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Garantias das obrigações

Arresto é uma forma antecipatória da penhora.


Q 3:
610º CC – para que se possa impugnar um ato tal pressupõe que haja um ato de
diminuição da garantia patrimonial. 615º n.º 2
Há saída de ativo mas
847/2 CC – só extinção na medida do valor
Q 4: Analise criticamente os Acórdãos do Supremo Tribunal de Justiça de:
- 27 de novembro de 2018, processo n.º 1412/14.8TYLSB-A.L1.S1
612º CC negligência consciente em situações em que não há confissão – presunções
judiciais para provar. Através de factos conhecidos afirma-se factos desconhecidos
Isto transfigurou a forma a como os credores ficaram protegidos quanto à impugnação
pauliana e esta ser julgada procedente
-11 de julho de 2019, processo n.º 341/13.7TBVNO-I.E1.S1.
Art. 616º pelo cumprimento de uma obrigação só responde o património do devedor,
exceto 818º - penhor, hipoteca, consignação etc. e impugnação pauliana julgada
procedente

Q 5: Qual a vantagem de o autor da ação de impugnação pauliana proceder ao seu


registo?
Penhorar bem q esteja no património do terceiro para responder pela divida não do seu
titular, mas alheio a este. O bem não retorna ao património do devedor. Não é efeito a
invalidação do nj. Ao manter-se no património de terceiro responde pelas dividas do
devedor. Caso não seja possível, o terceiro responde pelo seu próprio património se
estiver de má-fé). Acórdão uniformizador de jurisprudência nº 3/2021
616/1
Arresto e penhora caducam com a declaração de insolvência (art. 641 do Código da
insolvência)
Dificuldade de provar a má-fé do terceiro
Q 6: Qual o efeito da declaração de insolvência do devedor relativamente às ações de
impugnação pauliana pendentes (cfr. Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de
15.01.2019, processo n.º 314/14.0TBBRG.G1.S1)?
Art. 613 CC
263 CPC sem necessidade de estar a impugnar todos os negócios subsequentes
O registo da ação – pode ser registada? Quais os efeitos?
Até 2008 a questão era muito discutida
Ac. Un. 6/2004 – votos de vencido

1 de março de 2023

Q 6: 6.Qual o efeito da declaração de insolvência do devedor relativamente às ações de


impugnação pauliana pendentes (cfr. Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de
15.01.2019, processo n.º 3134/14.0TBBRG.G1.S1)?

 Declaração de insolvência: Bem regressa à esfera jurídica do devedor,


aproveitando a todos os credores.
 Pressupostos não são os mesmos. Para alem disso, o ato pode ser impugnado
desde q a impugnação dê entrada em tribunal dados até 5 anos do ato impugnado
 127 do CIR
 Á luz do CIR
 120 e ss um regime de resolução em beneficio da massa, é o administrador q tem
de resolver atos praticados pelo insolvente pelo menos 2 anos
 Depois da dec de insolvência pode se impugnar (127 do CIR é claro) só ficam
suspensas se resolução em beneficio da massa do mesmo ato jurídico q esteja a
ser impugnado
 Se não houver resolução então os efeitos da impugna paulianamente aproveitam
apenas àquele credor
 A solução é criticável por duas razoes: cria uma nova preferência face aos
credores q são os impugnantes;

