolo (Exemplo: O credor trapaceou);
-Se o perdente for incapaz.
Promessa de cumprimento
O devedor pode prometer cumprir uma obrigação natural?
Garantia
Não é possível garantir o pagamento das obrigações naturais, seja a garantia real ou
pessoal, tendo em vista que a garantia está relacionada à exigibilidade. Assim, como
aqui não se tem exigibilidade, caso se pudesse ter garantia, se esvaziaria o conceito da
obrigação natural.
Sabe-se que o devedor da obrigação natural só paga quando lhe convier. No entanto tal
devedor não pode escolher pagá-la em prejuízo dos seus credores de obrigações civis.
Isso significa que, havendo estado de insolvência ou perspectiva de insolvência do
devedor de uma obrigação natural, este tem que priorizar o pagamento de seus
credores de obrigações civis, para depois pagar a aqueles os quais possui obrigações
naturais.
A inversão dessa ordem configura fraude contra credores, ou seja, quem recebeu será
obrigado a restituir esse valor em razão dos credores prejudicados.
Espécies
Exemplos:
a) A assistência técnica ao tentar recuperar/resolver um dado problema de um
aparelho. O credor quer o concerto do aparelho, a assistência irá tentar resolver
a situação, empregando todos os meios possíveis para tal;
b) A obrigação do advogado é, a priori, de meio, tendo em vista que o advogado
não pode assegurar seu cliente um dado resultado.
c) Consultas e cirurgias médicas, a priori, são obrigações de meio, pois não há
como este confirmar que uma dada enfermidade será curada.
Exemplos:
a) Caso o advogado celebre com o cliente um contrato de êxito (sucesso,
satisfação), este estará vinculado a uma obrigação de resultado. Tal fato é
chamado de quota litis.
Observação: O contrato firmado entre o advogado e seu cliente com cláusula quota litis,
ou seja, que autoriza o pagamento dos honorários somente quando do final do
processo, ou seja, a remuneração só se dá com base naquilo que foi obtido no processo.
Exemplo: Seguradora.