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Espécies de mora:
Alguns autores, como SÍLVIO RODRIGUES, afirmam que a mora do credor não só
existe como independe do aditamento da culpa. Ou seja, SÍLVIO RODRIGUES diz
que a mora do credor é OBJETIVA, não se perquirindo o elemento anímico,
isto é, a intenção do credor. PABLO filia-se a essa corrente.
Art. 396. Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre
este em mora.
Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa,
mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices
oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
2. PERDAS E DANOS
Não incluem danos indiretos. Pode incluir dano em ricochete (será visto a
seguir – responsabilidade civil).
Por que o art. 405 trata que os juros correm da citação? Segundo Rizzardo,
com lastro em Pontes de Miranda, a interpretação não pode ser isolada. Esse
artigo seria específico para casos de ações que não se fundam no
inadimplemento. Se for caso de inadimplência, decorre da constituição em
mora ex re ou ex persona.
ATENÇÃO! Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo
incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em
mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406,
de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
Os arts. 240, caput, do Novo CPC e 405 do CC contêm a mesma regra: a citação
constitui o devedor em mora. Ocorre, entretanto, que essa regra encontra
uma série de exceções no Código Civil, diploma que apropriadamente trata
do tema, conforme o próprio art. 240, caput, do Novo CPC reconhece, ao
fazer a ressalva de não ser a citação que constitui o devedor em mora nas
hipóteses previstas pelos arts. 397 e 398 do CC.
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