Meios conservatórios da garantia patrimonial

Todos tem interesse em conservara a garantia geral das obrigações. Os que te


4 meios gerais: declaração de nulidade art. 605 – todos os credores tem legitimidade
para arguir nulidade em q o do seu devedor tenha sido interveniente ou antes da
constituição do seu credito e não é necessário que o ato nulo prejudique de alguma
forma do credor receber a prestação a que tem direito, 286 reconhece essa legitimidade;
sub-rogação do credor ao devedor: distribuição de legitimidade de exercer contra
terceiros q deviam ser exercidos pelo devedor mas cujo o exercício este esteja a omitir,
direitos não pessoais e de âmbito patrimonial 606º nº1. Porem a sub-rogação só pode ser
exercida se o credor demonstrar q sem aquele exercício do direito q o devedor omitiu
vai ser difícil receber a prestação a que tem direito. Os credores mesmo q a prazo têm
legitimidade, mesmo q a obrigação não esteja vencida. Não estamos perante uma
situação que o credor se torne titular dos direitos do devedor, mas apenas uma
legitimidade processual e extraprocessual reconhecida ao credor;
impugnação pauliana - meio c.g.p em que é possível reconhecer ao credor de reagir a
atos do devedor que diminuem a garantia patrimonial. Reação à ação. Pressupostos: 1.
Haver ato de diminuição da garantia patrimonial; o ato tem de ter natureza patrimonial;
o cumprimento de uma obrigação vencida, não se aplica de obrigação natural ou
obrigação dependente do cumprimento; o credito do credor impugnante seja anterior ao
ato pq se o crédito se constituiu depois do ato é preciso provar que o ato foi praticado
dolosamente para impedir a satisfação do credito do credor; necessário se o ato
impugnado for oneroso 612 se prove a má fé quer do devedor quer do terceiro; 610 al.
D resulte do ato impugnado smth smth; 613 al a é preciso provar a má fé do futuro
adquirente. Problemático, então há quem diga que 263 do cpc e 8 cregisto predial pode
ser aplicado para não estar a provar ma fe dos futuros adquirentes; aproveita apenas aos
credor q a requeira; não permite so o bem q esteja já no património do terceiro pq o
adquirente responsabilidade pessoal do terceiro q ultrapassa o bem;
arresto: procedimento cautelar especificado que visa antecipar os efeitos da penhora; o
decretamento do arresto depende de duas questões

temas de trabalhos:
presunções de natureza judicial de que os tribunais se tem socorrido para provar a má fe
do credor e terceiro com as que estão no cir sobre a resolução em beneficio da massa.

Inicio do estudo das garantias reais

 O penhor é caraterizado: em principio de prestação voluntária não encontra a


sua fonte na lei; por objeto coisas moveis que não sejam hipotecáveis; problema
do penhor é que estando em causa uma garantia real e um direito real de garantia
está sujeito a publicidade (por necessidade de oponibilidade a terceiros); bens
sobre os quais o devedor possa desapossar; o desapossamento é um enorme
problema para o credor pignoratício.
Q7: Se A garantir através de penhor uma dívida de B para com C, de 10.000,00 Euros,
emergente de um contrato de compra e venda, em que medida é que A pode recusar a
execução do penhor por B não pretender pagar o preço a C enquanto este não lhe
entregar a coisa vendida?
 698 nº1 aplicavel por remissão do 678º. Penhor e hipoteca são garantias
acessórias

8. Se A empenhar a favor de B um anel para garantia de um crédito e o anel for


furtado, pode este último exigir imediatamente o cumprimento da quantia em dívida? A
resposta seria a mesma se B tivesse levado o anel a uma festa onde foi roubado? E se
tivesse sido A retirar o anel a B, sem o consentimento deste, e o vendesse a C?

9. Para garantia de um crédito de 10.000,00 Euros, A empenha a favor de B um anel que


irá adquirir no mês seguinte a C. Pronuncie-se sobre a validade e eficácia deste acordo.

 Objeto da garantia é uma coisa futura


 Embora a entrega da coisa seja um requisito para o penhor
 Penhor gera direito real de garantia na esfera jurídica do B
 Tipicidade dos direitos reais art. 1306
 Contrato de carater meramente obrigacional
 Não é obrigatório que se faca um contrato de promessa
 É possível celebrar contrato de penhor se o bem for empenhado como coisa
futura e não coisa presente, tomado pelas partes como tal
 Vamos lidar com penhores de créditos futuros, que ainda não se constituíram à
data que foram empenhados
 O adquirente ainda não adquiriu no momento que empenha
 Eficácia do penhor de coisa: contrato ad constitucionem, tendo fraca
vinculatividade. Não há lugar à execução especifica
 O efeito constitutivo não se bastaria como mera declaração de vontade das
partes.
 Contrato não produz efeitos sobre as partes enquanto não houver entrega da
coisa
10. Analise criticamente o Acórdão do Tribunal da Relação do Porto de 11 de abril
de 2018, processo n.º 472/14.6TVPRT.P1.

