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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE UNAÍ – FACTU


CURSO DE DIREITO

GABRIELLA BRANDÃO DO NASCIMENTO

TRABALHO DIREITO CIVIL

UNAÍ – MG
2022
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TRABALHO DIREITO CIVIL


Transmissão da obrigação (ART. 286 A 298 C.C)
Se a obrigação é um valor que entrega o patrimônio do credor poderá ser
objeto de transmissão, havendo a substituição do credor.
A transmissão poderá ocorre: a cessão de credito: neste caso o credor transfere a
outrem seus direitos na relação obrigacional.
B, cessão de débito: neste negócio jurídico, o credor transfere a outrem sua posição
jurídica, sem...
C cessão de contrato: se procede, ao acionário da inteira posição contratual do
cedente.
A) da cessão de crédito. A cessão de credito é o negocio jurídico bilateral pelo qual o
credor transfere a outrem seus direitos na relação obrigacional.
A) divisão (nomenclatura) na cessão de a credito. Acionário: é o terceiro, a quem o
credor transfere sua posição na relação obrigacional, independente da anuência do
devedor.
A2) cedente: é o credor que transfere seus direitos.
A3) credito: é o devedor, não participa necessariamente da cessão que pode ser
realizado sem sua anuência.
O contrato de cessão é consensual, pois se torna perfeito e acabado com o acordo
de vontades entre a dente e necessário NÃO exige a tradição dos documentos para
se aperfeiçoar por força dos princípios da conservação dos direitos transmitidos, o
crédito passa para o acionário com todos os seus atributos, positivos ou negativos
ex: juros, multa,etc. (art. 287 do C.C), salvo estipulação contraria no contrato.
Prevê art. 286 do C.C que o credor pode ceder o seu credito, se a isso não opuser a
natureza da obrigação a lei, ou a convenção do devedor, a clausula proibitória da
cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa- fé, se não contar no
instrumento da obrigação.
1º regra: não é possível ceder o credito em alguns casos em decorrência do cidadão
legal, como exemplo, obrigação de alimentos!
2º regra: esta impossibilidade de cessão pode constar de instrumento obrigacional, o
que gera obrigação insensível.
3º regra: esta clausula proibitiva não pode ser oposto ao cessionário de boa- fé não
constar do instrumento da obrigação.
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Com regra, a cessão tem edificação inter partes para eficácia contra terceiros e
necessário aceleração de um acordo escrito, por meio de instrumento publico ou de
instrumento particular revisto do § 1 do art. 654 C.C.
A cessão em regra pode ser verbal, pois não há solenidade.
O art. 290 do C.C enuncia que a cessão não terá eficácia se o devedor dela não for
notificado poderá ser judicial e extrajudicial.
Notificação presumida pela a qual o devedor em escrito publica ou particular, declara
ciência da cessão feita aplicado do principio venice contra fatum pro pum.
Regras; lugar onde foi passada, a qualificação das partes, o ato de e o objetivo.
Segundo efeitos da ausência da notificação.
A, dispensa o devedor que tenha prestado a obrigação diretamente ao cedente de
paga-la novamente ao cessionário.
B,permite o devedor opor os cessionários as exceções de caráter pessoal que tenha
em relação ao cedente, anteriores a transferência do credito.
Ocorrendo varias cessões do mesmo credito prevalece a que se completar com a
tradição di titulo do credito. Credito ex: ‘a’ maliciosamente realiza a ação ‘b’ ‘c’ ‘ d’ ‘e’
entregando o titulo a ‘e’ será este o novo credor. Art. 293 do C.C independente do
conhecimento da cessão pelo devedor pode o cessionário exercer os atos de
conservação do direito.
Ex: ação de cobrança, ou de execução por quantia certa.
O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem bem como as
que no momento em que teve conhecimento da cessão tinha contra o cedente.
Nas execuções a titulo homérico, ainda que não responsabilize fica responsável pela
existência de credito ao tempo que lhe cedeu (art. 295 do C.C)
A mesma responsabilidade cabe nas cessões a titulo de gratuito se aqui de ma- fé
gerando ao cedente obrigação de recasar por perdas e dados.
Art. 296 do C.C havendo previsão da responsabilidade pela solvência do credito, no
instrumento obrigacional a cessão é denominada pro solvendo.
Presta artigo 298 do C.C que o credito uma vez penhorado não pode ser mais
transferido para credor que tiver conhecimento do penhor.
Cessão de debito
Trata- se de um negocio jurídico bilateral pelo qual o devedor, com a anuncia do
credor e de forma expressa ou trata transfere a um terceiro a posição de sujeito
passivo da relação obrigacional.
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A) antigo devedor (cedente)


