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1 de março de 2023
temas de trabalhos:
presunções de natureza judicial de que os tribunais se tem socorrido para provar a má fe
do credor e terceiro com as que estão no cir sobre a resolução em beneficio da massa.
Penhor
No penhor de coisas o penhor tem de ter por objeto, uma coisa móvel não hipotecável,
sendo que são coisas moveis hipotecáveis: navios, aeronaves, automóveis, alguns
valores mobiliários. Tem de ser coisa movel
Participações sociais
Garantia acessória porque todas as vicissitudes da obg garantida se repercurtem na
obrigação de garantia. A expressão dessa acessoriedade no art. 698º aplicável pela
remissão 678.
No caso de o penhor ser constituído por terceiros 617
217 nº4 do CIR: o penhor e a hipoteca, se extinguem se por facto imputável ao credor
não haja sub-rogação
Quando temos garantia é regra é q ela será executada pelo tribunal
Regra é a de execução judicial através de ação executiva singular contra o prestador da
garantia, nomeio à penhora o bem empenhado.
“inferno de 5 anos”
Proibição do pacto comissório. Nulo por proteção do prestador da garantia
15 e março de 23
Penhor de créditos
Penhor de direitos de crédito é mais atrativo do que de coisas porque não há
desapossamento pq a sua garantia dá-se pela notificação ao devedor q o crédito se
encontra empenhado para garantia de uma divida. Assim o credor pignoratício tem
direito de preferência.
entrega material 😊
Penhor de direitos
O regime do penhor de coisas, com certas alterações, é aplicável.
Só é admito quando o objeto uma prestação que tenha uma coisa móvel
Penhor de participações sociais:
O art. 23º CSC estabelece que o penhor de participações sociais só pode ser constituído
dentro das limitações estabelecidas para as relações entre vivos de tais participações e
deve constar de escrito particular.
No caso das sociedades em nome coletivo o penhor exige o consentimento dos restantes
sócios e tenha que ser realizado por escritura publica, sempre que a sociedade tiver bens
imoveis (art. 182 CSC).
O penhor das quotas pressupõe a escritura publica (art. 228 nº1 CSC); exige o
consentimento da sociedade, salvo se a transmissão tiver lugar entre cônjuges,
ascendentes ou descendentes ou entre sócios (art. 228 nº2 CSC; e ó se torna eficaz
perante a sociedade logo que lhe seja comunicado por escrito ou por ela reconhecida
expressa ou tacitamente (art. 228/3)
O credor pignoratício só pode exercer os direitos inerentes à participação social,
designadamente, o direito aos lucros quando tal seja convencionado pelas partes (art.
23/4 CSC).
Nada tendo sido acordado quanto aos termos do exercício do direito de voto, ele será
regulado pelo princípio da boa-fé iluminado pelo fim do contrato. Não se pretende fazer
sócio do credor pignoratício, mas conferir-lhe um instrumento adicional de tutela da sua
posição, do valor económico do bem a que ele recorrerá para se satisfazer se o devedor
não cumprir. Quanto aos assuntos tratados em assembleia-geral que não dizem respeito
ao interesse específico do credor, este deverá atuar de acordo com as instruções da outra
parte, ou seja, votar no sentido definido por ela – semelhante a um mandato sem
representação.
Penhor muito apetecível pq se constitui sem desapossamento. É enquadrado numa
categoria mais ampla do penhor de direitos.
Por vezes dá-se que, por dividas da sociedade responda a participação social do sócio
que não é o devedor.
Ações são valores mobiliários, por isto vai se aplicar a todos os valores mobiliários.
Q 15:
1ª parte da Q:
672 CSC os frutos da coisa empenhada serão encontrados nas despesas e juros vencidos
O penhor abrange em regra, se as partes nada estipularem, cabe as coisas + frutos q
produz.
Conjugar com o art. 23/4 CSC que estipula que quando o penhor se constitui pago com
pref pelo valor da participação social
A regra do 672 é afastada pelo regime especial do 23
Art. 81/4 cvm para as participações sociais, a regra é a mesma
Mantem-se no titular ou prestador da garantia a menos q as partes tenham
convencionado em contrário.
2ª parte da Q:
Aqui não se pode aplicar o regime do penhor financeiro. De qualquer das formas
Aumentando o capital das reservas, vai incorporar? Ou será constituído novo penhor
para cobrir estas reservas?
Direito de voto mantém-se no prestador da garantia
O penhor não pode abranger as novas ações mm q o prestador do penhor tenha
aumentado a sua participação social, mas tal foi feito com novos ativos a entrar na
sociedade. Há aumento do capital social, mas no pov dos capitais próprios mantem-se.
Sai da rubrica das reservas e passa para o capital social.
O valor nominal é o mesmo, mas do pov material valem o q valerem os capitais
próprios.