 Previu-se a exceção senão seria a da acessoriedade


 Igualdade de credores não é posta em causa quando um deles tem uma garantia
real apresentada por terceiro. Nem são as expectativas do terceiro afetadas
 Catarina serra: interpretação literal do art
 217 nº4

Penhor
No penhor de coisas o penhor tem de ter por objeto, uma coisa móvel não hipotecável,
sendo que são coisas moveis hipotecáveis: navios, aeronaves, automóveis, alguns
valores mobiliários. Tem de ser coisa movel
Participações sociais
Garantia acessória porque todas as vicissitudes da obg garantida se repercurtem na
obrigação de garantia. A expressão dessa acessoriedade no art. 698º aplicável pela
remissão 678.
No caso de o penhor ser constituído por terceiros 617
217 nº4 do CIR: o penhor e a hipoteca, se extinguem se por facto imputável ao credor
não haja sub-rogação
Quando temos garantia é regra é q ela será executada pelo tribunal
Regra é a de execução judicial através de ação executiva singular contra o prestador da
garantia, nomeio à penhora o bem empenhado.
“inferno de 5 anos”
Proibição do pacto comissório. Nulo por proteção do prestador da garantia

15 e março de 23

Penhor de créditos
Penhor de direitos de crédito é mais atrativo do que de coisas porque não há
desapossamento pq a sua garantia dá-se pela notificação ao devedor q o crédito se
encontra empenhado para garantia de uma divida. Assim o credor pignoratício tem
direito de preferência.

Q 12: Para garantia do cumprimento de €100.000,00, A empenha a favor de B um


crédito de que é titular sobre C no valor de €120.000,00. Este crédito, por sua vez, já
tinha sido empenhado por A a favor de D, tendo, neste caso, as partes acordado que C
deveria, no momento do vencimento da dívida, entregar a quantia somente a A. No
momento do vencimento, a quem deve C pagar os € 120.000,00?
R: 686/3 pode se empenhar mais do que uma vez o mesmo direito de crédito. penhor de
D é de primeiro grau, tem preferência e só depois de D, é q B pode exercer a sua
preferência
685 extingue-se a garantia. Artigo importante para a resolução
Se há vencimento do d crédito, o credor tem q comprar o direito de credito e o q tinha o
direito de crédito fica com direito a prestação
A professora é da opinião que se fosse advogada do B, pedia que fosse feita uma
consignação em deposito

Q13: Confronte os Acórdãos do Tribunal da Relação do Porto de 17 de fevereiro de


1992 e do Supremo Tribunal de Justiça de 23 de abril de 1992 com o regime decorrente
do Decreto-Lei n.º 29833 de 17 de agosto de 1939.
Penhor mercantil: estamos a falar de comerciantes e bens afetos à sua atividade
comercial. Deixa-se de poder exercê-la. O devedor pode ficar muito prejudicado. E ser
um fiel depositário da garantia seria difícil.
Ex. penhor de maquinaria de empresas
Penhor pode se constituir sem desapossamento.
Entrega não precisa de ser material, pode ser simbólica apenas nos Art. 398 csc. Posição
defendida por PV
Menezes Leitão pensa diferente. No penhor mercantil pode haver sempre uma entrega
simbólica.
A prof retira daqui que, afinal, não é Sacrossanto que o penhor de coisas dependa da

entrega material 😊

Q 14: Qual o regime aplicável, em caso de insolvência da sociedade comercial Z, se


esta tivesse constituído um penhor de um saldo da conta bancária que tem junto do
Banco X a favor do Banco Y? A resposta seria a mesma se, em vez da sociedade Z,
tivesse sido o seu administrador a constituir o penhor?

