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Da mora
Considera-se em mora o devedor que não efetuar
o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo
no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção
estabelecer (artigo 394 do Código Civil).
Reflexos da mora
Responde o devedor pelos prejuízos a que sua
mora der causa, mais juros, atualização dos valores
monetários segundo índices oficiais regularmente
estabelecidos, e honorários de advogado (CC, art.
395).
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Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao
credor, este poderá rejeitá-la, e exigir a satisfação
das perdas e danos (CC, art. 395, Parágrafo único).
Para que se tenha a configuração da mora do
devedor será preciso que o inadimplemento total ou
parcial da obrigação decorra de fato ou de omissão
imputável a ele (culposo).
Constitui de pleno direito em mora, o obrigado por
dívida positiva e líquida que não cumpre no prazo a
sua obrigação. Entretanto, não havendo prazo para
o cumprimento da obrigação, necessária se faz a
interpelação judicial ou extrajudicial para que o
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devedor seja constituído em mora.
A obrigação decorrente do ato ilícito, constitui em
mora o devedor, desde a sua prática, sendo
desnecessária qualquer notificação.
Finalmente, livra-se da mora o devedor culposo,
que cumpre a sua obrigação acrescida dos
prejuízos a que deu causa, ou seja, acrescida da
correção monetária. Por sua vez, o credor livra-se
da mora, recebendo o pagamento com os
descontos dela gerado.
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- Leitura complementar:
a) Manual de Direito Civil do professor Flávio Tartuce e
b) Manual de Direito Civil do professor Pablo Stolze e
Rodolfo Pamplona.
c) Artigos 389 ao 401 do Código Civil.