B) novo devedor (cessionário)
C) credor (credito)
Requisitos: a) consentimento expresso o credor
B) exoneração do devedor primitivo
C) não ser insolvente o devedor, e o credor não ignorar (desconhecer) determinada
circunstancia.
A cessão de debito poderá ocorrer a, expromição: é a situação que terceira possa a
assume espontaneamente o debito da outra, sendo que o devedor ou Genaro não
toma parte desta nova negociação. Poderá ser liberatória, quando o devedor
primitivo se exonera da obrigação e cumulativo quando o expromitente entra em
relação com o devedor.
b) assunção por delegação: é a situação em que o devedor originário denominado
diligente transfere o debito a terceiro com a anuência do credor.
2) das garantias especiais.
O segundo o art. 300 C.C, como regra geral, deve ser considerado extinto todas as
garantias especiais, salvo consentimento expressa do credor.
IV) forma da de debito civil anunciado 252.
As garantias prestadas por terceiro
Duas regras devem ser observadas.
A, se o terceiro não interessado fizer o pagamento em seu próprio nome tem direito
a reembolsar- se no que pagou, mas não se sub roga nos direitos do credor. Pagar-
se-á divida antes de vencida, somente terá direito ao reembolso ocorrendo seu
vencimento (art. 305 do C.C)
B, se o terceiro não interessado fizer o pagamento em nome e em conta do devedor,
sem oposição deste, não terá direito a nada, pois é como fizesse doação.
Nestes casos não haverá sub rogação legal.
Segundo art. 306 do C.C ocorrendo o pagamento por terceiro em seu próprio nome,
sem o conhecimento ou havendo oposição do devedor, não haverá obrigação de
reembolso do devedor se este provar que tenha meios de iludir a ação.
Ao final quanto ao sol vens segundo o art.307 do C.C que somente terá eficácia o
pagamento que importar transmissão da propriedade quando jeito por quem possa
elienar o bem em que rol constituiu (veda a alienação por quem não seja o dono da
coisa).
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Se a parte der em pagamento coisa fungível (substituível por terceiro, não será mais
possível que este reclame do credor que a recebeu de boa- Fé.
É elemento subjetivo do pagamento. Como regra é o credor, contudo, o pagamento
pode ser ou seu representante que tem poderes para recebê-lo, o pena de só valer
depois notificação, ou havendo prova de reversão seu proveito.
Determinado o art. 309 do C.C que o pagamento. Como regra ao credor, putativo
será valida desde que haja boa- Fé do devedor.
Ex: imagine um locatório efetua se a pagamento na imobiliária x há certo tempo,
mas o locador rompe o contrato de representação que não é avisado, o locador
continua pagando para a imobiliária x.
Regra do art. 310, quem paga mal paga duas vezes. Não vale o pagamento
cientificamente feito ao credor incapaz de dar quitação, se o devedor não provar a
revisão do valor pago em seu beneficio.
Art. 312 C.C, a obrigação do devedor perante terceiro que penhorou o credito do
credor somente é oxigivel a partir do momento.
Do objeto de pagamento e sua prova:
Principio do nominalismo: o devedor em regra se libera pagando a mesma
quantidade nominal prevista no titulo obrigacional. Ex: se devo 10 devo pagar 10.
Exceção: índices de correção monetária. Variação cambial? Não é permitido o
reajuste com moeda estrangeira.
Obs. art. 314 o credor não é obrigado a receber prestação diversa da que é devida,
ainda que mais valiosa.
Principio da identidade física do juiz: (prestação)
Art. 314, ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode
ambas as partes (credor ou devedor) a pagar por partes, se assim não se ajustou.
Art. 316 é licito convencionar o aumento progressivo de presta uassivas.
Teoria da imprevisão (art. 317 C.C)
a) motivos imprevisíveis.
b) desaprovação manifesta entre o valor da prestação devida e do momento da
prestação.
c) juiz poderá corrigir para assegurar o valor real da prestação.
Art. 318 do C.C são nulas as conversões em pagamento em ouro ou moedas
estrangeiram.
Quanto à prova de pagamento:
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O devedor que paga tem direito a quitação, tem direito a prova de pagamento,
baseado em um recibo.
Art. 319 C.C o devedor regular pode reter o pagamento enquanto não seja dada a
quitação.
Elementos da quitação do art. 320 do C.C
A) valor expresso da obrigação
b) especificidade da divida quitada
c) identificação do devedor ou de quem paga no seu lugar
d) tempo e lugar do pagamento
e) assinatura do credor ou o seu representante.
Art. 321do C.C, débitos cuja quitação exige a devolução do titulo, uma vez perdido
este, poderá o devedor exigir retendo o pagamento, uma declaração de credor que
utilize o titulo.
Art. 322 do C.C segue a regra que o pagamento de todas (euris tantum).
Art. 323, sendo a quitação sem reservas de juros, estes presumem pagos, os juros
são bens acessórios, havendo pagamento do principal presume a quitação.
Art. 324 do C.C, a entrada do titulo ao devedor firma apresunção relativa ao
pagamento, mas ficara sem feito se o credor provar em ate 60 dias a falta de
pagamento.
Art. 325 do C.C presume a carga do devedor as despesas com pagamento e a
quitação, se o aumento for culpa do credor, suportara o credor as despesas.
Do pagamento com sub rogação conceitua como a substituição de uma coisa por
outra, com o mesmo ônus ou atributos ou de uma pessoa por outra, transferindo
todos os direitos, privilégios e garantias em relação à divida contra o devedor
primitivo (art. 349 CC).
Espécie de sub-rogação:
a) legal: são as hipóteses de terceiros interessados na divida.
b) convencional: são as hipóteses de pagamento efetivadas por terceiros não
interessados.
a) legal: hipóteses 3º interessado
a1) do credor que paga a divida do devedor comum a outro credor.
A2) do adquirente do imóvel hipotecado, ou de terceiro que efetiva o pagamento
para não ser privado de direito sobre o imóvel.
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A3) do terceiro interessado que paga a divida pela qual era ou podia ser obrigado no
todo ou em parte.
b) convencional: 3º não interessado
b1) quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressa mento lhe transfere
todos os seus direitos. Aplica-se as regras da cessão de credito.
b2) quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia necessária para solver a
divida, sob- a condição expressa de ficar mutante sub-rogado nos direitos do credor.
Da imputação ao pagamento
Há existência de 2+ mais débitos, a um só credor, podendo o devedor indicar qual
oferece como pagamento.
Silenciado devedor transfere ao credor o direito de escolha, não podendo o devedor
reclamar; salvo violência ou dolo do credor.
Não havendo imputação da parte haverá a imputação legal.
a) havendo capital e juros, o pagamento será feito primeiro nos juros.
b) a imputação se fará nas dividas liquidas e vencível em 1º lugar.
C) caso todas as dividas sejam liquidas e vencidas ao mesmo tempo será feita a
imputação na mais onerosa.
D) não havendo juros sendo as dividas liquidas vencidas ao mesmo tempo e iguais,
a imputação será relacionada a todas as dividas na mesma proporção.
Da dação em pagamento dação
Trata-se de do pagamento indireto em que há um acordo entre as partes pactuando
a substituição do objeto obrigacional por outro, o credor concorda em aceitar objeto
diferente do pactuado.
Poderá ser entrega de dinheiro ou bem móvel/imóvel.
Se a dação for um titulo de credito, a transferência importa em cessão.
Se o credor for evicto da coisa recebida, a obrigação primitiva será restabelecida,
ficando sem feito a quitação.
Da novação
Trata-se de uma forma de pagamento indireto em que ocorre a substituição de uma
obrigação anterior, por uma nova. Seu principal efeito é a extinção da duvida anterior
com todas as suas garantias.
Modalidades:
A) novação objetiva ou real: o devedor contrai com o credor novo divida para
extinguir a primeira.
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b) novação subjetiva pessoal: é aquela que ocorre a substituição dos subjetivos da