Penhor de direitos
O regime do penhor de coisas, com certas alterações, é aplicável.
Só é admito quando o objeto uma prestação que tenha uma coisa móvel
Penhor de participações sociais:
O art. 23º CSC estabelece que o penhor de participações sociais só pode ser constituído
dentro das limitações estabelecidas para as relações entre vivos de tais participações e
deve constar de escrito particular.
No caso das sociedades em nome coletivo o penhor exige o consentimento dos restantes
sócios e tenha que ser realizado por escritura publica, sempre que a sociedade tiver bens
imoveis (art. 182 CSC).
O penhor das quotas pressupõe a escritura publica (art. 228 nº1 CSC); exige o
consentimento da sociedade, salvo se a transmissão tiver lugar entre cônjuges,
ascendentes ou descendentes ou entre sócios (art. 228 nº2 CSC; e ó se torna eficaz
perante a sociedade logo que lhe seja comunicado por escrito ou por ela reconhecida
expressa ou tacitamente (art. 228/3)
O credor pignoratício só pode exercer os direitos inerentes à participação social,
designadamente, o direito aos lucros quando tal seja convencionado pelas partes (art.
23/4 CSC).
Nada tendo sido acordado quanto aos termos do exercício do direito de voto, ele será
regulado pelo princípio da boa-fé iluminado pelo fim do contrato. Não se pretende fazer
sócio do credor pignoratício, mas conferir-lhe um instrumento adicional de tutela da sua
posição, do valor económico do bem a que ele recorrerá para se satisfazer se o devedor
não cumprir. Quanto aos assuntos tratados em assembleia-geral que não dizem respeito
ao interesse específico do credor, este deverá atuar de acordo com as instruções da outra
parte, ou seja, votar no sentido definido por ela – semelhante a um mandato sem
representação.
Penhor muito apetecível pq se constitui sem desapossamento. É enquadrado numa
categoria mais ampla do penhor de direitos.
Por vezes dá-se que, por dividas da sociedade responda a participação social do sócio
que não é o devedor.
Ações são valores mobiliários, por isto vai se aplicar a todos os valores mobiliários.

Q 15:
1ª parte da Q:
672 CSC os frutos da coisa empenhada serão encontrados nas despesas e juros vencidos
O penhor abrange em regra, se as partes nada estipularem, cabe as coisas + frutos q
produz.
Conjugar com o art. 23/4 CSC que estipula que quando o penhor se constitui pago com
pref pelo valor da participação social
A regra do 672 é afastada pelo regime especial do 23
Art. 81/4 cvm para as participações sociais, a regra é a mesma
Mantem-se no titular ou prestador da garantia a menos q as partes tenham
convencionado em contrário.
2ª parte da Q:
Aqui não se pode aplicar o regime do penhor financeiro. De qualquer das formas
Aumentando o capital das reservas, vai incorporar? Ou será constituído novo penhor
para cobrir estas reservas?
Direito de voto mantém-se no prestador da garantia
O penhor não pode abranger as novas ações mm q o prestador do penhor tenha
aumentado a sua participação social, mas tal foi feito com novos ativos a entrar na
sociedade. Há aumento do capital social, mas no pov dos capitais próprios mantem-se.
Sai da rubrica das reservas e passa para o capital social.
O valor nominal é o mesmo, mas do pov material valem o q valerem os capitais
próprios.
As novas ações tbm vão ter de responder pela garantia inicial.
Se o valor da participação diminuísse teríamos de tratar a situação
As operações em termos de garantias em Portugal sofrem com o impacto fiscal do
imposto de selo, por isso é q é importante saber se o penhor é o mm ou não.

Q 16:
Penhor omnibus
Abrange todas as dividas: passadas e futuras
AUJ – indeterminabilidade do seu conteúdo
PV defende que as prestações garantidas não podem estar totalmente indeterminadas,
por isso é preciso tal como na fiança (qualquer garantia omnibus) do contrato q emerge
a prestação da garantia surjam critérios para determinar as obrigações que estão
garantidas pelo penhor omnibus. Deve haver fontes de determinabilidade da fonte de
que surgem as obrigações.
O objeto na questão é valor mobiliário, por isso garantia financeira.
Aplicação do regime por estarem presentes requisitos

Penhor financeiro
MENEZES LEITÃO, Garantias das Obrigações, cit., pp. 282 a 286 e pp. 288 e 289.

29 de março de 2023

Q16 e Q17
Se não há regulação especial aplicada aos comerciantes, há o regime geral 654 do CC.
dl 75/2005 art. 2º
665 do CC
Dentro dos limites do pacto marciano é possível
Vem regular direitos de apropriação extrajudicial fora dos casos q a lei prevê, pq só
proíbe o pacto comissório e não o marciano. O próprio preambulo do DL faz menção a
isto. O preambulo não tem valor de lei, no entanto, a validade é reconhecida à luz do oj.