As novas ações tbm vão ter de responder pela garantia inicial.
Se o valor da participação diminuísse teríamos de tratar a situação
As operações em termos de garantias em Portugal sofrem com o impacto fiscal do
imposto de selo, por isso é q é importante saber se o penhor é o mm ou não.
Q 16:
Penhor omnibus
Abrange todas as dividas: passadas e futuras
AUJ – indeterminabilidade do seu conteúdo
PV defende que as prestações garantidas não podem estar totalmente indeterminadas,
por isso é preciso tal como na fiança (qualquer garantia omnibus) do contrato q emerge
a prestação da garantia surjam critérios para determinar as obrigações que estão
garantidas pelo penhor omnibus. Deve haver fontes de determinabilidade da fonte de
que surgem as obrigações.
O objeto na questão é valor mobiliário, por isso garantia financeira.
Aplicação do regime por estarem presentes requisitos
Penhor financeiro
MENEZES LEITÃO, Garantias das Obrigações, cit., pp. 282 a 286 e pp. 288 e 289.
29 de março de 2023
Q16 e Q17
Se não há regulação especial aplicada aos comerciantes, há o regime geral 654 do CC.
dl 75/2005 art. 2º
665 do CC
Dentro dos limites do pacto marciano é possível
Vem regular direitos de apropriação extrajudicial fora dos casos q a lei prevê, pq só
proíbe o pacto comissório e não o marciano. O próprio preambulo do DL faz menção a
isto. O preambulo não tem valor de lei, no entanto, a validade é reconhecida à luz do oj.
Q18
Deve ser levada em conta a data de celebração.
Era necessária entrega de um quadro e desapossamento do outro. O desapossamento não
seria necessário para a valida troca de um quadro por outro. Substituição é possível e
valida desde a verificação dos req do penhor, no entanto, não era credor pignoratício é
um banco por isso tem um regime especifico.
Estamos perante o mesmo penhor ou um penhor diferente? Volta a ocorrer um novo
prazo para haver mm em beneficio da massa, resolução dos 121 do CIRE
Relevância prática.
Alterar o objeto do penhor mantendo-se a garantia. Sub rogação real. A modificação
resulta de acordo das partes
Mantem se a garantia a mesma? Calvão da silva defende q o pacto de rotatividade é
valido in banca bolsa e seuros, 1 o pacto de rotatividade deve ser considerado valido
desde q os requisitos do penhor sejam validos; 2. O valor deve ser aproximadamente o
mesmo para evitar a fraude fiscal, senão o pacto de rotatividade e valido mas o penhor
+e diferente, há novo penhor.
O penhor de estabelecimento comercial é valido perante o oj? Interessante pq nos países
de tradição anglo saxónica há penhor sobre universalidades flow in charge. Nos de
influencia romano germânica não pode haver objeto flutuante. Os italianos vêm regular
isso num recente diploma. Se o estabelecimento deixa de funcionar, diminui o valor da
garantia. 483º. Menezes Leitão é um grande defensor do estabelecimento comercial, tem
uma visão muito clara sobre o assunto.
PV: 248 do DL. Constituir penhor com o objeto flutuante (mais ativo e mais passivo na
atividade comercial) e se é preciso o desapossamento. A publicidade do penhor pode ser
eficazmente assegurada pelo registo.
O CPC prevê na execução a possibilidade de executar o estabelecimento comercial, ao
invés de penhor os bens individuais do estab. Se posso penhorar, tbm devo poder
empenhar. A prof é acolhe esta opinião. O que se põe é como se fará a publicidade
quando não possível o registo. Em duvida é colocar no maior numero de locais
possíveis segundo PV. Se o penhor comercial for detido por sociedade comercial, será
mais fácil fazer garantia das participações sociais. Quase todos os estabelecimentos
comerciais agora são parte de sociedades comerciais, mais q não sejam unipessoais. Por
isso a opção da garantia das participações socias apresenta-se como mais prática
😊.
3.2.5.
Hipoteca rege-se por um p. de indivisibilidade
3.2.7. Vicissitudes: alteração do objeto da hipoteca; Podemos ter uma alteração do
objeto da hipoteca sem extinção ou alteração de uma determinada obrigação
reforço da hipoteca no caso de os bens se tornarem insuficientes, por diminuição ou,
para a garantia do crédito e redução da hipoteca. Art. 701. Substituição ou reforço
718 e ss. prevê a redução da hipoteca.
Renúncia só existe quando o tribunal autorizar, é a renuncia judicial 720º. Tribunal só
pode autorizar cumprindo pressupostos, quando a menos de 2/3 do montante inicial ou
valorização a mais de 1/3
713º - hipoteca não impede de hipotecar o mesmo bem
721º expurgar hipoteca, pagando as dividas ou declarando q está pronto a …
Compatibilização do regime