relação obrigacional:
b1) ativa: ocorre a substituição do credor, criando uma nova obrigação com o
rompimento do vinculo primitivo: deve haver o consentimento do devedor perante o
novo credor, o consentimento do antigo credor que renuncia ao credito e a anuência
do novo credor.
B2) novação subjetiva passiva: ocorre quando um terceiro assume a divida do
devedor originário, substituindo sem o consentimento deste.
B2. 1) por expromissão: ocorre quando um 3º assume a divida do devedor originário,
substituindo a sem o consentimento deste, mas desde que o credor concorde com a
mudança do pólo passivo.
B2. 2) por delegação: ocorre quando a substituição é festa com o consentimento do
devedor originário.
A novação exige animo de inovar que deve ser expresso ou tácito, mas sempre
inequívoco. Deve ser investigado cada caso concreto.
Não se podem validar por novação as obrigações nulas ou extintas. Sendo nula, a
novação será extinta (invalidada) e prevalecera a obrigação anterior.
No caso de inovação subjetiva, a insolência do novo devedor não confere ao credor
o direito regresso contra o antigo, salvo se provado a má-fé do antigo.
Se não houver consentimento do fiador em caso de novação da obrigação principal
estará este exonerado da obrigação principal (art.366 C.C).
Segundo o art. 364 do C.C, a extinção dos acessórios em relação ao credor não
aproveitara ao credor o penhor, a hipoteca ou a anticrese, se os bens dados em
garantia pertencerem a 3º.
Ocorrendo novação entre o credor e um dos devedores solidários, somente sobre os
bens do que contrair a nova obrigação subsistirão as preferências e garantias do
credito inovado.
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