Q18
Deve ser levada em conta a data de celebração.
Era necessária entrega de um quadro e desapossamento do outro. O desapossamento não
seria necessário para a valida troca de um quadro por outro. Substituição é possível e
valida desde a verificação dos req do penhor, no entanto, não era credor pignoratício é
um banco por isso tem um regime especifico.
Estamos perante o mesmo penhor ou um penhor diferente? Volta a ocorrer um novo
prazo para haver mm em beneficio da massa, resolução dos 121 do CIRE
Relevância prática.
Alterar o objeto do penhor mantendo-se a garantia. Sub rogação real. A modificação
resulta de acordo das partes
Mantem se a garantia a mesma? Calvão da silva defende q o pacto de rotatividade é
valido in banca bolsa e seuros, 1 o pacto de rotatividade deve ser considerado valido
desde q os requisitos do penhor sejam validos; 2. O valor deve ser aproximadamente o
mesmo para evitar a fraude fiscal, senão o pacto de rotatividade e valido mas o penhor
+e diferente, há novo penhor.
O penhor de estabelecimento comercial é valido perante o oj? Interessante pq nos países
de tradição anglo saxónica há penhor sobre universalidades flow in charge. Nos de
influencia romano germânica não pode haver objeto flutuante. Os italianos vêm regular
isso num recente diploma. Se o estabelecimento deixa de funcionar, diminui o valor da
garantia. 483º. Menezes Leitão é um grande defensor do estabelecimento comercial, tem
uma visão muito clara sobre o assunto.
PV: 248 do DL. Constituir penhor com o objeto flutuante (mais ativo e mais passivo na
atividade comercial) e se é preciso o desapossamento. A publicidade do penhor pode ser
eficazmente assegurada pelo registo.
O CPC prevê na execução a possibilidade de executar o estabelecimento comercial, ao
invés de penhor os bens individuais do estab. Se posso penhorar, tbm devo poder
empenhar. A prof é acolhe esta opinião. O que se põe é como se fará a publicidade
quando não possível o registo. Em duvida é colocar no maior numero de locais
possíveis segundo PV. Se o penhor comercial for detido por sociedade comercial, será
mais fácil fazer garantia das participações sociais. Quase todos os estabelecimentos
comerciais agora são parte de sociedades comerciais, mais q não sejam unipessoais. Por
isso a opção da garantia das participações socias apresenta-se como mais prática

Resumo do penhor mercantil:


Tal qual se encontra regulado nos 398 e ss do CComercial, assegura o garante um aobg
comercial. Tem regras próprias a ser integradas pelo CC. Regulação não é muito
extensa. Em termos de especialidade há que reter q o penhor se constituira
validadamente quer pela entrega material quer pela entrega simbólica, esta última só
poderá ser feita segundo o q se encontra estabelecido do 398 do CComercial e outras.
Há jurisprudência divergente. PV entende q a entrega simbólica só pode haver segundo
do 398; ao passo q Menezes leitão e Martinez dizem q pode haver tbm fora do 398.
Pode haver penhor sem entrega material mas tal terá de ser reduzido a escrito, ad
substanciam ou ad probationem? Tem se aceitado q é uma questão de prova relativa a
terceiros. O penhor mercantil deve ser executado judicialmente. 401º previa-se que em
caso de falta de pagamento poderia ser feito extrajudicialmente, a partir de 2003 no 675º
a admissão de no penhor civil se poderá agir extrajudicialmente. Então, por maioria de
razão, tal tbm será possível a venda extrajudicial no penhor mercantil. Penhor seja
executado extrajudicialmente através de uma apropriação da garantia por parte do
credor pignoratício se 1. As partes assim o tenham convencionado; 2. Desde q haja um
acordo das partes sobre a avaliação objetiva por terceiro do objeto da garantia; 3. Caso
seja possível apropriação deve ser tido dentro dos limites do pacto marciano. 75/2017
limites de forma;
Podemos constituir validamente penhores sem desapossamento quando este seja
estabelecido a favor de um estabelecimento bancário, a pub não é assegurada por
desapossamento. A forma de assegurar está na tutela penal prevista no diploma de 1939
art. 1 nº1 crime de furto.
Penhor financeiro
É hj em dia um grande instrumento de garantia, é dos mais utilizados pq tem um regime
de execução e insolvencial q o tornam particularmente interessante para o credor
pignoratício. Especial tutela deste, por isso celebram-se muitos. DL 105/2004. Só
garante obrigações financeiras: ou seja, art. 4º do diploma, obrigações garantidas por
um contrato de garantia financeira. Art. 7º segundo a prof é um regime ad probationem

😊.

Penhor de participações sociais


Art. 23 do CSC. Sociedades por quotas: 182 CSC, a participação comercial depende do
consentimento dos restantes sócios; comunicado por escrito. Sociedades anonimas: já
não se aplica o CSC, a matéria das ações estão regulados no Codigo de valores
mobiliários. Direito ao voto há autores q entendem q mm q o direito ao voto só pode ser
exercido nas matérias q o direito ao voto seja indiferente para o credor pignoratício deve
exercer conforme interesse do prestador da garantia.
Penhor omnibus
Para que o penhor possa abranger todas as dividas passadas e futuras, +é preciso q do
contrato resultem valores máximo, limites temporais e outros q não viole o art. Do CC.
Determinável, tem q haver no contrato elementos q permitam compreender o valor
daquela garantia.
Penhor rotativo
O pacto de rotatividade tem de ser considerado valido considerando os req para o
penhor. Discute-se se havendo o exercício de rodar de garantia estamos perante o
mesmo penhor ou uma nova garantia, a maioria da doutrina que se pode defender q a
garantia é a mesma embora o seu objeto esteja mudado desde que o novo objeto tenha
um valor aproximadamente equivalente ao objeto inicial da garantia.

A estudar: Hipoteca e questões relativas a esta


FALTEI
3.2.2
Fonte de garantia é a lei. A constituição da hipoteca depende do seu registo. Tem de se
verificar os pressupostos. As hipotecas reais são reconhecidas não so por causa da
natureza garantida, mas proteção de determinados credores. Sobretudo o estado e
pessoas coletivas de direito publico (autarquias locais).
Menor e maior acompanhado
Decisões que ainda podem vir a ser modificadas no âmbito de um recurso ordinário

Hipotecas voluntarias: fonte da hipoteca será o contrato ou declaração unilateral. Basta


a vontade do prestador da garantia sem necessidade da aceitação do beneficiário da
garantia se o prestador da garantia não for o devedor.
Âmbito do crédito garantido pela hipoteca é um credito q as partes determinaram se,
para alem deste, pretendem q a hipoteca abarque juros por ex. no entanto, não pode o
credito garantido. Art. 693º assegura os acessórios em caso de incumprimento das
obrigações. Este regime é imperativo
Obrigação futura ou condicional, mas não pode ser omnibus

3.2.5.
Hipoteca rege-se por um p. de indivisibilidade
3.2.7. Vicissitudes: alteração do objeto da hipoteca; Podemos ter uma alteração do
objeto da hipoteca sem extinção ou alteração de uma determinada obrigação
reforço da hipoteca no caso de os bens se tornarem insuficientes, por diminuição ou,
para a garantia do crédito e redução da hipoteca. Art. 701. Substituição ou reforço
718 e ss. prevê a redução da hipoteca.
Renúncia só existe quando o tribunal autorizar, é a renuncia judicial 720º. Tribunal só
pode autorizar cumprindo pressupostos, quando a menos de 2/3 do montante inicial ou
valorização a mais de 1/3
713º - hipoteca não impede de hipotecar o mesmo bem
721º expurgar hipoteca, pagando as dividas ou declarando q está pronto a …
Compatibilização do regime

3.3. Privilégios creditórios:


Gerais e especiais
Mobiliários e imobiliários: 749
Mobiliários especiais vs. Imobiliários especiais

Faculdade que a lei, em atenção à causa do crédito, concede a certos credores,


independentemente do registo, de serem pagos com preferência a outros
Constituição e eficácia dos privilégios creditórios: todos os privilégios creditórios
surgem com a constituição do direito de crédito que garantem, mas a sua eficácia
depende do ato da penhora sobre os bens sobre os quais incidem
DL 38/2003 art. 735 nº3 CC – os p imobiliários estabelecidos neste código são sempre
especiais
751 – os p i especiais são oponíveis a terceiros que adquiram o prédio ou um direito real
sobre ele, e preferem à consignação

Q25: art. 335º CT

27 a 31 para a próxima aula

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